Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 345 De 441

Rafael Dantas

Rafael Dantas

Bineal PE lança Festival Leia em Casa

A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, consagrada como a maior feira literária do Nordeste, realizará, de 28 a 30 de abril de 2020, o “Festival Leia em Casa”: movimentação cultural realizada por meio da forma que mais eclodiu durante o período de quarentena: transmissão ao vivo, através da internet. O Festival contará com uma programação que inicia-se com narração de histórias infantis, receberá nomes ganhadores do prêmio Jabuti Sidney Nicéas e Mailson Furtado, a autora do livro “Treze” FML Pepper, a Influencer digital Thais Midori, o poeta colombiano Carlos Sierra Mejía e muitos outros poetas e escritores também já confirmaram presença, além de apresentações musicais: Santanna - O Cantador, a cantora portuguesa Vanessa Miranda (que fará transmissão direto de Portugal), incluindo nomes da música pernambucana: Joanah Flor, Zeca Viana, Júlio Ferraz, Platônicca. Veja também a programação a seguir e também no perfil do instagram da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco (https://www.instagram.com/bienalpe/).

Bineal PE lança Festival Leia em Casa Read More »

Saiba como descartar máscaras e materiais infectados pelo coronavírus

Em tempos de enfrentamento do novo Coronavírus, muitos materiais de proteção como máscaras e luvas têm sido utilizados massivamente pela população como forma de proteção contra o vírus. Mas além da preocupação com a saúde, outro tema tem chamado a atenção: os cuidados com o descarte dos materiais contaminados com o vírus. Por possuir um alto nível de transmissão e por sobreviver por até nove dias em determinadas superfícies, o vírus representa um risco para catadores e profissionais envolvidos com a coleta de resíduos. Por isso, para proteger do risco de contágio os trabalhadores e tantas outras pessoas envolvidas com a coleta de lixo, o Coordenador de Sustentabilidade do Sistema Fiep e membro do Comitê Técnico do InPAR, Mauricy Kawano, separou algumas dicas importantes para que o descarte de objetos contaminados seja o mais adequado possível tanto em residências, quanto em hospitais e centros de saúde, além de dicas para os catadores que podem manipular esse tipo de material. Kawano explica que todos os pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por COVID-19 deverão separar todos os resíduos, colocá-los em sacos de lixo resistentes e descartáveis e com fechamento com lacre ou nó quando o saco tiver até 2/3 de sua capacidade. “O ideal é colocar esse saco dentro de outro saco de lixo limpo, fechá-los e identificá-los para que não cause qualquer problema aos catadores e do meio ambiente. Se estiver em um condomínio é necessário informar sobre as medidas tomadas para os funcionários responsáveis pela coleta”, afirma Kawano. O especialista lembra ainda que os materiais infectados podem ser descartados em lixos comuns, desde que sigam todos os cuidados necessários. No caso de hospitais, consultórios e serviços de saúde o lixo deve estar acomodado em sacos brancos leitosos com a identificação de materiais infectantes e deverá ser recolhido por uma empresa especializada. As recomendações fazem parte de uma cartilha da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Kawano lembra ainda que, para os domicílios com casos confirmados de coronavírus, é necessário deixar os resíduos contaminados de quarentena. “É necessário que esses materiais fiquem armazenados em um local separado antes de serem descartados. Dessa forma, evita-se que os profissionais da coleta sejam expostos ao risco”, ressalta. Segundo o médico Günter Kampf, do Hospital Universitário Greifswald, outros tipos de coronavírus chegaram a sobreviver cinco dias em materiais como plástico, papel e vidro. Em alguns casos, pode chegar a nove dias mas ainda não há estudos conclusivos sobre o tempo de sobrevivência do COVID-19. Já em relação aos profissionais da coleta seletiva, o cuidado deve ser redobrado. É importante que, após a quarentena nas residências, os resíduos recicláveis sejam levados para estações de transbordo, pontos de destinação intermediários que funcionam para a quarentena dos materiais por parte do município. “Também é importante manejar os resíduos que chegam nas Instalações de Recuperação dos Resíduos antes que a triagem seja realizada. Os profissionais envolvidos nesse processo também devem utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual”, destaca. A outra opção de destinação para os materiais contaminados é o encaminhamento para os aterros sanitários, que garantirão que o material permaneça o tempo necessário até a inativação do vírus sem expor os trabalhadores a qualquer tipo de risco. Dessa maneira, o material não precisa de quarentena.

