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Recife Coffee aposta em harmonizações exclusivas e acessíveis para cativar o público em sua 3ª edição

Os fãs do cafezinho têm bons motivos para comemorar. O terceiro ano do festival Recife Coffee já tem data para acontecer! Entre 2 de maio e 3 de junho, 35 cafeterias espalhadas por Recife, Olinda, Porto de Galinhas e Jaboatão dos Guararapes – que terá um estabelecimento participando pela 1ª vez do evento – apresentam suas pedidas especiais para a ocasião, a fim de difundir a cultura dos cafés especiais em Pernambuco. Antes, o público terá um aquecimento, no último domingo de abril (29/04), com o já consagrado Café na Rua, ação de degustação gratuita de cafés espressos, filtrados e com leite, para todos que estiverem circulando pelo coração da capital pernambucana, no Recife Antigo. Aquecidos os motores, nada melhor do que curtir o Festival ao lado do inverno antecipado, que tomou conta do Estado. “É um bom motivo para o público enxergar o bom e velho cafezinho de uma forma diferente”, pontua Natália Valença, uma das coordenadoras do RC 2018. “O café é como uma ‘pedra preciosa’ que pode surpreender muita gente, se for devidamente lapidada. Atualmente, quando falamos de café, duas maneiras de consumo são as mais recorrentes: a tradicional – herdada dos nossos pais e avós, que não dispensam um bom coador – , e a das cafeteiras, cada vez mais sofisticadas, que conquistaram a geração mais nova. Entre essas duas facetas, há um caminho mais rico e repleto de nuances que só as cafeterias autorais oferecem. Estes espaços são muito mais que locais para simplesmente tomar café e fazer uma refeição. Neles se conhece uma imensa variedade de grãos e técnicas de extração, que produzem bebidas únicas, trazendo uma experiência diferente ao paladar. Depois de experimentar um café especial, ninguém mais olha pra xícara da mesma forma”, explica. Desmistificando a cafeteria E é justamente essa missão que as casas participantes do Recife Coffee 2018 tomaram para si. O circuito de cafés especiais oferece um item especial no cardápio dos estabelecimentos, chamado de “Sugestão do Barista”. Com o preço fixo em R$ 24,90, o público terá à sua disposição um café especial acompanhado de um salgado e um doce, desenvolvidos e harmonizados para a ocasião. “Esta é uma forma de desmistificar um pouco a aura que gira em torno das cafeterias”, explica Roberta Araújo, que forma a dupla de coordenadoras do evento com Natália Valença. “Esse tipo de estabelecimento geralmente é associado a uma imagem mais cult e sofisticada, pelo cuidado e excelência empregados nas receitas e no serviço. Mas o senso comum esquece que esta experiência é acessível, e as pessoas precisam deixar a timidez de lado e conhecer as casas maravilhosas que temos no estado”, acrescenta. Colocando a experiência como diferencial, os 35 estabelecimentos participantes do Recife Coffee 2018 destacam a origem de seus produtos, os tipos de preparo e a presença do barista como um potencial que agrega informação, educação do paladar e crescimento. “As casas de cafés especiais terminam ensinando o consumidor sobre os diferentes grãos e métodos de filtragem, a qualidade e os benefícios de cada um”, pondera Natália. Sugestões de dar água na boca E para fazer jus à bebida quente mais amada do Brasil, os baristas e suas equipes capricharam nos acompanhamentos, resultando numa experiência sensorial inesquecível. Localizado no coração da Várzea, a cafeteria A Vida é Bela tem como Sugestão do Barista o Café Gelado Cremoso Batido com Sorvete, acompanhado de uma Empada Aberta de Frango com Queijo do Reino. Para finalizar, um Cupcake Red Velvet, com Mini Macaron. Por sua vez, o Apolo Beer Café apresenta o seu Nitro Coffee, para harmonizar com Dadinhos de Tapioca, Queijo Coalho e Provolone com Molho de Bacon. A parte doce fica por conta do tradicional Pastel de Nata. O Bogart Café, localizado no corredor universitário do bairro da Boa Vista, traz o seu Gelatto Latte Crocante, feito com uma dose de espresso batido com leite, gelo e ovomaltine, acompanhado de uma porção com Três Folhados (frango, peito de peru com ricota e palmito). A parte doce da experiência vem com um Pão de Ló com Calda de Brigadeiro. Já na Cidade Alta, o Bike Fit, na Rua de São Bento em Olinda, oferece o seu Cappuccino Italiano acompanhado de um Croissant com Mix de Queijos e Ervas Frescas e Brownie de Chocolate Meio Amargo com Brigadeiro de Café. O Café com Dengo, localizado nos Aflitos, promete uma sugestão de encher os olhos, com o seu Latte Baunilha Gelado, Sanduíche Quente de Tapioca (recheado de charque com cream cheese e finalizado com redução de rapadura), e o seu Pudim Romeu e Julieta. O Café da Moeda, localizado na boêmia Rua da Moeda, no Recife Antigo, oferece o seu Citrus Café com raspas de limão, mais Mini Croissant com Mussarela de Búfala e Tomate Seco, e um Muffin Blueberry com Cobertura de Ganash Holandês. O Café do Bonde resgata o clima nostálgico do bondinho do bairro da Encruzilhada, com uma opção que vai aquecer os corações que curtem um bom aconchego: a estrela da casa para o RC 2018 é o Cappuccino do Bonde, preparado com o tradicional café orgânico de Taquaritinga, personalizado com doce de leite e aromatizado com canela e chocolate. O salgado servido é o Manezinho Bom, feito com finas camadas de massa folhada com recheio de bacalhau desfiado, alcaparras e azeitonas. Para equilibrar, a doçura do Cafuné de Vó, uma torta de maçã com ameixa regada com mel de laranja e canela. O Café do Brejo, na Rua da Aurora, traz o Cappuccino Italiano, acompanhado de um Pão Caseiro de Batata Doce, com Carne de Sol Desfiada e Creme de Queijo, casando com um Queijo de Coalho Frito com Mel de Engenho. O Cordel Cafés, no Parnamirim, entra no circuito com o seu Café Cordel torra clara filtrado na V60, mais o Pãozinho de café recheado com creme de frango defumado artesanalmente e um belo Bolo de baunilha regado com calda cremosa de Coffee Stout. Quem visitar o Café Lumiére irá saborear o Café Filtrado na Hario V60,

