Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 63 De 141

Claudia Santos

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A Geração Y e o futuro do consumo

Tenho escrito há quase dois anos sobre o futuro das pessoas, das empresas e dos mercados e percebido que essa transformação está acontecendo todos os dias perto de nós. Na convivência com a equipe da minha empresa, com minhas filhas e outros jovens entre 18 e 30 anos, que fazem parte da Geração Y ou Millenials, fica claro que esse futuro já é quase presente quando analiso a forma de pensar e agir desse grupo: 1. Para a Geração Y, o foco na profissão está acima das outras coisas. A carreira é o principal investimento dessa geração. Eles querem causar impacto em suas profissões e deixar uma marca relevante para a sociedade. 2. Por causa do foco na carreira, a busca por novos desafios profissionais leva a Geração Y a trocar de emprego e de cidade com muita frequência. Por isso, eles não compram imóveis. Preferem dividir o aluguel com outras pessoas de mesmo estilo de vida. 3. Em função de não comprar imóveis e dividir o aluguel, a Geração Y não compra móveis, nem eletrodomésticos, nem enxoval de casa. Eles alugam apartamentos mobiliados, próximo do emprego e com infraestrutura básica ao redor. 4. Como a Geração Y mora perto de onde trabalha, não precisa comprar carro. Eles preferem o transporte público e serviços compartilhados, como Uber e aluguel de bicicletas. 5. Como a Geração Y foca no profissional, casamento e filhos não estão na lista de prioridades desses jovens. Muitos deles, inclusive, decidiram não ter filhos. Portanto, não vão movimentar setores relacionados à criação e educação, como escola, transporte, material escolar, plano de saúde, supermercado, fraldas, roupas etc. A partir dessas constatações, observa-se que a demanda por produtos da indústria da transformação – tais como imóveis, automóveis, eletrodomésticos, entre outros – começa a ser impactada pela primeira vez em muitos anos. E que o estilo de vida da Geração Y coloca em questão o modelo econômico tradicional, pois esses produtos para serem fabricados movimentam uma grande cadeia de valor e geram milhares de empregos. Por outro lado, os jovens da Geração Y ativam outros setores da economia baseados na oferta de serviços, tais como viagens, restaurantes, festas e o comércio eletrônico. Mas o consumo maior de serviços em relação à diminuição da demanda por produtos da indústria da transformação será suficiente para manter o atual nível econômico do País e a quantidade de empregos? Será que o mundo está preparado para o cidadão “Y”? Será que dá tempo de se preparar? Nesse momento, quanto mais observo, tenho mais perguntas do que respostas. E perguntas que me geram mais perguntas. Por isso, nas próximas edições da coluna Vida Digital, ao longo de 2019, vou relatar outras experiências que tenho passado para mostrar como esse futuro está se tornando realidade e o que fazer diante disso.

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Fini aposta no mercado de Petrolina

