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Loja Irmãos Haluli supera a crise e a invasão chinesa no comércio do Recife

“Se não tiver nos Irmãos Haluli, não tem em lugar nenhum”. Esse slogan informal de uma das lojas mais tradicionais da Rua Santa Rita está na boca dos comerciantes e consumidores do Bairro de São José. A diversidade de produtos da empresa, que conta com 28 mil itens distintos, foi uma das forças que contribuiu para que superasse as crises econômicas nos seus 56 anos de funcionamento. Seus proprietários resistiram também à chegada dos chineses na cidade e à concorrência com o e-commerce. Pai dos atuais dirigentes da loja, David Haluli, de origem libanesa e hoje com 87 anos, montou o comércio a poucos metros da antiga rodoviária do Recife com foco nas vendas para o atacado. O sócio-diretor, Paulus Haluli, afirma que na época muitos comerciantes do interior do Estado vinham até o Recife fazer as compras para seus negócios. Porém, com a transferência do Terminal Integrado de Passageiros (TIP) para o Curado e a instalação de centros de distribuição no interior, houve um esvaziamento desse público inicial. A loja mudou e passou a focar no varejo. Paulus afirma ter sido uma mudança difícil, mas que deu certo. Enquanto muitas lojas atacadistas do bairro fecharam as portas, os Irmãos Haluli cresceram. Dos 12 funcionários dos anos 80, hoje 65 pessoas trabalham atendendo os mais de mil consumidores diários. “Passar do atacado para o varejo não é fácil. Por isso várias empresas não existem mais. O tíquete médio hoje é de três a quatro vezes menor que na década de 80. Isso nos levou à necessidade de ter um maior volume de atendimento de pessoas, que nos exige ter muita mão de obra em atividade”. Com o tempo, para atender a diversa clientela da região, a empresa acabou se especializando em oferecer produtos diferentes e difíceis de serem encontrados no mercado. Enquanto para boa parte dos lojistas do comércio popular do Centro do Recife – conhecido como "Vuco-vuco" – a recente crise econômica foi desastrosa, para a Irmãos Haluli constituiu-se numa oportunidade. Muitos dos consumidores da loja buscam itens que os ajudem a gerar um complemento de renda, como artesanato e produtos para confeitaria ou essências e frascos para fazer perfumes. Na falta de emprego, o que era um extra pode até se tornar a fonte principal de remuneração. Para estimular ainda mais esse perfil de público, a loja passou a oferecer, há 10 anos, cursos gratuitos – alguns a preços populares – para as pessoas interessadas nessa linha de geração de renda. O calendário das capacitações é praticamente ininterrupto e com casa cheia. A média de alunos por ano da Haluli Cursos é de 3,8 mil pessoas. A sala precisou inclusive ser reformada recentemente. Seus clientes também podem se capacitar pelas oficinas online produzidas e transmitidas na web pelos Irmãos Haluli. A chegada em massa dos comerciantes chineses também não abalou as vendas da empresa familiar. O que é uma rara exceção. Donos de uma parcela significativa do comércio de rua, a atuação dos orientais, com preços muito abaixo dos praticados então na cidade, provocou o fechamento de muitas lojas do Centro. Além de não atrapalhar, a vinda dos novos lojistas ajudou a empresa da família de origem libanesa. Sem a variedade de produtos dos Irmãos Haluli, os chineses nunca foram de fato concorrentes. Mas a presença asiática acabou atraindo um movimento maior de pessoas ao comércio local, fenômeno que Paulus considerou positivo. “Apesar da região não ter uma condição boa de limpeza, calçamento, segurança e estacionamento, temos um fluxo de pessoas comprando nos bairros de São José e Santo Antônio, que seguiu forte nos últimos anos mesmo com a crise. O varejo dos chineses reforçou a imagem que aqui se encontram produtos de baixo custo. Temos uma Rua 25 de Março aqui no Recife. Recebemos muita gente inclusive de outros Estados”. As vendas digitais são outro fenômeno recente com impacto na atividade. A empresa, porém, embarcou no universo online ainda de forma tímida. Hoje, mil itens estão cadastrados para comercialização na internet. O e-commerce representa no momento apenas 1% do faturamento da loja, mas está crescendo. “Tem sido uma experiência muito boa para entendermos como funciona. É muito complexo para quem está vendendo. É preciso uma retaguarda de apoio muito grande para a loja virtual funcionar bem”. Atualmente, quatro pessoas trabalham exclusivamente para as vendas não presenciais. Muitos consumidores, inclusive, fazem seus pedidos e tiram suas dúvidas diretamente pelas mídias sociais. Uma mudança na experiência de compra que já fez a tradicional loja dedicar um funcionário para essa atividade. “Isso era inimaginável há 10 anos. É uma nova dinâmica. Hoje os clientes praticamente não ligam mais pelo telefone. A comunicação é, em sua maioria, pelas redes sociais”, conta. Crescer no virtual é um dos desafios da loja para os próximos anos. Para o futuro, a empresa projeta também fazer uma reforma para modernizar toda a loja física. “Além disso, integrar o site com a loja física é o nosso grande desafio”, planeja Paulus. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Pesquisa E&E aponta temas estratégicos para a logística em Pernambuco

