Rafael Dantas, Autor em Revista Algomais - a revista de Pernambuco - Página 430 de 435

Rafael Dantas

Rafael Dantas

TSE: jovens estão menos interessados na política partidária

O desinteresse do jovem brasileiro com a política apareceu forte nas últimas eleições. Entre 2012 e 2014, a quantidade de eleitores com 16 ou 17 anos – que não são obrigados a votar – caiu em 42,7%, em Pernambuco. Os números revelados pelo Tribunal Superior Eleitoral são uma sinalização de apatia que pode se repetir no processo eleitoral no próximo ano, frente à intensa agenda negativa dos parlamentares e dos poderes executivos no País. Um cenário de desvalorização da democracia brasileira, que vive uma crise de representatividade, que preocupa os tribunais eleitorais. Para o cientista político Túlio Velho Barreto, pesquisador da Fundaj, o cenário de crise política pode, sim, contribuir para a queda do interesse do eleitorado mais jovem nas próximas eleições. “É importante frisar que a crise política, que é também ou sobretudo uma crise de representação, atinge os atores políticos de modo geral, e não apenas os governantes ou representantes nas casas legislativas. Os partidos políticos estão extremamente desgastados e afastados dos chamados nativos digitais, ou seja, aquelas pessoas que constituem a geração nascida após 1990, 1992, quando a internet se popularizou de fato, mas, sobretudo, aqueles que cresceram sob as diversas redes sociais. Os atores políticos, quer sejam indivíduos ou partidos, não têm tido respostas para esse segmento”, avalia. Se a quantidade de eleitores nessa faixa etária não é tão significativa para a definição dos pleitos ao poder executivo, para as eleições proporcionais significa muito. Nas últimas eleições municipais, 177 mil jovens de 16 e 17 anos votaram. Os especialistas acreditam que a redução desse eleitorado pode reduzir a representação de vereadores jovens nas bancadas eleitas no próximo ano. A descrença desses mais jovens, no entanto, não significa uma negação ou neutralidade política. A rejeição da juventude está mais associada ao modelo de representação partidária e não a uma alienação acerca da sua participação política. Segundo dados do TSE, a quantidade de jovens (16 a 24 anos) filiados nos cinco maiores partidos do Brasil reduziram em 56% nos últimos 7 anos. Um raio-x oposto ao que é visto nas manifestações de protestos desde junho de 2013, bem como na participação dessa parcela da população nos movimentos sociais e ONGs como voluntários. “É importante reconhecer que tem havido, sim, crescimento de novas formas de participação política, mais direta, envolvendo jovens que não desejam se envolver tão diretamente com os partidos, embora isso não signifique que estes não tenham consciência que, assim mesmo, estão também fazendo política”, diz o cientista político. No entanto, ele avalia que há uma parcela da população dentro dessas manifestações que tem um comportamento prejudicial à democracia brasileira, que pedem inclusive a volta dos militares. “É necessário separar o joio do trigo, sob pena de colocar em um mesmo plano aqueles que desejam ampliar os mecanismos e instrumentos de participação política da democracia e aqueles que apostam em um retrocesso ao autoritarismo”. Educação Política. De olho nesse sentimento de desinteresse dos jovens no processo político, a Escola Judiciária Eleitoral de Pernambuco tem desenvolvido o projeto Eleitor do Futuro. Com a meta de contribuir para a conscientização política dos pernambucanos em idade escolar (dos 7 aos 17 anos), a iniciativa já alcançou aproximadamente 9,5 mil alunos só neste ano. “O eleitor precisa compreender que ele é o ator principal do processo político. Tudo depende do voto dele. É preciso ter sempre esperança. Votar é um ato de esperança. Nosso papel é incentivar e apoiar o jovem eleitor, declarou o presidente do TRE-PE, Antônio Carlos Alves da Silva. O projeto leva palestras de educação política para escolas públicas e privadas, realiza eleições com a urna eletrônica com os alunos (sejam de representantes de classe, grêmio estudantil ou apenas simuladas) e se propõe também a estimular o cadastramento eleitoral do eleitor facultativo. “Para melhorar o País, a educação é uma chave. Procuramos fazer com que os alunos experimentem o voto, conversamos com eles sobre democracia, sobre o que foi a ditadura militar. Desejamos fomentar um eleitorado mais consciente para o futuro. Nesses contatos buscamos também entender a ideia deles sobre política”, explicou Eduardo Japiassu, secretário da Escola Judiciária Eleitoral de Pernambuco. Uma das percepções dos servidores que trabalham na Escola Judiciária Eleitoral é que os jovens estão assustados com o atual momento econômico do País. Os profissionais identificam também um maior engajamento político dos alunos do interior em relação aos estudantes da capital e região metropolitana. O projeto Eleitor do Futuro, que nasceu em 2006, está em processo de expansão. Recentemente foram fechadas parcerias com a Unicef, IFPE e com a Secretaria de Educação de Pernambuco, que deverão impulsionar o número de visitas às escolas das redes municipais e estaduais de ensino, bem como com os alunos do instituto técnico. Em 2015, houve o lançamento do Sistema de Solicitação de Palestras e da Revista Coquetel, o qual contou com a participação do senador Cristovam Buarque. Outra novidade foi a criação do Fórum Permanente de Estudos Políticos, dentro do Projeto Eleitor do Futuro no município de Ibirajuba pelo multiplicador e chefe de Cartório da 138ª ZE Álvaro Pastor. Atualmente cerca de 500 jovens integram o fórum no Agreste pernambucano.

