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Após morte de Teori, saiba o que pode acontecer com a Lava Jato no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morreu hoje (19). O avião em que o ministro estava caiu no mar em Paraty (RJ). A morte foi confirmada por um dos filhos do magistrado por uma rede social. Zavascki era o relator dos processos de investigados, com foro privilegiado, na Operação Lava Jato. Regimento interno Com a morte de um ministro, o Artigo 38 do regimento interno do Supremo Tribunal Federal (STF) prevê que os processos deverão ser herdados pelo juiz que ocupar a vaga. Ou seja, seria necessário aguardar a escolha de um novo ministro pelo presidente da República para substituir Teori e, com isso, assumir todos os processos do magistrado, incluindo a Lava Jato. A Constituição Federal não estipula prazo para a nomeação do novo ministro, cujo nome precisaria ser aprovado pelo Senado. Um outro trecho do regimento, no entanto, faz a exceção para alguns tipos de processo cujo atraso na apreciação poderia acarretar na falha de garantia de direitos, no caso de ausência ou vacância do ministro-relator. Por exemplo: habeas corpus e mandados de segurança. Nesses casos, as ações podem ser redistribuídas a pedido da parte interessada ou do Ministério Público. Antes do prazo de 30 dias, medidas urgentes podem ser deliberadas pelo revisor do processo, se já houver. Se um revisor ainda não tenha sido designado para a ação, decisões emergenciais podem ser tomadas pelo ministro que entrou antes de Teori, ou seja, Luiz Roberto Barroso. Tais regras constam no Artigo 68 do Regimento Interno do STF. Casos excepcionais A presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, tem a prerrogativa de, a seu critério, em casos excepcionais, ordenar a redistribuição nos demais tipos de processo, como um inquérito, por exemplo, que é o estágio em que se encontra a tramitação da maioria dos processos Lava Jato no STF. Na hipótese de redistribuição, se daria por sorteio. Mas para assessores jurídicos consultados no STF não está claro se a escolha seria entre todos os ministros remanescentes ou somente entre aqueles que integram a turma da qual Teori Zavascki fazia parte. Os ministros do STF estão divididos em duas turmas. Integram a turma da qual Teori fazia parte os ministros Dias Toffolli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Melo. A dúvida existe porque alguns processos da Lava Jato que já se tornaram ação penal foram designados como de competência da turma, mas outros, do plenário, de acordo com diferentes critérios do próprio regimento. Assessores jurídicos do STF levantaram também a hipótese, embora menos provável, de que os ministros possam se reunir para, inclusive, modificar o regimento e adequá-lo à situação. Por isso, eles afirmaram ser precipitado definir o que pode ocorrer com a parte da operação Lava Jato que tramita na Corte. Quando o ministro Carlos Alberto Menezes Direito morreu, em 1º de setembro de 2009, o ministro sucessor, Dias Toffolli, herdou cerca de 11 mil processos, com exceção daqueles nos quais ele havia atuado quando ocupou o cargo de advogado-geral da União. No caso de alguns processos mais urgentes, como pedidos de habeas corpus feitos por pessoas presas, o presidente do STF à época, Gilmar Mendes, ordenou a redistribuição pouco após a morte de Menezes Direito. Até a morte do ministro Teori Zavascki, Menezes Direito havia sido o único ministro a ter falecido enquanto estava no exercício do cargo desde a redemocratização do país, em 1988.

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Manuel Bandeira: Reflexões ainda natalinas

