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Shopping Patteo Olinda recebe posto da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo neste sábado (18)

Em parceria com a Secretaria de Saúde de Olinda, o Shopping Patteo Olinda sedia, neste sábado (18), o Dia D de mobilização para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, promovida pelo Ministério da Saúde. Das 9h às 17h, um posto de vacinação estará montado na Praça de Eventos do centro de compras, no piso térreo, para imunizar gratuitamente crianças com idades entre um ano e cinco anos incompletos (quatro anos e 11 meses). A campanha tem como objetivo manter elevada a cobertura vacinal contra a poliomielite nos municípios brasileiros, para evitar a reintrodução do vírus da doença, bem como vacinar os menores de cinco anos de idade contra o sarampo e a rubéola, para manter o estado de eliminação dessas doenças no país. A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Todas as crianças devem ser imunizadas, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias. Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Serviço: Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo Data: Sábado, dia 18 de agosto Horário: 9h às 17h Local: Piso térreo do Shopping Patteo Olinda, na Rua Carmelita Muniz de Araújo, S/N, em Casa Caiada

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Bairro de Beberibe recebe 1ª edição do festival “Rock Ribe”

Na próxima sexta-feira(17), o bairro de Beberibe será palco da primeira edição do festival “Rockribe”, que será realizado na famosa Praça da Convenção, a partir das 19h. O evento é aberto ao público e reúne os principais nomes da cena do rock recifense. A programação do evento é formada por cinco das principais bandas que representam a nova cara do rock recifense: Colírio Elétrico, Liv, Amperes, Conspiração Reptiliana e os Hard-rockers do Grupo BetterCup, que contam com singles como “Gatuno” e “Navalha” em seu setlist. De acordo com um dos organizadores do evento, o jornalista Fernando Parker, o festival chega para suprir a necessidade de levar cultura, lazer e entretenimento para os moradores de Beberibe, e de bairros vizinhos. “O Rock Ribe foi criado com principal objetivo de reascender a atividade cultural do bairro, agregando valor aos seus moradores e proporcionando maior movimento à praça da convenção” explicou Fernando.   Serviço Festival Rock Ribe 1ª edição Shows: Colírio Elétrico, Liv, Amperes, Conspiração Reptiliana, BetterCup Data: 17 de agosto Hora: a partir das 19h Local: Praça da Convenção - Avenida Beberibe, Bairro de Beberibe, Recife - PE Classificação etária: livre Informações: (81) 98409-7393

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SAGA realiza evento gratuito em Recife sobre o mercado de games com representantes de grandes estúdios nacionais e internacionais

Em parceria com a Livraria Cultura do Shopping RioMar, a SAGA, maior rede de escolas de desenvolvimento de games, arte digital, design e efeitos visuais do Brasil, promove neste sábado, 18 de agosto, às 14h, um evento especial para quem está pensando em trabalhar no desenvolvimento de games. Aberto ao público, “Recife no Cenário Mundial de Games” contará com palestras de representantes da Epic Games, Diorama Digital e Black Zebra, que falarão sobre seus jogos, o mercado de trabalho na capital pernambucana, experiências na indústria de entretenimento e oportunidades de carreira profissional. Para participar, é necessário se inscrever previamente pelo site www.saga.art.br/mercado e chegar à Livraria Cultura do Shopping RioMar antes do início do evento. “Recife é um dos maiores polos tecnológicos do país, onde grandes empresas estão instalando fábricas e centros de pesquisa e abrindo novas frentes de trabalho”, diz Alessandro Bomfim, CEO e fundador da SAGA. Segundo ele, eventos como esse são, portanto, uma grande oportunidade para se informar sobre um dos mercados mais promissores da indústria de tecnologia. “A criatividade, versatilidade e força criativa do brasileiro são muito bem vistos internacionalmente. Com mais informação e capacitação, as chances de se posicionar no mercado de trabalho ficam ainda maiores e é isso que a SAGA procura quando faz parcerias como essa com a Livraria Cultura e promove eventos como o Recife no Cenário Mundial de Games”. A primeira palestra do dia será ministrada por Dalton Galvão, sócio da Black Zebra, que falará sobre a indústria de outsourcing e o mercado de trabalho em Recife, além de dar dicas sobre a montagem de um portfólio profissional. Em seguida, Everaldo Neto, diretor de arte da Diorama Digital, contará como foi a participação do estúdio no desenvolvimento do jogo Horizon Zero Down, da Guerrilla Games, e dividirá experiências da produção do game autoral Araní, que venceu um edital feito pela ANCINE (Agência Nacional do Cinema). Por fim, Paulo Souza, evangelista tecnológico da Epic Games, falará sobre a Unreal Engine, o mercado de jogos de Recife e melhores práticas para o desenvolvimento de games. Todos os convidados responderão às perguntas da plateia durante suas palestras e atenderão o público com autógrafos e fotos após o evento. Ao longo da programação, representantes da SAGA também apresentarão os cursos oferecidos pela escola em Recife e conversarão com os visitantes. Para mais informações sobre o “Recife no Cenário Mundial de Games”, a SAGA e os cursos oferecidos pela escola, visite www.saga.art.br.   Serviço – Recife no Cenário Mundial de Games Local: Teatro da Livraria Cultura no Shopping RioMar – Av. República do Líbano, 251 – Recife/PE Data: 18 de agosto Horário: Das 14h às 18h