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Recife é o destino mais competitivo do NE

A capital pernambucana ficou com a melhor média do Nordeste no Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ranking feito pelo ministério, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas. Entre os destinos nacionais, é a sexta mais bem colocada. Justo quando a crise estimula os brasileiros a procurarem os destinos nacionais, o Recife desponta entre as melhores opções que o país tem a oferecer aos turistas. Depois de conquistar o terceiro lugar entre as cidades mais procuradas para o Réveillon no site de reservas Booking, a cidade agora subiu uma posição no Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2015. No ranking, elaborado pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, o Recife é a cidade mais bem avaliada do Nordeste, ficando em sexta colocada na lista dos dez melhores destinos nacionais. A capital pernambucana ficou com média 77,2, passando na frente de Salvador e Florianópolis, entre outras. Ano passado, a cidade havia ficado no sétimo lugar dessa mesma lista, com 76 pontos. O ranking, criado em 2008, avalia 65 destinos nacionais, a partir de 13 critérios: Infraestrutura global, Acesso, Serviços e equipamentos, Atrativos turísticos, Marketing e promoção do destino, Práticas públicas, Cooperação regional, Monitoramento, Economia local, Capacidade empresarial, Aspectos sociais, Aspectos ambientais e Aspectos culturais. Destrinchando por critério, o Recife se destacou principalmente nos quesitos: Aspectos culturais, alcançando a terceira melhor média nacional (88,6), atrás somente de Salvador (91,8) e Rio de Janeiro (90,5); Serviços e equipamentos turísticos (83,2), sendo considerado o quinto melhor destino do País; e Atrativos turísticos (79,1), em que também ficou na quinta posição. Nos quesitos Capacidade empresarial e Acesso, a cidade ficou em sexto lugar, com médias 93,2 e 83,4, respectivamente. No critério Marketing e promoção do destino, o Recife conquistou a oitava posição, com média 70,6. Na lista dos dez destinos com melhores índices globais, que levam em conta todos os critérios, São Paulo aparece em primeiro lugar, com média 83,2, seguido de: Rio de Janeiro (81,1), Porto Alegre (81), Curitiba (80,4), Belo Horizonte (79,2). A lista segue com Recife (77,2), Salvador (77), Foz do Iguaçu (76,3), Florianópolis (75,9) e Vitória (75,2). "Esse índice é um reconhecimento muito importante do trabalho que vem sendo feito pela administração municipal e pelo trade nos últimos três anos. Depois de todo esse tempo investindo em equipamentos turísticos, como o Paço do Frevo e o Cais do Sertão, em estruturação do destino e em qualificação da mão de obra, agora chegou a hora de buscarmos o turista. E não poderíamos contar com respaldo melhor que essa pesquisa para atrair novos visitantes", avalia o secretário de Turismo e Lazer do Recife, Camilo Simões.

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Novos ares para o setor canavieiro

