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Quatro dicas sobre o uso do fio dental

O fio dental é frequentemente recomendado por dentistas para completar a rotina de cuidados bucais. Ainda assim, existem muitas dúvidas sobre seu uso, como por exemplo, se deve ser feito antes ou depois da escovação, quantas vezes por dia, e se realmente faz a diferença na hora de garantir uma vida mais saudável. Confira abaixo as orientações da especialista: 1 – O FIO PODE SER USADO ANTES OU DEPOIS DA ESCOVAÇÃO Isabella explica que não existe uma regra para a ordem do uso do fio dental – ele pode ser passado antes ou depois da escovação desde seja feito de maneira delicada e sem pressa. Ela ressalta, porém, que uma boa dica é dar preferência ao uso antes da escovação, pois se trata de uma operação trabalhosa e que exige atenção e cuidado. “Quando deixam o uso do fio dental para depois da escovação, muitas pessoas sentem que já completaram a limpeza dos dentes apenas com a escova regular e abandonam a prática da limpeza interdental, que viria em seguida. Passando o fio previamente, o item remove a placa bacteriana que se encontra entre os dentes de maneira eficaz e sem correr o risco de deixar de lado uma etapa tão importante”. 2 – ATENÇÃO ESPECIAL PARA A ROTINA NOTURNA O ideal é que o fio dental seja usado em todas as escovações, ou seja, três vezes por dia. Apesar disso, Isabella conta que o período noturno é o que precisa de mais atenção quando o assunto é higiene bucal. “Durante a noite, temos redução do fluxo salivar, o que deixa os dentes e a boca desprotegidos contra cárie, gengivite e outros problemas. Como ficamos um longo período expostos às bactérias, é imprescindível que antes do sono seja feita uma rotina de limpeza completa, com atenção especial à limpeza interdental”, afirma Isabella. 3 – FIO DENTAL NÃO CAUSA SANGRAMENTO NA GENGIVA É um erro relacionar o sangramento gengival ao uso do fio dental. “O sangramento ocorre justamente quando não é feita a limpeza interdental corretamente, o que deixa o tecido gengival mais exposto à placa bacteriana. Este é um sinal de inflamação e não pode ser ignorado. O uso frequente e correto do fio dental evita esse tipo de incômodo”, explica Isabella. Em casos de sangramento, a dentista recomenda que o fio seja passado de maneira delicada e, se não houver uma melhora no quadro, é necessário procurar um dentista de confiança. 4 – CUIDAR DA SAÚDE BUCAL É BENEFICIAR TODO O CORPO Essa é uma das informações mais valiosas sobre o tema: problemas na região bucal podem interferir no funcionamento de todo o corpo. “Nossa boca é exposta a diversas bactérias diariamente e, se não existe limpeza adequada, uma pequena inflamação gengival pode se transformar em algo mais grave, cujos malefícios se espalham pela corrente sanguínea e podem causar problemas ainda mais sérios no corpo humano”, conta Isabella. Gengivite e periodontite são alguns exemplos de quadros que podem surgir a partir da falta de higiene e do acúmulo de bactérias. De acordo com Isabella, é essencial que se procure um especialista para evitar que as doenças tenham desdobramentos complicados e as bactérias atinjam órgãos como o coração.

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Número de empresas inadimplentes no país cresce 8,40% em abril

