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Voo Recife-Madri começa operar em dezembro

A cerimônia teve as participações do governador Paulo Câmara, do secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, da secretária de Turismo do Recife, Ana Paula Vilaça, que representou o prefeito Geraldo Julio, do diretor executivo da Globalia, Javier Hidalgo, de Lisandro Menu Marque, diretor de desenvolvimento internacional da empresa, e de Enrique Martin-Ambrosio, diretor da Air Europa no Brasil. Além do voo, o Governo de Pernambuco, em uma ação inédita, fechou uma parceria para a área de educação do Estado com a Globalia. O grupo espanhol vai disponibilizar passagens aéreas de ida e volta, Recife – Madri, para os alunos da rede estadual de ensino que participam do Programa Ganhe o Mundo. A Globalia também vai apoiar a instalação de cursos técnicos em atendimento hoteleiro e guias turísticos em escolas técnicas que serão inauguradas nos próximos meses. Serão promovidos a capacitação e o intercâmbio dos professores pernambucanos, que levarão os melhores alunos para estagiar em setores da empresa dentro e fora do Brasil. "Pernambuco se destaca no Brasil por ser o Estado do futuro, pois, há dez anos, apostou que precisava ter um grande valor, e esse valor demos à Educação dos nossos jovens", destacou Paulo Câmara. O governador lembrou que o Ensino Médio Público de Pernambucano saiu da 21ª colocação, em 2007, para o primeiro lugar no País. "Essa é uma agenda do futuro. Uma agenda que queremos construir com muita gente. E Javier (Hidalgo) também colocou esse valor como sendo muito importante. Por isso, ele vai nos ajudar", completou. O governador pernambucano antecipa que uma das parcerias da empresa espanhola e o Governo do Estado será com o Programa Ganhe o Mundo, pelo qual mil estudantes do segundo ano do Ensino Médio de Pernambuco fazem intercâmbio no exterior dos idiomas espanhol e inglês. "Muitos desses jovens vêm para a Espanha. Trazemos, por ano, 25, mas a Air Europa afirmou que vai nos ajudar a mais do que dobrar esse número", comemorou Paulo. A negociação com o Grupo Globalia começou ainda em janeiro deste ano. "Foram cerca de nove meses de contatos, mas com o Javier Hidalgo (diretor executivo) apenas em agosto. Foi uma parceria fechada em tempo recorde. Geralmente, eles passam entre um e dois anos para fecharem as novas rotas, mas, juntos, conseguimos fechar tudo de forma rápida e boa para o Estado. Acredito que parcerias como essas têm feito também o turismo de Pernambuco crescer. Chegamos ao 12º destino internacional, lideramos a malha aérea do Nordeste e o número de turistas que chega a Pernambuco não para de crescer. Isso significa desenvolvimento, incremento na economia e geração de empregos para todos. O benefício não é apenas para quem viaja de forma mais confortável. É também para o taxista, vendedor do coco, restaurantes, agências de turismo e dezenas de outros setores da economia voltada para o Turismo”, afirmou o secretário de Turismo Felipe Carreras. Segundo Hidalgo, a América Latina tem um grande potencial para expandir o setor de turismo e a Air Europa deseja que o Brasil seja a "porta de entrada" para que isso aconteça. "Vamos potencializar a marca Pernambuco na Espanha e na Europa. Recife terá acesso a 100 destinos a partir de Madri", informou. Javier acredita que Pernambuco pode ser um destino alternativo para os espanhóis e europeus ao México, República Dominicana, Caribe e Cuba.

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Enade: matrículas em instituições públicas crescem e rede privada tem redução

