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SPC Brasil orienta consumidores que perderam ou tiveram documentos furtados

Os feriados prolongados são épocas propícias para as pessoas perderem seus documentos ou serem roubadas. Durante o Carnaval, todo cuidado é pouco, mas ainda assim é comum deixar de tomar cuidados essenciais. Cair na mão de golpistas é fácil e basta perder a carteira de identidade ou o CPF para ser vítima de tentativa de fraude, conhecida como roubo de identidade. Para o folião que passou pelo inconveniente de ter os documentos furtados ou perdidos nesse Carnaval, primeiramente é necessário que a vítima realize o Boletim de Ocorrência (B.O.) – no estado de São Paulo pode ser feito também pela internet através do site da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Além de fazer o B.O., quem teve um documento roubado ou perdido no Carnaval pode utilizar o “SPC Alerta de Documentos”, serviço do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que dá ao consumidor a oportunidade de manter seus documentos em segurança. Em caso de perda, roubo, furto ou extravio de documentos pessoais, como CPF e RG, o consumidor deve comparecer pessoalmente até um balcão de atendimento do SPC Brasil com o boletim de ocorrência em mãos. Com isso, o risco de fraudes é reduzido, já que os estabelecimentos comerciais são informados do problema, evitando os problemas decorrentes de ter seus dados pessoais utilizados por golpistas nas compras a prazo, quando são realizadas consultas no banco de dados do SPC Brasil para a concessão de crédito. Além disso, o SPC Brasil também disponibiliza o “SPC Avisa”, para a prevenção de fraudes e constrangimento. Ao contratá-lo, o consumidor recebe informações sempre que seu nome for incluído, excluído ou alterado no banco de dados do SPC Brasil, seja por e-mail ou SMS. Para consultar o Posto de Atendimento do SPC Brasil mais próximo de sua residência, o consumidor deve acessar a página: https://www.spcbrasil.org.br/consumidor/postos-atendimento Para contratar o monitoramento do documento, o consumidor deve acessar a página: https://loja.spcbrasil.org.br/pessoa-fisica/monitore-seu-cpf-promocao.html

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Alterações visuais e dor de cabeça podem ser sintomas de tumor na hipófise

Localizada na base do cérebro, a hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha, mas que tem um papel muito importante no corpo humano. Além de ter a função de regular o trabalho de outras glândulas, como a tireoide, ela também é responsável pela produção de vários hormônios, como o do crescimento, por exemplo. Por isso, alterações em seu funcionamento podem causar sérios problemas de saúde. Uma das condições mais recorrentes são os tumores hipofisários, que afetam cerca de 16,7% da população em geral. Do total dos tumores cerebrais, este tipo de condição representa de 10 a 15% dos casos. Os adenomas hipofisários surgem quando há crescimento anormal das células da hipófise. Segundo o neurocirurgião, Dr. Iuri Weinmann, do Centro Neurológico Weinmann, os tumores na hipófise são um desafio, pois o crescimento é lento e as manifestações clínicas costumam ser tardias e muito diversificadas. Tumor pode secretar hormônios em excesso De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há três tipos de tumores de hipófise: adenomas típicos, atípicos e carcinomas. “Um adenoma é um tumor formado por células glandulares, portanto, pode secretar hormônios. Quando isso acontece chamamos de adenoma clinicamente funcionante. Mas, há tumores que não secretam hormônios e são chamados de clinicamente não funcionantes”, explica Dr. Iuri. Aproximadamente 75% dos tumores diagnosticados são adenomas funcionantes que levam a uma secreção elevada dos hormônios produzidos na hipófise. O mais prevalente é o prolactinoma, que representa de 40 a 60% dos casos dos tumores funcionantes e em 89% dos casos afeta mulheres. Os adenomas atípicos são aqueles com características sugestivas de comportamento agressivo, inclusive com força para invadir outras estruturas e se espalhar. O carcinoma de hipófise gera metástases. Felizmente, a maioria dos tumores de hipófise é benigna. Sintomas variados Os tumores que não secretam hormônios são os mais difíceis de serem diagnosticados. Isso porque o diagnóstico vai depender dos efeitos provocados pelo seu crescimento nas estruturas vizinhas do sistema nervoso central. “Nestes casos, há alterações visuais causadas pela compressão do nervo óptico e dor de cabeça pela compressão da dura-máter. Lembrando que estes sintomas podem também se manifestar nos tumores funcionantes, em conjunto com os sintomas decorrentes da hiperprodução dos hormônios da hipófise”, comenta Dr. Iuri. Nos prolactinomas (tumores que secretam prolactina), por exemplo, há produção e secreção de leite (galactorreia), ausência de fluxo menstrual (amenorreia), infertilidade, diminuição da libido, ganho de peso, entre outros sintomas. Nos corticotropinomas (tumores que secretam cortisol), há obesidade, fragilidade capital, face de lua cheia, estrias, hirsutismo (excesso de pelo em regiões específicas do corpo), entre outros. Cirurgia pode remover o tumor pelas narinas Após o diagnóstico, o médico poderá tratar o tumor com medicamentos e/ou cirurgia. Segundo Dr. Iuri, a cirurgia é indicada na maioria dos casos, principalmente quando os tumores são grandes e comprimem regiões do sistema nervoso central. Atualmente, graças ao avanço das técnicas cirúrgicas, já é possível retirar os tumores da hipófise por meio da neuroendoscopia. “Trata-se de uma técnica minimamente invasiva em que o endoscópio é introduzido pelas narinas do paciente, evitando incisões no crânio.”, explica Dr. Iuri, especialista neste tipo de procedimento. Entre as vantagens da neuroendoscopia estão menor tempo de cirurgia, menor tempo de internação, recuperação mais rápida se comparada com a cirurgia convencional, assim como diminuição de riscos durante o procedimento devido a menor agressão das estruturas cerebrais durante a cirurgia.