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Mês do folclore com rodas de histórias e canções na Galeria Hora Center

Os sábados de agosto contarão com rodas de histórias e canções na Zepelim Brinquedos Educativos, que fica na Galeria Hora Center. A partir das 10h da manhã o evento “Outras Histórias e Canções do Folclore” é conduzido por Pochyua Andrade. Multiartista, autor de livros e canções infantis, Pochyua leva o público para passear no mundo da música, da literatura e das tradições populares; a apresentação será em comemoração ao mês do folclore, com canções, brincadeiras, lendas, confecção de dobraduras e muita interação. Em sua arte, Pochyua ressalta valores relacionados à afetividade e à delicadeza, embarcando num universo infantil sincero e cuidadoso, que não subestima a inteligência das crianças nem dos adultos. O espetáculo é intimista, mas é também uma grande roda para todas as idades, para as famílias se divertirem juntas. A contribuição é espontânea, no formato pague quanto puder. As apresentações integram a programação do “Agosto do Folclore na Zepelim Brinquedos Educativos” que fica na Galeria Hora Center, no Espinheiro. Serviço Agosto do Folclore na Zepelim Brinquedos Educativos Outras Histórias e Canções do Folclore – com Pochyua Andrade Nos Sábados, 18 e 25/agosto – a partir das 10h da manhã Na Galeria Hora Center (Rua da Hora, 345 - Espinheiro) Contribuição espontânea (pague quanto puder) Contato/Informações: 81 98777 1498

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“Troca de rainhas” mostra atuação determinante de crianças para pacificar os reinos da França e da Espanha no século 18