Com base nos dados obtidos pelo Exame Nacional de Desempenho (Enade) 2016, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentou na semana passada o perfil do estudante do ensino superior no Brasil. Ele tem renda familiar de, no máximo, R$ 2.640; é branco (51,7%); solteiro (74,4%); mora com pais ou parentes (54,6%); não trabalha (56,4%); não tem renda (54,5%) e se dedica no máximo a tr3 horas de estudos semanais extraclasse. Ainda segundo o Enade 2016, 20,4% dos estudantes ingressaram no ensino superior por meio de políticas de ação afirmativa ou inclusão social. Deste total, 35,4% por terem estudado em escola pública ou particular com bolsa; 30,1% por critérios de renda; e 10% por critério étnico-racial. Os dados, que compõem o levantamento do Censo da Educação Superior de 2016, foram apresentados nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no Ministério da Educação. No ano passado, o número de matrículas em cursos de graduação da rede pública aumentou 1,9% em relação a 2015. A rede privada registrou a primeira queda em 25 anos, com redução de 16.529 alunos (0,3%). Um dos dados que mais chamaram a atenção da presidente do Inep, Maria Inês Fini, foi o relativo à pouca dedicação dos alunos ao estudo extraclasse. “Os alunos de ensino superior estão estudando poucas horas por dia. Se você considerar a característica daqueles que trabalham, isso é até compreensível. Mas não deixa de evidenciar que o número de horas diárias despendidas de estudo é baixo porque a maioria dedica no máximo três horas de estudo extraclasse por semana”, disse Maria Inês, ao divulgar os números do Enade. “Cada vez mais, o mundo do trabalho exige formação constante autônoma a ser feita pelo estudante, que é o futuro profissional. As demandas profissionais que eles terão de enfrentar exigirão um estudo contínuo. Isso sempre será um impositivo para ter sucesso no mundo do trabalho”, afirmou. De acordo com o levantamento, 2,8% dos estudantes apenas assistem às aulas. Sem elitização A diretora de Avaliação de Educação Superior, Mariangela Abraão, é enfática ao dizer que o ensino brasileiro não é elitizado. “Definitivamente não é elitizado. Os estudos mostram que o maior percentual é de estudantes com renda familiar de até R$ 2.640”. Nesse sentido, acrescenta Mariangela, “o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e o ProUni [Programa Universidade para Todos] continuam tendo muito peso, e o uso de bolsas e outras políticas afirmativas são observáveis com a análise dos dados”. Os dois programas beneficiam 36,5% do total de estudantes que responderam à pesquisa. E desse total, 62,6% têm renda familiar de até três salários-mínimos; e 61,5% são os primeiros da família a ter acesso à educação superior. O Enade possibilita também uma avaliação das instituições de educação superior (IES) – universidades, centros universitários, faculdades, bem como os institutos federais e centros federais de tecnologia (as antigas escolas técnicas). De acordo com o levantamento, as instituições públicas foram as que apresentaram os melhores resultados. Enquanto 59% das instituições públicas obtiveram notas 4 (43%) e 5 (16%) – em uma escala de 0 a 5 –, no caso das entidades privadas, o percentual cai para 22% (19% tiraram nota 4; e 3%, nota 5). A maior parte das privadas tirou nota 3 (44%). Ainda segundo o Inep, 27% das privadas tiraram nota 2 e 4%, nota 1 no exame. Neste ciclo avaliativo do Enade, foram analisados bacharelados e licenciaturas nas áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins; e nos eixos tecnológicos, as áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, e, também, as áreas militar e de segurança. No que tange aos tipos de organização acadêmica, as universidades foram as que mais obtiveram nota máxima: 10% dessas instituições tiraram nota 5. No caso dos institutos federais e os centros federais de tecnologia, 9% obtiveram nota máxima. O percentual cai para 3% no caso dos centros universitários. Apenas 2% das faculdades obtiveram nota máxima. Os institutos federais e os centros federais de tecnologia foram os que obtiveram maior percentual de notas 4 (39%), seguidos pelas universidades (34%), centros universitários (21%) e faculdades (12%). As instituições que tiveram maior percentual de nota 3 foram os centros universitários (48%), e as faculdades foram as instituições que tiraram maior percentual de notas 1 e 2 (6% e 36%, respectivamente). (Agência Brasil)

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Os novos talentos da música pernambucana

