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MAMAM será único museu nordestino a participar da SP-Arte

De hoje (11) até o próximo dia 15 de abril, o Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (MAMAM) participa da 14ª edição da SP-Arte, Festival Internacional de Arte de São Paulo. Gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o equipamento será o único representante da região Nordeste no evento, considerado um dos mais importantes do mercado global de arte, reunindo um total de 131 galerias e mais de 2.000 artistas no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera. A ideia do festival, que conta ainda com lançamento de livros e debates, é encurtar distâncias entre os mais diversos espaços expositivos e museus do planeta, colecionadores, profissionais e público para formar um fiel e potente panorama da arte contemporânea mundial, com o objetivo de aglutinar tendências e fortalecer a economia criativa. O MAMAM, que participa pela segunda vez do SP-Arte, levará para o evento seu Clube de Fotografia, criado em 2010 pela diretora do museu, Beth da Matta, com curadoria de Ricardo Rezende, para servir de porta para o reconhecimento e o dinamismo artístico de figuras já consolidadas ou ainda pouco conhecidas que exploram a linguagem fotográfica. “Decidimos apostar nesse conceito de clube para estimular o colecionismo de arte e ampliar o público de consumo do museu, devido ao custo reduzidos das obras, e também para integrar o MAMAM nesse circuito nacional de clubes de arte”, explica Beth da Mata. Fazem parte do acervo que a gestora levou na bagagem fotografias de Alberto Bitar, João Castilho, Jonathas de Andrade, Priscilla Buhr e Gordana Manic. No estande do MAMAM, será possível conversar com a gestora do museu. Beth da Matta, e a chefe de acervo, Mabel Medeiros, sobre arte e sobre resistência. Para quem não for à SP-Arte, mas quiser informações sobre o Clube, basta ligar ou mandar e-mail: 3355-6871 ou clubefotografiamamam@gmail.com. Expositores – Entre as galerias internacionais que estarão no evento, destacam-se as habituées David Zwirner e Marian Goodman (Nova York), White Cube (Londres), neugerriemschneider (Berlim) e kurimanzutto (Cidade do México) e as novatas Blank (Cape Town), Fragment (Moscou) e Cayón (Madri). Das nacionais, farão-se representar as tradicionais Dan, Bergamin & Gomide, Vermelho, A Gentil Carioca, Casa Triângulo, Fortes D’Aloia & Gabriel, Luisa Strina e Millan, além de 15 novatas, como Adelina, Verve, Base e Mapa, Cassia Bomeny e Gaby Indio da Costa. Para mais informações sobre a SP-Arte, acesse www.sp-arte.com.

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Orquestra Sinfônica do Recife oferece programação erudita no Teatro de Santa Isabel

Para levar cultura e música erudita a diferentes públicos recifenses, a Orquestra Sinfônica do Recife se apresenta duas vezes na próxima semana, debruçando-se sobre a obra de dois grandes compositores: o tcheco Antonín Dvorák e o brasileiro Villa-Lobos. Nas próximas terça e quarta-feira (17 e 18), no Teatro de Santa Isabel, serão oferecidos o projeto Concertos para Juventude e o segundo concerto oficial da temporada de 2018. As apresentações, gratuitas e abertas ao público, são uma iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira, o repertório será executado para uma plateia formada por estudantes, numa ação de formação de público idealizada pelo maestro Marlos Nobre. A aula de música erudita começará às 10h. Conduzida pelo próprio Marlos Nobre, tratará de compositores, sonoridades e instrumentos que são a história, a beleza e a força da música erudita, com o objetivo de formar novas plateias para o gênero musical e também para o Teatro de Santa Isabel. Para participar do projeto, destinado a escolas e instituições educacionais de toda a Região Metropolitana, é preciso fazer a inscrição prévia pelo telefone 3355-3323. Na quarta-feira, a partir das 20h, a Orquestra mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta ao Teatro de Santa Isabel para realizar o segundo concerto de 2018. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação. Para a abertura, será interpretada a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, foi composta no ano de 1893 e tornou a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus 4 movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal, segundo Marlos Nobre. De Villa-Lobos, será executada a última das nove peças que o compositor brasileiro fez inspirado na obra de Bach, imortalizadas como as Bachianas Brasileiras.   Serviço Concertos para Juventude Data: Terça-feira, 17 de abril Horário: 10h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Inscrições: 3355-3323   Primeiro Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 18 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Número de inadimplentes acelera pelo sexto mês seguido

