Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 88 De 141

Claudia Santos

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Encomendas em geral (por Joca Souza Leão)

Não sei mais escrever por encomenda. Já soube, acho. Mas desaprendi. Não há nada errado em escrever sob encomenda. Pelo contrário. Quem é do ramo escreve numa boa. E eu tenho a maior inveja. O editor (ou freguês, mesmo) dá a pauta (ou seja, faz a encomenda) “escreve, aí, não sei quantas linhas sobre isso aqui”. E o cara manda brasa. Escreve. E, se for bom, escreve bem. Eu, confesso, não consigo. Por exemplo, escrever sobre uma data comemorativa, um acontecimento, uma notícia, uma pessoa, um escritor, um livro, um filme, sei lá, qualquer coisa que me peçam para escrever (ou que eu mesmo me peça). Até tento. Mas não sai nada. Melhor, sai. Mas meio que, digamos, sem querer querendo. Pra mim, a coisa funciona mais ou menos assim —vamos ver se consigo me explicar: a ideia (melhor, o assunto) pinta. Como? Não sei. Ou, às vezes, até sei. Mas isso não importa. Pintou, tenho que parar o que tô fazendo e anotá-la na hora. De lascar, mesmo, é quando tô quase dormindo. Levanto, anoto. E o sono já era. Tenho uma cadernetinha só pra isso. Mas, se não tiver à mão, vale tudo: guardanapo de papel, bloquinho de garçom, jornal, livro, nota fiscal, talão de cheques, receita médica e, até, acredite, papel higiênico (quanto mais macio, pior pra escrever). Depois, tenho que me virar pra decifrar os garranchos. Ninguém me encomendou nem eu planejei escrever o que escrevi até aqui. Nem tampouco o que vem a seguir. Mas, uma coisa puxa a outra, né? Por falar nisso, Ariano Suassuna contava a história de um camarada que gostava de levar encomenda. Dizia que não gostava, para valorizar o préstimo, mas gostava. “Amanhã, tô indo pro Recife de trem. Espero que ninguém me peça pra levar nada.” Mentira. Anunciava a viagem e ficava na maior agonia, esperando que alguém lhe pedisse pra levar alguma coisa. Certa feita, ele anunciou a viagem com mais antecedência do que a usual. E nada de encomendas. Na plataforma da estação, o trem já quase partindo… e nada. – Tá faltando alguma coisa, pai? – Não. Nada. Tô só olhando. Súbito, aproximam-se uma senhora e um rapaz. – O sr. pode levá-lo? – O rapaz? – Ele e esta carta aqui. No envelope, o destinatário: Dr. Ulysses Pernambucano de Mello – Sanatório Recife. O rapaz, coitado, era doido. E a doidice que deu nele, durante a viagem, foi querer pular do trem. Desde então, dizia Ariano, o camarada passou a admitir que gostava de levar encomendas, mas adotou um lema: – Se for pequena e maneira, eu levo; agora, doido, aquele foi o último qu’eu levei.

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Afoxés e Maracatus encerram semana pré-Carnavalesca

