Claudia Santos - Página: 15 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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Novos planos para as arquitetas Mônica Beltrão e Rosana Marcolino

Completando cinco anos de atuação na área de arquitetura e gerenciamento de projetos agora em dezembro, a Plano A entra em um novo ciclo cheia de novos desafios e projetos. As arquitetas Mônica Beltrão e Rosana Marcolino que se lançaram no mercado em 2014, inicialmente em trio com Flaviana Marinho, agora passam a tocar o negócio como dupla de mulheres empreendedoras que vêm se destacando cada vez mais na sua área. Além da saída da terceira sócia, a nova fase da Plano A agora tem entre os desafios a adaptação a novos tipos de demandas na arquitetura, por isso estão contando com a tecnologia para oferecer, além dos projetos tradicionais, o serviço de Consultoria Online. Este serviço surgiu com a constante solicitação de amigos, parentes e conhecidos que sempre pediam uma "dica" ou "sugestão" para dar uma repaginada em ambientes de suas residências ou empresas. Como estas pessoas não estavam propensas a investir tempo e dinheiro em projetos completos, as arquitetas decidiram montar a consultoria para, de forma prática, usando os recursos da Internet, oferecer orientações de como estes espaços podem ser modificados, com ações simples como novas pinturas, uso de papel de paredes, troca de mobiliário e itens de decoração e iluminação. Dessa forma, o cliente pode usufruir do know how das arquitetas na ambientação de espaços de forma prática e mais econômica. Além da Consultoria Online, as arquitetas também estão cada vez mais envolvidas em projetos para condomínios e franquias.

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Deskontão reinaugura loja no Recife

O Grupo KarneKeijo investiu R$ 2 milhões na reforma do Deskontão Casa Amarela, que fica na Av. Norte, no Recife (PE). A loja foi completamente reformada e acaba de ser reinaugurada. A área de expositores de secos da loja foi aumentada em um corredor e também houve aumento da área frigorificada, com novos e modernos balcões frigoríficos. Toda a iluminação tem tecnologia LED para proporcionar maior conforto aos clientes e de maneira a estimular a permanência dos consumidores dentro da loja. São 120 empregos diretos gerados na loja de Casa Amarela, 320 empregos diretos em toda a rede Deskontão, que possui quatro lojas, e mil empregos diretos em todo o Grupo KarneKeijo. As outras três lojas estão localizadas na Av. Mascarenhas de Morais (na Imbiribeira), no Ceasa e na Rod. BR 101 Sul, ao lado da sede do Grupo KarneKeijo. Outra novidade da rede Deskontão é o aplicativo Meu Deskontão. O investimento no App faz parte da estratégia da marca de se aproximar dos varejistas, pequenos comerciantes e consumidores e otimizar suas experiências de compras. O comprador consulta e participa das promoções ativas, concorre a prêmios, recebe ofertas personalizadas, dicas e receitas. . . “Queremos oferecer vantagens e descontos aos nossos clientes e fazer com que eles tenham a melhor experiência possível de consumo dentro das lojas do Deskontão Atacado. Eles economizam e nós vendemos mais, esse é o nosso objetivo”, explica o empresário Inácio Miranda, presidente do Grupo KarneKeijo, que controla a rede Deskontão. “Com a metodologia que estamos utilizando, passamos a conhecer melhor nossos consumidores e a poder oferecer a eles o que estão buscando, com vantagens concretas em descontos e premiações”, destaca.

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Dona Hercília (por Joca Souza Leão)

