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Caruaru por Paixão recebe exposições em museus da cidade

Com o objetivo de difundir a arte e a história de Pernambuco, a Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, em parceria com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) – através do Funcultura, traz para a cidade duas grandes exposições que serão abrigadas no Museu do Barro, no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, e no Memorial de Caruaru, que fica no antigo Mercado de Farinha, no Centro. “Um Museu Itinerante”, ficará no Memorial de Caruaru, no período de 20 de março a 1º de abril, vai mostrar ao público um pouco do rico acervo da coleção de obras do Museu do Estado de Pernambuco – MEPE, por meio de reproduções fotográficas das principais obras presentes no museu, além de vídeo com histórico do MEPE e suas coleções e a produção de um catálogo e cartilha (exemplares também em braile) para auxiliar professores no trabalho de arte-educação. Já o Museu do Barro vai receber a exposição “A Arte Popular Religiosa”, que conta com 20 peças de autores diversos pertencentes ao acervo do Museu de Arte Sacra de Pernambuco, além de peças premiadas no Salão de Arte Popular Religiosa de Pernambuco, na FENEARTE. A finalidade dessa exposição é mostrar a religiosidade em suas relações de contexto e apropriações narrativas e estéticas, em diálogo com a produção no universo popular. O projeto fica exposto a partir das 15h do dia 22 de março e vai até 9 de abril. Sobre o acervo do Museu do Estado de Pernambuco– Atualmente, a coleção do MEPE, considerada um referencial para a arte e a história pernambucana, é composta por mais de 15 mil peças, divididas nas seguintes coleções: Carlos Estevão de Oliveira (arqueologia, arte indígena e etnográfica), Liceu de Artes e Ofícios (mobiliário estilo pernambucano), Brás Ribeiro (arte decorativa), Lívio Xavier (ex-votos), Afro-brasileira, Iconografia pernambucana e a de pinturas e desenhos, enriquecida através dos Salões de Arte de Pernambuco. Serviço: Exposição “Um Museu Itinerante” Quando? 20 de março a 1º de abril Onde? Memorial de Caruaru (Antigo Mercado de Farinha – Centro) Horário de visitação: Terça a sexta – 8h às 17h | Sábado – 8h às 13h   Exposição “A Arte Popular Religiosa” Quando? De 22 de março a 9 de abril Onde? Sala de Exposições Temporárias do Museu do Barro de Caruaru (Pátio de Evento Luiz Lua Gonzaga) Horário de visitação: Terça a sábado – 08h às 17h | Domingo – 09h às 13h

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Conservatório Pernambucano de Música realiza concerto de Páscoa na Igreja de São Pedro dos Clérigos

A paixão, morte e ressureição de Cristo serão tema do concerto de Páscoa gratuito, promovido pelo Conservatório Pernambucano de Música, em parceria com o Instituto Dom da Paz, no dia 28 de março (quarta-feira), às 19h30, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos, no Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio. Solistas e a Orquestra de Câmara de Pernambuco, sob a regência do maestro José Renato Accioly, interpretarão músicas do período barroco, que falam sobre a trajetória do filho de Deus em duas partes. O evento tem apoio da Arquidiocese de Recife e Olinda, Oratório São Pedro dos Clérigos, Cepe e Fundarpe. A primeira parte do concerto se chama Membra Jesu Nostri, ciclo de sete pequenas cantatas dedicadas a uma parte do corpo crucificado de Jesus, com composições do organista alemão Dieterich Buxtehude. Cinco solistas cantarão sobre as feridas do Nazareno na cruz e serão acompanhados pela orquestra. No segundo período, Sabatat mater, dois solistas vocalizarão sobre o momento em que Maria, mãe do Messias, o pega nos braços após ser retirado da cruz. As canções da segunda parte, que é uma meditação sobre o sofrimento de Maria ante a crucificação e morte de seu filho, foram compostas pelo violinista italiano Giovanni Battista Pergolesi. “São composições barrocas do mesmo período da arquitetura da Concatedral de São Pedro dos Clérigos, tornando este evento único e usando a sonoridade que pertence à estrutura da igreja, que tem uma das melhores acústicas de Pernambuco”, detalha o regente José Renato, que comandará 28 músicos na ocasião. O TEMPLO Com projeto de Manuel Ferreira Jácome, a Concatedral de São Pedro dos Clérigos exibe pinturas de João de Deus Sepúlveda e Manuel de Jesus Pinto, com detalhes do mestre-dourador Inácio Melo Albuquerque. A celebração pascoal também marca o primeiro evento aberto ao grande público depois que o templo cristão passou por reformas, no ano passado. A ideia é criar uma programação para movimentar o espaço, localizado em um dos cartões-postais do Recife, o Pátio de São Pedro. Quem quiser ir de carro ao concerto poderá estacionar o veículo no Pátio do Livramento, também no bairro de São José, que contará com policiamento para garantir a segurança e conforto do público. A diretora geral do Conservatório Pernambucano de Música, Roseane Hazin, destaca que a festividade foi pensada para um momento de união e reflexão para toda a família. “Nos unimos a várias de cidades no mundo inteiro na celebração da Páscoa através da arte musical. Este concerto é uma sensível introdução à reflexão pascal, e um incentivo à meditação sobre a paixão, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo”, finaliza. SERVIÇO Concerto de Páscoa do CPM – 28/3, às 19h30, na Igreja de São Pedro dos Clérigos – Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio. Evento aberto ao público.  