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Índice de mortos por câncer aumenta

Em uma série de pesquisas, o Observatório de Oncologia, plataforma analítica criada pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), encabeçado pela ABRALE, vem alertando que se não houver mudanças significativas nas políticas públicas em pouco mais de uma década o câncer se tornará a principal causa de óbitos no Brasil. Em 2016, a projeção era de que a cada 100 mil brasileiros, 115 seriam vítimas fatais de algum tipo de tumor. Em apenas dois anos de estudo, o Observatório apontou que a projeção se tornou realidade em 10% dos municípios do país. O último levantamento constatou que um total de 516 cidades já apresentam o câncer como principal causa de morte, estas concentram 6,6 milhões de habitantes. Neste mapa, o Sul se destaca negativamente, pois 80% do montante de cidades estão nos três estados que compõem a região. Embora alarmantes, os dados mais recentes do TJCC são apenas mais um confirmador do crescimento de óbitos por câncer. Outro estudo recente, este conduzido pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), constatou, utilizando o DataSUS, que o número de mortes por câncer cresceu em 10 anos de cerca de 17%, pulando de 145 mil vítimas fatais, 78 a cada 100 mil habitantes, em 2005 para quase 207 mil mortos por câncer, 100 em cada 100 mil habitantes, em 2015. Para o patologista Clóvis Klock, presidente da SBP, entidade que faz parte do Conselho Estratégico do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, o descaso com o diagnóstico é um fator determinante para o aumento de mortes por câncer. “A partir do momento em que uma suspeita é detectada por um clínico geral, o paciente do sistema público precisa ter acesso aos exames necessários para confirmação ou descarte dessa hipótese. Além dos exames clínicos e de imagens, o mais elementar de todos é a biópsia. Analisada pelo médico patologista em um laboratório, é ela quem levará ao laudo anatomopatológico, instrumento que diz se a amostra é ou não câncer. Esse processo feito no tempo correto salva vidas”, destaca o especialista. Em outro levantamento do Observatório de Oncologia, esse realizado em agosto de 2017, constatou-se que 20,4% dos pacientes iniciam a fase de tratamento após um prazo de mais de 60 dias do primeiro diagnóstico, o que representa, mais do que um atraso perigoso, o descumprimento da Lei nº 12.732/12 (em vigor desde 23/05/3013) que estabelece o período de dois meses como prazo máximo para o primeiro tratamento oncológico no SUS a partir do laudo anatomopatológico. “Para reduzir o número de mortes é preciso focar em três pilares, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, o Brasil peca em todas as partes”, alerta o presidente da SBP. “Dentro da minha especialidade, que se encaixa no meio desse caminho que o paciente deve percorrer, é fácil notar o quanto a população desenvolve doença por um estilo de vida inadequado, o quanto é demorado o processo de diagnóstico e o quanto esse paciente vai esperar para o início dos tratamentos”, finaliza.

