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Valor da produção agropecuária brasileira deve ter queda de 5,2% em 2018

A estimativa para o valor da produção agropecuária brasileira (VBP, na sigla utilizada) de 2018 está em R$ 515,9 bilhões. A projeção foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento hoje (13). O total é 5,2% menor do que o registrado em 2017, consolidado em R$ 544,2 bilhões. No detalhamento por segmentos, o valor das lavouras deve fechar o ano em R$ 346,1 bilhões, 5,7% abaixo do desempenho do ano passado. Já a estimativa de VBP para a agropecuária é de R$ 169,8 bilhões, 4,1% menor do que o consolidado de 2017. Se considerados os produtos das lavouras, nove vêm seguindo a tendência de redução do valor, como arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, laranja e uva. Já oito apresentam aumento de faturamento, entre os quais algodão, batata, cacau, café, soja, tomate e trigo. Já na produção agropecuária, a queda projetada de 4,1% no faturamento se deve, principalmente, ao desempenho pior do frango, da carne suína, de leite e de ovos. A diminuição do preço de aves já vem de um processo de mais de dois anos, segundo o ministério. Entre as regiões, o Centro-Oeste ocupa a liderança do ranking do VBP, seguido de Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Até 2017, o Sul ocupava a primeira colocação. Entre os estados, o melhor desempenho está, até o momento, com Mato Grosso, superando o líder até então, São Paulo. (Agência Brasil)

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Economia pernambucana se recupera e PIB cresce 2% em 2017

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta terça-feira, 13, durante coletiva à imprensa, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes ao quarto trimestre de 2017 e ainda o acumulado do ano. Os dados apresentados mostram que houve um crescimento de 2% em 2017 com relação a 2016, o que mostra que a recuperação da economia pernambucana foi mais rápida que a brasileira no último ano. O PIB pernambucano, a preços de mercado, alcançou R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Esse desempenho decorreu do comportamento agregado, no ano, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (19%), Indústria (-1,1%) e Serviços (1,9%). Na comparação do quarto trimestre de 2017 com igual período de 2016, o indicador que mede a economia pernambucana apresentou uma elevação real de 2,3%. Esse desempenho decorreu do comportamento, no trimestre, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (15,2%), Indústria (0,9%) e Serviços (2,2%). Em valores correntes, o PIB do quarto trimestre de 2017 alcançou R$ 47,4 bilhões. O presidente da Agência Condepe/Fidem, Bruno Lisboa, registrou que Pernambuco está no rumo certo, com a realização de investimentos pelo governador Paulo Câmara nos principais setores do Estado. “Desta forma, a perspectiva é de que os números sejam ainda melhores para 2018, podendo chegar até os 3%”, indica o gestor. De acordo com ele, os resultados revelam que a economia de Pernambuco está pungente. “Quando a economia cresce, o emprego e o desenvolvimento também acompanham. Esperamos que o PIB de 2018 confirme esse percurso de consolidação, com mais desenvolvimento e mais emprego para a população pernambucana”, comentou. PIB ANUAL – No período janeiro-dezembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o setor agropecuário revelou um crescimento de 19%. Na agricultura, as lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas principalmente pelo incremento na produção de milho, cana-de-açúcar e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 17,1%, com destaque para os aumentos na produção de uva, manga e coco-da-baía. A pecuária apresentou crescimento (3,1%), com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. Já o setor de Serviços pernambucano, no acumulado do ano, cresceu 1,9% quando comparado ao mesmo período de 2016. As atividades do setor que contribuíram positivamente para este resultado foram, principalmente, Comércio (3,8%) e Atividades imobiliárias e aluguéis (3,0%), além de Transporte, armazenagem e correio (0,9%) e Outros Serviços (0,8%). As influências negativas vieram da Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados (-5,6%) e da Administração, saúde e educação públicas (-2,3%). Já o setor Industrial teve um desempenho negativo decorrente da queda de 6,5% na Construção Civil, tendo em vista o desempenho positivo, ainda que moderado, das atividades da Indústria de transformação (0,9%) e de Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,7%). O comportamento positivo da Indústria de transformação estadual em 2017 resultou da combinação de desempenhos conjunturais diferenciados nas várias atividades que a compõem, entre elas o dinamismo do complexo metal-mecânico, especialmente de atividades que expandiram de forma significativa sua produção, como a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (49,4%). QUARTO TRIMESTRE – Na comparação do quarto trimestre de 2017 com o de 2016, o Setor Agropecuário apresentou um crescimento de 15,2%. Na Agricultura, as lavouras temporárias cresceram 15,2% influenciadas principalmente pelo incremento na produção de cana-de-açúcar, milho e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 16,6%, com destaque para a produção de uva. A pecuária apresentou crescimento de 3,1%, com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. O setor de Serviços registrou crescimento de 2,2% no quarto trimestre de 2017 em relação ao mesmo período em 2016. As atividades que mais impactaram este resultado foram administração, saúde e educação públicas (3,3%), ramo imobiliário e aluguéis (3,0%), comércio (2,9%) e transporte, armazenagem e correio (2,5%). No Comércio, as atividades que, nesse trimestre, lideraram o crescimento e apresentaram fortíssima expansão foram o varejo de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (74,5%), de móveis (32,7%) e de eletrodomésticos (31,4%). Já o setor industrial pernambucano, na comparação do quarto trimestre de 2017 com o período similar em 2016, apresentou redução de 0,9% no volume do seu valor adicionado. Os resultados positivos na Indústria de transformação (0,9%) e na Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (6,7%) não foram suficientes para contrabalançar a queda na construção civil (-4,9%) nesse trimestre. Os resultados da Indústria de transformação no período decorreram do comportamento heterogêneo das diversas atividades dessa indústria, especialmente o desempenho positivo de atividades do complexo metal-mecânico cuja produção no período expandiu-se de forma significativa, a exemplo da fabricação de produtos de metal. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Almir Rouche leva show “Rouche 30” a Super Virada Cultural na Arena de Pernambuco

