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Uma usina no trajeto do Capibaribe

No trajeto do Capibaribe, contado por João Cabral de Melo Neto no poema O Rio, as empresas produtoras de açúcar faziam parte do cenário narrado. Uma delas, em especial, é a Petribú, cujo nome é mencionado pelo poeta. “Foram terras de engenho, /agora são terras de usina. /É o que contam os rios/que vou encontrando por aqui. (…) Primeiro é o Petribú”. Mas a história da usina remonta a períodos bem anteriores ao da publicação desses versos. São quase três séculos voltados para a economia da cana-de-açúcar. Numa trajetória que se confunde não apenas com o rio, mas com a próprio desenvolvimento econômico de Pernambuco. A família Petribú, que chegou ao Brasil junto com Duarte Coelho, teve no ano de 1729 os primeiros registros de sua produção de açúcar. A chegada da família à região veio por intermédio do empreendedorismo de Cristóvão Cavalcanti de Albuquerque, filho de João Cavalcanti de Albuquerque. “A agricultura está no nosso sangue. Manter essa ligação com a terra é muito importante para a família”, relata o empresário Jorge Petribú, que é presidente do Conselho da Usina Petribú. Uma tradição que também levou os familiares a optarem pela permanência da empresa e da residência no mesmo local da sua fundação no Século 18, isto é, nas proximidades do Capibaribe, numa área que hoje está localizada no município de Lagoa de Itaenga, na Zona da Mata. Opção muito movida por um sentimento de pertencimento à cultura pernambucana. “Foi uma escolha muito simbólica, porque o rio representa muito para Pernambuco. Hoje o ponto mais limpo dele é aqui na usina. O cuidado é tão grande que tem até camarão de água doce”, conta. Depois da chegada dos ancestrais que iniciaram a lavoura de cana, outro momento fundamental para a sustentabilidade dos negócios da família foi a modernização do processo produtivo. A transformação do então engenho em usina, que passou a entrar na era industrial. As máquinas foram uma inovação trazida por João Cavalcanti de Albuquerque em 1909, ano em que a empresa já produzia 20 mil sacos de açúcar. Dois anos depois, ele passa a adotar Petribú como sobrenome. João Cavalcanti de Petribú dava início à trajetória que levaria a empresa à liderança na produção de açúcar em Pernambuco. “Era um homem de pouca instrução, mas de muita visão para trazer as máquinas a vapor. E, em 1917, montou a destilaria de álcool. Chegamos a ter uma ferrovia, que meu avô construiu para trazer cana dos outros engenhos que ele possuía. Essa transformação foi no começo da era industrial, quando Pernambuco ainda era repleto de engenhos. Só em Nazaré da Mata existiam 365 funcionando”, relata Jorge Petribú. O terceiro marco dessa história se deu quando Paulo Cavalcanti Petribú, pai do atual presidente do conselho e avô da presidente, Daniela Petribú, comprou a parte da empresa dos seus irmãos em 1953. De acordo com o relato do livro Petribú – Terra e Homem, de Luís Carvalheira de Mendonça, a usina encontrava-se em crise naquele momento. A partir daí, com uso de estratégias gerenciais, a empresa foi reerguida. A publicação destaca como características dessa gestão “a presença constante à frente de todos os assuntos empresariais, gerenciais e comerciais da usina”. O gestor também investiu na formação de quadros da “prata da casa” e na aproximação com os seus liderados. Os resultados foram transformadores. Na época em que adquiriu a empresa, ela era aproximadamente a 40ª em produção no Estado, uma das últimas posições. Em 1977 saltou para a produção de um milhão de sacos de açúcar por safra. Mas o auge aconteceu em 1995, quando se tornou a mais produtiva de Pernambuco, ano em que também adquiriu a Usina São José. O início dessa mudança, em 1953, foi no mesmo ano em que João Cabral lançou O Rio. “Ele vivia aqui na região durante a sua juventude, tomava banho no Capibaribe. Os escritos dele revelam isso. Como a comunidade era pequena na época, havia uma relação social sadia com ele, que se tornou posteriormente uma pessoa muito importante para a cidade, com uma projeção nacional”, comenta Jorge Petribú. Na trajetória de crescimento da empresa, a aquisição do Engenho Trapuá, em 1974, se cruza com a história de João Cabral. O poeta tinha uma ligação sentimental com o local e nutria o desejo – ainda não realizado – de ser sepultado nessas terras. Nas próximas edições da Algomais será apresentada a relação da usina com o rio aclamado pelo poeta e com a gente que fixou suas raízes na região por meio da atividade do plantio de cana-de-açúcar às margens do Capibaribe. LEIA TAMBÉM   OFERECIMENTO