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Fenearte abre inscrições para salões de arte popular e arte religiosa

Está chegando um dos momentos mais esperados para Fenearte 2018. A partir de hoje (21) estão abertas as inscrições para o 14º Salão de Arte Popular Ana Holanda e também para o 3º Salão de Arte Popular Religiosa de Pernambuco. Os interessados devem realizar o cadastro no site www.fenearte.pe.gov.br até o dia 18 de maio. Do total de peças inscritas para os dois salões, cada concurso selecionará 70 obras que ficarão expostas para comercialização durante a 19 Fenearte, que acontece de 04 a 15 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Segundo Thiago Angelus, coordenador da Fenearte, os salões têm como objetivo incentivar e divulgar a recente produção de arte popular. “Esperamos reunir muitas expressões artísticas explorando as possibilidades de interpretação da diversidade cultural de Pernambuco e de outros estados também”. As listas com os nomes dos selecionados serão divulgadas no dia 23 de maio. Cada salão terá três ganhadores nas tipologias de “Madeira”, “Cerâmica” e “Outros”. Os vencedores receberão prêmios de R$ 6. Vale salientar que as peças inscritas no concurso deverão ser enviadas ou entregues presencialmente no Centro de Convenções de Pernambuco, na sala “Petrolina”, no período de 01 a 16 de junho.

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Orquestra Sinfônica do Recife estreia hoje (21) temporada 2018 de concertos gratuitos

A Orquestra Sinfônica do Recife abre a temporada 2018 de concertos oficiais gratuitos nesta quarta-feira (21), às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Para participar das apresentações mensais, oferecidas pela Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife, basta chegar com uma hora de antecedência e garantir o ingresso na bilheteria do teatro. Para o primeiro concerto do ano, o diretor e regente da Orquestra, maestro Marlos Nobre, escolheu a Sinfonia nº 8, do compositor checo da Era Romântica Antonín Dvorák. Segundo o regente, a sinfonia tem 4 movimentos, oscilando da explosão sonora marcada pela percussão, ao típico solo de violino de Dvorák, seguido de uma graciosa dança no compasso de valsa, para culminar numa dramática turbulência. A segunda e última peça da noite será Mourão, do compositor, arranjador e estudioso da música brasileira Cesar Guerra-Peixe. O autor, que devotou boa parte de sua produção, estudos e esforços à música popular nordestina, sobretudo ao Maracatu e ao Frevo, flertou com o Movimento Armorial, liderado por Ariano Suassuna, ao qual deu grandiosa contribuição. Embaixador do Turismo- Nesta quarta-feira (21), enquanto estiver regendo o concerto da Orquestra Sinfônica do Recife, o maestro Marlos Nobre, pernambucano do bairro de São José, será representado pela esposa na premiação que irá lhe conferir a comenda de Embaixador do Turismo, outorgada pela Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro. Será o 30º prêmio, entre nacionais e internacionais, recebido ao longo de seus 78 anos. Serviço Primeiro Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 21 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Academia para quem não gosta de academia

