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Trajetória de Amaro Freitas é tema de bate-papo com o pianista pernambucano no Sonora Coletiva

O pianista recifense Amaro Freitas, que recentemente lançou o aclamado álbum 'Sankofa', é o convidado do próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal do multiHlab, no YouTube, dia 15 de março (terça), às 19h De uma periferia do Recife a promessa de ícone internacional do jazz, Amaro Freitas trabalhou incansavelmente para se tornar o artista que é hoje. Consolidado como um dos mais destacados instrumentistas no Brasil, já ganhou projeção internacional por sua “abordagem do teclado tão única, que é surpreendente”, segundo uma das mais importantes revistas de Jazz e da música instrumental no mundo, a Downbeat. Seus dois primeiros álbuns, 'Sangue Negro' (2016) e 'Rasif' (2018), provocaram uma onda de aclamação instantânea no Brasil e no exterior. Já o novo álbum 'Sankofa', uma busca espiritual por histórias esquecidas, filosofias antigas e figuras inspiradoras do Brasil Negro, é o seu trabalho mais impressionante e profundo. Por isso mesmo figurou nas listas de melhores discos de 2021 de revistas especializadas, como a francesa “Jazz Magazine”, enquanto uma de suas músicas, “Vila Bela”, está entre as “10 Best Jazz Song of 2021” do Spotify. No Brasil, o álbum foi apontado como uma das melhores do ano por especialistas, a Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e “O Globo”, entre outras entidades e mídias. Com o retorno das apresentações ao vivo, Amaro Freitas tem cumprido intensa agenda no Brasil. Recentemente, fez show e lançou e autografou o novo álbum no Recife. Antes já havia circulado por Curitiba, São Paulo e Rio. Em breve estará em Aracaju e no Festival de Jazz de Vitória, no Espírito Santo. E, de volta a SP, se apresentará com Chico César. Em 2018-19, foi ainda mais longe. Apresentou-se em festivais e palcos da Europa, inclusive na icônica cidade de Montreux e seu festival, e nos Estados Unidos, onde tocou no Lincoln Center, em Nova York. Em breve cumprirá nova agenda internacional, incluindo apresentações em Londres, Berlin e outras cidades europeias. Sua formação e concepção musical, seus elogiados álbuns e essa incrível e meteórica trajetória estarão presentes no bate-papo do Sonora Coletiva com Amaro Freitas em sua segunda edição de 2022. O novo episódio será transmitido ao vivo pelo Canal multiHlab, no YouTube, dia 15 de março, às 19h. O Sonora Coletiva é uma atividade da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e é apresentado por um de seus editores, o pesquisador Túlio Velho Barreto. Saiba maisSONORA COLETIVA é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos e artigos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. ServiçoLIVE – DO RECIFE PARA O MUNDO ATRAVÉS DA MÚSICASONORA COLETIVA conversa com AMARO FREITAS15 MARÇO (terça-feira) - 19h - Canal multiHlab no YouTubeApresentação TÚLIO VELHO BARRETO (Fundaj)

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Suape participa do Intermodal South America