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Compaz Ariano Suassuna completa um ano com redução de violência nos bairros do entorno

O Centro comunitário da Paz (Compaz) Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro, completou seu primeiro ano de funcionamento atingindo o patamar de 12 mil pessoas cadastradas, em mais de 30 atividades educativas, esportivas e de formação profissional. A estratégia de levar a presença da Prefeitura do Recife, através da cultura de paz, aos bairros da periferia já trouxe os primeiros resultados. Enquanto que na cidade do Recife os homicídios cresceram em 2017, nos cinco bairros do entorno do Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro, Torrões, Bongi, San Martin e Prado), a violência caiu 8%. O Recife conta atualmente com dois Compaz, o Ariano Suassuna, no Cordeiro, e o Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, e tem outro em construção, na Ilha Joana Bezerra. Para o prefeito Geraldo Julio, o Compaz tem cumprido seu papel de disseminar a cultura de paz nas áreas mais vulneráveis da cidade. “O Compaz representa a chegada do poder público para as pessoas mais vulneráveis e nas comunidades que mais precisam da nossa cidade, com cidadania, oportunidades e cultura de paz. Esse resultado do Compaz Ariano Suassuna, em apenas um ano, mostra o que as pessoas do Recife são capazes de fazer quando recebem essa chance e revela a transformação desses bairros”, avaliou o prefeito Geraldo Julio. O secretário de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife, Murilo Cavalcanti, destaca que os resultados com a implantação do equipamento chegaram rápido. “Não esperávamos obter esse resultado em tão pouco tempo. A redução da violência é uma soma de esforços entre o trabalho preventivo e a atuação das polícias nos cinco bairros do entorno do Compaz. O mesmo aconteceu na unidade da Zona Norte (Compaz Eduardo Campos), onde a queda foi ainda mais expressiva, em torno de 20% de diminuição, no comparativo entre 2017 e 2016”, afirmou. Os usuários do Compaz Ariano Suassuna têm à disposição aulas de Ioga, Taichichuan, meditação, capoeira, circo, natação, hidroginástica, nado sincronizado, futebol de campo e de salão, vôlei, basquete, handebol, jiu-jitsu, ginástica e dança. No segmento educativo há turmas de robótica, editores de texto, planilhas digitais, redes sociais e reforço escolar. A Biblioteca Jornalista Carlos Percol, que fica no Compaz, conta com um acervo de mais de 15 mil publicações e tem sessões específicas para o público infantil, além de salas para grupos de estudo. Para quem quer reforçar o orçamento doméstico ou melhorar as chances de entrar no mercado de trabalho, o centro conta com ateliê de trabalhos manuais, sala do empreendedor e integração com o programa Qualifica Recife. Também é possível acessar os serviços da Prefeitura do Recife com os balcões descentralizados do Procon, Junta Militar e Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). A população tem ainda a possibilidade de usufruir de atendimento psicológico, mediação de conflitos e Secretaria da Mulher. O Compaz Ariano Suassuna funciona de terça a sexta das 7h às 22h e sábados e domingos das 9 às 13h. Para se cadastrar basta comparecer ao centro portando um documento com foto e comprovante de residência. O centro está localizado na Avenida San Martin, 1802, Cordeiro. Telefone: 3225-9400. Para saber as novidades do equipamento basta ficar ligado na fanpage do Facebook: CompazRecife.