O volume de consumidores com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes acelerou pelo sexto mês seguido e cresceu 3,13% no último mês de março na comparação com o mesmo período do ano passado. Na comparação mensal, isto é, entre março e fevereiro deste ano, o crescimento foi mais modesto, com alta de 0,85%. Em termos absolutos, aproximadamente 62,1 milhões de brasileiros encerraram o primeiro trimestre de 2018 com restrições no CPF para fazer compras a prazo ou obter empréstimos e financiamentos, por exemplo. Os dados foram apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o crescimento da inadimplência reflete o quadro de dificuldades econômicas que as famílias ainda enfrentam, apesar do fim da recessão, como aumento do desemprego e queda da renda. “Embora o número de inadimplentes tenha crescido neste primeiro trimestre, o ritmo de alta é menor do que o verificado em momentos mais agudo da crise financeira. Mesmo com a lenta recuperação econômica em curso, as famílias seguem enfrentando dificuldades para honrar seus compromissos em dia. A reversão desse quadro passa pela continuidade da melhora econômica e, em especial, daquilo que diz respeito ao bolso do consumidor, como emprego e renda, que são variáveis que têm apresentado uma tímida melhora”, explica o presidente. Outro fator que precisa ser levado em conta para explicar esses números é que no final do ano passado foi revogada a legislação no Estado de São Paulo que exigia por parte dos empresários o envio de uma carta com Aviso de Recebimento (AR) antes de efetivar o registro de atraso. “Com a reversão da lei, muitas das negativações que estavam represadas entraram na base de dados de forma mais abrupta, contribuindo para um aumento na totalização de negativados”, explica Costa. Brasileiro na faixa dos 30 anos é quem mais está com contas atrasadas O indicador também revela que é na faixa etária entre 30 e 39 anos que se observa a maior incidência de brasileiros negativados: mais da metade da população compreendida nesta faixa etária (51%) possui contas em atraso, totalizando aproximadamente 17,6 milhões de inadimplentes em número absoluto. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a liderança da faixa etária dos 30 anos se explica pelo fato de que “geralmente, nessa idade as pessoas já são chefes de família e têm um número maior de compromissos a pagar, como aluguel, água, luz, entre outras despesas domésticas”, explica. Também merece destaque o fato de que quase metade da população com idade entre 40 e 49 anos (49%) está negativada, totalizando 13,8 milhões de consumidores com contas em atraso. Entre os mais jovens, com idade entre 25 e 29 anos, o percentual também é elevado: 46% deste grupo está inadimplente, somando mais de 7,9 milhões de devedores. Entre os consumidores que possuem de 50 a 64 anos, a proporção de inadimplentes é de 40%, o que totaliza 12,7 milhões de devedores. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 31%, o que representa, em termos absolutos, 5,2 milhões de pessoas que não conseguem honrar seus compromissos. Na faixa da população mais jovem – de 18 a 24 anos -, os inadimplentes representam 20% e formam um contingente de 4,8 milhões de devedores. Sudeste concentra maior número de negativados, mas Norte tem mais inadimplentes proporcionalmente à população A análise do indicador por região mostra que o Sudeste concentra o maior número de negativados, com 26,94 milhões de inadimplentes. Em seguida, aparecem o Nordeste (16,58 milhões), o Sul (8,12 milhões), o Norte (5,54 milhões) e o Centro Oeste (4,97 milhões). Já analisando o número de inadimplentes como proporção da população de cada região, o destaque é da região Norte, com 46% da população adulta negativada. A menor proporção é a da região Sul (36%). Ao contrário do número de devedores, dívidas em nome de pessoas físicas caem -0,38% em março Outro indicador mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dividas em nome de pessoas físicas. Nesse caso, ao contrário do número de devedores, houve uma pequena retração de -0,38% no último mês de março na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já na comparação mensal, sem ajuste sazonal, entre março e fevereiro, houve uma alta de 1,08%. Para a economista Marcela Kawauti, a queda do número de dívidas a despeito do crescimento de inadimplentes mostra que os consumidores iniciaram o pagamento de suas pendências, ainda que de forma gradual. “Como em média, cada consumidor tem duas dívidas em aberto, se ele paga uma conta, a outra ainda fica pendente, o que não retira o seu CPF do cadastro de negativados. Ainda assim, é algo positivo porque mostra a disposição do brasileiro se recuperar seu crédito, mesmo que lentamente, dentro de suas condições”, afirma a economista Marcela Kawauti. Setor de telecomunicações e bancos lideram alta, mas dívidas retraem no comércio e com contas básicas Os dados por setor credor mostram que as dívidas que mais cresceram em março são as contas de telefone, TV por assinatura e internet, cuja alta observada foi de 7,76% na comparação anual. Em segundo lugar, estão as dívidas bancárias, com crescimento de 4,83%, que englobam cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros. Os setores que mostraram queda em março são as contas de água e luz (-0,55%) e os crediários no comércio (-7,55%). Em termos de participação, mais da metade (51%) das dívidas em atraso registradas no Brasil são com bancos ou demais instituições financeiras. Em seguida surgem o comércio (18%), contas com companhias de telefonia, TV por assinatura e internet (14%) e atrasos com as concessionárias de água e luz (8%).