Natal, em verdade, é uma data religiosa, embora para a maioria das pessoas seja apenas como um feriado que se comemora a cada 25 de dezembro. No Egito, onde se originou, celebrava o nascimento de Amon Ra, o Deus Sol, todavia no século III passou a ser utilizada pela Igreja na conversão dos povos pagãos subjugados pelos romanos. A partir daqueles dias, quase todos os povos, inclusive os não cristãos, comemoram o Natal, preservados costumes como a troca de presentes, a árvore, os cartões de boas-festas, a música e os enfeites, tudo coroado com a ceia natalina e o sorriso cativante do Papai Noel, essa figura que no imaginário das crianças lhes traz o tão desejado brinquedo. Talvez seja por todo o seu encanto, que o Natal também desperta poesia. Como despertou esta: Espelho, amigo verdadeiro, / Tu refletes as minhas rugas,/ Os meus cabelos brancos, /Os meus olhos míopes e cansados / Espelho, amigo verdadeiro, | Mestre do realismo exato e minucioso,/ Obrigado, obrigado! /Mas se fosses mágico, /Penetrarias até ao fundo deste homem triste, /Descobririas o menino que sustenta esse homem, /O menino que não quer morrer, / Que não morrerá senão comigo. /O menino que todos os anos na véspera de Natal / Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta. Essa poesia, Versos do Natal, foi composta em 1940, pelo então já cinquentenário Manuel Bandeira, um dos mais importantes poetas brasileiros de todos os tempos (Vou-me Embora pra Pasárgada, magistralmente parodiada por Jessier Quirino, é um dos seus mais famosos poemas). Foi com a voz do coração que Manuel Bandeira cantou a vida, a morte, o amor, o erotismo, a solidão, o cotidiano, a infância. Nascido no Recife, em 19 de abril de 1886, cedo começou a escrever seus primeiros versos, sem cogitar ser poeta. Tanto que foi para São Paulo, estudar arquitetura, curso que veio a abandonar um ano depois, por haver contraído tuberculose, a mais devastadora doença daquela época. Nascido de família abastada, no entanto, não teve dificuldade para buscar tratamento em estâncias climáticas de Teresópolis e Petrópolis, no Rio de Janeiro, e como não obteve êxito, partiu para a Suíça. Ali ele passou a conviver com o poeta francês Paul Éluard, que o colocou a par das inovações artísticas que vinham ocorrendo na Europa. Àquela altura, a poesia começava a adquirir dimensão maior em sua vida. E ele passou a buscar saber mais, cada vez mais. Com Charles de Guérin conheceu as rimas toantes, e sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreveu, em 1912, seus primeiros versos livres, sem sequer desconfiar que, anos depois, seria considerado o mestre do verso livre no Brasil. Para chegar a tanto, o caminho foi atapetado por poesia de excepcional inspiração. Em 1917, lançou A Cinza das Horas, seu primeiro livro. Dois anos depois, Carnaval, e assim trilhou a estrada da consagração. Em 1921, conheceu Mário de Andrade, o pai do modernismo, e passou a colaborar com a revista Klaxon, inicialmente com o poema Bonheur Lyrique, enquanto para a Semana de Arte Moderna de 1922, enviou o poema Os sapos. A obra de Manuel Bandeira adquiria a vastidão que a genialidade do artista merecia. A Cinza das Horas, Carnaval, Os Sapos, O Ritmo Dissoluto, Libertinagem, Estrela da Manhã, Crônicas da Província do Brasil, Guia de Ouro Preto, Noções de História das Literaturas, Lira dos Cinquent'Anos, Belo Belo, Mafuá do Malungo, Literatura Hispano-Americana, Gonçalves Dias, Opus 10, Itinerário de Pasárgada, De Poetas e de Poesias, Flauta de Papel, Estrela da Tarde, Vou-me Embora pra Pasárgada, Andorinha, Estrela da Vida Inteira, Evocação do Recife, Colóquio Unilateralmente Sentimental, falam por si. No livro Libertinagem ele ironizou a própria tuberculose, com este diálogo imaginário: - Diga trinta e três. - Trinta e três, trinta e três, trinta e três... - Respire - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. - Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. Já em Evocação do Recife, ele revive a infância, descrevendo o Recife do fim do século 19, incorporando temas ligados à cultura popular e ao folclore. Você acha que parou aí? Enganou-se. Como biógrafo, ele escreveu para a livraria espanhola El Ateneo, sobre a vida de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Castro Alves. Para rádios e jornais de todo o Brasil, escreveu crônicas, especialmente sobre poesia. Foi professor de literatura do Colégio Pedro II e de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia. Teve livros publicados na Europa e Estados Unidos. Foi membro de Academia Brasileira de Letras, e não ficou só nisso, o que já seria bastante. Também foi tradutor. Verteu para o português Macbeth, de Shakespeare; La Machine Infernale, de Jean Cocteau; Juno and the Paycock, de Sean O'Casey; The Matchmaker, de Thorton Wilder; Mireille, de Fréderic Mistral; Don Juan Tenorio, de Zorrilla; Colóquio-Sinfonieta, de Jean Tardieu; Prometeu e Epimeteu, de Carl Spitteler; The Rainmaker, de N. Richard Nash; Der Kaukasische Kreide Kreis, de Bertold Brecht; O Advogado do Diabo, de Morris West; Pena ela ser o que é, de John Ford; Os Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala; A Fogueira Feliz, de J. N. Descalzo; e Edith Stein na Câmara de Gás, de Frei Gabriel Cacho. Mais do que traduzir obras literárias, no entanto, Manoel Bandeira soube traduzir as dores e os amores que fazem a eterna contradição de Eros e Thanatos. A propósito, fique com Estrela da Tarde, uma das suas obras imortais; A vida/ Não vale a pena e a dor de ser vivida/ Os corpos se entendem mas as almas não. /A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. /Vou-me embora pra Pasárgada! /Aqui eu não sou feliz. / Quero esquecer tudo: / A dor de ser homem... / Este anseio infinito e vão / De possuir o que me possui. / Quero descansar / Humildemente pensando na vida e nas mulheres / que

