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Projeto Hospital da Crianca

Prefeitura do Recife decreta desapropriação do terreno para construir Hospital da Criança

Unidade de saúde com área de 10 mil m² será voltada ao público infanto-juvenil, oferecendo consultas, exames, cirurgias, atendimento odontológico e diversas subespecialidades pediátricas A Prefeitura do Recife dá um passo decisivo para a construção do Hospital da Criança, que será erguido na Avenida Recife, no bairro do Caçote. A edição extra do Diário Oficial do Município trouxe o decreto de desapropriação do terreno que abrigará a nova unidade de saúde, voltada para o público infanto-juvenil e classificada como de média complexidade, com área construída em torno de 10 mil m². As obras ficarão sob a responsabilidade do Gabinete de Projetos Especiais (GABPE). O valor de mercado estimado do terreno é de R$ 6,7 milhões. O prefeito João Campos anunciou a medida na última sexta-feira (24). “Venho compartilhar uma grande notícia: está no Diário Oficial do município um decreto de desapropriação do terreno onde ficará o nosso Hospital da Criança. Foi um compromisso nosso que a gente vai poder construir e entregar para a cidade do Recife. Quero agradecer à bancada federal de Pernambuco, os deputados federais que colocaram emendas desde o ano passado, para viabilizar a construção, ao governador Paulo Câmara, que também está ajudando a viabilizar a desapropriação desse terreno, que ficará em frente ao Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, na Avenida Recife”, destacou o prefeito João Campos. “Ali ficará o nosso bonito e grande Hospital da Criança, que terá uma importante função social de cuidar e de promover a saúde em nossa cidade. É mais um passo que a gente dá, sempre com muito trabalho”, completou o gestor municipal. Após a desapropriação, até o mês de julho a Prefeitura lançará o edital de licitação para contratar o projeto executivo da obra. O Hospital da Criança atenderá pessoas com idade abaixo de 18 anos e terá três blocos (Ambulatorial, Hospitalar e Administrativo), com capacidade para 3.580 consultas, 4.800 exames e 480 cirurgias por mês. A unidade ofertará 50 leitos de internação clínica, cirúrgica e integrais de Saúde Mental, além de 10 leitos de UTI, e realizará cirurgias de pequeno porte. O Hospital da Criança terá um papel importante de retaguarda às equipes de atenção básica, ampliando sua capacidade resolutiva, ajudando a minimizar o tempo de internação e humanizando a assistência. A população terá acesso a ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência, além de Centro de Especialidades Odontológicas (CEO Tipo 3). Por ser voltado ao público infantil, o Hospital da Criança será um ambiente lúdico, com janelas amplas e vista para o ambiente externo. O projeto usará painéis de madeira para a decoração, com elementos e pinturas que remetem à natureza e a brincadeiras infantis, pois os estudos mostram que um ambiente adequado facilita a recuperação das crianças. Durante o dia, será aproveitada a luz natural para iluminação dos ambientes. SUBESPECIALIDADES - No Bloco Ambulatorial, serão oferecidas diversas subespecialidades pediátricas: Pediatria, Fisiatria, Neuropediatria, Psiquiatria, Gastroenterologia, Psicologia, Ginecologia, Nutrição, Hebiatria, Dermatopediatria, Oftalmopediatria, Otorrinopediatria, Cirurgia Pediatrica e Fisioterapia Respiratória. O espaço abrigará também o SADT, que ficará responsável pela realização de exames complementares, para finalização de diagnósticos cirúrgicos e clínicos/ambulatoriais, contando com exames de imagens e laboratoriais gerais e específicos: radiologia simples e com contraste, ultrassonografia, tomografia computadorizada, eletroencefalografia, eletroneuromiografia, teste pulmonar, endoscopia digestiva e patologias clínicas. CIRURGIAS - O Bloco Hospitalar contará com estrutura hospitalar de pequeno porte, tendo 50 leitos de enfermaria e 10 leitos de UTI. Equipado com 2 salas cirúrgicas e 1 sala de recuperação anestésica, poderá realizar cirurgias de pequeno porte. Já o Bloco Administrativo terá auditório, cozinha, refeitório, almoxarifado, farmácia, área para Engenharia Hospitalar, vestiários, banheiros e docas para carga e descarga.

