Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 71 De 141

Claudia Santos

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Da África, a bebida que marca a comensalidade brasileira

Tão brasileiro, profundamente integrado aos nossos hábitos do cotidiano, sendo um dos melhores símbolos do bem-receber é o cafezinho; pois servir um café, partilhar numa conversa no balcão do botequim, da padaria, em casa, no restaurante ou no bar é viver o momento de encontro. Assim, o brasileiro é um povo que bebe e gosta de café. Café com leite, café carioca, com um pouco d’água; café pingado com um pouco de leite, café puro; café na xícara ou no copo; na xícara de porcelana ou no copo de vidro grosso é sempre um prazer, uma emoção; pois o café estimula, faz a gente estar pronto para o dia, arremata as refeições, complementa sabores de doces, logo após comer a sobremesa. É assim o café, trazido da África, da Etiópia, do oriente desse continente tão próximo do brasileiro, pois sem dúvida a nossa afrodescendência chega de diferentes lugares; da costa ocidental, Golfo de Benin; da área austral, Congo e Angola; da costa do Índico com Moçambique e pela civilização afro-islâmica há mais de mil anos na co-formação da civilização ibérica, fazendo do homem português, também um colono africanizado Algumas espécies nativas de Coffea estão na faixa equatorial que percorre grande parte da África, desde a Etiópia até o Congo, expandindo-se para o sul, chegando em Angola. A espécie Coffea Arábica, é da Etiópia, sendo levado pelos árabes, provavelmente no século XVI ou início do século XVII, para o Iêmen, ao sul da península arábica, no litoral do Mar Vermelho. O comércio amplia-se com os holandeses que levaram sementes para Java (Indonésia), onde foi a cultura do café introduzida em 1690. Assim, o Coffea Arábica iniciou sua trajetória e chega em outros lugares do mundo; de Java para o Ceilão, ao sul da Ásia; chegando nesse continente pela Costa de Malabar, na Índia (1700). Em seguida China, Formosa, Filipinas, Nova Guiné entre outras localidades. O café na América do Sul chega pelo Suriname em 1714, seguindo para Caiena, 1718, entrando então no Brasil em 1722. Depois do Pará, o café chega ao Maranhão em 1728, em 1747 no Ceará, em 1770 na Bahia; segue pelo Vale do São Francisco e entra em Goiás. Em 1770, Dom José Joaquim, bispo do Rio de Janeiro, faz os primeiros plantios no Rio de Janeiro. Espalham-se os cafezais por Minas Gerais e Espírito Santo, chegando no Vale do Rio Paraíba, São Paulo. Assim, em 1790, o café marca e fica em São Paulo, terra consagrada como do café, terra que seguiu um novo ciclo após as minerações de ouro e diamante. O ouro transforma-se e muda de cor. Grãos vermelhos e maduros de café; café torrado, marrom, novos cheiros, sabores e mercados. É São Paulo desbravando nas fazendas o amplo e importante ciclo econômico . Certamente além do gosto tão característico, o café tem um cheiro dominante, marcante, pois o ato de torrar o café é um anúncio que estimula o paladar, a boca, culminando na bebida quente, saborosa, um verdadeiro símbolo nacional. Os processos artesanais de torrar café têm suas histórias aliadas às cozinhas grandes e generosas das fazendas. Os processos do plantio, colheita, torrar, fazer e servir café seguem diferentes rituais, tendo no fruto estimulante o elo socializador de receber em casa, pois na bebida constrói-se o imaginário do brasileiro junto a uma xícara de café, embora a erva-mate e outras bebidas façam também os nossos patrimônios regionais. O saber popular e tradicional orienta as tecnologias do torrar, do cuidar dos gostos, mais tarde celebrados com açúcar, acompanhado de biscoito, bolo ou mesmo com licor, conhaque, vinho do Porto, entre outras. Café, bom de ver, de cheirar, de tomar e assim se sentir mais brasileiro.