*Houldine Nascimento O filme “Troca de rainhas” (“L’échange de princesses”), que chega nesta quinta (16) ao circuito comercial brasileiro e antes exibido no Festival Varilux, oferece uma visão particular das tensões envolvendo dois estados até então monarcas. Crianças desenvolvem papel determinante para garantir a paz entre França e Espanha no início do século 18, quando a apreensão rondava os nobres dos dois países. O recorte apresentado pelo diretor Marc Dugain mostra a dinastia Bourbon ocupando as duas casas reais e um acordo para pacificar os conflitos existentes entre as duas nações. Com a morte de Luís XIV, o “rei sol”, na França e a ascensão de Filipe V (Lambert Wilson) ao trono espanhol, os franceses se sentiram ameaçados. O herdeiro do trono francês, Luís XV (Igor van Dessel), ainda era pequeno e o Duque Felipe de Orleans (Olivier Gourmet), seu tio-avô, conduz os destinos do país até que ele atinja a maioridade. Para evitar um ataque espanhol, uma troca de princesas é proposta pelo regente. Assim, sua filha Luísa Isabel (Anamaria Vartolomei), aos 12 anos, se casa com o herdeiro da coroa espanhola, Luís I (Kacey Mottet), de 15. Na mesma época, Mariana Vitória (Juliene Lepoureau), infante da Espanha com apenas quatro anos, é enviada à França para se unir ao rei Luís XV, com 12. A narrativa se concentra no comportamento dessas quatro crianças e toda a movimentação que as cerca. Doenças, conspirações e o medo da morte rondam os dois reinos. O modo insolente de Luísa Isabel, por exemplo, ameaça o acordo feito entre os dois países. Ao mesmo tempo, a pouca idade de Mariana é um entrave para que Luís XV tivesse um filho. O filme evidencia todas essas preocupações com propriedade, além de passar para o público aspectos íntimos dessas crianças, que tiveram a infância subtraída. Com a morte do Duque de Orleans, Luís XV assume o trono anos antes do tempo previsto e novas tensões surgem. É interessante que a trama apresentada, que toma como base um romance da co-roteirista Chantal Thomas, não se apega apenas à versão oficial dos fatos. Luísa Isabel entrou para a história como louca, mas “Troca de rainhas” mostra na verdade sua resistência ao casamento arranjado, a viver ao lado de um desconhecido para o resto da vida. Todo o elenco juvenil consegue dar conta da carga que foi imposta. A participação da pequena Juliene Lepoureau encanta pela inocência e segurança no papel. Por sua vez, elementos técnicos e artísticos, como figurino, fotografia e, especialmente, o design de produção – este assinado por Patrick Deschene e Alain-Pascal Housiaux –, ajudam a fazer uma rica reconstituição do período. São grandes acertos de um filme bem conduzido e que se mantém interessante na maior parte. *Houldine Nascimento é jornalista

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Como gastar menos de 10 minutos para cuidar, tratar e proteger sua pele

