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11 jornalistas calouros e veteranos no cenário da comunicação social

Uma das frases mais lindas que ouvi no início da faculdade dizia que o “jornalismo, independente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista de mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores e ouvintes”. Clovis Rossi, um grande jornalista brasileiro, traduz em poucas palavras a humanidade que somente quem exerce a prática da profissão sabe o que isso realmente significa. Entre as muitas datas significativas de abril, comemoramos no último mês o Dia do Jornalista (07/04). Em homenagem a Giovanni Battista Líbero Badaró, jornalista morto por inimigos políticos em 1830, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) oficializou o dia como um marco histórico, em 1908. Ele, que foi um grande defensor da liberdade de imprensa, criou o Observatório Constitucional – um jornal independente com foco em temáticas políticas censuradas na época. Por isso, escolhemos 11 jornalistas (calouros e veteranos) que marcaram o nosso tempo com a arte de contar histórias, transcrever realidades e transmitir notícias silenciadas para a sociedade. São profissionais de diferentes frentes da profissão que nos ensinam (e muito!) sobre o fazer jornalístico com amor e paixão! Confira: O reino e o poder – uma história do New York Times, de Gay Talese Gay Talese apresenta, sem entrelinhas, os bastidores de um dos jornais mais influentes do mundo: The New York Times. Durante o século XX, o veículo exerceu o “quarto poder” nos Estados Unidos. Assim, o editor e ensaísta relata conflitos, choques de interesses, alianças, rupturas, manipulações e conquistas do Times. A filosofia e os princípios do jornal passaram por intensas contradições ao longo dos anos, assim como as mudanças políticas. Esta é, sem dúvidas, uma leitura impressionante – já que Talese é um dos maiores expoentes do “novo jornalismo”. Somos arrebatados para um mundo ‘paralelo’ de histórias! Link: http://bit.ly/2r112jB Rota 66 – a história da polícia que mata, de Caco Barcellos Caco Barcellos certamente é um dos mais ilustres jornalistas brasileiros. Não apenas por suas matérias de qualidade e ineditismo, mas pela ousadia com a qual luta e defende vítimas de injustiças. Logo, ‘Rota 66’ é mais uma de suas denúncias que, no primeiro parágrafo, já somos fisgados por sua narrativa cruel sobre a polícia. O enredo do livro retrata – em mínimos detalhes – o contexto violento de um grupo de matadores de inocentes/suspeitos formado pela PM da capital do estado de São Paulo. A leitura nos coloca em contato com o universo secreto do Jornalismo. Link: http://bit.ly/2qYIL6I História do futuro – o horizonte do Brasil no século XXI, de Míriam Leitão O livro-reportagem faz um mapeamento do território que está por vir. Como assim? Após três anos de pesquisa, Míriam Leitão aponta as tendências de áreas específicas como: meio ambiente, clima, política, economia, energia, agricultura, tecnologia, saúde, entre outros setores vitais à vida humana. Uma narrativa de “previsão” sobre um futuro implacável – e próximo! – para os países que não se prepararem para ele. Link: http://bit.ly/2I6cyBP O olho da rua: uma repórter em busca da literatura da vida real, de Eliane Brum Dez grandes reportagens: cinco urbanas, quatro na Amazônia e uma sobre a geografia íntima da autora. A aventura se inicia com um nascimento nos confins da da região amazônica feito por parteiras da floresta até uma morte em São Paulo, onde a autora testemunha os últimos 115 dias de uma merendeira de escola. No meio do caminho, cruzamos com um grupo de brasileiros que descobrem que existem dois Brasil desiguais. E, em seguida, as putas que gozam do garimpo do Zé Capeta. O livro é uma verdadeira e espantosa viagem pelo interior do corpo da jornalista e entre outras histórias extraordinárias. Link: http://bit.ly/2HszUUQ Mundo sustentável, de André Trigueiro O jornalista André Trigueiro reuniu seus principais artigos, reportagens, comentários e entrevistas com linguagem acessível e direta. A obra traz à tona temáticas urgentes e contemporâneas sobre aquecimento global, biodiversidade, consumo excessivo de recursos naturais, energia, lixo, água, meio ambiente, entre outros, entram em destaque. Assim, o livro nos apresenta soluções práticas de sustentabilidade, com o objetivo de despertar-nos sobre a importância do debate dessas questões. Entre os capítulos, destacamos o que fala sobre lixo, com ênfase nas perspectivas de uso inteligente de tudo o que consumimos e descartamos. Link: http://bit.ly/2r1vPfn Minha razão de viver: memórias de um repórter, de Samuel Wainer Segundo o escritor Jorge Amado, a vida de Samuel “teve o fulgor de estrela a iluminar os caminhos do Brasil”. O jornalista simplesmente tinha o dom de estar no lugar certo, na hora certa – o que o levou a vivenciar importantes episódios da história. Amigo do então presidente Getúlio Vargas, ele foi o único profissional a acompanhá-lo nos comícios pelo Brasil, tornando-se um forte influenciador. Ao mesmo tempo, ele era inimigo do jornalista Carlos Lacerda, instigando ainda mais a trajetória de Wainer. Link: http://bit.ly/2r2HWbV Notícias de um sequestro, de Gabriel García Márquez Abordando um tema explosivo, Gabo colheu depoimentos de dezenas de pessoas envolvidas no drama de sequestros ocorridos na Colômbia, em 1990. Trata-se de um mistura entre ficção e histórias reais, com o objetivo de mostrar as diversas facetas da dramática situação vivida no país, principalmente, em relação ao tráfico de drogas. Utilizando texto em estilo de reportagem, os leitores desfrutam de um clima de muita ação ao narrar tanto o cotidiano dos cativeiros, quanto das negociações entre traficantes e os parentes das vítimas. Link: http://bit.ly/2FiMBMi Holocausto brasileiro, de Daniela Arbex O Hospício de Barbacena, localizado em Minas Gerais, recebeu aproximadamente 60 mil pessoas. Entre as vítimas internadas à força, muitas delas sem diagnósticos de doença mental alguma, estavam prostitutas, meninas grávidas pelos patrões, alcoólatras, homossexuais, epiléticos… Nas décadas em 1960 e 1970, alguns jornalistas chegaram a fazer reportagens sobre o verdadeiro genocídio que estava acontecendo, mas nenhum dos relatos foi tão fiel quanto o de Daniela Arbex. Esta obra é uma história completa de milhares de vozes e vidas silenciadas e esquecidas. Link: http://bit.ly/2r25lui Entrando no clima, de Maria Julia Coutinho Apresentadora célebre no Jornal Nacional, a jornalista mostra de forma carismática e didática