Saiba como descartar máscaras e materiais infectados pelo coronavírus Read More »

Projeto vai investigar como o novo coronavírus afeta o olfato

Estudos preliminares conduzidos na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos sugerem que a perda de olfato é algo relativamente comum em pessoas infectadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Mas seria esse sintoma tão frequente a ponto de servir como um indicativo precoce da COVID-19? Pessoas que subitamente perderam a capacidade de sentir cheiros deveriam ser orientadas a se manter em isolamento para evitar disseminar a doença? Qual é a extensão e o tempo de duração do dano causado pelo vírus ao sistema olfatório? Um grupo que envolve pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) vai tentar responder a essas e outras questões no âmbito do Projeto Temático “Receptores olfatórios: mecanismos de expressão gênica e transdução de sinal”, sob a coordenação da professora Bettina Malnic. Inicialmente focados em estudar o funcionamento dos neurônios olfatórios (células responsáveis pela detecção de cheiros) e das demais células que compõem o epitélio olfatório, os pesquisadores vão dedicar, nos próximos meses, parte de seus esforços para entender a correlação entre a infecção pelo SARS-CoV-2 e o desenvolvimento de anosmia – o termo técnico para a perda de olfato. “O objetivo principal do projeto é estudar os genes que codificam os receptores olfatórios [proteínas que se conectam às substâncias odorantes]. Trata-se de um grande grupo de genes expressos apenas no epitélio olfatório. Mas, diante da situação de emergência imposta pela pandemia, decidimos iniciar um estudo remoto com profissionais de saúde que atendem pacientes com manifestações graves da COVID-19 e que, portanto, têm alto risco de contrair o vírus”, conta Malnic. O grupo, que também inclui Alexandre Bruni Cardoso, Deborah Schechtman e Isaias Glezer, está elaborando um questionário para monitorar nos profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (FM) da USP tanto a presença de sintomas já bem estabelecidos da doença – como febre, tosse e dificuldade para respirar – como também eventuais mudanças olfativas. Para isso, o grupo conta com a colaboração dos pesquisadores Richard Voegels e Fábio de Rezende Pinna, do Departamento de Otorrinolaringologia e Oftalmologia da FM-USP. “Queremos descobrir se há um padrão na anosmia causada pelo coronavírus que a diferencie da perda de olfato por outras causas, como infecções nas vias respiratórias causadas por resfriados ou gripes comuns ou doenças neurodegenerativas. Pacientes com COVID-19 têm relatado uma perda abrupta na capacidade de sentir cheiro e, muitas vezes, sem outros sintomas relacionados”, diz a pesquisadora. Também está nos planos do grupo conduzir uma análise mais ampla, semelhante à que foi feita no Reino Unido por cientistas do King’s College. Por meio de um aplicativo de celular chamado “COVID Symptom Tracker”, os britânicos disponibilizaram um questionário remoto que já foi preenchido por mais de 1 milhão de pessoas em vários países. Uma primeira análise revelou que a perda de olfato e de paladar foi um sintoma relatado por 59% das pessoas que testaram positivo para COVID-19, e apenas por 18% das que testaram negativo. Caso a correlação entre o SARS-CoV-2 e a perda de olfato se confirme nessa primeira etapa da investigação, o grupo pretende aprofundar as análises para entender de que forma o vírus afeta o funcionamento do epitélio olfatório. “Uma das possibilidades seria analisar amostras de pacientes infectados e observar se a estrutura do epitélio olfatório está alterada nesses indivíduos. A técnica de hibridação in situ [que permite a identificação específica de tipos de mRNA dentro de células individuais em trechos de tecido] poderia ser adotada para verificar se os neurônios olfatórios sobrevivem à infecção ou não”, afirma Malnic. Experimentos com cultura de células e com modelos animais também podem ser conduzidos para entender o mecanismo de atuação do coronavírus no epitélio olfatório. Um dos entraves, porém, é o fato de camundongos e outros mamíferos normalmente usados nesse tipo de estudo não se infectarem pelo SARS-CoV-2. “Existe uma linhagem de camundongo modificada geneticamente para expressar a ACE-2 humana, que é a proteína usada pelo novo coronavírus para infectar as células. Poderíamos investigar se quando infectados com o vírus esses animais apresentam alterações no seu sistema olfatório. ”, diz Malnic. Karina Toledo | Agência FAPESP