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Porto Digital seleciona oito novas empresas para incubação

Oito novas startups foram selecionadas para participar do ciclo de incubação do Cais do Porto e do Portomídia, as duas incubadoras do Porto Digital. Durante os próximos 12 meses, os empreendedores cujo projetos foram selecionados terão acesso a atividades de orientação, capacitação, mentoria e formação para estruturar seus modelos de negócios. “Estamos muito felizes em receber empreendedores e empreendimentos tão interessantes e com tanto potencial. Nosso papel de suporte ao desenvolvimento desses negócios será tão bom quanto a dedicação, comprometimento e, claro, interação dos empreendedores para com o programa e, principalmente, com todo o ecossistema do Porto Digital”, comenta o gerente de empreendedorismo do parque tecnológico, André Araújo. O novo ciclo de incubação das incubadoras do Porto Digital faz parte de uma série de atividades voltadas para a promoção da cultura empreendedora. Além da incubação, a equipe de incentivo ao empreendedorismo inovador do Porto Digital também realiza o Mind the Bizz – programa de formação empreendedora voltada para empresas num estágio inicial de maturidade – entre outras ações, como o Jump Sessions, que é uma série mensal de encontros que já recebeu diversos debates e mesas-redondas envolvendo temas como cidades inteligentes, fintechs, startups da área de saúde e empreendedorismo de impacto. s novas empresas incubadas terão acesso a toda infraestrutura da Jump Brasil, inaugurada pelo Porto Digital em 2015. Espaços de coworking, laboratórios, salas de treinamento e de reunião, auditórios e showrooms estão entre algumas das instalações disponíveis para os empreendedores. Além disso, os incubados ainda poderão ter acesso a projetos especiais em condições diferenciais ou até mesmo de forma gratuita. Além dos ambientes voltados para os empreendedores, o prédio Apolo 235 também abriga o Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (L.O.U.Co) – um espaço para criação, desenvolvimento e prototipagem rápida de soluções para quem quer produzir com auxílio de equipamentos como impressoras 3D, cortadora laser e biblioteca de sensores. Para os incubados que pretendem utilizar técnicas e métodos de fabricação digital, a oficina conta com condições diferenciadas. Confira as empresas selecionadas na chamada de incubação: Incubadora Cais do Porto Surfguru Portal de previsão de ondas e ventos com conteúdo para o público interessado em atividades marítimas, como o surf, kitesurf, bodyboard, wind, vela, mergulho e pesca oceânica. Zeropay Plataforma de venda de seguro automotivo, que proporciona praticidade, economia e renda extra aos usuários. MaryDrive Aplicativo de mobilidade urbana exclusivo para mulheres, onde apenas elas são motoristas e passageiras. A ideia é proporcionar mais segurança, comodidade e exclusividade. Heppi Voltada para o mercado de eventos, une pessoas a fornecedores de produtos e serviços em sua plataforma interativa, especializada e associada a assessores e produtores do segmento. Id3a Realiza projetos para área de desenvolvimento de produtos (concepção da ideia, desenhos técnicos, simulações computacionais, prototipagem e relatórios de fabricação em escala). Tild Software de gestão em nuvem, preparado para integração com outros sistemas utilizados no mercado, que visa simplificar as atividades dos clientes do mercado livre de energia brasileiro. Incubadora Portomídia Flystar Empresa que desenvolve produtos de entretenimento cultural e educativo com escalabilidade e impacto social, tanto nos segmentos artístico quanto no mundo pet. Lumos Empresa de ensino profissional, produção de conteúdo e prestação de serviços para o mercado audiovisual, de artes e jogos digitais.

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Semana Santa com operação especial no acesso ao Litoral Sul

