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Cidade Multifuncional promove qualidade de vida

Viver numa grande cidade e ter todos os serviços perto de casa é um sonho de muitos moradores das metrópoles brasileiras. De acordo com pesquisa do SPC Brasil, 85% dos brasileiros consideram que ter comércio, educação e atendimentos de saúde nas proximidades da moradia estimula inclusive na decisão de fazer os percursos a pé. Um ideal de urbanismo cada vez mais procurado, que valoriza a qualidade de vida e foi sugerido ainda em meados do século passado pela jornalista e ativista social norte-americana Jane Jacobs. “A mistura intrincada de diversos usos (urbanos) nas cidades não é uma forma de caos, pelo contrário, eles representam uma forma de ordem complexa e altamente desenvolvida”, constatou a estudiosa. A neuropsicóloga Teuman Fonseca Maia é um exemplo de como integrar trabalho, serviços e lazer num mesmo local contribui para a qualidade de vida. Ela montou seu consultório no Empresarial ETC, nos Aflitos, pertinho de onde vivem 80% dos pacientes. “Estar num bairro onde tudo é de fácil acesso é muito funcional e confortável. Além disso, no próprio prédio tenho a maioria dos médicos que eu preciso. Chego pela manhã e saio já à noite, sem precisar me deslocar no trânsito”, afirma Teuman, que é assídua do café instalado no piso do empresarial. “É o ponto de encontro com amigos nos intervalos do trabalho”. Moradora do bairro há 22 anos, a aposentada Neinha Monteiro desfruta da localidade usando bem pouco o carro. Ela chegou a comprar outro apartamento na cidade, com bastante conforto, mas desistiu da mudança. “Para mim ter tudo o que preciso nas proximidades é excelente. Muita coisa da minha rotina consigo fazer a pé. Isso é qualidade de vida”. O Parque da Jaqueira a alguns minutos a pé, o cinema e a praça de alimentação do ETC, que ficam ao lado de sua casa, são diferenciais apontados que a levaram a permanecer na residência. “Caminho todos os dias no parque e frequento o cine Rosa e Silva. É uma maravilha ter onde me divertir e ter galerias para comprar ao meu lado”, justifica dona Neinha. O conceito de shopping de proximidade, que é alinhado a esse modelo de cidade, foi pensado desde o início pelos empreendedores do ETC. “Vimos que a região tinha o perfil para um equipamento desse formato. Já era uma área desenvolvida, com muitos residenciais e edifícios comerciais. Viemos para dar um pouco mais de conforto para as pessoas que moram ou circulam pela Zona Norte”, explicou o sócio do Shopping ETC, Celso Muniz Filho. Mais de 60% do público que frequenta o local chega pela rampa, segundo pesquisa que foi realizada pelo empreendimento. “Nossa proposta foi sempre ser um centro de conveniência, com um mix bem diversificado de serviços, onde as pessoas sairiam a pé de casa para serem atendidas. É um mall principalmente para quem mora nessa cidade caminhante, que está até 15 minutos a pé”, conceitua Serapião Ferreira, também sócio do ETC. Na diversificação desses serviços estão desde salão de beleza e agência bancária até escritórios de advocacia e consultórios médicos de diversas especialidades. Uma pesquisa sobre o perfil dos frequentadores desses centros de compras, realizada pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) apontou que 60% das pessoas indicaram que a proximidade do empreendimento é uma razão para o frequentarem. Serapião estima que só de estudantes matriculados em unidades de ensino do entorno são cerca de 25 mil pessoas. Um público diferente que frequenta o local é o que vai ao cinema. Como o complexo tem na sua programação sessões de filmes de arte, a sala de exibição acaba atraindo pessoas até da Zona Sul da cidade. Um perfil de cinéfilos que se assemelha ao do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. Apesar de surgir nos anos de 1960, o conceito de bairros com infraestrutura para resolver a maioria das demandas diárias dos seus moradores é uma tendência que ganhou força nos últimos anos. Além de facilitar a mobilidade, contribuir para reduzir a poluição provocada por veículos, também ajuda na segurança. Afinal, quanto mais pessoas nas ruas mais seguras são as cidades. Oferecimento  