A cana-de-açúcar já foi o ouro branco da economia pernambucana e um dos principais produtos do País. Os tempos mudaram e ela perdeu sua importância na fatia de exportações e dava sinais de encolhimento nos últimos anos, com o fechamento de algumas usinas. No entanto, os ventos voltaram a soprar a favor do setor sucroalcooleiro. O aumento da demanda por etanol - provocado pela subida do preço da gasolina - e a reativação de três usinas movimentaram esse mercado. Outra novidade é o surgimento das primeiras cooperativas de produtores no Estado. Um panorama que de um lado sinaliza a retomada de crescimento, mesmo em meio à crise, mas por outro convive com uma ameaça natural: a seca. As vendas de etanol no País subiram em 42,5% nos 10 primeiros meses do ano. Em Pernambuco, o salto no consumo foi ainda maior, 86,4%. Esses dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) revelaram o maior consumo do combustível desde 2010. O preço da tonelada de açúcar também cresceu no ano. Em outubro chegou a R$ 82,85, com estimativa de ter chegado a R$ 90,20 em novembro, segundo a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco. No mesmo período de 2014 o valor variava entre R$ 61 e R$ 62. Foram esses números de consumo e preço que semearam as esperanças do setor sucroalcooleiro no Estado. Após uma década de redução do número de players - com o fechamento médio de uma usina por ano - o segmento produtivo mais tradicional do Estado comemorou em 2015 a reabertura de três usinas: Cruangi, a Pumaty e a Pedroza. As duas primeiras sendo administradas por um serviço de cooperativismo. Um modelo novo em Pernambuco, mas que já era praticado há nove anos no Rio de Janeiro. "Esse é um movimento construtivo, que agrega valor à atividade da indústria da cana-de-açúcar em Pernambuco e que se une aos demais modelos de sociedades anônimas existentes, beneficiando a renda de vários municípios, movimentando o mercado interno e contribuindo para as exportações", afirma Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE). Além do momento do mercado favorável, a organização das cooperativas foi impulsionada por uma redução tributária por parte do Governo do Estado. Para estimular os produtores, foi instituído por lei o crédito presumido no ICMS de 6,5% sobre a produção de etanol nas usinas que trabalham nessa modalidade. Ao todo, essas cooperativas de agricultores terão um crédito total de 18,5% no ICMS estadual, visto que o Estado já disponilizara anteriormente uma redução de 12% do ICMS para todos as usinas em funcionamento. De acordo com presidente da Associação dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco e da Cooperativa dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, Alexandre Andrade Lima, 600 cooperados reativaram a Cruangi. A usina, que funciona em Timbaúba, na Zona da Mata Norte, deverá gerar quatro mil empregos diretos na região. O insumo para processamento da Cruangi é cultivado nos municípios de Nazaré da Mata, Aliança, Condado, Itambé, Ferreiros, Tracunhaém, Vicência e Macaparana. Os investimentos para reativação da usina foram em torno de R$ 2,7 milhões. "Recomeçamos agora a produção na Cruangi. Estamos num período de investimento. O primeiro ano é muito dificil, sendo agravado pela escassez de chuvas. Tivemos sorte com o momento do preço, que nos últimos 5 anos era muito ruim. Estamos qualificando o parque industrial para moer mais matéria-prima nas próximas safras e também iniciamos o plantio em algumas novas áreas", diz Alexandre Andrade. Para 2015, a usina deverá processar 400 mil toneladas de cana, tendo a capacidade de gerar no futuro uma produção de 1,5 milhão para açúcar e etanol. EMPREGO. Localizada na cidade de Joaquim Nabuco, na Zona da Mata Sul, a usina Pumaty é administrada pela Cooperativa do Agronegócio da Cana­-de- ­Açúcar (Agrocan). Menos impactada pela seca, após processar mais de 500 mil toneladas no ano passado, as expectativas de moagem da Pumaty para a safra atual são de 700 mil toneladas. Para alcançar esses números de produção, a usina recebe cana de 10 municípios do seu entorno. A previsão de geração de empregos é de 4 mil postos de trabalho. Os investimentos nessa reativação são em torno de R$ 10 milhões. A terceira usina que foi reativada, a Pedroza, opera no município de Cortês, também na Zona da Mata Sul. Ela foi arrendada pela empresa à Copersul, dos empresários Gerson Carneiro Leão e Reginaldo Moraes, e recebeu investimentos iniciais de R$ 3 milhões. Também há uma estimativa de 4 mil empregos para a safra 2015/2016. A produtividade estimada para o período é de 400 mil toneladas de cana. A reativação dessas empresas e o início da safra foram os responsáveis pela melhora nos números do mercado de trabalho em Pernambuco. Em setembro, as contratações de carteira assinada no Estado se aceleraram no setor devido à sazonalidade da safra. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, anotou uma expansão de 5.818 postos devido às atividades de cultivo da cana-de-açúcar e 2.061 postos nas atividades de fabricação de açúcar em bruto e refinado. Apesar dos investimentos, do aumento da demanda e geração de empregos, a tendência observada pelo setor é de redução da safra. A seca na região promete encolher a produção em 12%. (Por Rafael Dantas)

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Cultura popular na Avenida Rio Branco