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Guerrilha do Araguaia em primeira pessoa

Das lembranças de um participante-testemunha para as páginas de um livro, um pouco da Guerrilha do Araguaia (1972-1975). A história é contada pelo psicólogo Dagoberto Alves Costa, 74 anos, no livro Memórias do Araguaia – Depoimento de um ex-guerrilheiro, publicado pela Cepe Editora. A obra será lançada no dia 8 de maio, às 19h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega. A publicação rememora os 52 dias em que Dagoberto esteve no campo de batalha – a região conhecida como Bico do Papagaio, uma área de 15 mil quilômetros quadrados entre os estados de Tocantins, Maranhão e Pará, no meio da selva. Outros 690 dias foram vividos na prisão, sob tortura, após ser capturado pelas Forças Armadas. Na obra, o autor conta com detalhes como entrou no movimento de luta armada idealizado por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que pretendia derrubar a ditadura vigente com o apoio dos camponeses e implantar no País um governo socialista como o que existia em Cuba e na China. Segundo Dagoberto, a precariedade da guerrilha foi sentida na pele por ele e por muitos de seus companheiros – na maioria estudantes universitários vindos dos centros urbanos, quixotescamente armados, sem treinamento militar nem conhecimento para sobreviver na selva. E ainda sem o apoio dos camponeses, que não se envolveram nas questões políticas. “O fato é que não havia a mínima estrutura para a guerrilha. Uma coisa é contar com a massa camponesa, outra é transportar estudantes dos centros urbanos, sem treinamento, sem logística, para uma região selvagem, onde, além de enfrentarem o Exército, tinham de lutar contra os perigos da floresta, os bichos, as doenças”, diz trecho do livro. SERVIÇO Lançamento do livro Memórias do Araguaia – Depoimento de um ex-guerrilheiro (Cepe Editora) Quando: 8 de maio às 19h Onde: Livraria Cultura do Paço Alfândega Preço: R$ 30 (livro físico) e R$ 12 (E-book)

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Codevasf investe em sistemas que aproveitam água salobra para produção de palma e sorgo em PE