O cantor Almir Rouche é uma das atrações do polo cultural da Super Virada Cultural, que acontece neste fim de semana na Arena de Pernambuco. Rouche sobe ao palco a partir das 21h do sábado (17), com show “Rouche 30”, álbum onde o cantor e compositor faz um verdadeiro tour pelos seus 30 anos de carreira cantando seus grandes sucessos ao ritmo de frevo, ciranda, maracatu, forró e brega. A Super Virada Cultural ainda oferece uma série de atividades em polos de gastronomia, esportes e jogos digitais. O evento é gratuito. SERVIÇO: Almir Rouche na Super Virada Cultural Local: Arena de Pernambuco, Avenida Deus É Fiel, 1 A – Jardim Penedo, São Lourenço da Mata – PE Sábado (17) | 21h Gratuito

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IFPE abre inscrições para cursos de Inglês e Espanhol

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) está inscrições abertas para cursos de Inglês e Espanhol (nível básico 2), oferecidos pelo Centro de Libras e Línguas Estrangeiras do Campus Abreu e Lima. São ofertadas 20 vagas em cada curso, sendo 15 delas reservadas a estudantes e servidores do IFPE e o restante destinada à comunidade externa. As inscrições devem ser feitas presencialmente, no período de 13 a 15 de março, no próprio Campus. Os cursos terão uma carga-horária de 60 horas, distribuídas ao longo do semestre. A seleção dos participantes será por meio de um teste de nivelamento, a ser realizado no dia 23 de março. No ato de inscrição, os candidatos devem apresentar o formulário e o termo de compromisso preenchidos. O curso é totalmente gratuito. O edital completo assim como outras informações estão disponíveis no site ifpe.edu.br. O IFPE – Campus Abreu e Lima fica na Rua Coronel Urbano Ribeiro de Sena, 81, Timbó, Abreu e Lima-PE

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Prefeitura do Recife e Ademi assinam compromisso para plantio de mais de 2 mil árvores