Nos próximos dias 18, 19 e 20 de dezembro, a Avenida Rio Branco, no bairro do Recife se transformará em um grande "terreiro" recreativo a céu aberto, para receber as tradicionais brincadeiras de natal. Bandas, pastoris, mamulengos, cirandas e cavalos marinhos tomarão conta dos 240 metros da avenida, já decorada para o período de festas, em uma grande celebração da cultura popular que ganha espaço nos festejos de natal. A programação faz parte do calendário do Ciclo Natalino 2015, promovido pela Prefeitura do Recife, através das Secretarias de Cultura, Turismo e Lazer e da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Dando início aos três dias de festa e brincadeiras no clima da magia do natal, na sexta-feira (18) o público que comparecer à Avenida Rio Branco poderá conferir as apresentações dos tradicionais pastoris. A noite começa às 18h com um cortejo em que desfilarão onze grupos. Logo após, às 19h tem a Ciranda Mimosa convidando o público a entrar no ritmo pulsante desta tradicional dança pernambucana. O Cavalo Marinho Boi Matuto (um dos homenageados deste ano), vem para a avenida logo em seguida trazendo todo o legado cultural deixado pelo Mestre Salustiano, representado pela sua família. Encerrando a primeira noite de festa na Avenida Rio Branco, A Banda Sinfônica do Recife se apresenta às 20h, com o Concerto Natalino. No sábado (19), as atrações começam às 17h, com a Banda da Base Aérea do Recife, abrindo a festa com o Concerto de Natal. Em seguida, se apresenta o Mamulengo do Mestre Zé Bel. A festa segue até às 21h30 com apresentações de pastoris, reisados, cavalos marinhos e do Balé Deveras. O último dia, no domingo (20), também tem início às 17h, com o Coral do Conservatório Pernambucano de Música e mais apresentações culturais com várias brincadeiras de natal. Toda a programação dos três dias é inteiramente grátis e pode ser conferida no site da Prefeitura do Recife. HOMENAGEM Este ano os homenageados do Ciclo Natalino são: o Boi Matuto da família Salustiano, do Mestre Salu, patriarca que se estivesse vivo estaria completando 70 anos, a maioria deles dedicados à cultura popular pernambucana; e o Mestre Cirandeiro João da Guabiraba, natural de Aliança, interior do Estado, que em 1972 fundou a Ciranda Mimosa, e desde então, dedica-se às funções de músico e compositor do ritmo pernambucano. Serviço: O que: Brincadeiras de Natal – Av. Rio Branco Quando: de 18 a 20 de dezembro Horário: sexta (18) às 18h, sábado (19) e domingo (20) às 17h Entrada: Franca

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Que frio!

A mulher que trabalha em escritório sente mais frio do que o homem que atua no mesmo ambiente. Sabe o motivo? A temperatura nos ambientes de trabalho é adequada ao metabolismo de homens de 40 anos. Esse modelo foi definido por um grupo de engenheiros americanos nos anos 1960 e não mudou mais. Como geralmente as mulheres são menores e têm mais tecido adiposo, seu metabolismo é mais lento. É aí que está a razão para sentir mais frio. ALUGUEL Pode ter quem não se espante com isso, mas eu, como diz um amigo de Limoeiro, fico “incrível”. O aluguel de um apartamento num condomínio fodão de São Paulo está valendo R$ 150 mil por mês. Lembre-se: eu disse aluguel! Se lhe interessar procure a imobiliária Anglo Americana, que é especializada em imóveis de alto padrão. E TOME PERNA A americana Holly Burt, 20 anos de idade, diz que se tornou irresistível para os homens quando começou a exibir suas gigantescas pernas de 1 metro e 26 centímetros de comprimento. Ela tem 1 metro e 98 centímetros de altura. Essa é a mulher ideal pra dar chute na bunda de cabra ruim, sem nem precisar chegar muito perto. OS RICOS DE PERNAMBUCO Na última relação da revista Forbes Brasil, Pernambuco apresentou quatro bilionários. Pela ordem de fortuna: Ricardo Brennand, Queiroz Galvão, Janguiê Diniz e Paulo Sérgio Macedo.