Projeto vai investigar como o novo coronavírus afeta o olfato Read More »

Caixa libera hoje saque de auxílio emergencial conforme mês de nascimento

A Caixa Econômica Federal começa a liberar hoje (27) o saque do auxílio emergencial, de forma escalonada, conforme o mês de nascimento do beneficiário. O objetivo da liberação aos poucos é reduzir o número de pessoas nas agências e lotéricas e, assim, evitar aglomerações. Os recursos creditados na poupança digital já podiam ser utilizados por meio do aplicativo Caixa Tem para pagamentos e transferências, entre outros serviços. Quem indicou conta bancária anterior ou recebeu os R$ 600 em substituição ao Bolsa Família não tem restrição para saque. Veja o calendário de saque em espécie da poupança digital sem cartão nos canais de autoatendimento e lotéricas: 27 de abril – nascidos em janeiro e fevereiro 28 de abril – nascidos em março e abril 29 de abril – nascidos em maio e junho 30 de abril – nascidos julho e agosto 04 de maio – nascidos em setembro e outubro 05 de maio – nascidos em novembro e dezembro Balanço Até as 21h desse domingo (26), a Caixa havia creditado R$ 26,2 bilhões para 37,2 milhões de pessoas, grupo formado por beneficiários do Bolsa Família, aqueles que fizeram inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e no aplicativo ou site do auxílio. Pelo calendário da Caixa, foi iniciado o pagamento da segunda parcela no último dia 23, para os beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro. Hoje é a vez dos nascidos em julho e agosto, amanhã (28), a segunda parcela será paga aos nascidos em setembro e outubro e na quarta-feira (29), aos nascidos em novembro e dezembro. O banco também segue fazendo pagamento para beneficiário do Bolsa Família, conforme calendário normal do programa. Hoje, será feito o pagamento para 921.061 pessoas, com Número de Identificação Social (NIS) final 7. Amanhã será creditado o benefício para 917.991 pessoas, com NIS final 8. Na quarta-feira, será feito o pagamento para 920.953 pessoas com NIS final 9, e na quinta-feira (30), será a vez de 918.047 pessoas, com NIS final 0

Caixa libera hoje saque de auxílio emergencial conforme mês de nascimento Read More »