A partir desta quinta-feira (29) até o próximo domingo (1º), a Concessionária Rota do Atlântico, que administra a via expressa de acesso ao Litoral Sul, preparou uma operação especial para quem for aproveitar a Semana Santa nas praias da região. Os cerca de 60 mil veículos que deverão trafegar pelo Complexo Viário de Suape durante o período contarão com o Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU), com assistência 24h, com suporte de viaturas de inspeção de tráfego, guincho leve e pesado, ambulância com resgatistas. A frota inclui, ainda, um caminhão-pipa de combate a incêndios, equipes de limpeza e veículos para remoção de animais soltos na pista. Em caso de emergência médica ou mecânica, o apoio pode ser acionado pelo 0800.031.0009. Com 49 câmeras espalhadas ao longo da via, a equipe do Centro de Controle Operacional da Rota do Atlântico monitora os 44 km de vias concessionadas. Antes de pegar a estrada, o condutor pode acompanhar pela internet o movimento na rodovia, acessando o site www.rotadoatlantico.com.br, onde está disponível link com imagens de câmeras instaladas em todo traçado do sistema viário. Informações sobre a via também são fornecidas através do WhatsApp 98133-9650. Em 2017, durante o feriado de Páscoa não houve registro de acidentes na Rota do Atlântico. PAPA-FILAS – Para agilizar a passagem, o pedágio contará com reforço de papas-filas na volta do feriado religioso. A equipe extra atuará no domingo (01/04) na praça do acesso pela PE-038, em Nossa Senhora do Ó, no sentido Recife. Para garantir mais rapidez na passagem pelo pedágio, a Rota do Atlântico dispõe de pistas automáticas, com duas opções de operadoras: Conectcar e Sem Parar.

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Prefeitura do Recife e UFRPE lançam curso de extensão para jovens da cidade

No último dia da 2ª Semana Municipal da Juventude, a Prefeitura do Recife lança, junto com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), na tarde desta quarta-feira (28), o curso de extensão “Juventudes e participação: voz e ação”. O objetivo é formar 36 jovens recifenses em cidadania ativa na área de políticas públicas de juventude. O curso é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife e o Grupo de Estudos da Transdisciplinaridade, da Infância e da Juventude (GETIJ) da UFRPE, que é vinculado ao Departamento de Educação. Os detalhes do curso serão anunciados às 16h, no Paço do Frevo, no Bairro do Recife.   Pauta: Lançamento de curso de extensão para jovens do Recife Quando: Quarta-feira (28), às 16h Onde: Museu Paço do Frevo, na Rua da Guia, s/n°, Praça do Arsenal, no Bairro do Recife.  

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Começa a temporada das Paixões de Cristo no Recife

Para celebrar um importante momento do calendário cristão, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, apoiará três diferentes montagens do espetáculo que conta a história da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A Paixão da Inclusão e as Paixões de Cristo do Recife e de Casa Amarela estarão em cartaz nos próximos dias e serão encenadas em espaços públicos da cidade, com acesso gratuito. Ontem (27), o Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac) apresentou a Paixão da Inclusão, às 20h, na Praça do Morro da Conceição. A peça, encenada desde 2014, foi protagonizada por crianças, adolescentes e jovens especiais e com o objetivo de trazer o empoderamento da pessoa com deficiência, através do protagonismo artístico e cultural. Nos próximos dias 29, 30 e 31 de março, o Sítio Trindade, equipamento da Prefeitura do Recife, recebe pela primeira vez a Paixão de Cristo de Casa Amarela. A encenação será na concha acústica do parque, sempre às 20h, e contará com 40 atores e 100 figurantes no elenco. A edição deste ano vai homenagear o padre Edwaldo Gomes, pároco da Igreja de Casa Forte, falecido em julho de 2017. O espetáculo é baseado no texto escrito por Dom Hélder Câmara, quando era bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Para encenar os últimos dias de Jesus, a Paixão de Cristo conta com 12 cenários diferentes, novos figurinos e texto. A montagem contará com acesso para cadeirantes e intérprete de libras em todas as sessões. A expectativa de público é de 10 mil pessoas por noite. O ensaio geral acontece hoje, 28 de março, às 20h. De sexta a domingo, dias 30 e 31 de março e 1º de abril, o Marco Zero recebe a Paixão de Cristo do Recife. O espetáculo a céu aberto chega à sua 22º edição consecutiva, com três cenários, 300 figurantes, 100 atores e uma grande novidade: o potiguar Hemerson Moura no papel de Jesus Cristo. José Pimentel segue como autor e diretor do espetáculo, que será encenado sempre às 20h, com público médio de 30 mil pessoas por noite.