Diante de uma das eleições mais indefinidas da história em âmbito nacional e local, a pesquisa Empresas & Empresário pautou alguns assuntos estratégicos para o desenvolvimento do Estado nos próximos anos e que não podem deixar de ser tratados até o pleito eleitoral de outubro. O primeiro bloco temático proposto pelo corpo técnico do estudo, que é realizado pela TGI e INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco, é sobre Logística e Transportes. Ouvimos especialistas para analisar quatro questões consideradas fundamentais dentro desse tema: a estadualização da gestão do Porto de Suape, a construção do Arco Metropolitano, a conclusão da Transnordestina e a expansão do Metrô na Região Metropolitana. "Esses pontos são muito relevantes para a economia e a qualidade de vida dos pernambucanos. O Estado tem uma posição geográfica estratégica, mas para usufruir melhor dela é preciso de investimentos nessas áreas", afirma o coordenador da pesquisa Ricardo de Almeida. Considerado um dos principais ativos do Estado, Suape é alvo de preocupação das autoridades devido à centralização da gestão dos portos do Brasil, em vigor desde 2013. A MP dos Portos, que foi aprovada ainda na gestão da presidente Dilma Rousseff, na análise dos especialistas, paralisou a atração de novos investimentos que permitem a contínua modernização e expansão do complexo portuário. De acordo com o consultor e ex-presidente de Suape, Sérgio Kano, apesar do terminal marítimo sempre ter tido a supervisão do Ministério dos Portos, era responsabilidade do Governo de Pernambuco o planejamento, a organização e a realização das licitações. “Há cinco anos o complexo portuário ficou de mãos atadas. É urgente voltar a ter o comando do planejamento estratégico do porto para poder consolidar de vez a sua posição de destaque nas rotas nacionais e internacionais”. A movimentação de cargas segue crescendo devido aos investimentos feitos no passado. Em 2017 um total de 23,8 milhões de toneladas de cargas embarcaram ou desembarcaram em Suape. O desempenho superou 2016 em 4,7%, com destaque para a maior circulação de contêineres e veículos, que avançou respectivamente 18,9% e 46%. “Novos investimentos precisam ser feitos antes de esgotar a capacidade”, defende Kano. O presidente Temer, segundo o deputado federal Tadeu Alencar, prometeu em três ocasiões reverter a federalização da gestão dos portos. Em todas as situações, motivações político-partidárias teriam feito o Governo Federal desistir. “Sofremos claramente retaliação política. Nada justifica essa centralidade que fez o setor portuário perder a sua velocidade”, critica Alencar. O deputado, porém, é otimista quanto à retomada da autonomia do porto num horizonte próximo. “Acredito que a partir de 2019 viveremos um tempo diferente, com um presidente com legitimidade popular, que tenderá a ter outro tipo de relação com a população e com os Estados. E temos certeza de que essa será uma pauta para reunir as forças políticas do Estado”. ARCO METROPOLITANO Com o crescimento industrial em Pernambuco, em especial em Suape, o Estado passou a incentivar a descentralização de alguns investimentos, como no caso do polo automotivo e do farmacoquímico, que