A Fini, uma das gigante da produção de balas de gelatina, conta com duas franquias na Região Metropolitana do Recife e aposta agora na entrada no mercado de Petrolina. A marca cresceu 30% em 2018, passando de 55 franquias para 71. "Fazemos estudos de mercado frequentemente e identificamos Petrolina como foco para nossos negócios. O poder aquisitivo da população, a faixa etária e o estilo de vida vão ao encontro das necessidades da Fini. Por isso, estamos em busca de empreendedores que desejem abrir seu próprio negócio e que queiram ser nossos parceiros", comenta Patrick Ramos, gerente nacional de franquias da Fini. Segundo informações da companhia, a taxa de retorno de investimento é entre 18 e 24 meses. Em pernambuco as franquias estão no Shopping Rio Mar, em Recife, e no Shopping Guararapes, no Jaboatão dos Guararapes. O empreendedor interessado em se tornar um franqueado deve investir a partir de R$ 120 mil para abrir um quiosque da marca, que integra o Grupo Sánchez Cano e está presente em mais de 80 países. Um novo modelo de quiosques começará será implementado no segundo semestre, com um layout mais moderno e interativo e novas cores.     Um novo conceito em consultório odontológico chega ao Recife A Blanc, comandada pelos sócios cirurgiões-dentistas Katarina Chaves e Paulo Santos, oferece tratamento  premium com os melhores equipamentos e tecnologias disponíveis na Odontologia. A equipe é formada por seis profissionais que dividem as atuações entre dentística, endodontia, implantodontia, odontopediatria, ortodontia, periodontia, prótese dentária e cirurgia bucomaxilofacial. Especializada em estética do sorriso, o consultório oferece tecnologia avançada, como a iTero intraoral Element Scanner, que possibilita um escaneamento preciso da boca do paciente, auxiliando no planejamento e execução do tratamento. O consultório está localizado no Empresarial Trade Center (na sala 2412, torre 3), no RioMar Shopping.     Casa de Bolos está mais uma vez entre as 50 maiores franquias do Brasil   De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising) a rede Casa de Bolos, pioneira no segmento de bolos caseiros, está entre as 50 maiores franqueadoras do Brasil. A rede está entre as oito franquias de alimentação do ranking que cresceram em números de unidades, passando de 305 em 2017 para 340 unidades em 2018. Em Pernambuco a rede tem duas unidades, uma no Hipódromo e outra inaugurada recentemente em Boa Viagem. “Estamos muito satisfeitos por estar mais uma vez no ranking como uma das maiores franquias do Brasil e orgulhosos de nossas práticas que nos levaram a ser uma das melhores oportunidades oferecidas no segmento do franchising brasileiro”, afirma Rafael Ramos, diretor de marketing da rede. “Nossa meta para 2019 é inaugurar mais 60 lojas, totalizando 400 unidades em todo o Brasil”, finaliza o executivo.

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Chocolate

Faltava quase meia hora para o início da audiência quando adentrei na Vara do Trabalho de uma cidade da Mata Sul de Pernambuco. A advogada do trabalhador veio em minha direção e perguntou-me, como de costume, se havia proposta de acordo. Seria mais um dia normal de trabalho na rotina de um advogado trabalhista de usina. O negócio era meio que tabelado. O trabalhador safrista receberia R$ 500, caso cedesse ao acordo. Se estivesse “reclamando duas safras”, o valor seria R$ 1 mil. Bastava acionar o piloto automático e o dia seria como outro qualquer. A ordem da usina era fazer uma proposta em valores inferiores, até que se chegasse, no máximo, aos limites pré-fixados. Como Sr. Irineu tinha laborado apenas uma safra, a proposta a ser feita era de míseros R$ 300, para se chegar até no máximo a quinhentas pratas, limite imposto pelo meu cliente. Depois de fazer milhares de acordos em período de um ano, passei a enxergar as pessoas como números, sem saber as histórias e experiências de vida que possuem as linhas daquelas mãos ásperas e calejadas. Passei a ignorar, por força da rotina e por insensibilidade mesmo, que diante de mim existiam expectativas, sonhos, amarguras, desejos, necessidades e frustrações. Adentramos na sala de audiência. Como de praxe, a juíza perguntou se as partes tinham interesse numa conciliação. Eu disse que do lado da usina interesse existia. A advogada do reclamante sugeriu o valor R$ 1.500. Do lado de cá eu disse que a proposta seria trezentos contos. Um abismo entre os dois polos. O jogo se joga assim mesmo. Três pessoas discutindo valores como se naquele recinto não houvesse mais ninguém, nem mesmo Sr. Irineu, o dono do dinheiro. Depois de alguns minutos de negociação, ouve-se a voz mansa e calma vinda do caboclo: “Eu aceito” A Juíza retrucou: “Sr. Irineu, essa proposta da usina é muito baixa. Eu não homologo o acordo se o valor for este”. “Mas eu quero”, insistiu o pobre coitado, agora com a voz embargada. “Mas não vou homologar não senhor”. “Excelência, a usina chega a R$ 500 pra fechar agora”, encurtei o papo porque a juíza já havia homologado milhares de acordos nesse mesmo patamar e não havia porque não fazer o mesmo neste caso. “Seja lá qual for o valor, por favor, encerrem logo isso, e me entreguem o dinheiro”. O tom de voz já meio choroso do trabalhador, deixou transparecer um certo desespero, fazendo pairar no ar a curiosidade de todos, deixando a sala em silêncio. Ele continuou: “Hoje é aniversário da minha filha, Jéssica. Ela tem 9 anos. Eu prometi que volto para casa com seu presente. Eu não tenho dinheiro nem para o ônibus da volta. Mas, doutores, eu volto pra casa hoje nem que seja com uma barra de chocolate. Nem que eu tenha que assaltar. Vocês podem ser letrados, mas nunca vão saber o que estou sentindo”. Mais alguns segundos de silêncio profundo... “Acordo homologado!”, sentenciou a juíza em voz alta e com olhos marejados.