Quando as contas apertam, um dos primeiros itens a ser cortado do orçamento é a academia. Uma pesquisa do SPC Brasil, no auge da crise, revelou que 26% dos brasileiros deixaram de malhar para economizar. Esse efeito passou longe da Unic Espaço de Metas, que atravessou os anos da recessão brasileira crescendo em faturamento numa média de 12% a 13% ao ano. Só em 2017, o desempenho superou em 14,5% o resultado do ano anterior. Para continuar ganhando novos alunos, a empresa inaugura em 2018 uma unidade no Paço Alfândega, com a proposta de unir o cuidado com a saúde e o lazer. Para fechar 2017 com mais de 1,7 mil alunos, o grande segredo da empresa é atuar numa segmentação de público. “Nossa estratégia é nos posicionarmos à margem do mercado de academias. A maioria tem sua imagem atrelada ao fisiculturismo ou alto rendimento. Isso exclui pessoas que estão em busca simplesmente de resultados mais saudáveis para o seu corpo”, afirmou o sócio Gabriel Perrusi. O público-alvo da Unic não são os jovens. Atualmente, 73% dos frequentadores das suas unidades estão na faixa entre 35 e 55 anos. “Nossa meta é, até 2020, ter esse mesmo percentual para um público de 40 a 60 anos”, afirma. Uma das vantagens da Unic em trabalhar com esse público, segundo o sócio da empresa, é a maior fidelidade. Diversas pesquisas nesse universo apontam que a média de retenção de alunos no Brasil está entre 30% e 35% ao mês. Ou seja, a cada 100 alunos, mais de 60 desistem nos três primeiros meses. Um fenômeno que é perceptível no público mais jovem. Enquanto o público mais maduro, em geral, segundo Perrusi, é menos suscetível a desistir do cuidado com o corpo ou abandonar a academia por questões econômicas. Para atingir esse target, a Unic investe numa ambientação em atendimento bem diferentes dos espaços tradicionais para malhar. Seu cliente, por exemplo, não ouve o bate-estaca da música eletrônica enquanto malha, a trilha sonora é no estilo da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. “Nosso espaço físico também é menor que o das academias tradicionais. Privilegiamos mais a área para convivência. Além disso, algumas alas são adaptadas para grupos específicos, como idosos, pessoas com problemas ósseos, mulheres com problemas na região pélvica. São segmentos dentro do nosso negócio”, declara Perrusi. A personalização da malhação é outra proposta da empresa. Cada profissional atende no máximo seis pessoas. “Abrimos mão da margem de lucro para realizar um atendimento diferente e oferecer para cada pessoa o treinamento que ela precisa. A ficha de treino é escrita à mão pelo professor”, explica. Com o limite de alunos por professor, cada unidade atende no máximo 500 pessoas. A empresa nasceu em 2007, no bairro do Parnamirim, abrindo a primeira filial três anos depois, em Casa Forte. Em 2012 a empresa abriu um espaço corporativo, a Unic Celpe, atendendo os funcionários do grupo Celpe Neoenergia. Para crescer a clientela e chegar no público da Zona Sul, há 4 anos, no início da crise, foi inaugurada uma Unic no Pina. A filial foi a que mais cresceu no ano passado, com aumento no faturamento de 18,5% e de alunos em 12%. O próximo passo de expansão será a abertura de uma unidade no Paço Alfândega. Além de seguir com os princípios do atendimento personalizado que levaram à consolidação das suas primeiras sedes, a Unic pretende inovar trazendo para a academia o conceito fit for fun. Com a ideia de conquistar o público mais jovem, composto de profissionais que atuam nas empresas do Porto Digital, o novo espaço deverá incrementar diversão ao exercício físico. “As pessoas entram nas academias em busca de emagrecimento, performance ou por doença. Queremos abrir a porta da diversão para os que trabalham o dia inteiro na ilha terem um horário para associar diversão e o cuidado com a saúde. É uma proposta bem inovadora”. A filial será a maior do grupo, tendo capacidade de atender até mil clientes. O novo espaço deve empregar 35 novos profissionais. Com a abertura da Unic Paço Alfândega, a empresa projeta terminar o ano de 2018 com 2.300 alunos. A meta é ousada: ampliar o número de clientes em mais de 30%. A recuperação econômica do País e o crescente interesse da população num estilo de vida fitness são dois fatores que contribuem para as boas perspectivas da academia. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Retomada econômica que vem do campo

