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Novo Quintal promove palestra sobre a importância do brincar

Um local onde as crianças pudessem brincar livremente e os pais tivessem comodidade para acompanhar e interagir com os pequenos. Essa foi a ideia que motivou as sócias Maria Fernanda Gaudêncio, Mariana Milet e Patrícia Pragana a apostarem no Novo Quintal. O espaço – que abre nesta quinta-feira (14) com coquetel para convidados – irá funcionar no Pina e busca resgatar as brincadeiras lúdicas da infância e estimular a criatividade por meio do contato com a natureza, arte e música. As atividades são para crianças de zero a 12 anos, com muito brincar livre, oficinas e outras atividades. Haverá pacotes semanais e mensais, além das opções individuais. Isso permitirá que a criança possa frequentar o espaço nos dias e horários que for mais cômodo para ela e os pais, sem a obrigatoriedade de um vínculo contratual mais longo. Além disso, haverá uma nova unidade do café Borsoi, com carta de cafés criada pelo barista George Gepp. Para marcar a abertura da casa, no sábado (16) haverá o primeiro Papo Quintal – roda de conversa que trará sempre temas do universo infantil e da família, com trocas de conhecimento e vivências. O tema “A importância do brincar para criar crianças criativas” estará em debate com o casal Dani e Murilo Gun – criador do Cri Cri Cri (Criando Crianças Criativas) – e a arteterapeuta Gabi Vasconcellos, agente do brincar e Idealizadora do projeto Lindeza. O encontro começa às 18h e as vagas são limitadas. As vendas são pelo site https://vamoz.com.br/papo-quintal. O Novo Quintal fica na Rua Joaquim Carneiro da Silva, 156, no Pina. Outras informações pelo telefone (81) 3031-6212 ou pelo @novoquintal_

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Estudos mostram que infecção no fígado pode levar a diabete

Pesquisas científicas apontam que a infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite C (HCV) aumenta em quatro vezes as chances de desenvolver o diabetes tipo 2. Isso acontece porque o HCV é capaz de alterar a sinalização da insulina e impedir que ela regule o metabolismo da glicose no organismo. Em outras palavras, o vírus contribui para a instalação da Resistência Periférica à Insulina (RPI) e, desse modo, favorece a elevação de glicose no sangue. Na via oposta, esse desequilíbrio também aumenta o acúmulo de gordura no fígado (esteatose), fato que, por sua vez, acelera a progressão da hepatite C. A associação se torna especialmente grave porque, assim como o próprio diabetes tipo 2, a hepatite C é também uma doença silenciosa, que avança sem sintomas na grande maioria dos casos. Do total de brasileiros com diabetes, 50% ou 7 milhões não sabem ter a doença. Já no caso da hepatite C, o desconhecimento é proporcionalmente muito pior: 75% dos cerca de 1 milhão de portadores do vírus HCV seguem alheios à sua condição. Em ambos os casos, porém, a ausência de diagnóstico oferece sérios riscos, podendo até ser letal. Atualmente, o diabetes é a principal causa de cegueira, insuficiência renal e amputações de pernas no Brasil, enquanto a hepatite C é a maior responsável por cirrose, câncer e transplante de fígado no mundo.

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Motoristas trocariam automóvel se houvesse transporte público de qualidade, revelam SPC Brasil e CNDL