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Para impedir ataques cibernéticos, TSE faz alterações no site

Na tentativa de evitar ataques cibernéticos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai fazer mudanças no site institucional na internet às 18 horas de amanhã (5) e às 8 horas de segunda-feira (8). Oficialmente, a informação é que as alterações são preventivas em meio ao crescimento de demandas de acesso às vésperas das eleições. A ação integra um conjunto de iniciativas adotadas pelo tribunal para aumentar a segurança dos sistemas utilizados pela Justiça Eleitoral – em especial, os de totalização dos votos e divulgação de resultados. O coordenador de Infraestrutura da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, Cristiano Andrade, disse que a medida tem caráter preventivo. “Historicamente, as tentativas de invasão à rede de computadores da Justiça Eleitoral crescem à medida que se aproxima o dia do primeiro e segundo turnos das eleições.” De acordo com Cristiano Andrade, no fim de semana do primeiro turno das eleições gerais de 2014, o TSE recebeu 200 mil ataques de negação de serviço (DDoS) por segundo. Houve também registros de ações de exploração de vulnerabilidades como defacement (pichação de sites), proliferação de cavalos de Troia (programas que abrem portas no sistema para conexões externas indevidas), phishing (captura de dados e senhas) e SQL injection (inserção de comandos em bancos de dados por meio da internet). Com a configuração a ser adotada a partir desta sexta-feira, os sites do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) vão operar apenas com as aplicações de maior relevância para o usuário, como consultas aos locais de votação, situação eleitoral, candidaturas e justificativa eleitoral. Serviços de e-mail estarão indisponíveis. Mensagens enviadas ao TSE ficarão retidas em ambiente seguro e só serão liberadas após a normalização do ambiente de segurança. Ed

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Poupança tem captação histórica em setembro

Pelo sétimo mês seguido, a caderneta de poupança continuou a atrair o interesse dos brasileiros. Em setembro, a captação líquida – depósitos menos retiradas – somou R$ 8,54 bilhões, informou o Banco Central. O resultado é o melhor para meses de setembro desde o início da série histórica, em 1995. No acumulado do ano, a poupança continua registrando desempenho positivo. De janeiro a setembro, a caderneta teve captação líquida de R$ 25,5 bilhões. Esse foi o melhor resultado para o período desde 2013, quando a aplicação tinha registrado captações líquidas de R$ 48,95 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões. A poupança voltou a atrair recursos mesmo com os juros em níveis baixos. Isso porque o investimento garantiu novamente rendimentos um pouco acima da inflação. Nos 12 meses terminados em setembro, a poupança rendeu 4,5%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, acumula 4,28% no mesmo período. Amanhã (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA cheio de setembro. Agência Brasil

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Consumidor é comedido nos gastos para o Dia da Criança

