Rafael Dantas – Página: 430 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Rafael Dantas

Rafael Dantas

Estreia o filme “Quarto de Guerra”

Hoje (03/12) estreia o filme Quarto de Guerra em aproximadamente 46 salas de cinemas no Brasil. A produção dos mesmos criadores de Desafiando Gigantes, À Prova de Fogo e Corajosos chega ao país pela distribuidora Canzión Films. Na Região Metropolitana do Recife, a exibição acontecerá no Cinépolis Guararapes, dentro do Shopping Guararapes. O longa já alcançou mais de 2 milhões de pessoas no Facebook, e tem movimentado uma campanha de oração pela família brasileira que envolveu aproximadamente 115 mil pessoas que compartilharam seus locais de oração nas mídias sociais. Distribuído no Brasil pela Canzión Films, já confirmado, na rede Cinépolis, o filme Quarto de Guerra é sinônimo de sucesso, com mais de 6 milhões de espectadores nos EUA, é a mais nova produção cristã em exibição no circuito cinematográfico brasileiro. O crescimento do cinema cristão tem surpreendido Hollywood e mudado a forma de olhar os filmes sobre a temática fé. Segundo o autor Alex Kendrick, no início do seu ministério, um estudo apontava que filmes e programas de TV influenciavam muito mais as pessoas do que a igreja. Então, o desejo de fazer filmes com valores cristãos cresceu pelo impacto que esses projetos podem ter na vida dos espectadores. “Pense nisso… Todos nós precisamos ser lembrados daquilo em que acreditamos e defendemos”, disse Stephen Kendrick, produtor e coautor. Sinopse: Tony e Elizabeth vivem um duelo interminável, até que a senhora Clara, uma nova cliente de Elizabeth, a desafia a guerrear pela sua família. Por meio da oração, ela permite que Deus batalhe por seu lar. Enquanto ela inicia seu quarto de guerra, Tony vivencia lutas internas, confirmando o que diz a senhora Clara, que as vitórias não se conquistam ao acaso. Com personagens autênticos que se identificam com milhões de pessoas, Quarto de Guerra, o novo filme dos irmãos Kendrick, é uma recordação de que a oração é uma arma poderosa.  

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Supérfluos saem do carrinho da Classe C

A pesquisa Tendências Nielsen (janeiro a agosto/2015) aponta que o consumo da cesta de produtos de Limpeza, Higiene e Beleza, Bebidas Alcoólicas/Não Alcoólicas, Perecíveis e outros itens de Mercearia, caiu 0,7% em volume de vendas. Na comparação entre junho a agosto de 2015 com o mesmo período de 2014, houve uma queda ainda maior, de 2,9% no volume de vendas das cestas de alimentos citadas acima. Segundo Paula Valadão, analista de mercado da Nielsen, a cesta de produtos analisada pela empresa deve ter uma retração de até 1,8% no fechamento de 2015. O destaque ficou para o segmento de Higiene e Beleza, que consegue crescer por marcas mais baratas ou embalagens econômicas, conforme gráfico abaixo. Na opinião de Paula Valadão, o país vive o pior cenário consumo desde 2009, principalmente porque a previsão de inflação para 2015 é de 9,9%, visto que em 2009 foi de 4,3%. Essa crise de confiança no país reflete muito no dia a dia dos consumidores. “O índice de confiança global da Nielsen mostrou que em 2009 os brasileiros eram mais otimistas, atingindo 108 pontos (8 pontos acima da média global), e agora, em 2015, está em 79 (21 pontos abaixo da média global), ou seja, brasileiros estão mais pessimistas, principalmente sobre suas expectativas em relação à economia, gastos e empregos. Já a variação da cesta Nielsen manteve o crescimento de 1,3% em 2009 e para este ano, até agosto, já temos queda de 0,7%”, destaca ela. CLASSE C – De junho a agosto deste ano, itens da cesta básica tiveram aumento de 0,9% em volume de vendas. A analista Paula Valadão explica que os consumidores da classe C estão mais endividados e são os que mais “cortam” itens supérfluos das compras, priorizando alimentos e produtos de necessidade básica, sendo que no período quase 60% das categorias supérfluas perderam penetração na classe C. A classe C continua estabilizando o consumo com baixa variação do ticket e gasto médio, ou seja, gasta cada vez menos na comparação com outras classes sociais.

