Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 80 De 141

Claudia Santos

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Teatrando! oferece música e passeio gratuitos no Santa Isabel

Toda terça-feira, emoção e história estão em cartaz no Teatro de Santa Isabel. Mas amanhã (3), tem mais. A música também entra em cena na agenda do Teatrando!, projeto de educação patrimonial e formação de novas plateias para as artes cênicas, criado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e executado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander, através da Lei Rouanet. A programação começa às 15h, com a visita Proscenium!, que convida todos os públicos, dos 10 anos em diante, a passear pelos 168 anos de história de um dos 14 teatros monumentos do país, participando de uma encenação que mistura teatro e jogo. A experiência dura duas horas e é conduzida pelo azeitadíssimo elenco formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O enredo que conduz os visitantes Santa Isabel adentro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana. A direção geral da visita espetáculo é de Célio Pontes e Quiercles Santana. E a direção musical é de André Freitas.   Durante quase três horas, os atores conduzem o público pelas dependências e histórias do teatro, impondo desafios que precisam ser resolvidos durante a visita, a partir de pistas fornecidas pelo elenco. O roteiro, que explora palco e bastidores do teatro, sótão e até jardim, termina no salão nobre, espaço pouco conhecido do público, onde também está marcado o segundo compromisso dos recifenses com o Teatro de Santa Isabel, nesta terça-feira pós-jogo. A partir das 19h, a música toma conta da programação do projeto Teatrando!, com a realização de mais uma edição dos Saraus. Desta vez, o recital gratuito de música será protagonizado pela soprano Nadja Sousa e pelo pianista Fernando Müller, que celebrarão a música erudita alemã, executando composições de Richard Wagner e Richard Strauss. Para assistir, basta chegar às 18h, para retirar uma senha na bilheteria do teatro. A visita Proscenium! também é gratuita, mas exige inscrição prévia, que pode e deve ser feita pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O Teatrando! segue em cartaz no Teatro de Santa Isabel até agosto.

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Brasil passa pelo México e avança na Copa do Mundo

Brasil bateu o México por 2 x 0 e avança para as quartas de final da Copa do Mundo da Rússia. O time comandado por Tite apresentou sua melhor partida no torneio e deu poucas chances ao forte time mexicano. Com a classificação garantida, o Brasil aguarda o vencedor do duelo entre Bélgica e Japão, marcado para às 15h (de Brasília) desta segunda, para conhecer o adversário na próxima fase do Mundial. O duelo das quartas será disputado na Arena Kazan. O jogo O duelo começou bastante truncado e os mexicanos partiram para cima da Seleção Brasileira. Com uma defesa sólida, a equipe comandada por Tite não tinha problemas para neutralizar as jogadas e o goleiro Alisson quase não viu perigo ao gol que defende. Aos quatro minutos, Neymar arriscou de longe e deu o cartão de visitas ao goleiro Ochoa, que pulou no canto para fazer boa defesa. Vinte minutos depois, novamente o camisa 10 do Brasil fez grande jogada e obrigou o arqueiro mexicano, desta vez com a mão esquerda, a voar para evitar o gol. Aos 32, Jesus fez boa jogada e finalizou para outra grande defesa de Ochoa. Na etapa final, a Seleção Brasileira voltou ainda melhor. Logo aos dois minutos, Coutinho fez ótima jogada individual e mandou uma bomba. Ochoa, novamente, fez boa defesa. Três minutos mais tarde, o goleiro mexicano não conseguiu evitar o gol do Brasil. Neymar pegou a bola fora da área, fez bela jogada e deu lindo toque de calcanhar para Willian. O meia foi ao fundo e cruzou para o próprio Neymar entrar de carrinho e abrir o marcador. Aos 13, Paulinho recebeu de Fagner e bateu de primeira, obrigando Ochoa a voar para fazer a defesa. Quatro minutos depois, Willian fez jogada individual e botou arqueiro adversário para trabalhar novamente. Em vantagem, o Brasil passou a trocar passes de forma mais tranquila e seguiu bem no ataque. Já na marca dos 42, Fernandinho arrancou pelo meio e passou para Neymar. O camisa 10 invadiu a área e finalizou. Ochoa desviou e Roberto Firmino apareceu para marcar e liquidar a fatura.  