Apesar da lenta retomada da economia refletir no ânimo dos brasileiros, a maioria dos consumidores (72%) deve ir às compras este ano no Dia das Crianças — em especial as mulheres (77%). É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. No ano passado, 67% compraram presentes na data. Para 2018, a expectativa é de que o varejo movimente cerca de R$ 9,4 bilhões. Diante de um cenário com alto índice de desemprego e renda achatada, os gastos do consumidor também prometem ser ponderados. De acordo com o levantamento, (39%) dos entrevistados que presentearão, principalmente filhos, sobrinhos, netos ou afilhados, pretendem gastar o mesmo valor que o ano assado, enquanto 24% planejam comprar menos. No total, cada consumidor deve desembolsar, em média, R$ 187 com presentes. O Dia das Crianças representa a última festa comemorativa antes do Natal e dará sinais de como será o desempenho das vendas no final do ano. “As intenções de compra da data servirão de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal, principalmente em um momento que o poder de compra das famílias continua sendo afetado pelas dificuldades econômicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Orçamento apertado é principal motivo para 34% dos consumidores segurarem gastos. Seis em cada dez entrevistados afirmam que presentes estão mais caros Os impactos da crise ainda estão presentes no dia a dia das pessoas e contribuem para que boa parte gaste menos na data. A principal razão para que haja um freio no consumo daqueles que pretendem gastar menos este ano deve-se ao orçamento apertado (34%), enquanto 24% desejam economizar, 18% estão desempregados e por essa razão se veem impossibilitados de comprar e 9% têm outras prioridades de aquisição (9%), como carro e casa. Há ainda os que precisam pagar dívidas em atraso (8%). Embora os consumidores estejam cautelosos, a pesquisa mostra que cerca de um terço (30%) pretende comprar dois presentes e 25% apenas um. A maioria (66%) espera pagar os produtos à vista e o dinheiro será a opção de 51% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece o cartão de crédito parcelado (34%) e em terceiro, o cartão de débito (28%). Entre os que planejam parcelar as compras, a média de prestações é de quatro parcelas. Os shopping centers são o lugar preferido dos consumidores para fazer suas compras (42%), embora 35% optem pela internet, provavelmente motivados pela comodidade e praticidade de encontrar seus presentes. Já 28% mencionaram que buscarão o tradicional comércio de rua. Mesmo com uma inflação menor se comparada ao auge da crise, a maioria dos entrevistados (59%) avalia que os preços dos presentes estão mais caros do que em 2017. Para 31%, os preços estão na mesma faixa e apenam 6% dizem estar mais baratos. O estudo aponta ainda que oito em cada dez consumidores (80%) pretendem pesquisar preços antes de comprar — em especial as mulheres (84%) e as classes C e D (82%). Entre os que adotam a prática da comparação pela internet (77%), o meio de pesquisa mais utilizado são os sites de busca, como o Google (66%). Também há os que recorrem aos portais e aplicativos de comparação de preços (51%) e os sites de ofertas (48%). Muitos entrevistados disseram ter o hábito de pesquisar preços também em lojas de rua (46%), principalmente as mulheres (51%). A economista do SPC Brasil alerta que os consumidores só devem ir às compras se o orçamento permitir e não houver contas em atraso. “Mesmo que os valores pareçam baixos, todo esforço deve ser direcionado ao pagamento das dívidas. Já para quem está com as contas em dia, a recomendação é planejar os gastos e pagar à vista”, orienta. Quando indagados se costumam gastar mais do que podem para presentear no Dia das Crianças, a maioria das pessoas (74%) respondeu que não. Por outro lado, 22% reconhecem assumir despesas acima de suas possibilidades financeiras. A consequência do hábito de gastar além do próprio orçamento é a inadimplência: 28% dos que pretendem fazer compras nesta data possuem alguma conta atrasada, sendo que destes, 69% estão com o nome sujo. Entre os que compraram presentes ano passado, 23% admitem ter ficado negativado devido às compras do Dia das Crianças, sendo que 16% ainda estão nesta situação. 15% vão dividir compra com outras pessoas; 37% dizem existir pressão das crianças para presentes desejados No ranking dos itens que devem ser mais comprados aparecem: roupas e calçados (38%), bonecas (37%), aviões e carrinhos de brinquedo (21%). Em tempos de dificuldades, uma opção que atrai muitos consumidores é dividir o valor dos presentes com outras pessoas como forma de economizar. Cerca de 15% afirmaram que pretendem dividir o valor das compras, sendo que 50% vão fazê-lo com o cônjuge, enquanto 24% com o pai ou mãe da criança e 21% com outros familiares. Para 32%, a divisão do preço do presente será usada como estratégia de redução dos gastos. Mas parcela significativa dos consumidores também respondeu que vai dividir a compra por estar com o orçamento apertado (26%) ou por estar desempregado (22%). Já um em cada oito entrevistados respondeu que espera pagar os presentes sozinhos (80%), sobretudo os homens (86%). Em relação ao protagonismo dos pequenos no momento da escolha dos presentes e a influência do círculo de convívio e dos meios de comunicação nos hábitos de consumo das crianças, o estudo indica que para 37% dos entrevistados existe pressão da criança para comprar o que ela deseja. Por outro lado, 62% das crianças não fazem qualquer tipo de pressão para ganharem o presente almejado. Em outro dado instigante, quase a totalidade (92%) disse acreditar que a publicidade influencia as crianças na hora de pedirem presentes – especialmente entre os consumidores de 35 a 54 anos (96%). Além disso, a grande maioria (91%) ouvida também concorda em algum grau que as crianças sejam influenciadas por outras na

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I Simpósio Ipedid Global Trends | UniFBV discute megatendências globais