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Brilho feminino

Glorinha Aguiar é uma legenda no nosso mundo empresarial. Sua Glorinha Boutique acaba de comemorar 50 anos de marcante presença no setor da moda feminina, uma marca que atualmente poucas empresas conseguem atingir. Além disso, tem lojas de outras grifes e atua no turismo, através da Sevagtur e não perde uma chance de viajar pelo mundo. Dona de um grande círculo de amizades, tem também destacada atuação no Rotary, sendo a vice-presidente do Rotary Casa Amarela. E está sempre muito elegante nos principais eventos sociais. CONSTRUÇÃO A rede internacional de materiais de construção, a Leroy Merlin, que tem 33 lojas no Brasil, faz prospecção para abrir uma filial no Recife, uma das três que projeta para nossa região. CAMPANHA A eleição municipal do próximo ano será muito difícil, financeiramente falando, para os candidato em razão da proibição de doações empresas e da crise financeira que impedirá muitas pessoas físicas de contribuir com as campanhas. Residência O Recife ficou fora da primeira fase do processo seletivo para residência médica no Hospital Sírio-Libanês. Teremos provas em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Belém. A casa de Tânia Tânia Konrad Emerenciano, que sempre atuou nos restaurantes do seu pai, Julião Konrad, está fazendo sucesso no mundo do comércio. Criou a Casa, loja de artigos finos e exclusivos para casas, que começou no RioMar e agora ocupa um belo espaço na entrada do Shopping Recife, que tem inclusive um charmoso café. O desafio da R2 Os irmãos Alexandre e Maurício Rands assumiram o desafio de comandar o Diario de Pernambuco, jornal que acaba de completar 190 anos. E chegam com muito entusiasmo para a tarefa, com a experiência de Alexandre no setor empresarial, com a Datamétrica, e Maurício, com carreira vitoriosa na advocacia, magistério e política e que agora dedica tempo integral ao DP e às aulas como professor da Faculdade de Direito. A equipe tem também Guilherme Machado, como vice-presidente executivo. APESCE Durante o almoço de confraternização da Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), no Mingus, Sérgio Moury e Luciano Moura, diretores da revista Algomais, assistiram à apresentação do presidente da associação Paulo Carneiro sobre o balanço do setor O que se comenta... ...por aí QUE Carlos Augusto Lira será o responsável, mais uma vez, pela decoração do Carnaval do Recife. QUE em função da crise muitos espaços da cidade desistiram de fazer festa de réveillon. QUE Drayton Nejaim Filho vem fazendo um bom trabalho à frente do Lide Pernambuco. QUE Antônio Campos trabalha intensamente nos bastidores para consolidar sua candidatura à Prefeitura de Olinda. QUE Marcelo Mayer tem um ousado plano de expansão da Frisabor, com franquias em vários Estados do Nordeste.

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Estão voltando as flores no Recife

Ao encerrar a palestra deste ano que fiz para os quase 700 clientes e amigos da TGI no evento de lançamento da Agenda TGI 2016, no teatro do RioMar, dia 30 de novembro (ver matéria nesta edição), coloquei para tocar o samba canção Estão Voltando as Flores, de Paulo Soledade, com a finalidade de ilustrar uma sequência de fotos minhas tiradas de flores na cidade do Recife. Com isso, quis potencializar a metáfora da breve primavera (que vai oficialmente até 21 de dezembro) e do verão (22 de dezembro a 20 de março) recifenses, período mais seco da nossa cidade, em que explodem as cores das flores nos espaços públicos ou vistas deles. Ipês (paus d’arco) amarelo e roxo, flamboyants, buganvílias, jasmins-vapor, pau brasil (flor amarela belíssima!) e outras flores de que não sei o nome, são vistas em todos os lugares como, por exemplo, no canteiro da Avenida Agamenon Magalhães, e nos jardins públicos e de inúmeros edifícios e residências. Conta a lenda que Paulo Soledade (1919-1999), paranaense radicado no Rio de Janeiro, compôs a música na cama do hospital em que, convalescente, recebeu do médico a notícia de que tinha finalmente conseguido superar a grave doença de que fora acometido. Daí, a exaltação à vida que encontramos nos versos: “Vê, estão voltando as flores! / Vê, nessa manhã tão linda! / Vê, como é bonita a vida! / Vê, há esperança ainda!”. Com as flores e a música, convidei os presentes a, mesmo no período mas seco e mais quente da cidade, apreciarem como compensação o que a natureza oferece em troca na forma de delicadeza e cores, fazendo analogia com a crise que acomete o País e o Estado, pois deve ser justamente no primeiro trimestre do próximo ano que ela se apresentará mais dura. Deve ser o “fundo do poço” ou o “vale” da crise de que falam os economistas. O mesmo faço para os leitores aqui neste último artigo do ano: vamos olhar as flores do Recife! Elas estão por aí nos surpreendendo quase que a cada esquina. Com a sua visão podemos suportar melhor a secura e as temperaturas mais altas, bem como os efeitos da crise, renovando a energia para o trabalho duro que precisaremos continuar fazendo para sobreviver a ela. Como compôs Paulo Soledade, 2016 não está perdido como dizem por aí: “Há esperança ainda!”. A esperança da superação pelo trabalho e pela visão das flores. Vamos sobreviver! Bom 2016!