Você mudaria a opção de transporte escolhida atualmente para se locomover na sua cidade caso tivesse opções melhores? A maioria dos brasileiros diz que sim. A conclusão é de um levantamento inédito sobre os hábitos e percepções da mobilidade urbana no dia a dia dos brasileiros realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL): caso houvesse uma boa alternativa de transporte coletivo, seis em cada dez (60%) motoristas reconhecem que deixariam de utilizar seus veículos particulares, seja carro ou moto, para trajetos do dia a dia. Apenas 17% são mais resistentes e manteriam o hábito de se locomover apenas com seus veículos. A falta de alternativa para deslocamento e o preço estão entre as principais razões para o público que recorre ao transporte público no dia a dia. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados afirmam se locomover de transporte público porque ele é mais barato do que os demais tipos de transporte e 28% contam apenas com esse meio de locomoção disponível. Para aqueles que preferem se deslocar de carro para seus compromissos, surgem no topo da lista vantagens inerentes a exclusividade do meio, como conforto (42%), comodidade (37%) e rapidez para se chegar ao destino (32%). Para presidente da CNDL, Honório Pinheiro, um sistema de transporte planejado, integrado e de qualidade, seria capaz de proporcionar menos emissão de poluentes, reduzir o número de acidentes no trânsito e também traria benefícios para a economia e para o bolso do consumidor. “No Brasil, o carro ainda é visto erroneamente como um investimento, sendo que na verdade é um bem de consumo, que sofre depreciações com o tempo e demanda gastos”, explica Pinheiro. Transporte coletivo é o mais utilizado para mobilidade do dia a dia O estudo do SPC Brasil e da CNDL também descobriu que, com exceção das idas ao supermercado e das compras dentro do próprio bairro – que geralmente são feitas a pé - o transporte coletivo é o mais utilizado para todas as demais atividades do dia a dia do brasileiro, como ir ao trabalho (53%), se deslocar até a escola ou faculdade (28%), ir a uma consulta médica (58%) ou realizar compras em locais mais distantes (51%). Perguntados sobre qual o meio de transporte mais utilizado para ir até o trabalho, o ônibus foi o veículo mais citado pelos entrevistados (48%), principalmente entre as classes C, D e E (53%). O carro, mesmo que seja carona, aparece em segundo lugar com 15% das citações. Já o metrô, presente em poucas capitais brasileiras, é a terceira opção mais utilizada para quem trabalha, com 10% de menções. Quanto considerado as atividades de lazer, como ir ao cinema, parques, festas, bares e restaurantes, 43% dos entrevistados disseram que utilizam ônibus e para ir ao supermercado, a caminhada é a forma mais utilizada (44%). Já no caso do comércio, ir a pé surge como a maneira mais utilizada para fazer compras perto de casa (62,0%), seguido do carro (20%) e ônibus (17%). Para as compras longe de casa, o ônibus é o meio de transporte mais utilizado pelos brasileiros (48%). Em segundo lugar aparece o carro (36%). Itens de supermercado são os mais comprados próximos de casa; comida e roupas perto do trabalho De acordo com o levantamento, 95% dos entrevistados realizam a maior parte das compras perto da própria residência, seguido de compras próximo ao trabalho (47%). A maioria das compras são feitas em lojas de rua (53%, principalmente entre mulheres, mais velhos e pertencentes às classes C, D e E) e nos supermercados (20%, principalmente entre quem possui de 35 a 54 anos). A pesquisa traz um resumo dos itens comprados: enquanto itens de supermercado são mais comprados próximos de casa (77%); perto do trabalho outras categorias ganham importância, como comida (35%) e roupas, sapatos e acessórios (26%). Quase a metade dos entrevistados (46%) têm o hábito de realizar suas compras durante a semana, principalmente no período da manhã. Já 22% dizem não haver rotina no dia e horário de compra e 32% afirmam realizar suas compras normalmente aos finais de semana. Segurança é a principal barreira para compras em lojas de rua. Preço afasta consumidores dos shoppings A pesquisa levantou ainda quais são as experiências de compras que definem a escolha de cada tipo de comércio. As lojas de rua são mais citadas em quase todos os atributos: melhores preços (84%), fazer compras do dia a dia (82%), compras de última hora (66%), mais facilidade para deslocamento (64%), maior variedade de lojas (51%) e disponibilização de melhores formas de pagamento (47%), com exceção de facilidade de estacionamento e segurança, em que, respectivamente, 65% e 77% dos entrevistados mencionaram os shoppings. O shopping é considerado um lugar onde as compras levam mais tempo e são mais prazerosas e personalizadas em comparação às lojas de rua; que é visto como um lugar onde é mais fácil realizar compras por impulso. A pesquisa revela que itens de supermercado, remédios, papelaria, comidas e lanches, artigos para casa, salão de beleza, cosméticos, roupas e eletroeletrônicos são produtos que os entrevistados adquirem mais comumente em lojas de rua. Apesar de significativo o resultado das lojas de rua, o estudo detectou uma leve preferência pelos shopping centers para compras de celulares e acessórios (50%) e de joias e semi joias (38%). Os consumidores afirmam ainda que a segurança é a principal barreira para os entrevistados comprarem em comércio de rua (46%), seguida do trânsito (25%), e dificuldades de estacionamento (15%). Entre as motivações que aumentariam as compras em lojas de rua, estão o preço como principal atrativo (51%), segurança (40%) e lojas maiores com grande variedade de produtos (22%). No caso das compras em shoppings, o preço é a principal barreira (55%), seguido do horário de funcionamento (20%) e estacionamento pago (18%). Por ano, brasileiro passa, em média, um mês e sete dias no trânsito Segundo a pesquisa, por ano, o brasileiro passa em média um mês e sete dias no trânsito das capitais ao se