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 8,40% em abril de 2018, ante o mesmo mês do ano passado. A alta foi puxada, principalmente pela região Sudeste, com crescimento do número de empresas inadimplentes de 15,20% na comparação anual. Nas demais regiões também houve crescimento, mas em patamares menores: 3,99% no Sul; 2,99% no Centro-Oeste; 2,16% no Nordeste e no Norte, 2,03% Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação mensal, isto é, entre março e abril de 2018, o indicador cresceu 0,27%. “Apesar da inadimplência ter crescido menos que no período mais agudo da crise, ainda há um aumento expressivo de empresas que não conseguem quitar suas dívidas. A expectativa é de que, com a retomada da atividade econômica, a situação financeira das empresas melhore, reduzindo a inadimplência”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil. Marcela Kawauti. Dados regionais mostram ainda que a inadimplência entre empresas continua crescendo em quase todas as regiões do país, muito embora a taxas menores do que as observadas no auge da crise. Na comparação anual, isto é, entre abril de 2018 e o mesmo mês do ano anterior, o volume de dívidas atrasadas de pessoas jurídicas teve um aumento de 7,14%. No Sudeste, o avanço de 14,38% ficou bem acima da média nacional. Na sequência aparecem as regiões Sul, que registrou avanço de 3,10% na mesma base de comparação, Centro-Oeste (1,34%), Norte (1,09%) e Nordeste (0,70%). Setor de serviços lidera aumento da inadimplência; em média cada empresa devedora possui duas dívidas registradas Os dados do Indicador ainda mostram que serviços foi o setor credor que registrou maior crescimento da inadimplência, apresentando variação de 8,76%. Em seguida vem a indústria (7,28%) e o comércio (2,91%). Em termos de participação no total de dívidas, o ramo de serviços também lidera, em contrapartida de 69,61% das dívidas em atraso. Em segundo lugar está o comércio (16,97%), acompanhado da indústria (12,41%). Na média, cada empresa inadimplente possui duas dividas registradas no banco de devedores. Recuperação de Crédito sobe 1,51% no acumulado dos 12 meses e aponta para um cenário mais otimista O número de empresas que conseguiu recuperar crédito no acumulado de um ano apresentou alta de 1,51%. Entre os meses de novembro de 2017 e março de 2018 houve recuos consecutivos na recuperação de crédito das empresas, quadro que foi revertido com o dado do último mês. A alta foi puxada pela região Sudeste, onde a recuperação de crédito cresceu 5,23% nos últimos 12 meses. O Nordeste também registrou crescimento de 0,38%. Por outro lado, as demais regiões apresentaram quedas. A mais acentuada foi observada no Sul (-4,61%), seguida do Norte (-2,40%) e Centro-Oeste (-1,75%). O levantamento aponta ainda que do total de empresas que saíram do cadastro de devedores mediante pagamento, a maior parte (44,56%) atua no setor de comércio. Outras 41,61% são do setor de serviços e 9,81% estão no ramo da Indústria.

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Romance narra o caminho sem volta da escravidão

Na casa em que Yaá foi criada, cada um era encarregado de uma tarefa doméstica. A criança negra africana gostava de cuidar dos ovos e das galinhas. Muito melhor do que capturar animais na selva para comer. Yaá tinha pena dos bichos. Nunca imaginava a pobre criança que seria tratada como um animal ao ser capturada para se tornar escrava. Ela é a narradora em primeira pessoa do romance Penélope Africana, assinado pelo escritor pernambucano André Resende e editado pela Cepe em parceria com a Cubzac. O lançamento da obra ocorre dia 6 de junho, às 19h, na Livraria Jaqueira. André romanceou e deu continuação ficcional à história real de Cândida Maria da Conceição, cuja solicitação para ser liberta está arquivada no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, com o título Apelação Crime do Juízo de Direito do Crime de 1ª. Vara do Recife, 1843–1844. Naquele tempo, para sair da condição de ‘arrendada’, ou seja, escrava, Cândida precisava provar que podia se sustentar - como ‘vendeira’ - sem a ajuda da família que a arrendou. Em 196 páginas, Yaá (André) relata o triste percurso - que foi também o de muitos negros africanos - em navios negreiros para viverem como escravos, numa rotina de medo, angústia e morte. Na travessia até a terra que a protagonista chama de ‘fim de mundo’ -  que fica no Recife- , os dias tristes e injustos estavam apenas começando. Além da liberdade, lhe roubaram também o idioma e o nome: foi Cândida, foi Penélope, foi principalmente injustiçada. “Tento recriar a vida de Cândida nesse cenário do século 19”, explica o escritor, autor de 11 livros, sendo quatro romances. “De pessoa cândida eu não tinha mais nada naqueles dias em que a justiça estava cega a meus pedidos (...) Uma vez na terra, escravo. Uma vez escravo, miséria (...) Na terra eu não colocaria uma árvore, um filho, um sentimento de carinho”. Cento e trinta anos depois da abolição da escravidão, os grilhões ainda prendem de maneira política, social e cultural a população negra. O escritor é idealizador do Instituto Casa de Yaá, que visa solicitar ao Superior Tribunal de Justiça a emancipação tardia de Cândida e promover ações de apoio a mulheres negras pobres que sustentam famílias e precisam trabalhar cerca de 14 horas por dia. “As mulheres estão livres, mas não emancipadas”, atesta André.   SERVIÇO Lançamento do livro Penélope Africana (editoras Cepe e Cubzac) Data:: 6 de junho Horário: 18h Local: Livraria Jaqueira Endereço: Rua Antenor Navarro, 138, Jaqueira Valor do livro: R$ 35,00 e R$ 12,00 (e-book)