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) tem trabalhado na implantação de Unidades Demonstrativas (UD) que aproveitam a água salobra de poços para irrigar cultivos de baixa demanda hídrica, como palma e sorgo. A ação é desenvolvida por meio de parceria com a Prefeitura Municipal de Petrolina (PE). A Codevasf implantará cinco sistemas completos nesses moldes na região. Outro sistema, localizado no Sítio Carretão, na zona rural de Petrolina, já está em funcionamento e a primeira colheita resultou em 12 toneladas de ensilado – a Codevasf ofereceu suporte à comunidade com tubulação e caixa d’água. A expectativa é que ao longo do ano, apenas no Sítio Carretão, sejam produzidas 57 toneladas de ensilado e cerca de 90 mil raquetes de palma. O montante produzido apenas nessa UD é suficiente para alimentar um rebanho de 100 cabeças de caprinos e/ou ovinos por até seis meses. A agricultora Francisca Roselita, de Sítio Carretão, conta que o sistema de irrigação instalado em seu sítio renova as esperanças de quem estava desanimado. “As chuvas desses primeiros meses deram uma alimentação para os nossos animais, por conta da própria vegetação. Mas, no segundo semestre, eles sempre perdem peso, e valor também. Com essa irrigação a gente vai garantir que a criação tenha boa alimentação e não perca peso durante os próximos meses do ano. Há de dar certo, a gente está muito esperançoso”, comemora. De acordo com o engenheiro agrônomo da Codevasf Osnan Ferreira, os sistemas de irrigação serão implantados com o uso de poços que já foram perfurados e instalados pela Companhia, mas que possuem água com uma pequena salinização – o que a impede de ser usada para consumo humano. “Esses poços possuem características que nos permitem irrigar palma e sorgo com qualidade. Alguns deles apresentam vasão de até três mil litros por hora”, explica. As UDs possuem ainda um valor ecológico. De acordo com o secretário-executivo de Desenvolvimento Rural e Irrigação de Petrolina, André Jackson de Holanda, a produção de forrageiras em áreas irrigadas evita que produtores degradem áreas para cultivar. “O viés ecológico dessa ação é bastante forte. Além de evitar a degradação de áreas maiores, também estamos plantando pés de umbuzeiro ao redor das áreas. No Sítio Carretão, por exemplo, foram 96 pés de umbuzeiro, que está em forte processo de extinção. Trata-se, portanto, do repovoamento de uma cultura símbolo do sertão nordestino”, afirma. Para que o processo de implantação e produção do sorgo seja realizado da melhor maneira possível, as equipes da Codevasf e da prefeitura de Petrolina fornecerão capacitação para os produtores que receberem as UDs. “É preciso implantar e explicar a respeito de técnicas de manejo de solos, mostrar que é importante só irrigar à noite para diminuir a perda por evaporação. Estamos escrevendo uma proposta pedagógica para levar esse conhecimento até as escolas rurais, produzindo cartilhas, folders. É importante que esse conjunto de medidas seja adotada pelos produtores para que a ação alcance os melhores resultados possíveis”, ressalta Holanda.

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Exposição ExistenCidades estreia no MAMAM