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Grupo Dislub entre as dez mais do país

O presidente do Grupo Dislub Equador, Humberto Carrilho, comemora os bons números alcançados pela empresa em 2018. Foram mais de 1,4 bilhão de litros de combustíveis vendidos, além da conquista do 4º lugar no ranking brasileiro de importação e distribuição de gasolina. Em relação ao diesel, o desempenho também foi positivo, saltando do 10º para o 8º lugar. Com este feito, o Grupo pernambucano se consolidou entre as dez maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil.    

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Aulas de ginástica e dança gratuitas em parque de Garanhuns

O Governo Municipal de Garanhuns abrirá a temporada 2019 do projeto Corpo, Saúde e Movimento no próximo sábado, (2), a partir das 15h30min, no Parque Euclides Dourado. A ação é coordenada pela Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer, com o apoio das secretarias de Turismo e Cultura, e de Educação, além de contar com a parceria da Duo Academia e da Vip Academia. A retomada da dança no Parque será marcada por um aulão de Pabinho. O projeto volta a acontecer no dia 16, com a animação por conta de Elves Lira e Heloíse Manso. No sábado (23),, tem Tiago Barros e Renata Rafaelle. Ao longo do ano, o projeto ainda poderá contar com aulas de Jaedson Rodrigues; Kelly Freitas e a Rit Dance; Djalma; Guilherme Farias; Clebson Beckham; Nany Rocha; Rafael Barbosa; Noel Queiroz; Edna Nogueira; Viviane Félix e Fabrício Cavalcante, entre outros. GINÁSTICA E DANÇA A NOITE – Além dos aulões aos sábados, o Corpo, Saúde e Movimento também será marcado por atividades durante os dias de semana, nos turnos manhã e noite. “A partir da próxima sexta-feira (1º), teremos aulas de dança com a estagiária Renata Rafaelle no Parque Euclides Dourado às segundas,  quartas e sextas, das 6 às 7h. A profissional de Educação Física, Vanessa Ferro, coordenará a atividade. Também teremos atividades nas terças e quintas-feiras à noite”, pontua o secretário de Juventude, Esportes e Lazer, Carlos Eugênio, que coordena o projeto. “Nas terças-feiras, contaremos com aulas de ginástica ministradas pela profissional de Educação Física, Diana Lima, em três horários: das 17 às 17h40min; das 18h20min às 19h e das 19h40min às 20h20min. Já nas quintas-feiras, sob a coordenação da profissional de Educação Física, Camila Lopes, teremos atividade de dança com Renata Rafaelle, das 19h30min às 20h30min”, apresenta Carlos Eugênio.