Por Joca Souza Leão A gente tava indo almoçar com amigos em Aldeia. Roberta viu uns meninos assando castanha de caju na beira da estrada. Deu desejo. “Há mil anos que não como castanha assada assim. Para numa dessas barracas.” Seguimos por uns três quilômetros, parando e perguntando. Nada. “Volta pra onde estavam aqueles meninos.” Voltei. “Tem castanha?” “Tá no fogo. Se quiserem esperar...” Enquanto um dos meninos revolvia as castanhas no braseiro e retirava as assadas com um pegador de metal, o outro as quebrava com um martelo e espalhava sobre uma folha de bananeira para esfriarem. “Sentem” – propôs a dona da barraca, indicando dois caixotes. (Assei muita castanha quando era menino, mas não lembrava mais quanto tempo levava pra assar.) Sentamos. Ela se apresentou: “Eu me chamo Hercília.” “A senhora é daqui mesmo, dona Hercília?” E ela nos contou a seguinte história, interrompida de vez em quando para atender os fregueses: “Sou natural de Vicência. Cheguei ao Recife menina pra trabalhar em casa de família. Não tinha salário. Trabalhava das seis da manhã às sete da noite. Dormia num quarto que chamavam de ‘quarto de empregada’, que ficava no fundo de um grande quintal. De noite, tudo escuro, eu morria de medo. Mas foi lá que aprendi a ler. Quando eu botava a filha da patroa pra dormir, ela ia me mostrando o que tinha aprendido na escola. Aí, eu levava a cartilha dela pro meu quarto e ficava soletrando e copiando, sem nem saber direito os nomes das letras. Um dia, a patroa me perguntou: ‘Hercília, sabia que Jandira já aprendeu a ler?’ ‘E eu também’ – respondi.’ Vocês acreditam numa coisa dessas? Aprendi a ler com uma menina que também não sabia ler.” “Trabalhei pra muita gente rica. Cozinhei pra muitos convidados: de príncipe a presidente. Mas nunca deixei de estudar. Fiz até o primeiro científico. E só não fiz faculdade (eu queria ser enfermeira formada) porque engravidei.” “Minha última patroa, dona Laura, quando me apresentava a um convidado era como ‘minha secretária’. Era minha secretária pra lá, minha secretária pra cá... Trabalhei 12 anos pra ela. Um dia, tomei coragem: ‘Dona Laura, tô pensando em me aposentar. A senhora diz a todo mundo qu’eu sou sua secretária, mas meu salário e anotação na carteira são de doméstica.’ Ela olhou pra mim, balançou a cabeça, suspirou... e não disse nada. No dia seguinte, pediu minha carteira. ‘Vai me mandar embora’ – pensei. Mas, que nada! Devolveu a carteira assinada: secretária da firma de seu Hélcio, um dos muitos amigos de cama e mesa de dona Laura.” “Dois anos depois, me aposentei. E comprei um sitiozinho aqui perto. Planto de tudo. E tudo orgânico. Toda quarta-feira, dona Laura manda o motorista. E a mala do carro sai lá do sítio abarrotada de tudo quanto é fruta, verdura, hortaliça... Nos fins de semana, venho me distrair com os netos aqui, na beira da estrada. O apurado é todo deles.” No nosso almoço com os amigos, castanha de caju salgadinha como tira-gosto. E com o licor, a história de dona Hercília. P.S. Se alguém se refere à empregada doméstica como secretária, achando que está lhe dispensando alguma deferência, saiba que deferência mesmo será no dia em que assinar a carteira dela como secretária. E pagar o salário correspondente. Le reste c’est de la démagogie.

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Ocupação Reverbo na Torre Malakoff e Primeiro álbum solo de Martins nas plataformas digitais