seguiram para a Mata Norte. Um cenário que exigia uma grande obra de infraestrutura viária que não passasse por dentro do Recife, que era o Arco Metropolitano. O planejamento, que previa o início das obras em 2013, nunca saiu do papel. O economista e sócio da CEDES Consultoria e Planejamento Ecio Costa ressalta a necessidade dessa obra para garantir competitividade aos polos industriais e melhorar a mobilidade urbana da população da Região Metropolitana do Recife (RMR), que passou a dividir a BR-101 com um volume muito maior de caminhões. O trecho mais crítico é a travessia da cidade de Abreu e Lima, mas os efeitos do aumento da movimentação de veículos são sentidos em quase toda a RMR. “A BR-101, que até pouco tempo estava sucateada, corta uma área altamente urbanizada, atrapalhando a fluidez dos veículos para Suape. A implantação do Arco facilitaria o escoamento de produtos no Estado, aumentando a segurança e a velocidade dessa logística e do transporte de pessoas”, afirma. O economista lembra que essa é uma demanda antiga do setor industrial. Ela foi, inclusive, uma das argumentações para convencer a instalação do parque industrial da Jeep Chrysler em Goiana. A viabilização do investimento do Arco chegou a ser discutida por meio de uma parceria público privada. "No entanto, o cenário ainda de saída de crise e a proximidade do pleito eleitoral empurraram essa pauta para a próxima gestão", recorda Ecio. No ano passado o ministro Moreira Franco, que na época estava na pasta da Secretaria-Geral da Presidência, informou que a obra seria financiada com recursos do próprio Governo Federal. Três meses depois os planos mudaram e o presidente Michel Temer incluiu o projeto no Programa Nacional de Desestatização. Sem andamentos ou previsões, a obra será mais um dos desafios para serem destravados politicamente a partir de 2019. TRANSNORDESTINA Outro empreendimento bilionário considerado prioridade pelo corpo técnico da E&E, a Transnordestina também tem intensa relação com o principal porto pernambucano. A obra, com mais de 1,7 mil quilômetros de extensão, tem o objetivo de ligar Eliseu Martins, no Piauí, até os Portos de Suape e de Pecém, no Ceará. Os investimentos ultrapassaram a marca dos R$ 6 bilhões. Para a continuidade do trajeto o Governo Federal estaria em busca de parceiros para aportar recursos para o término da construção da ferrovia. “Esse modal de transporte de cargas é muito pouco investido no País, que historicamente apostou no rodoviário. As ferrovias demandam um investimento elevado de implantação, mas custos baixos de manutenção”, afirma Ecio. Mais que a questão dos custos, essa nova infraestrutura teria impacto direto na competitividade industrial. “É relevante considerar que nesse modal é mais difícil acontecer roubo de cargas, um problema que tem crescido muito com o aumento da violência urbana. Além disso, a Transnordestina interioriza o desenvolvimento econômico do Nordeste, ao tornar as atividades industriais do Agreste e Sertão mais competitivas. Hoje produtos como gesso e granito não são exportados, pois o custo de transporte é muito elevado”, aponta. Além das exportações, esse canal contribuiria também para melhorar a