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46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses

Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses. A enquete mostrou que a maioria não buscou outra alternativa de crédito antes de entrar no limite do banco; 63% desconhecem valor dos juros cobrados. Uso foi destinado, principalmente, a cobrir imprevistos com saúde e pagar dívidas. Assim como o cartão de crédito, o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais populares entre os consumidores brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL em todo o país revela que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses ― sobretudo as classes A e B (29%) ―, sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e 20% a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período. Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis ou motos (18%). Outros 17%, entraram no cheque especial por descontrole no pagamento das contas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que o fato do serviço não exigir qualquer tipo de burocracia ou garantia acarreta no alto custo de uso. “Sem perceber, muitos entram no limite por achar que o recurso faz parte do seu saldo bancário. E no fim das contas, acabam pagando juros altos”, ressalta. Prova disso é que quase a metade dos entrevistados (45%) reconhece não ter analisado as tarifas e os juros ao utilizar o cheque especial, seja por que não pensou nisso na hora (20%) ou porque precisava muito do recurso e acabou contratando independentemente dos custos (19%). Resultado: a maioria dos entrevistados (63%) afirma desconhecer as taxas e os juros cobrados pelo uso do limite, principalmente as classes C, D e E (72%). Em contrapartida, 48% disse ter avaliado os custos cobrados na hora de usar. Inadimplentes Trinta por cento dos entrevistados já ficaram com nome sujo por não cobrir o limite do cheque especial.A inadimplência dos que recorrem ao limite do cheque especial e não conseguem cobri-lo levou um terço dos entrevistados (30%) a ter seu nome sujo. Dentre esses, 15% já regularizaram a situação e 14% permanecem negativados. De acordo com os especialistas do SPC Brasil, as mudanças nas regras do cheque especial que entraram em vigor ontem (1/7) prometem melhorar esse quadro — as instituições financeiras passarão a entrar em contato com os clientes que usarem mais de 15% do limite da conta por 30 dias consecutivos. Pela nova regra, os bancos deverão oferecer como alternativa um financiamento pessoal mais barato, com a possibilidade de parcelar a dívida. “A mudança vai ajudar a evitar o efeito bola de neve, principalmente para quem realmente enfrentou alguma emergência em um determinado mês. Entretanto, para aqueles que costumam fazer uso recorrente do cheque especial, é preciso ter em mente que estará trocando uma dívida por outra mais longa. Assim, o cuidado com os limites do orçamento continua sendo essencial para manter o equilíbrio das contas e evitar a inadimplência”, explica a Marcela Kawauti.  

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Gente & Negócios: Turismo, Inovação e Copa na pauta empresarial