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Bolsa sobe e dólar cai mais de 2% na volta do carnaval

Em um dia de ajustes na volta do feriado de carnaval, a bolsa subiu e a moeda norte-americana teve forte queda. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) vendido a R$ 3,227, com recuo de R$ 0,074 (2,27%). Na sexta-feira (9), a divisa tinha encerrado a sessão em R$ 3,281, tendo chegado a ultrapassar a barreira de R$ 3,30 em alguns momentos. Na sessão de hoje, que só abriu às 13h por causa da quarta-feira de cinzas, o dólar operou em baixa durante toda a negociação. No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com alta de 3,27%, aos 83.543 pontos. O indicador quase recuperou a queda de 3,57% nas últimas três sessões antes do feriado. Em 26 de janeiro, a bolsa tinha chegado ao nível recorde de 85.531 pontos. A quarta-feira foi marcada por oscilações na bolsa de valores de Nova York. O índice Dow Jones começou em queda, mas reverteu a tendência e encerrou o dia com alta de 1,03%. Nas últimas duas semanas, os mercados financeiros de todo o mundo têm atravessado momentos de turbulência por causa de dados recentes da economia norte-americana. Apesar de as estatísticas recentes mostrarem que a criação de emprego superou as expectativas, o receio de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, aumente os juros básicos da maior economia mundial de forma mais agressiva que o esperado provocou tensões em escala global. Juros mais altos nos Estados Unidos estimulam que os investidores vendam ações na bolsa de valores e comprem títulos do Tesouro norte-americano, considerados os papéis mais seguros do planeta. Da mesma forma, propiciam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, para cobrir prejuízos em mercados de economias avançadas. (Agência Brasil)

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Evento aborda perspectivas da Engenharia Biomédica no combate ao zika vírus

O Grupo de Pesquisa em Computação Biomédica do Departamento de Engenharia Biomédica (DEBM) sedia o evento “Cooperação Brasil – Reino Unido no combate ao zika vírus: Perspectivas da Engenharia Biomédica” na próxima quinta-feira (15), das 9h às 12h e das 14h às 16h. Será no auditório do Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate) dos Centros de Tecnologia e Geociências (CTG) e de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal de Pernambuco. A entrada franca e haverá certificado de participação. Pela manhã, haverá palestras sobre tecnologias de combate ao vetor. À tarde, acontece mesa-redonda com gestores públicos de saúde. O evento se dá no contexto do projeto “A gamified m-training app for health professionals on protocols and participatory surveillance associated with zika virus”, realizado em cooperação entre a UFPE, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a University College London. Conta com apoio do Diretório Acadêmico Cândido Pinto, da empresa júnior BioTech Consultoria, da Facepe e do Conselho Britânico. Mais informações Departamento de Engenharia Biomédica (81) 2126.7325 debm.secretaria.grad@gmail.com  

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Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 3,84% neste ano

O mercado financeiro reduziu pela segunda semana seguida a projeção para a inflação neste ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,94% para 3,84%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC)sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está no centro da meta, em 4,25%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Atividade econômica A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 2,70%, neste ano, e em 3%, em 2019. Dólar A estimativa para a cotação do dólar ao final de 2018 segue em R$ 3,30. Para o fim de 2019, a projeção passou de R$ 3,40 para R$ 3,39. Endividamento público A instituições financeiras também projetam que a dívida líquida do setor público deve encerrar 2018 em 55,5% do PIB. Para o fim de 2019, a projeção é 57,9% do PIB.