Por Yuri Euzébio Musicalmente falando, a coisa mais legal que surgiu em Pernambuco nos últimos anos é o Movimento Reverbo, aliás preciso me corrigir o Reverbo é mais do que uma cena ou movimento, é o encontro no palco de um grupo talentoso de amigos músicos que dividiam salas e terraços de apartamentos do Recife. Pois bem, eis que nesse fim de ano, como um presente de natal antecipado, surge a Ocupação Reverbo na Torre Malakoff. Evento que vai reunir artistas de variadas regiões do Estado celebrando a força e a beleza da música autoral de Pernambuco. As apresentações ocorrem nos dias 5,6 e 7 de dezembro, sempre com dez artistas no palco e rodas de diálogos sobre mercado e conexões no setor da música. Tudo isso com entrada franca. Só sendo muito besta mesmo pra perder essa maravilha. De tempos em tempos, os ouvidos do país se voltam pra cá. Pernambuco se mantém em movimentação constante musical, desde a década de 1960, com a fábrica de discos Rozenblit, que impulsionou a criação musical no país quando as bolachas estrangeiras tomavam conta do mercado nacional, ou quando 30 anos mais tarde, nascia à cena Manguebeat, movimento que trouxe as atenções de volta à música local. Na beirada de 2020, Pernambuco volta a fervilhar e o Brasil começa, mais uma vez, a perceber que é preciso estar atento ao que acontece musicalmente pras bandas de cá. O Reverbo surge em 2016, quando o compositor e produtor musical Juliano Holanda e sua companheira, a produtora cultural Mery Lemos (Anilina Produções), começaram a abrir a pequena sala de sua residência no bairro da Boa Vista para juntar cantautores. Dessa reunião informal, perceberam a potência que a união de vários talentos, tendo a canção como pilar, poderia causar. De lá pra cá, já são mais de dez mostras Reverbo apresentadas no Estado, com circulação no interior de Pernambuco. Nesta edição na Torre Malakoff estarão presentes artistas já cativos da Reverbo, como Ágda, Alexandre Revorêdo, Almério, Flaira Ferro, Gabi da Pele Preta, Gean Ramos, Igor de Carvalho, Isabela Moraes, Isadora Melo, Joana Terra, Jr. Black, Juliano Holanda, Helton Moura, Lucas Torres, Luíza Fittipaldi, Marcello Rangel, Martins, Mayra Clara, PC Silva, Rogéria Dera, Tonfil e Vinícius Barros, que abrem os braços para Camila Yasmine, João Euzé, Larissa Lisboa, Mayara Pera, Thiago Mazuli, Una , Álefe e Sam Silva Percorrendo pequenos espaços culturais mostrando música autoral, com vários artistas em cena, sem que nenhum ganhe destaque. O conjunto é a obra. A música é a protagonista. A obra é dividida e compartilhada, parcerias são formadas, o canto do outro vira o seu próprio canto. “Não é uma cena, nem um movimento. Podemos dizer que é uma movimentação”, explica Juliano. Tive a oportunidade de assistir, esse ano, uma apresentação do Reverbo no Teatro de Santa Isabel e foi um dos melhores shows que já fui na vida, por sinal foi uma das melhores coisas que já vi. Aliás, preciso me corrigir mais uma vez, não foi um show, foi uma mostra de música. Reverbo na Torre Malakoff Nos próximos dias 5,6 e 7 de dezembro, a Anilina Produções realiza mais uma Mostra Reverbo, a maior de todas até aqui. Trintas artistas se dividirão em três dias na Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife) em apresentações abertas ao público (sujeito à lotação). Com incentivo do Fundo Pernambuco de Incentivo à Cultura (Funcultura), a Mostra Reverbo tem direção musical de Juliano Holanda. Além disso, estão inclusas na programação rodas de diálogo com Benjamin Taubkin (5/12, “Conexões do real – música em movimento”), Ronaldo Bastos (6/12, “Nuvem Cigana – Uma canção é leve e pode sustentar”) e Stephany Metódio (7/12, “Interior e ação – a invenção do lugar”). Os portões da Torre Malakoff abrem às 18hrs e as rodas de diálogo serão iniciadas às 19h. As apresentações começam às 21h. A entrada do público será feita por ordem de chegada e o espaço esta sujeito à lotação. SERVIÇO: Ocupação Reverbo Quando: 5, 6 e 7 de dezembro, a partir das 19h Onde: Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife) Quanto: Gratuito (entrada por ordem de chegada. Espaço sujeito à lotação) A ordem e dia de apresentação de cada um dos 30 artistas será surpresa! Martins reúne canções autorais em seu primeiro álbum solo Um dos nomes mais celebrados do Reverbo e na opinião desse jovem colunista que vos posta, uma das vozes mais bonitas da nova geração de músicos pernambucanos , Martins lança o seu primeiro álbum solo autointitulado “Martins”. Simples assim. O rabequeiro tem na sua trajetória artística trabalhos plurais e que correm por várias vertentes: Sagarana, Marsa, Forró na Caixa e agora adentra em uma sonoridade mais intimista e com arranjos limpos, mas sem perder a poesia de vista, reunindo em 11 faixas autorais crônicas cotidianas. Aprendiz de Cláudio Rabeca e Mestre Luiz Paixão, Martins explorou o som da rabeca e a influência da poesia popular em projetos anteriores como o Sagarana e Forró na Caixa. Os grupos carregam nítida influência das regiões mais distintas do interior pernambucano, de onde vem as raízes do artista. Já na “Marsa”, predominaram o estilo rock n’roll com banda elétrica, guitarra e linguagem urbana. Nesse álbum solo, Martins apresenta uma musicalidade mais madura. O disco foi gravado no Recife e parte na Europa durante turnê do artista pela região. Juliano Holanda, de novo ele, assina a direção musical e também é parceiro de Martins em três faixas da obra: “Um só ser”, “Olhos que afagam” e “Vértebra por vértebra”. Esta última foi gravada em Paris, na França, com arranjos da flautista argelina Amina Mezaache em harmonia com cordas (viola, violão e baixo), elementos marcantes em todas as canções do álbum. Entre as faixas mais dançantes do disco está a solar “Me dê”, que traz roupagem swingada com influências do ijexa e da música africana (com trombone, percussão e bateria), sendo a canção autoral mais forte da obra. Como compositor, Martins abraça e convive diariamente com