Hoje, a cidade do Recife se despede das prévias carnavalescas com pedidos de proteção e desejos de purificação através da inédita cerimônia Ubuntu – Uma Consagração ao Povo Negro, que irá culminar em uma apoteose com lavagem simbólica do Marco Zero com águas sagradas, realizada pelos 24 Afoxés que integram a programação oficial do Carnaval do Recife. Após a cerimônia, o Marco Zero vira palco do espetáculo Tumaraca – Encontro de Nações, que encerra oficialmente as atividades pré-Carnavalescas da capital pernambucana. Manifestação cultural do Candomblé, os afoxés fazem parte da programação do Carnaval do Recife. Pela manhã representantes dos 24 grupos que integram o tradicional encontro de Afoxés que movimenta o Pátio do Terço na segunda de Carnaval se reúnem no Pátio de São Pedro, onde irão preparar o Amaci/ Omi Eró (Banho com Ervas), feito pelos Babalorixás e Ialorixás. Segundo as tradições míticas dos cultos de influência Nagô (Ioruba), as águas, mais conhecidas como Omi dentro das Comunidades de Terreiro se constituem em elemento fundamental na gênese da vida. Seus sentidos estão ligados à: fertilidade, manutenção, renovação e principalmente a purificação. Quando essas águas são misturadas às Ewé (Folhas Sagradas) atuam como elemento propiciatório dentro dos rituais de Matriz Africana sacralizando e catalisando o Axé. Às 16h, o cortejo dos 24 grupos parte da altura da Mariz e Barros rumo ao Marco Zero e abrem os caminhos para os foliões, evocando bênçãos para a festa do Carnaval. Com a chegada no Marco Zero, há a lavagem do ponto 0km da cidade sob os batuques dos mais de 20 afoxés que sobem a rampa do palco com a missão de entoar os cânticos para os Orixás com a mensagem de Paz e Amor para o Carnaval 2018 de nossa Cidade Recife. Às 18h, o Marco Zero vira palco para o Tumaraca – Encontro de Nações, espetáculo que reúne 13 agremiações de Maracatu de Baque Virado e 700 batuqueiros no coração dos festejos de Momo. No palco, os 13 mestres irão fazer uma autorregência com participações do Coral Voz Nagô, da cantora Isaar e dos cantores Guitinho de Xambá (Grupo Bongar) e de Zé Brown. O espetáculo começa com a clarinada, que soa às 18h para convocar os 700 batuqueiros, que partem da Rua da Moeda em direção ao palco. A partir das 18h50, o espetáculo começa com o Hino de África do Sul, Saudação aos Orixás e Recife Nagô com as vozes do Coral Voz Nagô. O espetáculo segue com a participação do Bongar, liderado por Guitinho, que entoará a Saudação a Ogum, Uma Só Nação e Malunguinho. Em seguida, a diva Isaar sobe ao palco para interpretar loas diversas e as cançõ0es Anum Azul, Copo de Espuma e Recife Manhã de Sol (Jota Michiles). O espetáculo culmina com a participação de Zé Brown, que mistura suas rimas de rap ao peso do baque do Maracatu Nação.

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Número de empresas inadimplentes é recorde

O número de empresas inadimplentes no Brasil bateu novo recorde em dezembro de 2017. Cerca de 5,3 milhões de CNPJs estavam negativados, a maior quantidade registrada desde março de 2016, quando o levantamento passou a ser feito. Em relação a dezembro de 2016, quando 4,8 milhões de CNPJs tinham dívidas em atraso, houve um aumento de 10,8%. O montante alcançado pelas dívidas das empresas também é inédito: R$ 122,9 bilhões. Mais da metade das empresas em situação de inadimplência estão no Sudeste do país (54,2%). O Nordeste tem 16,3% do total de companhias com dívidas em aberto, enquanto o Sul responde por 15,6% do total. Completando a lista, o Centro-Oeste, com 8,6%, e o Norte, com 5,3% do total dos CNPJs negativados no Brasil. Entre os estados, São Paulo representa o maior número de empresas inadimplentes, com 32,9% do total. Em seguida está Minas Gerais, com 11,0%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 8,3%. Inadimplência por setores Entre os segmentos, o setor de serviços é o que reteve o maior número de empresas no vermelho em dezembro/2017, com 47,4% do total, seguido por empresas do comércio, com 43,1% de CNPJs negativados, e, na terceira posição, as indústrias, com 8,6%.Segundo os economistas da Serasa Experian, a recuperação da economia em 2017 não foi suficiente para superar os impactos sobre a saúde financeira das empresas, causados pela longa e intensa recessão de 2015/16. Adicionalmente, as dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para as micro e pequenas empresas, prejudicam a gestão financeira das companhias. Tudo isto levou a inadimplência para patamares recordes no ano passado, sendo absolutamente necessários que processos de renegociação ocorram entre credores e devedores para que tais dívidas possam ser equacionadas e regularizadas. Empresas podem negociar dívidas atrasadas pela internet Para ajudar as empresas a saírem da inadimplência, a Serasa Experian disponibiliza o Serasa Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br), um serviço online para as companhias renegociarem suas dívidas atrasadas diretamente com os credores. Os responsáveis devem se cadastrar gratuitamente no site e acessar a página onde estarão relacionados os credores participantes com os quais a empresa possui alguma conta em aberto, que esteja na base de dados da Serasa. Ao clicar no nome do credor serão apresentadas as pendências e os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat) para efetivar a renegociação. O cadastro também traz aos responsáveis o benefício de serem avisadas sobre a inclusão de novos débitos com os credores participantes. Em 2017, o Serasa Recupera ajudou 40 mil companhias inadimplentes a quitarem débitos atrasados, fazendo com que R$ 55 milhões voltassem aos credores. A ferramenta conta com mais de dois mil credores, de diversos portes e segmentos.“Nosso objetivo com o Serasa Recupera PJ é reinserir essas empresas devedoras no mercado de crédito. Entendemos que este momento é propício para incentivar a aproximação de quem está devendo o seu credor, pois uma vez chegando a um acordo este último já tem um cliente recuperado para realização de futuros negócios”, diz o diretor de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Marcelo Leal. Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