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Toritama busca soluções para o Capibaribe

As cidades de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe são descritas por João Cabral no poema O Rio, como simples vilarejos pelos quais o Capibaribe passava. Mas, ao longo das décadas, ambas registraram um grande crescimento. Juntas têm aproximadamente 150 mil habitantes de acordo com as estimativas do IBGE em 2016, 84,7% a mais que no ano 2000. Um avanço populacional ancorado no Polo de Confecções. Mas os municípios estão aprendendo ainda a desenvolver sua atividade econômica sem prejudicar o meio ambiente. Na década em que o poema foi publicado, teve início a aglomeração de pequenos bancos de madeira em Santa Cruz onde fabricantes locais vendiam roupas. Hoje, o Polo do Agreste é o segundo maior do Brasil. Santa Cruz do Capibaribe e Toritama representam 53% de toda produção têxtil no Estado, segundo números da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Esse crescimento econômico, no entanto, andou divorciado da preservação ambiental. De acordo com o prefeito de Toritama e fundador da Lavanderia Mamute, Edilson Tavares, o fato de as cidades terem dado as costas para o rio e nele canalizarem seus esgotos fez com que a população praticamente o ignorasse. “Fizemos uma pesquisa, há alguns anos, sobre a percepção da população sobre o Capibaribe. Uma parcela relatou o saudosismo dos tempos em que tomava banho ou brincava no leito seco. Mas a maioria se disse indiferente a ele”, lamentou. Para reverter esse quadro, Edilson planeja a transformação das margens do rio em uma grande área de convivência linear, para que a população se volte para o Capibaribe. A Mamute é uma das poucas lavanderias sustentáveis, entre as mais de 70 em operação em Toritama. Edilson relata que as empresas do segmento consomem praticamente o mesmo percentual de toda água destinada ao consumo humano. Também estão entre os responsáveis por poluir o rio. Para combater esse processo contínuo de poluição, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Capibaribe construiu uma carta de compromisso para que os prefeitos se comprometessem com a preservação do Capibaribe. Uma das metas do prefeito, que já fechou o lixão da cidade que levava resíduos para o rio, é promover a conscientização do empresariado para regularizar a atividade. Muitas dessas empresas lançam água sem tratamento no rio, com a presença de corantes usados do processo industrial. Esgoto e lixo da população também poluem a água. “Na minha empresa descobrimos que não há conflito entre o crescimento econômico e a preservação ambiental. Pelo contrário, ser sustentável é uma vantagem competitiva para o nosso setor. As pessoas precisam entender isso”. Na Mamute, a adoção de uma série de medidas ecologicamente saudáveis, ancorada principalmente no reúso de 80% da água, fez a empresa reduzir em 30% o consumo de energia e em 35% o uso de produtos químicos. Economias que deram mais competitividade à lavanderia. Nos próximos meses, a equipe de reportagem da Algomais seguirá descendo o rio até a sua foz, com a missão de enxergar as pedras que permanecem e as mudanças que ocorreram no curso do Capibaribe. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais LEIA TAMBÉM Capibaribe da resistência  

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Um dia de lazer na Zona Norte

Confira as nossas dicas para um dia de lazer na Zona Norte do Recife. Você pode baixar também o roteiro no link: Um dia de lazer na Zona Norte MADRUGANDO Verdadeira “febre” entre os consumidores pernambucanos, as feiras orgânicas e agroecológicas têm seus espaços cativos na região. Você pode começar o dia visitando o Espaço Agroecológico das Graças, por trás do Colégio São Luiz. Espaço Agroecológico das Graças Rua Andrade de Souza (Atrás do Colégio São Luís)   PELA MANHA A dica é fazer um pic nic no Jardim do Baobá, a primeira área concluída do Parque Capibaribe, e seguir para uma caminhada pelo tradicional Parque da Jaqueira. Parque da Jaqueira Rua do Futuro, 315 – Jaqueira Jardim do Baobá R. Me. Loiola, 2 – Graças PELA TARDE É hora de dar uma parada na Praça de Alimentação do Shopping ETC para o almoço. E depois seguir para um passeio cultural e histórico na Zona Norte visitando o Museu Murillo La Greca para conferir as exposições ou até participar de uma oficina. Shopping ETC Av. Cons. Rosa e Silva, 1460 – Aflitos. Telefone: 3243-8256. Site: www.shoppingetc.com.br Museu Murillo La Greca R. Leonardo Bezerra Cavalcante, 366 – Parnamirim. Telefone: 3355-3127 NOITE Para encerrar nosso roteiro, reservamos um tempinho para contemplar a sétima arte no Moviemax Rosa e Silva, um espaço privilegiado tanto para que deseja assistir os blockbusters ou para quem prefere os filmes de arte, que não estão no circuito comercial. Se você curte uma cerveja artesanal pode reservar o final da noite com os amigos em bares como BeerDock, na Madalena. Moviemax Rosa e Silva Av. Cons. Rosa e Silva, 1460 – Aflitos. Site: www.moviemax.com.br BeerDock Rua Desembargador Luiz Salazar, 98, Madalena. Telefone: 3236-2423   Oferecimento  