Estatal portuária pernambucana apresentará novos projetos e diferenciais socioambientais ao mercado (Do Complexo de Suape) Após dois anos de hiato em virtude da pandemia da covid-19, a Intermodal South America, principal feira dos setores logístico, intralogístico, de transporte de cargas multimodal e de tecnologia associada ao transporte do continente, promove sua 26ª edição desta terça (15) a quinta-feira (17), no pavilhão da São Paulo Expo, na capital paulista. E como não poderia deixar de ser, o Complexo Industrial Portuário de Suape será, mais uma vez, um dos destaques. Em um estande de 120 metros quadrados, na área mais nobre do pavilhão, o atracadouro pernambucano apresentará suas estratégias de inovação e sustentabilidade ao mercado, com os diferenciais que o tornam um dos portos mais modernos do Brasil. A aposta nessas duas vertentes não é por acaso. Recentemente, Suape apresentou o Programa de Inovação com o lançamento do App Suape. O aplicativo reúne informações sobre tráfego marítimo, operações portuárias, relação das empresas instaladas no território, além de notícias da estatal e uma gama de outros elementos. Além de todas as informações do porto em tempo real, o app apresenta os projetos socioambientais da estatal, desenvolvidos sob a ótica das boas práticas ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa). Hoje, 59% do território do complexo é destinado à Zona de Preservação Ecológica (ZPEC). Um dos principais projetos dessa vertente é a chamada Planta de Hidrogênio Verde Pernambuco, que prevê a instalação de quatro conjuntos de eletrolisadores de água em áreas localizadas no Porto de Suape, em quatro fases de implantação. Quando consolidado, o empreendimento pode vir a se transformar no segundo maior da história do Estado. E para tocar esse projeto, uma das gigantes mundiais na produção de energias renováveis está aportando em Suape. A francesa Qair pretende realizar investimento que pode chegar a R$ 20 bilhões e já está em negociações com o porto pernambucano para tirar o projeto do papel. O combustível é chamado de verde porque a usina que o produz funciona a partir de fontes de energia 100% renováveis. Além de fortalecer sua imagem como porto moderno e sustentável, Suape pretende conquistar novos parceiros para tocar grandes projetos e alavancar, substancialmente, a movimentação portuária nos próximos anos. O principal deles é Ferrovia Transertaneja. O Ministério da Infraestrutura já assinou autorização para que a mineradora Bemisa, gigante do setor com sede em Minas Gerais, construa e explore o ramal ferroviário de 717 quilômetros, que conectará a mina da empresa, localizada no município de Curral Novo, no Piauí, ao Porto de Suape, onde está projetada a construção de um terminal de minérios na Ilha de Cocaia. O investimento previsto é de R$ 5,7 bilhões, com a expectativa de gerar milhares de empregos para os pernambucanos. ARRENDAMENTOOutro projeto de grande relevância, recém-anunciado, é o novo arrendamento do Terminal de Granéis Sólidos de Suape (TGSS), localizado na retroárea do Cais 5, um espaço de 72 mil metros quadrados. O edital de licitação foi anunciado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) no último dia 4 e o leilão acontecerá no dia 30 deste mês de março, na B3, em São Paulo (SP). O prazo contratual será de 25 anos, com celebração de contrato previsto ainda em 2022 e início das operações em 2024. O TGSS está apto ao armazenamento de açúcar e granéis diversos, como soja, farelo de soja, trigo, milho, malte, cevada, arroz, feijão, farinha, cereais, coque de petróleo e fertilizantes, por meio da operação do shiploader, equipamento portuário utilizado no transporte de granéis dos armazéns para os navios. Além desses destaques, há uma série de projetos programados que, juntos, devem gerar investimentos da ordem de R$ 31 bilhões nos próximos anos. Iniciativas como o novo terminal de GLP Onshore, o terminal de regaseificação de GNL (gás natural), a ampliação do polo farmacêutico (Blau e Aché) e o aumento de capacidade do parque de tancagem de granéis líquidos são alguns deles. SUSTENTABILIDADEPara o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, o evento é a oportunidade perfeita para apresentar todo o trabalho desenvolvido pela empresa e prospectar novos parceiros. “Estaremos reunidos com alguns dos mais importantes players da área portuária e de logística do mundo para apresentar as nossas estratégias, projetos e ampliarmos as parcerias. Com todo o trabalho de inovação e cuidado com o meio ambiente, acredito que Suape tem enorme diferencial para atrair iniciativas que ajudem a desenvolver a economia de Pernambuco, sem deixar de lado a preocupação com a sustentabilidade. Temos hoje, sem dúvidas, um dos melhores ambientes de negócios do Brasil”, reforça. Durante o evento, há agendas já marcadas com players importantes, como Mercoshipping, NFE, Msc, EAS (Estaleiro Atlântico Sul), Planave, Compass/Cosan e Shell. De acordo com o diretor de Planejamento de Suape, Francisco Martins, a 18ª participação de Suape na Intermodal é simbólica. “Suape vive hoje um ambiente de negócios muito dinâmico, com efervescência de empreendedores buscando e se implantando no complexo, consolidando polos como o farmacêutico e trazendo investimentos que, até pouco tempo, eram desconhecidos, como o hidrogênio verde. Além dos negócios, a gente tem como carro-chefe a sustentabilidade, com os projetos socioambientais e a inovação. O App Suape estará presente para que todas as pessoas conheçam ainda mais o nosso porto. Além de tudo isso, nós pretendemos lançar novas ferramentas, fruto da nossa parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR)”, salientou o diretor. RECORDESSuape fechou 2021 como um dos principais portos públicos do Brasil, com total de 22 milhões de toneladas de cargas movimentadas. O porto é líder nacional nas operações de granéis líquidos (14,9 milhões de toneladas) e na navegação por cabotagem (16,8 milhões de toneladas). O atracadouro também é líder no Norte e Nordeste na movimentação de contêineres (518,5 mil TEUs) e veículos (47.481 unidades), apresentando crescimento em 2021 de 7,1% e 20%, respectivamente. Atualmente, 224 empresas estão em operação no território e em condomínios logísticos adjacentes, gerando mais de 40 mil empregos diretos e indiretos.

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Comércio varejista em Pernambuco registra bons resultados