O Recife vai ganhar mais de 2 mil novas árvores que serão plantadas em diversos espaços públicos da cidade. A ação é fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, e a Ademi-PE (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco), que assinaram um termo de compromisso de compensação ambiental, na tarde desta terça-feira (13), na sede da entidade. A iniciativa reúne 21 empresas do setor imobiliário, que precisavam fazer o plantio de vegetação, em torno de um projeto estruturado de arborização e paisagismo. “O grande diferencial dessa ação é que ela foi pensada para atender as áreas que mais precisavam. De forma inteligente, identificamos as necessidades, fizemos os projetos e, em articulação com a Ademi, criamos a solução, que simplifica o trabalho para o setor e para a prefeitura. No final, quem ganha é a cidade, porque vamos adensar o verde onde ele é mais necessário”, destacou o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, Bruno Schwambach, que assinou o documento destacando se tratar de um exemplo a ser levado para outros projetos. O plantio deve iniciar ainda em março e vai levar cerca de 120 dias até a sua conclusão. Ao todo, serão beneficiadas 12 áreas públicas da cidade, a exemplo de canteiros centrais, refúgios, praças e passeios. Entre elas estão os canteiros centrais das avenidas Mascarenhas de Morais e Domingos Ferreira, além de passeios na Ilha Joana Bezerra. O objetivo é que a ação amplie a cobertura verde das localidades, proporcionando beleza paisagística e a criação de microclimas para amenizar as altas temperaturas e combater as ilhas de calor. Segundo o presidente da Ademi-PE, Carlos Tinoco, esta é uma ação bastante positiva e vem para repor, de forma rápida e eficaz, árvores que precisaram ser retiradas no momento da realização de diversas obras. Com isso, também se entrega um volume maior de mudas, em uma iniciativa mais impactante para a cidade. “É uma solução viável para ambas as partes [Prefeitura e setor imobiliário], que vai beneficiar com mais verde vários corredores de tráfego intenso. Também é gratificante saber que contribuímos para ter um cenário mais bonito e agradável em nossa cidade”, afirmou. No projeto, serão utilizadas mudas de árvores de grande, médio e pequeno porte, atendendo as especificações existentes no manual de arborização da prefeitura. Das mais de 2 mil plantas, a maior parte será de grande porte com copas densas que favorecem a oferta de sombras, uma vez que as áreas definidas para o plantio dispõem de espaços livres capazes de acomodar os exemplares. Além disso, a iniciativa fará uso de espécies pertencentes ao bioma da Mata Atlântica. Logradouros onde haverá plantio: – Canteiros e refúgios do bairro do Cabanga – Entorno do Hospital das Mulheres – Espaços livres e passeios da Ilha Joana Bezerra – Canteiro central da Av. Mascarenhas de Morais – Canteiro central da Av. Domingos Ferreira – Via Mangue – Terminal Marítimo – Túnel da Abolição – Passeios na Ilha do Leite – Passeios na Ilha do Retiro – Praça Arraial do Bom Jesus – Praça Compositor Antônio Maria

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Qual a relação do exercício físico com uma boa noite de descanso?