Nossa coluna começa com uma entrevista com o presidente da Adit Brasil, Felipe Cavalcante, que fala sobre o cenário atual do setor de construção e turismo. A associação promoveu semana passada o evento Adit Share, em Porto de Galinhas. Em pleno período de Copa da Rússia, o cenário de turismo pernambucano e nacional ainda discute a sustentabilidade e os horizontes do segmento após os investimentos feitos na Copa do Brasil, em 2014. Felipe Cavalcante, presidente da ADIT, fala sobre o cenário dos equipamentos hoteleiros no País ALGOMAIS - Após o auge com a Copa do Mundo, seguido pelo recente período de crise econômica, como você avalia o atual momento do setor de construção de equipamentos hoteleiros no Brasil? FELIPE - O momento atual é primeiro de saturação de hotéis econômicos e urbanos e um crescimento significativo da hotelaria de lazer e de resorts. Parte disso tem funcionado em sistema de multishare e multipropriedade, mas parte pela demanda natural, em razão da volatilidade atual do dólar, que está crescendo, refletindo no aumento da efetividade do turismo nacional. A demografia é muito favorável ao turismo no Brasil, mas as barreiras para entrada nos resorts são muito altas. Por isso, deve haver um equilíbrio entre oferta e demanda na hotelaria urbana. ALGOMAIS - Existem empreendimentos turístico em construção no Estado? Qual a realidade do setor aqui de Pernambuco ou do Nordeste? FELIPE - Pernambuco está com turismo muito forte. O Hub do aeroporto aqui ajuda bastante. Acredito que haja uma pausa, fora a região de Porto de Galinhas e Muro Alto, em grandes empreendimentos, depois da crise internacional de dez anos atrás. Mas não tenho dúvida que após o foco do setor hoteleiro ter centralizado na capital, em função do desequilíbrio entre oferta e demanda que havia, com tarifas altíssimas, e equipamentos muitas vezes ultrapassados. Então, toda canalização de investimentos foi feita para isso, que agora gerou um novo tipo de desequilíbrio com super ofertas, mas não tenho a menor dúvida que Pernambuco vai colher os benefícios dos investimentos feitos em resorts nos últimos anos. ALGOMAIS - O que levou o turismo compartilhado a ser uma tendência no Brasil? Pernambuco tem se destacado neste segmento também? FELIPE - O turismo compartilhado é uma tendência por que a economia compartilhada já é uma realidade, o amanhã já chegou. Isso acaba se aplicando ao turismo compartilhado, que está chegando ao Brasil agora, mas existe no mundo todo há décadas, é uma indústria gigante! Divide-se basicamente em timeshare, venda de diárias hoteleiras antecipadas, e a multipropriedade, venda de frações imobiliárias. O timeshare basicamente é vendido em empreendimentos prontos, em caráter hoteleiro. Já a multipropriedade é vendida em apartamentos em construção nos empreendimentos condominiais, que podem ter eventualmente uma operação hoteleira. Pernambuco ainda não tem se destacado muito neste segmento, mas é uma questão de tempo. Não tenho dúvida que isso veio para ficar, podemos dizer que são férias “inteligentes”, você paga pelo que efetivamente usa, a propriedade já não é mais a grande ambição, mas a experiência!   Faculdade Pernambucana de Saúde lança o centro de inovação especializado em saúde e educação FPS e o IMIP anunciaram o lançamento de um Centro de Inovação voltado para incentivar o empreendedorismo no setor da saúde e educação. A conexão entre profissionais, estudantes, pesquisadores e empreendedores das startups está entre as metas do grupo, que pretende com essa iniciativa impactar o desenvolvimento educacional e os tratamentos de saúde. “A FPS e o IMIP sempre foram instituições preocupadas em permanecer atualizadas. Por isso, estudamos sempre formas de manter nossos serviços modernizados. Agora, é a hora de construirmos um legado concreto de benefícios para a sociedade”, explica Carlos Figueira, diretor acadêmico da FPS. O Centro de Inovação promoverá programas de pré-aceleração e incubação para startups em estágio inicial, e aceleração para startups mais maduras. Além de promover eventos e treinamentos que abrangerão todo o país. As startups incubadas no Centro contarão com serviços de assessoria e mentorias em diversas áreas, escritórios, salas de reuniões e auditório. Também terão acesso ao know-how dos profissionais e pesquisadores do IMIP e da FPS para solucionarem problemas e desafios, desenvolver, prototipar e validar seus produtos, o que possibilitará uma rica troca de experiências com profissionais da saúde, da educação e pacientes.   Movido pela crise dos combustíveis, Fusion DMS aumenta faturamento em 87,41% Diante da atual crise que assola o Brasil, a empresa Fusion cresceu 87,41% no comparativo do faturamento relativo a maio do ano passado e alcançou um aumento de vendas de 62,5%, justamente na semana em que a greve dos caminhoneiros eclodiu no País. O software, exclusivo no mercado a realizar a entrega de cargas fracionadas, ainda obteve um crescimento de 13,2% de abril a maio de 2018. O Fusion DMS (Delivery Management System) reduz o uso de combustíveis, geomonitora os motoristas responsáveis pelas cargas e otimiza a rota em logística de transportes –e torna-se estratégico no atual cenário, que deve permanecer instável durante, pelo menos durante todo o segundo semestre. "A melhor forma de aumentar a margem de lucro de uma empresa não é aumentando preços, mas, sim, reduzindo os seus custos. Nisso, o Fusion DMS ajuda as empresas tanto no aumento de margem quanto na redução dos custos de combustíveis, cuja tendência é de instabilidade de preços até o final do ano, segundo os economistas", explica Marcelo Gomes, diretor comercial da Fusion. Por se tratar de uma inovadora alternativa na redução de custos com logística e combustíveis, a procura pelo investimento vem crescendo entre as empresas de todo o País --a tecnologia é única no Brasil a realizar a entrega de cargas fracionadas, com 5 módulos integrados. “A implantação do nosso software permite a roteirização. A tecnologia cria a rota ideal, ou seja, a melhor forma de realizar as entregas. Assim, o gestor do empreendimento consegue ter a redução de custos, de tempo, clientes mais satisfeitos e funcionários dentro do horário de trabalho. Além disso, existe a rastreabilidade da localização do motorista, que garante a segurança dos condutores, cargas e veículos”, detalha

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Como não ser machista - versão Copa do Mundo