As vendas no comércio varejista de Pernambuco registraram elevação de 2,5% entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IGBE e analisada pela Fecomércio-PE. O desempenho na passagem de ano foi mais favorável que o observado para a média em nível nacional, em que houve queda de 0,4%. Também foi o primeiro resultado positivo no estado desde agosto de 2021. Entre os estados, o desempenho de Pernambuco foi o terceiro melhor, ficando atrás apenas do crescimento registrado em Alagoas (2,8%) e Rio de Janeiro (3,0%). Apesar do resultado positivo em janeiro, a trajetória da série com ajuste sazonal do volume de vendas do varejo restrito ainda mostra um nível de atividade menor em relação ao nível pré-pandemia e, principalmente, ao 2º semestre de 2020 e 1º semestre de 2021, período este em que o aporte do auxílio emergencial e o isolamento social mais rígido favoreceram o consumo das famílias em alimentação, higiene e medicamentos e itens para o lar, como eletrodomésticos, sustentando resultados alguns resultados mensais positivos, embora a situação do mercado de trabalho se agravasse. Pernambuco: índice dessazonalizado (base: jan/2022 = 100) e variação no mês (base: mês anterior) do volume de vendas do comércio varejista restrito - janeiro/2020 a janeiro/2022 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)/IBGE. Nesse sentido, a comparação com janeiro de 2021 traz um resultado menos animador, iniciando-se o ano com retração de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na média nacional, a queda foi menos intensa nesta base de comparação, com variação de -1,9%. Com esse resultado, o estado acumula crescimento de 0,5% em volume de vendas nos 12 meses encerrados em janeiro, comparadas aos 12 meses imediatamente anteriores. Assim, embora os dados mais recentes tenham sido menos promissores – conforme explicitado anteriormente – até o momento, esse tem sido um dos melhores resultados das vendas acumuladas no período de um ano, logo atrás da média nacional (1,3%). Não obstante ser uma variação tímida, é importante destacar que Pernambuco fica à frente da maioria dos estados no Nordeste, atrás apenas do Piauí (9,5%) e seguido por Alagoas, que teve variação de -0,5%. No agregado do comércio varejista ampliado – que inclui o varejo restrito e os segmentos de ‘Material de construção’ e de ‘Veículos, motocicletas, partes e peças’ – houve aumento de 3,7% nas vendas em janeiro com relação ao mês de dezembro. No Brasil, a variação foi praticamente nula (-0,3%). Nesse agregado, a trajetória do índice de volume com ajuste sazonal demonstra uma recuperação, mas que vem sendo influenciada sobretudo pela atividade do segmento automotivo, conforme será visto mais adiante. Pernambuco: índice dessazonalizado (base: jan/2022 = 100) e variação no mês (base: mês anterior) do volume de vendas do comércio varejista restrito - janeiro/2020 a janeiro/2022 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)/IBGE. Na comparação anual, com janeiro de 2021, Pernambuco alcançou o segundo melhor resultado, com variação de 15,4% no volume de vendas, atrás apenas do Amazonas, onde o varejo ampliado registrou +34,7%, enquanto a média nacional recuou 1,5%. Com o resultado de janeiro, Pernambuco passou a registrar crescimento de 19,1% no acumulado de 12 meses, o maior entre todas as unidades da federação. Pernambuco: variação (%) do volume de vendas do comércio varejista restrito acumulado em 12 meses (base: 12 meses imediatamente anteriores) - janeiro/2022 Fonte: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC)/IBGE. No que diz respeito aos segmentos que compõem o varejo ampliado, o resultado em janeiro de 2022 vis a vis janeiro de 2021 foi positivo em apenas quatro deles: ‘Farmácias, artigos médicos, perfumaria e cosméticos’ – devido ao aumento na busca por medicamentos e testes –, ‘Livraria e papelaria’ e ‘Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação’ – influenciado pelo movimento de retomada das escolas e motivado pela vacinação de crianças e adolescentes – e ‘Veículos, motocicletas, partes e peças’. No acumulado em 12 meses, além dos já mencionados, destacaram-se também: ‘Tecidos, vestuário e calçados’ e ‘Outros artigos de uso pessoal e doméstico’.

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Qual a diferença entre empregabilidade e trabalhabilidade?

Com um mercado de trabalho desafiador, desenvolver competências que garantem a trabalhabilidade pode ser a saída para os profissionais As mudanças vivenciadas pelo mercado de trabalho nos últimos anos impulsionaram uma transformação no estilo de vida da sociedade. Agora, a habilidade para desenvolver competências que auxiliem na geração de renda e na vida pessoal é uma característica cada vez mais almejada. Para entender melhor a nova dinâmica, é preciso que os profissionais estejam atentos a conceitos como empregabilidade e trabalhabilidade, ou seu equivalente em inglês, workability. Há algum tempo, o foco da carreira profissional costumava estar alinhado com a empregabilidade, ou seja, a adequação do profissional ao mercado de trabalho e de se manter empregado. No entanto, nos últimos anos, a importância de desenvolver a trabalhabilidade vem ganhando destaque. Segundo o diretor executivo da CESAR School, escola de inovação do CESAR, Felipe Furtado, o conceito, que é mais amplo do que a empregabilidade, reflete a capacidade de mobilizar a criatividade humana, a colaboração e outras habilidades desenvolvidas ao longo da vida profissional para gerar renda própria, como é a questão do empreendedorismo e da busca pelo desenvolvimento pessoal através de investimento em um negócio próprio. “A CESAR School foca muito na questão desse conceito de trabalhabilidade em seus cursos. E esse desafio converge com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) traçados para o Brasil, que preveem o aumento no número de jovens e adultos com competências necessárias, sobretudo técnicas e profissionais, para o emprego, trabalho decente e empreendedorismo, até 2030. A gente tem programas de atualização profissional que buscam capacitar o aluno para que ele seja capaz de entender, adaptar e utilizar métodos e tecnologias dentro de processos ágeis do desenvolvimento de software, por exemplo”, explica o diretor. Ainda neste contexto da trabalhabilidade, o CESAR School define indicadores para acompanhar a quantidade de estudantes que passam pela escola de inovação, migram de carreira, entram no mercado de trabalho ou empreendem. “Pensando no que podemos fazer para sermos mais protagonistas diante dos grandes problemas que afetam a sociedade, como o alto índice de desemprego e o aumento da desigualdade social, no nosso planejamento para os próximos 5 anos, a estimativa de crescimento é dobrar o número de estudantes este ano e exponencialmente até 2026 ter quase 4 mil estudantes que atendem o conceito de trabalhabilidade, ou seja, com impactos positivos em suas carreiras, na entrada ao mercado de trabalho ou na criação de novos empreendimentos”, explica, Felipe Furtado.