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Sofre com acne? Dermatologista esclarece dúvidas mais comuns

Independente do sexo e da idade, a tão temida acne surge por diversos motivos. Mas como se livrar deste problema se até o que nos alimentamos pode auxiliar no aparecimento das espinhas? Para ajudar nesta batalha, a Raquel Rangel, dermatologista parceira da Beryllos, única rede de cuticularia do país, responde cinco dúvidas mais frequentes sobre o tema. Confira: 1. Quais os principais motivos do surgimento das acnes? A acne é uma doença inflamatória multifatorial que afeta a nossa unidade pilosebácea onde estão nossas glândulas sebáceas. Os hormônios andrógenos são os responsáveis pelo aumento da produção de sebo por essas glândulas, que por sua vez aumentam a proliferação de bactérias nos folículos. A presença dessas bactérias é capaz de ativar nosso sistema imunológico gerando uma resposta inflamatória, que pode ser composto por uma variedade de lesões que podem acarretar a acne. 2. Tem alguma idade específica para o aparecimento das acnes? Geralmente começam a aparecer na fase da adolescência, podendo corresponder ao início da puberdade quando se inicia a produção dos hormônios sexuais. Porém pode começar a surgir também na pré-adolescência e na idade adulta. 3. Quais tratamentos para se livrar delas? O tratamento da acne vai depender do tipo de lesão apresentada. A acne é classificada em graus, e vai do mais simples onde se tem apenas comedões (os famosos cravos) até lesões mais graves com nódulos e cistos. Os tratamentos podem ser realizados com sabonetes e agentes de limpeza específicos para cada tipo de pele, cremes contendo enxofre, por exemplo, e alguns antibióticos. Associados aos tratamentos medicamentosos podemos associar peelings químicos e físicos e procedimentos a base de terapia fotodinâmica como luz pulsada e outros tipos de luzes especiais. Esses aparelhos são empregados no tratamento da acne inflamatória para alguns casos selecionados podendo reduzir mais rapidamente o processo inflamatório e melhorar o aspecto da pele. 4. Qual idade já posso começar a fazer esses procedimentos? A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que os tratamentos estéticos se iniciem apenas após os 12 anos de idade. 5. Quais são as dicas básicas para auxiliar no dia a dia? Lave sempre seu rosto na água morna da pia, nunca durante o banho no chuveiro, use sabonetes específicos para o seu tipo de pele. Use protetor solar livre de óleos, nunca "esprema" as espinhas pois você pode carregar microrganismos nas mãos que irão piorar o processo inflamatório e por fim, nunca durma de maquiagem pois a presença de resíduos na pele podem piorar a acne.

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Baterias carregadas contra a crise: Moura cresce 18% em 2017