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Energia solar fotovoltaica atinge marca histórica de 200 MW em microgeração e minigeração distribuída no Brasil

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 200 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica instalados em residências, comércios e serviços, indústrias, edifícios públicos e na zona rural. Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99% das instalações do País. Pela primeira vez desde 2012, quando foi estabelecida pela ANEEL a regulamentação que rege o segmento, os consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,0%), que passaram da primeira para a segunda posição. Na sequência, estão as indústrias (7,8%), consumidores rurais (5,4%), poder público (4,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,6%) e iluminação pública (0,04%). Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 78% do total. O alto valor é explicado pela potência reduzida dos sistemas, já que as residências consomem menos energia elétrica ao longo de um ano do que comércios, indústrias ou edifícios públicos. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (15,6%), consumidores rurais (2,9%), indústrias (2,3%), e outros tipos, como iluminação pública (0,2%) e serviços públicos (0,03%). De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje 23.175 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e engajamento ambiental a 27.610 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País. O presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por três fatores principais: (i) a forte redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica ao longo da última década; (ii) o forte aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros nos últimos anos; e (iii) o aumento no protagonismo, na consciência e na responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais dispostos a economizar dinheiro ajudando, simultaneamente, a preservação do meio ambiente. “Celebramos com otimismo este passo histórico para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui mais de 81 milhões de unidades consumidoras e um interesse crescente da população, das empresas e também dos gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável e com mais empregos renováveis locais e de qualidade”, comenta Sauaia. Ranking Nacional Solar Fotovoltaico Para acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada Unidade da Federação. Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 50,7 MW, representando 24,3% da potência instalada no País, seguido pelo Rio Grande do Sul com 30,2 MW (14,5%), São Paulo com 26,8 MW (12,8%), Ceará com 12,8 MW (6,2%) e Santa Catarina com 12,0 MW (5,8%).

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Estreia do filme pernambucano “O Silêncio da Noite”, sobre poetas do Pajeú