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O pai de todos. Ou quase

Genghis Khan, o guerreiro que conduziu os mongóis na conquista da maior extensão contínua de terras da história da humanidade, não foi só o homem que há cerca de 1,2 mil anos fazia o mundo tremer ante o tropel do seu exército. A partir do que hoje se conhece como a Mongólia, ele subjugou povos e festejou suas vitórias com golpes de aríete em cidadelas mais aconchegantes. Explica-se: nas campanhas militares daqueles tempos, o produto dos saques era dividido igualmente entre soldados e comandantes, porém todas as mulheres – mulheres jovens, bem entendido – eram, obrigatoriamente, pertencentes a Genghis Khan. Travavam-se, então, após as batalhas banhadas de sangue e sofrimento, as refregas prazerosas do sexo. O resultado é que, de tanto guerrear, o líder mongol espermatizou tantas mulheres – isso sem contar as esposas oficiais –, que, mais do que os muitos e magníficos feitos militares, ele realizou uma façanha reprodutiva sem precedentes na história humana. Espalhou em uma área abrangendo do Pacífico ao Cáspio descendentes que representam 8% dos homens que vivem nas fronteiras do antigo Império Mongol. São nada menos do que 12 milhões de pessoas, caso as estimativas dos estudiosos estejam corretas. A família há de ter contribuído para o feito, é bem provável, já que Kublai Khan, neto do conquistador, tinha, na qualidade de imperador da China, a prerrogativa de manter milhares de concubinas... Foram séculos de poder e apoderamento de despojos de guerra, bastando dizer que o último descendente de Genghis Khan a governar um reino, Shahin Girai, imperador da Crimeia, morreu em 1783. Durante cerca de quinhentos anos, pois, o clã deteve com uma intensidade sem precedentes o poder e as mulheres de um continente inteiro, isso sem se levar em conta que, ao menos por enquanto, é difícil dizer se Genghis Khan deixou descendentes também entre os russos, que viveram por séculos sob domínio mongol. Para simplificar, um em cada 200 homens existentes na Terra descende dessa linhagem, afirmam os pesquisadores. Você sabia que o Brasil, ou mais especificamente Pernambuco, também teve um inseminador, embora bem longe dos padrões exuberantes de Genghis Khan? Quer saber quem foi ele? Acompanhe a história. Quando o primeiro donatário Duarte Coelho e sua mulher Brites de Albuquerque chegaram à capitania de Pernambuco, em 1535, trouxeram com eles o jovem Jerônimo de Albuquerque, irmão dela. O donatário precisava de ajuda para administrar aquela área tão grande, que abrangia os atuais Estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e parte da Bahia. Encontraram um ambiente hostil, tanto que, tão logo chegou, envolvido numa das lutas que teve que travar contra os índios tabajaras, ele recebeu uma flechada que o levou a perder um dos olhos, ficando conhecido pelo apelido de Torto. Ferido, tornou-se prisioneiro dos índios, foi condenado à morte, mas como acontece nas mais doces histórias de amor, Tabira, a filha do cacique, se apaixonou por ele e o quis como marido. O casamento selou a paz entre os tabajaras e os colonizadores portugueses, e Jerônimo de Albuquerque passou a se mostrar um competente soldado das batalhas amorosas. Da união de Jerônimo de Albuquerque e Tabira, depois batizada como Maria do Espírito Santo Arco Verde, em homenagem à festa de Pentecostes que se celebrava no dia do batismo, nasceram oito filhos. O primogênito, Jerônimo de Albuquerque Maranhão, anos mais tarde lutou contra a invasão francesa no Maranhão, e foi também um dos fundadores da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Vieram em seguida Manuel, André, Catarina, que se casou com o fidalgo florentino Filipe Cavalcanti; Isabel, Joana, Antônio e Brites. Jerônimo de Albuquerque teve ainda – sem necessidade de guerras – mais cinco filhos, todos por ele reconhecidos, com outras mulheres brancas, índias e africanas. Entendeu de onde vem a nossa miscigenação? Acontece que naqueles tempos – corria o ano de 1562 – casamento não era decisão dos apaixonados. Assim, em obediência a uma carta-intimação de Catarina da Áustria, rainha de Portugal, ele deveria casar-se com Felipa de Mello, filha do nobre Cristóvão de Mello. Para a rainha Catarina, sendo ele sobrinho de Afonso de Albuquerque, um descendente de reis, não deveria seguir a lei de Moisés, ou seja, não deveria manter trezentas concubinas! O que diria ela de Kublai Khan, o imperador da China, que tinha milhares delas... Do casamento com Felipa de Mello nasceram mais onze filhos: João, Afonso, Cristóvão, Duarte, Jerônimo, Cosme, Felipe, Isabel, Maria, além de dois que morreram logo após o nascimento. Assim, Jerônimo de Albuquerque teve 35 filhos, entre legítimos e legitimados, o que lhe valeu o apelido entre os historiadores brasileiros de o "Adão Pernambucano". Por uma questão de justiça, porém, reconheça-se que ele fez mais do que filhos. Como administrador da capitania de Pernambuco, auxiliou Duarte Coelho na pacificação dos índios, na expulsão dos invasores e no desenvolvimento econômico e social pernambucano. Em 1554, indo a Lisboa, Duarte Coelho deixou no governo a esposa, Brites de Albuquerque, e seu irmão Jerônimo de Albuquerque. Acontece que ali Duarte Coelho veio a falecer, permanecendo ambos no comando da capitania até a maioridade de seus filhos, Jorge de Albuquerque Coelho e Duarte de Albuquerque Coelho que, na época, estudavam na Europa. Em 1560, então, Duarte de Albuquerque Coelho atingiu a maioridade, vindo assumir o governo da capitania. Acontece, no entanto, que os irmãos Duarte e Jorge de Albuquerque pouco ajudavam na administração. Em 1565, pois, Jorge retornou a Portugal e Duarte decidiu voltar em 1572, falecendo em 1578, em Alcácer-Quibir. O fato concreto é que auxiliando Duarte Coelho, quer como substituto do capitão-mor, quer como sucessor do donatário, ou ainda como povoador do Brasil, Jerônimo de Albuquerque muito contribuiu para o nosso desenvolvimento. Em suas terras, nas proximidades de Olinda, fundou o primeiro engenho de açúcar de Pernambuco, o Engenho Nossa Senhora da Ajuda, depois denominado de Forno da Cal. Convém observar que naquela quadra da vida brasileira a implantação de um engenho de açúcar era um marco de desenvolvimento. Equivalia a implantar, hoje, uma grande indústria