Pernambucano fala sobre rotina da China Pós-Isolamento

Charles Araújo, 38 anos, é designer de jogos e professor em Xianning. Está na China há cinco anos e morou em Wuhan por três. Com a quarentena instituída no final de janeiro, brasileiros da região buscaram apoio dos consulados e conseguiram a repatriação. Seu nome estava entre os que voltariam nos aviões que vieram para o Brasil, mas, casado e com filhos, Charles decidiu ficar. Ele conta que quando surgiram os primeiros casos em Wuhan, o País se preparava para as celebrações do ano novo chinês. Já havia rumores de um aumento considerável de casos de pneumonia na cidade. No entanto, ele revela que é comum haver aumento de casos de gripe e pneumonia nessa época do ano (entre janeiro e fevereiro) devido o inverno do País. . . "Por volta do dia 23 de janeiro, já com a existência do novo vírus confirmada, recebemos a notícia de que o governo havia decretado a quarentena da cidade de Wuhan, uma cidade com mais de 11 milhões de habitantes e um dos principais polos comerciais da China. Voos foram cancelados, rodovias bloqueadas, transporte público por exemplo, trem, metrô, ônibus, táxi, parou tudo. Escolas e universidades fechadas. Continuaram funcionando apenas os serviços essenciais ligados aos setores da saúde e alimentação, como hospitais, farmácias e supermercados. A partir de então, essas medidas de contenção foram se expandindo pela província e sendo aplicadas também nas cidades vizinhas, até que dois dias depois, também entramos em quarentena em Xianning", conta Charles. Foi neste momento de agravamento das medidas de isolamento e do crescente registro de casos na China que os brasileiros que se encontravam na cidade começaram a cobrar um posicionamento da embaixada. "Isso, posteriormente, acarretaria a missão de repatriação, na qual foram enviados dois aviões para resgatar os brasileiros que se encontravam aqui, incluindo eu. No entanto, depois de pensar um pouco melhor sobre o assunto e levar em consideração algumas questões pessoais importantes, decidi retirar meu nome da lista de passageiros que retornariam ao Brasil e permanecer por aqui". . . A partir dessa decisão, o pernambucano seguiu as orientações de isolamento do governo chinês e procurou alertar os amigos mais próximos, além dos parentes no Brasil sobre a gravidade da situação e preveni-los com antecedência. “Nos dois meses de quarentena, a recomendação era ficarmos isolados em casa, saindo apenas quando extremamente necessário”. Quem apresentasse sintoma, era preciso ligar para ser transportado a um hospital de ambulância. Alimentos e produtos de uso diário eram comprados pela web, pagos preferencialmente com celular e entregues na portaria dos condomínios. O governo também distribuía cestas produzidas em províncias não afetadas pelo vírus. Nas portarias acontecia o controle da entrada e saída da compra de mercadorias e também de pessoas ligadas a serviços essenciais, que tinham autorização pra deixar suas casas durante o período de quarentena. Veículos sem autorização não circulavam nas cidades e drones faziam o monitoramento e a conscientização dos moradores. Com a adesão em massa da população ao isolamento, os efeitos positivos começaram a surgir. As autoridades conseguiram zerar o número de contágios comunitários ainda nas primeiras semanas de março, segundo Charles. Com a situações sob controle, o comércio foi reaberto, incluindo espaços de grande circulação de pessoas, como nos shoppings. Os parques públicos também estão liberados para uso da população. As aulas, porém, seguem suspensas. “A vigilância continua com os mais jovens, considerados vetores de propagação. O uso de máscaras é obrigatório em áreas de grande tráfego, como aeroportos e estações de trem. Também é comum observar pessoas usando máscaras também em áreas mais isoladas. Casos esporádicos de contágios ainda são registrados, a maioria, pessoas vindas do exterior. Por isso, o governo suspendeu a entrada de estrangeiros e determinou a quarentena de 14 dias para todos que retornam à China”, relata Charles. O pernambucano avalia que ficou claro que o controle da propagação do vírus só foi possível pelo combate rígido à infestação da Covid-19 na China e lamenta a situação no Brasil. Ele aponta que o incentivo de figuras públicas políticas, religiosas e empresariais ao descumprimento das medidas de prevenção é um grave risco à saúde pública. "É muito triste assistir ao Brasil, que teve a sorte de poder aprender com os erros e acertos de países que precisaram lidar com a epidemia antes e está seguindo na contramão. E eu falo isso de coração apertado! No Brasil existem agravantes capazes de torná-lo, sim, palco de um dos piores cenários dessa pandemia. Quando as pessoas preferem ignorar os fatos, deixando de ouvir especialistas, cientistas, pessoas que vivenciaram a pandemia, para dar ouvidos a autoridades políticas comprovadamente irresponsáveis, elas acabam se tornando um perigo ainda maior do que o próprio vírus. Se puderem, por favor, fiquem em suas casas. Cuidem dos seus parentes e respeitem os idosos. O Brasil tem condições de vencer esse desafio, mas a responsabilidade é de todos." *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