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A teimosia feminina pelo bem do Brasil

Transcorria 1889. Naquele ano, Pedro II seria exilado; ocorreria o Baile da Ilha Fiscal – último da monarquia; a República, aspiração de um povo seria proclamada e o marechal Deodoro da Fonseca feito presidente. A bandeira, o brasão, o hino e o selo nacionais seriam regulamentados. Festejava-se o nascimento de um país soberano. Apesar de tudo, as mulheres viviam sem rumo na escuridão de um obscurantismo que lhes reservava somente os papéis secundários de procriar e criar filhos, de só opinar quando a isso instada pelo chefe supremo da família. Mesmo assim, vivendo em um ambiente tão adverso, aos 17 anos de idade a jovem Maria Augusta Meira de Vasconcelos se tornava a quarta mulher a bacharelar-se em Ciências Jurídicas e Sociais em todo o Brasil. Tratava-se de uma inteligência privilegiada, que àquela altura da vida, ainda tão cedo, já era poliglota, estudara música e literatura, e ainda conseguia tempo para praticar equitação e esgrima. Do ambiente acadêmico ao exercício da profissão, porém, existia um longo trecho pleno de obstáculos e incompreensões como logo ela iria comprovar. Diplomara-se, queria advogar, mas o establishment não permitia. Era a velha teoria, talvez com roupagem mais composta, de que lugar de mulher não era nas instâncias criminais, mas na cozinha. Assim, a cada dia a prática advocatícia ficava mais distante e surpreendentemente a oposição partia até dos próprios professores, numa revoltante discriminação. Por que mulheres não podiam exercer a magistratura? Por serem mulheres, respondia-se naqueles tempos escabrosos. Ocorre que Maria Augusta era incansável na defesa dos interesses femininos, valendo-se, frequentemente, dos jornais para veicular seus pontos de vista. Mas não só deles. Começou remetendo cartas ao governador provisório do Brasil e ao marechal Deodoro da Fonseca, mandatário maior do País, sem resultado. No Jornal do Recife, por criticar uma decisão judicial em artigo intitulado Uma Decisão Injusta, recebeu do jornal A Lanceta um ríspido e preconceituoso conselho: abrir um curso para ser melhorada a arte culinária! Dizia mais: “Dar à mulher o direito de voto é dar-lhe a liberdade de tagarelar sobre política, é fazer-lhe a concessão de arengar às massas sobre a carestia dos gêneros e a calvície dos homens, enquanto o lar despovoado fica um deserto, sem a poesia do amor, sem o doce aconchego dos filhos, sem a voz suave e meiga da esposa dando o bálsamo para as mágoas do homem ferido nas batalhas cruentas da vida.” Passou a comentar também o cenário político do Estado, as transformações imprescindíveis na estrutura da sociedade, a luta pela emancipação feminina e também o desempenho dos senhores deputados “que vagavam pelas ruas da capital enchendo o tempo, para meterem no bolso o que a sorte negava a muitos e garantia a poucos.” O caminho natural seria enveredar pela política, em uma sociedade retrógrada que propunha às mulheres discrição, pudor, timidez, silêncio… “Tenho em mente ser candidata à próxima eleição e desde já apresento aos meus bons patrícios os protestos da minha eterna gratidão pelos sufrágios que para este fim me houverem de prestar, certos de que hei de me esforçar pela prosperidade deste país, principalmente deste país, principalmente desta minha terra natal o quanto em mim couber (…)” Não foi eleita (como era previsível), mas semeou suas ideias, e hoje, se você, mulher, exerce o seu direito de ir e vir – sozinha ou acompanhada –, pode votar e ser votada e possui tantos direitos quanto os homens, é porque mulheres determinadas como ela resolveram encarar o statu quo. Maria Augusta Meira de Vasconcelos Freire viveu de 1872 a 1942. Foi uma vida que valeu a pena ser vivida. *Por Marcelo Alcoforado

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Veja como evitar as celulites