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Bita entra no clima junino e leva arraiá para Recife

O mês das festas juninas está chegando e com ele a oportunidade de curtir momentos de muita diversão, danças, ritmos e comidas típicas. O Mundo Bita entra nesse clima e traz uma novidade para os seus shows. O bigodudo mais querido do Brasil e sua turma apresentam o “Arraial do Bita”, para divertir ainda mais a criançada! Neste mês de junho, nos dias 2, 3, 9, 10 e 16, o arraiá estreia em Recife, no Shopping Recife, com uma programação toda especial. A partir das 15h, trio de pé de serra tocando as músicas do Bita, brincadeiras de quermesse, brinquedoteca e um salão de beleza com pinturinhas juninas e penteados para toda a família aproveitar. Às 17h, começa o show “Mundo da Imaginação”, o grupo traz 14 músicas do Mundo Bita já reconhecida pelos pais e crianças. Essência Mundo Bita Entre as músicas, os personagens interagem com a plateia e estimulam passeios pela imaginação. Os temas que permeiam o show são os mesmos defendidos pelo Mundo Bita nos seis anos de produção de conteúdo. Igualdade entre meninos e meninas, saúde, inclusão, cuidados com a natureza e amor ao próximo, tudo com alegria e respeito à inteligência da criança. “Nossa produção é feita com muito critério. Não queremos simplesmente entreter e divertir. Fazemos isso, mas com a responsabilidade de quem ajuda a formar a sociedade que virá pela frente. É importante abordar temas que estimulem discussões saudáveis nas famílias”, explica Chaps Melo. Todos os clipes musicais são autorais, produzidos pelo estúdio Mr. Plot. “Entendemos que, para deixar uma marca relevante, precisamos criar, fazer do zero, usar uma linguagem atual, pensada para as crianças de hoje”, afirma. Uma das músicas novas do Show do Bita é “A Diferença É o Que nos Une”, que aborda de forma lúdica a inclusão de pessoas com deficiências. Utilizando versos como “Mesmo sendo assim ou sendo assado, o amor se multiplica e se espalha por todo lado”, a canção cativou o coração das famílias, principalmente que tem crianças com deficiência. Chaps se orgulha de poder contribuir com a inclusão: “Muitos pais e muitas mães agradecem por abordarmos esse tema. É importante para nós sabermos que estamos contribuindo para o convívio e a socialização de todas as crianças”. Outra música a abordar um tema importante é “Ela e Ele”, que traz nos versos mensagens como “Menino, menina, respeito e estima. Nós temos direitos iguais”. Arraial do Mundo Bita 02, 03, 09, 10 e 16 de junho (sábados e domingos), às 15h * Show do Bita às 17h Local: Terraço de Eventos Shopping Recife End: R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem INGRESSOS: - Meia-entrada: R$ 30 - Ingresso social: R$ 30* (entregar 1kg de alimento na entrada do evento) - Inteira: R$ 60 OBS: Crianças de até 1 ano e 11 meses não pagam e ficam no colo dos responsáveis durante a apresentação. QUEM PAGA MEIA e SOCIAL* - 50% de desconto para crianças de 02 a 12 anos - 50% de desconto para estudantes, pessoas com deficiência, idosos e jovens entre 15 e 29 anos comprovadamente carentes, em conformidade com a Lei Federal N°12.933 de 26 de dezembro de 2013, Lei Federal 10.741/03 e Decreto Federal 8.537/15; - 50% de desconto para professores da rede pública municipal e particular de ensino em conformidade com a Lei. Apresentar a carteira funcional e documento oficial com foto. - SOCIAL para todos aqueles que não puderem comprovar a meia entrada, mas querem doar 1kg de alimento para a instituição de caridade. *Crianças de até 1 ano e 11 meses não pagam e ficam no colo dos responsáveis durante a apresentação. PONTOS DE VENDA Loja Fábula (Shopping Recife) - Segunda a sábado das 09h as 22h - Domingos e feriados das 12h as 21h Informações: (81) 97112-9287