No dia 16 de outubro acontecerá o I Simpósio Iperid  Global Trends - UniFBV | Wyden - Megatendências Globais. O evento tem como objetivo sintetizar de maneira proativa e engajada os anseios da academia, do mundo político (não partidário), do empresariado e da diplomacia, propondo aprimorar a cultura acadêmica no UniFBV | Wyden voltada para a pesquisa e desenvolvimento da ciência, pela discussão de seus fundamentos filosóficos, históricos, sociológicos e metodológicos. O Simpósio será promovido gratuitamente pelo UniFBV, em parceria com o Iperid - Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia, com o público alvo todos os alunos da graduação e pós-graduação do Centro Universitário, membros associados do Iperid, colaboradores e auditores da PWC, convidados e palestrantes externos. O tema central será "As Megatendências Globais em Diversos Segmentos da Economia e Academia". Para isso, promoverá, além da realização de palestras e debates com renomados representantes empresarias, consulares e acadêmicos, a apresentação de papers produzidos por discentes e avaliados por banca examinadora especializada, tendo como linhas genéricas de pesquisa (ou GTs – Grupos de Trabalho): · Mudanças geoeconômicas e geopolíticas · Deslocamento do poder econômico global · Urbanização acelerada · Energias renováveis/Gestão de Resíduos sólidos e Tecnologia ambiental · Avanços tecnológicos · Internacionalização das atividades econômicas Para operacionalização dos trabalhos, o evento contará com a professora Me. Marília Mesquita na coordenação executiva; professora e pró-reitora acadêmica do UniFBV, Alcione Maria Araújo na coordenação científica, bem como o Cônsul Honorário da República da Eslovênia - Rainier Michael, Carmen Cardoso, Coordenadora Geral do Iperid/Global Trends e Vinícius Rego representante da PWC e Gilberto Freyre Neto, conselheiro do Iperid. No conselho científico editorial, estarão presentes os professores Rafael Lucian e Talita Rampazzo da UniFBV e Thales Castro do Iperid e por fim, professores da UniFBV que comporão a coordenação de cada um dos GTs – Grupos de Trabalho. Inscrição no link: https://www.wyden.com.br/unifbv/evento/simposio

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Gente & Negócios: saúde, comunicação e direito em destaque