Nos rincões do sertão entre Pernambuco e Paraíba reza a lenda: quem bebe da água do Rio Pajeú, vira poeta. Definindo o cotidiano das pessoas, nas festas, residências, nos mercados, relembrando histórias de cantorias, em grandes respostas poéticas e dissertando sobre o sentimento, a poesia é onipresente e primordial. E é ela a protagonista em O Silêncio da Noite é que tem sido Testemunha das Minhas Amarguras. O filme tem estreia nacional dia 15 de março, em capitais como Recife, São Paulo, São Luís, Curitiba, além de um circuito alternativo gratuito pelo interior de Pernambuco, de 07 a 12 de março. Finalista entre os dez melhores filmes da 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2016), o longa foi rodado nas cidades de Ouro Velho e Prata (PB) e da pernambucana São José do Egito, tomada como berço imortal da poesia. O documentário passeia pela região, revelando a tradição herdada por várias gerações, vidas pautadas pela poesia e a peculiar e orgulhosa prática diária de poetas, sonetistas, cantadores e violeiros que fazem de métricas e rimas disciplinadas um modo de vida. O Silêncio da Noite é a segunda produção em longa-metragem de Petrônio Lorena (de O Gigantesco Imã), diretor e também compositor e produtor musical para trilhas. Nascido em Serra Talhada, localizada a duas horas de São José do Egito, desde a infância se interessava pela poesia, pela composição de músicas, sempre em contato com os poetas da região. Em 2010 deu o impulso inicial, realizando um profundo trabalho de pesquisa e de desenvolvimento de roteiro, apoiado pelo Funcultura. Filmou aos poucos, em muitas idas ao sertão, até 2015. A distribuição do longa, realizada pela Inquieta Cine, conta também com financiamento do Funcultura, junto com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). “O que eu acho mais legítimo do documentarista é sempre voltar àquilo no qual está trabalhando, criar um envolvimento. Eu sempre retornava à região. Esse envolvimento fez com que a poesia, que já estava presente, entrasse mais ainda dentro de mim; não a métrica, não o saber fazer poético, mas o sentimento. Lá tem muitos que dizem: ‘o verdadeiro poeta é o outro’. E o outro é aquele que sente. Então o verdadeiro poeta é o que sente, o que foi transformado”, explica o diretor Petrônio Lorena. A taciturna frase que dá nome ao filme faz alusão a uma das figuras mais interessantes retratadas no longa: Severina Branca, dita a “Eleonor Rigby do Nordeste”, e quem deu o ‘mote’ ao poema elaborado, então, por Didi Patriota. Musa e prostituta, poetisa e boêmia, Severina encantava os poetas da região, dando-lhes ‘motes’ rebuscadíssimos, cantados por eles, falando não apenas da vida dela, mas das amarguras de ser poeta. “O título refere-se também à dor e à alegria de ser poeta; da cumplicidade da madrugada na criação desses versos num sertão conservador e da utilidade social que a poesia traz a essas pessoas”, completa Petrônio. “Meus filhos são passarinhos Que vivem dos meus gorjeios Eu para encher os seus papos Cato grãos em chãos alheios E só boto um grão no meu Quando vejo os deles cheios.” (Lourival Batista) “Se a coruja é minha companheira O relógio se marca meia-noite Ela sai pra fazer o seu açoite Sai de dentro da sua cumeeira Me acompanha entremeio A fumaceira de uma neve que cai pela cidade E o fantasma cinzento da saudade Sai de dentro das furnas mais escuras Onde existem tamanhas rachaduras Que o tempo marcou sem ter pedido Que o silêncio da noite é que tem sido Testemunha das minhas amarguras” (Didi Patriota) Cosmologia Dizem que a princípio, o caos pesou E a luz surgiu do choque das camadas Tais narrativas são falsificadas Não há quem saiba como começou Se as massas foram impulsionadas Tem uma força que as impulsionou Pergunto eu por quem foram tocadas E fico como um sábio uma vez ficou Célula, ovo, do nada em transição Gameta de pequena evolução Crepúsculo de caótica procedência Originária da microssomia Desenvolvendo a macrossometria Da monstruosidade da existência. (Biu de Crisanto) Sinopse: Numa região do sertão, na divisa de Pernambucano com a Paraíba, se passa um fenômeno curioso. Pessoas nascem, vivem e morrem poetas, convivendo dia a dia com a arte da rima, entranhada no cotidiano da população, que perpetua a tradição ao longo de gerações. Aos versos de métricas exigentes fundem-se declamadores, sonetistas, cantadores, violas e o improviso. Além de Severina Branca, cuja noite é que tem sido testemunha de suas amarguras. Trailer: https://vimeo.com/257924297 Facebook: https://www.facebook.com/osilenciodanoitefilme IG: @osilenciodanoitefilme O diretor Formado em Radialismo, Petrônio Lorena é diretor de curtas premiados em 35mm como “Santa Helena em Os Phantasmas da Botija” (2004), “O som da Luz do Trovão” (2005) – ambos co-dirigidos por Tiago Scorza – e “Faço de Mim o que quero”, co-dirigido por Sérgio Oliveira; e da ficção “Calma Monga, Calma!” (2011). Em 2014, estreia seu primeiro longa-metragem com “O Gigantesco Imã”, co-dirigido também por Tiago Scorza. Atua também nas funções de roteirista e produtor dos filmes que assinou a direção. Paralelamente, desenvolve o trabalho de compositor, diretor e produtor musical de trilhas para cinema, recebendo dois prêmios de melhor trilha sonora (Festival de Triunfo e CINE PE, em 2015) por “O Gigantesco Imã”; e integra o coletivo musical “Petrônio e as Criaturas”. Ficha técnica: Elenco (personagens) Severina Branca, Jorge Filó, João Badalo, Antônio Marinho, Ésio Rafael, Zé Rocha, Greg Marinho, Nõe de Job, Expedito Vaqueiro,Lamartine Passos, Zé de Cazuza, Cícero Bernardes, Job Patriota,Didi Patriota, Antenor Cazuza, Marquinhos da Serrinha, Paulo Barba, Romero Cazuza, Carlinhos da Prata, René Cavalcanti, Giuseppe Mascena, Graça Nascimento, Tonfil, Mariana Teles, Rildo de Deus, Val Patriota, Neném de Santa. DOCUMENTÁRIO/ 2016/ 78 MINUTOS Diretor: Petrônio Lorena Produção Executiva: Stella Zimmerman Roteiro: Narjara Medeiros, Petrônio Lorena Fotografia: Roberto Iuri Montagem: Çarungauá Som: Guga S. Rocha Trilha Sonora: Petrônio e as Criaturas, Zeto Formato: DCP Classificação: 16 anos Janela: 1:85 Som: dolby 5.1 Idiomas: Português, Inglês Realização: Nosotros y Los Demás Co-produção: Candiero Produções Distribuição: Inquieta Cine SERVIÇO Circuito Alternativo no Interior de Pernambuco