Se você quiser criar uma playlist para ouvir só música pernambucana não faltarão opções de qualidade. Os ritmos e composições que já embalaram o País pela sanfona de Luiz Gonzaga ou pelo mix de sons do manguebeat seguem em destaque no cenário nacional. Em dias em que o sertanejo universitário toma quase todo o espaço da mídia brasileira, é no Estado que estão surgindo novos nomes da MPB, do forró pé-de-serra e do rock. Os críticos ressaltam a qualidade e diversidade da produção, que já eram características de músicos consagrados como Alceu Valença e Lenine, também estão presente no trabalho da nova geração. Os novos nomes da música pernambucana já despontaram em grandes prêmios e festivais nacionais. Na lista dos vencedores do Prêmio da Música Brasileira deste ano, lá estava Zé Manoel, que ganhou na categoria álbum especial. Em 2015, foi Johnny Hooker quem levou o troféu de melhor cantor na categoria canção popular. Ayrton Montarroyos ficou em segundo lugar no The Voice, em dezembro de 2015, antes já havia sido indicado ao Grammy Latino. A banda Fulô de Mandacaru foi campeã do SuperStar 2016. Uma série de reconhecimentos que vão atestando a qualidade do trabalho da música local. Para o jornalista e crítico musical José Teles, a atual safra de talentos é caracterizada pela diversidade. “É tanta gente fazendo música que não podemos dizer que há uma linha pernambucana. Nos últimos 25 anos, depois do manguebeat, nunca houve um tempo de ter poucas produções. Temos muitos estúdios e músicos de qualidade”. Teles compara a importância para o Recife do movimento encabeçado por Chico Science, no início da década de 90, com o movimento dos Beatles para Liverpool. “De repente surgiram um monte de bandas em Liverpool e até hoje a cidade continua sendo um centro musical importante. O mesmo aconteceu com o manguebeat. Foi criado um mercado interno para a música pernambucana que não existia desde a década de 70, quando a indústria cultural aqui era relevante, com as TVs e rádios muito fortes e com a atividade da gravadora Rozenblit”. Da nova geração, o crítico destaca como grande expoente o cantor e compositor Zé Manoel, descreve Ayrton Montarroyos como um grande cantor e de personalidade muito forte e aponta Juliano Holanda como maestro da atual cena musical. Entre as vozes femininas pernambucanas ele ressalta Isadora Melo, Ylana Queiroga e Elayne Bione. “Há ainda projetos de qualidade como os de samba, no Morro da Conceição, e o do chamado forró pé-de-serra, que concentra aqui as melhores produções do Nordeste”. O diretor e roteirista João Falcão é um dos fãs dessa produção cultural. “Fico impressionado com a qualidade, quantidade e diversidade da produção local. É um momento muito especial da música pernambucana. O País está começando agora a descobrir esses trabalhos, que chegam primeiro em São Paulo”. Falcão valoriza ainda a nova geração de compositores do Estado. “Em breve teremos artistas de diversos lugares gravando os compositores pernambucanos”, prevê. Ele está dirigindo o musical Dorinha, meu amor, estrelado por Isadora Melo, uma das maiores promessas da nova geração de cantoras pernambucanas. Ela lançou recentemente o seu primeiro disco, Vestuário. Neste ano ela fez a abertura do Festival de Inverno de Garanhuns e circulou bastante no Estado com o álbum. Neste semestre, além da realização do espetáculo, estão nos planos da cantora levar seu show para outras regiões do País. “Esse novo momento da música pernambucana é marcado pela força da canção mais pura. É a volta a esse modelo de concepção: um violão e uma mensagem, que há um tempo não era valorizado”, avalia a intérprete. Essa característica ressaltada por Isadora tem relação com o estilo dos músicos, mas também pelos espaços nos quais se apresentam. O caminho trilhado pela maioria deles é o das casas menores, onde estão mais próximos das pessoas. “Antes havia no Estado uma política pública que privilegiava espaços maiores e grandes públicos. Hoje em dia, seguimos por uma outra diretriz. Se é para tocar em lugares menores a letra e melodia têm papel muito mais importante. É o momento da música-artesanato. Saindo de uma produção industrial para uma produção artesanal mesmo. Há um cuidado, como de uma joalheria. Isso está se modificando porque o público está muito perto do artista e da sua música”, destaca Juliano Holanda. O primeiro disco de Holanda, A Arte de Ser Invisível, lançado em 2013, é apontado como um dos marcos dessa cena musical. O músico tem uma atuação bastante transversal como letrista, arranjador, produtor musical e instrumentista de várias produções pernambucanas, como da Banda Marsa, Almério, Thiago Martins, Jr Black e Isadora Melo. Os novos nomes estão também atravessando as fronteiras do Estado, principalmente para São Paulo. Esse foi o caminho trilhado por Zé Manoel, há pouco mais de um ano. “Essa trajetória foi muito importante. Abriram-se novas oportunidades a partir de toda movimentação daqui, que concentra muito da cultura de todo o Brasil”, relata o cantor. Nesse período na capital paulista, ele gravou o álbum Delírio de um romance a céu aberto, que contou com diversos intérpretes de peso nacional, como Fafá de Belém, Ana Carolina e Elba Ramalho. Um ponto alto também desse trabalho foi o show que aconteceu no Teatro Itália, em junho, sob direção do badalado Paulo Borges e vai virar um DVD. Para Zé Manoel, a efervescência cultural pernambucana é reconhecida por onde ele passa. “É um Estado especial. Sempre que se fala que é pernambucano, dá um brilho nos olhos das pessoas. Pernambuco é muito rico em manifestações populares e com uma pluralidade muito grande. Chegamos neste lugar de reconhecimento pela construção feita desde Luiz Gonzaga até os dias de hoje”. Com disco recém-lançado, outro expoente pernambucano que está ganhando espaço entre os ouvintes do Sudeste é Ayrton Montarroyos. No primeiro semestre do ano, ele começou uma turnê que teve início no Rio de Janeiro e está em São Paulo. “Estou num momento muito interessante, tendo a sorte de lançar o primeiro disco com as pessoas já sabendo quem eu sou. Nunca

