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Jovens não sabem elaborar currículo atraente

O termo curriculum vitae, o famoso “CV”, é derivado do latim e significa “curso da vida”. Mesmo assim, muitos candidatos em busca de vagas encontram desafios na hora de sua elaboração. Pensando nisso, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou uma pesquisa entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro, com jovens de 15 a 26 anos, para descobrir quais são suas principais dúvidas sobre esse tema. Afinal, dá para montar um currículo com tão pouca informação e experiência? Felizmente, para agradar os 8.429 respondentes do levantamento, a resposta é sim! Desse total, 58,46%, ou seja, 4.928 apontaram ser o principal receio “como tornar o CV atraente”. “Uma das maiores dificuldades para quem deseja uma oportunidade é sintetizar as informações. Em muitos casos, os recrutadores não tem tempo para ler tantos currículos e os objetivos acabam sendo mais notados”, explica Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube. Para isso, três prioridades devem ser consideradas: “destaque aos estudos, com texto limpo e esteticamente apresentável e honesto”, ressalta o especialista. O segundo tópico de maior votação, escolha de 17,99% (1.516 pessoas), foi sobre “como resumir as principais qualificações”. “Para decidir quais pontos manter e quais retirar de seu documento, é essencial conhecer a empresa e a vaga antes de encaminhá-lo”, esclarece Fernandes. No mais, existem outros fatores indispensáveis e 11,28% dos participantes (951) disseram não saber “Quais informações são obrigatórias”. “Independentemente da área de atuação, nome, data de nascimento e contatos, como telefones, e-mail e endereço devem ser inclusas”, enfatiza. Outras dúvidas sobre dados pessoais permeiam a mente de quem se propõe a elaborá-lo. “Se devo colocar endereço completo, foto e idade” foi cogitado por 3,26% do público, totalizando 275 cliques. Segundo Fernandes, “o nome deve ser completo, podendo ser abreviado o do meio, dependendo do seu tamanho. CEP, região da cidade e números atualizados devem ser postos. Porém, não é recomendável acrescentar RG e CPF ou foto, por questão de segurança”, indica. Assim, tais conteúdos devem estar presentes apenas quando requisitado. Não menos importante é a sequência como tudo será disposto, questão levantada por 9%. A dica para esses 759 em busca de inserção é: “não existe um modelo ideal; porém, deve-se manter uma ordem de itens para facilitar o entendimento”. Desse modo, um padrão foi estipulado para facilitar a compreensão: 1 - Dados pessoais: nome completo, data de nascimento, endereço completo, estado civil e dados de contato, como telefones atualizados e e-mail profissional; 2 – Objetivo: definir área ou o cargo de interesse; 3 – Qualificações: descrever, de forma sucinta, as informações gerais, para o selecionador encontrar seu resumo de forma prática e objetiva. 4- Experiência profissional: sempre postas em ordem decrescente, com a mais atual no topo; 5 - Formação acadêmica 6- Idiomas 7- Atividades complementares 8- Atividades voluntárias Tamanho de letra exagerado, mais de 3 páginas e com informações irrelevantes, mentiras e principalmente erros de português são falhas comprometedoras. “Isso desqualifica o candidato logo na primeira impressão”, revela. “Quando não se tem bagagem profissional, o item formação acadêmica virá antes e o estudante deve salientar cursos interessantes já realizados”, pondera o especialista. Se o candidato tem experiências relevantes para a vaga, o item experiência profissional virá primeiro do que formação acadêmica. Conhecimentos de informática, outras línguas e demais formações a seguir. “Pode-se acrescentar possíveis viagens de intercâmbio, atividades voluntárias e tarefas com valores de mercado e em seu campo de interesse”, finaliza Fernandes.