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Presidente da Fiesp critica política de juros

Nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, o Banco Central definiu o novo valor da taxa Selic em 6,75% ao ano, redução de 0,25 ponto percentual. Este é o menor valor da taxa Selic em toda sua história. Mas, para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a medidda não é suficiente para o desenvolvimento dae conomia brasleira. “Isso adianta muito pouco, porque os juros para o tomador final no Brasil ainda estão entre os maiores do mundo. As altas taxas para o tomador final retiram poder de compra das famílias, inibem o investimento e a geração de emprego por parte das empresas e dificultam a retomada do crescimento”, argumentou o empresário. “O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final”, defendeu Skaf.

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SPC avalia que ano eleitoral vai frear nova queda dos juros

Na avaliação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic deve ser o último recuo do ciclo de queda da taxa de juros iniciada em agosto de 2016. A decisão tomada na noite de ontem (07/02) faz com que a taxa básica de juros da economia brasileira diminua de 7,0% para 6,75% ao ano, atingindo uma nova mínima histórica. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inflação em baixa e o ritmo ainda vagaroso do crescimento favoreceram a continuidade da queda dos juros, mesmo em um ritmo mais lento. Ele pondera, no entanto, que as incertezas de um ano eleitoral devem fazer o Banco Central a interromper o ciclo de queda. “A inflação continua baixa, nos menores níveis desde o início do plano Real. Por outro lado, a expectativa é de que o IPCA volte a se aproximar da meta chegando a 4% ao final deste ano, fato que somado à expectativa de que a recuperação econômica ganhe velocidade ao longo do ano fazem com que o espaço para novas quedas significativas fique cada vez menor”, avalia Pellizzaro. “Por conta disso, a expectativa é de que essa seja a última queda deste ciclo. Novas quedas vão depender de como vão se comportar os indicadores de inflação e de atividade. E mesmo que a inflação permaneça sob controle, haverá as incertezas próprias de um ano eleitoral”, explica o presidente. Como ficam os investimentos com a Selic menor? Apesar do rendimento da poupança cair junto com o recuo da Selic, ele permanece acima da inflação. Com a Selic a 6,75%, a poupança rende um pouco menos de 5,0%. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, este tipo de investimento é vantajoso somente para quem está iniciando o hábito de investir e, portanto, precisa de um investimento prático e de fácil entendimento, ou para quem vai investir por um prazo mais curto. “Os rendimentos atrelados à taxa Selic, como o Tesouro Direto Selic, Fundos de Rendimento em Renda Fixa e CDBs, tiveram recuo no rendimento nominal com a queda da taxa básica de juros. Mas vale destacar que, dado que houve também um recuo da inflação, os rendimentos reais ainda continuam atrativos”, analisa Kawauti. “Por exemplo, se um investimento rende 6,75%, com a inflação próxima a 3,0%, o rendimento real chega a cerca de 3,75% o que ainda é bastante interessante. E o rendimento pode ser ainda maior no caso de CDBs de bancos pequenos garantidos pelo FGC que rendem uma porcentagem acima de 100% do CDI”, avalia. “Além disso, os títulos Tesouro IPCA + têm um rendimento real interessante, de cerca de 5% acima da inflação, o que é bem vantajoso.”

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Operação especial na via expressa para Litoral Sul