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Super Mix Itinerante passará por quatro municípios de Pernambuco

Destaque no calendário da Super Mix no ano passado, a versão itinerante da feira acontecerá novamente em 2019. Dessa vez, a caravana passará por quatro municípios pernambucanos, levando capacitações e rodada de negócios com empresas importantes do mercado local. Entre abril e agosto, Carpina, Palmares, Caruaru e Salgueiro serão visitadas pela Super Mix Itinerante. O tour tem início no mês de abril, quando a Itinerante chega a Carpina. Em maio, é a vez de Palmares receber a feira. Já em julho, Caruaru receberá a Itinerante, que terá ainda uma última parada em Salgueiro. O objetivo é reunir o varejo, agentes de distribuição e os setores de hotelaria, alimentos e bebidas, padarias, farmácias, delicatessens, lojas de conveniência, indústria – um dos principais setores para desenvolvimento do País - e outros segmentos de expositores para fortalecer e estreitar os laços profissionais. “Lançamos a Super Mix Itinerante no ano passado e conseguimos atingir o nosso objetivo, que é criar um diálogo entre as empresas dos diversos municípios pernambucanos, trazendo mais empresários do interior, sejam eles de grandes ou pequenos negócios, para a grande feira que é a Super Mix, em setembro. Identificamos o que podia ser melhorado, então essa segunda edição vem ainda com mais novidades e inovações para os nossos parceiros”, explica a coordenadora da feira, Paula Valéria. O objetivo da Super Mix Itinerante é promover palestras sobre temas atuais relacionados ao setor atacadista distribuidor, rodadas de negócios entre agentes de distribuição, empresários e profissionais do ramo e apresentar ainda uma amostra da 14ª edição da feira de negócios, que acontecerá de 24 a 26 de setembro, no Centro de Convenções, no Recife. O evento itinerante passou pelas cidades de Petrolina, Serra Talhada, Salgueiro, Caruaru, Carpina e Palmares em 2018, movimentando R$ 1,5 milhão em negócios. A feira de negócios Super Mix é o principal evento do setor atacadista e supermercadista do Norte/Nordeste. O evento, que chega à sua 14ª edição, é uma oportunidade única para a geração de negócios, demonstração de novos produtos, tendências e soluções para o setor. A mudança comportamental do consumidor, que tem sido um catalisador para o varejo, será a principal discussão levantada pela Super Mix Neste ano. Cada vez mais exigentes, os clientes querem marcas que não apenas ofereçam soluções, mas apoiem suas ideias e estilos de vida. Isso tem ficado cada vez mais evidente nas transformações do mercado econômico pernambucano. O espaço ainda é de experimentação e setor busca se adaptar e conhecer novos caminhos que podem trazer retorno para os seus negócios. O momento é de transição. As lojas já não têm mais estoque, são cada vez menores e se tornaram espaços de conveniência, oferecendo produtos e serviços dos mais variados segmentos. Inovação é a palavra-chave para se destacar neste novo cenário, que será amplamente explorado pela feira. Datas da Super Mix Itinerante 11 de abril - Carpina 9 de maio - Palmares 11 de julho - Caruaru 8 de agosto - Salgueiro --

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41% dos micro e pequenos empresários do varejo devem investir mais