Pernambucano fala sobre rotina da China Pós-Isolamento Read More »

Pernambuco cria centros de testagem para profissionais da saúde e segurança

O Governo de Pernambuco abriu dois centros avançados de testagem para profissionais das áreas de saúde e da segurança, bem como dos seus familiares, com os quais tenham contato domiciliar e que estejam apresentando sintomas gripais. Os postos, sob a coordenação das secretarias estaduais de Saúde (SES) e de Administração (SAD), funcionam diariamente, inclusive aos sábados e domingos, das 8h às 17h, no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe) – instituição vinculada à SAD, no bairro da Boa Vista, área central do Recife – e no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Os novos centros avançados realizam dois tipos de exames: o RT-PCR, nos casos dos profissionais, preferencialmente testado até o sétimo dia do início dos sintomas gripais, podendo, porém, ser estendido até o décimo dia, caso persistam os sintomas; e o teste rápido, para os casos em que o paciente esteja há mais de sete dias do início dos sintomas e também com mais de 72h desde o desaparecimento dos sintomas. Cada centro terá a capacidade de realizar, inicialmente, até 60 testagens e coletas por dia. No local, atuarão técnicos de enfermagem para a coleta do swab nasal-orofaríngeo, além de profissionais administrativos, limpeza e segurança, bem como de sanitaristas que gerenciarão cada serviço. As amostras biológicas serão processadas nos laboratórios Aggeu Magalhães e Genomika, e em seguida serão validadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE). O quantitativo de testes diários poderá aumentar de acordo com a demanda. “Essa é mais uma iniciativa do Governo de Pernambuco em favor dos trabalhadores que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Os centros serão essenciais no sentido de unificar os esforços para realizarmos uma ampla testagem dos profissionais da saúde, da segurança e dos familiares que têm contato direto com eles. Além de tranquilizar o profissional ou familiar que apresente sintomas gripais, reservando um local específico para a testagem rápida e segura, essa iniciativa dará maior agilidade e transparência ao diagnóstico desse público”, ressaltou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. “A ação implementada pelo Governo do Estado, envolvendo ambas as secretarias, tem uma grande importância no enfrentamento à pandemia. Com a abertura das unidades de testagem daremos mais celeridade no diagnóstico da doença junto aos servidores de saúde e também dos militares. São duas categorias que desempenham serviços essenciais, incansáveis na prestação de serviços à sociedade”, reforçou a secretária estadual de Administração, Marília Lins. Para realizar a testagem, o profissional de saúde ou de segurança precisa agendar o atendimento por e-mail (para a unidade Cefospe: coletacefospe@gmail.com; e para unidade Cecon: coletacecon@gmail.com), anexando uma solicitação escrita da chefia imediata da unidade onde atua. O mesmo protocolo serve para os familiares do profissional, que precisam apresentar a solicitação escrita da chefia imediata do parente. (Do Governo de Pernambuco)

Pernambuco cria centros de testagem para profissionais da saúde e segurança Read More »