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Colorindo o Recife leva oficinas de grafiti para escolas municipais

O Projeto Colorindo o Recife, programa da Prefeitura do Recife, promovido pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (Seturel), chega às escolas Dom Bosco (Jardim São Paulo) e Florestan Fernandes (Ibura). Nos dias 07, 08 e 09, os estudantes farão um mergulho no universo da arte urbana. As oficinas são uma parceria da Seturel com a Secretaria de Educação e serão coordenadas por Ítalo e José Clayton (Carbonel), respectivamente, com 30 vagas, cada uma. “O objetivo é levar a arte urbana e o conhecimento das técnicas do grafite para unidades de ensino como forma de fomentar o protagonismo estudantil na inclusão social e no empreendedorismo.”, comenta Ana Paula Vilaça, Secretária municipal de Turismo, Esportes e Lazer. As primeiras oficinas aconteceram nas escolas municipais da Iputinga e na Divino Espírito Santo, no bairro da Caxangá. Além das práticas, os estudantes vão conhecer um pouco do universo do grafite com aulas teóricas, que abordam temas como: Grafitti: Arte ou Cultura? Movimento Cultural Hip Hop, seus elementos e história; Sociedade: Violência, Opressão, Preconceito, Direitos Civis, Ética; Cultura de Paz, Raça e Prevenção às drogas; Periferia, Favela ou Comunidade; Grafitti empreendedor: portfólio, currículo, redes sociais, fotografia; Patrimônio Público e Privado; Desenho: Camadas e Formas. São oferecidas 25 vagas em cada oficina artística/educativa. Elas são direcionadas para os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), com idade entre 13 e 15 anos. Nos dias 12, 13 e 14, a oficina será realizada na escola Karla Parícia, em Boa Viagem, com coordenação do artista Nadilson.

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Confiança do consumidor volta a cair em fevereiro, informa CNI