Aniversário de 10 anos da Dupla Comunicação, crescimento da Seguros Unimed e participação na Convenção Nacional da Unimed, expansão das Óticas Diniz no Nordeste e lançamento do livro Manual do Preposto, de Marcos Valério Prota e Rodrigo Vasconcelos são os destaques da coluna de hoje.   . Tiné e Michele comemoram 10 anos da Dupla Comunicação Consolidada como uma das grandes agências de comunicação de Pernambuco, a Dupla comemora nesta semana seus 10 anos de atividades. Do começo desafiante, encampado pelos jornalistas fundadores, Antônio Tiné e Michele Cruz, a empresa foi crescendo ano a ano, enfrentando as crises econômicas do País desse período e se reinventando. Hoje, mesmo diante das oscilações do mercado, a agência cresce 10% ao ano e aposta em novos serviços. Nascida em 2008 (tempo em que a rede social favorita dos brasileiros era ainda o Orkut e o WhatsApp sequer existia), a Dupla atravessou uma a linha de mortalidade elevada de empresas que estão nos seus primeiros anos de atuação. Segundo a FGV e o Sebrae, 1,8 milhões de pequenos negócios lançados em 2014, um terço fechou em até dois anos. O setor mais atingido pela recessão foi justamente o de serviços, responsável por 25% dos fechamentos. Na contramão está a Dupla, que atribui a sobrevivência à inovação e a adaptação às transformações e aos processos disruptivos pelos quais setor vem passando. Na trajetória de crescimento da Dupla, a empresa dobrou de tamanho no seu primeiro ano. No terceiro triplicou. E com o crescimento médio de 10% ao ano, a empresa possui hoje um faturamento anual de aproximadamente R$ 900 mil. Para Michele Cruz, sócia-diretora do empreendimento, o segredo para superar o momento foi não se deixar assombrar com as más notícias da economia. “Calculamos tudo, fomos muito responsáveis, mas agimos com muita vontade e ousadia. Não hesitamos por medo, aproveitamos aquele momento difícil para criar oportunidades, novos serviços, parcerias e negócios”, conta. “Para chegar aos 10 anos crescendo, temos que ter muita visão de mercado e saber do que os clientes precisam. Nessa década, estivemos sempre nos adaptando às transformações sociais e digitais. Fomos agregando novas atividades ao nosso conjunto de soluções, oferecendo maior variedade de serviços de comunicação de maneira customizada”, afirma Antonio Tiné, sócio-diretor da Dupla. Uma das novidades da atuação da empresa é a unidade de negócios tecnológicos “Nós da Rede”. Em sociedade com Paula Dias, publicitária, professora, embaixadora da SP Digital School para o NE e mentora das Startups do Porto Digital, a Nós da Rede foi criada para ser um instrumento eficaz no mapeamento e tradução dos fenômenos comunicacionais em redes sociais digitais, analisando conteúdos e métricas. Através dessa unidade, a agência oferece um serviço mais completo, lançando mão de estratégias de comunicação inovadoras e direcionadas para objetivos específicos e metas de negócios. A empresa investiu também na profissionalização da gestão, adotando um formato aberto e horizontal. Com sete coordenadores, a Dupla é gerida a partir de um conselho colegiado. Com sede no Recife, conta com uma unidade de negócios em Caruaru e, por meio de funcionários e parceiros em cidades estratégicas, atende em várias regiões do país. São a agência conta com uma equipe de 28 profissionais que atendem 24 clientes fixos.       Helton Freitas, da Seguros Unimed, projeta novo crescimento em 2018 Patrocinadora da Convenção Nacional da Unimed, que aconteceu na semana passada em Porto de Galinhas, a Seguros Unimed trouxe para Pernambuco o seu presidente, Helton Freitas. Em conversa com a coluna ele falou sobre o momento da empresa e sobre os negócios feitos com parceiros locais. Após fechar o ano de 2017 com um faturamento de R$ 2,92 bilhões (com um crescimento de 10,2% em relação ao ano de 2016), o executivo projeta fechar o ano de 2018 com faturamento de R$ 3,3 bilhões. "Somos a seguradora da Unimed Global (sistema 350 cooperativas médicas). Procuramos desenvolver negócios na área de seguros de vida, previdência, outros seguros de responsabilidade e mais recentemente de seguros na área odontológica.  A despeito do ambiente de crise econômica, temos mantido um crescimento, porque no local de negócios que estamos inseridos ainda temos um espaço para crescimento, independente de crescimento econômico geral", afirma o Dr. Helton Freitas. No setor de odontologia, que é a mais recente aposta da Seguros Unimed, Pernambuco teve uma contribuição relevante. A Unimed Recife foi a primeira do País a fechar parceria, trazendo para o grupo 5.600 vidas. Mais recentemente foi fechada uma parceria com a Unimed Norte Nordeste, que trouxe para a Seguros Unimed mais 5.400 vidas, praticamente dobrando o número de clientes no Grande Recife. A empresa chegou à Convenção Nacional do Sistema Unimed com a expectativa de geração de negócios e parcerias na ordem de R$6,7 milhões.   Óticas Diniz lançam três novas unidades no Nordeste Pelo caminho das franquias, as Óticas Diniz ampliaram sua presença em Pernambuco, Alagoas e Ceará. O Recife recebeu a 44ª loja no Estado. Itapipoca, no Ceará, e Penedo, no sul de Alagoas, receberam também a primeira unidade da rede. “Vamos oferecer uma nova experiência óptica aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e em busca de produtos e soluções de qualidade, com grande variedade e excelente atendimento”, afirma Maurício Filho, que administra a novidade da rede no Ceará. Conversamos com Divaneide Mendonça, diretora franqueada das Óticas Diniz, e com Cláudia Valério, gerente de rede sobre o desempenho da empresa e as perspectivas para o fechamento deste ano. Como tem sido o desempenho e trabalho no comando da sua unidade em tempos de crise no País? Divaneide Mendonça: O varejo óptico tem sido um dos setores da economia que mais cresce no Brasil. Por isso, nós, que fazemos parte das Óticas Diniz, estamos em constante evolução, nos reinventando e capacitando os nossos colaboradores para acompanhar os avanços do mercado. Nosso negócio é administrado com disciplina e muita cautela, com um controle de estoque com compra inteligente. O lema é fazer mais com menos e manter todos os colaboradores motivados. A região que atuamos é um pouco difícil de trabalhar porque há muita pirataria. Sendo