Pernambucano conta a lição da Coreia do Sul

*Por Rafael Dantas Estudante do mestrado em engenharia robótica em Daegu Gyeongbuk, na Coreia do Sul, Jean de Oliveira, 25 anos, vive há um ano e meio na cidade, que registrou 64% do total de infectados pela Covid-19 no País. Ele conheceu o país asiático por meio do programa Ciências sem Fronteiras. Com o interesse por pesquisas e vendo o escasseamento das bolsas de estudos no Brasil, ele decidiu retornar para seguir sua formação acadêmica. Na Coreia, ele acompanhou de perto como o País venceu a batalha contra o Coronavírus e compartilhou com a Algomais as lições dessa guerra. O novo coronavírus chegou à Coreia do Sul ainda no mês de janeiro, vindo da China. "Eu já comecei a usar máscaras todos os dias. Assim como muitos coreanos fizeram também. Aqui é muito comum usar máscaras quando as pessoas estão gripadas. Então, nunca houve nenhum tipo de constrangimento social quanto a isso, ainda que fosse cedo para as pessoas usarem máscaras". Jean conta, no entanto, que até a penúltima semana de fevereiro os casos eram muito raros. A situação parecia sob controle, mas tudo virou rapidamente. "No dia 17 de fevereiro a Coreia teve apenas um novo caso, só que de repente esses números cresceram muito rápido. Já no dia 22 houve 229 casos. Foi um salto muito grande, num espaço de tempo muito curto. E quase todos esses novos casos foram em Daegu ou na região ao redor". Mesmo com o aumento repentino do número de casos, a universidade onde Jean estuda não parou inicialmente. Até que surgiram os primeiros casos no Campus e a sua orientadora decidiu suspender as atividades do laboratório e indicar a todos o isolamento. Ciente de que a situação iria se agravar na sua cidade, Jean buscou abrigo com amigos em Seul. O plano era de passar apenas uma semana, mas foram preciso três. “Na terceira semana de confinamento, minha orientadora sugeriu que o laboratório voltasse às atividades, com medidas de distanciamento social e uso de máscaras. Desde então, o número de infectados diários só caiu. Em 11 de abril Daegu registrou o primeiro dia sem nenhum novo caso. A parte mais intensa da crise durou dois meses”, conta Jean. . . A Coreia não entrou em lockdown em nenhum momento, segundo Jean. Apesar disso, museus e lugares públicos foram fechados e havia poucas pessoas nas ruas. Mas bares e restaurantes, por exemplo, não pararam. “Na prática, a Coreia não parou. Mas houve uma mudança nos hábitos na população, testes em massa e uma estratégia pública de distribuição de máscaras. O período crítico durou no máximo quatro semanas. Aos poucos foi voltando ao normal conforme o número de casos caia todos os dias. Mas esse tipo de dinâmica, eu acredito, que só seja possível quando se tem uma dimensão real de número de infectados. Aí é possível diminuir o isolamento". Enquanto estava em Seul, Jean chegou a ser testado. Ele tinha sintomas de tosse por algumas semanas, embora não achasse que era o Covid-19. Ele acreditava ser mais um reflexo do inverno no País. Jean, então, foi a um hospital para pedir receita para medicações. Ao saber que ele era de Daegu, o médico recomendou o teste. "Eles estavam fazendo os testes em cabanas (uma tenda com funcionários para testar o material das pessoas). Dentro de no máximo 20 minutos o procedimento foi realizado. Eu respondi umas perguntas na primeira sala e numa outra sala foi coletado o material da minha garganta e do nariz. Recomendaram voltar para casa andando ou de táxi para evitar pegar transporte público. Como era perto, voltei andando. O resultado seriam mandado por SMS ao meu celular em no máximo 3 dias. Por lei, eu era obrigado a ficar em quarentena em casa até o resultado sair. Foram três dias de espera até receber o SMS dizendo que meu teste deu negativo", conta Jean. . Ele relata que qualquer pessoa com sintomas poderia ser testado gratuitamente. A população que desejasse ser testada mesmo sem sintomas poderia fazer, mas o procedimento seria pago (aproximadamente US$ 100). "A Coreia continua fazendo os testes, mas numa velocidade menor do que no começo do surto". O auge da testagem foi logo no começo, quando se descobriu que a natureza do surto foi em uma igreja em Daegu, em que uma paciente testou positivo e visitou o culto que reunia mais de mil pessoas. "Pegaram a lista de pessoas registradas nessa igreja e os familiares dessas pessoas e testaram uma por uma. Também houve outras iniciativas, como diferentes estruturas de testes montadas ao longo do País,  a exemplo do Drive Thru e das tendas". Mesmo superando a crise, a rotina não voltou 100% à normalidade em Daegu. “A vida parece ter voltado ao normal, mas não há estudantes na rua, as escolas estão online. Todos usam máscaras em lugares públicos. Fazemos compras de supermercado pela web e ainda procuro me resguardar”, relata. Quando precisou ir ao supermercado, Jean afirma que todos estavam ainda protegidos, havia álcool em gel disponível e medidas de proteção que estão sendo adotadas em espaços públicos estavam sendo respeitadas.  "A impressão é que Daegu superou a crise, que hoje é irrisória. Número de casos novos hoje é de dois ou três por dia. Pode-se dizer que o surto foi controlado aqui na cidade". *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