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 0,2% ante janeiro e alcançou a 102,7 pontos neste mês. O valor é 1,6% menor do que o de fevereiro de 2017 e continua abaixo da média histórica, que é de 108 pontos. As informações são pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 2 de março. Com a confiança baixa, os consumidores estão pouco dispostos a ir às compras. “A permanência do INEC em um patamar baixo sugere que a recuperação da demanda nos próximos meses continuará a ser modesta”, avalia a CNI. De acordo com a pesquisa, aumentou a preocupação dos brasileiros com o emprego. O indicador de expectativa de desemprego caiu 1,3%. Quanto menor o indicador, maior é o número de pessoas que esperam o aumento do desemprego. O indicador de expectativas renda pessoal e de situação financeira oscilaram pouco. O de renda pessoal subiu 0,3% e o de situação financeira caiu 0,3%. O indicador de expectativa de compras de maior valor caiu 1,7% em fevereiro frente a janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 2%. No entanto, diminuiu a preocupação dos brasileiros com a inflação e há a percepção de melhora na evolução das dívidas. O índice de expectativa de inflação aumentou 2% em fevereiro na comparação com janeiro. No mesmo período, o indicador de endividamento subiu 0,9%. Quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que espera a queda da inflação e que percebe redução de seu endividamento. O INEC é um indicador que ajuda a antecipar variações na atividade econômica. Consumidores menos confiantes tendem a diminuir as compras. Com a redução do consumo, aumentam as dificuldades de recuperação da economia. Feita em parceria com o Ibope, essa edição do INEC ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 22 e 26 de fevereiro.

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Garage Sounds Festival desembarca no Recife com mais de 20 atrações nacionais e locais

Considerado um dos maiores festivais de música do Brasil, o Garage Sounds Music, antes de desembarcar em Manaus, Natal, Fortaleza e Belém, chega ao Recife. A edição pernambucana está marcada para esta sexta (09), a partir das 17h, no Baile Perfumado, com o melhor do rock nacional e grandes revelações da cena recifense. Os ingressos custam R$ 40 (meia-entrada), R$ 45 + 1 livro (social) e R$ 80 (inteira). As entradas podem ser adquiridas através do site Sympla. Entre os destaques da programação está Dead Fish, que volta ao Recife com o show comemorativo de 20 anos do disco ‘Sonho Médio’, um dos mais importantes do hardcore nacional. O álbum, lançado em 1999 pelo próprio selo da banda, Terceiro Mundo Produções Fonográficas, foi o segundo do grupo e entrou para a história do hardcore nacional. O disco será tocado na íntegra, junto com outros grandes sucessos da carreira da banda. Já a banda gaúcha Fresno, a caminho dos 20 anos de carreira, a serem festejados em 2019, traz a nova turnê, “Natureza Caos”, que estreia em São Paulo no dia 4 de março. A música que dá título a turnê é o novo single do grupo e foi lançada nas plataformas digitais na última sexta-feira (2). Além dos novos sucessos, o quarteto promete no repertório os seus grandes clássicos. As bandas Zimbra e Selvagens à Procura de Lei também estão entre os shows mais aguardados do festival. A primeira banda é de Santos, tem mais de sete anos de carreira e está em turnê divulgando o seu mais novo disco, “Azul”. Já a Selvagens a Procura de Lei, surgiu em Fortaleza e é uma das atrações do Lollapalooza 2018, segunda apresentação neste que é um dos maiores festivais do país, a primeira foi na edição de 2014. O grupo está em turnê com o show do álbum mais recente, “Praieiro”. Em 2017, foram mais de 100 shows em 19 estados, incluindo passagem pela Argentina e show para mais de 1 milhão de pessoas na capital cearense, no Reveillon de Fortaleza, um dos maiores do país. O Garage Sounds segue o modelo de festivais americanos e europeus de “rock fair” com apresentações simultâneas durante todo o dia, divididas em palcos diferentes. O festival conta com três palcos, Garage Geek – espaço com fliperamas e jogos eletrônicos – Galeria Garage Sounds – lojas com com artigos relacionados a música, moda e tatuagem – e fookpark com o melhor da gastronomia urbana.   O Festival Garage Sounds consolidou-se como um dos maiores festivais de música independente do país e chega para fortalecer o lançamento de tendências e novos artistas locais e nacionais, além de abrir espaço e servir de vitrine aos músicos e bandas que lutam por um espaço no mercado tão concorrido, como o musical. LINE-UP: PALCO GARAGE SOUNDS 20h10 – Recife Hardcore Clube 21h10 – Zimbra 22h30 – Selvagens à Procura da Lei 23h50 – Fresno 1h20 – Project46 2h40 – Deadfish PALCO GRANA DISCOS 18h – Ruína 18h50 – Pandemmy 19h40 – Matakabra 20h30 – Serrapilheira 22h10 – Plugins 23h30 – Torre 1h – Dirty Finger Nails 2h – Howay PALCO HEY HO 18h – Arquivo Morto 18h50 – Seeds of Destiny 19h40 – Demoniah 20h40 – Kamikazekillers 22h – Saga HC 23h20 – Subversivos 0h50 – Verdes e Valterianos 2h10 – Mondo Bizarro SERVIÇO GARAGE SOUNDS FESTIVAL Quando: Sexta-feira, 9 de março, a partir das 17h Local: Baile Perfumado Atrações: Zimbra, Selvagens à Procura da Lei, Fresno, Dead Fish, Recife Hardcore Clube, Project46, Ruína, Pandemmy, Matakabra, Serrapilheira, Plugins, Torre, Dirty Finger Nails, Howay, Arquivo Morto, Seeds of Destiny, Demoniah, Kamikazekillers, Saga HC, Subversivos, Verdes & Valterianos e Mondo Bizarro Ingressos: R$ 40 (meia-entrada), R$ 45 + 1 livro (social) e R$ 80 (inteira), à venda no site Sympla.