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Capa da Semana: Pequenas editoras, grandes leituras

Muita gente nem sabe que ao lado das gigantes do mercado editorial existe uma infinidade de pequenas e médias editoras. Elas trazem diversificação e originalidade ao setor editorial que não seria possível apenas na cadeia dos tradicionais publishers. A produção literária das editoras independentes de Pernambuco experimentou o terremoto da pandemia, como em todos os segmentos da cultura, mas já voltou às suas atividades com mais vigor em 2022. O avanço nos meios digitais, a chegada de novos autores e até a multiplicidade de ações para sobreviver estão entre os fenômenos que mantiveram a produção dessas pequenas empresas ou coletivos de promoção da leitura. Diante do retorno das feiras e eventos presenciais e com a expectativa de mudanças nas políticas culturais, o cenário permanece desafiador, mas com uma narrativa de mais otimismo para os próximos capítulos dessa saga do setor. Leia a reportagem completa na edição 195.3 da Revista Algomais

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Andre Aquino

"Priorizar a saúde mental nos ajuda a ter maior capacidade de enfrentar desafios e passar por eles sem tanto sofrimento"

A epidemia da ansiedade é um dos enormes sintomas deixados pela pandemia no Brasil e no mundo. Sobre as raízes dos transtornos de ansiedade que cresceram muito nos últimos anos e quais os caminhos para enfrentá-los, o repórter Rafael Dantas conversou com o psiquiatra André Aquino, preceptor de Psiquiatria da Universidade Tiradentes (FITS) e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria. Nesta entrevista, ele aponta alguns aprendizados desse período difícil de enfrentamento à Covid-19 e fala também sobre o estresse que acomete a população nos períodos eleitorais. A pandemia nos deixou diante de um cenário de risco mais elevado de morte, o que evidentemente deve ter aumentado a ansiedade de toda a população. Neste momento em que a Covid-19 assusta menos a população, que "legados" ficaram para a saúde mental? O legado é de que devemos sempre contar com a imprevisibilidade da vida. Quem diria que enfrentaríamos tantas perdas, sejam econômicas e vidas há praticamente 2 anos e meio? Ninguém esperava. E com a pandemia, vimos que devemos estar bem hoje, e não depois. Que priorizar a saúde mental nos ajuda a termos maior capacidade de enfrentamento de desafios e passar por eles sem tantas dificuldades ou sofrimento. Que atitudes simples como meditar e praticar exercícios físicos regularmente são eficazes para elevarmos a sensação de bem-estar e previnir o adoecimento físico e mental. E que doença mental é realmente debilitante, pode acometer qualquer um de nós, mas tem tratamento eficaz tanto com sessões de psicoterapia como com uso de medicamentos. As dúvidas sobre o futuro do trabalho/emprego, em especial após toda a crise econômica que se acentuou com a pandemia, estão entre os principais geradores da ansiedade mais exacerbada? Certamente sim. Vimos vários postos de trabalho se extinguirem de uma hora para outra e serem ocupados por computadores, máquinas e demais tecnologias. Autoatendimento, serviços à distância e demais soluções tecnológicas tornaram possível a economia não paralisar completamente durante pandemia, mas mostrou que muitos empregos podem ser substituídos total ou parcialmente por computadores ou robôs. E essa situação de incerteza é causa de aumento da ansiedade a ponto de gerar sintomas mentais. Que outros problemas geradores da ansiedade principais o Sr apontaria? Podemos citar o consumo em excesso de substâncias neuroestimulantes como o café; acesso indiscriminado às redes sociais e demais mídias que nos expõe a um excesso de informações que alarmam e geram medo/ ansiedade e ambientes onde haja excesso de pressão e cobrança. É possível lidar de uma maneira melhor com a ansiedade? O que fazer para sofrer menos com ela e quando é necessário procurar um suporte profissional? A melhor maneira de lidar com a ansiedade é aprender a lidar com os pensamentos, no sentido de não se fusionar a eles e permitir que eles cheguem e vão embora; e voltar o foco para o presente, para aquilo que está sendo feito naquele exato momento. E isso pode ser aprendido através da meditação da atenção plena (do inglês, mindfulness). Mas, muitas vezes o nível de ansiedade está tão elevado e causando tanto sofrimento psíquico e prejuízo na funcionalidade da pessoa, que é preciso o auxílio de profissionais como psiquiatras e psicólogos para manejar os sintomas ansiosos. Estamos iniciando um processo eleitoral político que promete ser mais tenso, após anos de polarização que dividiu famílias e separou algumas amizades. A eleição deste ano é um fator a mais de ansiedade? Que orientação o Sr indica para lidar com isso? Sim, porque a eleição, como um processo de escolha dos novos governantes, os detentores do poder de determinar os rumos da nossa vida social, política e econômica, tem grande influência para aumentar a ansiedade, que nada mais é do que uma sensação de expectativa em relação ao futuro. E evitar discussões acaloradas na tentativa de convencer os outros a concordarem com nossa opinião política e respeitar a dos outros é a melhor forma de aumentarmos o nosso estresse e a nossa ansiedade neste ano eleitoral.