*Por Beatriz Braga Alguns brasileiros acharam bonito constranger uma mulher russa ao fazê-la engrossar o coro sobre a sua “boceta rosa” sem saber o que aquilo significava. Os homens acabaram com suas carinhas estampadas em anúncio repelente de “macho escroto”. Há, no entanto, quem chame de apenas uma brincadeira infantil. Precisamos conversar sobre o que o vídeo (e as reações a ele) realmente significa. Para isso, quatro das expressões que ouvi relacionadas aos comentários sobre a repercussão: 1. “Eles estavam só brincando”. Sabe quando somos crianças, ouvimos uma brincadeira machista e repetimos por aí? Ou quando aprendemos nas novelas que homens não podem “ver um rabo de saia” e que só pensam em sexo? Ou quando nos ensinam que “mulheres que servem para casar” são quietinhas? Você lembra quantas vezes já ouviu que uma mulher bêbada estava “pedindo” para que algo ruim acontecesse? E que o tamanho da saia define a decência de quem a usa? Nós crescemos ouvindo na mídia, nas brincadeiras e no dia-a-dia: homens são impulsivos e predadores. Mulheres são a caça a ser desfrutada. O homem conquista. A mulher disputa sua atenção. Vamos combinar: machismo fode todo mundo. Homens também são vítimas, mulheres também são algozes. Mas nós todos estamos inseridos na chamada Cultura do Estupro, a lógica que torna a violência contra a mulher uma coisa normal (isso não é ponto de vista, é um fato: www.relogiosdaviolencia.com.br) O que nos levou a números tão alarmantes foi a naturalização do comportamento machista. Começa na piadinha, no comentário que escutamos e levamos para escola, na propaganda que compara mulher a cerveja, no assobio “inocente” na rua, quando dizemos que a mulher drogada estava fácil e aquele short era de “rapariga”. A violência contra mulher é um fenômeno social. Por isso é tão comum e tão difícil de ser combatida. A cultura do estupro está em todo canto, inclusive na piada que fala da cor da boceta de uma mulher sem ela entender nada. Não se engane. Todos esses movimentos tantas vezes “sutis” lembram ao homem constantemente que ele tem poder sobre a mulher. E diz à mulher toda hora que ela é inferior. A brincadeira machista é a ponta do iceberg que culmina no cara que bate na mulher ou no tio que abusa do corpo da sobrinha. É um reflexo do que acontece todo dia e não viraliza. É parte da mesma lógica na qual 33 homens se sentem no direito de estuprar uma garota ao mesmo tempo e gravar para mostrar a outros homens. A brincadeira é a marca de uma sociedade que faz de todo homem um potencial opressor e de toda mulher um alvo. 2) “Ela estava se divertindo”. O argumento não se aplica ao caso, pois a mulher não sabia do que se tratava a risadagem. Mas digamos que ela achasse graça. Ou no caso da mulher entrevistada que não viu problema. Ou na mulher que diz adorar ser chamada de gostosa na rua. Sempre vão existir mulheres a reproduzir atitudes machistas. Mas isso não muda o fato de que o machismo ocorreu. Quantas vezes ainda me pegarei reproduzindo atitudes sexistas, racistas e preconceituosas. Mas o feminismo me ensina a refletir sobre elas. Uma mulher defender uma atitude machista não legitima o ato. Até porque ela não se beneficiará em nada daquilo. O homem é beneficiado na escala de poder. A mulher continua saindo na rua a evitar becos escuros com medo do sexo oposto, enquanto o homem branco, hétero e classe média continua no topo da pirâmide. Vivemos em sociedade. Toda vez que uma mulher é assediada afeta a todas mulheres. Quando vejo uma companheira reclamar do “mimimi” feminista, penso que tenho que lutar em dobro em nome dela. O homem que traz esse argumento vai ter que torcer, em dobro, para que ela não acorde. Porque quando acordar, meu querido, será uma revolução. 3) “Eles são uns meninos”. Quando uma menina de 13 anos é assediada, dizem que ela tem corpo de mulher, que provocou, que a roupa que usava não era de criança. Quando um homem assedia, ele é menino, não sabia o que estava fazendo, deixa pra lá. Se a mulher bebe, ela pediu por aquilo. Se o cara está bêbado, aquele não era o seu verdadeiro “eu” agindo no momento. Nossos hormônios nos fazem histéricas, loucas. Para o homem, sua biologia lhe serve de desculpa. Talvez, a passos lentos e de formiguinha, chegou a hora dos homens começarem a serem responsabilizados. Os poderosos de Hollywood estão caindo. Os brasileiros do vídeo poderão ser punidos. Não tem menino ali. Só vejo adultos vacinados. Em nenhuma de suas respostas, no entanto, eles admitem o erro. Enquanto não aprendem na conversa, vão entender na marra. 4) “Tem que ter cuidado com a internet”. Que tal trocarmos a frase “tem que ter cuidado com o que postar na rede” por “tem que ter cuidado com o que faz”?. A culpa não é da internet, não é nossa por estarmos problematizando uma “brincadeira de mal gosto”. Não é das mulheres mal amadas que adorariam atenção de homens. A culpa é de quem não está prestando atenção. Aproveito para sugerir outra substituição. Vamos trocar “e se fosse sua filha?” para “e se fosse um ser humano?”. Vamos esquecer a lógica dos nossos representantes políticos que chegam no palanque e creditam o voto às suas famílias. Não merecemos respeito por sermos filha ou alguma coisa de algum homem. Somos seres vivos e isso basta. Pois bem, é isso que pedimos: diante de uma mulher, enxerguem um ser humano e não apenas uma boceta rosa.…... Tive a oportunidade de conversar com uma russa uma vez. Ela havia se mudado para a Espanha porque disse não aguentar os homens do seu país. “Vim para Barcelona encontrar amor”, confessou. A Rússia é um lugar altamente machista e repressor. Lembro de ter dito que a situação no Brasil também não é legal. “Somos um dos países que mais mata mulher no mundo”. No final do papo, desejei