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À espera da queda

*Houldine Nascimento O time do Sport segue letárgico, à espera do iminente rebaixamento à Série B. A troca do comando técnico pouco surtiu efeito no ânimo dos atletas rubro-negros. Os jogadores, visivelmente entregues, apenas assistiram em campo ao massacre promovido pelo Atlético Mineiro, no estádio Independência, no domingo (30). Milton Mendes nada pôde fazer diante da apatia de seus comandados. O Galo aplicou uma imponente goleada de 5 a 2, com erros bizarros do sistema defensivo pernambucano. Em especial o do quarto gol, numa inexplicável falha de comunicação entre Magrão e Durval, que acabou expulso no primeiro tempo. Mas o pior ainda está por vir ao Sport. Além da provável queda, o Rubro-negro terá de lidar com uma redução drástica de receita em 2019. Sem falar nas renegociações de dívidas feitas pela atual gestão que, certamente, manterão o clube em apuros para saldar a folha salarial de jogadores e demais funcionários. Com o chamado "efeito Vasco" de anos anteriores – quando uma equipe de grande porte caía, mas continuava com uma boa verba à disposição, proporcionando um abismo financeiro –, qualquer clube que esteve na Série A em 2018 e for rebaixado vai receber somente R$ 6 milhões oriundos das cotas de TV. Assim, dos R$ 35 milhões, o Sport deve contar no próximo ano com pouco mais de 1/6 do que recebia. O Leão também segue fora da Copa do Nordeste por decisão do presidente Arnaldo Barros em 2017. O dinheiro da competição regional ajudaria a aliviar a barra do Sport. Uma coisa é certa: o próximo presidente eleito pegará um clube ainda mais endividado. *Houldine Nascimento é jornalista

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99 Pop oferece aluguel gratuito de bicicletas no Recife

O aplicativo de mobilidade urbana 99 promoverá neste domingo (30) uma ação especial para incentivar a prática de atividades físicas e o uso de bicicletas na capital pernambucana. Durante o dia, das 12h às 16h, a plataforma vai oferecer 1 hora de aluguel de bicicleta gratuito aos passageiros que solicitarem corridas na modalidade “Pop” para o Recife Antigo. Ao todo serão disponibilizadas 50 bikes por hora. Para ganhar, basta apresentar o voucher da viagem realizada no ponto 99. Ao final do passeio, o passageiro receberá ainda uma água e cupom com 20% de desconto para a volta para casa.   Sobre a 99  A 99, empresa brasileira de mobilidade urbana fundada em 2012, agora faz parte da gigante chinesa DiDi Chuxing (“DiDi”). A empresa conecta mais de 300 mil motoristas a 14 milhões de passageiros em mais de 500 cidades no Brasil. Como uma das maiores provedoras de mobilidade do país, a startup oferece três tipos de serviços na sua plataforma: 99Pop, categoria de carros particulares presente em mais de 40 regiões metropolitanas e grandes cidades; 99Taxi, categoria que cobre todo o Brasil, e o 99Top, serviço premium de táxis de luxo oferecido em São Paulo. Para mais informações, acesse:http://www.99app.com/

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Gente & Negócios: eventos de negócios e acadêmicos em pauta