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Orquestra Sinfônica do Recife realiza concerto gratuito nesta quarta-feira (18)

Hoje (18), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife realiza o segundo concerto oficial e gratuito de 2018, no Teatro de Santa Isabel. Oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a apresentação é gratuita e aberta ao público. O público deve chegar com uma hora de antecedência e garantir o ingresso na bilheteria do teatro. O segundo concerto oficial da temporada, realizado pela orquestra mais antiga em atividade ininterrupta do país, será aberto com a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, foi composta no ano de 1893 e tornou a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus quatro movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal, segundo o maestro da Orquestra Sinfônica do Recife, Marlos Nobre. Em seguida, será executada a última das nove peças que o compositor brasileiro Villa-Lobos fez, inspirado na obra de Bach, imortalizadas como as Bachianas Brasileiras. Concertos para Juventude – Para aproximar crianças e jovens da música erudita, a Orquestra Sinfônica realizou, na manhã de hoje, a segunda edição de 2018 do projeto Concertos para Juventude. A aula de música erudita, conduzida pelo maestro Marlos Nobre, idealizador do projeto, mostrou aos pequenos sonoridades e instrumentos que compõem uma orquestra, além de se debruçar sobre particularidades de grandes compositores. Com a aula sobre instrumentos e uma apresentação menos formal do concerto oficial, crianças e adolescentes desfrutaram da música clássica. Dois projetos comunitários e uma escola lotaram o Teatro de Santa Isabel para assistir a performance: a Livroteca Brincante do Pina, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), ligado ao Sport Clube do Recife, e o Educandário Jardim Piedade. O SCFV levou 88 pessoas, entre crianças e seus responsáveis. Daniele Pereira, mãe de Larissa, 11 anos, estudante de natação do projeto, se sentiu gratificada com a oportunidade de conhecer o estilo de música clássica. “Esse projeto faz diferença na família toda. Eu nunca tinha vindo a um lugar como esse ou ouvido esse tipo de música, vou tentar vir mais vezes com a família inteira.” Fábio, 14 anos, participante do projeto de leitura Livroteca Brincante do Pina, notou semelhanças entre instrumentos da orquestra e um movimento musical que faz parte de sua vida. “Eu não gosto tanto de música clássica, mas percebi que o som de alguns desses instrumentos parecem muito com o dos tambores de maracatu, que é minha música favorita”, disse Fábio, que foi ao teatro com outras 35 crianças atendidas pela Livroteca. Já o Educandário Jardim Piedade arregimentou duas turmas de estudantes para ouvir e aprender sobre música erudita: 80 alunos no total. Gabriela Araújo, 12 anos, e Amanda Sena, 13 anos, eram as mais entusiasmadas. Disseram ter hábito de ouvir música erudita em casa. E apreço pelo estilo. “Meu pai é Maestro, trabalha com música na igreja, aprendi a gostar de música com ele. Quando eu e Gabi começamos as aulas de música na escola, logo ficamos próximas, pois gostamos das mesmas músicas”, comentou Amanda. Para participar do projeto Concertos para a Juventude, as escolas devem realizar agendamento pelo telefone 3355-3323 ou pelo e-mail: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com. Serviço Segundo Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 18 de abril Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Museu Murillo La Greca realiza oficina gratuita de Carimbos Tipográficos

De 23 a 27 de abril, das 9h às 13h, o equipamento cultural recebe estudantes e profissionais das áreas de design e artes visuais, com interesse em tipografia e gravura. O evento é gratuito, mas tem vagas limitadas. Para se inscrever, os interessados devem realizar o cadastro pelo link: https://goo.gl/forms/mDwor41J55DcTU862, até a próxima sexta-feira, dia 20 de abril. A oficina, ministrada pela arquiteta Bia Melo, surgiu da união entre a tipografia e a gravura. O encontro se propõe a viabilizar a pesquisa e a produção de famílias tipográficas, através da técnica da gravura em relevo. A diferença da oficina é que, ao invés de usar suportes tradicionais como a madeira, a gravação dos caracteres acontecerá em borrachas escolares. No final, cada aluno terá criado uma família tipográfica completa, onde aparecem os traços, os movimentos e as identidades visuais de cada tipo, permitindo várias formas de aplicação. Sobre a facilitadora – Bia Melo é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, porém atua profissionalmente como artista visual desde 2010. Atualmente faz parte do coletivo de gravuras Gráfica Lenta. Dentro do universo da gravura, desenvolve um trabalho de pequenos formatos, chamado Carimbos Gravados, criando padrões e estampas manuais exclusivas. Ministrou oficinas de gravuras em diferentes localidades, como: Salvador, São Paulo e Pernambuco. Também ganhou o Prêmio de Artes Visuais da Cidade do Recife, em 2014, pelo Projeto Alinhamento, que consistiu numa intervenção na fachada do Museu Murillo La Greca. Serviço Oficina gratuita Carimbos Tipográficos Local: Museu Murillo La Greca Dias 23 a 27 de abril, das 9h às 13h Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/mDwor41J55DcTU862