Diante da perspectiva de recuperação da economia, os micro e pequenos empresários do varejo e comércio têm demonstrado maior apetite para realizar investimentos em 2019. É o que aponta dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento mostra que 41% desses empresários pretendem investir este ano, ante 35% em 2018. Por outro lado, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não sabem o que farão. O indicador que mede a propensão de investimento das MPEs (micro e pequenas empresas) passou de 41,4 pontos em janeiro de 2018 para 47,9 em janeiro de 2019, uma alta de 16% na comparação anual. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão. Entre os empresários que devem investir, seis em cada dez (60%) miram o aumento das vendas, enquanto 27% visam atender ao aumento da demanda e 25% querem adaptar sua empresa às novas tecnologias. A principal finalidade para esses recursos será a compra de equipamentos (31%). Em seguida, 26% buscam reformar a empresa e 22% ampliar seus estoques. Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a volta do apetite por novos investimentos reflete a melhora da confiança. “A expectativa com relação ao futuro da economia e dos negócios é de que a atividade econômica cresça com mais força este ano, impulsionando o consumo e, por consequência, o faturamento das empresas”, ressalta. Demanda das MPEs por crédito avança 16% na comparação anual; 29% consideram processo de contratação difícil A sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam sobre o futuro da economia e de suas finanças. De acordo com o levantamento, 34% dos brasileiros estão otimistas a economia para os próximos meses, enquanto outros 34% se mantêm neutros, ou seja, não afirmam que as condições econômicas do país estarão melhores ou piores daqui seis meses. Já 27% disseram estar pessimistas. Entre os que acreditam na retomada da economia, 43% não souberam dizer ao certo a razão. Para 40%, esse clima de otimismo está ligado ao fato de o cenário político se mostrar mais favorável, 12% atribuem à percepção de queda do desemprego e 11% por enxergarem uma estabilização nos preços. Na outra ponta, os pessimistas destacam os escândalos de corrupção (46%), o receio de que a inflação saia do controle (42%) e o desemprego (37%) como fatores que mais pesam. Quando questionados sobre o que esperam para os próximos seis meses em relação às suas finanças, seis em cada dez brasileiros (61%) acham que sua vida financeira vai melhorar, contra apenas 9% que acreditam em uma piora. Há ainda 25% de entrevistados neutros. Custo de vida assola famílias brasileiras e é principal queixa de mais da metade dos entrevistados O ano também começa com os micro e pequenos empresários mais propensos a tomar crédito do que em 2018. Em janeiro de 2019, o indicador que mede a demanda por crédito registrou 25,1 pontos contra 21,6 pontos no mesmo mês do ano anterior, o que significa um avanço de 16%. Esse aumento dá indícios de retomada do crédito, embora de forma tímida. Em termos percentuais, os dados indicam que 15% das MPEs pretendem contrair crédito nos próximos três meses. Em contrapartida, 67% descartam essa possibilidade — em janeiro de 2018 esse número representava 76% — e 18% ainda não sabem dizer se vão recorrer a recursos extras.

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Vende-se apartamento (por Joca Souza Leão)

Triste e chorosa, a viúva foi ao balcão de classificados do jornal providenciar o anúncio fúnebre. “Pequenininho e na página mais baratinha” – recomendou ela. “Meu marido era um homem simples.” Da parte dela, economizou nas palavras. Nome, só citou o do morto. “Sua esposa, filhos, parentes e amigos comunicam...” Como sobrou espaço, ela aproveitou: “Vendo Chevette 1970. Ótimo estado de conservação. Único dono. Preço de ocasião.” Assim tô eu aqui, mano, aproveitando o espaço da crônica pra vender o meu apê. Excelente apartamento no Espinheiro (com vista, ainda que discreta e distante, para o oceano). Grande (pra mim, que moro sozinho, enorme). Varanda (de casa grande). Jardineira (na verdade, jardim). Quatro suítes (com armários e maleiros). Dois closets. Três salas (de uma pra outra, dá pra passear de patinete). Copa, cozinha e área de serviço formidáveis (formidável é adjetivo antigo; mas o fato é que não se constrói mais apartamentos como este). Duas dependências de empregada. Um por andar. Três vagas na garagem (mas, com jeitinho, cabem quatro carros). Preço de ocasião! Se alguém aí, leitor, leitora, estava pensando em comprar o Chevette, saiba que o anúncio fúnebre funcionou. A viúva o vendeu no velório mesmo. Pois é, meus caros, se a viúva vendeu o Chevette aproveitando um anúncio fúnebre, porque não haveria eu de vender o meu apê com esta crônica, publicada em página nobre, na maior e melhor revista impressa e eletrônica do Norte/Nordeste? O corretor diz que é a crise. Que crise? Quem nunca ouviu falar que, em mandarim, o ideograma crise é representado por perigo + oportunidade? E a China taí, gente boa, a segunda maior economia do mundo, caminhando pra primeira. Ou seja, conjugando crise com oportunidade. E que tal aproveitar a promoção, exclusiva para os leitores da Algomais? Apartamento supimpa, com Corolla seminovo na garagem.