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PCR inicia amanhã participação na COP-21

O Recife inicia, nesta quinta-feira (03), sua participação na Cúpula do Clima da ONU (COP-21), em Paris (França). Esta será a terceira vez em que a capital pernambucana integra os debates mundiais para frear o aquecimento global. Na pauta principal da Prefeitura, está a participação na mesa de Estratégias de Desenvolvimento de Baixo Carbono e Cooperação Norte-Sul, na zona de alto nível, área restrita onde ocorrem as negociações oficiais. Também fazem parte da estratégia municipal sessões temáticas e exposições dos projetos Parque Capibaribe e o Mapeamento de Áreas Críticas do Recife, no Pavilhão de Cidades e Regiões. “Nesta conferência, os governos locais poderão ter mais voz e peso frente ao debate das mudanças climáticas. Vou para somar forças e defender que as cidades precisam estar inseridas nesse processo, contribuir na redução de poluentes e ter acesso a financiamentos internacionais para implantar infraestruturas mais sustentáveis”, destaca a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, que representará o prefeito Geraldo Julio na COP-21, compondo a comitiva do ICLEI (sigla em Inglês para Governos Locais pela Sustentabilidade), a maior rede de cidades do mundo. Na mesa de Estratégias de Desenvolvimento de Baixo Carbono, Cida Pedrosa apresentará uma as ações e políticas que vêm sendo desenvolvidas no Recife, nos últimos três anos, e que colocaram a cidade num papel de protagonista na América do Sul. “O Recife avançou muito nas políticas sustentáveis. Vamos expor os inventários de GEE, juntamente com as metas e o plano de ação para alcançar esses números. Também vou falar um pouco sobre o conjunto de eis de Mudanças Climáticas e de maior proteção às áreas verde, além do Parque Capibaribe”, enumera. A atividade, que acontece na área de negociações oficiais, envolve as cidades integrantes do programa internacional Urban LEDs, da qual Recife é “Cidade Modelo”, e a iniciativa é fruto de uma parceria com o ICLEI. Ainda nesta zona restrita, a secretária acompanhará a mesa do Compacto de Prefeitos. “Geraldo Julio aderiu ao compacto de prefeitos e, pela Frente Nacional de Prefeitos, assinou a carta de posicionamento das cidades brasileiras. Os dois reforçam o amplo envolvimento dos governos locais na temática do clima”, contou. Segundo o ICLEI, os centros urbanos abrigam hoje 50% da população mundial e são responsáveis por 75% do consumo de energia e das emissões de gases do efeito estufa no mundo. Só o Recife despejou na atmosfera, em 2013, 3.046.247 toneladas de CO2, sendo os setores de transporte e energia responsáveis por 62% e 17% das emissões, respectivamente. Financiamento internacional – Nesta edição da COP, a Prefeitura do Recife ainda abarca o programa do Pavilhão de Cidades e Regiões. Dois projetos da gestão municipal foram considerados exemplos a serem seguidos e eles serão expostos a financiadores internacionais através da plataforma TAP-2015. São eles: o projeto Parque Capibaribe e o Mapeamento de Áreas Críticas da cidade. O primeiro é uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, em parceria com a UFPE, que prevê a construção de um corredor de 30km para pedestres e ciclistas às margens do Rio Capibaribe, incluindo a recuperação de ambientes naturais. Já o Mapeamento é uma ação da Secretaria de Saneamento que irá resultar em um censo completo de 50 mil famílias residentes em 480 áreas de interesse social, distribuídas em 2.573 microrregiões, totalizando 4.460 hectares do território municipal. O trabalho vai analisar condições de infraestrutura urbana, renda familiar e moradia. O estudo foi dividido em três etapas: mapeamento, conhecimento e intervenções. O primeiro coletou dados para compor um levantamento dos locais. Em seguida, será feito um diagnóstico mais específico, avaliando onde residem as famílias e em quais condições elas vivem, e apontando as situações de moradia, saneamento, coleta de lixo, iluminação, abastecimento de água, drenagem e presença de equipamentos públicos. Os dados coletados em campo subsidiarão a implantação do Programa de Saneamento Integrado – PSI e permitirão elaborar projetos mais eficientes nas áreas de esgotamento sanitário e abastecimento de água, implantação de sistemas viários e de acessibilidade, contenção de encostas e recuperação de áreas degradadas. “Nosso projeto é inovador e fundamental para o desenvolvimento do Recife. Esperamos que essa apresentação, em um evento tão importante, gere muitos frutos positivos”, avaliou o secretário de Saneamento do Recife, Alberto Feitosa, que também integrará a comitiva da PCR na COP-21. (Da Secretaria de Meio Ambiente do Recife)