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Ciclista na Rota chega à 7ª edição

Os amantes da bicicleta ganharão uma programação exclusiva esta semana. Quinta-feira (19), a concessionária Rota dos Coqueiros realiza programação exclusiva aos adeptos da magrela que adoram pegar estrada para pedalar, curtir a paisagem e reunir tribos. Manutenção de bikes, alongamento, orientação de postura e distribuição de frutas e água são alguns dos serviços gratuitos disponíveis no evento Ciclista na Rota. A iniciativa – que chega à sétima edição – acontece das 19h às 22h, no Empório Gourmet, na Reserva do Paiva. O encontro semestral é aberto ao público e não é necessário fazer inscrição. A estimativa é que o encontro reúna 300 participantes entre Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo de Agostinho. O sistema viário – um dos destinos preferidos dos grupos de bike – conta com ciclofaixa sinalizada ao longo da via, nos dois sentidos, e que recebe cerca de mil ciclistas/mês. Serviços gratuitos Na ação – em comemoração ao dia mundial do ciclista – serão oferecidos serviços gratuitos ao público como manutenção de bicicletas, calibragem, regulagem de freios, câmbio e lubrificação das bicicletas. O participante conta ainda com alongamento com profissionais de educação física, educação no trânsito, orientações sobre o uso correto da magrela, de equipamentos de segurança, postura ao andar de bicicleta e cuidados sobre a preparação do corpo para as atividades como alongamento, alimentação e hidratação. “Queremos estimular o desenvolvimento de hábitos mais saudáveis, a qualidade de vida e incentivar um trânsito mais seguro”, adiantou Elias Lages, presidente da Concessionária. Trânsito seguro O Ciclista na Rota integra o projeto Bem Viver CRC e Projeto de Educação para o Trânsito – PET Usuário, da primeira Parceria Público-Privada (PPP) de Pernambuco e a primeira PPP de rodovias do País. A ação pretende apoiar os ciclistas que trafegam no sistema viário com orientações para um trânsito seguro, além de oferecer serviços gratuitos que abrangem desde manutenção de bike ao preparo do corpo para pedalada. Com isso, a intenção é desenvolver novos hábitos que contribuam para a melhoria da saúde física, bem como orientações quanto à utilização de equipamentos de segurança.

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Abertas as inscrições para 2ª edição da exposição Práticas Desviantes

Estão abertas as inscrições para artistas, coletivos e cidadãos interessados em expor sua produção a céu aberto no Museu Murillo La Greca. Em sua segunda edição, o evento Práticas Desviantes propõe o compartilhamento do jardim do museu por diversas formas de arte, num convite ao agrupamento criativo para a formação de uma cartografia coletiva expográfica nos espaços públicos da cidade. A próxima edição do evento pretende se debruçar sobre questões como isolamento, morte social, esquecimento e invisibilidade de alguns corpos, convidando os artistas a refletir sobre como manter vivos, em tempos de crise e colapso, os vetores da organização coletiva e dos movimentos. Serão selecionador oito trabalhos para a mostra, prevista para o dia 26 de maio. O evento contará ainda com artistas convidados que irão participar como ativadores do espaço e mediar os diálogos entre diferentes propostas e expressões artísticas. Os interessados devem se inscrever até o próximo dia 30 de abril, acessando o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfaTJcNn9xvrNJlTcOATmr0fYabD3Idt6qMFI6JEs0CuKF37A/viewform.Serão aceitas as modalidades: vídeo, instalação, vídeo-instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, intervenção, propostas relacionais ou outras experimentações, além de fotografia, gravura, desenho e pintura. As propostas serão submetidas à curadoria do museu e os artistas selecionados serão avisados por e-mail, no próximo dia 2 de maio. Informações pelo telefone 3355-3129 ou pelo e-mail educativommlg@gmail.com. Serviço Inscrições para a 2ª Exposição Práticas Desviantes Data: Até o dia 30 de abril Link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfaTJcNn9xvrNJlTcOATmr0fYabD3Idt6qMFI6JEs0CuKF37A/viewform Informações: 3355-3129 ou educativommlg@gmail.com Local: Murillo La Greca, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366, Parnamirim