No campo está em andamento uma retomada mais acelerada do crescimento econômico de Pernambuco. Os números do PIB do setor agropecuário, acumulados dos três primeiros trimestres do de 2017, registraram um aumento de 16,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo foi puxado principalmente pela produção do segmento sucroenergético e da fruticultura irrigada. Essa performance está sendo analisada pelo projeto Empresas & Empresários, coordenado pela TGI e INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco. “Influenciado pelo setor agropecuário e pela retomada dos serviços, o PIB de Pernambuco deve fechar 2017 com um patamar entre 2% e 2,5%”, avalia o economista e sócio da CEDES, Ecio Costa. O especialista lembra que a produção do campo corresponde a aproximadamente 10% da economia pernambucana, que é predominantemente alavancada pelos serviços (em torno de 70%). Somente na produção de lavouras temporárias, como a cana-de-açúcar, mandioca e feijão, houve um aumento no desempenho de 62,6%. “O principal produto foi a cana, que registrou a reabertura de três usinas de produção de álcool e açúcar”, analisa Ecio. O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, porém, ressalta que o ano foi difícil para o setor, devido aos preços baixos do açúcar e a estagnação econômica. “O crescimento da oferta global de açúcar, com expansão da produção na Europa, assim como maiores volumes oriundos da Índia e Tailândia, e Brasil, são fatores da economia açucareira global que aumentaram a oferta, diminuindo o valor do mercado livre mundial”. Ele revela que o preço do açúcar caiu 29%, enquanto que a queda do valor do etanol anidro foi de 6% e do hidratado de até 3%. Para a safra 2019/2020, ele afirma que os estudos sinalizam uma recuperação da produção em mais de 12%. O setor aguarda também a concretização do programa Renovabio que é uma política pública específica para incentivar os biocombustíveis. Apesar de nos últimos anos a pauta de exportação de Pernambuco ter se diversificado, em 2017 o açúcar ainda representou 7,5% do total exportado pelo Estado, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Um volume que rendeu US$ 147,5 milhões, representando uma alta de 11% em relação a 2016. As lavouras permanentes, a exemplo da uva, tiveram pouca modificação, com o acréscimo de apenas 0,8% no acumulado dos três trimestres. Mas o Polo Frutivinicultor do Vale do São Francisco, que tem nas mangas e uvas o seu carro-chefe de produção, também comemorou em 2017. De acordo com José Gualberto, presidente da Valexport, houve aumento no faturamento e na produção. “Atualmente, um terço do que produzimos é escoado para o mercado externo, que teve uma recuperação forte do câmbio nos últimos dois anos. Além disso, o mercado interno tem crescido, mesmo com a crise”, destacou. As mangas que foram para o mercado exterior representaram 3,9% de toda a exportação pernambucana em 2017 (US$ 76,7 milhões). O desempenho no comércio internacional representou um crescimento de 24,2%, segundo números do MDIC. A uva, com 3,5% de participação nessa pauta, registrou crescimento de 47,7% no valor exportado (US$ 68,2 milhões). Além dos seus produtos mais conhecidos, Gualberto destacou o avanço da participação da produção de coco no bom desempenho do setor de fruticultura. “Hoje ela tem uma expressão econômica interessante, graças ao desenvolvimento tecnológico recente que facilitou a conservação de água de coco natural”. O resultado é o surgimento de várias agroindústrias, de grande, pequeno e médio portes na região. O setor tem boas perspectivas de crescimento para 2018, garante Gualberto. O otimismo está ancorado no incremento de novas áreas irrigadas em Petrolina, por meio de investimentos da Codevasf. “Há 20 anos não tínhamos um novo perímetro irrigado na região”. De acordo com informações do órgão, mais de dois mil hectares estão sendo disponibilizados para agricultores no Projeto Público de Irrigação Pontal. Ele destaca também o avanço das pesquisas da Embrapa para produção de novas frutas, como pera e caqui. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco, Malaquias de Oliveira, destacou que os cooperados que atuam no segmento agropecuário também cresceram no ano de 2017. “De maneira geral, eles seguiram o crescimento nacional do setor. Mas os que não estão nos perímetros irrigados sofreram bastante com a seca”, afirmou. Malaquias explica que em Pernambuco há dois tipos de cooperativas agropecuárias: aquelas que atuam em regiões irrigadas, que estão nas margens do Rio São Francisco; e as que desenvolvem suas produções em áreas de sequeiro. “As cooperativas de Petrolina não tiveram problemas com a seca, embora tenha havido diminuição da oferta de água para irrigação. Mas aquelas que estão fora dessa região têm trabalhado, em sua maioria, para subsistência com produções de leite, milho, feijão, além de carne de caprinos e ovinos”, diz.