No dia 17 de março é comemorado o Dia Mundial do Sono, e muitas pessoas se queixam por não conseguir ter uma boa noite de descanso. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos ajuda, relativamente, para que o sono seja mais profundo, minimizando o número de despertares. De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, a prática de atividade física, pode melhorar a qualidade do sono. O professor destaca que a prática de exercícios é reconhecida pela American Sleep Disorders Association, como uma intervenção não medicamentosa, para a melhora do padrão de sono em alguns aspectos específicos, indicando a necessidade de continuar as investigações sobre outros aspectos ainda não esclarecidos. É verdade que os exercícios físicos melhoram a noite de sono? Se sim, por quê? Muitos estudos estão sendo realizados e, portanto, muitas informações precisam ser confirmadas. Há indícios na melhora da qualidade de sono, principalmente com a prática de exercícios físicos de intensidade moderada, e quando praticados regularmente. Mas, efetivamente, resultados encontrados em muitos estudos indicam que os exercícios físicos melhoram o sono que ocorre nas primeiras horas do período de descanso, sendo que os mecanismos destes efeitos necessitam de investigações. Existem também, muitos modelos teóricos que explicam os motivos da melhora do sono, mas que necessitam de comprovação. Um deles é o da regulação da temperatura corporal, onde a mesma aumenta com o exercício e, após, para retornar aos níveis normais, o metabolismo diminui e isto poderia induzir ao sono. Em outro modelo, o de conservação de energia, após o gasto energético do exercício, o organismo reduziria seu metabolismo durante a recuperação, induzindo ao sono. Quantas horas e quantas vezes por semana é necessário praticar atividade física para trazer esse benefício? A regularidade da prática demonstra ser fundamental para manutenção da normalidade dos ciclos biológicos do indivíduo. Uma vez que a atividade física moderada provoca alterações fisiológicas no indivíduo e, parte da recuperação se faz durante o sono, é prudente realizar atividades físicas de forma regular, da mesma forma que procuramos manter a regularidade com nossos horários de alimentação, trabalho e, até mesmo, do próprio sono. O número de vezes por semana pode variar bastante em função dos níveis de aptidão física individual, mas, em média, pode-se considerar a realização de uma atividade moderada de 30 a 40 minutos, entre três e quatro vezes por semana, como suficientes para influenciar positivamente o sono. Este tipo de atividade ajuda, também, no controle do peso corporal, que é demonstrado em alguns estudos, como outro fator de influência sobre a qualidade do sono. Quais hormônios são estimulados nos exercícios físicos para que melhorem a qualidade do sono? Quando alguém se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono. As principais são a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, a dopamina que proporciona sensação de prazer, e a serotonina que é responsável por diminuir a ansiedade, promovendo o relaxamento. Mudar a rotina das atividades físicas (parar ou trocar de exercícios) pode interferir na qualidade do sono? De que forma? Desde que se procure manter certa regularidade, duração, exigência moderada e frequência semanal, é até saudável que as atividades físicas sejam variadas, evitando uma rotina monótona. O que deve ser evitado, por exemplo, é realizar atividades muito leves ou muito intensas, ou ainda realizar atividades por poucos minutos em um dia e compensar praticamente dobrando o tempo, no outro dia, para “compensar”. Um profissional de Educação Física com registro no Conselho Regional da Profissão pode perfeitamente relacionar uma vasta e diversificada lista de atividades físicas, assim como a forma correta de como praticá-las de maneira que atenda a essas características, e possam contribuir para a melhora da qualidade do sono dos indivíduos.

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Encontro enfoca pós-estruturalismo e reflexos do Maio de 1968 na contemporaneidade

O Departamento de Antropologia e Museologia (DAM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Observatório de Museus e Patrimônios Culturais (Observamus) realizam a I Jornada Intercultural Brasil-França nos próximos dias 20 e 21, no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A conferência de abertura, às 14h30, será realizada pelo professor François Dosse em francês com tradução consecutiva. Ele vai abordar autores como Derrida, Foucault, Deleuze, Guattari e Castoriadis. O evento pretende promover o debate sobre o pós-estruturalismo e os reflexos do Maio de 1968 na contemporaneidade em diferentes campos do conhecimento – Antropologia, Filosofia, Literatura, História, Arte – no Brasil e na França. A jornada integra as comemorações da Semana da Francofonia, a abertura do semestre de aulas 2018.1 do DAM e os 20 anos do Observamus. Não haverá pré-inscrição. O auditório será aberto 30 minutos antes de cada palestra e estará sujeito a lotação. Serão emitidos certificados de participação. No dia seguinte (21), às 9h, haverá o debate “Estruturalismo e pós-estruturalismo em diálogo com a Antropologia”, com a presença de Lia Zanota Machaco (UnB), Julie Cavignac (UFRN) e Antonio Motta (UFPE) e mediação de Nara Galvão (UFPE/IRB). À tarde, acontece a discussão “Literatura, filosofia, arte e história em interconexões com o pensamento francês contemporâneo”, com participação de Lourival Holanda, Alexandro de Jesus, Laure Garrabé e Oussama Naouar, todos da UFPE, e mediação de Tiago Menezes e Ana Cláudia Rodrigues.