Além de mudar os hábitos alimentares, fazer exercícios regularmente é a melhor maneira para evitar e reduzir a celulite. Algumas modalidades são especialmente indicadas para combater os temidos furinhos. Não adianta usar produtos caros ou realizar um tratamento estético sem ter como aliada a atividade física. Segundo Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, a famosa combinação de exercícios aeróbicos e musculação traz sempre bons resultados. “Enquanto as atividades aeróbicas proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória, e claro, podem contribuir na queima de gordura, a musculação promove gasto calórico, aumenta o volume e a tonicidade muscular, ou seja, garante uma melhora na estética corporal”, explica Eduardo Netto. A celulite é, em geral, acompanhada de um edema, que comprime os capilares, acentuando a má circulação e o próprio edema. “As trocas entre as células e o sistema circulatório diminuem simultaneamente, fazendo com que as células adiposas armazenem gordura em excesso e aumentem de volume. Junto com o edema, elas passam a comprimir todas as estruturas ali presentes”, ressalta o diretor técnico. Ter mais músculos e menos gordura são fundamentais para emagrecer e conquistar um corpo livre de celulites. Quando a gordura diminui, automaticamente aumenta o aporte sanguíneo e melhora o quadro inflamatório. As modalidades contra resistência — musculação e ginástica localizada — melhoram a tonicidade muscular, ajudando a disfarçar a celulite. O aumento no volume dos músculos comprime o tecido gorduroso, o que torna a pele mais lisa. Segundo Eduardo Netto, diretor da Bodytech Company – “para uma aluna iniciante é recomendado fazer aulas pelo menos três vezes por semana e aumentar a frequência gradualmente. Em geral, após três meses de disciplina nos treinamentos e com uma alimentação balanceada, já se nota uma boa melhora nas regiões afetadas pela celulite”. Os exercícios aeróbios e os anaeróbios podem ser feitos no mesmo dia ou intercalados, dependendo da disponibilidade do praticante. O ideal é intercalar os dois para que seja possível ter estímulos distintos e dessa forma dispor de tempo para a recuperação. Exercícios mais indicados Nas mulheres, as regiões do corpo que costumam ser mais atingidas pela celulite são as pernas e os quadris. Portanto, o trabalho contra resistência nessas áreas deve ser intensificado. Existem alguns aparelhos de musculação especialmente indicados para os membros inferiores, e que ajudam a combater a celulite: leg squat (glúteos e parte posterior de coxa); leg press (glúteos, quadríceps, posterior de coxa e panturrilha); cadeira abdutora (musculatura externa da coxa e glúteos); adutora (parte interna da coxa); máquina de glúteos (quadris, glúteos e posterior de coxa) e cadeira extensora (quadríceps e parte anterior da coxa). Resultados são individuais Em termos de prática de atividade física, a diferença no treinamento para combater uma celulite discreta ou mais acentuada está na intensidade. “Teoricamente, se o estágio do problema é inicial, os objetivos serão alcançados com mais rapidez. Entretanto, deve-se considerar as diferenças metabólicas de um organismo para o outro. Se uma aluna apresenta uma celulite acentuada, mas tem um metabolismo mais acelerado, ela se beneficiará mais rapidamente do programa de exercícios. Uma dica importante: não desanime se a sua colega de academia obtém resultados mais rápidos do que você. Cada organismo tem o seu próprio ritmo. O importante é não desistir. Aos poucos, você verá que o esforço é recompensador”, ressalta Netto. Alimentação adequada faz a diferença Celulite é um problema estético muito comum entre as mulheres. E sim, pode ser causada pela alimentação. Os furinhos indesejados surgem após a adolescência. São mais comuns na região glútea e coxo femoral. ”Os principais mecanismos para o desenvolvimento da celulite são: retenção hídrica, acúmulo de gordura no tecido subcutâneo e alteração na microcirculação. Pessoas com peso normal podem apresentar os furinhos, mas o ganho de peso e a obesidade agravam o quadro. Hidratação inadequada, dietas ricas em sódio, açúcares e carboidratos refinados (como a maioria dos produtos industrializados) pioram muito a situação”, declara Priscilla Martins, endocrinologista e nutróloga. É comum ouvir que somos o retrato da nossa alimentação. Para melhorar a celulite é fundamental ter uma ingestão adequada de água e uma dieta equilibrada, rica em alimentos in natura que possuam vitaminas, minerais, substâncias antioxidantes e pouquíssimo sódio. “Essas pequenas mudanças melhoram a circulação, e por consequência ajudam na diminuição da retenção hídrica e no volume das células adiposas, ou seja, melhora o aspecto da celulite”, alerta a endocronologista e nutróloga. A doutora Priscilla Martins selecionou seis dicas para ajudar no combate a celulite: 1- Beba água: o consumo adequado diminui a retenção hídrica e melhora a circulação; 2- Invista em café, chá verde e cacau ou chocolate 70% ou mais. Estes itens são ricos em cafeína, reduzindo o edema, ativando o metabolismo e melhorando a microcirculação; 3- Frutas vermelhas: morango, amora e berries. Contribuem na melhora da circulação. São ricas em antioxidantes e apresentam baixo índice glicêmico; 4- Peixes ricos em ômega 3 como: salmão, atum e sardinha. Ajudam a melhorar a função endotelial (são células formadoras da camada íntima dos sistemas vasculares sanguíneos e linfáticos), a circulação e diminui o edema; 5- Vitamina C: é importante consumir frutas como laranja, limão e acerola. A vitamina C é importante na formação de colágeno, deixando a textura da pele melhor; 6- Mais importante do que ingerir alimentos específicos é ter um estilo de vida saudável: ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas com frequência.  