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Copa do mundo

*Por Bruno Moury Dizem meus tios que quando Paolo Rossi fez o terceiro gol, aos trinta do segundo tempo, atravessei a sala de casa na velocidade do Zico e me enfiei embaixo da cama com a precisão do Sócrates. Chorei copiosamente com o calcanhar de fora. Lá costumava chorar quando criança. Maradona e Caniggia detonaram o Brasil. Após o apito final, fui para a varanda do apartamento dos meus pais e gritei: “Argentina, Argentina, Argentina”. Fui mais esculhambado pela vizinhança do que Lazaroni pela torcida. Adolescente possui um jeito estranho de extravasar suas decepções e angústias. Quando Zidane acabou conosco em duas oportunidades, afoguei minhas mágoas com excesso de bebida. Tomei todas. Com o 7x1 minha reação foi desligar a TV quando já estávamos tomando de cinco. Fui dormir. Até hoje não vi os dois últimos gols. Nunca mais assisti. Quando imagens desse jogo são mostradas, me faço de doido. Finjo que não é comigo. Nunca vi. Não quero ver. Tenho raiva de quem viu. Derrotas em copa do mundo me dão profunda melancolia. É como se o mundo fosse acabar. Como é que um bicho “véio”, vivido, pai de família, pode ser tão imbecil ao ponto de se sentir deprimido em razão do resultado de um jogo onde 22 marmanjos correm atrás de um pedaço de couro redondo? Não sei explicar. Maluco é o futebol. Eu não! Essa paixão ardente que nós, brasileiros, temos. O sonho de infância. O grande sonho de ser um jogador. Talvez seja essa a explicação para nos transformarmos em loucos varridos durante 90 minutos. Essa frustração infantil é que faz roermos as unhas das mãos e pés. Sim, pés. Que faz brigarmos entre si, abraçarmos inimigos, beijarmos bochechas desconhecidas e rasgarmos as roupas uns dos outros. Que faz uma senhora elegante como minha sogra ir à feira do troca-troca, ávida por completar seu álbum de figurinhas da copa. “Só falto o Sérgio Ramos, da Espanha”. Que louco, isso! “Vá logo meu filho que titia tem que ir trabalhar. Você tem ou não tem o Sérgio Ramos?” Só o futebol permitiria o diálogo entre uma sessentona e um menino de sete anos sem três dentes faltando na linha de frente. O ponta direita, o centroavante e o ponta esquerda. Minha sogra procura pelo Sérgio Ramos até hoje. E já terceirizou a busca ao meu sogro. Agora é marcação homem a homem. Memória futebolística é algo de impressionar. Lembro de absolutamente tudo que fiz no dia em que conquistamos o tetra. Da hora que acordei até a hora de dormir. Lembro do que comi no café da manhã, da roupa que vesti, pegando o carro para ir à casa de um amigo que bebeu demais antes do jogo e passou todo o segundo tempo vomitando agarrado à privada. Jamais diria que seu nome é Leonardo Dowsley. Isso não se faz com um amigo. Joguemos juntos, meu povo. Amarre aquela pessoa azarada ao pé da mesa para que ele não embarque para Moscou. Ponha a cueca da sorte. Ore pela costela do Neymar ou pela Marquezine, se preferir. Tenha paciência para explicar o impedimento a quem só assiste aos jogos a cada quatro anos. Cante alto o nosso hino. Beba com moderação ou beba até cair porque, de um modo ou de outro, você ouvirá a voz do Galvão ao pé do ouvido: “Olha o que ele fez! Olha o que ele fez! Olha o que ele fez!”