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Varejo moderno resiste a crise

Na confraternização da Associação Pernambucana de Shoppings Centers (Apesce), a superintendente Associação Brasileira de Shoppings,  Adriana Colloca, afirmou que o setor deverá fechar o ano com um crescimento entre 2% e 3%. Uma taxa baixa em relação a média dos últimos anos, mas comemorada num período de baixa do mercado nacional. “É um ano difícil, mas temos ainda um desempenho superior ao da indústria e do comércio varejista em geral. Estamos nos reinventando. Além disso, houve um grande investimento, mesmo em meio à crise”. No ano, foram abertos 28 novos empreendimentos.   Em Pernambuco, o presidente da Apesce, Paulo Carneiro, apontou a abertura do Paulista North Way, como uma das grandes novidades do setor e exaltou a criatividade dos empresários para garantir a movimentação nos shoppings. “Tivemos um espírito permanente em busca de soluções. Os empresários descobriram novas oportunidades e ampliaram o foco de sua atuação”. Entre as ações em destaque ele mencionou a inserção de eventos na agenda do comércio, como o Liquida Grande Recife e o Black Friday. O Shopping Center Recife, por exemplo, comemorou no Black Friday um crescimento significativo no fluxo de clientes no mall. Enquanto a movimentação média é de 65 mil pessoas por dia, na última sexta-feira (27/11) foram 110 mil pessoas circulando nas lojas. Além dos eventos, o mais tradicional dos empreendimentos do setor na capital pernambucana apostou em inovações para enfrentar a crise. “Em meio a um ano difícil, nosso papel é de investir em inovação. Apostamos numa mudança de algumas lojas âncoras, com a inauguração recente da Forever 21. Em breve teremos a volta da Tok&Stok e o Bompreço irá renovar toda a loja”, informou. O caçula dos shoppings pernambucanos, o Paulista North Way, também teve o que comemorar no último final de semana. No dia do Black Friday, a circulação no mall teve um incremento de 20%, saltando dos 20 mil habituais para 36 mil consumidores nos seus corredores. Após a inauguração com 50 lojas, mais 20 foram abertas em novembro e para o mês do natal novas 30 operações deverão estrear. Para 2016, mais 25 lojas já têm data para abrir. “A movimentação do shopping está muito acima do que esperávamos”, afirma o sócio-diretor do Paulista North Way Shopping, Avelar Loureiro filho. Juntos, os shoppings pernambucanos possuem 500 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), gerando R$ 7 bilhões em vendas anuais no Estado. De acordo com a Apesce, o fluxo mensal de pessoas nos shoppings é de 14,4  milhões de consumidores.