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Hugo Gonçalves recebe prêmio de Personalidade Empresarial do Ano

O Presidente da Tambaú, Hugo Gonçalves, foi reconhecido como Personalidade Empresarial do Ano pela Associação Pernambucana de Supermercados, no prêmio anual Carrinho De Ouro. A Tambaú vem colecionando prêmios e homenagens ao longo de sua trajetória de 57 anos na indústria pernambucana de alimentos. Recentemente, o catchup da marca ficou no primeiro lugar do ranking de preferência do produto nos lares do Norte / Nordeste, de acordo com o estudo Mais Mais, da Kantar WordPanel. Hugo recebeu da mãe e dos irmãos, há 20 anos, a missão de ficar à frente da empresa da família, fundada pelo empreendedor visionário e obstinado Gerson Gonçalves de Lima. Nascido em Custódia, formado em Direito pela UFPE, pai de cinco filhos, o presidente da Tambaú Alimentos traz em sua gestão, a coragem, talento, determinação e dedicação que viu no exemplo do pai. Hoje, a empresa é uma das maiores indústrias de alimentos de Pernambuco, com mais de 450 funcionários, catálogo com mais de 130 produtos. Além de gerir a Tambaú, Hugo também é presidente do Sinddoces, diretor da Fiepe e Conselheiro do SEBRAE e Membro do MEI, Mobilização Empresarial pela Inovação da CNI.

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2ª edição do Iperid Global Trends discutiu “Empreendedorismo e Inovação 4.0”

O Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia realizou ontem (27) a segunda edição do evento Iperid Global Trends. Com o tema “Empreendedorismo e Inovação 4.0”, o seminário recebeu palestrantes do setor público, privado e consular. No evento foram empossados como novos Seniors Fellow do Iperid: José Vital Monteiro (sócio da PwC), Vinícius Rego (sócio da PwC), Marilia Mesquita de Amorim Figueiredo, Kenys Bonatti Maziero e Alcione Maria Araujo Donida (professores da FBV-Wyden). Na ocasião foi anunciado que será confeccionado o livro IPERID, que reunirá os trabalhos apresentados na primeira edição do Iperid Global Trends, que teve como tema "As Mega Tendências Globais em diversos segmentos da economia e academia. O evento aconteceu na UniFBV | Wyden, com participação dos cônsules dos Estados Unidos, França, Alemanha, Argentina, Bulgária, Eslovênia e Malta. O cônsul americano John Barrett destacou a atuação do Iperid, durante sua fala no encerramento do evento. "O Iperid está liderando o caminho, como nenhuma outra instituição do Estado, para se estabelecer como um think tank independente, como um foro importante como dessa noite, com análises de tópicos importantes do cenário local, nacional e global". Confira abaixo as imagens do evento. .         . . .

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Painel aborda caminhos para o equilíbrio financeiro

Tiago Monteiro, coordenador da escola de negócios Cedepe Business School, vai realizar hoje (28) em conjunto com o personal financeiro Leandro Trajano o painel “Educação financeira: de devedor a investidor”. O encontro tem como objetivo abordar os primeiros passos na criação de condições favoráveis para o estabelecimento de uma saúde econômica em curto, médio e longo prazo para pessoas físicas e famílias. O painel é gratuito começa às 19h. Por meio de uma abordagem dinâmica e interativa com os participantes, os dois especialistas irão abordar temas como comportamento financeiro, táticas para evitar gastos exagerados, criação de hábitos financeiros mais saudáveis e dicas de investimentos, entre outros assuntos. “Nesta época de final de ano é normal ter muitos gastos com compras de Natal, férias, IPVA, IPTU, matrícula de escola e faculdade. Vamos mostrar como é possível equilibrar as despesas obrigatórias sem abrir mão dos prazeres”, afirma Tiago. Serviço – Painel “Educação financeira: de devedor a investidor” Data: 28/11 Horário: 19h Local: Livraria Jaqueira. Rua Antenor Navarro, nº 138 – Bairro da Jaqueira. Inscrições: https://www.sympla.com.br/educacao-financeira-de-devedor-a-investidor__726752