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Palestra gratuita sobre carreira profissional nesta quarta (16)

Estudantes terão a oportunidade, nesta quarta, dia 16, a partir das 18h, de aprender as novidades e atualizações do mercado de trabalho em uma palestra virtual que será realizada pela Wyden em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee). Segundo Jenifer Sobreira Silva, supervisora de Relacionamento da UniFBV Wyden, a live “Destaque suas Competências e Habilidades” terá como palestrante o supervisor regional do CIEE, Cláudio José, e servirá como base para os estudantes e futuros universitários sobre os diferenciais comportamentais do profissional do futuro. “É muito importante para a formação dos nossos estudantes ouvir as dicas de um especialista, dessa forma eles tem uma direção coerente e coesa na profissão que sonham executar. Esta é uma oportunidade de dar o primeiro passo para uma carreira de sucesso”, comentou Jenifer. A live é aberta a todos os estudantes de Pernambuco, de todas as unidades de educação, sendo privada ou pública. Para participar, basta acessar o link https://bit.ly/Wyden-CIEE e preencher o cadastro.

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"O dólar e a inflação deixaram as cervejarias artesanais numa situação delicada"

Victor Lamenha, Presidente da Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais, fala do impacto da pandemia no setor, que nos últimos dois anos sofreu com a redução do número de cervejarias e com o consumidor preferindo produtos com menores preços. Mas ele se diz otimista com a retomada este ano. Q uem é apreciador de bebidas certamente observou que nos últimos cinco anos as gôndolas de supermercados e os cardápios de alguns bares locais passaram a exibir uma variedade de cervejas artesanais made in Pernambuco. Um setor que ostentava crescimento em termos de demanda, produção e de players. Mas, assim como outros segmentos da indústria, sofreu impacto da pandemia, da alta do dólar e da inflação. Das 26 marcas associadas à Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejarias Artesanais) apenas 9 continuam afiliadas à entidade. Mas apesar das adversidades, o presidente da associação Victor Lamenha está otimista. “Entendemos que 2022 é o ano em que as coisas vão melhorar, no sentido de haver um controle maior da pandemia”. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele também detalha outras razões para o seu otimismo como a inauguração neste semestre da Loja de Bebidas Pernambucanas no Marco Zero do Recife e o fato de o pernambucano dar valor ao que é da terra. A pandemia afetou o mercado de cervejas artesanais em Pernambuco? O mercado de cerveja artesanal é composto por indústrias e cervejarias ciganas, que são aquelas que não possuem fábrica própria e produzem nas indústrias de outras cervejarias. Elas compram insumos e uma indústria vai produzir para elas. O número que levantamos até agora é que havia 26 marcas – entre indústrias e ciganas – associadas à Apecerva e esse número caiu para 9 marcas. A redução do número de players foi muito grande e muitas empresas que fazem parte da cadeia indireta do mercado de cerveja artesanal, como PDV (ponto de venda), loja especializada em cerveja artesanal etc. também foram prejudicadas. Muita gente que montava evento diminuiu suas estruturas e entendemos que 2022 é o ano que as coisas vão melhorar, no sentido de haver um controle maior da pandemia. Já observamos um movimento de algumas marcas ciganas que podem voltar a produzir. Quais as causas que provocaram essa queda no número de produtores? O fator mais preponderante é que o consumidor na pandemia ficou muito sensível a preço e a maioria das indústrias de cerveja artesanal não consegue competir com as grandes marcas em termos de preço. Outro fator foi a pressão da inflação. A gente teve uma pressão muito grande no custo de produção dos insumos, das matérias-primas. Os insumos são importados e seus preços tiveram influência do câmbio alto? Existe malte produzido e comercializado no Brasil, mas trata-se de uma commodity que também é regida pelo mercado internacional. O lúpulo é outro item essencial das cervejas que sofreu muito impacto do dólar e esse, sim, é 99,9% importado. Além disso, o dólar pressionou o valor do vidro. Durante a pandemia enfrentamos a escassez de embalagens. O dólar também pressiona a economia como um todo, influencia no combustível, no lúpulo, no malte, nas embalagens. O meu entendimento é que o dólar e a inflação deixaram as cervejarias artesanais e a indústria de quase todos os segmentos numa situação muito delicada porque a gente não consegue repassar tudo para a ponta, porque o consumidor está muito sensível a preço, ele está buscando o melhor custo-benefício. A produção da cerveja artesanal começava com um hobby, que vai ganhando corpo, até se profissionalizar como um negócio? As cervejarias que permaneceram são as que estão mais estruturadas? As cervejarias ciganas, muitas vezes começam como um hobby, mas depois que ela vira cigana não tem mais como ser um hobby, porque agora ela assumiu um contrato com a indústria, comprou insumo, investiu num tanque de fermentação e maturação, comprou garrafa e rótulo. Tem que ir em frente, não tem mais alternativa. Muitas vezes, um advogado, por exemplo, resolveu abrir uma cervejaria para realizar o sonho dele. Isso é muito nobre, porque muita gente surgiu nesse contexto e veio com uma cerveja muito boa, veio para agregar, para somar no mercado e participou dos eventos do calendário da cerveja artesanal de Pernambuco que a gente tentou construir desde o primeiro ano da fundação da Apecerva. Eu vi cervejarias estruturadas, geridas por gente inteligente, fazendo cerveja muito boa que decidiu parar. Também há um detalhe: é mais fácil de fechar uma cervejaria cigana do que uma indústria. Acredito que, do mesmo jeito que foi fácil para eles pararem, pode ser que com a retomada, agora em 2022, seja fácil retornar. Entendo que não é porque eram mais desestruturados, acho que era porque eles tinham uma opção de pausar ou até desistir, porque o mercado de cerveja não é fácil, é muito competitivo. Brigamos com duas das maiores empresas do mundo, temos um market share de 2% (um pouco mais, um pouco menos). Assine a Revista Algomais para ler a entrevista completa: assine.algomais.com