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Uma investigação de Marcelo Silveira e Cristina Huggins sobre a memória

No próximo dia 2 de maio, o artista Marcelo Silveira e pesquisadora Cristina Huggins lançam, às 19h, o livro Ouvi dizer…, na Torre Malakoff. A publicação, patrocinada pelo Funcultura, marca a conclusão de uma sequência de projetos interligados que vêm sendo desenvolvidos pelos dois desde 2013. Trata-se de uma documentação simbólica dos dois projetos anteriores (Você lembra da Escada da Felicidade? e Nomes), que têm como fio condutor a memória e que se relacionam com a comunidade do Alto do Cruzeiro, em Gravatá, onde Marcelo mantém um ateliê há mais de 30 anos. O livro, cujos exemplares terão capas feitas num processo manual de encadernação, por um grupo de pessoas da região, terá tiragem reduzida e será distribuído para instituições culturais e educacionais. Além do lançamento da publicação, os artistas organizaram uma mostra, que fica em cartaz até 27 de maio, também intitulada de Ouvi dizer…, na qual apresentam – pela primeira vez ao público recifense – um recorte do que foi produzido nos dois projetos anteriores. A ideia é transformar o espaço expositivo no próprio livro. “A exposição seria o esqueleto e a vestimenta seria o livro”, pontua Cristina Huggins. Você se lembra da Escada da Felicidade? Foi o ponto de partida de todo esse processo. O projeto, ligado à área de arte e patrimônio e patrocinado pelo Iphan, tinha como objetivo reavivar a história da escadaria construída, em 1953, com o intuito de facilitar o acesso ao Alto do Cruzeiro. Os autores procuraram ouvir moradores que haviam presenciado a construção da escadaria e outros que tiveram um contato mais recente com ela. A todos foi feita a mesma pergunta: “Você se lembra da Escada da Felicidade?”. A proposta era discutir a acessibilidade das pessoas ao patrimônio. O patrimônio é delas? É do estado? Como eles percebem isso? Por que quando elas se aborrecem com o estado, muitas vezes, expõem seu descontentamento destruindo o patrimônio? A partir dessas respostas, Marcelo e Cristina produziram uma série de lambe-lambes que foram espalhados pela comunidade do Alto do Cruzeiro, algumas serigrafias, e um grande painel de madeira articulado com as fotos e depoimentos dos 12 entrevistados. Esse material foi exibido no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, entre maio e junho de 2014, e, em Gravatá, por meio de totens, em vários pontos da cidade; em ações educativas, em escolas do município, e atingiu a culminância em uma noite expositiva, no Bar do Biu, no Alto do Cruzeiro. Mas a riqueza dos depoimentos e das histórias que eles descobriram no Alto do Cruzeiro os empurrou a levar adiante o trabalho. “Muitas vezes nós passávamos uma tarde inteira conversando com as pessoas, colhendo informações e, só ao final, é que elas realmente respondiam às nossas perguntas”, conta Cristina Huggins. A partir desses elementos, a dupla deu seguimento ao trabalho, agora com Nomes, que se iniciou ainda em 2014. Quando da construção da Escada da Felicidade, cada um dos 365 degraus ganhou um nome, grafado nele. Eram nomes de pessoas da cidade, pessoas “ilustres”, que haviam ajudado na construção da escadaria. “Me parece que esses nomes eram colocados por ordem de importância, os mais importantes comoo do padre e o do prefeito, estavam lá no topo. Mas nossa questão era: que nomes são esses, que “ilustres” são esses que não frequentam a escada, que não usam a escada?”, pontua Marcelo Silveira. A dupla voltou a ouvir os moradores, entender porque alguns amavam a escada e outros a detestavam; recolheu material iconográfico, fotos antigas e realizou novas fotos do lugar. “A gente queria colocar o Alto do Cruzeiro no mapa. Ao longo da sua história não foi dada a devida importância ao local. Paulo Bruscky já havia feito uma performance, em 1979, intitulada Via Crucis, na qual ele subia a escadaria lendo nome por nome”, explica Marcelo. A partir do material coletado, eles discutiram como essas informações poderiam chegar ao público e decidiram por uma escultura constituída por caixas de madeira, inspiradas nos relicários. Quando aberta, cada uma das caixas exibe fotos pessoais e documentais, em sépia. Organizadas em conjunto, e observadas de cima, as caixas formam uma espécie de escada. Em Você se lembra da Escada da Felicidade?, os artistas discutiam a memória e o patrimônio, já em Nomes buscaram um debate sobre a memória afetiva, um vínculo com uma memória mais individual. Juntos, os dois trabalhos, formam uma documentação simbólica dessas relações da memória. Após a temporada no Recife, a dupla pretende levar a mostra Ouvi dizer… a Gravatá. A parceria entre Marcelo Silveira e Cristina Huggins começou há alguns anos. Inicialmente, ela o auxiliava na produção de alguns textos e em trabalhos que passavam por um viés de pesquisa. “Porém, quando da elaboração da obra Zoom, um múltiplo que me foi solicitado pelo MAM de São Paulo, em 2011, o papel de Cristina cresceu, deixando de ser uma assistência, e passando a ser de autoria conjunta”, pontua o artista. Desde então, já são cinco projetos em coautoria. “O que faz essa dupla funcionar é a complementaridade, a riqueza da conversa, da troca da informação, do diálogo. Isso não é fácil de encontrar”, conclui o artista. SERVIÇO Ouvi dizer… Autores: Marcelo Silveira e Cristina Huggins Lançamento do livro e abertura da exposição, 2 de maio de 2018, 19h Visitação da mostra, de 2 a 27 de maio de 2018 Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.  