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Espirros em casa? Confira algumas dicas para evitar o desconforto de problemas alérgicos em casa

É crescente o número de pessoas que sofrem com problemas alérgicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 30 a 40% da população mundial sofre por doenças alérgicas sendo, em sua grande maioria, ocasionadas por rinites. Casos que podem ser ativados por questões hereditárias, estilo de vida ou, até mesmo, poluição ambiental nas cidades. Com algumas atitudes é possível melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Nesse pacote de ações, a decoração de interiores caminha lado a lado e, muitas vezes, passa despercebida. Todavia, deve ser levado em consideração, já que nossa casa deve proporcionar o melhor bem estar. Nesse processo, o arquiteto ou designer de interiores deve conhecer os hábitos ou estilo de vida do morador antes de decorar os ambientes. Por exemplo, sabendo que o cliente é suscetível a processos alérgicos, o profissional consegue especificar as melhores condições que possam contribuir para minimizar ou, até mesmo, evitar problemas. Especialistas no assunto, a arquiteta Luciana Tomas, do escritório Luciana Tomas Arquitetura, e a arquiteta Fernanda Tegacini sócia, do escritório Très Arquitetura reuniram algumas dicas preciosas que ajudarão diretamente na qualidade de vida das pessoas. As sugestões tanto valem para quem está construindo ou reformando um ambiente ou, até mesmo, a identificar pequenas mudanças que podem trazer mais conforto dentro casa: Utilização de pisos vinílicos ou de cerâmica: de superfícies lisas, oferecem facilidade para limpeza por meio de pano úmido. “Evite utilizar a vassoura para limpar o chão, já que o processo levanta poeira por toda a casa”, aconselha Fernanda. Por ser lavável, para as paredes, recomenda-se a utilização da tinta acrílica. “Quem gosta do efeito do papel de parede pode optar pelo sintético, que oferece uma limpeza muito fácil”, recomenda a arquiteta Fernanda. Para a arquiteta Luciana Tomas, cortinas são ótimas para controlar a entrada de iluminação e decorar, mas podem ser uma grande vilã para pessoas sensíveis a ácaros e ao acumulo de pó. ”Se não for possível evitá-las, indico duas recomendações: lavá-las frequentemente ou optar pela substituição do tecido por persianas de madeira ou metal”, explica Luciana. Em linhas gerais, as profissionais alertam que não há como evitar o acúmulo de pó dentro de casa, mas é importante mantê-la sempre limpa e sem acúmulo excessivo de objetos. “Procure deixar as janelas abertas para manter uma boa ventilação e para as áreas molhadas a atenção deve ser redobrada para que não crie mofo”, finaliza a arquiteta Fernanda.