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A fé, a crise e a corrupção no Brasil

Por mais de uma década o Brasil viveu um período mais acelerado de crescimento econômico e de distribuição de renda. Muitos, senão a maioria, da chamada “nova classe C” eram integrantes das centenas de denominações evangélicas brasileiras. De acordo com o Instituto Data Popular, 90% dos jovens que integram esse segmento da população brasileira têm os pais evangélicos. No entanto, o momento de crise econômica brasileira, os analistas apontam que essa classe ascendente é a maior afetada, cujos principais sintomas são o desemprego e a redução do poder aquisitivo, com a inflação. Um novo cenário, de vulnerabilidade social e de desequilíbrio emocional, que traz desafios para as igrejas e cristãos. Além dos fatores econômicos, a crise política recoloca a moral no centro das discussões do País.   Se há alguns anos se usava a expressão “a classe C vai ao paraíso”, hoje ela está saindo dele. Não do paraíso pregado nos púlpitos, mas no do consumo. A recessão econômica e os ajustes fiscais criaram ao menos um contexto de medo. Um estudo da consultoria Consumoteca com essa classe, que tem em sua maioria evangélicos de origem pentecostal e neopentecostal, 76% declaram ter amigos ou parentes desempregados. O Data Popular identificou ainda os maiores temores da classe C são a alta da inflação (79%), a estagnação salarial (49%) e as dificuldades para conseguir emprego (55%). Atualmente, 47% dos brasileiros se dizem pessimistas em relação ao futuro, segundo estudo do Ibope, realizado no final do primeiro semestre de 2015. Na região Nordeste, esse índice salta para 51%. Frente a esse quadro de pessimismo e desesperança, qual o discurso e a postura a ser adotado pela igreja evangélica brasileira? Para a psicóloga Quézia Cordeiro, que integra o Instituto Solidare, a igreja possui um grande potencial terapêutico para aqueles que são vítimas dessa crise e que estão sofrendo com esse momento. Ela aponta que os momentos de comunhão e partilha vividos pelas comunidades de pessoas que comungam da mesma fé podem fomentar resignificação e “cura” das mais variadas dores humanas. “Os relacionamentos interpessoais são importantes no processo de constituição dos indivíduos como também fornecem amparo em momentos de crise, seja esta existencial, profissional, familiar, econômica ou política. As crises implicam em questionamentos, desafios, mudanças e com isso também evocam medo, ansiedade e insegurança”, aponta. Além do discurso, a psicóloga defende que as igrejas vivam uma fé prática, entendendo e respondendo as necessidades do momento social em que suas cidades e seu País atravessam. “Neste contexto, é relevante que as comunidades se dediquem ao acolhimento. O cuidado mútuo promove aos seus membros condições mais favoráveis ao enfrentamento de crises. A certeza de que se pertence ao grupo e estar alicerçado numa mesma fé pode contribuir de modo significativo para o surgimento de estratégias para superação de crises” O amparo social e emocional é uma necessidade que deve andar lado a lado com as reflexões e críticas acerca das raízes dessa crise. O reverendo Sérgio Andrade, da Catedral da Santíssima Trindade, da Diocese Anglicana do Recife, avalia que alguns elementos que alimentam o quadro de corrupção no País também estão presentes na vida prática das comunidades religiosas e que precisam ser combatidos. “A intensa crise política e econômica presente em nosso País requer de diferentes comunidades evangélicas posturas coerentes com o Evangelho de Jesus. Neste sentido, deveríamos trilhar em primeiro lugar o bom e cuidadoso caminho da autocrítica, considerando que parte importante da patologia política do País está relacionada com um modelo de gestão e articulação caracterizado pelo fisiologismo e conservadorismo, que são características também do universo evangélico brasileiro. Assim, cabe às igrejas elaborar reflexões e práticas que procurem, inicialmente, denunciar sua própria contradição: integrar e alimentar um modelo político doentio, repleto de corrupção e enfraquecedor dos pressupostos democráticos”, afirma. Para o especialista em ciência política e membro da Igreja Evangélica Livre, Thiago Oliveira, em tempos de crise a mensagem da igreja não deve ser outra: Jesus é a luz do mundo e nele depositamos a nossa esperança. E a postura deve ser de combate à corrupção que levou o País a esse momento. “A crise é um contexto propício para provar a nossa fé e nos fazer perseverar. Parafraseando C.S. Lewis, ela pode ser usada como o megafone de Deus para despertar a igreja brasileira. Que a nossa mensagem permaneça imutável e sigamos apontando para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ao mesmo tempo, devemos agir com prudência, orando por nossos governantes, tal como a Bíblia nos exorta, mas, atuando também na reflexão política e econômica de nosso país, votando melhor e fazendo política para além das redes sociais. Ser cidadão na terra não exclui nossa cidadania no céu, só não podemos inverter a ordem, aqui somos peregrinos, lá herdeiros eternamente”, declarou. Acolher os desamparados e denunciar a corrupção são missões que estão na raiz da igreja cristã, mas que em tempos de desânimo e de desconfiança ganham uma relevância maior. Isso porque em meio à dor social, é nos bancos dos templos – e no seio das comunidades de fé – que se assentam aqueles que estão buscando uma fagulha de inspiração para recomeçar a caminhada.