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Dia Mundial do Rim: saúde da mulher é o tema de 2018

A doença renal crônica se caracteriza pela perda lenta e irreversível do funcionamento dos rins, órgãos cuja função é vital: remover as substâncias tóxicas e o excesso de água do organismo. Silenciosa, os primeiros sintomas da doença só aparecem em estágios avançados, quando já não há cura. Pensando nisso, os nefrologistas da Fresenius Medical Care decidiram chamar atenção para a necessidade da prevenção e aproveitam o Dia Mundial do Rim para isso. O número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil para 122 mil nos últimos 16 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Mas esse dado poderia ser diferente se uma simples medida fosse tomada: a inclusão do exame de creatinina na lista de obrigatórios nos check-ups anuais. Tal exame detecta o problema antes de ele ser uma insuficiência permanente, permitindo que o nefrologista atue para manter os rins funcionando. “Como se trata de uma doença silenciosa é difícil estabelecer um protocolo de sintomas que identifiquem o início de uma doença renal. A principal medida de prevenção é manter hábitos saudáveis que evitam as doenças que estão frequentemente associadas como a obesidade, a hipertensão e o diabetes. E no caso destas duas últimas doenças já existirem, cuidar para sempre manter um ótimo controle dos níveis de pressão e da glicose”, destaca a nefrologista Ana Beatriz Barra, gerente médica da Fresenius Medical Care. Sintomas – Falta de apetite, náuseas, anemia e perda de massa muscular são alguns dos sinais da doença. O funcionamento da glândula endócrina também é afetado e pode causar problemas de fertilidade e desempenho sexual. “É importante lembrar os pacientes de verificar sempre a saúde dos rins. Não dá para só esperar os sintomas aparecerem, porque eles só surgem em fase tardia. Os cuidados para evitar a doença renal são os mesmos para se evitar diabetes e hipertensão como fazer exercícios periódicos, manter o peso adequado, ter alimentação saudável, não fumar e fazer check-up. A atenção tem que ser dada à prevenção. Exames muito simples como o de urina e o que mede a creatinina no sangue, que pode ser feito em postos de saúde, ajudam a identificar se o rim está funcionando bem”, destaca a dra. Ana Beatriz Barra. Causas – Diabetes e hipertensão, doenças em geral provocadas pela obesidade, estão entre as principais causas. Outros fatores de risco incluem distúrbios no sistema autoimune, histórico familiar de doença renal e baixo peso ao nascimento. Nos casos crônicos, diálise e transplante – De acordo com o Ministério da Saúde, 20 mil pessoas estão em lista de espera para receber transplante de rim, com tempo médio de 18 meses até conseguir um órgão. A diálise é a opção até o transplante ou para pacientes que não querem ou não podem transplantar por outros motivos de saúde. A diálise cumpre o papel que os rins doentes não podem fazer. No caso da hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, liberando o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos, e controlando a pressão arterial e mantendo o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 111 mil pacientes fazem diálise e a estimativa é que mais de 30 mil novas pessoas passem a precisar do tratamento todos os anos.