Promovendo um diálogo entre diferentes linguagens para pensar a nova lógica das cidades brasileiras nas primeiras décadas do século 21, estreia hoje (2), a exposição ExistenCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Simulacro de um universo quase urbano, com recursos audiovisuais, a mostra conta com 13 fotografias coloridas, expostas em formato de lambe-lambe. O ExistenCidades é realizado pela Jaraguá Produções com incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura. Para questionar a forma como o espaço urbano vem sendo estruturado, a instalação será feita entre andaimes de construções vazados, com a assinatura de Luciana Calheiros e Aurélio Velho, da Zolu Design. Nesse cenário, as fotografias expostas sugerem a reflexão sobre as cidades, evocando resquícios de convivências, urbanização, concreto, placas, escadas e até mesmo a simples e reflexiva ideia de uma boleia de caminhão ambientada em um “não-lugar”. “Fotografei em Lajedo, Maceió, Mossoró, Goiana, Recife, Porto de Pedras, Serrita, Bonança e na Ilha de Marajó. São ‘fios da meada’ que trazem referências de cidades”, explica Beto Figueiroa, que convidou o músico e amigo Jr. Black para assinar os textos que integram a narrativa que conduzirá os visitantes pela mostra. São cinco textos, escritos em primeira pessoa, que narram histórias inventadas por Black para os personagens e cenários retratados por Beto. “Queria que, em algum momento, as fotos falassem e resolvi experimentar essa construção como uma espécie de ambientação que desse esse tipo de suporte”, conta o fotógrafo, que usa projeções de imagens para dialogar com as fotos e textos. Durante a exposição, haverá, ainda, o lançamento do catálogo da mostra e um debate sobre da cidade e seus não-lugares, com a presença, além de Figueiroa e Jr. Black, da fotógrafa Ana Lira e do professor doutor em Comunicação Social José Afonso Júnior, da Universidade Federal de Pernambuco. No mesmo dia, será realizada uma visita guiada para surdos com o objetivo de utilizar a fotografia como meio de expressão e comunicação, aumentando a visibilidade e a inclusão da comunidade surda na sociedade. Sobre Beto Figueiroa – Tendo passado parte da infância na histórica cidade de Goiana, Mata Norte de Pernambuco, Beto Figueiroa foi criado por uma mulher cega. Mãe Ná, sua avó, morreu em 2009, aos 106 anos e sempre foi uma referência não só na conduta de vida como na arte de enxergar. O jeito de ver as coisas se construiu de maneira diferenciada – bem provavelmente pela força dos ensinamentos de Mãe Ná, que jamais o viu, mas o acompanhou de perto, desde o início de sua carreira como fotógrafo. Com trabalho reconhecido pelas principais premiações do fotojornalismo nacional, como Vladimir Herzog, Beto participou de exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, além de inúmeras publicações em livros e revistas. Em 2007, esteve entre os dez brasileiros escolhidos pela Fototeca de Cuba e pelo Instituto de Mídia e Arte – Imea (SP) para representar a fotografia brasileira, sendo o mais jovem da seleção na mostra “Mirame – uma ventana da fotografia brasileña”, em Havana. Em 2014, lançou a exposição “Morro de Fé”, com curadoria de Mateus Sá, formada por 25 fotografias coloridas e em preto e branco, impressas em grandes formatos, ocupando paredes e telhados com até 14 metros de largura. As imagens a céu aberto e em grandes proporções foram fixadas nas fachadas e muros das casas do Morro da Conceição. Em 2016, lançou o livro “Banzo” pela editora Olhavê e o segundo da sua carreira. SERVIÇO Exposição ExisteCidades, do fotógrafo Beto Figueiroa Abertura: Dia 2 de maio, 19h Data: Até 29 de julho Local: MAMAM, na Rua da Aurora, 265 – Boa Vista, Recife Estrada gratuita Informações: (81) 3355-6871

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A felicidade está em quem semeia

A magia transformadora da literatura nasce do ato de o escritor exercer sua alquimia e dar vida às cores, aos sons, cheiros; ao espesso ou delgado, ao áspero ou macio, provocando os sentidos apenas com a palavra escrita. Tal magia está presente em Felicidade, romance de Wellington Melo (Editora Patuá – 2017). Além de um primoroso projeto gráfico, assinado por Leonardo Matias, o livro traz uma narrativa enxuta, exata, contudo reveladora.  Assim, basta observar a cena do funeral, em que o autor com notável sutileza, descreve o ato de o coveiro se preparar para sepultar a vida: o som metálico da colher de pedreiro no cimento remete ao piar aziago de um pássaro que, no clima de silêncio, anuncia o ritual da morte.  É possível destacar tais virtudes ainda durante o trabalho do mesmo personagem, em cujo rosto despido de qualquer expressão, num ambiente de lágrimas e murmúrios, ergue a última parede do dia “será tão bela quanto qualquer outra parede; exata, imensa, infalível”. Contudo mesmo sem o autor aferir expressão facial ao personagem, o leitor encontra na face do coveiro a satisfação do escultor que vivencia o seu estado de arte: ele se esmera e ao triscar do metal da colher (o cinzel) na argila endurecida, assina a escultura concebida. Em Felicidade, a simbiose espaço-tempo rege o andamento da narrativa. As cenas se passam no mundo contemporâneo, a partir do uso de mecanismos tecnológicos nos dias de agora, o que deixa o leitor integrado às circunstâncias do enredo e o envolve com na trama que tem como pano de fundo o desafio das lutas ligadas às ocupações de espaços urbanos, onde os personagens contracenam ungidos pelo ideal compartilhado de justiça.Revela eclosão histórica de focos de resistência ante a eterna sanha de poderosos a subjugar desvalidos, cenário inverso ao que se costuma ver nesta Mauriceia disfarçada. Ao longo da narrativa, Wellington se transforma de escritor em artesão, momentos em que impõe dinâmica elogiável à concepção das cenas quando abre e fecha o diafragma de sua câmera imaginária e usa os cenários para contextualizar as mensagens mesmo nas horas cruentas, ao abordar a morte com naturalidade, sem chocar o leitor. Também realça a crítica dos costumes sociais mais sórdidos. Por falar em crítica, em dado momento, o personagem Mário alfineta: “Escrever é mau hábito, vício, doença. Arte é experimentar o abismo, entortar o mundo… Há mais ego dentro dos livros do que literatura”. O texto, contudo, exige especial atenção em uma ou outra passagem de tempo e se mostra menos acessível. Como se abraçasse o abstracionismo, a escrita conduz o leitor a mais de uma interpretação, o que transcende ao simplesmente explícito e nos remete a Castro Alves: “Feliz daquele que semeia livros a mancheia e faz o povo pensar”. *Paulo Caldas é escritor  