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Oito em cada dez brasileiros não se preparam para aposentadoria

O Brasil está envelhecendo rapidamente. Em anos recentes, a população de idosos está ganhando participação cada vez mais significativa em relação aos mais jovens. Embora a expectativa de vida tenha aumentado nas últimas décadas, a grande maioria dos brasileiros não se planeja, no presente, para garantir sua tranquilidade financeira quando for preciso ou desejar parar de trabalhar. A pesquisa O Preparo para Aposentadoria no Brasil, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que oito em cada dez brasileiros (78%) admitem que não estão se preparando para a hora de se aposentar enquanto apenas 19% dos não-aposentados têm se preparado, percentual que aumenta para 25% entre os homens, 26% entre os mais velhos e 30% nas classes A e B. A estimativa levantada pelo SPC Brasil é de que cerca de 104,7 milhões de adultos acima de 18 anos ainda não aposentados não se preparam para esta fase da vida. “Entre 2005 e 2015, de acordo com o IBGE, a fatia de pessoas com idade entre 0 e 14 anos decresceu de 26,5% para 21,0% do total de habitantes do país; no mesmo período, o percentual daqueles com mais de 60 anos passou de 9,8% para 14,3%. Estima-se que a parcela dos mais velhos possa dobrar nos próximos 24 anos”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Entre os principais motivos que levaram a se planejar para a aposentadoria estão o hábito de planejar a vida a longo prazo (35%) e o exemplo de pessoas que não se prepararam e por isso tiveram problemas financeiros após a aposentadoria (29%). Orçamento apertado é principal justificativa para não se preparar Entre os que não se preparam para a aposentadoria, 47% afirmam que não sobra dinheiro no orçamento e 22% que estão desempregados. Outros 19% já começaram a guardar dinheiro com esse objetivo, porém não conseguiram continuar devido a problemas financeiros e 15% têm outros planos e prioridades. Já entre os que começaram a se preparar, mas pararam de guardar dinheiro, os principais motivos foram os problemas financeiros (36%), desemprego (35%) e imprevistos pessoais e/ou familiares (29%). Entre estes entrevistados, 22% ainda têm o dinheiro, enquanto 77% já não têm mais – o dinheiro foi utilizado principalmente para pagamento de dívidas (52%), tratamento de saúde (17%) e compras (13%). A maioria dos que pararam de guardar dinheiro para a aposentadoria pretende voltar (92%), no entanto, 52% ainda não tem uma data definida para isso. Para parte dos entrevistados que têm outros planos que não englobam reserva para aposentadoria, 56% priorizam a compra da casa própria, 44% os estudos e 27% a compra de um carro. 77% possuem meta de guardar dinheiro para a aposentadoria. Média do valor reservado é de R$ 371 A pesquisa identificou os meios mais comuns para se preparar para a aposentadoria. São eles a aplicação em poupança (39%), INSS pago pela empresa (30%) e INSS pago por conta própria (23%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, não é nada promissor o fato de que milhões de brasileiros estejam envelhecendo sem planejar o futuro ou pensar em como irão manter-se. “Estamos vivendo um período de transição, e mesmo com a Reforma da Previdência parada no Congresso no momento, é muito provável que as regras sejam alteradas num futuro próximo, já que o sistema previdenciário, hoje, corre o risco de entrar em colapso em pouco tempo. Em qualquer cenário, depender apenas do INSS não é recomendável. O ideal é pensar em uma combinação entre a previdência pública, que é vitalícia, e uma preparação por conta própria, que comece cedo e seja constante ao longo dos anos”, alerta Kawauti. Entre os que se preparam para a aposentadoria, 87% afirmam possuir o hábito de fazer reserva financeira para outras finalidades além da aposentadoria, sendo que 49% têm dinheiro guardado para imprevistos e 29% para fazer viagens. Sete em cada dez entrevistados (77%) afirmam ter uma meta de guardar dinheiro para a aposentadoria. Entre eles, 91% estão conseguindo manter essa meta de reservar uma quantia todo mês. Já entre os que poupam dinheiro para aposentadoria de forma ativa, 69% guardam dinheiro mensalmente, 18% a cada 2 ou 3 meses e 5% aproximadamente 3 vezes ao ano – já 6% não têm frequência certa. Em média, o valor reservado, independentemente da frequência de reserva, é de R$ 371,38. Atualmente, o valor médio total aplicado e destinado a aposentadoria é de R$ 20.726,76. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, a regularidade é um fator fundamental na formação da reserva para a aposentadoria: “Independente do valor que a pessoa pode guardar, o efeito dessa ação será notado no longo prazo, e somente a constância permitirá que a pessoa consiga juntar um valor significativo. A reserva financeira, então, precisa ser planejada e ter um hábito mensal. O importante é definir um valor, fazer as contas e ver se a quantia economizada será suficiente para atingir o valor da aposentadoria pretendido pela pessoa no futuro”. Cerca de 28% dizem saber qual o valor que terão disponível ao se aposentar e 33% acreditam que o valor que está economizando será suficiente para a aposentadoria no futuro. Quatro em cada dez (43%) consideram que o valor que poupam para a aposentadoria aumentou nos últimos dois anos, 41% que ele permaneceu o mesmo e apenas 10% que ele diminuiu. Brasileiros pretendem se aposentar aos 61 anos De acordo com o levantamento, a idade média em que os entrevistados começaram a poupar para a aposentadoria é 28 anos. Em média, os entrevistados pretendem parar de trabalhar e se aposentar aos 61 anos, entretanto, outros 21% pretendem continuar trabalhando de forma integral ou parcial, principalmente porque querem se manter ativos (60%) ou por gostarem do seu trabalho (18%). Já entre os que pretendem parar de trabalhar quando se aposentarem, 60% pretendem ter um período de transição até a aposentadoria. As principais atividades planejadas para o período da aposentadoria são viajar