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Teatro e dança no 1º Festival de Acessibilidade Artística e Criativa dedicado à pessoa com deficiência

A iniciativa faz parte do 1º Festival ConectAção LAB: Residência, Experimentações e Acessibilidade Criativa nas artes - evento pioneiro que têm como proposta conectar, unir, interligar, agregar, relacionar, associar, combinar, vincular e unir pessoas com deficiência e sem deficiência, por meio da arte, cultura e da acessibilidade em uma dimensão artística De 17 (quinta-feira) a 20 (domingo) de março, a cidade do Recife será palco do 1º Festival ConectAção LAB: Residência, Experimentações e Acessibilidade Criativa nas artes. O evento, que tem como protagonistas pessoas com deficiência, traz apresentações de teatro, dança, instalação e performances acessíveis em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição. Destaque ainda, para o show ‘Virada na Jiraya’, de Flaira Ferro; o espetáculo infantil Tandan; o Subnormal, diretamente de São Paulo e as ações com o grupo de surdos ‘Slam das Mãos’. A programação artística será realizada no Teatro do Parque; no Bairro da Boa Vista, no centro do Recife. Já as oficinas culturais acontecerão no Paço do Frevo, rua da Guia, Bairro do Recife. O festival foi um dos contemplados pelo edital Joel Dartz, idealizado pela Prefeitura do Recife. A abertura do festival trará o monólogo “Subnormal'', que abordará a trajetória do ator Cleber Tolini, da cidade de São Paulo (SP), de 24 anos. Ele que teve seu nervo ótico afetado após uma neurocirurgia, ficando com 20% de visão ou visão subnormal, também conhecida por baixa visão. O espetáculo evidencia uma mistura de comédia e realidade sobre a vida do artista, além de chamar atenção do público sobre a experiência da deficiência visual dentro das artes. Toda a história da dramaturgia será contada com recursos da audiodescrição de forma integrada, narrada pelo próprio artista, uma maneira de garantir uma dimensão criativa e estética da própria obra, e proporcionar acessibilidade às pessoas com deficiência visual. O roteiro da audiodescrição criativa é da profissional Paula Lopez (SP). Já o clima festivo e cultural ficará por conta da cantora pernambucana, Flaira Ferro. Ela promete colocar todo mundo para cantar e dançar à vontade, com suas músicas, que trazem letras aguerridas, reflexivas e afiadas. Um som especial que colocará o festival em uma mistura de rock, frevo, samples e beats eletrônicos em atmosfera dançante e combativa. Inovação e representatividade são algumas das marcadas do 1º Festival ConectAção LAB - nas ações cênicas e acessibilidade no show. Destaque para diversidade e representatividade em cena das artistas/tradutoras surdas Letícia Lima e Larissa Gervásio, que estarão no palco traduzindo de forma performática, toda a programação musical, do português para Libras em parceria com Efraim Canuto. Os artistas contaram com a preparação do bailarino Jefferson Figueirêdo. O show da artista Flaira Ferro será realizado na noite da sexta-feira, dia 18/03, a partir das 19h. Os ingressos para o público em geral custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) e podem ser comprados pelo sympla https://www.sympla.com.br/show-virada-na-jiraya-com-flaira-ferro--voz-e-guitarra__1504381 A partir da experiência sensorial o espetáculo “Tandan” faz uma abordagem inovadora para o público infantil. De olhos vedados, crianças de 5 a 9 anos, serão convidadas a embarcar em uma dança através dos sentidos. Uma instalação sonora e tátil, convida os pequenos, para embarcar em uma trilha sonora executada na tridimensionalidade espacial, com o uso de caixas de som sem fio que se movem durante toda a apresentação. A vivência, realizada de forma individual, deve durar cerca de seis minutos. O espetáculo é reservado à participação de até 15 pessoas, previamente agendado pela produção do festival: crianças surdas e com deficiência visual. Um dos destaques da programação do 1º Festival ConectAçãoLAB será a participação do “Slam das Mãos”, com duas atividades, no dia 19 de março. A primeira delas será a apresentação da residência artística, com o experimento SUAR que contou na fase de preparação com os artistas Efraim Canuto, Andreza Nóbrega e Dado Sodi. Em cena estarão, cinco artistas surdos e intérpretes expressando narrativas diversas em Libras. Já no dia 20, o Slam das Mãos promoverá uma batalha de poesias em Libras. Direcionada ao público de pessoas sinalizadas em Libras (surdos e ouvintes).A ideia é que esse público solte a criatividade e criem suas próprias poesias de forma improvisada sobre diversos temas do cotidiano. Quem for classificado pela comissão julgadora e vencer a disputa, receberá uma premiação especial ao final do festival. “O Festival ConectAção LAB é um evento dedicado à arte e acessibilidade como espaço para encontros, vivências e experimentações. Precisamos tirar a acessibilidade do lugar comum, dando para ela novas possibilidades estéticas. Queremos garantir e estimular os artistas com deficiência a ocuparem seu lugar. E assim, celebrarmos a diversidade cultural pernambucana e brasileira, destaca a produtora cultural e coordenadora do festival, Andreza Nóbrega. Durante quatro dias de programação, o público também poderá participar de várias atividades formativas, como a oficina “Teatro Experiri: Corpos em jogo e performance'', com Andreza Nóbrega. É pré-requisito ser maior de 18 anos e desejar se experimentar de forma prática com a linguagem teatral. Há, ainda, a oficina “tradução artística Libras/Português”, ministrada por Rogério Santos. Nesse caso, é exclusivo para pessoas fluentes em Libras. Por fim, a oficina “Criação de Arte Surda”, apresentada pelo artista e professor surdo, Cristiano Monteiro. Ele é um dos maiores incentivadores para a ampliação e o desenvolvimento da arte surda no Brasil. Cada oficina terá disponibilidade de 20 vagas. Todos os participantes receberão certificado. Para participar das oficinas é preciso realizar inscrição previamente, por meio do site https://vouseracessibilidade.com.br/festivalconectacaolab/, até o dia (14), segunda-feira, ou as vagas esgotarem. Os valores variam de RS20, RS40 e R$100. HOMENAGEADOS - Nesta 1ª edição do 1º Festival ConectAção LAB, presta uma homenagem especial ao artista Igor Rocha. Ele é graduado em Letras/ Libras, palhaço, surdo, professor e especialista em educação para surdos. Além disso, tem atuação em experimentações artísticas com a literatura surda e na linha de palhaçaria, com o projeto palhaço Surddy. Outra homenageada é Kilma Coutinho. Artista pernambucana com forte atuação no campo das artes visuais. Juntos, eles serão condecorados com uma honraria, que será entregue durante a cerimônia de abertura, no próximo dia 17 de