UNICRED é uma das patrocinadoras da 48ª Convenção Nacional UNIMED Até o dia 28 acontece a 48ª Convenção Nacional Unimed, em Porto de Galinhas. Este ano, o tema do evento é Somos Unimed. Somos Coop, e debaterá o cooperativismo, um dos diferenciais da saúde suplementar. A Unicred lida com seus 200 mil cooperados espalhados pelo Brasil também está participando do evento. “É um encontro dos dirigentes da Unimed de todo o País que se reúnem para fortalecer ainda mais a cooperativa. É um momento não apenas de integração, mas também de trocarmos experiências. Vamos ouvir as vozes dos cooperados, dos prospectes e dos diversos setores que impactam nossas atividades”, afirma o CEO da Unicred do Brasil, Fernando Fagundes. De acordo com o executivo, é uma valiosa oportunidade de estarem juntos para estreitar relacionamentos e realizar negócios. “Não tenho dúvidas de que sairemos deste evento mais conscientes de nossas responsabilidades e preparados para grandes desafios”, conclui Fagundes. A expectativa dos organizadores é que o evento reúna 1,5 mil pessoas na cidade pernambucana.     Câmara de Comércio Ítalo-brasileira tem nova gestão no Recife A advogada Ingrid Zanella assume a vice presidência da Câmara de Comércio Ítalo-brasileira Região Nordeste em Recife (PE). Ela integra a nova gestão da entidade no estado, permitindo fortalecer o elo entre empresas e investidores italianos a atuar em Pernambuco ou vice e versa. Entre as empresas que já integram a Câmara estão grandes multinacionais como a Tim Brasil.     Maria Cristina Merçon fala sobre a nova campanha do Pão de Açúcar   “Ser Cliente Mais é ser feliz do meu jeito” é o mote da nova campanha do Pão de Açúcar. Uma das metas do trabalho é dar visibilidade ao app do programa de fidelidade da marca. Nomeada como “Meu Jeito”, a campanha tem também a missão de ressaltar os benefícios proporcionados com o uso do aplicativo. A empresa deseja que os consumidores usem o App com mais frequência. “O aplicativo do nosso programa de fidelidade, Pão de Açúcar Mais, vem surpreendendo pelo alto índice de participação e uso dos clientes, mas não tínhamos reunido ainda, em uma mesma comunicação, todas as funcionalidades que estão embarcadas nele, e de que forma isso torna o momento de compra mais personalizado e customizado, beneficiando a experiência de compra dos clientes. A campanha “Meu Jeito” chega exatamente para dar visibilidade e conhecimento destas funcionalidades, já com o novo design, aos clientes da marca, fortalecendo a jornada omnicanal e o vínculo e engajamento dos consumidores” explica Maria Cristina Merçon, diretora de marketing do Pão de Açúcar. Cinco serviços são oferecidos no aplicativo. O “Meu Desconto” oferece ofertas personalizadas de acordo com o perfil de compra do cliente; o “Meus Prêmios”, que é um programa de recompensas que propõe desafios mensais; o “Caixa Express”, que permite agendar horário nos caixas para passar as compras; a “Minha Lista”, que carrega o discurso “É meu jeito de organizar minhas compras e não esquecer nada”; e o “Compre Online”, que destaca a comunicação “É meu jeito de comprar direto pelo celular”. O aplicativo já conta com mais de 2,5 milhões de downloads. Para usufruir dos benefícios, é só identificar-se com o CPF no início de cada compra. O programa Pão de Açúcar Mais é válido também para o e-commerce (www.paodeacucar.com.br) e para o Minuto Pão de Açúcar.     UNIFG apresenta nova marca à comunidade Com a proposta de refletir modernidade e abrir caminho para um futuro de conquistas maiores, o Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) lança nova marca e identidade visual. A novidade chega num momento em que a instituição passa por uma série de inovações. De acordo com o gerente comercial e de marketing da UNIFG, Bruno Macedo, o design da marca veio para solidificar a transição de faculdade para centro universitário. “Continuamos com nossos valores, nossa missão e nossa visão”, ressalta. “A ideia agora é que todos conheçam a instituição pela nova identidade, que traz consigo muitas vantagens para alunos, professores e a comunidade ao redor.” A reitora Sandra Amaral (foto acima) lembrou da importância da marca para o quadro acadêmico. "Nossa instituição passou por grandes e positivas transformações nos últimos anos. Quando nos tornamos centro universitário, entendemos que apresentar uma nova marca também seria um passo importante à nossa história; e trabalhamos por isso. Hoje, estamos com este resultado que certamente trará ainda mais reconhecimento ao corpo docente e aos alunos. Além disso, temos mais autonomia para diversos processos e isso proporcionará uma nova experiência acadêmica aos discentes." A Faculdade Guararapes ganhou o status de centro universitário no final de 2016. O campus ocupa uma área total de 26.312m², com 144 salas de aula no total.     TIM e Cielo fecham parceria para solução de celular com máquina de cartões Para dar continuidade a seu reposicionamento no segmento de Pequenas e Médias Empresas, a TIM anuncia parceria com a Cielo, com atuação concentrada na LIO+, híbrido de leitor de cartões e celular, que chega agora ao mercado de meios de pagamento eletrônico. Clientes poderão adquirir a LIO+ com a oferta TIM Black Empresas, de 6GB e 20GB por preços muito competitivos. “Este é mais um importante passo rumo à nossa estratégia de nos tornarmos a melhor parceira de negócios dos pequenos e médios empresários, e a operadora com o maior crescimento neste segmento”, diz Fabiano Ferreira, Head de SMB & Residential Solutions da TIM Brasil. Os planos para a oferta custam entre R$ 99,90/mês (na oferta de 6GB) e R$ 139,90/mês (na oferta de 20GB), incluindo ligações ilimitadas para todo o Brasil, navegação à vontade no WhatsApp, Waze, Easy Taxi e nas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram), além de serviços como TIM Banca Premium, TIM Protect Backup e TIM Finanças. “Com a parceria da Cielo, reafirmamos o compromisso da TIM em evoluir ao oferecer uma excelente ferramenta para aumentar as vendas e gerenciar as pequenas e médias empresas”, complementa Fabiano.     I Congresso de Direito Contemporâneo da UniFBV Tendo como objetivo estimular discussões sobre assuntos contemporâneos com