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Falta integração na gestão da RMR

*Por Rafael Dantas Imagine um condomínio composto por 14 prédios, tendo um síndico para cada edifício. Imagine ainda que eles não têm um planejamento conjunto da circulação das ruas internas, nem contam com um sistema único de coleta de lixo e tampouco possuem um gestor para áreas comuns (como parquinho, piscina, salão de festas). A ausência dessa organização, além de aumentar as despesas dos moradores, gera soluções pouco eficientes que dificultam a rotina dos condôminos. Essa situação hipotética acontece na prática, numa escala muito maior, nas as regiões metropolitanas brasileiras. Em Pernambuco, por exemplo, junto com a capital são 14 municípios que compõem a Região Metropolitana do Recife (RMR). Eles são concebidos como uma única metrópole no dia a dia dos seus cidadãos, já que apresentam necessidades e estruturas urbanas interligadas. Por essa razão, especialistas acreditam que os moradores dessa “grande cidade” poderiam ter suas vidas facilitadas com uma gestão pública unificada. “A metrópole é uma cidade que não cabe no território de um município. Sem alguém que pense o conjunto, o resultado é um caos”, afirma Roberto Montezuma, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU-PE). Trata-se de um problema que se agrava com o passar dos anos. Afinal, somos cada dia mais cidadãos metropolitanos. Rotinas como a de Alexandro Gomes, 28 anos, que tem residência em Jaboatão dos Guararapes, faz graduação em Recursos Humanos no Recife e até pouco tempo trabalhava em Suape (Ipojuca) são cada vez mais comuns. Atualmente, ele circula pelos diversos municípios, trabalhando na área de logística. “É muito tempo perdido no trânsito e muito desconforto no transporte público. Essa rotina acaba desgastando mais que o próprio trabalho”, reclama. O tempo desperdiçado nos deslocamentos diários – em razão da inexistência de uma estrutura de mobilidade eficaz – é um dos sintomas da ausência de uma gestão metropolitana. O arquiteto Paulo Roberto Barros e Silva afirma que se a metrópole tivesse uma gestão interfederativa, infraestruturas como o BRT, o metrô e o sistema viário estrutural seriam diferentes, com soluções mais bem articuladas. “A região abrange território urbano de quase quatro milhões de pessoas e 14 administrações. No mundo real não há porta de entrada de Recife, Cabo, Moreno... É preciso que os prefeitos atuem articuladamente", defende o arquiteto. "Na Avenida Agamenon Magalhães, por exemplo, metade dos carros que circulam são oriundos de fora da capital. Tivemos uma expansão desordenada que resultou em várias cidades dormitórios, que geram muitos deslocamentos para o Centro do Recife”. Crítica semelhante faz o arquiteto e urbanista Jório Cruz, ex-presidente da Fidem (Fundação de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife). Ele reprova a concentração das atividades econômicas na capital pernambucana e defende a criação de outros polos de desenvolvimento na região. “A questão da mobilidade da metrópole está diretamente afetada pela condição de polo exclusivo do Recife”. O especialista defende a distribuição de oportunidades em outros centros de geração de emprego e renda. A medida, entre outros benefícios, reduziria o tempo de transporte das pessoas diariamente, já que não precisariam se deslocar em trajetos distantes para ir ao trabalho ou a uma consulta médica. E é na área da mobilidade, mais precisamente a construção do Arco Metropolitano, que, na opinião de Montezuma, pode ser o primeiro ponto a ser priorizado por uma gestão que integre prefeituras e Governo do Estado. “Essa é uma obra de interesse de todos os municípios. Do mesmo jeito que a União Europeia trata de temas relevantes para todos os países membros, a ação dessa governança da metrópole deve atender assuntos que sejam de utilidade para todas as cidades da Região Metropolitana do Recife”. A rodovia vai ligar a cidade do Cabo de Santo Agostinho ao Polo Automotivo de Goiana, na Mata Norte. O trajeto é realizado como uma alternativa à congestionada BR-101, atravessando a zona rural de cidades como Moreno e São Lourenço da Mata. Entretanto existem equipamentos que servem a toda metrópole, como o Aeroporto Internacional dos Guararapes (cuja abrangência vai além do limite da RMR), universidades e até centros de saúde. Exemplo disso é o Hospital da Mulher Doutora Mercês Pontes Cunha. Apesar de ter sido construído pela Prefeitura do Recife, o primeiro parto na unidade foi de uma moradora de Jaboatão dos Guararapes. “Existem equipamentos estratégicos que têm um raio de ação maior que um município. Isso faz com que na gestão dessas estruturas, os prefeitos atuem com uma população que não o elegeu”, pontua Montezuma. Além de trazer melhores soluções para o funcionamento das cidades, a gestão metropolitana proporcionaria economia para os municípios. “A gestão integrada garante a racionalidade do uso dos recursos públicos. Se as cidades atuarem de forma articulada é possível reduzir o custo para todos”, avalia Fátima Brayner, sócia do INTG (Instituto de Gestão). Em um período de crise e de corte dos orçamentos, esse atrativo passa a ser bem significativo. Fátima aponta ainda que a gestão integrada pode combater o desequilíbrio social que se acentuou com o surgimento das regiões metropolitanas. “As metrópoles concentram a riqueza desde a década de 70. Nelas estão as oportunidades que atraíram as pessoas, que passaram a viver no seu entorno. A qualidade de vida na periferia dessas regiões é ruim”, constata a consultora. Ela lembra que o indicador Gini (que mede a concentração de renda) apresentou, ao longo das décadas, um crescimento vertiginoso nessas localidades. COMPENSAÇÃO. Um exemplo mencionado pela especialista é Araçoiaba, que registra o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da RMR. “Araçoiaba detém uma grande área de preservação de mananciais e isso a restringe de se desenvolver. Quem paga por isso? A governança metropolitana teria o papel de ressarcir a cidade pelos recursos naturais preservados no seu espaço. As reservas, que inclusive protegem a nascente de alguns riachos, são importantíssimas para a metrópole”, avalia Fátima Brayner. Para reparar essa situação, a saída metropolitana seria a compensação ambiental, um instrumento típico do desenvolvimento urbano integrado, destinado a um município que presta serviços ambientais à metrópole. As cidades que possuem aterro sanitário, que recebem dejetos das demais, são outro

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De olho em 2018, partido Novo realiza evento de apresentação no Recife