Com 36% do mercado de baterias no Brasil, a empresa pernambucana Acumuladores Moura não se intimidou diante da crise econômica que abateu o País e fez despencar o mercado automotivo. Ao investir em logística, tecnologia e inovação, seu faturamento cresceu 18% neste ano comparado a 2016, atingindo a marca de R$ 1,5 bilhão. A média de aumento do volume comercializado nos últimos anos foi de 10% anuais. Mais que conseguir bons resultados neste período de esfriamento do consumo dos brasileiros, a Moura atravessará a recessão mais forte do que entrou e abrirá uma nova fábrica já no mês que vem. “Estamos investindo R$ 500 milhões no período de cinco anos. Devemos fechar esse ciclo em 2018, quando será concluído um novo parque industrial em Belo Jardim, que será o mais moderno na América Latina e nos dará a capacidade de produzir oito milhões de baterias por ano, o dobro do que produzimos hoje”, afirmou Lucinaldo Ângelo, diretor-geral da Moura. A nova unidade, é fruto de um aporte de R$ 240 milhões e irá gerar inicialmente 140 empregos diretos. O segredo da corporação para crescer nos últimos anos está ligado a dois fatores: redução dos custos e a ampliação do número de distribuidores. “Ano passado reduzimos 4,2% dos custos e neste ano também 4%. É um grande esforço de fazer mais com menos. Isso nos ajudou muito neste tempo de crise e nos fará manter a competitividade alta quando a economia voltar a melhorar”, comemora Ângelo. Quanto aos distribuidores, a Moura conta hoje com 76 centros de distribuição (CD) que fazem seus produtos chegar a mais de 45 mil pontos de venda. Com a queda da comercialização de veículos novos no Brasil, o mercado de reposição se tornou o grande cliente da marca. O fornecimento de baterias diretamente para as montadoras ficou em segundo plano, respondendo atualmente por 30% do faturamento. Esse posicionamento fez com que a empresa, em plena crise, inaugurasse pelo menos quatro CDs por ano, ampliando assim sua capilaridade para chegar ao consumidor final. “Nosso lema é onde tem Brasil, tem Moura. Cobrimos o País inteiro vendendo para as revendas, que são os varejistas”, explica Ângelo. Uma ação recente desenvolvida para apoiar a logística de reposição é a Moura Fácil. Trata-se de um serviço oferecido por meio de uma plataforma digital para entrega e instalação de produtos da marca em até 50 minutos. Outro movimento para garantir o aumento das vendas foi a redução da margem de lucro sobre seus produtos. “Esse é um ano especial para a gente. Para garantir o crescimento dos volumes vendidos abrimos mão da margem de lucro. Mas como vendemos muito, a redução foi compensada, por isso nosso desempenho está tão bem. A estratégia deu certo”. Investir no mercado internacional também fez parte da estratégia. Em 2017 a empresa deverá chegar a marca de 1,2 milhão de baterias comercializadas no exterior. Trata-se de uma parcela significativa da produção da empresa do Agreste que produz 7,5 milhões do produto ao ano. Argentina, Uruguai e Paraguai são os principais mercados atendidos, onde a Moura trabalha tanto na área de reposição como na produção para as montadoras com fábricas nesses países. Apesar das vendas serem concentradas na América Latina, as baterias também são comercializadas na África e Europa. INOVAÇÃO Atenta às demandas do presente, a Moura porém também mira o longo prazo por intermédio das atividades realizadas pelo Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM). “É um centro voltado para pesquisa e desenvolvimento (P&D), que tem aproximadamente cinco anos. Esse trabalho nos coloca numa posição de destaque sobre o que há de mais moderno no segmento”, afirmou o diretor-geral. Atualmente trabalham 50 pessoas na área de pesquisa. O instituto desenvolveu as baterias EFB e AGM, voltadas para veículos com motores híbridos – que funcionam com combustão ou eletricidade. O crescimento do setor de automóveis elétricos é acompanhado de perto pelos pesquisadores do ITEMM. A Moura já vem pesquisando produtos para o mercado dos carros elétricos, uma tendência anunciada no mundo inteiro. “Temos contratos com empresas americanas e europeias importantes que também estão desenvolvendo as baterias lítio para esses veículos. Com 76% do recall de marcas dentro do segmento de baterias, a Moura tem como pretensão ampliar ainda mais a sua participação no mercado. Atualmente mais de um terço dos brasileiros é comprador da marca. “O objetivo de longo prazo é atingir 50% do market share até 2022”. Na prática é aproveitar o alto reconhecimento da marca e traduzi-lo em vendas. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Faculdade na RMR abre seleção para profissionais

A Faculdade Uninabuco Janga está com inscrições abertas para a contratação de professores dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Os interessados em participar do processo seletivo devem enviar Currículo Lattes, até o dia 20 de dezembro, para os e-mails administracao.janga@joaquimnabuco.edu.br e contabeis.janga@joaquimnabuco.edu.br, respectivamente. De acordo com os editais, o candidato deve possuir prioritariamente título de mestrado ou doutor e ter disponibilidade para ministrar aulas no período diurno e/ou noturno nos horários estabelecidos pela coordenação dos cursos. A carga horária das disciplinas será de 60 horas/aula. A Uninabuco Janga está localizada na AV. Dr. Claudio José Gueiros Leite, 2919, Janga. Outras informações podem ser obtidas no telefone (81) 3434-4018. Confira os editais completos abaixo: Administração Ciências Contábeis