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Aumenta presença de empresários brasileiros nos Estados Unidos

Redução de restrições em relação à covid, oportunidades de green card e incentivos fiscais são fatores de atração para novos negócios Cada vez mais empresários e empreendedores brasileiros estão fazendo as malas para dar adeus ao Brasil e começar uma nova vida nos Estados Unidos. De acordo com dados da agência americana de incentivo a novos negócios (USAID) mais de 1.400 companhias e startups foram fundadas ou adquiridas por brasileiros desde 2016. De pequenas lojas, franquia de restaurantes, escritórios imobiliários e até filiais de multinacionais, a presença dos empresários do Brasil na Terra do Tio Sam nunca foi tão marcante. O êxodo de empreendedores brasileiros para a América não chega a ser uma novidade, mas impressiona pelos números atuais. Segundo Câmara Americana de Comércio (American Chamber), somente na Flórida, estado americano com a maior quantidade de imigrantes do Brasil, foram registradas novas patentes para mais de 800 produtos e empresas brasileiras desde 2020. Academias de artes marciais, salões de beleza, bares especializados em culinária brasileira e comércio de roupas estão entre os negócios mais frequentes e, quase sempre, mais rentáveis.  A redução de restrições no país em relação à pandemia também pode ser um sinal de esperança para novos negócios, possibilitando mais abertura. Apesar da exigência da apresentação do comprovante de vacinação para visitantes turistas ou que vão fazer negócio, desde o último domingo (12), já passou a ser liberada a entrada para cidadãos americanos sem a necessidade de apresentar o teste de covid 19. “Não faltam incentivos do governo americano para atrair empreendedores brasileiros; ao começar pelo maior deles: o green card, que concede direito a residência legal nos Estados Unidos. Somente neste ano fiscal, o Serviço de Cidadania e imigração (USCIS) disponibilizou 300 mil vistos de imigrantes e categorias específicas de green card para estrangeiros qualificados por suas carreiras, emprego ou que desejam investir e levar seus negócios para o país” observou Marcelo Gondim, advogado de imigração que atende milhares de clientes brasileiros em processos de green card.  Ainda de acordo com Marcelo: “o mais importante para o empresário interessado nos Estados Unidos é desenvolver um bom plano de negócios, que crie empregos e seja benéfico para o mercado de trabalho e economia americana, justificando assim porque a Imigração poderia lhe conceder um green card”.  Mas além do green card, existem outros fatores nos EUA que seduzem os empresários brasileiros. Dependendo da área onde a sede da empresa for estabelecida, podem ser concedidas isenções de impostos estaduais e até federais. O país também abriga diversas agências não-governamentais e associações de comércio que estimulam novos negócios, concedendo empréstimos e, dependendo do caso, fornecendo incentivo financeiro e parcerias diretas.   “Os empresários brasileiros encontram nos EUA a possibilidade de viver em um país que oferece mais segurança, qualidade de vida, oportunidade de gerar receita em moeda forte, leis de trabalho desburocratizadas e impostos mais justos; uma realidade bem mais recompensadora do que aquela que vivem no Brasil. Sem dúvidas, a presença do empreendedorismo e das empresas brasileiras irá se intensificar ainda mais nos próximos anos” – concluiu Marcelo Gondim, que também é fundador da Gondim Law Corp, escritório de direito imigratório localizado em Los Angeles, Califórnia.  Nos últimos 10 anos, (2012 a 2022), aproximadamente 14 mil vistos de imigrantes (green card) ou de trabalho temporário nos EUA foram emitidos para pessoas nascidas ou residentes em Pernambuco. O Estado nordestino é a sexta região do Brasil que mais envia imigrantes legais para os EUA, sendo superado somente por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Brasília e Rio Grande do Sul.