Em cidades de 16 estados mais o Distrito Federal haverá um convite público para participação do processo seletivo do partido que vai escolher candidatos para as eleições 2018 O Partido NOVO realiza um evento na cidade do Recife, no dia 7 de fevereiro às 19h30 no Diretório Pernambuco - AmCham Business Center - Empresarial JOPIN, localizado no bairro do Pina, zona sul da capital pernambucana. A proposta é debater caminhos, ideias e estimular a população para participar da vida política de forma ativa. O objetivo é aumentar o engajamento, divulgar o processo seletivo de cidadãos que desejam disputar as eleições de 2018 e fortalecer o movimento pela renovação da política nacional. Serão contemplados eventos em mais de 40 municípios de 16 estados e o Distrito Federal. Nos eventos, serão apresentados os valores e princípios do partido, os resultados alcançados em 2016 e a proposta para o Brasil, com objetivo de estimular mais pessoas a se candidatarem nas próximas eleições e a realizarem as mudanças que o país tanto precisa. "Queremos encontrar cidadãos, comprometidos com nossos valores, que nunca pensaram em disputar uma vaga no Legislativo, mas que têm capacidade, conhecimento e, mais do que tudo, vontade de mudar a política brasileira.", afirmou o presidente nacional do NOVO, João Amoedo. O NOVO inicia o processo seletivo em março, com inscrições pela internet."O Brasil demanda novas ideias, novas pessoas e uma nova atitude em relação à política. Precisamos de novos candidatos e de uma maior participação no processo político. O NOVO apresenta-se como um instrumento para esta renovação.", acrescentou João Amoedo De acordo com Charbel Elias Maroun, representante do partido em Pernambuco, pretende iniciar uma campanha de filiação de novos membros e a consolidação da sigla no estado. "Agora é a vez de expandir. Na capital pernambucana, até agora, teremos candidatos a deputado [estadual e federal] e senador, para governador ainda vamos debater e definir" detalhou Maroun. Na última eleição municipal, após um amplo e rigoroso processo seletivo, o NOVO disputou vagas de vereadores em cinco capitais, além de ter concorrido à Prefeitura do Rio. Quase a totalidade dos candidatos era de pessoas principiantes na vida pública. Mesmo assim, o partido elegeu vereadores em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, sendo o 6º partido com mais votos na legenda em três destas capitais e 7º nas duas outras, votações estas mais expressivas do que de vários partidos tradicionais. Para 2018, o NOVO espera conseguir um feito ainda maior: renovar o Congresso Nacional. Para participar do evento, deve acessar o site do Partido Novo https://novo.org.br e fazer sua inscrição grátis até o dia 07 de fevereiro.

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Produção e emprego caem em 2016, mas reagem em relação a 2015

A produção e o emprego na indústria brasileira encerraram 2016 em queda, mas a situação é mais favorável que a verificada em dezembro de 2015. A informação está na pesquisa Sondagem Industrial, divulgada hoje (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o indicador de produção alcançou 40,7 pontos no último mês do ano passado, ante 47 pontos em novembro. Embora esteja abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica queda na produção, o índice supera os 35,5 pontos registrados em dezembro de 2015. Segundo a CNI, a queda na produção é usual em dezembro devido ao fim das encomendas para o Natal. De acordo com a entidade, o índice de dezembro de 2016 é o melhor em quatro anos. Já o indicador que mostra a evolução do número de empregados ficou em 44,7 pontos no mês passado, enquanto em novembro estava em 45,8 pontos. Também abaixo dos 50 pontos, o índice melhorou em relação ao resultado de dezembro de 2015, quando o emprego estava em 41,5 pontos. Para a entidade que representa a indústria, os dados da sondagem de dezembro mostram que “o cenário atual ainda é greve”. Na avaliação da CNI, contudo, “o pior pode ter passado”. Estoques Os estoques da indústria terminaram o ano abaixo do desejado, o que indica que pode haver aumento na produção para recompô-los. Segundo a CNI, trata-se de um dado positivo. O indicador que mede o estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 46,5 pontos em dezembro de 2016. Houve queda em relação a novembro, quando o índice era 48,3 pontos, e estabilidade em relação a dezembro de 2015, quando foram registrados 46,6 pontos. (Agência Brasil)

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Conheça os vencedores do Concurso Literário da APL