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Galeria Janete Costa recebe exposição Cativa [A natureza da natureza]

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, recebe a exposição individual Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção. Para discutir a relação do homem com a natureza, a mostra é uma grande instalação (work in progress), montada com obras feitas de materiais cotidianos, retirados da indústria e de seus usos corriqueiros, depois manufaturados pela artista e transgredidos em arte. A exposição, que fica em cartaz até o dia 20 de maio, pretende provocar uma reflexão crítica e estética sobre a paradoxal condição humana de ser parte integrante da natureza, mas crer-se independente e até superior a ela. Além do material, o processo de criação utilizado pela artista também é uma provocação. Flora faz questão de se posicionar de forma crítica contra a desvalorização da técnica e do fazer manual no circuito contemporâneo das artes visuais, questionando a falsa dicotomia entre teoria e prática. Dos temas que interessam à artista, ela faz questão de evocar formas primordiais na natureza que se repetem, inevitavelmente, tanto no corpo humano quanto em todas as máquinas e criações humanas, reproduzindo a geometria do universo. Flora, aliás, não é a primeira a utilizar essa temática. Ao longo da história da arte, diversos artistas já se depararam com estas constatações visuais, desde Leonardo da Vinci até Ernst Haeckel e Karl Blossfeldt, além de filósofos como Edgar Morin. Flora Assumpção – Artista graduada em artes visuais, com especialização em gravura, mestre no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP e atualmente doutoranda na mesma instituição, Flora vive e trabalha entre São Paulo, Minas Gerais e Recife. Iniciou sua produção artística dedicando-se ao desenho, pintura e gravura. Desde 2002, interessou-se pela expansão da escala do desenho para o espaço arquitetônico e experimenta diversos materiais, técnicas e linguagens. Em suas obras, investiga o natural e o fantástico (sobrenatural), numa tentativa de reflexão sobre a atuação do humano diante do mundo. A natureza aparece na forma de criaturas (principalmente pequenos seres marinhos, répteis e plantas) e fenômenos naturais (como neblinas, tempestades, furacões, mares, nuvens, desertos, vulcões e luar), apresentados sob uma atmosfera misteriosa, insólita e fantástica trazida de lendas, mitos e contos populares do Brasil e do mundo. Flora possui obras em acervos institucionais no Brasil (Paço Municipal de Guarulhos-SP, Pinacotecas de Atibaia-SP e de Maceió- AL e MAB-SC), China (Bienal de Guanlan), Espanha (Cabildo de La Palma) e Portugal (Bienal Douro). Já realizou várias exposições individuais no Brasil e também participou de coletivas e salões de arte nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Alemanha e Portugal. Serviço Exposição Cativa [A natureza da natureza] Visitação: Até 20 de maio Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) – Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; Domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com  

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CTTU prepara esquema especial de trânsito para a Paixão de Cristo do Recife

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) montou um esquema especial de monitoramento de tráfego para a realização da Paixão de Cristo do Recife, que acontece a partir desta sexta-feira (30) até o domingo (1), no Marco Zero, no Bairro do Recife. Ao todo, um efetivo de cerca de 100 agentes de trânsito vai participar da operação, que terá início às 18h e vai até a 0h, durante os três dias do evento. Para monitorar a circulação de veículos no local e garantir a segurança viária durante o espetáculo, a Avenida Alfredo Lisboa ficará fechada para o tráfego de veículos a partir da Ponte 12 de Setembro (Ponte Giratória) até a altura da Avenida Barbosa Lima Sobrinho. Por isso, os condutores oriundos da Zona Sul que desejarem acessar o Bairro do Recife poderão realizar o desvio pela Avenida Martins de Barros, seguir pela Ponte Buarque de Macedo e entrar na Rua Madre de Deus. A expectativa é que, diariamente, as interdições sejam desfeitas após a dispersão do público, prevista para acontecer a 0h. A CTTU também vai montar um ponto de monitoramento e de orientação dos condutores e pedestres no cruzamento da Avenida Cais do Apolo com a Avenida Rio Branco. Os motoristas devem evitar trafegar pela área para evitar maiores transtornos. ORIENTAÇÕES – A CTTU aconselha o público a chegar cedo ao evento para evitar retenções e corre-corre. Os condutores também devem estar atentos à sinalização que proíbe estacionamento. A fiscalização será rigorosa e o veículo flagrado sobre calçadas ou em fila dupla corre o risco de ser rebocado. Já o motorista pode receber multas entre leve, média e grave, no valor de R$ 88,38 (três pontos na CNH), R$ 130,16 (quatro pontos na CNH) ou 195,23 (cinco pontos na CNH), respectivamente.