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Recife quer reduzir 20% das emissões de Gases do Efeito Estufa

Convidada pela ONU e com participação certa na COP-21, conferência global sobre o clima que acontecerá em Paris (França) a partir do dia 30, a Prefeitura do Recife anunciou, nesta quarta-feira (25), duas metas de redução absoluta das emissões dos gases de efeito estufa (GEE): 14,92% até 2017 e 20,8% até 2020, referentes ao cenário de projeção com base em 2012. Também foi apresentado o plano de ações envolvendo quatro setores para alcançar as metas. A capital pernambucana é a primeira cidade do nordeste a definir o seu compromisso frente ao aquecimento global. As contribuições recifenses foram determinadas após a análise do inventário de GEE da gestão municipal, que contabilizou uma emissão de 3,120 milhões de toneladas de gás carbônico, em 2012. E, as projeções apontavam para um quadro de 4.662.930 TCO2eq, em 2020, se nenhuma medida fosse tomada. “Decidimos as metas com base em estudos científicos e esperamos evitar que quase 1 milhão de toneladas de CO2 seja despejada na atmosfera. São números ousados, mas temos condições de atingir”, afirmou a secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa, durante a reunião do ComClima. Para honrar o compromisso, a proposta da gestão municipal inclui ações nas áreas de mobilidade, resíduos sólidos, energia e desenvolvimento urbano sustentável. Responsável por 65% das emissões de gases de efeito estufa na cidade, o setor de transporte é um dos principais focos do plano de redução. Entre as medidas previstas, está a melhoria da estrutura urbana, como implantação de mais faixas azuis (cerca de 50km), ampliação do projeto de bicicletas compartilhadas, estruturação da malha cicloviária da cidade (76Km), entre outras. Quanto à produção de lixo e o saneamento, o plano aponta para a implantação de sistema de queima de biogás nas estações de tratamento de esgoto e nos aterros que atendem a cidade, além do aumento da coleta seletiva e diminuição da quantidade de lixo enviada aos aterros tradicionais. No setor de energia, a prefeitura aposta na modernização do parque de iluminação pública, implantação de placas fotovoltaicas em órgãos públicos e no incentivo o uso de equipamentos sustentáveis para aquecimento de chuveiros nas residências. “Nós estamos no rumo certo para reverter a insustentabilidade das emissões hoje. Comprovamos isso com o novo inventário de Gases do Efeito Estufa da cidade, do ano de 2013. Nele, já reduzimos as emissões em 2,5% se comparado ao ano anterior. Isso foi possível devido à queda no consumo de combustível, a implantação do sistema de queima de biogás no CTR Candeias, aterro que recebe os resíduos de Recife, além do menor consumo de energia elétrica pelas residências”, observou Cida Pedrosa, acrescentado que o atual plano de baixo carbono segue no curso dos casos de sucesso revelados pelo novo inventário. A arborização urbana também foi contemplada neste planejamento. A meta é o plantio de 100 mil mudas na cidade e a manutenção dos grandes maciços verdes. Segundo o estudo da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, essas duas medidas seriam responsáveis pela absolvição de quase 148 mil TCO2e, ou seja, redução de 4,74% das emissões dos gases. O projeto Parque Capibaribe, que compreende a implantação de um corredor de 30 km para ciclistas e pedestres nas margens do Rio Capibaribe, é outra ação prevista no eixo de desenvolvimento sustentável. Ele e o estudo de área crítica da Secretaria de Saneamento do Recife estão entre iniciativas a serem apresentada a financiadores internacionais, durante a COP-21, em Paris. Metas de redução ANO Meta em percentual 2017: 14,92% 2020: 20,8% (Da PCR)