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Mais de 40 mil veículos deixaram de circular por Suape durante os nove dias de paralisação dos caminhoneiros

Durante os nove dias de paralisação nacional dos caminhoneiros, a Concessionária Rota do Atlântico registrou uma redução de 65% no tráfego de veículos pesados e menos 40% no tráfego total de veículos, incluindo carros e motos, no Complexo Viário de Suape, desde o dia 21 de maio até esta terça-feira (29), no comparativo com a média histórica do período. O percentual representa em torno de 41 mil veículos que deixaram de circular pela rodovia em função do movimento grevista. No último dia do bloqueio à av. Portuária, no trecho fora da área de concessão, trafegou pela via expressa 84% a menos de veículos pesados e 56% de redução do total de veículos. Durante todo o período das manifestações, a Concessionária Rota do Atlântico manteve em funcionamento seu Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU) com assistência 24h, com suporte de viaturas de inspeção de tráfego, guincho leve e pesado e ambulância com resgatistas. Em caso de emergência médica ou mecânica, o apoio pode ser acionado pelo 0800.031.0009. “Com o desbloqueio da av. Portuária e o progressivo reabastecimento dos postos de combustíveis, a tendência é que o tráfego volte a se normalizar, inclusive com o fluxo para o Litoral Sul neste feriado de Corpus Christis”, prevê o presidente da Rota do Atlântico, Elias Lages. ISENÇÃO POR EIXO SUSPENSO - Atendendo determinação do Governo de Pernambuco, a Concessionária Rota do Atlântico deixou de cobrar desde segunda-feira (28) o pedágio relativo aos eixos suspensos dos caminhões vazios que passam pelas cinco praças de pedágio que compõem o Complexo Viário de Suape. A iniciativa atende à Medida Provisória nº 833/2018 editada pelo Governo Federal que determina que "os veículos de transporte de cargas que circularem vazios nas vias terrestres federais, estaduais, distritais e municipais ficarão isentos da cobrança de pedágio sobre os eixos que mantiverem suspensos". A MP destaca ainda que os veículos estarão sujeitos a fiscalização e penalidade, para aqueles que circularem com os eixos indevidamente suspensos, conforme previsto no artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro.

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Prejuízos da pecuária com paralisação passam de R$ 3 bi, diz ministro

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse ontem (30), que o prejuízo no setor da pecuária com a paralisação dos caminhoneiros alcança mais de R$ 3 bilhões. Segundo ele, o número é da Associação Brasileira de Proteína Animal. “Isso é um crescente porque já haviam sido abatidos ou descartados 64 milhões de aves, entre pintinhos de um dia e ovos que já estavam para eclodir e com a mortandade que está acontecendo nas granjas, já que falta alimentos [para os animais]”, disse o ministro, após participar de uma mesa no Fórum de Investimentos Brasil 2018, na capital paulista. “Eles [representantes de associações do setor] me relataram que os suínos e as aves estão sendo alimentados de forma aquém de suas necessidades”, falou. Segundo Maggi, os prejuízos, “com certeza”, serão ainda maiores no setor. “Não tenho dúvida de que os prejuízos nesse setor serão na casa dos bilhões e bem para cima”, disse. O ministro havia dito que será necessário que o governo ajude os produtores que tiveram muitas perdas com a paralisação dos caminhoneiros. Hoje, ele disse ter conversado com diretores do Banco do Brasil e que serão criados mecanismos para “que esse setor não entre em colapso”. Isso envolverá, segundo ele, não somente os produtores, mas provavelmente também as processadoras e as cooperativas. “O Banco do Brasil já disse que, todos aqueles que têm dificuldades nesses setores, que têm investimentos em custeio, eles serão prorrogados para a última parcela que ele tem. Por exemplo, se ele tem um financiamento de investimento que vence em 2026 e ele tem um problema este ano, ele pode solicitar agora e pagará essa parcela, com os mesmos juros contratados, em 2027. E o custeio também será feito assim”, falou. Segundo ele, o governo não pretende e não tem condições de colocar “dinheiro novo nesse processo” de ajuda ao setor. “O que temos que fazer é olhar para dentro do nosso Plano Safra e vários programas e buscar substituir um programa para socorrer outro que é mais emergencial. Temos que dar um jeito de fazer isso”. PIB O ministro comentou hoje também sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que teve alta de 0,4% no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o último trimestre de 2017. Para o ministro, o resultado foi puxado “como sempre” pelo setor agropecuário. “No primeiro trimestre é onde pega a nossa colheita de verão. A maior parte da safra brasileira de grãos é colhida neste trimestre. A soja teve uma recuperação de preços por dois motivos: pela defasagem do real perante o dólar e também pela Argentina, onde houve uma queda substancial”, falou ele. “Mas eu não creio que vamos repetir essa performance no trimestre seguinte porque vai pegar, exatamente, essa barrigada que estamos tendo aqui com essa paralisação dos caminhoneiros”. Marca Maggi falou também que o ministério irá lançar, em junho a marca Melhor do Agro. “Essa é uma marca onde as pessoas vão colocar os olhos e vão reconhecer como sendo um produto brasileiro. Vários países têm isso e estamos seguindo nessa questão do agro”. Segundo ele, cada produto brasileiro terá um código, um QRCode, onde será possível, inclusive, ter conhecimento sobre toda a cadeia do produto. (Agência Brasil)