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Bote seus neurônio para malhar

Muita gente, ainda jovem, se preocupa em manter o corpo em forma para evitar doenças e chegar na velhice com tudo em cima. Mas poucas pessoas sabem que o cérebro precisa também se exercitar. Quanto mais precoce for essa “malhação cerebral”, mais chances de retardar a perda de neurônios e até evitar o surgimento de demências (quadro caracterizado por deficiência cognitiva persistente e progressiva). “Cada pessoa tem seu ‘relógio’ para que haja a morte de neurônios, um processo que acontece desde o nascimento, mas se torna mais acelerado a partir dos 50 anos”, explica Cláudio Falcão, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte. A boa notícia é que hábitos de vida podem fazer com que a perda seja mais lenta ou até não percebida. A regra de ouro para evitar que o cérebro enferruje é mantê-lo estimulado com atividades que promovam as conexões dos neurônios (conhecidas como sinapses) em diferentes regiões do cérebro. Elas são importantes porque tudo o que pensamos, as reações motoras e emocionais, o processo de aprendizagem e a memória acontecem por intermédio dessa “conversa” entre as células nervosas. “Mas é importante oferecer sempre um novo desafio para que o cérebro possa renovar constantemente essas conexões”, alerta Anna Paula Paranhos, neurologista do Hospital Santa Joana. Para exemplificar, basta entender que, quando começamos a aprender uma atividade como dirigir um automóvel, uma série de sinapses entre as células nervosas é realizada. Mas quando já dominamos a técnica, o ato passa a ser automático e, portanto, não são formadas novas conexões neuronais. As artérias existentes no cérebro também são fundamentais para preservá-lo saudável. Se houver acúmulo de gordura no interior delas, pode ocorrer obstrução da passagem do sangue que leva nutrientes e oxigênio necessários para o seu bom funcionamento. O processo é conhecido como aterosclerose. Não por acaso, costumava-se chamar de “esclerosada” pessoas que tinham perdas cognitivas, como a falta de memória. “Podem acontecer pequenas obstruções que vão se somando ao longo do tempo, comprometendo a capacidade de cognição, podendo causar demências ou até um AVC (acidente vascular cerebral conhecido como derrame)”, esclarece Ana Paula. É um processo semelhante ao que acontece com as artérias do coração e que pode levar ao enfarte. Ressalte-se que problemas cognitivos não são exclusividade dos idosos. Não é raro, a médica atende jovens no seu consultório com queixa de falhas na memória. “Nesses casos deve-se fazer um diagnóstico para descartar causas que provocam o problema como doenças na tireoide, glicemia, déficit de atenção, alteração na taxa de sódio, Alzheimer e demências. Mas, muitas vezes, o quadro está associado ao estresse”, elenca a médica. A depressão também pode apresentar sintomas semelhantes aos das demências. “A pessoa deprimida requisita menos o cérebro”, explica Falcão. Não por acaso, quando a doença é tratada os sintomas cognitivos desaparecem. O importante é entender que existem maneiras para manter o cérebro ativo e retardar o declínio da sua atividade. Veja a seguir dicas