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Reserva do Paiva oferta imóveis em campanha nacional da OR

A ação nacional será realizada simultaneamente em 10 cidades e com 27 empreendimentos disponíveis “É no encontro que tudo acontece”. É com esse mote que a Reserva do Paiva recebe a segunda edição do Encontro OR, campanha nacional de oferta de imóveis, que este ano contemplará 10 cidades de seis estados brasileiros. Ao todo, serão ofertados 27 empreendimentos em todo país, como apartamentos, salas comerciais, loteamentos e unidades hoteleiras. Em Pernambuco, o evento traz ao público grandes ofertas para quem deseja usufruir do estilo de vida proporcionado pela estrutura de um bairro planejado, a Reserva do Paiva. A ação será realizada nestes sábado (9/06), das 9h às 17h, no residencial Varanda do Parque, localizado em frente ao Parque do Paiva, e em clima junino. O salão de festas do residencial estará todo decorado com a temática de São João, incluindo o cardápio e o som ambiente. As imobiliárias parceiras disponibilizarão seus consultores para apresentação de todos os imóveis disponíveis na Reserva do Paiva, incluindo empreendimentos residenciais e comerciais - prontos e em construção. Na campanha “É no encontro que tudo acontece”, não apenas os novos compradores serão premiados ao fecharem negócios, os clientes que indicarem amigos para adquirir um imóvel vão ganhar um espaço depósito no seu empreendimento. Já os novos clientes que adquirirem um apartamento no dia do evento, além de descontos, ganharão em primeira mão um kit gourmet assinado por Eider Santos. Os compradores de salas ou lâminas do Novo Mundo Empresarial, também no dia do evento, ganharão um kit sala (contra piso, piso e forro) da 5 Enge. “A ação é uma excelente oportunidade para os interessados conhecerem as condições especiais para aquisição do imóvel na Reserva do Paiva, mas acima de tudo, poder vivenciar um pouco a experiência de morar num ambiente integrado à natureza, projetado para proporcionar conforto e qualidade de vida às pessoas”, comenta o diretor da OR em Pernambuco, Ricardo Carneiro. Ainda na programação, os visitantes terão a oportunidade de participar de um test drive da Mercedes, em parceria com a loja NewSedan, que está levando os modelos GLA 200, GLC 250 e CLA 180. Além disso, as linhas GLA e C180 estarão com condições especiais. Todos os modelos são 18/18. Quem curte um relax, poderá usufruir da massoterapia que o Shine Spa levará do Sheraton Hotel para o Varanda do Parque. Para incrementar ainda mais o dia para as crianças a Gi Poc Pipocas Gourmet levará o melhor do sabor das guloseimas para o evento. “O Encontro OR”, é nosso tradicional evento que foi criado para estreitar a relação com os clientes, vem se aprimorando a cada edição. Na atual, estamos trazendo novidades e ofertas exclusivas em todas as regiões nas quais atuamos. É uma oportunidade para conversar pessoalmente com os interessados, entender suas necessidades e oferecer a eles as melhores condições para fechar negócio”, adianta Marco Siqueira, presidente da OR. O Encontro OR ocorrerá simultaneamente em 10 localidades: Reserva do Paiva (Região Metropolitana de Recife-PE), cidades de São Paulo, Santos, Santo André e Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Salvador e Sauípe-Mata de São João (BA). Quem visitar os estandes poderá ainda ter acesso às ofertas de qualquer uma dessas localidades. SERVIÇO Data do evento: 09/06 Local: Varanda do Parque Horário: 09h às 17h

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Economista Jacques Ribemboim nos Estudos de Escrita Criativa de junho