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Veja quais são as receitas, produtos e lugares preferidos dos brasileiros para os jogos

Os primeiros jogos da Copa se aproximam e as pessoas já se preparam para torcer ao lado de suas famílias e amigos. É isso que mostra a recente pesquisa do Google sobre os hábitos, os desejos de compra e até mesmo o que as pessoas preferem consumir nessa época que se repete a cada quatro anos. Conforme cita o levantamento feito por meio de Google Consumer Survey, ferramenta de pesquisa on-line, 3 em cada 4 brasileiros afirmam viverem a Copa e, dos que vivem, cerca de 44% pretendem assistir aos jogos apenas dentro de casa, seja sozinho ou no papel de anfitrião. Para esse último, 2 entre 10 pessoas dizem que receber familiares e amigos é a parte mais importante para eles da Copa. Entre os anfitriões, 26% concordam que a maior mudança no período é exatamente a preparação da casa. Esse número também é influenciado pela sede dos jogos ser na Rússia e a maioria dos brasileiros não conseguirem acesso aos estádios. Conforme pesquisa, 47% dos brasileiros já estão fazendo algum tipo de preparação para o evento e suas preocupações são em manter a casa arrumada e abastecida de produtos que possibilitem o conforto de todos. Itens como painel de TV e sofá, obtiveram 5,7 e 4,4 vezes mais buscas do que a Copa no Brasil, respectivamente. Outros produtos que também apresentam crescimento são: churrasqueira elétrica (4,3), TVs (3,4), fogão industrial (3,1), chopeira (2,6), grill (2,4) e cervejeira (2,3). Foi registrado também o aumento de 36% e 23% nas buscas por fornos e grills, nesta ordem. Além disso, outros produtos já apresentaram rápido crescimento no último mês, são eles: TV 4k 49 polegadas (604%), sofá retrátil 6 lugares (400%), rack para TV (192%), TV 43 Smart (90%), monitor HDMI full HD (154%) e mini geladeira portátil (22%). Em 2014 no Brasil, as buscas por itens como churrasqueiras elétricas, pipoqueiras e cervejeiras cresceram 30%, 111% e 219%, respectivamente. Os dados foram coletados entre maio e junho daquele ano, indicando que não só de televisores - cada vez maiores - se faz uma Copa. Um dos segmentos que começa a despertar um interesse maior das pessoas desde o mês de abril e maio, são comidas e bebidas para o acompanhamento dos jogos. Na liderança das buscas com relação à média anual de 2014, segundo o Google, estão os salgados como coxinha (89%), croquete (57%), esfira (40%) e carne louca (65%). Em seguida, os snacks como pipoca doce (192%), guacamole (80%), nacho (63%) e pipoca salgada (107%) também apresentaram crescimento alto. Entre as bebidas, 29% dos brasileiros afirmam que pretendem tomar refrigerante e, dentre esse público, 58% são mulheres. Já a cerveja, que geralmente tem queda entre junho e julho - que são meses de inverno - chega a crescer em 19% com relação aos anos sem o evento. Esse aumento se deve muito à afinidade que a bebida tem com o futebol e com os homens. Na pesquisa, 24% das pessoas disseram que devem tomar cerveja e destes 54% foram homens. Se nas buscas do Google a Copa cresce 26% ao mês nos últimos 12 meses e atinge 78% a mais do volume de buscas do primeiro trimestre de 2014, no YouTube as coisas não são tão diferentes. Por lá, a procura por produtos alimentícios aumentaram 97% entre os meses de Junho e Julho, assim como a pesquisa por receitas de entradas e aperitivos cresceram em 51%. “Datas comemorativas, feriados e eventos como esse, agitam muito as buscas por produtos, receitas e alimentos entre os brasileiros. O intuito da pesquisa foi analisar exatamente o comportamento desses usuários de forma a identificar tendências e oportunidades de mercado”, conclui Victor Brotto, líder de inteligência de mercado do Google.