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Banco Central projeta crescimento de 1,7% do PIB para 2022

Previsão anterior, divulgada em março, era de 1% (Da Agência Brasil) O Banco Central (BC) projetou, para 2022, alta de 1,7% do Produto Interno bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A previsão anterior, divulgada em março, era de um crescimento de 1%. A revisão foi apresentada hoje (23) pelo diretor de Política Econômica do BC, Diogo Abry Guillen, em coletiva de imprensa que contou com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto. O anúncio foi uma prévia do relatório trimestral de inflação, adiado para o dia 30, devido à greve de servidores do órgão. De acordo com nota do BC, há expectativa de “arrefecimento da atividade no segundo semestre” em decorrência dos “os efeitos cumulativos do aperto monetário; da persistência de choques de oferta; e das antecipações governamentais às famílias para o primeiro semestre”. Guillen cita como principais componentes da demanda doméstica a alta no consumo das famílias e o recuo dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF). InflaçãoO BC aumentou as projeções para a inflação nos próximos três anos. Para 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado passou dos 6,3%, previstos em março, para 8,8%, nesta projeção de junho. O centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano está em 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2023, ano em que a meta está em 3,25%, o BC projeta inflação de 4%, ante aos 3,1% divulgados em março. Já para 2024, ano em que a meta definida pelo CMN está em 3%, as projeções passaram de 2,3% para 2,7%. CredibilidadePerguntado se a credibilidade do sistema de metas de inflação poderia ser afetada, em meio ao cenário de incertezas, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse trabalhar também com uma “meta secundária de suavização, olhando um pouco o balanço de tudo que fizemos e o balanço de riscos que existe hoje, e como isso influencia as decisões futuras”. “Temos comunicado que estamos perseguindo um número ao redor. E temos dito que não é 4%. É menos de 4% [em 2023]. Obviamente, todas relações de trocas entre alta de juros e suavização do ciclo – entendendo onde a taxa de juros tem de chegar e entendendo também as relações de troca entre o ritmo de subida e a taxa terminal, e quanto a taxa tem de ficar no nível terminal – tudo é levado em consideração”, argumentou. “O horizonte relevante é 2023, e o ao redor da meta é abaixo de 4%. Claro que caso chegue a 4% teremos de atuar, mas uma variação de + 0,1 ou +0,2, para um lado ou outro nesse ambiente de incerteza, não tem um valor esperado tão positivo. É mais claro delinear uma estratégia, olhar um prazo de horizonte relevante e delinear uma estratégia”, completou. Matéria alterada, às 15h50, no quarto parágrafo para esclarecer informação sobre os investimentos.