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Gente & Negócios: os rumos da economia e as eleições 2018

Uma pesquisa publicada ontem pelo Datafolha indicou que 45% dos brasileiros acreditam que a vida vai melhorar após o pleito eleitoral do próximo mês de outubro. Curiosamente, o mesmo instituto identificou a indecisão dos brasileiros sobre em quem votar. Apesar de otimistas, no cenário sem Lula e Joaquim Barbosa, os votos "brancos, nulos e indecisos" somam 34%. Pior que a falta de tamanha indefinição sobre os presidenciáveis é a perspectiva de termos uma nova eleição sem o debate dos temas estratégicos para o País. E para Pernambuco. A chance de cairmos num processo eleitoral em que se discute apenas corrupção e não os rumos que nortearão esses novos mandatos é enorme. Para Pernambuco, a pesquisa Empresas & Empresários se propôs a apontar alguns temas estratégicos que poderão se firmar nos debates entre os candidatos ao Palácio do Campo das Princesas. (Se você deseja ler a primeira reportagem sobre esse os principais temas relacionados à logística, acesse esse link). Para a campanha nacional... qualquer perspectiva apenas após a Copa do Mundo. Marcos Baptista, presidente de Suape, fala sobre pretensão de novos investimentos para o porto e sobre lições após greve dos caminhoneiros Greve que paralisou o País deixou importantes lições para o Porto de Suape na opinião do presidente Marcos Baptista. Ele comenta também sobre os futuros investimentos do complexo que estão se encaminhando para serem realizados. Quais as lições o movimento de paralisação dos caminhoneiros deixou para Suape? Depois da paralisação dos caminhoneiros, nos reunimos com diretores para fazer uma avaliação dos aprendizados. Algumas questões importantes foram identificadas. De forma geral, esse episódio apresentou para o público a importância estratégica de Suape como um porto concentrador, fundamental para a distribuição de combustíveis no Nordeste. A paralisação também sinalizou que temos que lutar por algumas melhorias para distribuição dessa carga. Que melhorias vocês pretendem realizar? Uma delas saiu dessa reunião de avaliação e que vamos encaminhar da melhor maneira possível. Aeroportos como o de Guarulhos possuem dutovias para transportar o querosene de aviação direto aos aeroportos. Esse combustível não vai de caminhão. Vamos sugerir a Infraero e ao Ministério dos Transportes que esse projeto seja desenvolvido em Suape também. Estamos numa posição que não é tão longe do aeroporto e isso pode ser realizado. Outra questão, mais urgente ainda, é a retomada das obras da Transnordestina. O modal ferroviário também fará que diminua um pouco a dependência dos caminhões e da logística pelas rodovias. Esse é um projeto pronto e desenhado. Falta uma parte a ser concluída, tem viabilidade, mas está parado. É um absurdo que isso não avance. Os portos de uma forma geral precisam de uma via ferroviária para se desenvolver num patamar bem maior. Embora Suape já tenha um crescimento muito expressivo. A retomada da autonomia segue sendo uma demanda urgente para Suape? É importante lembrar que a gestão do porto é estadual, que faz a gestão financeira e administrativa do Complexo Industrial. O que não temos hoje é autonomia para realizar licitações de novas áreas ou mesmo a prorrogação de contratos. Isso ficou centralizado em Brasília desde 2013. Não só em relação a Suape, mas de todos os portos delegados. Claro que Suape, como o mais eficiente, não merecia ser jogado nessa vala comum. Temos algumas demandas mais urgentes e especificas importantes em quatro áreas. A primeira é o segundo terminal de contêineres,  previsto para ter o lançamento de edital de licitação no último trimestre do ano, com investimento privado previso de R$ 1 bilhão. O segundo é o terminal de veículos, que terá investimentos para ter melhorias na operação e deverá passar para iniciativa privada até o final desse ano. Ambos estão incluídos no Programa de Parceiras de Investimentos (PPI) do Governo Federal. A agrovia solicitou uma diversificação das suas cargas (além de açúcar, deverá operar no futuro outros granéis vegetais, como malte, cevada e milho). Para isso, receberá um investimento de R$ 40 milhões. Por fim, o parque de tancagem também passará por ampliação. Todos estão em andamento. Evidentemente que se essas decisões se estivessem em nossa gestão estariam andando mais rápido. Mas para nós não importa se será feita estadualmente ou pelo governo federal. Mas é fundamental que os investimentos sejam feitos. Encontro da Indústria conta com novas empresas na edição 2018 O Encontro da Indústria está na sua segunda edição e terá a participação de novas empresas como a Paleteria DonDiego, Sorvetes Milet e Fruta Pluss, que estão pela primeira vez no evento. Com a proposta de incentivar os negócios no ramo industrial, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) é a realizadora do Encontro, que acontecerá entre os dias 19 e 21 de junho deste ano, no Shopping RioMar. A expectativa é que 2,5 mil pessoas passem por lá e confiram a exposição de produtos de 75 empresas, que contarão com o engajamento de 40 indústrias e 18 sindicatos participantes. No ano passado foram gerados R$ 100 mil em negócios. A ideia dos organizadores é ultrapassar o resultado de 2017 nesta edição. "Gerar novos negócios, sobretudo no setor industrial, pode ter uma repercussão direta e positiva no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que chega a ter 20% das suas riquezas geradas pelas indústrias", afirma Maurício Laranjeira, gerente de Desenvolvimento Empresarial da FIEPE . Dupla Comunicação chega ao Agreste A agência pernambucana Dupla inaugurou neste mês uma unidade de negócios em Caruaru. Os diretores Michele Cruz e Antonio Tiné agora contam com Rosangela Araújo e Claudio Rodrigues como sócios regionais, à frente da nova unidade. A proposta da empresa é que, a partir do Agreste, onde já atende Sesc e Sebrae, a Dupla possa atuar de maneira mais próxima e customizada, oferecendo serviços integrados e estratégicos nas mais diversas plataformas. Rosangela Araújo é coordenadora do curso de jornalismo da Unifavip Wyden e trabalhou por 15 anos na TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru. Claudio Rodrigues é jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Trabalhou durante 15 anos na TV Asa Branca, afiliada Rede Globo em Caruaru, como