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Mercado nordestino expande 10% em redes no Franchising

O Nordeste do País é uma das regiões promissoras para a expansão das franquias, que atrai diversas marcas e contribui para o crescimento do setor de franchising. Prova disso está no levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) que indica uma alta de 10% no número de redes que atuam na Região. Atualmente, 645 marcas operam no mercado nordestino. O número de unidades acompanha esse ritmo, com uma expansão de 7%, totalizando 13.196 pontos de venda. “A cada ano provamos que o Nordeste tem uma grande importância no sistema de franquias brasileiro. Temos números favoráveis. É a demonstração de que os empreendedores estão buscando espaços fora do eixo Rio-São Paulo”, destaca o diretor da regional Nordeste da ABF, Leonardo Lamartine. O faturamento da Região atingiu o patamar de R$22,5 bilhões, o que representa um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maioria das redes nordestinas atua nos mercados de Saúde, Beleza e Bem-Estar (28,9%), Alimentação (25,7%) e Moda (12,5%), dados que demonstram que a Região está em linha com o mercado nacional. Atraentes por seu belo litoral, clima quente o ano inteiro, com forte atuação no setor de serviços todos os estados da Região Nordeste têm potencial para crescer economicamente neste e nos próximos anos, refletindo a recuperação da economia brasileira. De acordo com o diretor da ABF Nordeste, Leonardo Lamartine, “o Nordeste é uma região com excelentes oportunidades para os diversos segmentos de franquias e a crescente interiorização das marcas no País favorece a região Não apenas nas capitais, mas também nas cidades menores do interior nordestino, há consumidores para as mais diversas marcas, formando um novo mercado potencial. É preciso aproveitar as oportunidades”, afirma.

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Pernambuco recebe circulação do espetáculo Pólo Marginal