Ao unir poética, narrativa, abstração e imaginação, a música permeia produções literárias ao longo dos séculos, inspirando escritores nos quatro cantos do mundo. Ela é, portanto, mote para o terceiro encontro do grupo Estudos em Escrita Criativa, no dia 9 de maio, das 10h às 13h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega. Na ocasião, o economista e escritor Jacques Ribemboim compartilha detalhes do seu processo criativo. Nascido no Recife, ele trabalhou e residiu em cidades tais como Londres, Nova York, Tel Aviv, Grenoble, Salvador, Natal e Brasília. Sua produção literária e científica reúne diversos livros e algumas centenas de ensaios, crônicas, contos, entrevistas e artigos em revistas técnicas ou jornais de grande circulação. O evento faz parte de uma agenda mensal de estudos e prática voltados para os amantes das letras. Capitaneada pela premiada escritora pernambucana, Patricia Gonçalves Tenório, a iniciativa mescla um passeio pela teoria da literatura, exercícios práticos e conversas com escritores consagrados sobre seus processos criativos. “O curso é voltado a todos que têm aproximação com a literatura e interesse na construção de ensaios teórico-poéticos, contos, romances, poemas”, explica Patricia. As inscrições são feitas pelo e-mail (grupodeestudos.escritacriativa@gmail.com), com investimento no valor de R$100,00 por módulo; com meia-entrada para estudantes e professores. AGENDA - Cada evento abordará um tema independente – possibilitando a participação não sequencial do público – e específico: O tempo e O Mito foram explorados pelos primeiros encontros. Depois do encontro de junho, haverá um recesso e depois a agenda segue com: O amor (11/08); O sonho (01/09); A imagem (06/10) e O fogo (10/11). Haverá encontros, também mensais, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country em Porto Alegre, na tentativa de fazer uma ponte entre Recife e a Pós-graduação com Mestrado e Doutorado em Escrita Criativa da PUCRS. A AUTORA – Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004 e tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas, Melhor Romance Estrangeiro (2008) por “As joaninhas não mentem”, e Primo Premio Assoluto (2017) por “A menina do olho verde”, ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio (Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por “Como se Ícaro falasse”, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores (RJ) pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE, atualmente é doutoranda em Escrita Criativa na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

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6 fotos da Rua do Bom Jesus antigamente

Uma das mais charmosas vias púbicas do Recife, abrigando prédios históricos, como a primeira sinagora das américas (a Sinagoga Kahal Zur Israel), a Rua do Bom Jesus é o destaque da coluna Pernambuco de Antigamente, Para Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj: "Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda". Confira abaixo as imagens da Villa Digital (Fundaj) 1. Cortejo na Rua do Bom Jesus, em 1894 (Fotografia adquirida pelo museu do açúcar a Benício Dias em 1963) 2. Rua do Bom Jesus - é possível ver a Torre Malacoff no final da imagem 3. Caminhante solitário na Rua do Bom Jesus, em 1899 4. Trilhos na Rua do Bom Jesus. No primeiro plano, na sombra, um transporte de tração animal trafegando na via. 5. Carros antigos na Rua do Bom Jesus, em 1940. 6. Cartão Postal da Rua do Bom Jesus (Acervo Josebias Bandeira) *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Brasil perde mais de 430 mil empregos na construção entre 2015 e 2016