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Em busca de diversidade no mercado de trabalho

Segundo pesquisa recente, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia No mês em que se destaca a conscientização e se reforça a importância do respeito e da promoção de equidade social e profissional de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais, assexuais, etc, o mercado de trabalho brasileiro ainda encontra resistência para diversificar o seus quadros. De acordo com pesquisa divulgada em 2021, Center for Talent Innovation, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia. E os números não param por ai: 41% dos funcionários LGBTQIA+ entrevistados pela pesquisa afirmam que já sofreram algum tipo de discriminação em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero  dentro do ambiente de trabalho. A pesquisa Santo Caos, também do ano passado, mostra que 61% dos funcionários desse grupo no Brasil preferem esconder de colegas e gestores a sua orientação sexual por receio de represálias e possíveis demissões. Segundo o advogado Lucas Freitas, do escritório Renato Melquiades Advocacia, as empresas devem entender que um time de colaboradores diverso faz bem para o ambiente de trabalho. “A empresa que estimula a diversidade entre seus colaboradores obtêm resultados excepcionais, sobretudo pela criação de um clima organizacional mais cooperativo, respeitoso e estimulante, o que favorece o aumento da criatividade organizacional. Em outros termos, quanto mais diversificada a equipe, maior o número de ideias autênticas e criativas apresentadas para as questões relevantes da empresa”. Já na questão de discriminação dentro do ambiente, a lei é clara. Freitas explica que o colaborador que se sentir discriminado pode procurar os seus direitos. “Caso haja comprovação de eventual discriminação no do meio ambiente de trabalho por prática de dirigente ou outro representante da empresa, ela poderá ser condenada, pelo Poder Judiciário, ao pagamento de indenização por danos morais, de acordo com os preceitos da CLT. Eventual omissão da empresa, já que possui dever legal de coibir qualquer discriminação no ambiente de trabalho, também pode ensejar indenização por danos extrapatrimoniais aos empregados discriminados”, pontuou.

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Nacc será beneficiado com ação da Sapataria do Futuro

Valores dos serviços prestados ao público em ação no Plaza Shopping serão totalmente revertidos para a instituição Roupas e acessórios de couro são peças que não saem de moda e que podem ser usadas em várias estações do ano. Mas elas precisam receber os cuidados adequados para se manterem limpas e conservadas. Que tal fazer isso e ainda ajudar quem precisa? A Sapataria do Futuro do Plaza Shopping está promovendo a ação beneficente “Sapateiros pela família”. De 27 a 30 de junho, uma equipe de colaboradores do ateliê, especializado em serviços de sapataria, costura e relojoaria, montará um ponto de atendimento no Piso L2 (em frente à Pague Menos) para oferecer serviços rápidos de limpeza, hidratação, impermeabilização e engraxe de artigos de couro, como sapatos, vestuários, bolsas e outros acessórios, como cintos e pulseiras de relógios. O atendimento acontece das 9h às 21h. Os recursos arrecadados serão totalmente revertidos para o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). Todos os serviços oferecidos durante a ação beneficente serão feitos na hora e com 20% a 25% de desconto. Se for profissional de saúde ou bombeiro militar ou civil, recebe 50% de desconto. Os valores dos serviços variam de acordo com o tipo e tamanho da peça e custam, já com desconto, entre R$ 20 a R$ 120. A ação é uma parceria com a área de Responsabilidade Socioambiental do Plaza Shopping. A loja da Sapataria do Futuro fica situada no piso L1, do Plaza. Saiba mais no www.plazacasaforte.com.br ou no @plazacasaforte.

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Fundação Dom Cabral e Instituto SAB promovem Programa Basis II no Nordeste