A Concessionária Rota do Atlântico, via de acesso a Suape, preparou uma Operação Especial para  quem vai pegar a estrada para aproveitar o Carnaval no Litoral Sul do Estado. A partir de amanhã (9) até a Quarta-feira de Cinzas (14) cerca de 120 mil veículos devem passar pela PE-009, via expressa de acesso a praias como Porto de Galinhas, Tamandaré e Serrambi, principais destinos da região. Para evitar filas nas praças de pedágio, no período da manhã a Concessionária contará com auxílio de papa-filas (que recebem a tarifa antes da chegada à cabine) no acesso à rodovia pela BR-101, na altura do Hospital Dom Hélder. Na volta para o Recife, a Praça de Pedágio de Nossa Senhora do Ó contará com o reforço no domingo, segunda e terça-feira, à tarde. A tarifa básica é de R$ 7,30. Para garantir a fluidez do trânsito na chegada a Porto de Galinhas durante o período, a equipe de tráfego da Concessionária Rota do Atlântico dará apoio ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual no trecho da PE009 fora da área de concessão. De sexta até terça-feira, a alça de acesso à Muro Alto/Cupe, localizada em frente ao Posto da Polícia Rodoviária Estadual será bloqueada e o motorista que tem como destino Muro Alto/Cupe terá que fazer o retorno três quilômetros à frente. A alteração visa evitar que ocorram as frequentes retenções ocasionadas pelo cruzamento de veículos na via. Durante o período, a Rota do Atlântico também estará com a campanha “Carnaval Seguro”, com mensagens de educação para o trânsito sendo exibidas nos seus painéis de mensagens distribuídos ao longo da via e nas redes sociais (facebook.com/rotadoatlantico e twitter.com/rotadoatlantico). Serão abordadas temáticas como Álcool x Direção, excesso de velocidade, ultrapassagem perigosa e uso de celular ao volante. Os motoristas que utilizarem a via expressa disporão do Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU), que pode ser acionado 24 horas, pelo telefone gratuito: 0800.031.0009. O SAU funciona com o suporte de inspetores de tráfego, guinchos leve e pesado, ambulância com resgatistas e viaturas de inspeção de tráfego. A frota inclui, ainda, caminhão-pipa, equipes de limpeza e veículos para remoção de animais. A rodovia é monitorada pela equipe do Centro de Controle Operacional (CCO), através de 49 câmeras distribuídas ao longo de todo o trecho concessionado. O CCO também alimenta informações nos painéis de Led instalados sobre a pista, alertando os motoristas sobre condições climáticas, trechos em obra, respeito aos limites de velocidade, entre outras orientações de educação de trânsito. Antes de pegar a estrada, o condutor pode acompanhar pela internet o movimento na via, acessando o site www.rotadoatlantico.com.br. Informações sobre o tráfego também são fornecidas através do Whatsapp 98133-9650. Para garantir mais rapidez na passagem pelo pedágio, a Rota do Atlântico dispõe de pistas automáticas, com duas opções de operadoras: Conectcar e Sem Parar.  

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Saiba mais sobre as atrações do Gravatá Jazz Festival