A crise econômica que atingiu o país nos últimos anos levou a indústria da construção a perder 432 mil empregos formais entre 2015 e 2016, uma retração de 19% que se deu em todos os segmentos, principalmente na infraestrutura, onde o recuo foi de 15%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (7), no Rio de Janeiro, a Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2016 (Paic). O estudo indica que, naquele ano, a atividade da construção somou R$ 318,7 bilhões em incorporações, obras e serviços da construção. O valor das obras e serviços da construção atingiu R$ 299,1 bilhões, sendo que 31,5% provenientes de obras contratadas por entidades públicas (R$ 94,1 bilhões) e o restante por pessoas físicas e/ou entidades privadas. As empresas ativas da indústria da construção com mais de uma pessoa ocupada totalizaram 127 mil, ocupando cerca de dois milhões de pessoas em 2016. O gasto com salários, retiradas e outras remunerações atingiu R$ 58,5 bilhões e o salário médio mensal pago na atividade foi de R$ 2.235,2. Para o gerente da pesquisa, José Carlos Guabyraba, em 2016, “vários setores reduziram muito as suas atividades e o que mais sofreu foi o de infraestrutura com menor aporte e redução drástica de investimentos, principalmente do estado, que parou ou diminuiu os investimentos principalmente nas usinas, rodovias e ferrovias, o que vinha sendo mantido pelos governos anteriores a 2016”. “Foi um fenômeno que atingiu todos os níveis de empresas com cinco ou mais empregados ou com menos de cinco, com a média de redução entre elas registrando uma recuo de 15%”. Ainda assim, em 2016, a atividade de obras de infraestrutura foi a que anotou a maior média de pessoal ocupado por empresa (45) e o maior salário médio (3,3 salários mínimos mensais), ambos acima da média do total da indústria da construção. O IBGE destaca que, entre os produtos e/ou serviços oferecidos pelas empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas, as obras residenciais foram as que mais ganharam participação no ranking, passando da quinta posição (15,1%) em 2007 para a primeira (26,7%), em 2016. A construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais, que representava a primeira colocação em 2007 (21,4%), caiu para a segunda posição 18,4% em 2016. Importante fonte de dados setoriais para compreender o segmento empresarial da atividade da construção no país, a Paic é realizada pelo IBGE desde 1990. As informações são indispensáveis para a análise e o planejamento econômico de empresas do setor privado e dos diferentes níveis de governo. Obras de infraestrutura Praticamente no auge da crise econômica do país, refletida na queda do Produto Interno Bruto (PIB - a soma de todas as riquezas produzidas no país), foi o setor de infraestrutura, altamente dependente de investimentos públicos, o que mais sofreu com a falta de recursos e a suspensão de investimentos importantes para o setor. Os dados da pesquisa indicam que, entre 2007 e 2016, houve uma queda da participação das obras de infraestrutura, que passaram de 45,6% em 2007 para 29,5% no valor adicionado desse setor, enquanto crescia a participação da construção de edifícios (de 39,7% para 45,9%); e dos serviços especializados (de 19% para 24,6%). “Pode-se observar, por exemplo, que mesmo em relação às usinas do Norte do país [vitais para o abastecimento de energia] a construção das unidades caiu porque houve redução de investimentos, então, repito, a infraestrutura foi a que mais sentiu o baque”, disse o gerente do levantamento. “Na realidade não houve o fim das obras no Norte do país, conclui-se só uma: Belo Monte. E as outras [tiveram] seus investimentos diminuídos. Então, houve uma desaceleração das obras em decorrência da crise econômica, que é mundial, mas que afetou mais o Brasil, que tem a sua economia muito atrelada ao exterior”, explicou. Gastos com pessoal Outra constatação da pesquisa é a que indica que o principal item de custos e despesas da atividade de construção em 2007, assim como já era em 2016, foi o referente aos gastos de pessoal, que passaram de 29,1% para 32,4% dos custos do setor, entre um período e outro, uma vez que o consumo de materiais de construção teve queda de 26% para 22,6%. Mesmo sendo o segmento que, em termos reais, foi o principal item de custos e despesas do setor de construção, a massa salarial paga ao pessoal empregado registrou queda de 21% entre 2007 e 2016. “E isso se deu em razão do desemprego, que impactou na redução da massa salarial paga ao total das pessoas empregadas”, disse Guabyraba. O consumo de materiais de construção, que chegou a 26% no início do período, caiu para 22,6% em 2016. Por sua vez, as obras e/ou serviços contratados a terceiros também figuraram entre os principais custos e despesas da atividade de construção, apesar da diminuição na parcela do total, passando de 10,5% em 2007 para 9,5%, em 2016. Entre os produtos e/ou serviços oferecidos pelas empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas, as obras residenciais foram as que mais ganharam participação no ranking, passando da quinta posição (15,1%) em 2007 para a primeira (26,7%), em 2016. A construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais, que representavam a primeira colocação em 2007 (21,4%), caiu para a segunda posição (18,4%) em 2016. Estrutura da indústria por região Quando analisada regionalmente, os números da Pesquisa Anual da Indústria da Construção mostram que o Sudeste, apesar de ter perdido participação para as demais regiões, permaneceu como o principal representante, tanto em 2007 como em 2016, em relação ao número de pessoas ocupadas e ao valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção, dentre as grandes regiões do Brasil. Os números indicam que o Sudeste participou com 52,4% no total de pessoal ocupado em 2007, diminuindo para 48% em 2016. Em relação ao valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção, a mesma região detinha 56,2% no início do período analisado, passando para 51,1% no final. Foi a Região Sul,