O projeto Basis II, idealizado pela Fundação Dom Cabral em parceria com o Instituto SAB, abraça causas que tenham impacto social na saúde e bem-estar da população em todos os seus ciclos de vida. O programa selecionará doze iniciativas sociais na área da saúde, dos nove estados da Região Nordeste do país, através de um edital com inscrições gratuitas. No primeiro momento será feito um diagnóstico das participantes para analisar o seu funcionamento e suas necessidades. Em seguida, os seus gestores terão aulas e apoio dos professores para desenvolver seu plano de ação. “Para isso utilizamos a trilha de capacitação que dá suporte em diferentes áreas, na comunicação, nas finanças, na gestão das pessoas e na mobilização dos recursos financeiros, por exemplo”, explica Márcio Rabelo, professor associado da Fundação Dom Cabral. O Basis tem como finalidade valorizar e ajudar projetos sociais na área da saúde e bem-estar, mesmo que não sejam formalizadas, que impactam na saúde das pessoas de forma abrangente, englobando tudo o que faz diferença na sua qualidade de vida. “Utilizamos a expertise da Fundação Dom Cabral para orientar os gestores dessas organizações em todos os aspectos para que elas possam se desenvolver e se tornar autossuficientes”, conta Aurea Barros, superintendente executiva do Instituto SAB. Seu edital foi lançado no dia 20 de junho, em um evento que aconteceu na Fundação Casa de Jorge Amado, localizada no coração do Pelourinho, em Salvador, na Bahia, com uma palestra do historiador Leandro Karnal. Após a palestra, aconteceu uma roda de conversa para debater o cenário da saúde na Região Nordeste pós-pandemia com participação do Dr. João Aidar, diretor do Instituto SAB, Dr. Nivaldo Filgueiras Filho, vice-presidente da ABM e conselheiro da SBC, Márcio Didier, gestor da OSID, Sérgio Araújo Rabelo, diretor do Centro Social da FDC e Márcio Rabelo, orientador da FDC. Também aconteceu um mutirão realizado pelas Obras Sociais Irmã Dulce, que foi realizado das 8:00 às 12:00, no Pelourinho e ofereceu à comunidade local exames como medição de glicemia, aferição de pressão e cálculo do índice de massa corporal, IMC. Para mais informações acesse https://institutosab.org.br/basis/

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Compaz recebe principal prêmio da ONU para políticas públicas