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Anticoncepcional: entenda a relação entre o contraceptivo a fertilidade da mulher

O uso contínuo do anticoncepcional pode diminuir as chances de engravidar no futuro? De acordo com o médico creditado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Edilberto Araújo Filho, não existem trabalhos científicos que comprovem essa relação. “As causas da não gravidez pós-suspensão do anticoncepcional podem ocorrer por causa de outros problemas, como a idade avançada (acima de 35 anos as chances de gravidez diminuem), disfunções hormonais, baixa reserva ovariana ou infecções genitais”, esclarece. A partir do momento em que deseja ter um filho, uma das orientações que devem ser seguidas, após a realização dos exames de rotina na mulher e no homem é a suspensão dos métodos contraceptivos. “A chance de gravidez (até os 30 anos da mulher) fica em torno de 18% no primeiro mês e, em geral, o casal leva entre seis a sete meses para engravidar”, comenta Edilberto. O anticoncepcional pode ser indicado a partir da primeira menstruação da mulher. É um dos métodos contraceptivos que contém os hormônios estrogênio e progesterona que são inibidores da liberação dos hormônios hipofisários FSH e LH, responsáveis pelo crescimento folicular e pela ovulação. Entre os benefícios deste método contraceptivo, indica Edilberto, “está o efeito protetor contra o câncer de ovário e do útero, a diminuição do risco de formação de cistos ovarianos, o controle das disfunções hormonais para as mulheres que apresentam ovários policísticos e para as mulheres que têm disfunções menstruais com fluxo intenso ou irregular – podendo, dessa forma, diminuir a incidência de pólipos e miomas”. O anticoncepcional também pode ser usado em técnicas de reprodução assistida com o objetivo de corrigir disfunções hormonais antes da Fertilização in Vitro (FIV). As pacientes fazem o tratamento com a pílula antes da hiperestimulação ovariana para produzir os folículos e então realizar a coleta de óvulos no processo da FIV. Os anticoncepcionais hormonais são classificados em: oral, injetável, endoceptivo (como o sistema intrauterino de levonorgestrel), adesivo, anel e implante. A suspensão de cada método interfere no período de retorno da fertilidade da mulher de acordo com o tipo. Saiba como: Anticoncepcional oral, adesivo ou anel vaginal: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até 2-3 ciclos para regularizar o ciclo menstrual. Anticoncepcional injetável ou por implante: Pode levar até seis a nove meses para regularizar o ciclo menstrual frequentemente necessário para a gravidez. Os anticoncepcionais injetáveis trimestrais devem ser usados com moderação pelas mulheres que desejam engravidar em curto período de tempo. Sistema liberador de levonorgestrel: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até dois ciclos para regularizar o processo de menstruação.