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Consumidores e empresários com expectativas otimistas ara comemorar o Dia das Mães

Pesquisa realizada pela Fecomércio-PE demonstra intenção 75,7% dos entrevistados em festejar a data Depois de um longo período de retração econômica, o último trimestre de 2017 trouxe um novo alento para as atividades terciárias, com um ambiente em que inflação baixa e controlada e sinais de retomada do emprego formal propiciaram a retomada das vendas do varejo, trajetória que vem permeando os primeiros meses de 2018. Esse cenário otimista é perceptível na Sondagem de Opinião no Comércio Varejista da Região Metropolitana do Recife para o Dia das Mães, onde consumidores e empresários superaram os dados do ano passado para comemoração e vendas na data. O material é realizado Fecomércio-PE em parceria com o Sebrae em Pernambuco. A parcela de pessoas entrevistadas que demonstrou intenção de festejar de alguma forma essa data foi de 75,7%, proporção que no ano passado correspondeu a 74,0%. E é na faixa etária mais jovem que a intenção de comemorar a data é mais elevada, chegando a 79,8% entre os entrevistados de 18 a 29 anos. Como costume, a compra de presentes mantém-se elevada, com 79,6%, o que é um patamar ligeiramente superior ao verificado no ano passado, que ficou 79,1%. A maior preferência recai sobre roupas ou acessórios do vestuário, opção apontada por 35,6% dos entrevistados, e em segundo os perfumes e cosméticos com 24,8% das indicações. O terceiro no ranking é sapatos, sandálias e acessórios de calçados com 20,1% das respostas. Já a comemoração fora de casa cresceu para 21,2%, quando ano passado ficou em 20,4%. Neste ano, o pagamento via cartão de crédito foi superior ao pagamento em dinheiro, revelando o movimento de recuperação da economia e uma maior confiança da população do Estado. Outro ponto importante é que o resultado revela também um maior acesso ao crédito, que nos últimos meses, mesmo que em proporção modesta, apresenta um custo menor devido a política de queda de juros. Vale destacar também a crescente utilização do cartão de débito no período de 4 anos, saindo de 4,0% em 2014 para 16,4% em 2018, refletindo um maior acesso a serviços financeiros e uma menor utilização do papel moeda. Para os consumidores que não pretendem comemorar a data, mais da metade das respostas se deve ao fato da mãe ser falecida, apontado por 54,9% dos entrevistados. Entre as demais razões, destacam-se aspectos diretamente associados a questões econômicas, ressaltando-se o desemprego, com 23,0% dos entrevistados encontram-se nessa condição, o endividamento, com 16,4% das respostas, e nenhuma ou pouca disponibilidade de dinheiro, informado por 15,8% das pessoas. Já os empresários/gestores entrevistados pela pesquisa, 61,2% do comércio varejista espera que as vendas a serem realizadas por conta do Dia das Mães sejam maiores que as verificadas na comemoração de 2017. A expectativa dos empresários/gestores do comércio varejista – que esperam vendas maiores do que no ano passado – é de um crescimento do volume de vendas, em média, de 11,3%. Proporção que nas lojas localizadas nos shoppings é de 12,7% enquanto nas do comércio tradicional corresponda a 10,5%. Para os serviços de alimentação o incremento esperado nos negócios é de 4,7%, parcela mais elevada nos estabelecimentos do comércio tradicional, com 5,9%, enquanto nos localizados em shopping centers é de apenas 1,8%. Esses dados e outros estão presentes na Sondagem de Opinião que foi realizada entre os dias 9 e 13 de abril de 2018 com 1.855 entrevistas divididas em 602 com empresários/gestores do segmento do comércio e serviços de alimentação e 1.253 com consumidores, nos municípios do Recife, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e São Lourenço da Mata, todos localizados na Região Metropolitana do Recife. Esses municípios em conjunto respondem por 85,9% do PIB da RMR e 52,3% do PIB estadual (IBGE, 2015), constituindo 91,3% da população metropolitana do Recife, e representando 38,2% do contingente populacional de Pernambuco (IBGE, 2017).