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Custos da indústria sobem 1,6% no último trimestre de 2017, diz CNI

Os custos da indústria brasileira com energia subiram 4,3% no último trimestre de 2017 em relação ao terceiro trimestre, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O aumento foi puxado pela alta de 11,1% do óleo combustível – provocada pela evolução dos preços internacionais do petróleo –, e da alta de 2,8% da energia elétrica. Os custos com energia e com os produtos intermediários nacionais e importados foram os responsáveis pelo aumento de 1,6% no indicador de custos industriais do último trimestre de 2017 na comparação com o período imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais. O indicador de custos com intermediários domésticos subiu 3% e o de intermediários importados cresceu 3,7% no período. Segundo a CNI, o indicador de custos com pessoal subiu 0,5% no quarto trimestre de 2017 em relação ao terceiro. No entanto, as quedas de 7,6% dos custos com capital de giro e de 1,2% no custo tributários compensaram os outros aumentos. Com o aumento de 1,6% no último trimestre, o Indicador de Custos Industriais fechou 2017 com um crescimento de 0,6% na comparação com 2016. Foi o segundo menor aumento desde 2007, quando o Indicador começou a ser calculado, e só ficou à frente da queda de 1,9% nos custos registrada em 2009. Entre os componentes do custo de produção, o que mais subiu em 2017 foi o custo com pessoal, que teve aumento de 3,8% frente a 2016. O custo com energia aumentou 3,4% e, o com bens intermediários, 1,1%. O custo tributário caiu 0,4% e o de capital de giro recuou 20,9%. Lucros O estudo da CNI mostra ainda que, enquanto os custos industriais subiram 0,6%, os preços dos produtos manufaturados aumentaram 1,6% no mercado interno em 2017 comparado a 2016. “Com isso, as empresas conseguiram recompor as margens de lucro, mas continuaram perdendo competitividade diante dos importados”, diz a CNI. Enquanto os custos industriais subiram 0,6%, os preços dos produtos manufaturados importados caiu 7,7% em reais. O preço dos produtos manufaturados no mercado dos Estados Unidos também caiu 6,2%. (Agência Brasil)

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Micro e pequenos empresários pretendem investir no próprio negócio nos próximos três meses

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite. Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%). “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica. Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%). A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista. De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado. Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido. Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%). A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683. Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país. A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).