A Academia Pernambucana de Letras divulga os vencedores do “Concurso Literário - 2016”, promovido pela instituição. A entrega dos prêmios será realizada no dia 26 de janeiro, às 19h, durante comemoração dos 116 anos da APL. A seleção foi dividida nas seguintes categorias: ensaio, poesia, literatura infantil, ficção, história dos municípios pernambucanos e escritora pernambucana. Seguem os nomes dos agraciados: 1. PRÊMIO ANTÔNIO DE BRITO ALVES – (ENSAIO) (Patrocinado pela Sra. Lia de Brito Alves) Vencedor: Flávio Henrique Albert Brayner Livro: “Fundamentos da Educação. Crise e Reconstrução” Menção Honrosa: -Escritor Paulo Camelo de Andrade Almeida Trabalho: “Dicionário do Falar Pernambucano” -Escritora Miriam Teresinha Fonseca de Carvalho Livro: “A brasilidade na pintura de César Romero”   PRÊMIO EDMIR DOMINGUES – (POESIA) (Patrocinado pelos filhos do Escritor Edmir Domingues) Vencedor: Escritor José Luiz de Almeida Melo Livro: “Livro dos Sonetos, dos primeiros aos penúltimos” Menção Honrosa: - Escritor Yuri Pires Rodrigues Livro: “Artifício - Escritor Paulo Caldas Livro: “Círculo Amoroso e Outros Poemas” PRÊMIO ELITA FERREIRA – (LITERATURA INFANTIL) (Patrocinado pela Editora Bagaço) Vencedor: Escritor Arnaud Soares Mattoso Trabalho: “Pequeno Ruby” Menção Honrosa - Escritora Camilla Nicodemos Inojosa de Andrade Soares Trabalho: “Lápis Mágico” PRÊMIO VÂNIA SOUTO CARVALHO – (FICÇÃO) Vencedora: Escritora: Andréa Araújo Gomes Ferraz Livro: “A sutileza do sangue” Menção Honrosa - Escritor Rômulo César Lapenda Rodrigues de Melo Livro: “Dois nós na gravata” PRÊMIO LEONOR CORRÊA – (História dos Municípios Pernambucanos) (Patrocinado pelo Acadêmico Antônio Corrêa de Oliveira (in memoriam)) Vencedor: Escritor Fernando Guerra de Souza Livro: “Adros, Pátios e Praças Públicas” PRÊMIO DULCE CHACON – (ESCRITORA PERNAMBUCANA) (Patrocinado pela acadêmico Vamireh Chacon) Vencedora: Escritora Enaide de Alencar Vidal Pires Trabalho: “Retalhos de Vida Costurados de Saudade” Menção Honrosa - Escritora Kelma Fabíola Beltrão de Souza Livro: “Gilberto Freyre e Anísio Teixera: uma educação regionalista no Recife”

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Como jogar vídeo game na infância pode ajudar no futuro profissional?