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Feira de adoção de cães na Tamarineira

O pet shop, Xodó 4 Patas em parceria com o Abrigo do Seu Alberto, realiza nesta sexta-feira (04 de maio), a partir das 8h, uma feira de adoção de cães. A ação integra a programação de inauguração da nova sede da loja que saiu do Parnamirim para a Tamarineira e agora está num local mais amplo, com 1,4 mil metros quadrados, e oferecendo os serviços de Hotel, Creche, Consultório, Centro de Estética, Toca do Gato e vendas de produtos. Na feira, todos os cães colocados para adoção estão castrados e vermifugados. Eles ficarão expostos numa área reservada e, os interessados em adotar, devem ser maiores de 18 anos, levar documentação e comprovante de residência. Além de empresária do setor de pet shop, Marília Moraes é amante e defensora dos animais. A publicitária, agora empresária em tempo integral, largou a antiga profissão para se dedicar ao que ama e fazer de sua paixão pelos animais, o seu trabalho. “É muito importante essa parceria com o Abrigo do Seu Alberto. Ele faz um trabalho voluntário de cuidar dos animais e merece todo o nosso apoio e respeito. Espero que possamos fazer novas parcerias e feiras como essa”, salienta. O Abrigo de Seu Alberto cuida de cerca de 100 cães abandonados. A sede é em Candeias e quem quiser colaborar com a causa, seja como voluntário ou através de doações o instagram é: @abrigodeseualberto e o whatsapp é (81) 9 9966-7875. SERVIÇO: FEIRA DE ADOÇÃO Onde: PET SHOP XODÓ 4 PATAS, Estrada do Arraial, 3108, Tamarineira Informações: (81) 3877-4440 / 99239-0465 instagram.com/xodo4patas facebook.com/xodo4patas www.xodo4patas.com.br

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Demanda por investimento da micro e pequena empresa cresce em março e atinge 41,3 pontos