Allycats Participante da primeira edição do Gravatá Jazz Festival, em 2016, a banda recifense Allycats está de volta resgatando os áureos primórdios do rock’n’roll, dos anos 1950, com um conceito old school repleto de influência rockabilly, psychobilly, hillbilly, country e blues. Formada por Daniel “Daniboy” Diniz (guitarra e voz), Carlos Cajueiro (baterista) e Josias Campos (contrabaixo), faz um som dançante que contagia a todas as idades. Seu repertório conta músicas próprias e releituras. Alma Thomas Cantora, compositora e arranjadora nova-iorquina radicada no Brasil há 14 anos, Alma Thomas é uma voz fixa na cena de jazz no Rio de Janeiro. Pela primeira vez em Pernambuco, a cada dia acumula mais fãs no País, desde sua celebrada participação no programa “The Voice Brasil” (TV Globo), em 2012. Alma possui uma das vozes mais limpas, flexíveis e marcantes já ouvidas nesse cenário, que ela utiliza com dedicação e técnica similares à de um instrumentista e sempre impressiona por sua capacidade vocal. Seu repertório respeita a tradição do jazz, do blues, da bossa nova, do samba e da MPB, o que a permite construir uma carreira em que promove uma mistura rítmica multicultural. Alma tem três álbuns autorais gravados e temas com sua interpretação já foram incluídos nos filmes “Se Eu Fosse Você” e “De Pernas pro Ar” e nas novelas “Passione” e “Pega Pega”, da Rede Globo. Pela primeira vez em Pernambuco, no Gravatá Jazz Festival, Alma presta uma homenagem especial à cantora americana Etta James ao lado do guitarrista argentino-carioca Victor Biglione. Amaro Freitas Trio Pianista, tecladista, compositor, arranjador, diretor musical e graduado em produção fonográfica, o recifense Amaro Freitas, uma das principais revelações do jazz da nova geração no Brasil, atualmente divulga pelo Brasil seu álbum de estreia, o elogiado “Sangue Negro”, que traz cinco temas de sua autoria. Acompanhado do contrabaixista Jean Elton e do batrista Hugo Medeiros – também parceiros de gravação -, o pianista aposta em uma sonoridade que mistura minimalismo, bebop, afrojazz, samba, frevo e balada. No show, mais temas inéditos são apresentados. Banda 15 de Novembro Criada em 15 de novembro de 1894, a Sociedade Musical 15 de Novembro de Gravatá tem sua origem num pequeno conjunto musical que abrilhantava as festividades da comunidade nos idos de 1857, data da elevação da Capela de Sant’Ana à categoria de matriz. Sua história foi composta paralelamente à história local, marcando presença nos mais diversos eventos sociopolíticoculturais. Mais do que um grupo musical, a Banda 15 de Novembro se empenha em socializar crianças e jovens por meio de sua escolinha de música, que funciona na própria sede com apoio de músicos locais; preparar músicos para a renovação de seu efetivo; e apoiar seus músicos que buscam conquistar espaço em outras organizações, principalmente como nas bandas das Forças Armadas. É aguardada, nesta edição do Gravatá Jazz Festival, uma participação do guitarrista argentino-carioca Victor Biglione. Bex Marshall A multi-instrumentista e cantora inglesa radicada nos Estados Unidos (além de Memphis, nos EUA, ela divide seu tempo entre Chipre e Londres) foi uma das atrações da primeira edição do Gravatá Jazz Festival e este ano está de volta. Seu som mescla blues tradicional com ritmos de raiz e ragtime e seu estilo de guitarra combina uma técnica de slide blues, ragtime e funk. Já participou dos maiores festivais de blues ao redor do mundo. Dona de uma potente e grave voz, Bex apresenta um repertório que mescla temas de seus álbuns “The House of Mercy” (que deu à cantora o prêmio de Melhor Artista Feminina no UK British Blues Awards) “Kitchen Table”, além de standards de artistas que a influenciaram, como Muddy Waters, Janis Joplin, Aretha Franklin e John Lee Hooker. Blues Etílicos Banda há mais tempo em atividade no gênero no Brasil, a Blues Estílicos vem produzindo, desde meados dos anos 1980, uma extensa obra autoral, além de tributos a suas principais influências, tendo como diferencial a busca pela ponte entre a música brasileira e o blues. Em sua discografia constam dez álbuns e um DVD. A densidade do blues, a energia do rock e o balanço da música brasileira são os três elementos básicos que regem o som da banda. A guitarra slide de Otávio Rocha e a gaita de Flávio Guimarães remetem diretamente ao blues, seja pontuando ou por meio de solos eletrizantes. O contrabaixo de Cláudio Bedran e a bateria de Beto Werther garantem o groove sólido e suingado. O vocalista e guitarrista Greg Wilson comanda com segurança e estilo próprio. Duca Belintani Guitarrista, professor e produtor, Duca Belintani foi guitarrista, nos anos 1980, da banda Controle, com que lançou dois álbuns. Foi sideman por seis anos do cantor Kid Vinil, com quem gravou e produziu o álbum “Xu-pa-ki”. Lançou seu primeiro álbum solo, “MPBlues”, em 2000. Desde então vieram “Conduzir” (2006), disco de blues fusion instrumental; “Cuíca” (2009), instrumental; “Na Trilha do Blues” (2012), em comemoração a seus 25 anos de carreira discográfica; “Rota 145” (2015), também disponível em formato app para smartphone e tablets; e “How Long” (2017). É o idealizador da série de quatro volumes do método “Na Trilha do Blues” e tem dois volumes dedicados ao blues pela série “Toque de Mestre”. Realiza workshops em todo o Brasil demonstrando seu trabalho, seus métodos e os produtos e marcas que representa: guitarras Fender (Artist Brasil), cabos Santo Angelo, palhetas Lost Dog e pedais Tom Tone. Foi colunista das revistas Acústico, Cover Guitarra, Guitar Load e Free Guitar. É autor da biografia “Kid Vinil: Um Heroi do Brasil” (2015). Earl Thomas Com uma paixão pelo rock dos anos 1970 e 1980, raízes profundas nos Southern gospel e blues e treinado em canto erudito, Earl Thomas construiu um estilo musical único e uma carreira sólida com mais de dez álbuns gravados. Suas composições já foram interpretadas por lendas como Solomon Burke, Screamin Jay Hawkins e Tom Jones, além de Etta James, a quem proveio o hit “I Sing the Blues”. Nascido no interior do Tennessee, em uma família musical – sua mãe era cantora gospel e

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Gravatá Jazz Festival começa neste sábado