*Por Geronimo Theml Vilão em muitos famílias especialmente no período de férias em que as crianças ficam com muito tempo livre, o vídeo game pode ser, sim, uma forma de ajudar crianças a desenvolverem habilidades que serão úteis no futuro profissional. E este é um bom momento para começar a trabalhar essas competências por meio do brincar, de forma lúdica. Basicamente, há dois tipos de habilidades exigidas no mercado de trabalho. O primeiro grupo são de competências técnicas. Um jornalista precisa saber escrever e apurar uma notícia. Um piloto de avião precisa saber colocar o equipamento em vôo. Um advogado precisa ter OAB e saber fazer uma petição. Um profissional precisar ter habilidades técnicas para exercer a sua profissão. E existe um outro grupo de competências, as habilidades comportamentais. Elas dizem respeito a como aquele colaborador vai se comportar profissionalmente na empresa. E é fato que o mercado de trabalho cada vez mais contrata por habilidades comportamentais e menos por habilidades técnicas. Claro que se uma empresa vai contratar, por exemplo, uma pessoa de estatística, esse profissional tem de ter o mínimo da habilidade técnica, precisa saber alguma coisa de estatística, mas, de forma geral, o profissional que acaba contratado não é necessariamente aquele que sabe mais, mas aquele que tem as melhores habilidades comportamentais. É quem é pontual, focado, que tem resiliência e sabe analisar problemas... E isso pode ser treinando desde criança por meio do vídeo game. Normalmente, a criança adora que os pais participem das brincadeiras, mas nem sempre eles podem brincar por conta da rotina do trabalho. A sugestão é marcar hora para jogar vídeo game. Os pais podem dizer: "filho, amanhã, às sete horas da noite, eu vou jogar contigo. Mas eu vou estar aqui às sete. Se você não estiver aqui às sete, eu não vou jogar com você, heim?" A criança vai começar a aprender a monitorar a hora e a ter responsabilidade. Se ela estiver lá na hora marcada, dê os parabéns, aperte a mão, dê um abraço e, assim, você vai reforçando o mérito de ela ter chegado na hora. Esta é uma forma de seu filho começar a desenvolver a habilidade da pontualidade. Mas há um porém. Um dos maiores erros dos pais com os filhos é não cumprir combinados. Marcar de brincar e não comparecer. Ou marcar uma hora e não chegar pontualmente. Ou ver o filho se atrasar e jogar vídeo game assim mesmo. Em qualquer hipótese se está treinando uma característica comportamental na criança. Para o bem ou para o mal. Se o pai não é pontual, acaba ensinando ao filho que ele pode se atrasar e que está tudo bem. As habilidades de tomar decisões e de ter foco naquilo que se decidiu também podem ser desenvolvidas jogando vídeo game. É comum que as crianças queiram trocar de brincadeira muitas vezes. Bota um jogo e logo quer brincar de outra coisa. E isso é um pezinho na procrastinação e na ansiedade, que é quando o adulto fica pulando de tarefa em tarefa. Para ajudar a desenvolver essas competências é preciso estabelecer um prazo. Você pode dizer: "Olha, filho, eu vou jogar contigo, mas nessa uma hora a gente vai jogar pelo menos 30 minutos do jogo que você escolher. Então, escolhe bem o que você quer". A partir dai, jogue com foco total, desconecte-se do computador, do celular, do mundo. O seu mundo naquele momento é o seu filho. Outra coisa simples é fazer duas perguntas ao final do jogo. Elas fazem toda a diferença no desenvolvimento de habilidades comportamentais das