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Brasil e China fecham parceria de tecnologia de produção de biocombustível

A cooperação em biotecnologia e agricultura, a colaboração no desenvolvimento de nanotecnologia e a criação de novos laboratórios e plataformas conjuntas foram alguns dos temas discutidos, na última terça-feira (5), na IV Reunião da Subcomissão de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I) da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília. No encontro, Brasil e China discutiram monitoramento das ações planejadas e firmaram acordo para a utilização de nova tecnologia de produção de biodiesel. A empresa chinesa Biostar Company vai adquirir 80% das ações da usina brasileira Biopar – Produção de Biodiesel Parecis Ltda, localizada no estado do Mato Grosso, que passará a se chamar New Biopar. O investimento de R$ 880 mil dará a oportunidade dos chineses produzirem biodiesel, que será vendido para o mercado interno. O Itamaraty espera que a aplicação da nova tecnologia possa contribuir com a concretização do compromisso firmado pelo Brasil, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança no Clima, a Cop 21. O país concordou em aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis. A nova tecnologia de produção é baseada na catalise heterogênea e enzimática e no craqueamento do óleo vegetal. Essa nova rota de produção é parte de convênio, estabelecido a partir das discussões da subcomissão, em 2009, entre a Universidade de Tsinghua, em Pequim, e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que criaram o Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia. Desenvolvida na China, essa forma de obtenção do biocombustível foi objeto de uma experiência piloto no Coppe, onde se provou sua viabilidade comercial. Com o acordo firmado, a cooperação avança do campo da pesquisa para o da transferência de tecnologia. Acompanhamento A Cosban foi instituída em maio de 2004 e, até hoje, quatro reuniões da subcomissão que trata de ciência e tecnologia foram realizadas. Nesta última, Brasil e China decidiram criar um secretariado permanente da comissão, a fim de acompanhar a execução das ações conjuntas. O secretariado terá reuniões trimestrais para fazer o acompanhamento de prazos e metas das iniciativas no nível técnico. Semestralmente, autoridades dos dois países discutirão as políticas. Na reunião de hoje, a delegação brasileira foi chefiada pelo subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador José Antônio Marcondes Carvalho. Já a delegação chinesa contou com a presença do vice-ministro da Ciência e Tecnologia, Xu Nanping. A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2016, o intercâmbio bilateral alcançou US$ 58,5 bilhões. (Agência Brasil)

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Feriadão do Sete de Setembro aquece a hotelaria de Pernambuco

Tradicionalmente conhecido como o mês da “abertura do verão” no Nordeste, setembro marca também o início da movimentação intensiva de turistas em Pernambuco, um dos principais destinos turísticos da região. A previsão para o primeiro grande feriado da temporada no Estado já anuncia a intenção dos visitantes em incluir Pernambuco no seu roteiro de viagens, nos próximos meses. A taxa de ocupação hoteleira para o de Sete de Setembro no Estado é bastante animadora. Cerca de 85% dos meios de hospedagem dos destinos indutores do Estado já estão reservados para os visitantes, como revela pesquisa realizada pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Pernambuco (ABIH). O Arquipélago de Fernando de Noronha é o destino com maior expressividade na pesquisa. A taxa de ocupação da ilha para o feriadão é de 97%, quase o total de acomodações do destino. Ipojuca registra uma taxa de ocupação de 92% para o feriado e a capital, Recife, de 62%. “Juntos, os três destinos indutores do Estado, Recife, Ipojuca e Arquipélago de Fernando de Noronha, representam cerca de 70% no acumulado de janeiro a julho de 2017 do fluxo global de turistas de Pernambuco. Isso ratifica a potência turística dos destinos, principalmente quando analisamos períodos de grande movimentação turística como este que é o primeiro feriado prolongado do segundo semestre”, analisa o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. A expectativa da movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional do Recife para o feriadão também é bastante animadora. Até a segunda-feira (11), cerca de 154 mil passageiros circularão no principal portão de entrada de turistas do Estado. Quando comparado ao mesmo período de 2016, a movimentação de passageiros no Aeroporto do Recife durante o feriado de Sete de Setembro representará uma variação positiva de quase 27%. No ano passado, 121 mil passageiros circularam no equipamento no mesmo período. Pernambuco vem de uma sequência positiva, principalmente em relação à ocupação hoteleira. “O mês de julho também aqueceu o segmento da hotelaria no Estado. Ao todo, o Estado recebeu mais de 300 mil hóspedes somente no mês de julho de 2017, enquanto em 2016 o número foi de quase 222 mil no mesmo mês. Tudo isso resultou em um acréscimo de 4% na taxa de ocupação”, acrescenta Carreras. De modo geral, as pesquisas representam a predileção dos turistas por Pernambuco, um estado múltiplo quando se trata de opções de destinos que vão dos de sol e mar aos de temperaturas mais amenas. Em termos econômicos, a movimentação turística no Estado já representa uma injeção superior a R$ 4 bilhões na economia, no acumulado de janeiro a julho de 2017. As projeções seguem otimistas para os próximos meses, principalmente para períodos de grande circulação de hóspedes no Estado. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Cooperativa Pró-Recife inaugura biblioteca para catadores e comunidade