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Amcham Recife discute economia do Nordeste para 2020

Amcham Recife promoverá nesta quinta-feira (28), o evento Nordeste 2020, as 18h30, no Restaurante Famiglia Giuliano. O encontro discutirá as expectativas para região com representantes das esferas pública e privada dos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará. Entre os convidados estarão: Iara Schimmelpfeng (Petrobahia), Romulo Dias (Grupo Edson Queiroz), Romulo Dias (Edson Queiroz), Luis Fernando Silva (Diretor Geral da Accenture), Cláudio Moreno (Mondelez), Bruno Schwambach (Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado), Julio Cavalcante Neto (Secretário do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho do Estado do Ceará) e João Leal (Vice Governador do Estado da Bahia).

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ESC: crescimento com toda a energia

Em meio a essa conjuntura na qual a economia brasileira entrou em curto-circuito, a pernambucana ESC Engenharia, especializada no segmento de automação do setor elétrico, cresceu sem demitir um funcionário. Em 2018, com a retomada dos investimentos do setor, o avanço no faturamento foi de 30%. Mesmo no período de “apagão” do mercado, a empresa investiu em treinamento de pessoal, inovação e conseguiu desenvolver novas expertises. Para 2019, a expectativa dos diretores é de alcançar o faturamento de R$ 6 milhões, superando em 15% o desempenho do ano passado. Desde sua fundação, em 1999, a ESC teve um crescimento gradual. No entanto, após a mudança societária, que aconteceu entre 2012 e 2013, o avanço se deu de forma mais acelerada. Os engenheiros Saulo Santos e Meyer Mesel, ex-estagiários e agora novos sócios, imprimiram um novo ritmo, que resultou num aumento exponencial dos negócios em poucos anos à frente da empresa. Foi na ESC o primeiro emprego de Meyer, e onde desenvolveu toda sua carreira. Já Saulo teve uma trajetória bem longa antes de chegar à direção. Ele foi garçom de um bar e de restaurante, já participou de um programa de menor aprendiz do Governo do Estado para jovens de baixa renda, trabalhou em banco privado e entre estágios, empregos, passou nove anos para se graduar na universidade. “Isso foi me dando traquejo em gestão de pessoas. Foi um período bem pesado, mas foram experiências de vida muito positivas”, conta Saulo. A ESC atua no segmento de estruturação do setor elétrico, realizando projetos para empresas de geração, transmissão e distribuição. “O que fazemos? Medição, proteção, controle, comando, supervisão, regulação e automação. Trocando em miúdos, estamos aqui na sala e conseguimos pelo computador abrir uma comporta em Xingó para a água passar e gerar mais energia. Ou desligar remotamente um disjuntor. Nosso trabalho é tornar qualquer empreendimento do sistema elétrico confiável, de forma a monitorá-lo e protegê-lo”, explicou o sócio. Estão entre os clientes da empresa a Chesf, a Siemens, a Celpe e a WEQ. Alguns grandes consumidores de energia, como o Riomar e o Aeroporto do Recife, também estão na lista. A mais nova contratante dos serviços foi a Cosern (Companhia Energética do Rio Grande do Norte). Uma novidade na atuação da ESC é fazer a estruturação dos sistemas dos parques eólicos e solares, que são os novos investimentos em alta do mercado elétrico no País. “Esse é o futuro. A geração de energias renováveis, sejam eólicas ou solares, é o novo caminho que está sendo tomado pelo setor. Até hoje já prestamos serviços para mais de 50 parques eólicos”. Um desses projetos executados pela ESC, inclusive, recebeu recentemente o Prêmio Ose de Qualidade das Instalações Elétricas, na categoria inovação tecnológica. A missão de assumir a empresa em anos de muitas dificuldades do setor elétrico brasileiro foi levada com uma decisão: “Temos uma política de não demissão. Contratamos as pessoas em que acreditamos. Montamos um time diferenciado, que nos faz estar sempre na vanguarda do mercado”, relata Saulo. Em 2013 a ESC tinha 13 empregados, hoje a equipe é de 54 pessoas. Nos anos de maior crise do setor, entre 2015 e 2017, o diretor ressaltou a decisão de investir em treinamento externo e apostar alto em inovação. “Mantivemos todos, que evoluíram bastante tecnicamente”. Era uma preparação para a retomada do mercado, que voltou a aquecer em 2018. “Quando aconteceu, o time estava todo armado e ganhamos mais mercado. Conseguimos sair da crise mais rápido”. Nesse período, os sócios ousaram na aquisição de uma concorrente, a ABA Engenharia, que se tornou um novo setor de atuação. Ao apostar em inovação, a empresa tem feito parcerias com as universidades pernambucanas que possuem cursos de engenharia. A aproximação com a academia, levou os profissionais da ESC a fazerem publicações em revistas e eventos científicos com novidades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para o setor, que geram novos diferenciais de mercado. Uma das novas ferramentas é o uso da tecnologia de realidade aumentada aplicada ao setor elétrico. Hoje os sócios-diretores integram um grupo internacional sobre modelagem do uso de fontes eólicas no sistema elétrico. Com o ganho de mercado dos últimos anos, a capacidade de transformação instalada nos projetos dos clientes é superior a 21.100 MVA, energia suficiente para suprir 30% do que é demandado do setor no País. Para o futuro, a ESC começou a apostar num plano de sucessão, trazendo novos colaboradores para a condição de sócios. “Hoje somos 12 pessoas, que participam dos lucros, distribuições e discussões dos próximos anos da empresa”. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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TRE-PE se destaca em prêmio do CNJ