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Prefeitura do Recife abre salas de aula voltada para os garis da cidade

A Prefeitura do Recife inicia uma ação para elevar o nível de escolaridade dos profissionais de limpeza urbana do município. Em parceria com a Fundação Roberto Marinho e com a Vital Engenharia, uma das prestadoras de serviço de limpeza da capital, a Secretaria de Educação do Recife vai implantar duas salas de aula na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) dentro da empresa, para receber os garis e garantir a conclusão dos seus estudos. A ação será lançada nesta quinta-feira (7), às 17h, na sede da empresa, que fica situada à Avenida da Recuperação, 1074, Guabiraba. Para efetivar a implantação da EJA no local, foram montadas duas salas de aula: uma para Anos Iniciais (1º ao 5º ano) e outra para Anos Finais (6º ao 9º anos). A rede municipal de ensino vai direcionar duas professoras para ministrar as aulas, que vão acontecer no período noturno. As primeiras duas turmas contarão com 52 estudantes, sendo 23 nos Anos Iniciais e 29 nos Anos Finais. Serviço Pauta: Prefeitura do Recife abre salas de aula voltada para os garis da cidade Local: Sede da Vital Engenharia Endereço: Avenida da Recuperação, 1074, Guabiraba Data: Quinta-feira (7) Horário: 17h

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Um minuto pra dizer que te amo retorna ao Marco Camarotti

Depois de conquistar seis troféus este ano no Prêmio Apacepe de Teatro e Dança, a montagem “Um minuto pra dizer que te amo” retorna ao palco do Marco Camarotti para cumprir temporada de duas semanas em cartaz. O espetáculo coloca em cena um homem velho com o seu filho e uma mulher e sua cuidadora para falar de forma poética e contemporânea sobre o Mal de Alzheimer. As apresentações podem ser conferidas nesta sexta-feira (8/6), sábado (9/6) e domingo (10/6) e nos dias 15 e 16 de junho, sempre às 19h30. Dirigido por Rudimar Constâncio, a peça é do Matraca Grupo de Teatro do Sesc Piedade e propõe ao público uma reflexão sobre amor, amizade, dedicação e companheirismo em uma aventura lúdica para buscar as melhores lembranças esquecidas pela doença. No palco são destacados os sentimentos comuns aos seres humanos, independente de possuir ou não o Mal de Alzheimer. “A montagem traz uma abordagem não somente a doença, mas faz uma discussão conceitual em relação à memória. As cenas se consolidam em uma trajetória de vida, memória, narrativa e morte”, explica o diretor da peça, Rudimar Constâncio. O elenco é formado pelos atores Carlos Lira, Célia Regina, Vanise Souza, Douglas Duan, Lucas Ferr e Marinho Falcão. Os ingressos custam R$ 30 para o público em geral. Os trabalhadores do comércio e estudantes pagam R$ 15. O Teatro Marco Camarotti fica localizado no Sesc Santo Amaro, na Rua Treze de Maio, nº 455. Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br. Serviço: Espetáculo “Um minuto pra dizer que te amo” Data: 8, 9, 10, 15 e 16 de junho Local: Teatro Marco Camarotti – Sesc Santo Amaro, Rua Treze de Maio, nº 455 Ingressos: R$ 15 (comerciário, dependente e meia) e R$ 30 (público em geral) Informações: (81) 3216.1728

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Lançamento da Cepe propõe um novo olhar sobre o futebol