Dados do Indicador de Demanda por Investimento da Micro e Pequena apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a intenção de fazer investimentos por parte dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços cresceu quase 13 pontos na escala em um ano, passando para 41,3 pontos no último mês de março – no mesmo período do ano passado, esse número estava em 28,4 pontos. Na comparação mensal, também houve crescimento, uma vez que o índice observado em fevereiro fora de 40,7 pontos. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão de investir; quanto mais próximo de zero, menor a propensão. Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a retomada da economia tende a aumentar o apetite dos micro e pequenos empresários por investimento e os sinais mais consistentes de saída da recessão mostram uma sensível melhora nesse cenário. “Aos poucos os empresários de menor porte começam a se sentir mais dispostos a assumir riscos com a perspectiva de investir. A melhora ainda é cautelosa, mas reforça a tendência de evolução gradual da economia”, explica o presidente. Cresce de 22% para 34% volume de MPEs que querem investir na empresa; principal finalidade é aumentar vendas Em termos percentuais, cresceu de 22% para 34% em um mês, o número de micro e pequenos empresários de varejo e serviços que pretendem investir nos próximos três meses. A maioria (51%), contudo, descarta fazer investimentos atualmente, embora esse número já tenha sido maior em meses anteriores – em abril de 2016, esse número chegou a 78%. Entre os que pretendem investir nos próximos 90 dias, seis em cada dez (59%) tem como principal objetivo aumentar as vendas, seguido por adaptar a empresa a uma nova tecnologia (23%) e atender a demanda que aumentou (21%) recentemente. Para isso, os investimentos prioritários serão a compra de equipamentos, maquinário e computadores (29%), promover uma reforma nas instalações da empresa (26%), ampliar os estoques (20%) e potencializar ações em mídia e propaganda (16%). O capital próprio será a principal fonte de recurso para quem vai investir, seja na forma de investimentos (49%) ou venda de algum bem (11%). Por outro lado, entre os que não pretendem investir, pouco mais de um terço (38%) não vê necessidade. Outros 30% justificam a negativa pelo fato de o país ainda não ter se recuperado da crise e 23% alegam ter investido recentemente e estão ainda esperando o retorno. Indicador de Demanda por Crédito cresce oito pontos na escala; 54% dos que não vão contratar crédito conseguem tocar empresa com recursos próprios O SPC Brasil e a CNDL também investigaram a procura por crédito dos micro e pequenos empresários. Em março, o Indicador de Demanda por Crédito entre os comerciantes e empresários de serviços registrou um avanço de oito pontos na comparação com o mesmo mês de 2017, passando de 13,2 pontos para 21,2 pontos na escala. Na comparação com fevereiro, quando marcara 20,0 pontos, o indicador ficou praticamente estável, mas com viés de alta. Quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor o apetite.Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a retomada da economia tende a aumentar o apetite dos micro e pequenos empresários por investimento e os sinais mais consistentes de saída da recessão mostram uma sensível melhora nesse cenário. “Aos poucos os empresários de menor porte começam a se sentir mais dispostos a assumir riscos com a perspectiva de investir. A melhora ainda é cautelosa, mas reforça a tendência de evolução gradual da economia”, explica o presidente. Cresce de 22% para 34% volume de MPEs que querem investir na empresa; principal finalidade é aumentar vendas Em termos percentuais, cresceu de 22% para 34% em um mês, o número de micro e pequenos empresários de varejo e serviços que pretendem investir nos próximos três meses. A maioria (51%), contudo, descarta fazer investimentos atualmente, embora esse número já tenha sido maior em meses anteriores – em abril de 2016, esse número chegou a 78%. Entre os que pretendem investir nos próximos 90 dias, seis em cada dez (59%) tem como principal objetivo aumentar as vendas, seguido por adaptar a empresa a uma nova tecnologia (23%) e atender a demanda que aumentou (21%) recentemente. Para isso, os investimentos prioritários serão a compra de equipamentos, maquinário e computadores (29%), promover uma reforma nas instalações da empresa (26%), ampliar os estoques (20%) e potencializar ações em mídia e propaganda (16%). O capital próprio será a principal fonte de recurso para quem vai investir, seja na forma de investimentos (49%) ou venda de algum bem (11%). Por outro lado, entre os que não pretendem investir, pouco mais de um terço (38%) não vê necessidade. Outros 30% justificam a negativa pelo fato de o país ainda não ter se recuperado da crise e 23% alegam ter investido recentemente e estão ainda esperando o retorno.   Indicador de Demanda por Crédito cresce oito pontos na escala; 54% dos que não vão contratar crédito conseguem tocar empresa com recursos próprios O SPC Brasil e a CNDL também investigaram a procura por crédito dos micro e pequenos empresários. Em março, o Indicador de Demanda por Crédito entre os comerciantes e empresários de serviços registrou um avanço de oito pontos na comparação com o mesmo mês de 2017, passando de 13,2 pontos para 21,2 pontos na escala. Na comparação com fevereiro, quando marcara 20,0 pontos, o indicador ficou praticamente estável, mas com viés de alta. Quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor o apetite.

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Debates no Porto Digital discutem alternativas para combater Fake News