fornecidas por especialistas, que podem ser seguidas por indivíduos de todas as idades. “São hábitos que devem ser incorporados desde cedo, mas nunca é tarde para começar”, recomenda Anna Paula. Então não perca tempo e comece já. SEMPRE É TEMPO DE FAZER GINÁSTICA LABORAL Maria José da Silva, 81 anos, é a prova de que a ginástica cerebral mantém a mente ativa, mesmo em pessoas com idades mais avançadas. Ela se queixava de estar “esquecida”, o que a deixava depressiva. Para tirá-la desse estado, Ana Cristina da Silva, sua filha, recorreu aos serviços da clínica Amigos da Memória, que oferece exercícios de estimulação cerebral. “As aulas são em grupo, por meio de atividades lúdicas como: jogos inteligentes, música, expressão verbal e corporal, psicomotricidade, pintura, desafios e raciocínio lógico”, explica a psicopedagoga Vania Ribeiro, sócia da clínica. “Agora minha memória melhorou uns 50%”, comemora Maria José, “e o bom é que essa melhora aconteceu num ambiente onde a gente brinca muito”. A filha também festeja os avanços da mãe. “Nos encontros ela se socializa e voltou a escutar música, o que mexe com a emoção e traz a memória”, constata Ana. Maria José está conseguindo reverter situações que levam os idosos a agravarem os sintomas dos problemas cognitivos, como a falta de interação social e de atividades que promovam as sinapses. “Com o passar do tempo as pessoas tendem a se acomodar e não estimulam mais o cérebro”, alerta a fonoaudióloga Lúcia Liberal, sócia da Amigos da Memória. Até indivíduos com Alzheimer se beneficiam da “ginástica cerebral”, retardando o agravamento dos sintomas. É o caso de Ivone Queiroz Silva, diagnosticada com a doença há dois anos. “Além de esquecida, ela estava muito apática”, conta sua nora Valéria Rueda. “Agora, com essas atividades ela está mais comunicativa e se lembrando das coisas. Ela se lembra até de querer participar das aulas”. DICAS Pegue leve com gorduras e açúcar Você tem mais um motivo para manter uma alimentação saudável, além de ficar de bem com a balança. Ao reduzir o consumo de colesterol, por exemplo, você evita o entupimento das artérias do cérebro que pode ocasionar até um derrame. Esqueça também o açucareiro. “O açúcar enfraquece os vasos cerebrais favorecendo a demência”, justifica Anna Paula Paranhos, neurologista do Hospital Santa Joana. Inclua no seu cardápio diário frutas, legumes, carnes magras e abuse das verduras. Um estudo científico realizado com idosos pela Rush University, de Chicago (EUA), mostrou que as pessoas que ingeriam de uma a duas porções de folhas verdes por dia estavam 11 anos mais jovens, em termos de função cognitiva, quando comparadas a quem raramente ou nunca consumia esses vegetais. Faça bom uso da TV, celular e computador Ficar na frente das telinhas, de forma passiva, não estimula as conexões entre neurônios. “A menos que seja um programa de TV que leve a um esforço cognitivo e faça o telespectador pensar. Do contrário, ele só vai utilizar uma parte do cérebro. O mesmo vale para o smartphone e computadores”, justifica Cláudio Falcão, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte. Tente, também, não substituir a memória por esses aparelhos.