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Indústria da construção com 44% de ociosidade

O nível de utilização da capacidade de operação da indústria da construção caiu para 56% em agosto e está 10 pontos percentuais inferior à média do mesmo mês dos anos anteriores. Isso significa que 44% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal estão parados. Desde maio de 2012, o nível de atividade no setor está abaixo do usual. Em agosto, o índice de nível de atividade efetivo em relação ao usual ficou em 27,7 pontos, muito abaixo da linha divisória dos 50 pontos, informa a Sondagem Indústria da Construção, recém divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os valores da pesquisa variam de zero a cem. Quando estão abaixo de 50 pontos são negativos. Mas há sinais de que a crise do setor está diminuindo. "A queda do nível de atividade e do número de empregados tem sido menor que a observada durante todo o ano de 2015", diz a pesquisa. Embora os indicadores continuem abaixo dos 50 pontos, o ritmo de retração da atividade e do emprego diminuiu. De acordo com a economista da CNI Flávia Ferraz isso é resultado da desaceleração da inflação, da expectativa de queda dos juros e da melhora das perspectivas econômicas em geral. "O cenário está um pouco mais positivo", afirma Flávia. Em agosto, o índice de evolução do nível de atividade da construção foi de 41,8 pontos e o de emprego ficou estável, em 39,6 pontos. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Abaixo de 50 pontos mostram queda da atividade e do emprego. EXPECTATIVAS E INVESTIMENTOS - A pesquisa mostra ainda que os empresários do setor continuam pessimistas. Todos os indicadores de expectativa em setembro estão abaixo dos 50 pontos. Isso mostra que as perspectivas são de queda do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, de compra de insumos e matérias-primas e de número de empregados nos próximos seis meses. O indicador de intenção de investimento ficou em 26,9 pontos em setembro praticamente estável em relação a agosto, um dos menores níveis da série que começou em novembro de 2013. A CNI avalia que a baixa utilização da capacidade operacional, a fraca atividade e a difícil situação financeira das empresas desestimulam os investimentos da indústria da construção. O levantamento foi realizado entre 1º e 14 de setembro com 595 empresas, das quais 188 são de pequeno porte, 264 são médias e 143 são de grande porte. (Da CNI)

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Nordeste é destaque na produção agrícola

Os municípios campeões em produção agrícola individual no Brasil e em produção de frutas ficam no Nordeste. Em 2015, o líder foi São Desidério, na Bahia, que teve crescimento de 23,3% e respondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 2,8 bilhões. O algodão é o principal item, responsável por 52,9% do valor produzido. Em seguida, vem a soja, com 39,6% – o município é o quarto maior produtor do grão no país. Segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) – Culturas temporárias e permanentes, divulgada25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na região do oeste da Bahia, outros municípios têm destaque na produção: Formoso do Rio Preto, oitavo no ranking nacional, Barreiras (17º), Luís Eduardo Magalhães (20º), Correntina (26º) e Riachão das Neves (42º). Em segundo lugar em valor de produção ficou Sorriso, em Mato Grosso, que tem como principais produtos a soja e o milho. Sorriso é responsável por 0,9% da produção agrícola nacional, com R$ 2,5 bilhões. O município é o primeiro em área plantada, com mais de 1 milhão de hectares. No ranking estadual, São Paulo segue na liderança. Com 14,9% da produção nacional, o estado teve aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com 2014. Mato Grosso cresceu 0,4 ponto percentual e vem em segundo, com 13,9%. O terceiro maior produtor agrícola do país é o Paraná, com 12,7%. Amapá, Roraima e Acre são os que registram menor produção, com 0,1%, 0,2% e 0,2% respectivamente. Frutas Na fruticultura, a campeã é Petrolina, em Pernambuco. Com 2,8% da produção nacional e valor de R$ 749,6 milhões, o valor da produção aumentou 18% em 2015, e o município é o 28º no ranking nacional. De acordo com o IBGE, grande parte da produção da cidade é destinada à exportação. Em segundo no ranking de produtoras de frutas está Floresta do Araguaia, no Pará, com 1,4% da produção, e São Joaquim, em Santa Catarina, com 1%. O IBGE inclui na pesquisa a produção de 22 tipos de frutas, sendo três de lavoura temporária: abacaxi, melancia e melão. No total, a produção frutífera chegou a R$ 26,5 bilhões, com aumento de 3,4% em relação a 2014. A banana é o principal produto frutífero, correspondendo a 21,9% do total nacional. Em seguida, vêm a laranja (21,3%), a uva (8,8%) e o abacaxi (8,4%). São Paulo é o estado líder, com 24,9% das frutas produzidas no país e valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de laranja. A Bahia vem em segundo, com 11,9% da produção, avaliada em R$3,2 bilhões, com predominância de banana, mamão e coco-da-baía. Depois, vêm o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 9% da produção, cada um, e valor de R$2,4 bilhões. O Rio Grande do Sul produz, principalmente, uva (33,3%), maçã (23,2%) e laranja (8,4%) e Minas Gerais, banana(35,1%), laranja (18,3%) e abacaxi (13,6%). (Agência Brasil)