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Coutinho lança 2ª edição de “Viajar é Ótimo”

O médico Oscar Coutinho faz amanhã (25/11) o lançamento da segunda edição do livro Viajar é Ótimo. Editado pela Cepe, a publicação cresceu. Alguns novos Países incluídos (como Eslovênia, Malta e Montenegro) e com muitas dicas acrescentadas. A nova edição chega na mão dos viajantes com 586 páginas, 120 a mais que a primeira versão. “Trouxemos mais conteúdo. Além dos novos capítulos sobre o planejamento da viagem e de orientações sobre novas destinos, melhoramos bastante as informações acerca dos Países mais tradicionais, como a França, Itália e Inglaterra. A Escandinávia, que tinha poucas dicas no primeiro livro, ganhou uma atenção maior”, comenta Coutinho. A publicação está dividida em três partes: Preparando a viagem; Dicas e sugestões; e Viajando com Oscar. Essa última parte é composta com comentários sobre os passeios realizados pelo mundo pelo médico entre 1972 e 2015, incluindo quatro novas viagens feitas entre o primeiro e o segundo lançamento. Além do clínico geral, a publicação é assinada também pela sua filha Clarice Coutinho, como colaboradora. Uma das novidades na nova edição é um capítulo especial dedicado ao uso da internet no planejamento da viagem. Seção que contou com uma colaboração direta de Clarice. LANÇAMENTO: Local: Livraria da Jaqueira Data: 25 de Novembro de 2015 Horário: 15h às 20h

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Confiança cai no poder público e ascende nas igrejas

Pesquisa realizada pela CNT/MDA aponta uma grande disparidade entre a confiança que os brasileiros depositam na Igreja em relação às demais instituições. O estudo indicou que 43% da população confiam sempre na Igreja e apenas 11,7% disseram que não confiam nunca. Enquanto que em segundo lugar aparecem as Forças Armadas, que possuem 19,2% de confiabilidade, contra 21,2% dos que não confiam de forma alguma. Nesse ranking, quem está na situação mais desacreditada são os partidos políticos, que têm rejeição de 73,4% dos entrevistados. No rastro das denúncias de corrupção, o índice de aprovação dos governantes e do Congresso Nacional está bastante abalado. Enquanto 56,2% dos entrevistados afirmaram não confiar nunca no poder executivo, a desconfiança dos parlamentares também ultrapassou a metade da população, 51,6%. Cenários que só não foram piores que o dos partidos políticos, que fornecem os quadros para ocupar esses cargos. A imprensa e a justiça, que têm papéis estratégicos no atual contexto de crise, também estão na berlinda da opinião pública. Apenas 13,2% afirmaram confiar nos veículos de comunicação. Um índice ainda mais baixo de confiabilidade plena foi conferido ao judiciário, com apenas 10,5%. Questionados sobre a corrupção, 37,1% dos entrevistados pela CNT/MDA afirmaram se tratar do principal problema a ser enfrentado pela sociedade brasileira. Outros 53,4% apontaram que se trata de um dos principais problemas do País. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. Os questionários foram aplicados no mês de julho.