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Mitos e verdades sobre a cárie

A cárie é o a doença oral mais comum que atinge adultos e crianças. Hábitos alimentares, higiene oral inadequada e hereditariedade são alguns dos fatores que aumentam a incidência do problema. O relatório SB Brasil: Condições de Saúde Bucal na População Brasileira 2013 traçou um dos mais amplos diagnósticos do perfil de saúde bucal dos brasileiros e constituiu a base para a implementação das principais estratégias propostas no Brasil Sorridente – programa do governo federal. Foram avaliados 108.921 brasileiros, sendo 49.049 homens (45,03%) e 59.872 mulheres (54,97%). Quase 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente decíduo com cárie e a proporção chegou a quase 60% na faixa de 5 anos. Na dentição permanente, quase 70% das crianças de 12 anos e cerca de 90% dos adolescentes (15 a 19 anos) apresentaram ao menos um dente com experiência de cárie. Entre as conclusões, a análise apontou que o declínio da cárie dentária na população infantil vem ocorrendo de forma desigual na população brasileira. “As cáries aparecem devido à deterioração do tecido dentário pelo ácido lático produzido por bactérias, o que gera lesões e orifícios nos dentes. Os restos de alimentos que permanecem na boca devido à falta de escovação influenciam diretamente na ação dessas bactérias, que ao aderirem aos dentes produzem ácidos e acabam corroendo o esmalte e prejudicando a polpa do dente, explica Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto. Ela ainda acrescenta que, se não for tratada, a cárie pode destruir o dente e atingir o nervo, e consequentemente a vitalidade do dente, resultando em uma infecção na ponta da raiz que pode levar a extração do dente. Abaixo, Faria desvenda os mitos e verdades da cárie. Confira: 1. Escovar os dentes adequadamente é a melhor forma de prevenir a cárie VERDADE. A escovação deve ser feita sempre após as principais refeições, com escova de cerdas macias, arredondadas e de cabeça pequena para não traumatizar gengiva, bochecha e língua e ainda facilitar a limpeza dos dentes posteriores. Higienizar a língua e utilizar o fio dental também são fundamentais, pois as bactérias presentes na boca instalam-se na camada dorsal da língua e entre os dentes. O fio dental deve ser usado antes da escovação, em todos os dentes. Com o auxílio deste produto é possível remover os resíduos alimentares de áreas onde a escova não alcança (entre os dentes). 2. Uma vez tratada, a cárie não reaparece DEPENDE. Quando tratada, a cavidade do dente é restaurada. No entanto, se o indivíduo continuar não cuidando da higienização bucal, poderá surgir nova cárie em torno da antiga que foi removida anteriormente. 3. Consumir muito açúcar ajuda na formação da cárie VERDADE. O que causa cárie é o ácido produzido pelas bactérias da boca. Ao ingerir qualquer tipo de carboidrato refinado, esse processo tem início. O carboidrato está presente em vários alimentos como pão, macarrão, doces e frutas. Quando a higienização é falha, há um acúmulo desses resíduos que atuam no enfraquecimento do esmalte dos dentes e consequentemente, no aparecimento da cárie. 4. Goma de mascar sem açúcar ajuda no combate a cárie MITO. A goma de mascar sem açúcar não provoca a cárie, mas também não ajuda a preveni-la. A exposição contínua ao açúcar das gomas pode ser prejudicial. 5. Chupeta pode causar cárie MITO. A chupeta não oferece risco de cárie desde que esteja sempre limpa. No entanto, para não desencadear outros problemas na dentição infantil, recomenda-se usar com cautela e não deverá ser usada após os 3 anos de idade 6. Indivíduos com aparelho fixo tem mais cárie? DEPENDE. Uma vez que a higiene bucal adequada está diretamente ligada ao aparecimento da cárie, o paciente com aparelho deve redobrar os cuidados com a escovação, pois é mais fácil que os alimentos fiquem presos entre as peças metálicas. 7. Toda cárie provoca dor MITO. Nem toda cárie provoca dor. Em muitos casos, manchas brancas ou pequenas lesões são identificadas durante o exame odontológico sem que o indivíduo tenha se queixado de dor. Já quando não tratada por um bom tempo, a cárie vai se intensificando até atingir o nervo do dente e provocar uma dor bastante incômoda. Nesse caso, só o tratamento de canal resolverá o problema. 8. Dentes sensíveis geralmente têm cárie. MITO. A sensibilidade nos dentes nada tem a ver com cárie. Ela pode ser provocada pelo desgaste do esmalte, que, inclusive, piora se o indivíduo emprega muita força na escovação. Como dito, a acidez de alimentos e bebidas também resulta em erosão dentária. Outra causa é a ingestão de determinados medicamentos, bem como a existência de doenças como bulimia e refluxo gastresofágico. Por fim, até mesmo a retração da gengiva pode expor a raiz do dente e torná-lo mais sensível sem que haja cárie.

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Jovens no Grande Recife apresentam menor apego à televisão e maior dependência do celular