Demaquilante, sabonete de limpeza, esfoliante, tônico, sérum, creme anti-idade, creme para área dos olhos, anti-idade, fotoprotetor. Cuidar da pele facial exige muito, mas quanto tempo será que gastamos quando utilizamos os produtos certos? De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para ter uma ideia do que é primordial para a saúde e beleza da pele, é necessário lembrar da pirâmide de tratamento, cuja base é a hidratação e a fotoproteção, além de higienização. E com o advento dos cosméticos multifuncionais, a rotina skin-care pode ser - muuuuuito - facilitada. Ligue o cronômetro e vem que a gente te explica como cuidar da pele em pouco tempo: Pela Manhã “A ordem é limpar, tonificar, hidratar e fotoproteger. Os produtos multifuncionais e aqueles com secagem rápida podem colaborar para que essa rotina seja eficiente e feita em menos de 10 minutos”, diz o dermatologista Dr. Jardis Volpe, membro da SBD. - Limpar em 1 minuto e meio: “A pele deve ser lavada com movimentos circulares com as pontas dos dedos, massageando bem em todas as áreas, principalmente a região da zona T, que é a região mais oleosa. Cuidado com o sabão na região da linha interciliar para evitar qualquer tipo de blefarite ou conjuntivite. Deixar com que esse sabonete, gel de limpeza ou loção de limpeza, dependendo do tipo de pele, permaneça por um minuto e depois retirá-lo com água”, explica a Dra. Claudia. No geral, é indicada a emulsão de limpeza com extratos calmantes para peles secas e, no caso das oleosas, o sabonete líquido com ácido salicílico pode ser usado. - Tonificar em 2 minutos: “As loções tônicas devem ser aplicadas com algodão por toda a extensão do rosto e pescoço. Esse tônico regula (equilibra) o pH, pode ter característica hidratante, controladora da oleosidade e calmante, dependendo do ativo da formulação”, diz o dermatologista Dr. Jardis. Espere a pele secar e parta para a próxima etapa. - Hidratação em 3 minutos: Pode até parecer muito tempo para aplicar, em creme, algo semelhante ao tamanho de uma ervilha no rosto. Mas em três minutos dá até para combinar uma hidratação com um efeito anti-idade potente. Os séruns podem ser aplicados antes e, por terem ativos concentrados, podem trazer uma série de benefícios. “É importante reforçar nosso sistema antioxidante com o uso tópico de Vitamina C estabilizada, Vitamina E, Alistin, OTZ 10 e ácido ferúlico”, explica a médica. No caso do hidratante, aplicado assim que a pele secar, o ácido hialurônico é a opção mais inteligente e pode mesclar baixo e alto peso molecular (Hyaxel e DSH CN). Fique de olho nas texturas: “Peles mais secas se beneficiam de cremes mais pesados enquanto as peles mais oleosas devem investir em gel e loções oil-free”, diz o Dr. Jardis. - Área dos olhos em 1 minutinho: Região com a pele mais fina e uma das mais sensíveis do corpo, a área dos olhos merece tratamento especial, para prevenir a formação de linhas e sulcos. “As fórmulas devem ser suaves, mas concentradas em ativos que garantam a firmeza e elasticidade da pele”, afirma o Dr. Jardis. - Fotoproteção em 2 minutos: Assim que a pele absorver o hidratante e não estiver “melada”, é hora de proteger. “Essa é uma das etapas mais importantes, mas não adianta passar o protetor solar e se expor diretamente ao sol. Esse filtro deve ser passado, de preferência, 30 minutos antes de sair de casa e sofrer a exposição direta. E nós sempre temos que tomar cuidado com essa aplicação. As recomendações mundiais pelos consensos tanto brasileiros de fotoproteção quanto pelos guidelines internacionais é que se use dois miligramas por centímetro quadrado, mais ou menos uma colherzinha de café. Eu tenho que passar o filtro solar até que essa camada generosa cubra toda a área e eu tenha aquela sensação de que existe um conforto e uma cobertura homogênea”, diz a médica. Se sobrar tempo, você pode ficar à vontade para maquiar a pele, porque o básico você já fez! À noite À noite, no banho, limpe a pele do rosto e repita o ritual de limpeza da manhã, massageando e deixando o produto na pele antes de retirá-lo. Segundo o dermatologista Dr. Jardis, é possível usar também, duas vezes por semana, um esfoliante que vai adicionar mais dois minutos nos seus cuidados diários, mas garante uma textura mais suave e também facilita a absorção dos ativos de tratamento que vem a seguir. Após sair do banho e se secar na toalha, aproveite os primeiros minutos, em que os poros estão mais abertos, e hidrate todo o corpo com loções cremosas e ricas em óleos vegetais. No rosto, gaste cinco minutos na tonificação e hidratação, mas adicione também fórmulas recomendadas pelo dermatologista – e que vão fazer a sua rotina saltar mais alguns minutinhos. “Elas podem contar com o retinol, substâncias clareadoras, renovadoras, estimuladoras do turn-over celular e antioxidantes para máximo efeito antiaging”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal. DRA. CLAUDIA MARÇAL: É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas - SP.

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Pesquisa E&E aponta que a interiorização do crescimento econômico e a segurança cidadã são temas estratégicos para o futuro do Estado