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No tempo do Inquisidor (Parte 1)

No século 16, a Vila de Marim, como era chamada nos seus primeiros anos a Vila de Olinda, encontrava-se entre os mais importantes aglomerados urbanos da América Portuguesa. Com seu belo casario branco em pedra e cal, situada sobre cinco colinas (montes moderados no dizer de Loreto Couto), com as torres de suas igrejas e mirantes de seus sobrados sobressaindo-se do arvoredo, era um verdadeiro espetáculo aos olhos do mais frio observador. No dizer de Rodolfo Garcia, “um deslumbramento, uma miragem encantadora que jamais se apagará da memória de quem um dia logrou a ventura de presenciá-la – a vista do mar”. Até mesmo um circunspecto naturalista alemão, o professor Konrad Guenther, que por uma temporada foi hóspede do Mosteiro de São Bento, descrevia o mar de Olinda semelhante a uma pedra preciosa multifacetada. “O mar muda de colorido conforme os reflexos da luz: uma orla violeta debrua o horizonte, listas da mesma cor riscam o espelho verde, aqui cintilações rubras, ali azuis – parece que todas as cores do arco-íris se derramam sobre o horizonte”. Teria sido essa primeira imagem que o visitador Heitor Furtado de Mendoça (sic) vislumbrou de Pernambuco, quando de sua chegada em setembro de 1593. Mas o “olhar” devassador da Inquisição não estaria tão somente saciado com as cores do arco-íris, que tomavam de encanto os horizontes de Olinda, mas procurava por recantos mais obscuros da alma humana, o lusco-fusco do comportamento das pessoas, a intimidade das alcovas, o silêncio dos lares, os pecados cometidos nas mais recônditas camarinhas. Assim surgem do interior dos lares daquela pacata sociedade elementos reveladores da origem das imensas proles de filhos, legítimos e naturais, gerados nas alcovas ou mesmo nas senzalas, muitos deles a céu aberto, naquele ambiente luxuriante, povoado por mulheres brancas, negras seminuas e índias nos trajes que vieram ao mundo. Um paraíso onde não existia a noção do fruto proibido, ou, como justificava Caspar van Baerle (1647): ltra aequimocialem no pecari. Melhor traduzindo: Não existe pecado abaixo do Equador. Assim era o comum em todos os lares, e com mais intensidade, nas famílias de maior destaque, o pecado da carne. A poligamia tomava conta da sociedade, somente o cunhado do primeiro donatário, Jerônimo de Albuquerque, falecido em 1593, aparece nos autos das Denunciações como pai de 26 filhos, dos quais apenas 11 eram originários de sua mulher legítima. O exemplo do Adão Pernambucano, como veio a ser tornar conhecido, é seguido por outros povoadores do seu tempo, que assim contribuíram para o crescente número de mamelucos, originários de uniões com as índias da terra, e até mulatos filhos de suas escravas. Nas Denunciações aparecem os filhos naturais de D. Filipe Moura, que fora governador da capitania (1593-1595), Rodrigo Lins e o próprio Jorge de Albuquerque Coelho, terceiro donatário da capitania, aparece como pai de Manuel d’ Oliveira. Em depoimento prestado por Manuel Álvares, um criado da casa da viúva de Duarte Coelho, D. Brites Albuquerque, aparece ele como sendo um “mameluco que dizem ser filho bastardo de Jorge de Albuquerque com uma índia mestiça deste Brasil” (15.11.1593). No dizer de Francis Dutra a indiscriminada atividade sexual dos portugueses com índias nativas e até com escravas da África, já denunciada nas cartas jesuíticas, permitiu concluir que, desde o filho mais novo do primeiro donatário ao mais insignificante degredado, os portugueses foram pais de gerações de mestiços. Preocupou-se também o primeiro inquisidor com a constatação de ritos e práticas judaicas, que viriam denunciar a presença de judeus em nossa sociedade colonial. Dos vários depoimentos surgem os nomes de Branca Dias e de seu marido Diogo Fernandes, proprietários do engenho Camaragibe, ambos falecidos antes da Visitação. Tinham eles em suas terras uma sinagoga familiar, na qual festejavam as principais festas do calendário judaico, como o Iom Kipur e o Roshashaná, ou seja, o Dia do Perdão e o Ano Novo Judaico. Era Branca Dias professora de meninas, a quem ensinava ler, bordar e outros ofícios do lar, sendo elas, já adultas, as suas principais denunciantes.