Poesia, música, teatro de rua, passado e atualidade. Reunindo os versos do poeta pernambucano remanescente da geração de 65, Marco Pólo, com as músicas do grupo Ave Sangria, o Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel, dá início, no próximo dia 21 de abril, ao projeto “Pólo Marginal – Opereta de Rua – Circulação Urbana”, incentivado pelo FUNCULTURA/FUNDARPE/Secretaria de Cultura/ Governo de Pernambuco. Trata-se da circulação do espetáculo Pólo Marginal – Opereta de Rua por seis municípios e/ou comunidades da região metropolitana do Recife durante os meses de abril e maio. Serão realizados ensaios abertos e apresentações. Ao final de cada exibição, um debate com o público presente. O primeiro ensaio será no sábado (21), às 17h, na Praça do ABC, bairro da Mustardinha, Recife. O segundo, no dia seguinte (22), também às 17h, em frente à Escola Capitão Luiz Reis, no Alto da Bondade, em Olinda. As apresentações começam no dia 28 de abril, às 19h, na Rua Vespasiano, Alto José do Pinho, Recife. Confira cronograma abaixo. A proposta do grupo é levar a música e poesia marginal pernambucana, por meio da linguagem do Teatro de Rua, para um público com menos acesso aos bens artísticos e culturais. Pólo Marginal – Opereta de Rua – Opereta de rua elaborada a partir da obra poética de Marco Pólo Guimarães – jornalista, poeta e músico, remanescente da geração de 65 – com roteiro e direção de Carlos Salles (In Memoriam) e assistência de direção de Rodrigo Torres. A primeira apresentação do espetáculo aconteceu em 12 de março de 2010 na Praça Maciel Pinheiro, centro do Recife, como parte das ações do aniversário da cidade, com apoio da Prefeitura. Conta a história de um grupo de artistas – poetas – saltimbancos que personificam a figura do pirata e aportam no centro de uma cidade. Eles levam a força da poesia como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada delas, ora utilizando versos livres, ora rimados. São poemas fortes e lancinantes que falam das várias facetas do poeta como: solidão, tristeza, fugacidade, o vazio existente em cada um. Por meio destes versos, espetáculo propõe também uma radiografia dos problemas comumente observados nos grandes centros urbanos, tais como a prostituição, a religiosidade do povo, a miséria, a fome, os meninos em situação de rua, ou seja, o homem contemporâneo, suas angústias e seus medos. A trama é reforçada pela música da “Ave Sangria” célebre banda recifense dos anos 70 – pioneira na fusão sonora de ritmos locais com o rock e o blues – que voltou, há aproximadamente três anos, à cena musical e da qual o autor era vocalista e compositor. No elenco: Anderson Porcino, Chico Vieira, Erico Barreto, Franklin Moura, Roberta Lúcia, Rodrigo Torres, Sandro Sant’na e Walgrene Agra. Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel – o grupo surgiu em julho de 2007, por meio de um coletivo de artistas frequentadores da Praça Maciel Pinheiro, reduto da boemia do centro do Recife. Em outubro do mesmo ano, estrearam o espetáculo “Do Moço e do Bêbado Luna”, baseado na obra literária e musical do polêmico poeta Erickson Luna, abrindo o 5⁰ Festival de Teatro de Rua do Recife, realização do Movimento de Teatro Popular de Pernambuco – MTP/PE. O objetivo do grupo, que possui três espetáculos autorais, é trabalhar a poesia genuinamente pernambucana com pesquisas, laboratórios e jogos teatrais, buscando uma linguagem própria para o fazer teatral de rua da trupe. Em dezembro do ano passado, em comemoração à década de existência, realizaram o projeto “10 Anos Loucos”, com apresentação do grupo e participação de vários outros artistas de Pernambuco, no Mercado da Boa Vista, Recife. Cronograma – Ensaios Gerais Abertos (Com Intérprete de LIBRAS) • 21/04, Sábado às 17h – Praça do ABC – Mustardinha/Recife; • 22/04, Domingo às 17h – Em Frente a Escola Capitão Luiz Reis – Alto da Bondade/Olinda. Apresentações (Com Interprete de LIBRAS) • 28/04, Sábado às 19h – Em Frente ao Espaço Cultural POESIS, Rua Vespasiano – Alto José do Pinho/Recife; • 29/04, Domingo às 17h – Bairro João Paulo II – Camaragibe; • 03/05, Quinta às 20h – Pátio Externo – SESC/Piedade – Jaboatão dos Guararapes; • 05/05, Sábado às 16h – Quadra da Comunidade do Tururu/Janga – Paulista; • 06/05, Domingo às 16h – Em Frente ao Preto Velho – Alto da Sé – Olinda; • 12/05, Sábado às 20h – Em frente à Igreja Matriz da Boa Vista/Praça Maciel Pinheiro – Recife.

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Exportações de café em março têm queda de 11% sobre o mesmo mês de 2017