Diante de uma concentração histórica de investimentos na capital, o desenvolvimento do interior é um dos assuntos estratégicos para os próximos anos, de acordo com o corpo técnico da pesquisa Empresas & Empresários. O estudo, que é realizado pela TGI e pelo INTG e patrocinado pelo Governo de Pernambuco, destacou ainda que o avanço da segurança, numa perspectiva cidadã, frente à crescente onda de violência urbana que atingiu todo o País, é outro tema a ser tratado como prioridade. Na avaliação de Ecio Costa, economista e sócio da CEDES, o planejamento que prioriza o desenvolvimento no interior traz uma série de vantagens para o Estado. Ele aponta que a geração de renda e empregos fora da região metropolitana contribuem para a manutenção da população na Zona da Mata, Agreste e Sertão. Isso evita o maior adensamento da capital e reduz os problemas socioeconômicos promovidos pelo inchaço populacional. “O aumento da aglomeração urbana pode fazer com que o custo de vida aumente muito e, em decorrência disso, haja uma demanda por salários mais altos. Isso leva as indústrias a perderem competitividade. Ao aproveitar todos os potenciais do território e a mão de obra do interior, o efeito é contrário. Aumenta a competitividade industrial”, aponta Ecio Costa. Direcionar investimentos para o interior, no entanto, exige infraestrutura de logística e fornecimento de eletricidade, água e internet. De acordo com o economista Pedro Neves de Holanda, a diversidade e a dinâmica da economia do interior são fundamentais para o futuro de Pernambuco. “Qualquer projeto de desenvolvimento do Estado deve incluir os polos econômico e todas atividades geradas no interior. Do setor agropecuário, de confecção, gesseiro, tecnológico, turístico, entre outras atividades”. Ele aponta como parâmetro o case do Estado de São Paulo no século passado. “O transbordamento da dinâmica econômica para o interior aconteceu com a chegada de parques industriais, centros de pesquisa e tecnologia e investimentos no geral. Neste sentido, deve-se considerar os potenciais vocacionais já existentes nos diversos polos. Os efeitos imediatos seriam a elevação de número de empregos e renda. E no decorrer do tempo, com a sustentabilidade dessas atividades, a tendência é de melhorias sociais”, avalia Neves. SEGURANÇA Um dos fatores que impactam o desenvolvimento do interior é a insegurança. Um problema que, a partir das experiências internacionais bem-sucedidas de combate à violência, deve ser enfrentado dentro dos princípios da segurança cidadã. “Nos últimos 30 anos, no Brasil, a questão da violência urbana foi tão somente enfrentada por meio da repressão policial. É um modelo fracassado. As boas experiências internacionais mostram ser preciso conciliar a repressão qualificada com políticas de prevenção à violência. Segurança cidadã significa prevenção. É garantir o direito a uma cidade mais justa e equitativa”, defende Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana do Recife. Ele aponta que o caminho para alcançar esse patamar passa por estimular o convívio pacífico nos territórios e difundir a cultura de paz e não violência. Além disso, deve-se orientar a população acerca das normas de convivência urbana. Murilo destaca que a violência está migrando para o interior do País. “Hoje cidades que não tinham nenhum histórico de violência estão amargando índices muito altos. Tudo isso é resultado da falta de perspectiva para a juventude aliada ao acesso fácil a álcool, drogas e armas de fogo, além da 'cultura de morte' muito presente no Nordeste brasileiro. A educação aliada a espaços de convivência cidadã é um bom caminho para se reverter essa escalada da violência”. O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, afirma que há um esforço também em aproximar a polícia e a sociedade. “Buscamos investir não apenas na repressão e investigação policial, mas também na prevenção, orientação e cidadania”. Ele destacou o projeto Comunidade Segura, que está promovendo orientações odontológicas, emissão gratuita de documentos, palestras educativas, entre outras ações. “Ainda do ponto de vista da prevenção, a PM está implementando em alguns bairros do Recife e Caruaru, um sistema de policiamento baseado na polícia comunitária do Japão, referência mundial nesse tipo de trabalho. Firmamos um termo de cooperação que trouxe um modelo focado na integração entre polícia e comunidade, que tem dado muito resultado na prevenção à violência”, explica. Na próxima edição, teremos uma reportagem com os principais candidatos ao governo de Pernambuco sobre os temas apontados como estratégicos pela E&E.

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O fim dos advogados? (por Gustavo Costa)