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Circuito da Poesia conta agora com estátua de Janice Japiassu

Escultura fica na Rua do Príncipe, nas imediações da Universidade Católica, celebrando o protagonismo feminino na literatura feita no Recife. Janice é a terceira mulher a compor o Circuito (Da Prefeitura do Recife) Celebrando as vozes femininas que contam a história da literatura feita na capital pernambucana, a Prefeitura do Recife encerra a semana das mulheres entregando à cidade uma nova escultura para compor o Circuito da Poesia. A 19ª estátua do circuito, inaugurada há pouco, rende homenagem à poetisa, artista plástica e compositora Janice Japiassu, para quem Ariano Suassuna cunhou o rótulo definitivo de “Musa Sertaneja do Movimento Armorial”. O prefeito do Recife João Campos fez a inauguração da obra no último sábado (12), dia do aniversário do Recife. “No dia em que o Recife completa 485 anos, e na semana da mulher, a gente faz uma importante instalação - a estátua de Janice Japiassu, aqui na frente da Universidade Católica de Pernambuco. A gente agradece à Universidade por essa parceria, por essa sensibilidade. A gente vê mais uma estátua a ser instalada no Recife, de maneira descentralizada, e trazendo a participação feminina cada vez mais presente na nossa cidade. A gente precisa aumentar essa participação, são 19 estátuas, sendo três mulheres e a gente tem o compromisso de aumentar esse número que é tão importante. Então, viva o Recife, viva Janice e viva a Universidade Católica”, comentou João Campos. Janice é a terceira mulher homenageada pelo Circuito, que, a partir de agora, será pautado também pela paridade de gênero. “Com essa instalação aqui, a gente está fugindo um pouco da lógica de colocar no Recife Antigo ou perto da moradia do homenageado. A gente pensou numa área como a Boa Vista, perto da Universidade, perto da estátua de Clarice, do Teatro do Parque, um complexo educacional e cultural. Vamos mobilizar e levar para as pessoas esse contato, esse encontro com a cultura”, esclareceu o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello. Assinada pelo artista Demétrio Albuquerque, a escultura foi erguida pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) na Rua do Príncipe, nas imediações da Universidade Católica de Pernambuco, parceira e grande entusiasta desta nova etapa do Circuito, devendo entrar rápida e definitivamente no circuito de programações literárias e pedagógicas daquele efervescente entorno acadêmico e da cidade inteira. “Esse espaço é sonhado há muito tempo. A ideia é que o Recife possa aproveitar esse espaço, um novo espaço de cidadania. O que a gente não esperava era receber esse presente justamente no dia do aniversário da cidade”, disse o Reitor da Universidade, Padre Pedro Rubens. O momento foi coroado com uma declamação de poesias feita por Heidée Camelo e Antônio Marinho. O Circuito era composto até agora por 18 monumentos, em celebração a grandes nomes da literatura e da música recifense: Manuel Bandeira (Rua da Aurora); João Cabral de Melo Neto (Rua da Aurora); Capiba (Rua do Sol); Carlos Pena Filho (Praça do Diário); Clarice Lispector (Praça Maciel Pinheiro); Antônio Maria (Rua do Bom Jesus); Ascenso Ferreira (Cais da Alfândega); Chico Science (Rua da Moeda); Solano Trindade (Pátio de São Pedro); Luiz Gonzaga (Praça Mauá); Mário Mota (Pátio do Sebo); Joaquim Cardozo (Ponte Maurício de Nassau); Ariano Suassusa (Rua da Aurora); Alberto da Cunha Melo (Parque 13 de Maio); Celina de Holanda (Avenida Beira Rio); Liêdo Maranhão (Praça Dom Vital); Naná Vasconcelos (Marco Zero); e Reginaldo Rossi (Pátio de Santa Cruz). Sobre Janice Japiassu - Janice Japiassu Nasceu em Monteiro, na Paraíba, em 1939. Sua militância literária, no entanto, só viria a vingar no Recife, a partir de 1960, quando chegou para estudar filosofia na UFPE. Foi lá que ela conheceu Ariano Suassuna, na época professor da disciplina de estética, que serviu como um dos principais mentores e conspiradores de sua trajetória artística. Janice, a quem Ariano se referia como Musa Sertaneja do Movimento Armorial, conjugou os predicados de poeta, artista plástica e compositora. Integrante da Geração 65, grupo de poetas escritores com grande influência no campo literário local e nacional, teve 12 livros publicados. Com predileção pela métrica nordestina tradicional, do cordel ao soneto, destacou-se pela utilização criativa e flexível do ritmo, da rima e das paisagens recifenses, que, assumidamente, serviram-lhe de inspiração e cenário infalíveis. (Fotografias - Rodolfo Loepert/ PCR Imagem)

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Prefeitura do Recife entrega Memorial Chico Science requalificado