Pernambucano conta a lição da Coreia do Sul Read More »

Sergio Moro confirma saída do Ministério da Justiça

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão do cargo, deixando o governo do presidente Jair Bolsonaro após quase 16 meses à frente da pasta. Ao anunciar sua decisão, Moro lamentou ter que reunir jornalistas e servidores do órgão em meio à pandemia do novo coronavírus para anunciar sua saída, mas esta foi “inevitável e não por opção minha”. Em um pronunciamento de 38 minutos, Moro afirmou que pesou para sua decisão o fato de o governo federal ter decidido exonerar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo. O decreto de exoneração foi publicado hoje (24), no Diário Oficial da União. É assinado eletronicamente pelo presidente Jair Bolsonaro e por Moro, e informa que o próprio Valeixo pediu para deixar o comando da corporação. O ministro, no entanto, afirmou que não assinou o decreto e que o agora ex-diretor-geral da PF não cogitava deixar o cargo. “Não é absolutamente verdadeiro que Valeixo desejasse sair”. Para o ministro, a substituição do diretor-geral, sem um motivo razoável, afeta a credibilidade não só da PF. “O grande problema desta troca é que haveria uma violação da garantia que me foi dada quando aceitei o convite para ingressar no governo, a garantia de que eu teria carta branca. Haveria interferência na PF, o que gera um abalo na credibilidade. Minha e do governo. E também na PF, gerando uma desorganização que, a despeito de todos os problemas de corrupção dos governos anteriores, não houve no passado”, disse Moro. Moro também destacou que disse ao presidente que não tinha problema nenhum em trocar o diretor-geral da PF, mas que isso deveria ser feito com base em um motivo relacionado ao desempenho do ocupante do cargo. "Eu sempe disse ao presidente que não tinha nenhum problema em trocar o diretor-geral, mas precisava de uma causa relacionada a uma insuficiência de desempenho, a um erro grave. No entanto, o que eu vi durante todo o período, é que o trabalho é bem feito", avaliou o ministro. Moro resssaltou que ontem conversou com o presidente sobre a possibilidade de mudança no comando da PF e que falou sobre impactos negativos relacionados à decisão. "Falei que isto teria um impacto para todos, que seria negativo, mas para evitar uma crise [política] durante uma pandemia, sinalizei: 'presidente: então vamos substituir o Valeixo por alguém que represente a continuidade dos trabalhos'”, contou o ministro, revelando que chegou a sugerir o nome do atual diretor-executivo da PF, Disney Rosseti, que é servidor de carreira da corporação. O então ministro disse ainda que o presidente tem preferências por outros nomes. "me disse, mais de uma vez, expressamente, que queria ter [na direção-geral da PF] uma pessoa do contato pessoal dele, para quem ele pudesse ligar, colher informações, que pudesse colher relatórios de inteligência. Este, realmente, não é o papel da PF”, disse Moro. No Twitter, o presidente Jair Bolsonaro informou que vai se manifestar ainda nesta tarde sobre as mudanças. "Hoje às 17h, em coletiva, restabelecerei a verdade sobre a demissão a pedido do Sr. Valeixo, bem como do Sr. Sérgio Moro", escreveu o presidente. Repercussão Ontem (23), tão logo surgiram as primeiras informações de que Bolsonaro cogitava substituir Valeixo, entidades de policiais federais se manifestaram. Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) afirmaram que as recorrentes trocas no comando da corporação afetam sua estabilidade e credibilidade. “O problema não reside nos nomes de quem está na direção ou de quem vai ocupá-la. Mas sim, na absoluta falta de previsibilidade na gestão e institucionalidade das trocas no comando”, afirmam as entidades. “Nos últimos três anos, a Polícia Federal teve três Diretores Gerais diferentes. A cada troca ou menção à substituição, uma crise institucional se instala, com reflexos em toda a sociedade que confia e aprova o trabalho de combate ao crime organizado e à corrupção.” Já após a confirmação da exoneração de Valeixo, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) manifestou-se “surpresa” e “preocupada”. “É preocupante que o Executivo lance mão de sua prerrogativa de trocar o comando da PF sem apresentar motivos claros para isso. Trata-se de um episódio que gera perigoso precedente e cria instabilidade para a atividade do órgão. A Polícia Federal é uma instituição de Estado e deve seguir, com autonomia e rigor científico, em sua missão de combater o crime doa a quem doer.” (Da Agência Brasil)