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Como prevenir gripes e resfriados?

Ultimamente é muito comum ouvir que “o clima está uma loucura”. De fato, as estações parecem estar cada vez mais “indefinidas”, e a mudança brusca de temperatura tem sido comum. Isso, somado a outros diversos fatores, favorece o aparecimento de gripes e resfriados com mais frequência. Mas você sabe identificar quando está resfriado ou gripado? A maioria das pessoas não conhece a diferença entre os dois. O resfriado comum é uma infecção viral e traz sintomas mais leves como congestão nasal, coriza clara e espirros. A gripe também é uma infecção viral; mas nesse caso já surgem a febre alta, cefaleia (dores de cabeça), dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Geralmente, dura entre sete e 10 dias e também pode desencadear complicações como sinusite bacteriana, otite média e pneumonia. O profissional de saúde consegue saber se é um resfriado simples ou uma gripe avaliando o histórico clínico do paciente e realizando o exame físico. Assim, é possível fornecer um diagnóstico preciso. Os resfriados podem ser prevenidos com medidas simples e que vão muito além do consumo de vitamina C. Boa alimentação, hidratação e higiene nasal também podem ajudar. A gripe, por sua vez, pode ser prevenida por meio da vacina anual. É importante estar sempre atento às campanhas nacionais de vacinação e seus prazos. Não podemos esquecer, também, de proteger as crianças. A partir dos seis meses de vida a vacinação já pode ser aplicada; e, quando houver suspeita de qualquer complicação respiratória, é imprescindível levar a criança para uma consulta médica. O mesmo vale para os adultos, que têm o hábito de se automedicar. O ideal é buscar orientação especializada.

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HQ: Das bancas para a web

Até pouco tempo, aficionados em HQ compravam gibis em bancas de jornais. Mas nos últimos anos eles migraram para o universo on-line, onde boa parte deles são vendidos. Apesar disso, Luciano Félix percebe que sites de vendas têm investido na comercialização pela web dos livros e editoras comercializam revistas de quadrinhos nas livrarias. “Quando a venda não acontece dessa forma, os quadrinistas independentes vendem por encomenda. O cliente solicita a obra e enviamos para a casa dele”, explica Félix. Para Thiago Modenesi falta visão comercial das bancas e livrarias. “O mercado que precisa ser abastecido é o das lojas, o problema está na distribuição, pois temos grandes produções locais e nacionais”, enfatiza. Ele baseia sua opinião no fato de o leitor de HQ estar na faixa dos 40 anos, um público que na adolescência tinha o costume de ler e mantém esse hábito. “Como as lojas estão focadas em atrair um perfil mais jovem, tendem a não dar tanta ênfase para esse tipo de produção”, lamenta. Por isso, boa parte das vendas acaba sendo impulsionada pelo crowdfundings. O leitor também tem acesso ao conteúdo do HQ por aplicativos, como o Social Comics. Luciano Félix é reticente quanto ao mercado de quadrinhos em Pernambuco devido à falta de interesse em contratar e incentivar artistas locais para esse tipo de produção. “A demanda existe esporadicamente e boa parte vem de fora do Brasil”. Os quadrinhos ainda hoje não recebem uma linha de incentivo, porque não existe uma categoria específica para HQ nos editais de cultura do Estado. Thony Silas aponta a concorrência com o mercado de games, jogos de RPG e séries do Netflix como outro obstáculo. “Eles oferecem grande variedade de entretenimento, são bem mais visuais e animados. Já os quadrinhos são introspectivos, é necessário se dedicar exclusivamente àquela leitura”, compara. Com o intuito de partilhar experiências e buscar alternativas inovadoras para melhorar o mercado foi criada a Usina Coletiva, grupo independente organizado por artistas. “Agregamos um bom número de quadrinistas, ilustradores, roteiristas, produtores, divulgadores e até entusiastas. Além de mim, a usina tem como integrante a presença de Eron Villar (roteirista de A Noiva), André Balaio, Roberto Beltrão (Recife Assombrado), Roberta Cirne, entre outros”, conta Félix. O coletivo participa de eventos geeks.

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