Estudo aponta aspectos divergentes e alguns pontos em comum sobre o hábito de assistir televisão entre famílias de baixa renda e alta renda no Grande Recife. No caso das pessoas de baixa renda, a TV ainda ocupa um papel central no dia a dia das famílias, isso porque o aparelho é uma das únicas fontes de informação e acesso ao conteúdo audiovisual, principalmente entre os mais velhos. Já nas famílias de alta renda, a televisão aparece como complementar às outras telas, muitas vezes até vista como algo substituível, principalmente entre os mais jovens. Entretanto, um ponto em comum entre os dois grupos é que os adultos e idosos carregam consigo o hábito mais forte de assistir televisão, em horários estabelecidos e todos os dias, enquanto os jovens já não apresentam um apego tão forte ao aparelho por estarem mais ligados à internet e ao celular. Foi com o propósito de mapear os novos hábitos do telespectador recifense frente a TV, tanto pelas famílias de alta renda quanto as de baixa renda, que a mestre em comunicação Manuella Teixeira Vidal chegou a essas conclusões, registradas na dissertação “Televisão e novos hábitos – mapeamento do comportamento do telespectador em Recife no cenário digital”, defendida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPE, sob orientação da professora Karla Regina Macena Pereira Patriota. Segundo Manuella, “apesar de a televisão sempre ter alcançado um lugar de destaque na rotina do telespectador brasileiro, no cenário atual, em meio à convergência cultural em que ocorre a interação entre novos e antigos meios de comunicação, a TV tem assumido novos papéis, funções, características e significados”. Para a autora do trabalho, a importância da televisão atribuída ao telespectador de baixa renda resulta da própria limitação de acesso a serviços de qualidade, outras modalidades de aparelhos mais modernas e novas tecnologias, estes já disponíveis para as pessoas de maior renda. Já as famílias de alta renda, segundo o estudo, por estarem inseridas em um cenário de abundância, seja de canais, telas ou formatos, apresentam uma relação diferente com a tela da TV, que passa a ser vista como complementar às outras telas e, por vezes, até substituível. O estudo constatou, ainda, que não existe mais um único hábito consolidado em relação ao ato de assistir TV, como ocorria no passado e como a televisão assume os papéis e graus de importância diferentes na vida de cada indivíduo, de acordo com a sua realidade, influenciados por fatores como idade, acesso às novas tecnologias e também pelo seu nível social. Como metodologia, a autora utilizou a etnografia da audiência, pesquisa qualitativa que envolve observação do ambiente e entrevistas em profundidade. Ao todo, foram selecionados 18 domicílios para a realização de entrevistas, metade com características de baixa renda e a outra metade de alta renda. FAIXA ETÁRIA | Com base em todos os dados colhidos e na observação do ambiente no qual essas famílias se inserem, a pesquisa aponta que a televisão começa a figurar como algo substituível entre os jovens de baixa renda, mas ainda de forma não muito intensa. Já entre as famílias de alta renda percebe-se não só entre os jovens, mas também entre alguns dos adultos, que a TV já não ocupa um lugar de destaque. Utilizando como base informações da Kantar IBOPE Media (1º semestre de 2016), o estudo destaca que o perfil de audiência dos telespectadores do Grande Recife é composto principalmente por mulheres (59%), indivíduos com mais de 35 anos (63%) e das classes CDE (74%). A pesquisadora aponta as percepções das famílias em relação à TV digital, que, além dos ganhos de qualidade de áudio e vídeo, oferece um leque mais amplo de canais, direcionamento com oportunidade de interatividade direta entre receptor e emissor, comércio eletrônico e mobilidade. “Essa nova dinâmica traz consigo a necessidade de retorno, na qual a comunicação também funciona do receptor ao emissor do sinal, diferentemente do que ocorre nas transmissões analógicas”, analisa Manuella Vidal. Considerando as entrevistas realizadas nos domicílios de baixa renda, a percepção da TV digital se resume à imagem sem chuvisco, de melhor qualidade. Os entrevistados, em sua maioria, desconhecem as demais funções da TV digital, como a interatividade, a consulta às programações diversas, os aplicativos e a possibilidade de conexão à internet. Mesmo entre as famílias de alta renda também foi identificada certa dificuldade em definir as funcionalidades da TV digital, com poucos relatos encontrados sobre o conhecimento e utilização do recurso de interatividade, por exemplo. A partir das entrevistas, o estudo indicou de que forma a TV digital ainda poderia, ou não, modificar o hábito de assistir televisão entre os grupos analisados. Nesse sentido, foi observado que as famílias de alta renda, que já convivem com a TV digital há mais tempo, exploram suas múltiplas funcionalidades como o acesso à internet e opções de gravação disponíveis, porém, o processo de interatividade com o conteúdo da televisão costuma ocorrer na palma de suas mãos, através da tela do celular. A realização das entrevistas antecedeu o desligamento da TV analógica no Recife (efetivado em maio de 2017). Ainda de acordo com a pesquisadora, existe uma tendência de que o comportamento observado entre as famílias de alta renda em relação à TV digital seja reproduzido também pelas famílias de baixa renda, no momento em que essas passem a ter acesso à internet de qualidade e aparelhos mais modernos.  

Jovens no Grande Recife apresentam menor apego à televisão e maior dependência do celular Read More »