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Consumo de combustíveis no país subiu 0,44% no ano passado

Dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis, no Rio de Janeiro, revelam que o consumo de combustíveis subiu 0,44% no Brasil no ano passado, em comparação a 2016. Foram comercializados 136,025 bilhões de litros de combustíveis em 2017, contra 135,436 bilhões de litros no ano anterior. Segundo a ANP, o começo de recuperação da economia, o aumento da frota e o ganho de competitividade em relação ao etanol hidratado explicam o aumento de 2,6% registrado na comercialização de gasolina C, que somou 44,150 bilhões de litros, contra 43,019 bilhões de litros em 2016. Houve crescimento de 0,91% na comercialização de óleo diesel B entre 2016 e 2017 (de 54,279 bilhões de litros para 54,772 bilhões de litros), também impulsionado pela recuperação econômica. O diretor da ANP, Felipe Kury, disse à Agência Brasil que o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado ontem (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sinaliza que começou a haver uma recuperação na economia, no país. “E os combustíveis acompanham”, comentou. Ele acredita que o resultado do PIB de 2017 faz uma correlação para 2018, prevendo que o consumo dos derivados tende a aumentar. Lembrou que a projeção para o PIB de 2018 é crescimento em torno de 3%, o que pode acentuar ainda mais o crescimento das vendas de combustíveis este ano. Etanol Enquanto o consumo de gasolina C e diesel B teve crescimento, o de etanol hidratado mostrou queda de 6,5%, passando de 14,586 bilhões de litros em 2016, para 13,642 bilhões de litros em 2017, devido, em grande parte, à perda de competitividade em relação à gasolina. O etanol anidro, em contrapartida, teve aumento de 2,63% no consumo, enquanto o etanol total, que é a soma de anidro (etanol misturado à gasolina) e hidratado (etanol combustível), caiu 2,44% em 2017, passando de 26,201 bilhões de litros para 25,562 bilhões de litros. O consumo de biodiesel foi maior no ano passado em 13,22%, com vendas de 4,302 bilhões de litros em 2017, contra 3,799 bilhões de litros em 2016. A expansão resultou do aumento da mistura obrigatória ao diesel em março de 2017 para 8% (B8). A ANP, informou, ainda, que as vendas de gás liquefeito de petróleo (GLP) caíram 0,07%, de 13,398 bilhões de litros para 13,389 bilhões de litros. O consumo industrial teve queda de 1,76%, enquanto o consumo residencial subiu 0,58%. Segundo a agência, a queda nas vendas de GLP decorre do aumento dos preços médios do combustível registrado ao longo de 2017, da ordem de 69,74% para o GLP de uso residencial e 28,05% para o GLP de outros usos. Os dados apontam também para redução de 1,9% na venda de querosene de aviação (QAV), de 6,765 bilhões de litros para 6,637 bilhões de litros, em função da retração da demanda por passagens aéreas. Por outro lado, o consumo de gasolina de aviação (GAV) teve redução de 10,28% em 2017, comparativamente ao ano anterior. Em relação ao óleo combustível, a alta observada atingiu 1,6%, subindo de 3,333 bilhões de litros para 3,385 bilhões de litros. Já o gás natural veicular (GNV) mostrou ampliação de 8,73% no volume comercializado, passando de 4,962 milhões de metros cúbicos por dia para 5,395 milhões de m³/dia. Qualidade A qualidade do combustível manteve-se dentro dos padrões internacionais, sublinhou a agência. O Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da ANP revela que 98,3% das amostras de gasolina coletadas e analisadas em 2017 estavam dentro dos padrões de qualidade. No diesel, o percentual de amostras que atenderam aos padrões de qualidade foi de 96,6% e no etanol, de 98,1%. Durante o ano passado, a ANP efetuou um total de 20.102 ações de fiscalização em agentes de mercado de todo o Brasil. Foram emitidos 3.594 autos de infração, dos quais somente 9% estavam relacionados à qualidade dos combustíveis vendidos. O principal motivo das autuações foi o não cumprimento de notificações da agência, que correspondeu a 20% do total. (Agência Brasil)

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