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) foi duplamente agraciado no Prêmio CNJ de Qualidade 2019. Recebeu o Selo Diamante, a mais alta certificação conferida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e ainda foi considerado o melhor TRE entre os 27 do Brasil. Os prêmios foram entregues na última segunda-feira (25), durante o XII Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Maceió. A grande vitória foi celebrada pelo presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves. "Esses prêmios concedidos pelo CNJ, atestam, de maneira inequívoca, a excelência do trabalho que vem sendo desenvolvido por todos os que fazem o TRE-PE. Ser o melhor Tribunal Regional Eleitoral do Brasil é um motivo de grande orgulho para todos os juízes, de primeiro e segundo graus, e servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral Pernambucana", disse. O presidente Frederico Neves fez questão de que seu colega magistrado, o ex-presidente do TRE-PE Luiz Carlos Figueirêdo, representasse o Tribunal durante a solenidade. Foi durante as gestões dos desembargadores Luiz Carlos Figueirêdo (2017-2018) e Agenor Ferreira de Lima Filho (2018-2019) que o TRE-PE intensificou as ações e melhorou os procedimentos para conquistar o almejado Selo Diamante. "O corpo funcional do TRE de Pernambuco já é de longe um dos melhores do país. A equipe estava focada, segundo os critérios estabelecidos pelo CNJ, e foi direcionada no sentido de se esforçar e melhorar os resultados nas áreas onde não tínhamos boa pontuação. Exatamente por tudo que foi feito, e que continua sendo feito na atual gestão, não tenho dúvidas que o TRE-PE estará sempre no topo das grandes conquistas do Judiciário Eleitoral do país", disse o desembargador Luiz Carlos Figueirêdo após receber os prêmios das mãos do presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli. O ex-presidente Agenor Ferreira de Lima Filho também comemorou o reconhecimento ao TRE-PE. "Essa dupla premiação veio melhor que a encomenda. Foi uma conquista de todos nós: magistrados, servidores e colaboradores. Agradeço a todos pelo trabalho e dedicação dispensados", disse. Instituído pela Portaria CNJ n° 88, de 28 de maio de 2019, o Prêmio CNJ de Qualidade visa a estimular os tribunais brasileiros na busca pela excelência na gestão e planejamento; na organização administrativa e judiciária; na sistematização e disseminação das informações e na produtividade, sob a ótica da prestação jurisdicional. O desempenho dos tribunais foi avaliado com base em critérios distribuídos em três eixos temáticos: Governança, Produtividade e Transparência e Informação. Para a premiação, foram criadas categorias de Prêmio Excelência, Prêmio Melhor do Ano 2019 e Prêmio CNJ de Qualidade. Em relação ao Prêmio CNJ de Qualidade, especificamente, a condecoração foi destinada aos tribunais que tiveram melhor desempenho no ranking geral, considerando todos os ramos de justiça, premiando nas categorias “Diamante”, “Ouro” e “Prata”. As Justiças que concorreram pertenciam ao âmbito Estadual, Eleitoral, Trabalho, Federal, Militar Estadual e Superior. Com sede no Recife, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) foi considerado o melhor tribunal federal do país pelo CNJ, coroando uma noite de conquistas para o Judiciário pernambucano. (Da Ascom do TRE-PE)

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