O gol que Pelé não fez no jogo entre Brasil e Tchecoslováquia na Copa de 1970; o sonho frustrado, aos 11 minutos do fim da partida contra o Uruguai, em 1959, e o gol de Adriano na decisão contra a Argentina, aos 48 do segundo tempo, na Copa de 2004, estão entre as tantas histórias, de vitórias e fracassos, que embalam a trajetória centenária da Seleção Brasileira. Mas imagine se tais fatos memoráveis fossem contados por alguns “personagens sem voz”, como a bola, a trave, as chuteiras, entre outros inanimados do universo esportivo? É com essa perspectiva peculiar que o livro Gol a Gol, crônicas verde-amarelas rememora acontecimentos e ídolos da Amarelinha em lançamento da Cepe Editora que chega às livrarias e bancas nesta semana. Escrito pelo jornalista André Teixeira e com ilustrações de Ricardo Melo, Gol a Gol reúne nove textos escritos em linguagem leve e humorada em que o protagonismo de momentos importantes da Canarinha são devidamente compartilhados e narrados na perspectiva dos objetos. A cada crônica, um QR Code aplicado no final das páginas leva os leitores a vídeos sobre os temas tratados em texto, como o gol de Zico anulado no jogo contra a Suécia, em 1978, ou os lances da primeira conquista brasileira, em 1958. Frases que destacam o pensamento de personalidades brasileiras sobre o futebol complementam o conteúdo. Lá estão Jorge Cury, Nelson Rodrigues, Armando Nogueira, o ex-presidente da República João Goulart, entre outros. “A ideia do livro foi de estimular um olhar diferente sobre o futebol, ouvindo o que os objetos teriam a dizer sobre o esporte", afirma o autor. Serviço: Valor do livro: R$ 10,00 e R$ 3,00 (versão e-book) Onde encontrar: bancas de revistas, livrarias Jaqueira, da Praça e loja virtual da Cepe (www.cepe.com.br)

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Plataforma oferece mais de 30 mil bolsas de estudo em Pernambuco

Os pernambucanos que pretendem ingressar no ensino superior no 2º semestre já podem consultar a disponibilidade de bolsas de estudo no Quero Bolsa. Por meio da campanha “Matrícula Antecipada”, a plataforma oferece 31 mil bolsas em 33 faculdades privadas no estado. Válido até o final do curso, o benefício pode chegar a 80% de desconto nas mensalidades de cursos de graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância (EaD). De acordo com o diretor de relações institucionais do Quero Bolsa, Marcelo Lima, este é o momento ideal para o interessado conseguir um valor atraente nas mensalidades, uma vez que as instituições costumam disponibilizar neste período os descontos mais vantajosos em cursos com início no próximo semestre. “Cada ano que passa, observamos uma quantidade maior de estudantes garantindo antecipadamente sua vaga antes do período de alta de matrículas, justamente porque já perceberam este cenário mais favorável”, relata. Para saber em primeira mão as melhores oportunidades existentes, o executivo também recomenda que os interessados utilizem o app do Quero Bolsa disponível nos sistemas Android e iOS. Com ele, os candidatos são notificados quando surgem novas bolsas no curso e cidade de interesse. Quando a vaga agradar, basta ao interessado efetuar a inscrição no site e, em seguida, pagar a pré-matrícula para assegurar o benefício. Após a conclusão do processo na plataforma, é necessário comparecer à instituição de ensino escolhida para prosseguir com os trâmites da matrícula. “Vale lembrar que antes de prosseguir com a confirmação da matrícula na plataforma, o candidato tem acesso aos critérios e pré-requisitos para contratação da bolsa junto à instituição de ensino e também para manter o benefício ao longo do curso”, explica Lima. Mais informações podem ser consultadas pelo site www.querobolsa.com.br ou por meio da central de atendimento, no telefone 0800 123 2222, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 22h, e aos sábados das 9h às 13h (horário de Brasília).  

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