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Não era dia do Sport. Era dia do Náutico

*Por Houldine Nascimento O Sport começou a 11ª rodada do Brasileirão na vice-liderança. Para se manter no pelotão da frente, o time pernambucano não poderia perder para o Vasco em São Januário, na noite do último sábado (9), diante de quase 8 mil cruzmaltinos. Para infelicidade do Rubro-negro, Yago Pikachu, carrasco desde os tempos de Paysandu, estava entre os titulares da equipe carioca. O jogador não fugiu à sina e foi essencial para o triunfo do anfitrião. Além dos dois gols marcados – aos 18 e, de pênalti, 45 minutos do primeiro tempo –, o meia teve participação efetiva no terceiro tento vascaíno ao chutar de fora da área, já no fim do jogo, e Magrão dar rebote. Na sobra, Ramon aproveitou o descuido da zaga, entrou em velocidade e empurrou para as redes. Importante ressaltar que os três gols saíram por vacilos da defesa pernambucana. Os dois gols de Pikachu resultaram de lançamentos de Giovanni Augusto entre os zagueiros Ernando e Ronaldo Alves, que batiam cabeça. O Leão da Ilha igualou o placar duas vezes graças a contribuições do defensor Paulão, que desviou contra, aos 42, e não conseguiu cortar um cruzamento aos 28 do segundo tempo. Michel Bastos, que entrara minutos antes, marcou o 2 a 2 em bonito lance de meia bicicleta. O resultado faz o Sport cair para o 7º lugar, com 18 pontos. Já o Vasco, na reestreia do técnico Jorginho, termina a rodada em 10º, com 15. NÁUTICO RESPIRA - À tarde, pelo Brasileiro Série C, Náutico e Remo – até então lanterna e penúltimo colocado, respectivamente – fizeram o confronto dos desesperados na Arena de Pernambuco. Menos de 3 mil pessoas presenciaram a vitória do campeão pernambucano sobre o campeão paraense por 3 a 2. Robinho, Jhonnatan e Wallace Pernambucano marcaram os gols do Timbu, enquanto Esquerdinha e Elielton descontaram para o Leão Azul. Com o triunfo, o Náutico sai da zona do rebaixamento do Grupo A e vai aos 10 pontos. O Remo, por sua vez, desce para a última posição, com sete, e chega à quarta derrota seguida. Quem acompanhou a partida viu as duas equipes falharem no setor defensivo. A conquista estadual iludiu alvirrubros e azulinos, que penam na Terceira Divisão. DUELO POR VAGA NO G-4 – Nesta segunda-feira (11), às 19h30, no estádio Cornélio de Barros, Salgueiro e Santa Cruz se enfrentam no complemento da rodada na Série C. Em busca da quarta vitória consecutiva, o Carcará precisa vencer o Tricolor do Arruda por qualquer placar para, enfim, entrar na zona de classificação à próxima fase. Ao Santa, basta empatar para permanecer no G-4. Se ganhar, a Cobra Coral sobe para o terceiro lugar. Uma improvável goleada por 5 a 0 levaria o clube recifense à vice-liderança.