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Indicador de Confiança do Consumidor marca 42,8 pontos em fevereiro, mostram SPC Brasil e CNDL

Mesmo com a lenta retomada da economia, o Indicador de Confiança do Consumidor segue mostrando predomínio do pessimismo, especialmente quando se considera a avaliação do desempenho da economia. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o indicador marcou 42,8 pontos em fevereiro de 2018, ligeiramente acima do observado em fevereiro de 2017 (41,4 pontos). A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais acima de 50 pontos o número, mais otimista se encontra o consumidor. O Indicador de Confiança é composto por dois componentes: o Indicador de Condições Atuais, que afere o cenário momentâneo da economia e da própria vida financeira e marcou 32,4 pontos; e o Indicador de Expectativas, que avalia o que os consumidores esperam para os próximos seis meses e marcou 53,2 pontos. De acordo com a sondagem, 74% dos brasileiros avaliam o atual momento econômico do país como ruim, contra apenas 4% que consideram a situação ótima ou boa. Quando o assunto é a avaliação da própria vida financeira, o percentual dos que consideram o momento atual como ruim cai para 38%, enquanto 12% avaliam a vida financeira de forma positiva. “A consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias e dos investimentos entre os empresários, mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda”, avalia o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Desemprego elevado é a principal justificativa para a má avaliação da economia O levantamento apurou que entre os que fazem uma avaliação negativa a respeito da economia brasileira, a maior parte cita o desemprego elevado como principal razão desse desalento (64%). Também aparecem com destaque os altos preços (60%) e as elevadas taxas de juros (38%), fatores que acabam inibindo o consumo. Já entre os que classificam a própria vida financeira de forma negativa, a razão mais lembrada é o alto custo de vida, mencionada por 57% dos entrevistados, seguido pelo desemprego (35%) e pela queda da renda familiar (31%). “Mesmo com a queda da inflação, os preços ainda incomodam em razão da perda do poder de compra em anos anteriores. Os juros, por sua vez, mesmo com a Selic na mínima histórica, permanecem elevados para as pessoas físicas e jurídicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das finanças é a razão mais destacada, com 56% das citações. Entre pessimistas com o futuro da economia, maior parte acredita que a corrupção é entrave Considerando os próximos seis meses, em termos percentuais 39% dos consumidores declaram-se pessimistas com o futuro da economia, enquanto 22% declaram-se otimistas. Entre os que manifestam pessimismo, 66% citam os escândalos de corrupção, que atrapalham o desempenho do país. Além desses, 46% mencionam o fato de haver muitos desempregados, 32% temem que inflação saia fora do controle, 29% dizem discordar das medidas econômicas que estão sendo adotadas e outros 29% dizem que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento do país. Entre aqueles que se mostram otimistas com os próximos meses da economia, mais da metade (51%) não sabe ao certo explicar suas razões. Além desses, 24% notam que as pessoas estão voltando a consumir mais e 22% dizem que o desemprego está diminuindo. Outros 22% mencionaram a percepção de que as pessoas estão mais otimistas com a economia. Quando o assunto é o futuro da própria vida financeira, o percentual de otimistas sobe em relação ao percentual de otimistas com a economia: 52% dizem ter boas expectativas, enquanto 13% têm expectativas ruins. Entre aqueles que declaram ter expectativas ruins com a vida financeira, a percepção de que os preços seguem aumentando foi citada por 50%. Custo de vida alto é a principal queixa dos consumidores Indagados sobre o que mais tem pesado sobre a vida financeira familiar, a resposta mais ouvida é custo de vida, citado por 48%. O desemprego é a segunda resposta mais citada, lembrado por 21%. Os consumidores ainda mencionam o endividamento (15%) e a queda dos rendimentos (10%). Se o custo de vida prejudica o orçamento familiar, é nos combustíveis que a maior parte dos consumidores sentem o aumento dos preços: 87% notaram aumento em relação a janeiro. Já 83% avaliam que houve aumento do custo da conta de luz e 80% notaram aumento nos supermercados. De acordo com a sondagem, 56% dos consumidores exercem alguma atividade remunerada. Questionados sobre o receio de ser demitido, 8% dizem que é alto. As perspectivas dos consumidores para o cenário do emprego nos próximos meses mostram que a maior parte (39%) aposta que as oportunidades se manterão no mesmo nível de hoje. Para 32%, porém, as oportunidades serão maiores e para 18% serão menores.