Lançada há 10 anos no título do best seller do aclamado consultor britânico Richard Susskind (The End of Lawyers? Rethinking the Nature of Legal Services - Oxford University Press, 2008), a provocativa questão precipitou, na advocacia, desafios como tecnologias disruptivas, inteligência artificial, commoditização, terceirização, off-shoring, entre outros profundos impactos da globalização e revolução tecnológica no mercado de serviços jurídicos. Não faltaram entusiastas animados com o extermínio dos advogados do mapa, tampouco foi menos radical a reação da advocacia tradicionalista, em permanente estado de negação. O choque de realidade veio em plena crise financeira (2009), no singular evento da transferência da contratação de toda operação jurídica da mineradora multinacional Rio Tinto para a Índia. Não apenas os serviços rotineiros, que já eram terceirizados pelas firmas britânicas, mas também os mais complexos. Globalização, terceirização e off-shoring jurídicos na veia. Uma década depois, os advogados não desapareceram nem as teses do livro mostraram-se exageradas. Enquanto a advocacia britânica sai da inércia, adaptando-se aos “modelos alternativos de negócios” (Alternative Business Structures – ABS), ampliando sua atuação para nichos complementares e mercados transnacionais, inclusive ensaiando a capitalização de investidores externos, a pressão tecnológica não dá trégua: lawtechs, difusão de serviços jurídicos online e ativos criptografados, como os smart contracts, miram precisamente na eliminação dos intermediários advogados. As acertadas previsões de Richard Susskind imaginaram cinco categorias de advogados sobreviventes: 1) o expert trusted adviser, o velho e criativo consultor, provedor de serviços sob medida – embora nem todos os clientes os demandem, e poucos advogados sejam dignos de os ofertar; 2) o seu contraste seria o enhanced practioner, larga categoria formada por paralegais e terceirizados, cujos serviços rotineiros serão padronizados, empacotados e de baixo valor; 3) a terceira categoria do legal knowledge engineer, um tipo de analista jurídico de dados, desenvolvedor de processos e sistemas padronizados; 4) o legal risk manager atuará, basicamente, desenvolvendo soluções preventivas de alto impacto; 5) e, finalmente, o legal hybrid, um superadvogado com rigorosa formação muldisciplinar em áreas relacionadas ao direito, capaz de entregar soluções completas de alto valor agregado. Entre nós, no Brasil dos mais de um milhão de bacharéis, das mais de 1100 faculdades de direito, as provocações do livro voltam a me ocorrer neste mês dos advogados, acompanhada de outras questões essenciais: esse exército de profissionais supostamente qualificados tem merecido o seu status constitucional indispensável ao nosso sistema de justiça? O nosso sistema de justiça e os seus indispensáveis advogados entregam serviços com produtividade e eficiência? O nosso sistema de justiça e os advogados servem a quem? Afinal, os destinatários dos seus serviços estão satisfeitos com sua qualidade, preço e relevância? Advogados, taxistas e provedores intermediários em geral têm algo em comum: no globalizado e digitalizado século 21, quem paga pelos seus serviços são clientes mais informados, exigentes e equipados com novas alternativas tecnológicas. Não vale recorrer à força da tradição e ao medo do novo; à regulamentação restritiva, limites à publicidade, tabelamento de remuneração ou reservas de mercado; muito menos ressentimento contra o mercado ou dogma da “mercantilização” da profissão. A reinvenção começa pelo modelo mental. A caminho do escritório, tenho sempre refletido sobre em qual das cinco categorias acima previstas posso me encaixar. Enquanto utilizo o Uber. *Gustavo Costa é advogado

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Confiança da micro e pequena empresa cresce para 48,9 pontos, mas segue em baixo patamar, apontam CNDL/SPC Brasil