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Recife desigual

Pobreza e desigualdade são dimensões distintas do status socioeconômico de uma cidade. A pobreza tem caído no Recife tanto como resultado do crescimento econômico que aumentou, em termos reais, a massa salarial, quanto pela ação de políticas públicas que transferiram renda para pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade. Todavia, a pobreza pode cair sem ser acompanhada por um declínio na desigualdade de renda. Em tese uma sociedade pode reduzir a pobreza absoluta, mas aumentar a desigualdade. Esse é o caso do Recife. De fato, a desigualdade de renda medida pelo Índice de Gini -que varia entre zero e a unidade sendo tanto maior quanto mais próximo de 1 - cresceu discretamente durante o período 1991-2010 (de 0,67 para 0,68), constituindo-se, no último ano, em índice superior à média brasileira (0,60), à da própria Região Metropolitana-RMR (0,64) e às de Salvador (0,63) e Fortaleza (0,61). Na verdade, o Recife foi na contramão da tendência nacional que vem reduzindo a desigualdade desde 1995, especialmente devido aos ganhos derivados da educação e da estabilidade do nível de preços. A proporção de renda apropriada por frações da população ocupada é outro indicador de desigualdade. Calcula-se o percentual de apropriação da renda pelos 20% mais ricos e pelos 40% mais pobres. Esses números para o Recife, em 2010, foram, respectivamente 72,5%, e 6,2%. Ambos cresceram durante o período 1991-2010. Neste último ano, o percentual do Recife de renda apropriada pelos 20% mais ricos foi o maior quando comparado com o do País, da RMR e das outras duas maiores cidades do Nordeste, como já referido acima, enquanto que, para os 40% mais pobres, foi o menor. Entre os fatores que afetam a desigualdade, a educação é um dos principais, mas destacam-se outros tais como as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho e a forma como se dá essa inserção. No caso brasileiro, as diferenças educacionais respondem por cerca de 40% das diferenças de renda. O Recife tem, ao mesmo tempo, um percentual elevado de pessoas que concluíram o curso superior –em comparação com outras cidades nordestinas e a média do País- mas acumula, ao mesmo tempo, resultados insatisfatórios no ensino fundamental, além de deficiências graves de cobertura na educação infantil. Existe também um mecanismo perverso de reprodução da desigualdade. Neste sentido, observe-se que, em 2010, o percentual de crianças em domicílios que não tinha ninguém com o ensino fundamental completo foi de 22,7%. Esse número revela que além dos problemas correntes que afetam a escola, o ambiente familiar não oferece estímulos para uma educação de boa qualidade. A tendência, nessas condições, é para a falta de educação se tornar um instrumento de transmissão intergeracional da desigualdade, mecanismo que o bolsa-família – se atendidas eficazmente as condicionalidades- objetiva suprimir. Uma das características do Recife é a informalidade, estando presente em várias das dimensões da cidade, do mercado de trabalho aos negócios passando pela habitação. A informalidade, um dos determinantes da desigualdade e entendida como exclusão de pessoas da rede de proteção social, situava-se, em 2010, no Recife, em 34%. A pobreza é um conceito absoluto e a desigualdade relativo. A desigualdade coloca lado a lado a afluência com a carência. É duro ser pobre, mas é pior ser profundamente desigual com o seu vizinho. E Recife é uma cidade onde pobreza e riqueza convivem proximamente. Em média, uma favela não está a mais de 1 km de uma área afluente da cidade. A alta e crescente desigualdade é uma marca indesejável do Recife. Eis um desafio! (Por Jorge Jatobá)

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