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MPPE recomenda inquérito criminal para coibir aumento abusivo dos preços do combustível e do gás de cozinha

A greve dos caminhoneiros que está afetando a distribuição de diversos insumos em todo o País tem provocado aumentos indiscriminados nos preços da gasolina e do gás de cozinha, conforme diversos relatos que pernambucanos tem realizado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Com o objetivo de coibir a prática e preservar o direito de todos os pernambucanos, o MPPE expediu duas recomendações a fim de que os promotores de Justiça de todo o Estado instaurem procedimento de investigação criminal ou mesmo requisitem a instauração de inquérito policial a fim de apurar aumentos arbitrários nos preços do gás de cozinha e também no preço dos combustíveis. O aumento indiscriminado de preços, segundo as recomendações emitidas, representa prática abusiva, sendo condenada pelo Código do Consumidor (Lei Federal n.º 8.078/1990). “A legislação proíbe aos fornecedores exigir dos consumidores vantagem indevida ou mesmo realizem elevação injustificada, conforme preconiza o inciso quinto, do artigo 39, que diz: “exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva’”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros. “Qualquer aumento artificial realizado nos preços é considerado crime passível de detenção de dois a cinco anos, além de multa. Não podemos deixar façam uso da possibilidade de desabastecimento para que os preços sejam elevados de forma exorbitante”, ressaltou. Segundo a Lei Federal n.º 8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, a prática é passível de detenção de dois a cinco anos. “O MPPE, junto com o gabinete de crise estadual, tem trabalhado para garantir o abastecimento de gás de cozinha e de combustível para toda a população pernambucana, estamos acompanhando como está sendo realizada a saída dos caminhões-tanque do Porto de Suape e como está sendo feita a distribuição, sempre priorizando a preservação dos serviços essenciais à população, notadamente a saúde, a segurança e a educação”, relatou Barros. O aumento abusivo é ainda considerado crime contra a economia popular, sendo passível de detenção de dois a dez anos, além de resultar em multa. “É crime fazer com que se aumente o preço de um produto ou mesmo de mercadorias de forma falaciosa, por meio de notícias falsas ou qualquer outro artifício”, completou. A prática pode resultar em diversas sanções, tais como: apreensão do produto, inutilização do produto, suspensão do fornecimento, suspensão temporária da atividade, revogação de concessão ou permissão de uso, cassação de licença do estabelecimento ou da atividade, interdição total ou parcial do estabelecimento ou até mesmo intervenção administrativa. Donos de postos de combustíveis e comerciantes de gás de cozinha que estiverem se aproveitando da situação serão convocados para explicar se o preço praticado é fundamentado, se não houver explicação lógica, isso além de ser prática abusiva, representa crime contra a relação de consumo com punição de dois a cinco anos de reclusão. E também caracteriza crime contra a economia popular que dá de cinco a 10 anos de detenção, isso para a pessoa física. E para as empresas, poderão ser aplicadas multas, interdição temporária ou definitiva do estabelecimento comercial ou mesmo cancelamento do CNPJ. Ainda segundo ele, além da fiscalização dos preços abusivos, o MPPE está observando se postos ou revendedores estão realizando alianças ou ajustes para garantir a fixação de preços artificiais ou fixar as quantidades vendidas. “Formar acordo, convênio, ajuste ou mesmo aliança entre os comerciantes para fixação de preços é considerado crime contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Não podemos e nem vamos deixar isso acontecer”, finalizou Barros.