O Brasil exportou, em março, um total de 2.523.719 sacas de café, com receita cambial de US$ 396,2 milhões. O volume de café exportado teve uma queda de 11% em relação ao mesmo mês do ano de 2017, embora tenha apresentado crescimento de 1% se comparado a fevereiro deste ano. Os dados são do relatório divulgado ontem (10) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica representou 84,5% do volume total de exportações (2.132.973 sacas), seguido pelo solúvel, com 13% (327.424 sacas), e robusta, com 2,5% (62.807 sacas). Segundo a Cecafé, vale destacar que a exportação de café robusta teve um crescimento de 204,5% em relação a março de 2017 e aumento de 133% em relação a fevereiro deste ano. “No mês de março, tivemos uma boa exportação, acima dos 2,5 milhões de sacas, configurando um desempenho justo, alinhado ao que havíamos previsto. O mercado está otimista e já de olho na próxima safra devido às boas condições climáticas nas regiões produtoras”, acredita o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. Já no acumulado do ano, o Brasil registrou um total de 7.739.493 sacas exportadas, queda de 4,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve um declínio, alcançando US$ 1.233,1 milhões. “É importante mencionar que o café mantém uma performance positiva, mesmo em cenários adversos, como os anos de 2008, 2010 e 2014. Isso acontece, principalmente, porque o café é mais do que uma bebida; trata-se de um produto com sabor sem igual, que promove momentos de socialização entre os consumidores. A tendência de crescimento do consumo mundial, na média de 2% ao ano, se mantém, e a boa reputação do café brasileiro garante que esteja sempre com uma demanda atraente”, acrescenta Carvalhaes. Em março, o preço médio foi US$ 157,00/saca, um decréscimo de 10,6% na comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era US$ 175,62. Destinos No primeiro trimestre de 2018, Alemanha e Estados Unidos continuam ocupando o primeiro e segundo lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 18,1% (1.401.735 sacas) e 16,9% (1.307.654 sacas), respectivamente. O terceiro país que mais importou café brasileiro foi a Itália, com 10,6% (823.791 sacas), seguido pelo Japão, com 7,6% (588.391 sacas); Bélgica, com 5,9% (459.759 sacas), Turquia, com 2,9% (223.915 sacas); Federação Russa, 2,6% (204.194 sacas), França com 2,6% (198.833 sacas) e Canadá (198.676 sacas), com 2,6%; e Reino Unido, com 2,4% (185.686 sacas). Na comparação com 2017, Canadá e Reino Unido são os países que apresentam, até o momento, um crescimento maior no consumo de café brasileiro, com aumento de 10,92% e 16,29%, respectivamente, em relação ao ano passado. O Japão teve o terceiro maior crescimento, de 9,95%, seguido da Itália que apontou crescimento de 4,6%. Diferenciados Quanto aos cafés diferenciados, no primeiro trimestre deste ano o Brasil exportou 1.392.422 sacas, registrando uma participação de 18% no total do café exportado e 21,6% da receita. Em relação ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 24,2%. Os principais destinos no período foram: Estados Unidos, responsável por 24,6% (343.174 sacas), em seguida Alemanha, com 14,1% (196.226 sacas), Bélgica, 12,1% (169.110 sacas), Japão com 9,3% (129.858 sacas), seguido da Itália, com 6,2% (86.708 sacas) e Reino Unido (85.861 sacas) com 6,2%. (Agência Brasil)

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Arte e vida em bem traçadas linhas