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Cepe lança editais de prêmios literários nacionais

Organizadora do Prêmio Cepe Nacional de Literatura, que chega ao seu quarto ano, a Companhia Editora de Pernambuco reforça o incentivo à produção literária com o lançamento da primeira edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Juvenil. Os editais dos dois certames já estão disponíveis e as inscrições poderão ser feitas no período de 02 de abril a 17 de maio exclusivamente por meio digital. Até o ano passado, o gênero infantojuvenil integrava as categorias do Prêmio Cepe Nacional de Literatura. Organizar uma seleção específica indica o interesse da Cepe em dar mais visibilidade ao segmento, colaborando na divulgação de obras de autores brasileiros e na revelação de talentos. Poderão participar dos prêmios literários da Cepe brasileiros, residentes no país ou no exterior, bem como estrangeiros naturalizados residentes no Brasil. Os interessados poderão inscrever apenas uma obra inédita (original não publicado parcial ou integralmente), escrita em português e com tema livre. Para o I Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Juvenil, os trabalhos (além de PDFs da ficha de inscrição e documentos previstos no edital) deverão ser enviados pelo e-mail premioinfantojuvenil@cepe.com.br. Para a categoria Infantil serão aceitas obras voltadas para leitores iniciantes e em processo (a partir de 6 e 8 anos, respectivamente). Já a categoria Juvenil, serão aceitos trabalhos voltados para leitores fluentes ou críticos (a partir dos 10 e 12 anos, respectivamente). As obras poderão pertencer a gêneros narrativos ou poesia desde que voltados para o público previsto no edital. Os vencedores das categorias Infantil e Juvenil receberão como prêmio R$ 10 mil (cada) e terão as obras publicadas pela Cepe Editora. Já no Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2018, que contempla as categorias Romance, Conto e Poesia, as inscrições deverão ser feitas através do e-mail premiocepenacional@cepe.com.br, observando-se o mesmo critério de ineditismo e de envio de documentos previsto no edital. Serão concedidos prêmios nos valores de R$ 20 mil aos vencedores de cada categoria. Os trabalhos inscritos serão analisados por duas comissões julgadoras formadas por profissionais de renome na área. A primeira comissão, responsável pela pré-seleção, será composta por três membros, todos de Pernambuco. Critérios como como originalidade, qualidade técnica, valorização da cultura brasileira e domínio da linguagem serão observados nas etapas seletivas. O resultado será anunciado até o dia 30 de novembro e publicado no Diário Oficial de Pernambuco, portal da Cepe (www.cepe.com.br), do Governo do Estado (www.pe.gov.br), site da editora (www.editora.cepe.com.br), além das redes sociais. Esclarecimentos poderão ser feitos através do e-mail duvidaspremio@cepe.com.br. Tenha acesso aos editais aqui (http://bit.ly/Editalpremios) Vencedores das edições passadas Criado em 2015 dentro da programação oficial dos cem anos da Imprensa Oficial, o Prêmio Cepe Nacional de Literatura recebeu mais de 1.700 inscrições em suas três edições – com participação de escritores de quase todos os estados, inclusive, de países como Portugal, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Estados Unidos, Chile, Uruguai e Japão. Primeira edição: Infantojuvenil – Helton Alexandre Pereira Alencar (CE): E eu, só uma pedra. Romance – Sérgio Corrêa de Siqueira (MG): O grande massacre das vacas. Contos – Guilherme Azambuja Castro (RS): O amor que não sentimos e outros contos. Poesia – Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira (RJ): Elogio do carvão.   Segunda edição: Infantojuvenil – Lourenço Cazarré (RS): Os filhos do deserto combatem na solidão. Romance – Sérgio Krausz (SP): Outro lugar. Contos – Milton Morales Filho (SP): Dancing jeans, Baixo Augusta e outros contos. Poesia – Walther Moreira (PE): Arquiteturas de vento frio.   Terceira edição: Infantojuvenil – Renata Penzani (SP): A coisa brutamontes. Romance – Paulo Schmidt (SP): Anjo negro: a história secreta de GV. Contos – Ricardo Braga (PE): A flor lilás e outros conto. Poesia – Rita Isadora Pessoa (RJ): Uma mulher sob a influência de um algorítimo.