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Indicador de confiança do consumidor fica estável em março e registra 42,2 pontos

O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC), que mensura a percepção do brasileiro com a economia e com as próprias condições financeiras ficou praticamente estável no último mês de março ao apresentar 42,2 pontos. Em igual mês do ano passado, o índice se encontrava em 42,3 pontos na escala e em fevereiro de 2018, estava em 42,8 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sendo que a escala do indicador varia de zero a 100 e resultados acima de 50 pontos demonstram um predomínio da percepção de otimismo. Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a economia brasileira vem dando sinais de melhora, mas apesar dessa evolução, a mudança no cenário é lenta e insuficiente para recolocar o país no nível de atividade anterior à crise. “A recuperação da atividade econômica existe e está consolidada, mas o ritmo de melhora é gradual e, por enquanto, não se reflete de forma imediata no dia a dia do consumidor. Com a melhora dos níveis de renda, emprego e inadimplência, a recuperação fará com que a confiança do consumidor apresente resultados mais expressivos”, explica o presidente. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 54,5 pontos em março do ano passado para 53,3 pontos em março deste ano, e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 31,1 pontos neste último mês de março ante 30,1 pontos em igual mês de 2017. Pela metodologia do indicador, os resultados só demonstram uma prevalência de otimismo caso estejam acima de 50,0 pontos. 76% dos brasileiros acreditam que a economia está mal e apenas 9% estão satisfeitos com própria vida financeira De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 21%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 63% dos entrevistados. Em seguida, aparecem o aumento dos preços (56%) – embora a inflação esteja em queda -, altas taxas de juros (40%) e queda do consumo (21%). Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, quatro em cada dez (39%) brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 51% consideram regular e um percentual menor, de apenas 9%, avalia como boa. O levantamento ainda revela que 60% dos brasileiros que trabalham têm algum receio de serem demitidos, sendo que 27% classificam esse risco como baixo, 24% avaliam como médio e 8% avaliam como alto. Os que não demonstraram medo de perderem o emprego somam 40% dos consumidores ouvidos. Mesmo com inflação controlada, custo de vida ainda pesa para 50% dos brasileiros O elevado custo de vida é o fator mais negativo para os consumidores que classificam a vida financeira como ruim, apontadas por 49% deles. Os entrevistados mencionam também o desemprego (39%), a queda da renda familiar (28%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (14%). Outros dados do levantamento sugerem que apesar de a inflação se encontrar em processo de desaceleração, o custo de vida ainda é o problema que mais tem pesado (50%) sobre as finanças dos brasileiros, opção que fica à frente do endividamento (17%), desemprego (16%) e queda dos rendimentos (11%). Os preços elevados são sentidos principalmente nos postos de gasolina (87%) e nos supermercados (83%). “Essa percepção de avanço dos preços se explica pelo fato de que no auge da crise os preços cresceram de forma sucessiva. Então, essa é a memória mais recente do brasileiro que acaba neutralizando a percepção de que hoje os preços crescem menos do que anteriormente”, explica a economista. Outro dado é que, considerando a parcela minoritária de consumidores que enxergam a sua vida financeira de forma positiva, 49% atribuem esse fato ao controle que fazem do seu orçamento. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a constatação revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “O dado reforça a importância do controle dos gastos, algo que nem sempre é devidamente praticado. Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam colocar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, afirma. Otimistas com a economia do país somam apenas 16%, mas 55% acreditam que vida financeira vai melhorar A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 40% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 16% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 55% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os escândalos políticos ganham protagonismo: quatro em cada dez desses entrevistados (59%) citam a corrupção como a principal razão da descrença. Para 39%, o motivo do pessimismo é o desemprego que ainda continua elevado. Há ainda 32% que alegam discordar das medidas econômicas que vem sendo tomadas pelo atual governo. A maior parte dos otimistas, contudo, não sabe explicar a razão desse sentimento, seja no campo do orçamento pessoal (43%) ou da economia do país (55%). Ainda com relação ao otimismo com a economia, 18% disseram ter a percepção de que a população está mais satisfeita do que há alguns meses e 12% sentem que as pessoas aos poucos estão voltando a consumir. Do lado da vida financeira, 28% veem chances de conseguir um

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