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A magia defumada das Rouchbiers

Sabemos que não existem mais limites quando se diz respeito ao universo do mercado de cervejas. Já vimos de cervejas exóticas feitas com águas de icebergs ou com insumos extravagantes como formigas. Mas nem tanto ao céu, nem tanto à terra, não é? Mas você já experimentou uma cerveja “defumada”, com aquele típico aroma de bacon ou linguiça? Pois é, elas existem sim e tem muitos apreciadores no mundo cervejeiro. Como se sabe, o processo de defumo dos alimentos, e que está presente em carnes e embutidos, é usado com o intuito de aumentar sua durabilidade. O que pode atingir anos. Isso porque a fumaça faz o papel de bactericida e ainda “empresta” o seu sabor aos alimentos, dando-lhes uma característica extremamente peculiar. O seu nome vem do alemão e são conhecidas como “Rauchbier”. Então “Raunch” quer dizer “fumaça” e  “Bier”, cerveja. Existem muitas histórias de como surgiram as também chamadas Smoked Beers. Em uma delas é que houve um incêndio em uma cervejaria, onde o malte foi contaminado pela fumaça, fazendo com que o mesmo ficasse defumado, como o cervejeiro tinha pouco recursos, resolveu mesmo assim produzir a bebida. Para sua surpresa a novidade caiu no gosto de quem a experimentou. O que sabemos com certeza é que sua origem vem da era pré-moderna. Isso porque os primeiros fabricantes de cerveja utilizavam o sol ou o fogo gerado pela queima da madeira para secar o malte. Tal ação chancelava o toque defumado no produto produzido. Com a industrialização foram desenvolvidas técnicas ainda mais novas, baseadas em combustíveis fósseis (carvão e óleo). Esses processos eram mais simples e baratos e livravam o produto malteado do contato com a fumaça. Mesmo assim algumas cervejarias mantiveram a antiga tradição como na cidade de Bamberg, como por exemplo a Schlenkerla que produz a Aecht Schlenkerla Rauchbier. A bebida tem coloração castanho avermelhado e o malte é secado de forma tradicional proporcionando assim fortes notas defumadas e com características muito marcantes. No Brasil, a cervejaria Bamberg produz uma das melhores Rauchbiers que provei, a Bamberg Rauchbier onde os maltes passam por defumação em fornos à lenha, além de “casar” muito bem com pratos intensos como embutidos, porco e feijoada. Este estilo da bebida a harmonização é por semelhança. Linguiças e carnes defumadas tornam a experiência intensa e memorável. Se você nunca provou uma cerveja do estilo Rauchbier, aconselho que não perca tempo, é com certeza uma experiência bastante curiosa e de uma riqueza sensorial incrível.  Confira! *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas (neto@algomais.com)

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Em “Los territorios”, diretor brinca com o real e o imaginário

*Por Houldine Nascimento Co-produção entre Brasil e Argentina, o filme “Los territorios” chega ao circuito comercial brasileiro acima de qualquer tipo de classificação. Uma obra difícil de definir, o primeiro longa-metragem do cineasta argentino Iván Granovsky brinca com o real e a ficção na extensa jornada que o herói – o próprio Iván – faz por diversos lugares do mundo. A partir do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, em Paris, Granovsky decide partir para áreas onde ocorrem conflitos de várias ordens. No seu roteiro, além da França, Argentina, Espanha, Grécia, Palestina, Israel, Alemanha, Portugal e o Brasil, especificamente Brasília, na onda do impeachment de Dilma Rousseff, e São Paulo, quando entrevista o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com um humor de fina ironia, Iván tira sarro de si ao colocar seu personagem como um homem fútil que ainda está perdido na vida. O pai dele, Martin Granovsky, é um jornalista de prestígio na Argentina e foi correspondente internacional por muitos anos. Na cabeça do filho, quando o pai viajava ao exterior, ia cobrir guerras pelo planeta, mas a frustração vem ao saber que Martin não era repórter de guerra. Fazer o que o seu pai nunca fez. “Ir ao front”, como ressalta Iván, passa a ser sua motivação. Diante disso, ele entrevista algumas lideranças políticas, vai até o País Basco e chega a conversar com o jogador argentino Ezequiel Lavezzi, à época atleta do Paris Saint-Germain. O encontro com o conterrâneo gera questões sobre o papel do entrevistador. Deveria ir a fundo nas perguntas, como inquirir o entrevistado sobre os donos do clube, ou não ousar? Outro momento divertido da produção são as cartas que a mãe envia ao herói, que usa os cartões de crédito dela para viajar e se alimentar, no que é, evidentemente, o lado ficcional desta produção que tenta abarcar o mundo e seus conflitos. Uma tarefa arriscada e que torna o filme disperso em alguns momentos. No fim das contas, a moral de "Los territorios" é que seguimos como uma Torre de Babel e ninguém se entende.

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