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A arte de Zé de Mandacaru em nova exposição

"Rapaz, se eu pudesse a minha vida era pintar". A afirmação sai facilmente de qualquer conversa com José Antônio Gonçalves, o Zé de Mandacaru, artista plástico autodidata, natural de Gravatá. Ele começou a pintar em 1990, quando veio para Recife e trabalhou como caseiro no Ateliê Mercúrio 108, dos artistas plásticos Romero Andrade Lima, Rinaldo Silva, Maurício Silva e Dantas Suassuna. No próximo sábado (16 de dezembro), ele inaugura a exposição Eu pinto o que vem na minha mente, no Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima, a partir das 18h. Expressando o que há de mais genuíno no trabalho do artista, a exposição pretende levar para o público a singularidade da arte bruta de Zé. Zé de Mandacaru pinta livremente, segundo seus impulsos e sentimentos, sem seguir tendências ou padrões. Por meio das cerca de 100 novas obras, ele revela espontaneamente o que há de mais puro e cru. Em 27 anos de contato com a arte, Zé de Mandacaru teve seus quadros expostos em Amsterdã, recebeu o prêmio de segundo lugar no Salão de Arte dos Novos, do Museu do Estado de Pernambuco (1993) e participou de várias coletivas, além de exposições individuais. Para a arquiteta e curadora da exposição, Carmem de Andrade Lima, essa é uma oportunidade especial para as pessoas conhecerem a obra de Zé de Mandacaru. "Eu sempre procuro usar obras de artistas populares pernambucanos em meus trabalhos de arquitetura e Zé de Mandacaru é para mim um destes artistas especiais, que faz trabalhos maravilhosos dentro da chamada Arte Bruta. Em 1996, fiz a primeira individual dele e hoje, 21 anos depois, decidi fazer uma nova exposição para que um público maior possa conhecer o trabalho desse artista especial", comenta. Serviço Exposição Eu pinto o que vem na minha mente - Zé de Mandacaru Quando: 16 de dezembro (sábado). Horário: a partir das 17h. Local: Escritório de Arquitetura Carmem de Andrade Lima - Rua Dona da Fonseca, 75 - Casa Amarela. Acesso gratuito.

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Memorial Luiz Gonzaga celebra o aniversário do Rei do Baião

Para homenagear aquele que conseguiu cantar a luta do povo nordestino para o mundo inteiro, o Memorial Luiz Gonzaga preparou uma programação especial, em celebração aos 105 anos, que Gonzagão completaria nesta quarta. Ao longo de todo o dia de amanhã, acontecerão visitas guiadas, exibição de vídeos e audição de músicas originais do Rei do Baião, sorteios de brindes nas redes sociais, além de apresentação do Trio de Forró de Toinho do Baião. Para disseminar o legado deixado pelo velho Lua, o equipamento cultural da Prefeitura do Recife, mantido pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, oferecerá ainda uma oficina gratuita de apreciação musical, intitulada O Fole Roncou, nos dias 14 e 15. Os alunos receberão noções básicas de acordeon, a sanfona de 120 baixos, aproximando admiradores e curiosos do instrumento que marca a identidade nordestina. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo e-mail: educativo.mlg@gmail.com ou presencialmente, das 10h às 16h, no próprio Memorial Luiz Gonzaga. O Memorial fica localizado na casa 35, no Pátio de São Pedro. Confira a programação completa: 13 de dezembro Visitas guiadas - das 9h às 17h Sorteios de brindes nas redes sociais - 14h Apresentação artística – das 14h30 às 18h 13 a 15 de dezembro Exibição de vídeos – das 9h às 17h 14 e 15 de dezembro Oficina de Sanfona- das 14h às 16h Local: Memorial Luiz Gonzaga, Pátio de São Pedro, nº 35, Bairro se São José