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Peça aborda ida de nordestino para o Sudeste

O espetáculo “Quanto mais eu vou, eu fico” da Bubuia Companhia de Teatro estreia, nesta sexta (25), às 20h, no Teatro Eva Herz do Shopping RioMar. Em voo solo, a peça fará única apresentação no Recife trazendo o texto original que mistura estórias reais e fictícias, convidando o público a viajar na jornada do povo nordestino que migra para o Sudeste do Brasil em busca de uma vida melhor. O projeto reúne a nova cena autoral de teatro e música pernambucana, com atuação das atrizes Endi Vasconcelos, do filme “A Morte Habita à Noite” de Eduardo Morotó, Maria Laura Catão, da peça “Bailei na Curva” (RJ) e  Bruna Castiel, conhecida pelos trabalhos em “A Filha do Teatro”, de Antônio Rodrigues e a montagem de “Rei Lear”, dirigida pelo carioca Moacir Chaves. Mas o que é o Nordeste? O que significa uma vida melhor? O enredo debate esses e outros dilemas dessa jornada de ida e volta dos nordestinos para o Sudeste do País, levando o público a viajar junto e descobrir um Nordeste mais humano, real e nada caricato, desconstruindo o Nordeste que habita no preconceito popular.  Em cena, as atrizes experimentam diversos personagens que juntos montam um mosaico para contar histórias de pessoas que deixam o lugar de origem em busca dos próprios sonhos. A direção musical da peça fica por conta de Juliano Holanda, dramaturgia do poeta Gleison Nascimento, com músicas de Thiago Martins e Zé Barreto, além da canção inédita “Cinemascópio”, do disco “Quanto mais eu vou, eu fico” de Marcello Rangel, que dá nome à peça. O espetáculo ainda conta com a direção geral do aclamado Samuel Santos, conhecido pela adaptação de “A Terra dos Meninos Pelados” , de Graciliano Ramos, que conquistou 09 prêmios APACEPE. E a direção de movimento do artista Hélder Vasconcelos, um dos fundadores do grupo Mestre Ambrósio e consagrado por passear pelas diversas facetas da dança, teatro e música como em seus espetáculos “Espiral Brinquedo Meu” e “Por Si Só”. A peça “Quanto mais eu vou, eu fico” é uma realização da Bubuia Companhia de Teatro. A peça terá única exibição, no Teatro Eva Herz no Shopping RioMar, os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$20 (meia entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site do Ingresso Rápido.    

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Bloco Mulher na Vara faz “esquenta” para o Carnaval neste sábado

Quem gosta de Carnaval, a folia já começou faz tempo no Recife e em Olinda. Muitas troças e blocos já realizam seus ensaios e fazem a alegria dos foliões, como a Troça Carnavalesca Mista Mulher na Vara, que promove seu segundo ensaio aberto neste sábado (26). Os Acertos da Vara acontecem no Garage Food Trucks, localizado no Espinheiro, a partir das 15h. A entrada do “esquenta” é gratuita. As prévias carnavalescas serão animadas por uma orquestra de frevo. No ensaio aberto, estará à venda a camisa oficial do bloco para 2019, copos especiais e outros itens para a confecção dos looks carnavalescos. A prévia ainda é boa oportunidade para garantir os ingressos e mesas para o baile, que acontecerá no Clube Atlântico, em Olinda, no dia 1º de fevereiro. Os bilhetes são vendidos por R$ 60 (individual), e as mesas, por R$ 350 (para quatro pessoas). A Orquestra do Maestro Oséas, Lucca de Melo e Orquestra, Madeira Delay e a Batucada do Preto Velho vão garantir a animação dos foliões na festa. Em 2019, o Mulher na Vara completa 26 anos de folia. A agremiação, tradicionalmente, desfila na Segunda-Feira de Carnaval, saindo da Rua da Boa Hora, onde fica localizada a sede da Vara, e segue pelas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda. SERVIÇO ENSAIO ABERTO DO MULHER NA VARA – Sábado, 26 de janeiro, a partir das 15h, no Garage Food Trucks (Rua Padre Silvino Guedes, 65, Espinheiro), com orquestra de frevo. Entrada franca. --

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