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Recifenses correm na frente

Embora seja na cidade de Brasília onde há a maior proporção de profissionais adeptos da corrida (28%) no país, são os trabalhadores de Recife que saem na frente quando o assunto é a frequência desta atividade. Na capital pernambucana, 17% dos trabalhadores correm e, dentre eles, 33% praticam a corrida diariamente – a média mais alta do país – contra 30% dos brasilienses que seguem a mesma frequência. No Brasil, a média de trabalhadores que correm diariamente é de 15%. Os dados são da segunda edição da pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, que ouviu mais de 3 mil entrevistados, em 12 capitais do país, em busca de informações sobre tendências de alimentação e prática de atividades físicas dos profissionais. A pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro ouviu 3.059 pessoas, sendo 53% homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém – e outras 54 cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista. Desse grupo, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia. Sobre o Movimento Alelo Comer Bem é Tudo de Bom A Alelo abraçou a bandeira da alimentação saudável para estimular a adoção de melhores hábitos alimentares pelos trabalhadores brasileiros. Criado em 2013, o Movimento Alelo Comer Bem é Tudo de Bom auxilia as empresas-clientes da companhia a implementar ações de estímulo à alimentação saudável e prática de atividades físicas de seus profissionais. O programa contempla matrizes de conteúdos nutricionais, desenvolvidos com o apoio de especialistas, que mensalmente são compartilhadas com essas empresas. Além disso, o Movimento Alelo Comer Bem é Tudo de Bom oferece às companhias serviços e ferramentas de apoio, como a Máquina de Sucos Naturais, o Carrinho de Alimentos Saudáveis e a Vending Machine Saudável. Para entender com mais profundidade o trabalhador brasileiro, a Alelo desenvolveu a inédita Pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro,. O levantamento, que em 2014 ouviu 2.131 profissionais, identificou que 72% dos entrevistados mudariam os costumes à mesa para se sentirem mais saudáveis. Além disso, 42% destas pessoas afirmaram que estão diminuindo o consumo de gordura. (Da assessoria de comunicação da Alelo)

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Belo Jardim: dos músicos e das cachoeiras