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Na era das mídias digitais

A revolução digital está em curso e provoca profundas mudanças na área de comunicação. Para compreender como as novas tecnologias impactam o setor em Pernambuco, a Agenda 2018 contou com a participação de Alan Gomes, co-fundador da In Loco Media, e Queiroz Filho, presidente do Grupo Duca. Os dois relataram a experiência das suas empresas, que compreenderam o movimento do mercado e dos consumidores nestes tempos de redes sociais. Criada por um grupo de universitários da UFPE, a In Loco Media se tornou uma gigante em poucos anos de atividades. Ao utilizar uma tecnologia de localização indoor com precisão, que é inovadora e única no mundo, a empresa pernambucana consegue decifrar o comportamento offline das pessoas e criar campanhas geolocalizadas. O sucesso do serviço fez a startup concorrer no mercado da publicidade digital com grandes players globais como o Facebook e o Google. “As marcas conseguem interagir com o consumidor até dentro da loja e mensurar as suas campanhas. Nosso desafio agora é levar essa tecnologia de Pernambuco para o mundo”, afirmou Alan Gomes. O co-fundador da In Loco Media comemora ainda o fato da startup contribuir para a permanência no Estado da mão de obra qualificada. “O Brasil tem um problema histórico da fuga de cérebros para o exterior. Mas estamos retendo talentos e atraindo pessoas de grandes instituições e empresas, como o MIT e Google”, exemplifica Alan. HOLDING Há dois anos nascia o Grupo Duca, que une diversas empresas de comunicação, como a Ampla, BG9, Jogga e a Mova, apostando em inovação. No evento, Queiroz Filho foi entrevistado pelo sócio da TGI e diretor comercial da Algomais Fábio Menezes. O CEO da Duca revelou que a decisão de criar a holding nasceu do melhor momento da Ampla em 2015. “Podíamos ficar no ‘berço esplêndido’, mas sabíamos que a situação ia piorar e precisávamos mudar. Esse foi o maior motivo para criar o grupo e juntar gente de talento para pensar coisas diferentes”. Ele aposta que as próximas transformações no mercado passam pela inovação digital. “Estamos sempre em busca de novos caminhos. O consumidor hoje tem um comportamento completamente diferente do passado. Ele está digitalizado, mas as marcas ainda não. É aí que a gente vê o grande foco do nosso negócio”, relatou Queiroz Filho.

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Recife de olho no futuro

O impacto da crise foi muito forte do Recife, mas as expectativas para 2018 são de recuperação. O fechamento de vagas de formação profissional (voltadas ao ensino técnico) e o aumento da violência urbana são alguns fatores diretamente relacionados à contundente queda de 14 posições no ranking da competitividade da ONG Endeavor em 2016 e mais duas em 2017, ficando em 20º lugar. No entanto, o grande destaque do consultor Francisco Cunha para a capital pernambucana são os projetos de longo prazo que estão sendo desenvolvidos pelo poder municipal. “A tendência é que o Recife se recupere no rastro do Brasil e de Pernambuco. Mas não podemos esquecer que estamos vivendo o aperto fiscal maior da história dos municípios do País. Isso tem um efeito direto sobre a capacidade de investimento do setor público”, afirma o consultor. A qualidade de vida é outro fator de preocupação no Recife. De acordo com pesquisa do Ipea, a cidade aumentou o Índice de Vulnerabilidade Social, que é calculado a partir de três fatores: infraestrutura urbana; renda e trabalho; e capital humano. A cidade sofreu principalmente na avaliação da mobilidade, visto que a pesquisa identificou o aumento do tempo gasto nos deslocamentos urbanos. Outro fator apontado pelo estudo foi o aumento nas taxas de desocupação e de trabalho infantil, que triplicou entre 2011 e 2015. De acordo com Francisco Cunha, um dos méritos da gestão municipal é a promoção de um planejamento de longo prazo. São nove projetos focados na próxima geração e não apenas no curto prazo, sendo os mais conhecidos pela população o Parque Capibaribe (a primeira etapa, com o Jardim do Baobá foi concluída. Foto ao lado) e o Recife 500 Anos. O consultor ressalta ser fundamental o apoio da sociedade organizada para que esse esforço de pensar a cidade no longo prazo não seja descontinuado. “O protagonismo da sociedade para desenhar um rumo consistente da cidade é muito importante”, defendeu. Ele ressalta que nos últimos anos surgiram grupos de bairros em Casa Forte, Graças, Setúbal, Casa Amarela, entre outros, e movimentos mais temáticos, como o Olhe pelo Recife – Cidadania a Pé e a Ameciclo que são cases de como a organização da população pode promover mudanças significativas de interesse público.

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