Desde a última sexta-feira, 1º de setembro, os catadores e catadoras da cooperativa Pró-Recife, e comunidade, contam com uma biblioteca voltada para as crianças, trata-se do projeto “Cantos de Leitura”. A ação é patrocinada pela Ball Embalagens para Bebidas América do Sul, líder global na fabricação de embalagens de alumínio para bebidas, e realizada pela Rede Educare, que atua na criação e captação de recursos para projetos sociais e culturais, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. Segundo a representante da Ancat – Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, Priscila Swany, o objetivo é incentivar o contato com a literatura. “O espaço de aprendizado é uma biblioteca pública e incentivará os filhos dos catadores e as crianças da comunidade a terem contato com um espaço divertido, completo de aprendizado”, destaca. Além de ganhar uma biblioteca, o local passou por pequenas reformas, como nivelamento de piso, construção de parede e pintura do espaço. A inauguração foi marcada com apresentação, para toda a comunidade, de músicas populares e eruditas de um quinteto instrumental. A biblioteca está localizada na Cooperativa Pró-Recife, na Rua Antônio Cardoso da Fonte, 483 - Imbiribeira, Recife – (PE).

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Samba do Quintal e DJ 440 recebem Karynna Spinelli

Um brinde ao melhor da seleta da MPB e aos mais brasileiro dos ritmos agitará o coração do bairro da Boa Vista. No próximo sábado (9), o Samba do Quintal recebe o samba autoral de Karynna Spinelli. A roda de samba, comandada por Daniel Coimbra e Roberto Sidando, começa às 17h e adentra a noite, com a discotecagem envenenada do DJ 440. A Tropicasa fica no número 496 da Rua da Glória (esquina com a Rua de Santa Cruz) e o ingresso é R$ 10,00 (vide serviço). A participação especial de Karynna acontecerá durante uma hora, na qual ela apresentará o repertório de seus dois discos, ‘Morro de Samba’ e ‘Negona’. Parida pela boemia familiar e pelo batuque de raiz do Morro da Conceição, Karynna é fundadora do Clube do Samba do recife considerada uma das maiores representantes do samba e dos sons de terreiro de Pernambuco. Com uma carreira consolidada após mais de uma década, sua voz entoa canções próprias, de domínio público recolhidas e rearranjadas por ela, além de músicas de compositores consagrados da MPB. Já o repertório do Samba do Quintal passeia pelos clássicos entoados por nomes como Fundo de Quintal, Jorge Aragão, João Nogueira, Almir Guineto e Zeca Pagodinho, entre outros. Nas carrapetas, DJ 440 promete fazer os esqueletos chacoalharem com a melhor seleta que o alçou ao posto de um dos principais pesquisadores de música brasileira executada em vinil em território pernambucano. Serviço - Karynna Spinelli, Samba do Quintal e DJ 440 na Tropicasa Recife - 12 de agosto Onde - Rua da Glória, 496 - Boa Vista (esquina com Rua de Santa Cruz) Entrada - R$ 10,00 Infos - 99751.3503 Cartões aceitos - Visa, Master, Elo Crédito e American Express

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PCR lança edital da Coletânea de Ensaios sobre o Recife

Para incentivar a divulgação de conteúdos sobre a capital pernambucana, sua história, sua cultura e sua aguerrida gente, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, lançou o primeiro edital da Coletânea de Ensaios sobre o Recife. A publicação, que será lançada com recursos do poder municipal, abre espaço para escoar a produção de artigos, estudos e ensaios sobre o Recife. Os textos/ensaios devem ter até 25 páginas, conteúdo inédito ou não, mas precisam ser atualizados, de autoria própria, contemplando fatos históricos sobre o Recife e sua diversidade cultural. Os interessados têm até o próximo dia 20 de outubro para fazer sua inscrição, presencialmente, via correios ou por e-mail. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da Prefeitura, no link: http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura. Podem se inscrever diferentes segmentos de público, desde os já iniciados na história do Recife, como professores e estudantes, até o cidadão e o turista, curiosos sobre as passagens históricas da cidade. A comissão julgadora será formada por três membros, um representante da Fundação de Cultura Cidade do Recife, um representante da Academia Pernambucana de Letras e um escritor pernambucano, convidado pela Secretaria de Cultura do Recife. A comissão selecionará textos/ensaios, observando datas, fatos e compatibilidade com o tema proposto. O resultado será divulgado no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br), no Teatro Barreto Junior, na Gerência Operacional de Literatura, além de ser publicado no Diário Oficial do Município. Os selecionados serão informados, também, através do correio eletrônico informado na inscrição.