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Suape apresenta novos projetos ao mercado na Intermodal 2018

Ampliar as relações comerciais, alcançar investimentos e a instalação de novos empreendimentos será o foco dos executivos do Complexo Industrial Portuário de Suape durante a 24º edição da Intermodal South America, que está acontecendo desde ontem (13) no pavilhão da São Paulo Expo, em São Paulo. A feira é, atualmente, o maior evento de logística, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina. São 32 mil m², com mais de 400 expositores nacionais e internacionais. O evento é um dos melhores ambientes para apresentação dos projetos do atracadouro aos principais players do mercado. Este é o 18º ano em que o Porto de Suape marca presença na feira. Na pauta de reuniões encontro com armadores, montadoras e empresas de logística. O presidente de Suape, Marcos Baptista, que prestigia a feira pelo segundo ano, ressaltou a importância de participar da Intermodal. “A feira é o momento de mostrarmos tudo o que estamos realizando para atrairmos novos negócios. Temos uma estrutura pronta para receber novos empreendimentos e acreditamos podemos ampliar ainda mais nossa capacidade com a atração de novas cargas para o porto”, pontuou o gestor. O Porto de Suape vive um bom momento, registrando solidez e destaque no cenário nacional. Recentemente, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o atracadouro pernambucano manteve a liderança na movimentação entre os portos públicos do Norte e Nordeste, com um total de 23,6 milhões de toneladas movimentadas. No cenário regional, Suape está à frente de atracadouros como o de Itaqui (19,1 milhões de toneladas), Aratu (6,9 milhões de toneladas) e Salvador (5,1 milhões de toneladas). No Brasil, Suape se mantém em 5º lugar na posição geral. Além do bom desempenho portuário, Suape chega a Intermodal mostrando seus avanços e suas iniciativas para dar seguimento a projetos de expansão importantes. No porto organizado de Suape, o principal deles é o segundo terminal de contêineres, o Tecon 2. O projeto, orçado em quase R$ 1 bilhão, mais que dobrará a capacidade anual de movimentação de contêineres do porto, passando dos atuais 700 mil para 1,7 milhão de TEUs. Seu estudo de viabilidade foi desenvolvido por Suape e já está nas mãos do governo federal. Durante a feira, os executivos da empresa se reunirão com diversos armadores e grupos de investimentos para apresentar o projeto e desenvolver novos contatos. Reconhecido por sua liderança nacional na movimentação de granéis líquidos, Suape também apresentará aos investidores da feira um dos maiores investimentos privados em execução no porto. Quatro terminais privados de armazenagem de granéis líquidos estão investindo R$ 540 milhões na ampliação dos seus parques de tancagem. Com o projeto, a capacidade estática de armazenagem passará dos atuais 700 mil m³ para mais de 1 milhão de m³. “Outros projetos ainda estão em andamento como o arrendamento do pátio de veículos. Também estamos trabalhando na implantação dos pátios de triagem de caminhões, para alcançarmos uma maior eficiência logística no porto”, pontuou. Recentemente, Suape assinou contrato com cinco empresas. São, ao todo, R$ 67,6 milhões em investimentos privados. Suape O Governo do Estado de Pernambuco criou, no Litoral Sul de Pernambuco, o Complexo Industrial Portuário de Suape há 40 anos. Ocupando uma área de 13,5 mil hectares, Suape abriga 100 indústrias, entre empreendimentos instalados e em implantação, gerando 22 mil empregos diretos. São empresas que oferecem oportunidades de negócios em diversos setores, atraindo investimentos e gerando renda para os trabalhadores pernambucanos. Nos dez polos industriais espalhados pelo território de Suape, temos empresas das áreas de: logística, granéis líquidos e gases, petroquímica, pré-forma plástica, componentes eólicos, geração de energia, metalmecânica, materiais de construção, alimentos e bebidas, naval e offshore

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