(Da Prefeitura do Recife - Fotos: Rodolfo Loepert / PCR.) Equipamento da Prefeitura do Recife levou o Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas 2022, na categoria "Aprimorar a eficácia das instituições públicas para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)" A Rede Compaz ganhou o Prêmio de Serviço Público das Nações Unidas, que melhor contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e excelência no serviço público. Os equipamentos municipais foram avaliados por critérios da ONU como iniciativa de relevância e qualidade, servindo de referência internacional no atendimento à população. O prefeito do Recife João Campos esteve reunido com a equipe que faz as experiências do equipamento se tornarem realidade e pessoas beneficiadas, nesta quarta-feira (22), no Compaz Dom Hélder Câmara, na Ilha de Joana Bezerra, para acompanhar o anúncio da ONU. “A Rede Compaz ganhou um Prêmio da ONU, um reconhecimento destes equipamentos do Recife como uma ação pública efetiva para enfrentamento da desigualdade e geração de oportunidade. Quero agradecer ao ex-prefeito Geraldo Julio que foi o grande responsável por iniciar essa rede no Recife e hoje ela é uma realidade”, comentou João Campos, ao lado da vice-prefeita Isabella de Roldão. “Isso é muito relevante. É o maior prêmio que existe no mundo para serviços públicos e o Compaz recebe. Esse é o primeiro prêmio que a cidade do Recife recebe da ONU e eu tenho certeza que será o primeiro de muitos. Representa que uma política pública construída no Recife é referência não só na cidade e no Brasil, mas agora ela tem um reconhecimento mundial. Uma ação que é carimbada, é validada, pela ONU pode inspirar tantas outras cidades, estados e países a fazer como o Compaz. Aqui é uma fábrica da cidadania”, acrescentou Campos. O ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, também participou da premiação e ressaltou a importância do equipamento. “A ONU reconhece o combate à desigualdade do Compaz como a política mais eficiente. E o diferencial do Compaz é que ele é feito por gente que gosta de gente, com amor e cuidando de quem mais precisa nesta cidade ”, disse o ex-prefeito Geraldo Julio. O reconhecimento internacional também se enquadra nos requisitos da Agenda 2030 da ONU, que é um plano de ação global das Nações Unidas, que reúne 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas, criados para erradicar a pobreza e promover vida digna a todos, dentro das condições que o nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações. “Ganhar esse prêmio pelos serviços prestado pelos Compaz é um reconhecimento dessa iniciativa da Prefeitura do Recife inovadora no Brasil, que quebrou, primeiro, com essa lógica perversa de fazer coisa pobre para quem é pobre; segundo, de integrar a cidade formal com a cidade informal e, terceiro, de levar serviços públicos de altíssima qualidade para quem mais precisa. Então, esse prêmio é um reconhecimento de todo esse esforço da Prefeitura do Recife”, avaliou o Secretário de Segurança Cidadã do Recife e diretor da Rede Compaz, Murilo Cavalcanti. Já o professor de Artes Marciais Vicente Morcego, que atua no Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, compartilhou o que representam essas atividades na vida dos alunos. “As artes marciais são instrumentos para a cultura de paz. O nosso objetivo, no Compaz, não é formar atletas, mas sim formar cidadãos. Para trabalhar no Compaz é preciso gostar de gente”, explicou ele. O evento deu início às celebrações do Dia do Serviço Público, que é oficialmente celebrado no dia 23 de junho. O tema da premiação deste ano foi “Reconstruindo melhor depois da covid-19: aprimorando parcerias inovadoras para atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. A auxiliar de serviços gerais Simone Gomes, 38 anos, mora no bairro Linha do Tiro e conta que ela e os três filhos usufruem do Compaz Eduardo Campos desde que foi fundado. “Atualmente, o meu filho faz jiu-jitsu e as minhas duas filhas fazem balé. Pérola tem quatro anos, Safira tem sete anos e Marcelo tem 12 anos. Meu filho também faz robótica. Sem o Compaz as crianças ficavam dispersas, sem ter com o que se ocupar. O Compaz traz cultura e vai ajudar até eles terem uma profissão no futuro”, disse ela. Os irmãos gêmeos Wermenson e Wandresson Alves, de 17 anos, moram no Alto de Santa Terezinha e também frequentam o Compaz Eduardo Campos desde que tinham 10 anos de idade. De acordo com Wemerson, a Rede Compaz faz a diferença na vida de crianças e adultos que moram no entorno de cada unidade. “O Compaz mudou muito a minha vida, já fiz muitas atividades lá, hoje eu estou estudando muito, frequento a biblioteca de lá e também estou estagiando no Compaz. Já fiz judô, capoeira, luta olímpica, informática, natação, curso de inglês”, reconheceu. O reconhecimento das políticas do Compaz ocorreu por causa da correlação entre a localização das unidades Compaz e a redução das taxas de criminalidade nessas áreas. Os beneficiários diretos e indiretos das quatro unidades do Compaz em operação hoje são residentes em um raio de 3 km de cada equipamento, e correspondem a 30,3% da população do Recife. Duas unidades foram avaliadas. No Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, a média móvel mensal de crimes violentos e letais dolosos revelou uma queda de -5,8% dois anos após o lançamento do equipamento. No Compaz Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, a queda foi ainda mais expressiva: -13,8%. FÁBRICA DE CIDADANIA - O Recife possui quatro Centros Comunitários da Paz (COMPAZ). Cada unidade está localizada em uma área periférica da cidade, identificada com alto índice de violência. São eles: o Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha), o Compaz Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), O Compaz Governador Miguel Arraes (Praça da Caxangá) e o Compaz Dom Hélder Câmara, no Coque.   Os equipamentos oferecem práticas esportivas, culturais e educacionais em primorosas obras arquitetônicas. É um espaço de convivência para todas as idades. Os Compaz são um celeiro de cidadania, onde se pratica a cultura de paz e não violência, através da oferta de várias atividades e serviços. Procon, CRAS, Mediação de Conflitos, Junta Militar, artesanato, futebol, basquete, vôlei e programação ativa nas bibliotecas de cada um são algumas das

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Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira. Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023. Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. Confira os novos valores das bandeiras tarifárias: Bandeira verde: sem cobrança adicional;Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh). Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

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