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Por que o dignóstico da endometriose é tão difícil?

O diagnóstico pode ser um desafio para as mulheres que sofrem com a endometriose, doença crônica e incurável, que se caracteriza pela presença de tecido endometrial (semelhante ao que reveste a cavidade uterina) fora do útero. A estimativa, de acordo com diversos estudos, é que a confirmação do diagnóstico pode levar em média, oito anos para acontecer. Segundo Dr. Edvaldo Cavalcante, cirurgião ginecológico e especialista em endometriose, a mulher costuma percorrer um longo caminho até descobrir a doença, principalmente quando não há sintomas aparentes. Nas pacientes sintomáticas, esse atraso aumenta o sofrimento físico e impacta diretamente na redução da qualidade de vida, com prejuízos na carreira, estudos e relacionamentos. Quando desconfiar da endometriose? “A dor pélvica é o principal sintoma da endometriose. Ela pode se manifestar de diversas maneiras, como a dismenorreia (cólica menstrual), dor pélvica crônica (ou acíclica), dispareunia de profundidade (dor durante a relação), alterações intestinais cíclicas (dor à evacuação, sangramento nas fezes, aumento do trânsito intestinal durante o período menstrual), alterações urinárias cíclicas (ardor, perda de sangue na urina, aumento da frequência acompanhando o fluxo menstrual) e infertilidade”, explica Dr. Edvaldo. O que pode atrasar o diagnóstico? Há alguns fatores que podem atrasar o diagnóstico. O primeiro deles é que em muitos casos as mulheres não levam suas queixas ao médico por considerarem a cólica menstrual um sintoma normal. Acabam se automedicando com analgésicos e, em muitos casos, evitam atividades sociais durante as crises. “Por muito tempo as mulheres, e por que não dizer que alguns médicos, também acreditavam que cólica e dores na relação eram sintomas normais durante toda a sua vida. Mas, hoje sabemos que esses sintomas podem ser o primeiro sinal da endometriose e, por isso, qualquer queixa clínica deve ser valorizada”, afirma o médico. Como chegar ao diagnóstico Após a suspeita clínica da endometriose, o médico irá iniciar a investigação com exames de imagem específicos, como o ultrassom pélvico transvaginal com preparo intestinal e/ou ressonância magnética com preparo intestinal. Entretanto, esses exames são outros fatores que podem contribuir para o atraso no diagnóstico. “Esses exames devem ser realizados por médicos especializados e preparados para a intepretação das imagens que mapeiam a endometriose. Infelizmente, há escassez de médicos capacitados nos laboratórios e centros médicos brasileiros”, diz Dr. Edvaldo. Diagnóstico definitivo é sempre cirúrgico? Por muito tempo, as mulheres que tinham a suspeita clínica de endometriose eram submetidas à cirurgia por videolaparoscopia para confirmação diagnóstica e este era o único método definitivo para confirmação da doença. Entretanto, segundo Dr. Edvaldo, graças ao avanço do diagnóstico por imagem (ultrassom e ressonância magnética) e à experiência dos médicos especializados em endometriose, após a suspeita clínica, exames físico e por imagem, o diagnóstico da endometriose é firmado na grande maioria dos casos. “A videolaparoscopia diagnóstica ficou reservada para um seleto grupo de pacientes. Atualmente, conseguimos diagnosticar, mapear e individualizar o melhor tratamento da endometriose, que pode ser clínico ou cirúrgico”, comenta o médico. Como mensagem final, Dr. Edvaldo reforça a importância da valorização das queixas de cólicas menstruais, principalmente em mulheres jovens, pois a doença pode ter início precoce, e nessa fase o principal sintoma será a cólica menstrual intensa. “Quando a dor for intensa e exigir repouso ou afastamento das atividades rotineiras, é preciso prestar atenção. Cólica menstrual não deve ser algo incapacitante, se for, o médico deve valorizar a queixa e investigá-la”, conclui.

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