As recentes revisões de crescimento da economia para baixo e a percepção de piora no ambiente de negócios têm afetado o humor dos empresários de menor porte que atuam no comércio e no ramo de serviços. É o que mostra o Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No último mês de julho, o indicador que acompanha a confiança desses empresários ficou em 48,9 pontos, um pouco acima do observado em junho (46,4 pontos). Apesar do crescimento, o dado alcançado no mês é o segundo mais baixo desde agosto de 2017, quando se encontrava em 47,4 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos refletem confiança e, abaixo dos 50 pontos, refletem desconfiança com os negócios e com a economia. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a tímida melhora do cenário econômico, com inflação sob controle e manutenção dos juros em baixo patamar, ainda não se traduziu em melhora efetiva no dia a dia do empresariado. “A recuperação econômica segue lenta e vem frustrando as expectativas de que poderia esboçar uma reação mais rápida neste segundo semestre. Houve uma frustração no ritmo de melhora e o quadro geral se deteriorou nos últimos meses, sobretudo após a crise de desabastecimento com a greve dos caminhoneiros. Além disso, o grau de incerteza no campo eleitoral impacta a confiança e a disposição dos empresários de menor porte em realizar investimentos”, afirma o presidente. O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa é formado pelo Indicador de Condições Gerais, que mede a percepção dos entrevistados sobre a performance da economia e de seus negócios nos últimos seis meses e pelo Indicador de Expectativas, que mensura as perspectivas que eles aguardam para o horizonte de seis meses em diante. 63% dos micro e pequenos empresários avaliam que a economia piorou nos últimos meses; queda nas vendas é principal causa da visão negativa Os dados do Indicador de Condições Gerais mostram queda na comparação com o ano passado. Em junho de 2017 o índice estava em 37,3 pontos e retrocedeu para 34,8 pontos em julho de 2018. No último mês de junho, ele estava em 33,4 pontos. A escala do indicador também varia de zero a 100, sendo que apenas resultados acima de 50 pontos são considerados positivos. Em termos percentuais, para 63% dos micro e pequenos empresários o cenário econômico se deteriorou nos últimos seis meses, contra apenas 12% que visualizaram melhora. Para outros 25% o quadro não se alterou. Quando a análise se detém ao seu negócio, o percentual de empresários que sentiram piora na performance de suas empresas diminui para 46% da amostra, mas ainda assim é a visão predominante para a maior parte dos entrevistados. Apenas 18% notaram alguma melhora nesse intervalo dos últimos seis meses e para 34% a situação não se alterou. Dentre os que notaram piora em suas empresas, a queda das vendas é o sintoma mais evidente da crise, mencionada por 76% dos entrevistados. Para 36% o aumento nos preços de insumos e matéria-prima prejudicaram a performance da empresa no período, ao passo que 15% sentiram os efeitos negativo da inadimplência dos clientes. Para os que sentiram melhora dos negócios, a maior parte (55%) atribui essa percepção ao aumento das vendas. 56% dos micro e pequenos empresários estão otimistas com seus negócios para o futuro; 42% esperam aumento do faturamento para os próximos seis meses Mesmo com um retrospecto pessimista e a avaliação de que o país não se encontra em situação confortável, os micro e pequenos varejistas e empresários do ramo de serviços nutrem alguma esperança com relação ao futuro. Exemplo disso é que o Indicador de Expectativas avançou de 56,1 pontos em junho para 59,4 pontos em julho. Pela metodologia, resultados acima de 50 pontos apontam uma prevalência de otimismo. Ainda assim, trata-se do segundo menor patamar desde dezembro de 2017, quando ele estava em 59,0 pontos. De acordo com o levantamento, mais da metade (56%) dos micro e pequenos empresários manifestaram otimismo com os próximos seis meses do seu negócio – os pessimistas representam apenas 13%. Quando levada em consideração as expectativas com a economia como um todo, a proporção de otimistas cai para 39%, puxando o percentual de pessimistas para 24%. Entre os que manifestam otimismo com relação ao seu negócio, a razão predominante são os investimentos que realizaram no empreendimento (35%) que imaginam que renderão bons resultados. Há ainda um terço (33%) de entrevistados que confiam na boa gestão do negócio e 29% que não sabem explicar as razões do otimismo.  Para os que confiam na melhora da economia para daqui seis meses, a maior parte (55%) não sabe explicar os motivos deste sentimento: apenas confiam que coisas boas devem acontecer. Há ainda 24% que citam a melhora gradual de alguns índices econômicos. Por outro lado, entre os pessimistas com o próprio negócio, 51% acham que as vendas estão em baixa e um terço (34%) tem a opinião de que que é difícil empreender no Brasil. As incertezas políticas (59%) são a principal causa dos que estão pessimistas com o futuro da economia. Outra constatação apontada pelo levantamento é que a maioria dos empresários esperam aumento do seu faturamento. Em cada dez micro e pequenos empresários, quatro (42%) acreditam que as receitas irão crescer nos próximos seis meses. Apenas 6% esperam uma queda, ao passo que 47% imaginam que haverá estabilidade frente ao patamar atual de vendas. O que justifica a expectativa de melhora do faturamento é, em primeiro lugar, a busca de novas estratégias de vendas (40%). Já para aqueles que acreditam que haverá queda das receitas, a crise aparece como a principal razão, mencionada por 69% desses empresários. “Os dados mostram que o micro e pequeno empresário brasileiro mantém boas perspectivas mesmo diante de um cenário adverso. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam

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