Se um dos papéis da arte é nos ajudar a compreender a vida, muitas vezes se faz necessário percorrer as entrelinhas do caminho de um artista para entender o seu mundo – e o nosso. Duas publicações da coleção Memória, da Cepe Editora, se voltam ao universo das artes visuais – Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão, assinada pela jornalista Olívia Mindêlo; e Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos, escrita pelo também jornalista e filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Bruno Albertim. O evento de lançamento ocorre no dia 18 de abril, às 19h, no Museu do Estado. Defensor da liberdade de experimentação, o pernambucano de Timbaúba Montez Magno, 83 anos, sempre foi avesso a movimentos e grupos, mas nunca indiferente a tudo o que o cerca. Acabou por se tornar um colecionador, um acumulador de objetos, livros, papéis… Tudo o que esse poeta-pintor viu e leu já virou arte ou poesia. A também artista e pernambucana Tereza Costa Rêgo, 89, passou muitos anos da vida resguardando a liberdade – a sua própria, a de seu grande amor, um dos líderes do Partido Comunista Brasileiro Diógenes Arruda Sampaio, e por que não dizer a dos ‘camaradas’ a quem ela ajudou nos tempos de exílio durante a Ditadura Militar? Nas 240 páginas da biografia Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos, escrita pelo jornalista e crítico filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Bruno Albertim, e com texto de apresentação do artista José Cláudio, se desnuda ao apreciador a prolífica e, por muito tempo, conturbada vida de uma mulher que foi três: Terezinha, na infância e adolescência cercada pelos mimos e rigidez patriarcal herdados da aristocracia açucareira, quando seguia “enfeitando o piano da sala” – assim se definia. Na clandestinidade largou tudo para ser Joanna, fugitiva política ao lado do amado Diógenes. Só mais tarde, já confortavelmente aboletada em seu sobrado em Olinda, onde vive até hoje, tem sido Tereza, a artista do vermelho, dos gatos e dos corpos femininos. Conta Bruno, em trecho do livro, que certa vez disse o escritor Raimundo Carrero: “(Em Tereza) não se constrói uma obra de arte com plumas e lantejoulas, mas com dor e sangue”. Em prosa e muita poesia, na biografia Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão (256 páginas), assinada pela jornalista Olívia Mindêlo, e com prefácio da curadora do Museu de Arte do Rio (Mar), Clarissa Diniz, o leitor encontrará a trajetória de Montez até aqui, colhida em 11 entrevistas gravadas com cerca de duas horas e meia, cada, além de incontáveis conversas em um ano de convivência, e ainda leitura de correspondências trocadas entre Montez e nomes como o escritor Osman Lins e os poetas Carlos Drummond de Andrade, Augusto de Campos e Ferreira Gullar. Assim foi se desenhando o perfil do homem de juventude boêmia, que se metia em brigas e já chegou a ser preso por isso. A bebedeira, diz ele, era para curar a timidez. O indivíduo corajoso o bastante para viajar pela Europa só com a passagem de ida para uma residência artística, ou percorrer de fusca dez mil quilômetros do Recife a Buenos Aires. Mas um ser temeroso da morte. “Todo dia eu acordo e sopro minhas duas mãos para me certificar de que estou vivo”, declarou o artista em trecho da publicação. Aliás, segundo Olívia, suas publicações de poesia “dizem mais sobre sua personalidade e vida do que a produção visual de pinturas, objetos, instalações e um sem-número de invenções, ainda que, claro, todo poeta seja ‘um fingidor’, para citar Fernando Pessoa, que, neste caso, seria melhor lembrado pela frase ‘eu sou muitos’, que se aplica bem ao espírito de Montez”. Tanto na publicação sobre Tereza quanto na de Montez, destaque para um capítulo dedicado apenas às fotografias e reproduções de obras dos artistas. Ele, abstracionista; ela, figurativista. Bruno cita quadros de Tereza “responsáveis por cravar fendas na memória do público per- nambucano”, como A ceia larga ou A pátria nua (4,8mx2,2m, 1999), em que “(…) a pátria é materializada numa grande e curvilínea dama nua, servida à mesa diantede vultos proeminentes da política brasileira. De Dom Pedro a Collor, passando por Vargas, a tela mostra cenas da execução de Frei Caneca, os conflitos gerados pelo Estado Novo e pelo Golpe Militar de 1964”, escreve Albertim.     SERVIÇO Lançamento de dois títulos da coleção Memórias, da Cepe Editora: Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão (Olívia Mindêlo) e Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos (Bruno Albertim) Quando: 18 de abril Horário: 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças) Preço dos livros: R$ 80 (cada), R$ 19,90 (e-book)

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Café Com Circo na EPC, nesta quarta (11)

Hoje, quarta-feira (11), às 19h, a Escola Pernambucana de Circo recebe mais uma edição do projeto Café com Circo. Desta vez, o tema é Autismo: Inclusão. Vamos falar sobre isto? visto que no último dia 2, comemorou-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Haverá participação de Eliane Ferreira, Psicóloga Escolar com atuação na área de inclusão, e de Mirela Borba, Psicóloga com formação em Psicoterapia Infantil. Na programação, ainda, exibição de vídeos relacionados ao tema. O Café com Circo consiste em encontros mensais voltados para o debate de temas relevantes para a comunidade nas mais diversas áreas como cidadania, arte, cultura e entretenimento. Sempre com entrada gratuita. Serviço Café com Circo: -Quarta-feira (11 de abril), 19h – Escola Pernambucana de Circo – Av. José Américo de Almeida, Macaxeira, nº 05. Fica na segunda rua após a Academia da Cidade da Avenida Norte (lembrando que a primeira rua é imediatamente após a Academia. A rua da Escola é a que está entre o Restaurante Norte Grill e a Igreja Mórmon). – Entrada Gratuita – Fones: 3266-0050/3034-3127 ; (81) 9 8606.7715 – Site: www.escolapecirco.org.br

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Câncer colorretal é cada vez mais frequente em jovens