Sergio Moro confirma saída do Ministério da Justiça Read More »

Um estágio a frente na luta contra a pandemia

Reunimos na edição da Revista Algomais que circula a partir de hoje (24) algumas lições narradas por Pernambucanos que estão em outros Países que estão um estágio a frente do Brasil no enfrentamento ao Covid-19. Alguns já reabriram, como na China e Coreia do Sul, e outros estão em processo de discussão sobre a retomada das atividades. Aqui você terá mais detalhes de cada uma dessas histórias contadas na publicação. A primeira é a Jean de Oliveira, que mora em Daegu, na Coreia do Sul. Pernambucano conta as lições da Coreia do Sul . O segundo relato que publicamos é de Charles Araújo, designer de jogos e professor que mora em Xianning, na China, cidade que fica a 80 quilômetros de Wuhan. Nascedouro da crise do Covid-19, a China já reabriu inclusive os shoppings. Pernambucano fala sobre rotina da China Pós-Isolamento    

Um estágio a frente na luta contra a pandemia Read More »

Escola Pernambucana de Circo precisa de ajuda financeira

Única escola atuante em todo o estado de Pernambuco, e que forma, há 24 anos, profissionais da arte circense, a Escola Pernambucana de Circo (EPC) está necessitando de ajuda financeira para manter a folha de pagamento dos funcionários e as despesas da escola em dia, mediante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com a diretora executiva da EPC, Fátima Pontes, a ONG recebe verba dos editais que vence, porém, por conta da pandemia, os editais estão suspensos, e a escola não possui apoio financeiro dos órgãos públicos, por isso, a diretora apela para a sensibilidade da sociedade e das empresas da iniciativa privada. “ A Escola Pernambucana de Circo é uma instituição consolidada que atua de forma sistemática em várias áreas das artes circenses, que vai desde o atendimento pedagógico a crianças, adolescentes e jovens, passando pela formação de jovens artistas e educadores que se profissionalizam em diferentes modalidades do circo, até a construção de espetáculos circenses com reconhecimento nacional e internacional. Somos um empreendimento com atuação, formação, produção e difusão em toda a cadeia produtiva do circo, e assumimos uma posição de vanguarda na renovação estética e na atualização criativa das artes circenses brasileiras”, pontua Fátima, ressaltando a importância da EPC para a sociedade pernambucana e brasileira. Ela ainda conta que foi lançada uma campanha nas redes sociais da escola, na qual vários artistas foram convidados a gravar um vídeo exaltando a importância do circo na vida das pessoas. O movimento, porém, teve baixa adesão, dificultando ainda mais a visibilidade e manutenção da escola. Para doações financeiras, os dados bancários são: · Itaú · Agência: 1247 · Conta Corrente: 11189-9 · Grande Circo Arraial

Escola Pernambucana de Circo precisa de ajuda financeira Read More »