O fenômeno das notícias falsas, as chamadas fake news, vem ganhando espaço nas pautas nacionais e internacionais e mobilizando os mais variados segmentos em torno de um problema global e de cunho político. E é para discutir o assunto com políticos, comunicadores, pesquisadores e a sociedade civil, que o Instituto de Pesquisas em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec) promove nesta sexta-feira (27), das 13h às 17h, na Galeria de Artes Digitais do Apolo, 235, no Porto Digital, mesas de debates enfocando o tema (Des)Informação e Fake News. O evento é aberto ao público e com inscrições gratuitas. O objetivo do encontro é interagir com diversos pontos de vistas e trocar ideias para que haja um rigoroso controle sobre a circulação de notícias falsas sem que afetem a liberdade de expressão. “A complexidade do tema envolve desde congressistas com propostas de leis para punir a divulgação de notícias falsas, bem como jornalistas e comunicadores atentos a possíveis atentados à liberdade de expressão e, até mesmo, a expansão de robôs cuja função é disseminar notícias fabricadas, só para citar alguns”, explica o diretor e pesquisador do IP.rec, André Ramiro, um dos responsáveis pela promoção dos debates. Segundo Ramiro, a questão deve ser discutida com a participação das mais variadas classes interessadas, como políticos, comunicadores, pesquisadores e, especialmente, a sociedade civil. Pensando nisso, o IP.rec movimentará duas mesas de debates. André Ramiro será o mediador da palestra O que é Fake, o que é News? A Construção da Opinião Pública. Entre os participantes, o repórter da Folha de Pernambuco Ulysses Gadêlha, o jornalista Sérgio Miguel Buarque, do Marco Zero Conteúdo, e as pesquisadoras da UFPE, Nataly Queiroz e Carolina Dantas. O segundo debate terá mediação da pesquisadora Raquel Lima Saraiva, do IP.rec, e discutirá sobre as Iniciativas Legislativas de Controle da Informação. Entre os convidados os vereadores do Recife Ivan Moraes e Jayme Asfora, a professora do curso de Direito da UPE, Amália Arruda Câmara e a Desembargadora Substituta do TRE-PE, Karina Aragão. “Se por um lado, a desinformação causada pela expansão de notícias falsas gera a desconfiança e insegurança dos cidadãos ao difundir informações, bem como a criação de opiniões baseadas em realidades inverídicas, a existência destas notícias não deve comprometer a difusão de informações e ideias legítimas”, ressalta André Ramiro. Ele lembra ainda que em ano de campanha eleitoral, muitas vezes surgem situações em que políticos tentarem controlar ou regulamentar a circulação de notícias, o que pode ser encarado com grande suspeição. E como consequência disso, o controle sobre as notícias pode afetar a própria internet, seus serviços e os usuários, que podem ser responsabilizados. O evento conta com apoio do Porto do Digital e do Portomídia. SERVIÇO: DEBATES – (DES)INFORMAÇÃO E FAKE NEWS QUANDO: SEXTA-FEIRA (27), DAS 13H ÀS 17H LOCAL GALERIA DE ARTES DIGITAIS DO APOLO 235 – PORTO DIGITAL ACESSO: GRATUITO INSCRIÇÕES: www.sympla.com.br PROGRAMAÇÃO: Mesa 1: “O que é Fake, o que é News? A Construção da Opinião Pública”. Debatedores: Ulysses Gadêlha (Jornalista da Folha de PE), Carolina Dantas (PPGCOM-UFPE) e Sérgio Miguel Buarque (Marco Zero Conteúdo). Mediação: André Ramiro (IP.rec). Mesa 2: “Iniciativas Legislativas de Controle da Informação”. Debatedores: Ivan Moraes (Vereador do Recife), Amália Arruda Câmara (Professora de do curso de Direito da UPE); Jayme Asfora (Vereador do Recife); e Karina Aragão (Desembargadora Substituta do TRE-PE). Mediação: Raquel Saraiva (IP.rec) ​

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Prefeitura do Recife estabelece meta de R$ 300 milhões de investimentos em 2018

Uma tarde para alinhamento de equipe e monitoramento de ações e metas da gestão. Este foi o objetivo do encontro que ocorreu na tarde desta última segunda-feira (23), no Recife Praia Hotel, no Recife, do prefeito Geraldo Julio com toda sua equipe de secretários. No encontro, onde estiveram presentes todos os representantes das pastas municipais e também os chefes de órgãos da administração indireta, foram alinhadas as metas prioritárias da gestão, que tem como objetivo investir R$ 300 milhões em ganhos para a cidade neste ano. “Estamos aqui alinhando a equipe. Concluímos agora a pactuação das metas e orçamentos com todas as secretarias e unidades da Prefeitura e estamos iniciando o monitoramento das metas prioritárias. São mais de 300 metas prioritárias que serão monitoradas diretamente pelo prefeito Geraldo Julio e é esse monitoramento que mantém o ritmo da gestão”, pontuou o secretário de Planejamento, Administração e Gestão de Pessoas, Jorge Vieira. O secretário explicou ainda que existe um esforço de todas as secretarias para manter as despesas da Prefeitura do Recife no mesmo patamar de 2017 e permitir a ampliação do investimento. “O que a gente fez foi manter os níveis do ano passado e pactuou o orçamento de forma que as despesas de custeio não subam. Em investimentos totais na Prefeitura prevemos o montante de R$ 300 milhões este ano. Um investimento importante numa época de crise econômica nacional como estamos, mas já temos obras andando na educação, saúde e infraestrutura, então a ideia é que mantenhamos nossos comprometimentos, vigiando sempre os gastos e despesas”, complementou o secretário. “Dentre as metas prioritárias de todas as secretarias, que tem ações monitoradas todas as semanas, estão projetos como o programa Novo Clima, que vai chegar a 100% das salas de aulas das escolas municipais climatizadas até o final do ano que vem. Outra obra importante é o Geraldão, que será entregue nos próximos meses para a população. Também já requalificamos até hoje mais de 170 Unidades de Saúde da Família, nos próximos meses vamos entregar mais duas. Ou seja, temos ações e projetos de todas as secretarias, como podemos citar também novas Unidades de Academias Recife, a construção do Hospital do Idoso, que devemos lançar a licitação ainda nesse primeiro semestre e que deve ser concluída até o final da gestão”, elencou o secretário Jorge Vieira.

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