(Da Prefeitura do Recife) Um dia depois do Recife completar 485 anos, as comemorações não pararam na cidade. Na manhã deste domingo (13), o prefeito do Recife João Campos chegou de bicicleta ao Pátio de São Pedro e realizou a entrega do Memorial Chico Science todo requalificado; em seguida, prestigiou o "485 motivos para você se mexer", evento inédito de atividades esportivas ao ar livre no Bairro do Recife; por fim, visitou a R.U.A dos Amores, o novo Espaço R.U.A que, numa parceria com O Boticário, ganhou sete painéis formando uma grande galeria de arte a céu aberto. As atividades, todas gratuitas, garantiram muito lazer, cultura e saúde para população e turistas. O Memorial Chico Science abriu as portas na data em que o artista, que assegurou antenas e novos sentidos culturais ao solo fértil do mangue recifense, completaria 56 anos. “Hoje é um dia de símbolos importantes. Hoje é o aniversário de Chico e a gente está numa área tão importante para a gente que é o Pátio de São Pedro, e a gente está fazendo um movimento, a regeneração do espaço e também fazendo a valorização do centro da cidade. Esses símbolos são muito importantes, uma cidade, uma sociedade, não tem como crescer se não tiver duas raízes muito fortes, a educação e a cultura”, destacou João Campos na primeira agenda do dia. “Agradeço e deixo a minha reverência e respeito ao movimento Manguebeat e a Chico Science, que é uma grande referência para a gente. Tudo na vida é referência, se a gente tem boas referências na vida, a gente pode construir uma caminhada muito mais proveitosa e com capacidade de mobilização. O Recife tem grandes referências e uma dessas grandes referências é Chico. Viva Chico!”, acrescentou ele. O espaço cultural gerido pela Prefeitura do Recife é a quarta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura. O Memorial teve instalações elétricas e hidráulicas recuperadas, coberta refeita, ganhou novo projeto de climatização e portas de vidro, para reforçar a interação com o entorno histórico. A sala de exposição recebeu novos piso e pintura e a sala de audiovisual passou a contar com novos equipamentos de TV e projeção. O Memorial Chico Science passa a funcionar de terça a sexta, das 10h às 16h. Aos domingos, a visitação acontece das 13h às 17h. Inaugurado em 2009, o Memorial conta com exposição permanente de fotos e textos que registram uma linha do tempo do artista, da infância ao sucesso da banda e da cena cultural que ela inaugurou e capitaneou. O acervo conta ainda com clipes, reportagens e registros em vídeo de Chico e sua Nação Zumbi em diversas apresentações pelo mundo afora. Neste domingo, a Prefeitura também realizou o "485 motivos para você se mexer", nas Avenidas Marquês de Olinda e Rio Branco, no Recife Antigo. Nos locais, sete atividades estiveram disponíveis para o público geral, gratuitamente, das 09h às 16h. O evento, em parceria com a Secretaria de Esportes, teve o objetivo de estimular a prática de exercícios físicos como forma de prevenção de doenças e fomento ao bem-estar. Profissionais da Secretaria de Esportes orientaram os presentes, de todas as faixas etárias, nas práticas: vôlei, basquete, badminton, patinação, futebol de barrinha, dança e amarelinha. As atividades aproveitaram o fluxo da ciclofaixa para convidar as pessoas a participarem. No local, João Campos também conferiu de perto uma das dez recém-instaladas estações do Salva Bike, locais onde os ciclistas podem fazer manutenções nas suas bicicletas. As estações são compostas por uma base de