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Cirurgia personalizada: um avanço na cura da catarata

A tecnologia está inserida na medicina de forma cada vez mais inovadora. Graças ao seu avanço, os tratamentos ganharam novas versões, que estão aperfeiçoando os procedimentos médicos e tornando mais rápida a recuperação do paciente. Na oftalmologia, a cirurgia de catarata – única maneira de curar a doença – é um dos recursos que foram beneficiados pela tecnologia. Hoje, o procedimento pode ser feito com instrumentos modernos e maior eficiência em relação ao método tradicional. Um exemplo deste avanço é a cirurgia personalizada de catarata, que se diferencia por fazer um mapeamento individual para cada caso. "Existe uma personalização que torna tudo voltado especificamente para o olho do paciente", comenta a médica oftalmologista do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Bruna Ventura. "Enquanto a cirurgia convencional utiliza um método padrão, hoje nós realizamos exames para analisar e definir onde serão efetuados os cortes, que são minúsculos, mas conseguem refinar a visão. Cada olho tem características distintas e o local do corte depende dessas particularidades. Pode acontecer de a mesma pessoa ter dois procedimentos diferentes, um para cada olho", complementa. Os materiais também tiveram melhorias. Na cirurgia tradicional, o oftalmologista utiliza o bisturi para fazer uma incisão de 2 a 3 milímetros na córnea. Em seguida, são utilizados outros instrumentos para aspirar os tecidos opacos. Por fim, a abertura é costurada com pequenos pontos. Este método é totalmente manual, o que torna o procedimento mais lento. Já o procedimento moderno utiliza laser e faz uma incisão de até 1,5mm, além de inserir uma lente intraocular para corrigir problemas de visão. "A implantação da lente ocular também passa por um processo de personalização. Precisamos analisar qual tipo de lente será implantado, e isso vai depender das características do olho do paciente", explica Bruna Ventura. "Com a alta tecnologia, temos aparelhos para medir e identificar as características de cada olho. Com base nisso, a cirurgia é programada", conclui a doutora.

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Falta de combustíveis revela dependência e necessidade de pensar alternativas ao petróleo

A informação sobre uma possível falta de combustível provocou uma corrida aos postos já nos primeiros dias de paralisação dos caminhoneiros. Filas quilométricas, histórias de pessoas que dormiram ou passaram horas dentro dos carros para garantir um pouco de gasolina ou etanol não foram raras. Esse cenário revela a excessiva dependência que temos dos combustíveis fósseis (carvão mineral, gás natural e petróleo) e a necessidade de pensar em alternativas para a geração de energia. Segundo a doutora em Gestão Pública pela FGV, diretora do World Resources Institute (WRI-Brasil) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Rachel Biderman, é importante usar essa crise para refletir sobre como estamos sujeitos ao petróleo - o que nos torna vulnerável a interesses econômicos e políticos, além de causar enormes impactos na saúde e no meio ambiente. "Além dos preços abusivos, estamos reféns também da falta de uma política energética focada nas energias renováveis, perdendo na competição com outras economias emergentes que já aderiram às mesmas”, explica. Ainda de acordo com a especialista, a queima de combustíveis fósseis gera enormes impactos na saúde das pessoas e no meio ambiente. Os gases que saem dos escapamentos dos veículos são altamente poluentes, resultando no agravamento do efeito estufa e em mudanças climáticas. Essas alterações no clima também afetam as hidrelétricas, suscetíveis aos cada vez mais recorrentes períodos de seca nos rios. "Um círculo vicioso na série de consequências causadas pela queima dos combustíveis", alerta. Para se ter uma ideia sobre a abrangência do problema, um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que, em todo o mundo, nove em cada dez pessoas respiram ar poluído e contaminado. A OMS associa a falta de pureza do ar a vários problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, Acidente Vascular Cerebral e doença pulmonar obstrutiva crônica. A entidade estima que sete milhões de pessoas morrem todos os anos por problemas causados diretamente pela poluição. Para Rachel, a crise demonstra que os últimos governos não priorizaram o planejamento energético e as energias renováveis, como solar e eólica. “A política que a gente tem hoje não contempla ganho de escala. Precisamos melhorar os incentivos para que o uso dessas energias sejam relevantes no Brasil”, explica. Enquanto isso, países como China, Índia e México avançam no uso de alternativas energéticas. Para isso, criaram políticas públicas, pacotes de pesquisa e fazem uso de subsídio público que viabilizam projetos. Para a especialista, o Brasil vai avançar quando ouvir mais a academia, pesquisadores e empreendedores que estão trazendo soluções na área de energia renovável. “É preciso criar políticas públicas e priorizar investimentos no setor para alavancar essa economia”, conclui.

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