crianças. A primeira delas é: "O que você aprendeu dessa vez com esse jogo?" O meu filho, por exemplo, adora jogos de futebol. Uma vez, ele me respondeu: "Ah, papai, não dá para jogar com a Itália". Está tudo bem, este é o nível de desenvolvimento dele, e você está ajudando-o a desenvolver a habilidade de fazer uma análise daquilo que saiu errado. A segunda pergunta é: "Por que valeu a pena? O que foi legal na nossa brincadeira?" É uma forma de ele começar a ver o lado positivo das coisas. Todas essas são habilidades comportamentais que podem ser muito úteis no futuro do filho. Mas elas não serão adquiridas logo no primeiro dia. As competências comportamentais, como o próprio nome diz, são comportamentos e, como tais, são adquiridos em geral pela repetição. Então, aproveite o final das férias escolares para, com o vídeo game, repetir a rotina de marcar a hora, escolher o jogo, manter o foco, analisar o que poderia melhorar, o que foi de bom e, assim, ir desenvolvendo habilidades que são necessárias no mercado de trabalho de hoje. * Geronimo Theml é coach de coaches, especialista em produtividade e empreendedor. Largou um emprego público de advogado da União para viver sua paixão. É o idealizador da Academia da Produtividade, onde ensina técnicas testadas para produzir mais resultado, com menos esforço e com mais felicidade. Criou também o Programa Profissão Coach, onde capacita coaches a terem sucesso profissional. É palestrante internacional, especializado em mudança de comportamento, empreendedorismo e aumento de produtividade.

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Caruaru Shopping divulga balanço de crescimento

O ano de 2016 foi considerado de muitos desafios para a economia nacional. Porém, em meio a todo esse cenário, Caruaru se destacou no que diz respeito ao balanço de algumas empresas. Esse é o caso do Caruaru Shopping. O maior shopping do interior de Pernambuco, evidenciado também em todo o Nordeste, divulgou o balanço do crescimento para o período. Seja pela relação dada entre a administração e solidez dos investimentos, o Caruaru Shopping cresceu 20% no ano de 2016, se comparado aos números divulgados no ano de 2015. Os indicativos cumpriram a linha de planejamento e posicionamento de mercado traçados pela WA Empreendimentos, empresa responsável pela administração do centro de compras e lazer. O número foi alcançado quando levado em consideração fatores como abertura de novas lojas; estratégias pensadas e firmadas entre a administração e os lojistas; lançamento de projetos que trouxeram mais comodidade e aproximação com o público de Caruaru e região; além dos investimentos em infraestrutura, o que engloba estacionamento, serviços e espaço específico para a realização de eventos. De acordo com o superintendente do Caruaru Shopping, Marcus Belarmino, todo esse resultado é fruto de trabalho intenso. “Todo o esforço demandado proporcionou que a marca ‘Caruaru Shopping’ fosse fixada na memória dos clientes como sinônimo de tudo que o empreendimento representa para a cidade e região, sobretudo no que diz respeito a variedade dos serviços oferecidos, comodidade e conforto”. Caruaru é a quarta cidade em número de habitantes, detentora do quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, sendo assim, não é por acaso que o fluxo de visitantes e compradores ao centro de compras e lazer, também aumentou, saltando de 10 para 12 milhões. “Para 2017, a intenção é continuar crescendo nesse ritmo”, completa Belarmino.