suporte/sustentação para a bicicleta e dispõem ainda de bomba de ar para a calibragem de pneus, ferramentas para ajuste de selim, chaves diversas e espátula para pneus. As estações foram instaladas atreladas ao percurso por onde passa a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e estão no Parque Santana, Lagoa do Araçá, Parque da Jaqueira, Avenida Alfredo Lisboa, Segundo Jardim de Boa Viagem, Parque das Graças, Ciclovia Graça Araújo, Rua da Aurora, Avenida Rio Branco e Posto 7 de Boa Viagem. Também no Bairro do Recife, a Prefeitura do Recife, em parceria com O Boticário, criou a R.U.A. dos Amores, o novo Espaço R.U.A, na Avenida Barbosa Lima. Ao todo, sete painéis compõem a galeria de arte a céu aberto que faz parte do cenário deste mais novo atrativo da cidade. As artes têm o amor como inspiração principal e são assinadas por Manoel Quitério, Joana Lira, Bozó Bacamarte, Jeff Alan, Paula di Aguiar, Jade Matos e o coletivo Aurora das Estrelas. Amor pelo Recife, pelas águas, pela diversidade, amores de Carnaval, amor pela sustentabilidade, pelo cordel e pela música são os temas de cada uma delas. “A gente fez essa ativação artística e cultural com artistas que fizeram os painéis, um deles foi um coletivo que constitui. Hoje a gente tem uma rua integrada ao ambiente, com ativação cultural e valorização da nossa arte. Eu agradeço ao O Boticário por ter financiado essa iniciativa”, declarou o gestor municipal durante a visita. Como a R.U.A. dos Amores é especialmente uma área de convivência, conta com bancos e um varal coberto por sombrinhas de frevo, além de um barquinho inclusivo, garantindo acessibilidade de todas as pessoas no seu interior que está à disposição para quem quiser descansar ou garantir cliques criativos.

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Facepe lança edital Cientistas Inovadoras

Em homenagem ao Dia das Mulheres, a Facepe lançou o edital Cientistas Inovadoras, abarcando jovens e experientes pesquisadoras. O edital tem finalidade de incentivar e fortalecer o protagonismo feminino na transformação da sociedade, com soluções inovadoras para a redução das disparidades de gênero, na perspectiva da produção de conhecimentos pelas mulheres, que possam proporcionar benefícios na vida das pernambucanas. As propostas deverão focar na solução de problemas reais e cotidianos, com o dimensionamento do impacto social e das ações integradas envolvendo a sociedade civil. O edital possui duas faixas de financiamento. A faixa A, para pesquisadora experiente (de até R$ 56.000,00 para Custeio e Bolsa) e a faixa B, para jovem pesquisadora (de até R$ 63.200,00 para Custeio e Bolsa). As propostas devem ser enviadas até o dia 9 de maio. A proposta deve explicitamente enquadrar a Ideia Inovadora em um dos seguintes temas desta chamada: ➢ Educação e relações de gênero;➢ Sustentabilidade e equidade de gênero;➢ Economia doméstica;➢ Empreendedorismo feminino e/ou qualificação profissional da mulher;➢ Saúde da mulher;➢ Interiorização das ações afirmativas de gênero;➢ A relação entre Família e seus diversos arranjos;➢ O impacto sócio-cultural pela atribuição dada à mulher no cuidado com família;➢ Lideranças e participação política das mulheres;➢ Relações de gênero e Cultura;➢ Diversidade de Gênero e Sexualidade;➢ Gênero e mídias digitais. Para mais informações sobre o edital, acesse o link: http://www.facepe.br/wp-content/uploads/2022/03/Edital_FACEPE_07-2022_Cientistas-Inovadoras-2022-SecMulher.pdf

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