O Gravatá Jazz Festival chega a sua terceira edição, de 10 a 13 de fevereiro de 2018, trazendo atrações nacionais e estrangeiras.. Totalmente gratuito, o evento, que acontece no município do Agreste do Estado localizado a 84 quilômetros da capital, consolida-se como uma das principais opções de diversão off-carnavalesca do País. Com uma estrutura ainda maior, este ano é esperado um público de 10 mil pessoas em cada uma das quatro noites. O formato do Gravatá Jazz Festival este ano é o mesmodas primeiras edições: atrações locais dividem o mesmo palco com músicos nacionais e internacionais, em shows separados, mas que, ao longo de cada noite, dão ao público a sensação de estar presente em uma grande “gig” ou “jam session”, como se diz na gíria musical. “E é exatamente esse espírito de curtição e intercâmbio entre os músicos que contagia a plateia fazendo do festival um dos mais prestigiados do País durante todo o ano”, afirma o produtor do evento, Giovanni Papaleo. O evento traz este ano desde ícones do jazz & blues bastante conhecidos do público local – a exemplo dos guitarristas Victor Biglione e Igor Prado, do gaitista Jefferson Gonçalves, da cantora Taryn Szpilman, dos grupos Quinteto Violado e Blues Etílicos e da cantora e guitarrista Bex Marshall – passando por atrações inéditas – como as cantoras Alma Thomas e Rhaissa Bittar, os guitarristas Gustavo Andrade e Fred Sunwalk, o multi-instrumentista Mamou Ba, o power trio Flenks e o cantor Earl Thomas – até revelações do cenário local com a banda Allycats e o pianista Amaro Freitas, além da centenária Banda 15 de Novembro. Este ano, a banda anfitriã do festival, Uptown Band, está comemorando 20 anos de existência em um momento muito especial, preste a lançar seu segundo álbum. Para festejar, faz um show especial no Gravatá Jazz Festival recebendo parceiros de longa data, como o cantor Karl Dixon e o guitarrista Lancaster, além do também guitarrista Duca Belintani, em uma grande festa de pré-lançamento do novo disco. Os frequentadores ainda contam com outros espaços de entretenimento, como o Jazz Kids, que oferece recreação e oficinas de música; e a Fender Experience, estande da famosa marca de instrumentos musicais onde as pessoas podem ver de perto e testar alguns equipamentos e tirar dúvidas com Duca Belintani, Artista Fender Brasil, que ainda realiza pocket-shows no local. Entre os shows no palco principal, nesta edição as picapes serão comandadas por DJs especializados em jazz e blues. Programação Sábado de Zé Pereira, 10 19:30 – Banda 15 de Novembro 20:30 – Amaro Freitas Trio 21:30 – Victor Biglione & Alma Thomas Domingo, 11 20:00 – Blues Explosion: Gustavo Andrade e Jefferson Gonçalves 21:00 – Mamou Ba 22:00 – Blues Etílicos Segunda-feira, 12 20:00 – Quinteto Violado 21:00 – Flenks com Amaro Freitas 22:00 – Uptown Blues Band e convidados: Karl Dixon, Duca Belintani & Lancaster Terça-Feira Gorda, 13 20:00 – Divas do Jazz & Blues: Taryn Szpilman, Rhaissa Bittar & Bex Marshall. Participação especial: Fred Sunwalk 21:00 – Allycats 22:00 – Earl Thomas & JustGroove com Igor Prado Serviço – Gravatá Jazz Festival De 10 a 13 de fevereiro de 2018, no Parque Chucre Zarzar, Centro de Gravatá (PE) Acesso gratuito Saiba mais sobre as atrações do Gravatá Jazz Festival

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Encontro de Caboclinhos e Índios ganha novo endereço