Sangue nas fezes, alterações dos hábitos intestinais, desconformo abdominal, perda de apetite e diarreia. Esses são alguns dos sinais apresentados por um dos tipos de câncer mais preveníveis, curáveis e letais, o colorretal. A doença atinge mais de 36 mil pessoas no Brasil anualmente, de acordo com as estimativas do Inca para 2018 – é o segundo mais frequente em mulheres e o terceiro, em homens. Seu rastreamento é indicado a partir dos 50 anos (OMS), mas segundo estudo da Sociedade Americana de Câncer, dobrou o número de casos em jovens adultos. Obesidade e sedentarismo são algumas das razões pelas quais 30% dos diagnósticos são em quem tem menos de 55 anos. Assim, o documento divulgado pela Sociedade Americana conclui que indivíduos nascidos em 1990 têm quatro vezes mais chance de desenvolver câncer de reto e o dobro de chance de ter o de intestino, se comparado com alguém nascido na década de 1950. Os fatores de risco em jovens estão ligados justamente ao estilo de vida, como indica outro estudo, publicado no British Medical Journal. Segundo ele, a cada 5kg/m2 ganhos no índice de massa corporal (IMC), aumenta 9% o risco de desenvolver câncer colorretal em homens. O Dr. Tomazo Franzini, diretor da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), esclarece que a obesidade está ligada a diversos tumores, especialmente aos que acometem o aparelho digestivo. “Contudo, ela não é a causa em si, mas a consequência de uma série de maus hábitos, de estilo de vida e alimentares”. O especialista ressalta a necessidade de campanhas educacionais sobre a neoplasia. “Precisamos conscientizar a população – e os próprios médicos – a respeito desse aumento. Em jovens, o diagnóstico costuma ser tardio justamente por falta de informação: sem saber os sintomas e a possibilidade de desenvolver a patologia, tardam a procurar um especialista e, logo, a obterem o diagnóstico e iniciar o tratamento”, analisa. Abrangendo tumores que agridem o cólon e o reto, segmentos do intestino grosso, o câncer colorretal é identificado pela colonoscopia, exame que permite a visualização direta do interior do reto, cólon e parte do íleo terminal. O procedimento é a principal ferramenta para rastrear a neoplasia, uma vez que pode identificar lesões pré-oncológicas, conhecidas como pólipos, e removê-las durante o próprio procedimento. Ou seja, é capaz de prevenir, diagnosticar e tratar o câncer. “A colonoscopia é fundamental no enfrentamento do avanço dos casos da doença, por isso, precisamos desmitifica–lo e ampliar o acesso à informação sobre a doença e suas formas de prevenção. Os sinais são sutis e podem ser confundidos com outras doenças, por isso um especialista deve ser procurado sempre que houver quaisquer suspeitas de problemas no aparelho digestivo”, conclui.

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Inflação bem controlada favorece nova redução de juros, afirma SPC Brasil

Os dados divulgados ontem (10/4) pelo IBGE (Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística) de que a inflação em março é a menor dos últimos 24 anos reforçam o espaço já sinalizado pelo Banco Central para um novo corte na taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, avalia o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou apenas 0,09% em março, ante alta de 0,25% em igual mês do ano passado. No acumulado em 12 meses, a inflação desacelerou para 2,68% (em fevereiro fora 2,84%). O baixo resultado foi puxado pela deflação dos preços dos transportes (-0.25%), com destaque para o recuo das passagens aéreas (-15,42%). As projeções do mercado apontam para uma inflação de 3,53% em 2018, sugerindo aceleração do IPCA nos próximos meses. Ainda assim, o resultado ficaria abaixo do centro da meta, de 4,5%. “A inflação sob controle abre espaço para a continuidade de uma política monetária expansionista ao longo de 2018 e reforça o caminho já traçado pelo Copom de mais uma queda de 0,25 p.p. na taxa Selic. A expectativa é de que a inflação se aproxime da meta ao final do ano, mas com viés de baixa. Se confirmado este cenário, podemos esperar uma conjuntura benigna com política monetária expansionista, inflação abaixo da meta e crescimento não inflacionário”, afirma Pellizaro Junior. Mesmo assim, o presidente do SPC Brasil destaca que é preciso ficar atento às incertezas inerentes a um ano eleitoral, que podem impactar o câmbio e em seguida a inflação. Pellizzaro Junior afirma ainda que além de favorecer a manutenção da Selic em patamar baixo, os preços sob controle devem estimular o consumo das famílias. “Os impactos deste cenário são positivos para o mercado de crédito e as vendas no varejo, pois dão mais previsibilidade ao consumidor na gestão do orçamento, apesar de o desemprego ainda estar em patamar elevado e de a renda real não ter se recuperado”, explica o presidente.

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