É pau, é pedra, é um resto de toco… Só não é o fim do caminho, como na música de Tom Jobim, mas a estrada “carroçável” leva para as Espalhadeiras, um belo horizonte na zona rural da cidade de Belo Jardim, a 12 km do Centro, indo pela PE-166. O lugar, um verdadeiro Éden, foi indicado pelo maestro Mozart Vieira, professor de música e criador da Orquestra Meninos de São Caetano, que vai ser nosso cicerone nesse passeio. Ele recomenda levar máquina fotográfica para registrar as belezas naturais que provocam exclamações em vários tons. As Espalhadeiras são corredeiras formadas por diversos riachos que convergem para determinado ponto e, de repente, dividem-se formando diversas piscinas, quedas d´água e bicas, para deleite do visitante. Um lugar perfeito para relaxar, curtir a natureza, ouvir o barulho da água batendo nas pedras. Ali, qualquer estresse vai embora. E, para completar, a pousada rústica de seu Irineu Chaves, com 15 leitos e cardápio regionalíssimo: arrumadinho, bisteca, peixe frito, de água doce, galinha de capoeira e cerveja gelada. Perfeito para um fim de semana, um dia no campo ou, ainda, para turismo ecológico a pé ou de moto, como curtem os mochileiros. São comuns os voos rasantes das borboletas. Com esse cenário, percebe-se porque Belo Jardim é preferido para o turismo aventura, trilhas, rapel, campeonatos de moto e jet ski nas barragens. O município é privilegiado em recursos naturais: as barragens Bitury, Piedade e Pedro Moura; as cachoeiras Tira Teima, Grutião, Bitury e a dos Caboclos, além dos rios Bitury e Tabocas. O maestro Mozart recomenda um pit stop no Distrito da Serra dos Ventos, com 10 mil habitantes, ruas largas e limpas, uma igrejinha secular, que fica de costas para as casas, mirando as serras. Nas proximidades está a Comedoria Serra dos Ventos e o restaurante Águas de Março, oferecendo comidas típicas: tilápia e xerém com galinha entre outras. Casarões do século 20, preservados, predominam. Num deles está o atelier da artista plástica Ana Veloso. Para os contemplativos existem dois mirantes: Robinho e Leônidas com, respectivamente, 1,5 mil e 1,7 mil metros de altitude, de onde se avistam as cidades de São Bento do Una, Lajedo, Cachoeirinha, São Caetano e Tacaimbó, todas no Agreste. Uma das características da serra é a alta produção de confecções, especialmente jeans, para o comércio da região. O vaivém das toyotas e vans se deve, também, a esse comércio. Indo, agora, em direção à cidade pela BR-232, são vistos bonecos gigantes de agricultores e duas cabeças de cangaceiros, como se estivessem dando boas-vindas ao turista. Por trás, vemos a loja de artesanato Tareco e Mariola. Trabalhos em madeira, palha, corda, barro, bordados etc., tudo feito por artesãos locais. Belo Jardim, a 180 km do Recife, no Agreste Setentrional, com 80 mil habitantes, é uma das cidades mais progressistas de Pernambuco com seu comércio e indústria, a exemplo das Baterias Moura, Palmeiron, Frango Natto e os biscoitos Tareco e Mariola, que fazem sucesso em todo interior do Estado. Belo Jardim ficou conhecida como a Terra dos Músicos, devido à vocação artística dos belo-jardinenses, sobretudo para as bandas de música. A Sociedade Cultural Filarmônica São Sebastião, por exemplo, foi fundada em 1887, antes do Brasil República. O maestro Mozart conta um episódio que ficou na história. Em 1963, as bandas rivais, Filarmônica e Cultura, disputavam para encerrar uma festa de rua e nenhuma parava de tocar na esperança que a concorrente cansasse primeiro. Ambas não quiserem recuar e tocaram durante 15 horas seguidas. A solução foi dada pelo juiz, juntamente com o delegado e o promotor: retiraram os músicos de cena um a um, até o último… Nessa cidade nasceram músicos famosos como o cantor Otto, que fez parte do movimento Mangue Beat. A tendência dos belo-jardinenses para a música vem desde o século 19, quando foram formadas as primeiras bandas na Vila de Nossa Senhora da Conceição, passando a tradição de pai para filho. O maestro Mozart, criador da Orquestra dos Meninos de São Caetano, e que já se organiza para realizar o mesmo trabalho em Belo Jardim, é um exemplo. MARCO ZERO. Em 1853, a cidade era uma fazenda de gado pertencente ao Distrito de Jurema que, por sua vez, fazia parte de Brejo da Madre de Deus. A fazenda cresceu e os moradores, movidos pelo sentimento religioso, construíram uma capelinha em louvor a Nossa Senhora do Bom Conselho. Periodicamente, um padre vinha celebrar missas e, numa das vezes, as flores plantadas ao redor de duas árvores, conhecidas como tambor, chamaram sua atenção. O padre exclamou: “Que belo jardim!”, batizando, dessa forma, o lugar que antes era chamado Capim. A árvore tambor é nativa, típica das matas do Pará, Acre, Mato Grosso e Pernambuco. Frondosa e sem cheiro, cresce até 20 metros de altura, tem madeira leve e se presta bem à fabricação de brinquedos e canoas. É conhecida, também, como tamboril ou orelha de negro. Hoje, 162 anos depois, apenas uma das árvores ainda está de pé no meio da rua, protegida por um canteiro com jeito de praça. O bairro recebeu o nome de Tambor. Ou seja, essa árvore é o Marco Zero de Belo Jardim. FESTAS. Nosso cicerone destaca, também, o lado festivo e tradicional da cidade, a exemplo da Festa Marocas, inspirada na novela Redenção dos anos 70. Ela é realizada no mês de julho, na Rua Siqueira Campos. Ciranda, coco de roda, encontro de sanfoneiros, xaxado, e as catraias (homens vestidos de mulher), além de cantores famosos, fazem a alegria da festa que dura seis dias. Uma das características desse evento é reunir os conterrâneos que moram em outras cidades numa grande confraternização. A festa foi considerada patrimônio imaterial de Pernambuco pelo governo do Estado. São, ainda, tradicionais, as festas de São Sebastião, São João e Carnaval. A cidade oferece bons hotéis e restaurantes. Entre eles: Hotel Asa Branca, Accon, Jardim, Lux e Plaza, e os restaurantes: Sabor das Artes, Maria Comedoria, Cuba Libre, Boa Massa Pizzaria e Churrascaria Asa Branca. *Por Wanessa Campos

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