O décimo Encontro de Caboclinhos e Índios acontece hoje, em novo endereço: a Praça do Arsenal. Ao todo, 18 Agremiações vão se apresentar a partir das 19h. “Será um espaço maior e com mais destaque para essa manifestação cultural e toda sua força e ancestralidade, de maneira que todos os detalhes das indumentárias e da musicalidade possam ser contemplados pelos foliões.”, explicou Zezo Oliveira, assessor da Secretaria de Cultura e responsável pelo Encontro de Baques e o Encontro de Caboclinhos. No ano passado, as agremiações fizeram suas evoluções na Rua da Moeda. Ordem das apresentações: Caboclinhos Tabaiares de Recife Tribo Indígena Oruba Caboclinhos Canidé de São Lourenço da Mata Caboclinhos Caripós Mirim Tribo de Índios Tupiniquins Tribo de Índios Canidé Brasileiro de Itaquitinga Tribo Itapemirim Tribo Indígena Flexa Negra de Recife Caboclinhos Tupinambá de Jaboatão Caboclinhos Canindé de Goiana Caboclinhos Truka Tribo de Índio Tupi Guarani Caboclinhos Urubá Caboclinhos 7 Flexas Mirim Caboclinhos Coités Caboclinhos Canidé de Camaragibe Caboclinhos Tainá Tapuias Canidé de Goiana CABOCLINHOS O Caboclinho, também chamado de Tribo Indígena, é uma manifestação que tem origem na cultura indígena de Pernambuco. A espiritualidade está presente por meio dos cultos, como a pajelança, manifestação vinculada à religião dos antepassados. A maioria dos mestres e caboclos é ligado à Jurema. Entretanto, alguns grupos têm ligação com terreiros de Xangô e Umbanda. Os caboclinhos têm em seu cortejo a presença do Porta-estandarte que abre o desfile, seguido por dois cordões de Caboclos e Caboclas. No centro da agremiação ficam o Cacique ou Cacica. Outros personagens presentes no desfile são o Pajé, o Matruá (uma espécie de feiteceiro), o Capitão e o Tenente (que chefiam as alas), os Perós (representando as crianças da tribo) e os Caboclos de Baque. Sua apresentação é marcada pelo som forte das preacas (uma espécie de arco e flecha) que determinam o andamento rítmico do desfile. A música normalmente é instrumental. No Caboclinhos, é executada pelos maracás, surdo, flautas ou gaitas (também chamadas de inúbia), atabaques e caixa. Em alguns grupos são entoadas loas ou versos. Eles se apresentam com danças mais ritmadas, cheias de malemolência, com alguns passos que se assemelham aos executados ao som do frevo. Título de Patrimônio – No dia 24 de novembro de 2016, os Caboclinhos foram agraciados com o título de Patrimônio Cultural do Brasil, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan. CURIOSIDADES Caboclinhos – Agremiação carnavalesca e folguedo que existe de forma mais abundante em Pernambuco, mas também é registrada em Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.A primeira menção ao folguedo acontece em 1908, no livro Folk-Lore Pernambucano, de Pereira da CostaMário de Andrade, um dos líderes do movimento nacionalista da música brasileira de concerto, talvez tenha sido o primeiro estudioso a registrar o folguedo na década de 1920, porém, baseado em visitações no estado da Paraíba e no Rio Grande do Norte.Diversos estudiosos comungam com a crença de que a origem do caboclinho está diretamente ligada aos autos jesuíticos. Para tal, a maioria dos que escreveram sobre o folguedo cita o padre Fernão Cardim, que em 1584 relata a existência de uma dança realizada por crianças indígenas em homenagem a um padre visitante. Entretanto, é impossível disassociar o Caboclinho das influências ameríndias e africanas , além do culto religioso da Jurema.O Caboclinho Carijós é o mais antigo de Pernambuco, fundado em 1889.     Composição Os grupos com maior número de participantes costumam se apresentar no desfile competitivo do carnaval recifense com cerca de 100 a 130 pessoas e com uma média de 40 a 50 pessoas nas demais apresentações. De modo geral, os personagens são: um Porta-estandarte (ou porta-bandeira), de três a quatro músicos, um casal de caciques, dois puxantes(Jupi e Agaci), dois contra-guias, dois cordões de caboclos e caboclas, dois puxantes mirins, dois cordões de curumins (de 20 a 40 crianças), um curandeiro(também chamado pajé ou feiticeiro), rei e rainha, de duas a seis garotas de frente(também chamadas de ‘destaque’), dois Perós (crianças). Os cordões podem ter subdivisões: caboclos (as) flecheiras (de 20 a 40 adultos), caboclas lanceiras (de 20 a 60). No desfile competitivo cada grupo deve apresentar também a sua diretoria administrativa (10 pessoas), que se coloca à frente da agremiação. Evolução As danças variam de um grupo para outro, mas há três momentos específicos: Guerra, Baião e Perré. Alguns grupos apresentam ainda o Toré ou Macumba, o Traidor (destaque para as preacas – arco e flexa – marcando o ritmo), a Emboscada (disputa de dois grupos) e Aldeia (dança em círculo). Todos do grupo danças, mesmo os músicos, ainda que em movimentos não ensaiado. Indumentárias Adereços de cabeça, atacas (de pé e mão), saiotes e tangas, são confeccionados com penas (de ema ou outras aves), lantejoulas, contas, búzios, espelhos, vidrilhos, cordas. Os objetos utilizados são: Estandarte, Apitos de madeira ou metal (usados pelos puxantes), Machadinha, ou Machadim, Arco e Flecha (Preaca), Lança. Homem veste saiote e túnica ou peitilho; mulher veste tanga e peitilho; os demais adereços são: Cocar (ou cocal), Diadema (ou capacete (que pesa de 10 a 15 kg.), atacas (usadas nos pulsos e tornozelos), colares. Concurso Durante o Carnaval, a Prefeitura do Recife realiza um concurso para agremiações Carnavalescas. Os caboclinhos irão desfilar no dia 25, na Avenida Nossa Senhora do Carmo e em polos descentralizados. As premiações variam entre R$ 1,5 mil e R$ 20 mil Reais (A depender da colocação e em qual dos grupos – Especial, Grupo 1, Grupo 2 ou Grupo de Acesso).