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Bye bye, Brasil (por Joca Souza Leão)

Quando minha mãe vinha do Rio e o voo fazia escala em Vitória, a gente já sabia. Na bagagem de mão, chocolates Garoto. Em casa, só chegavam as embalagens vazias. A Garoto, capixaba, era famosa. Hoje, só existe uma marca de chocolate nacional: Cacau Show. Sabe-se lá até quando. Aqui, no Recife, tinha três fábricas: Renda & Priori, Beija-flor e Helvética. Quando fui morar na Inglaterra, Elza, mãe de Roberto Rosa Borges, pediu-me para levar “uma encomendinha”. Chocolates. “Roberto diz que são melhores do que os ingleses.” E deviam ser mesmo. Sem as porcarias químicas que botam em tudo. O pernambucano Guaraná Fratelli Vita brigava com a Coca-Cola pela liderança do mercado. A laranjada Cliper dava de dez a zero na americana Crush. E os biscoitos e creme craque da Pilar batiam os da Nestlé e da Duchen. Disco era Rozemblit; sapólio, Sapolux; pente, Jangada; suco de fruta, Maguary; camisa, Torre; lençol, Capibaribe; cobertor, Tacaruna; tecidos, Lojas Paulista (Casas Pernambucanas no resto do País); banco, Banorte; café, São Paulo; queijo, Santa Maria; goiabada e extrato de tomate, Peixe; supermercado, Comprebem; torneira, Sem-fim; óleo vegetal, Benedito; sanduíche da Pérola; sorveteria, Gemba; sorvete de carrocinha, Daqui e Xaxá; achocolatado, Cilpinho; cicatrizante, Elixir Sanativo; galo na testa, a paraibana Água Rabelo. Música era de Capiba e Nelson Ferreira; poesia, Bandeira, Cabral e Pena; pintura, Cícero Dias e Lula Cardoso Ayres; teatro, Hermilo Borba... e por aí ia, pernambucanamente, o Recife. Hoje, as multinacionais têm filiais em São Paulo e, aqui, as filiais das filiais. Há quem ache qu’isso é bom. Sinal dos tempos. Inevitável. Globalização. Essas coisas. Quem pensa diferente é atrasado, jurássico e, se brincar, comunista. Tá bom. Aceito a condição de vanguarda do atraso. Mas, respondam duas coisas. Os empregos ficam onde? E pra onde vai a parte do leão? (Aliás, Leão era a marca de uma compota de abacaxi divina, produzida em Olinda). As multinacionais compram uma marca daqui, fecham a fábrica e aumentam a produção de outra, no quinto dos infernos. Vivi fora por um bom tempo. Hoje, escolheria um país nórdico. Acho que pensam e vivem melhor do que os americanos e os outros europeus. Ninguém na Noruega tá pensando em vender a Petrobras de lá. Ao contrário. Entra governo, sai governo e o fundo soberano tá lá, intocável, três trilhões de dólares para garantir saúde e educação, depois que o petróleo acabar. Saúde e educação públicas, diga-se. (Os americanos são ricos, mas não têm saúde pública. Nenhuma. O Obamacare foi uma tentativa. Mas ficou no caminho, tropeçou em Trump). “Ah!, mas empresa pública, aqui, só tem ladrão” – dirão os modernos. Oi!, gente boa, e as Odebrecht da vida têm o quê? E as multinacionais G&E, Philips e Johnson & Johnson, que roubaram a saúde pública brasileira, têm o quê? Mesmo assim, querem privatizar o que sobrou. Até o Parque do Ibirapuera. Vai dizer à rainha Elisabeth que querem privatizar o Hyde Park, pra ver o que ela diz. God save the Queen!

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