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Aumenta interesse por mercado livre de energia

A migração de empresas para o mercado livre de energia teve crescimento expressivo em 2016. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, o número de pedidos de adesões aprovados foi 25 vezes superior a 2015. Grande parte desse volume é de consumidores especiais, com demanda entre 0,5 e 3MW e que só podem adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas ou de fontes incentivadas especiais (eólica, biomassa ou solar). Com 2.102 empresas associadas à CCEE no ano passado, o segmento representou 91% das adesões no mercado livre. Segundo Antônio Bento, CEO da IBS-Energy, empresa especializada em soluções integradas para gestão de energia, o mercado livre de energia oferece uma série de vantagens, sendo a principal a redução de custo da conta de energia, que tem despertado o interesse das empresas, principalmente considerando um período de economia em retração. “Além do impacto no custo, o mercado livre é mais flexível, sendo possível programar o consumo durante um período mais longo, garantindo mais eficiência na gestão de gastos das empresas. Esse movimento deverá permanecer em 2017”, estima Bento. Para o executivo, as empresas estão cada vez mais em busca de competividade e redução de custo e a gestão de energia é uma das formas eficazes de obter bons resultados e também eficiência. “Participamos de eventos que reúnem empresas de polos industriais e percebemos que o fator energia está na lista de prioridades, mas ainda há falta de informação sobre o funcionamento do mercado livre de energia. Quando a empresa apresenta as condições necessárias que atendem à legislação e o gestor conhece o funcionamento do mercado, o processo de migração ocorre”, destaca Bento, que revela ter registrado aumento do percentual da carteira de clientes em 2016. Ele destaca que o ano foi bem positivo e que 2017 deve ser promissor para a IBS-Energy que atua no mercado desde 2003 e está em constante processo de desenvolvimento e aprimoramento de serviços em gestão de energia, oferecendo um trabalho personalizado para atender às necessidades dos clientes dos mais diferentes segmentos de atividade.

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Geraldo discute ambiente de negócios no Recife em evento da Amcham

O prefeito Geraldo Julio participou de um evento promovido pela Câmara Americana de Comércio do Recife (Amcham Recife) para debater o ambiente de negócios na cidade. O gestor conversou com empresários e representantes de entidades para apresentar as ações realizadas pela Prefeitura do Recife para promover o empreendedorismo e a qualificação profissional. Geraldo ainda reafirmou o compromisso da gestão em manter o canal de diálogo aberto permanentemente com as lideranças, recebendo sugestões para a administração municipal. “A Amcham é uma rede importante de líderes empresariais em nossa cidade. Uma rede ativa, que faz pesquisas e estudos, promove debates e discussões, e é isso que a gente precisa fazer. Queremos discutir o ambiente de negócios do Recife. Uma das ações da Prefeitura, em parceria com a sociedade civil, é a criação do plano Recife 500 anos, que está em andamento e prevê a estratégia da cidade para os próximos 25 anos, incluindo a economia”, destacou Geraldo. O debate foi mediado por Francisco Cunha, conselheiro e consultor da Amcham Recife. O presidente do Conselho Regional da Amcham Recife, Sérgio Cavalcanti, ressaltou a importância da presença do prefeito no evento. “É uma oportunidade de integração entre a Prefeitura e a Amcham Recife. E queremos aproveitar este evento para colocar a Amcham Recife à disposição da sociedade e da cidade”, revelou. Geraldo aproveitou para destacar as ações realizadas em áreas estratégicas para o ambiente de negócios. Falou da formação de mais de 14 mil pessoas em cursos profissionalizantes e dos investimentos realizados na educação, como o programa Escola do Futuro e o novo padrão implantado. Na área do empreendedorismo, o prefeito Geraldo Julio recebeu, novamente em 2016, o Prêmio Barbosa Lima Sobrinho para o Prefeito Empreendedor, na categoria Compras Governamentais de Pequenos Negócios, concedido pelo Sebrae, em parceria com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

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