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Carvalheira na Ladeira terá maracatus, La ursa, cavalo marinho e passistas

O Carnaval é o período onde a música e as danças, particularmente, ganham mais destaque. Maracatus, Caboclinhos, Frevo, Bonecos gigantes, La Ursa, Caiporas e Papangus tomam as ruas para animar e encantar os foliões regionais e turistas. Além dos espaços públicos, essas manifestações também estão ganhando destaque e reconhecimento em eventos privados, como é o caso do Carvalheira na Ladeira. Ao lado de atrações famosas nacionalmente, como Alceu Valença, Elba Ramalho, Pablo Vittar, Saulo, Marília Mendonça e Latino, a estação carnavalesca, que chega à quinta edição em 2018, todos os anos insere grupos culturais na grade de programação. “Nós temos um tesouro em Pernambuco e devemos explorar ele ao máximo para fazer com que a população daqui e de fora conheçam nosso patrimônio cultural. Essa é uma preocupação nossa desde a primeira edição do evento”, afirma Victor Carvalheira, diretor da agência Carvalheira que produz a festa em Olinda.  A curadoria das atrações é feita pelo produtor cultural Guilherme Patriota. Neste ano, foram selecionados 16 grupos das cidades de Recife, Olinda, Triunfo, Arcoverde, Goiana, Caruaru, Pesqueira, Tamandaré, Nazaré da Mata e Aliança. “Buscamos abarcar a diversidade trazendo representações das quatro macrorregiões do Estado (Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana) em seus princípios de tradição, manutenção e renovação dos que fazem a história do carnaval pernambucano”, explica Patriota. “Teremos Bonecos gigantes, Caretas, Tribo Taquaracy, Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Maracatu Leão da Fortaleza, Urso Zé da Pinga, Banda de Pífanos Zé do Estado, Bloco Afro Ara Ylê, Caiporas, Samba de Matuto Leão do Norte, Maracambuco, Cavalo Marinho Boi Pintado, entre outros”, revela. Assim como nos anos anteriores, uma parte dos grupos culturais vai desfilar no meio do povo em forma de cortejo. Os demais, vão se apresentar em um palco exclusivo que será montado próximo à entrada do evento. “Quando as pessoas chegarem, elas já vão se surpreender com a exuberância dos grupos folclóricos do nosso Estado”, afirma Victor. “Esse contato faz com que várias pessoas de fora conheçam e compreendam que essa outra parte do Carnaval surgiu a partir desses grupos que estão ligados à religiosidade, tradição e inserção cultural das famílias”, explicou Guilherme Patriota. “A iniciativa deu tão certo, que outros produtores estão copiando a ideia. Ficamos muito satisfeitos em poder de alguma forma resgatar a raiz do Carnaval e contribuir para a propagação da nossa cultura”, comemora Victor Carvalheira. O Carvalheira na Ladeira acontece nos dias 9, 10, 11, 12 e 13 de fevereiro. O tema da festa serão os ritmos pernambucanos, que aparecerão personificados em cada detalhe da cenografia e dos espaços instalados. O evento contará com megaestrutura de 11 mil m², com capacidade para 6 mil pessoas. Serviço:09, 10, 11, 12 e 13 de fevereiro, a partir das 12h (sexta – às 16h)Últimos ingressos à venda no site www.padraocarvalheira.com.br, app @semhora (sujeitos à cobrança de taxas) e Cachaçaria Carvalheira (sem taxas).Informações: (81) 3081.8130

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