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Tempo de pensar nas possibilidades

A Arte Plural Galeria (APG) promove exposição coletiva com artistas do seu casting e convidados que possuem um diálogo com o espaço. A mostra Possibilidades, com curadoria da jornalista Olívia Mindêlo, reúne trabalhos de 12 artistas locais e do coletivo Vacilante, com obras em pintura, fotografia e objeto. São 35 peças que representam um pequeno panorama da produção artística atual. A abertura para convidados será na terça-feira, dia 20, às 19h. A partir da quarta-feira (21.3), o público poderá conferir a mostra das 13h às 19h, com acesso gratuito. A exposição ser vista até 12 de maio. Participam da mostra: Antônio Mendes, Álvaro Caldas, Bruno Alheiros, Roberto Ploeg, David Alfonso, Roberto Lúcio, Pragana, e do Coletivo Vacilante (todas pinturas); Erick Gomes, Iezu Kaeru, Leandro Pereira e Pri Buhr (fotografia), além de Dani Acioli. Possibilidades – A exposição não tem um único tema comum a todos. Trafega por possibilidades criativas que ora convergem, ora divergem, pautando-se pela diversidade das questões abordadas e dos suportes utilizados. “Gosto de repetir uma frase do crítico Mário Pedrosa, que em tempos de crise, é preciso estar com os artistas. São eles que nos livram do perigo da verdade única e nos apontam possíveis aberturas de perspectiva que outras áreas de conhecimento geralmente não nos proporcionam. A exposição é um convite, portanto, aos possíveis olhares em torno da realidade e um ponto de reflexão no contexto de hoje”, define a curadora Olívia Mindêlo. O título da mostra, além de remeter a um poema homônimo da poeta polonesa Wislawa Szymborska, também fala sobre o próprio fazer curatorial, que lida com as possibilidades de escolha em tempos de crise e no contexto de uma galeria Múltiplos – A maior parte dos trabalhos é bidimensional. A exceção é Dani Acioli, que, conhecida por desenhar mulheres, manifesta suas inquietações feministas, desta vez, em múltiplos feitos para a exposição. Esses objetos traduzem as diferentes formas de dominação e opressão ao sexo feminino. Vaginas em madeira surgem pintadas de vermelho, com desenhos da artista e a inserção de outros elementos, como faca, pregos, arames farpados, corrente, cadeado, geralmente dispostos em forma de santuários/relicários. O artista plástico Roberto Lúcio e o coletivo Vacilante trazem interpretações do cenário urbano em pinturas que dialogam com a linguagem do pop, do grafite, da street art. Enquanto isso, os pintores Antônio Mendes, Álvaro Caldas, Bruno Alheiros, David Alfonso, Pragana e Roberto Ploeg exploram entre telas e papéis, cores e preto, as possibilidades da linguagem abstrata e figurativa, por vezes atuando no limiar das duas. Imagens – A fotógrafa Priscilla Buhr apresenta trabalhos das séries Erro 99 e Lento e de um conjunto recente, ainda em processo. São imagens subjetivas que atuam no território do sensível, trabalhando signos da memória, do feminino, da dor, da maternidade, do renascimento, do descaminho, da solidão. Iezu Kaeru também aposta na fotografia conceitual, refazendo paisagens naturais com seu gesto artístico. São variações de uma pesquisa fotográfica que já vem desenvolvendo há um tempo. Já Eric Gomes e Leandro Pereira trabalham a fotografia sob um viés mais crítico. O primeiro, por meio de um trabalho documental que é parte de seu envolvimento em movimentos sociais de luta por acesso a terra no contexto urbano e rural, abordando tanto a memória do Ocupe Estelita, quanto as manifestações indígenas pelo direito de existir (no caso, em Brasília). Já Leandro Pereira coloca em perspectiva a paisagem urbana através de uma poética que experimenta reinserir edifícios através do recorte de imagens e dos recursos da fotografia digital. A Arte Plural – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada no histórico bairro do Recife Antigo desde 2005, já realizou mais de 60 exposições e é reconhecida por incentivar no cenário cultural Pernambuco, a arte em todas as suas formas. SERVIÇO: Exposição “Possibilidades”, com curadoria de Olívia Mindêlo Vernissage dia 20 de março, às 19h Aberto ao público de 21 de março a 12 maio | Entrada franca. Local: Arte Plural Galeria – Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife – Recife/ PE Informações: (81) 3424.4431

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