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Entenda o Novo Ensino Médio

O Ensino Médio, no Brasil, vai passar por uma reformulação para reforçar e melhorar a qualidade da educação. Ao longo de dois anos, o governo vai investir R$ 1,5 bilhão para converter escolas para tempo integral. Pela programação do Ministério da Educação, a mudança começará a partir do primeiro semestre de 2017. Até o fim de 2018, a meta é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral. Mais do que o tempo maior, o objetivo é ajudar o estudante a se desenvolver mais plenamente. Para a mudança ocorrer, as secretarias estaduais de Educação deverão indicar um número de escolas para participar do programa. Cada unidade que aderir ao projeto vai receber R$ 2 mil por aluno ao ano. A mudança será feita por meio de Medida Provisória. O texto diz que as disciplinas da base comum continuam a existir, mas a grade será definida pela Secretaria de Educação do Estado. Ampliação gradual da carga horária A carga horária mínima anual, de 800 horas, será gradualmente ampliada para 1,4 mil horas. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê para 2024 até 50% das escolas atendidas pelo ensino integral e 25% das matrículas no Ensino Fundamental dentro do mesmo modelo. Flexibilidade do currículo Com as mudanças, o currículo do Ensino Médio vai ser dividido em dois, uma parte com disciplinas fixas obrigatórias e outra com optativas, nas quais o aluno poderá construir uma grade adequada ao seu perfil e seu próprio projeto de futuro. Autonomia para os estados O currículo básico não poderá superar 1,2 mil horas por ano e a parte optativa será associada ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural de cada região. Esse modelo dará mais autonomia para os estados, que poderão criar seus próprios currículos e políticas para o Ensino Médio. Formação técnica O Novo Ensino Médio vai ofertar formação técnica profissional, com aulas teóricas e práticas. Essa qualificação técnica vai ocorrer dentro do período normal, sem a necessidade de que o aluno esteja no ensino integral. Créditos para o Ensino Superior Quando o aluno concluir uma disciplina no Ensino Médio, ele terá adquirido um número específico de créditos. Esses créditos poderão ser usados quando ele chegar ao ensino superior, ou seja, ao entrar na Universidade ou no Ensino Técnico, poderá aproveitar disciplinas que já cursou. Fonte: Portal Brasil

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Espetáculo Clownssicos encerra 7ª Mostra de Circo do Recife neste domingo

A sétima edição da Mostra de Circo do Recife se despede do público neste domingo (25) com o espetáculo Clownssicos – Um nova velha história de amor, da Trupe Arlequim. O grupo da Paraíba vem pela primeira vez ao Recife e promete trazer muita palhaçada para o Picadeiro do Sítio Trindade, que vem atraindo mais adultos e crianças, todos encantados com a magia circense. No sábado (24), o picadeiro abre espaço para os shows de mágicas com os artistas Mickael Marvey, Ryan Rodrigues, Mágico Tony, e a Cia Garret de Circo. A noite conta ainda com o espetáculo Circo dos Anões na terra das Arábias. A 7ª Mostra de Circo do Recife é uma realização da Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife. O Clownssicos é um espetáculo envolvente, poético, pantomímico, e de muito humor. Eis o enredo: dois palhaços, Cacatua e Sovelão se encontram bobos e apaixonados um pelo outro, e no desenrolar das cenas, permeadas por encontros e desencontros, os enamorados manipulam uma escada, que também se torna personagem na história e serve de base para a construção do imaginário cênico. É a partir de clássicos de reprises tradicionais de circo e histórias do imaginário popular, contadas através da lógica do palhaço, que surge uma nova velha história de amor entre os dois. Todo o espetáculo tem duração de 45 minutos de puro riso e encanto. CERTIFICADOS - O encerramento da 7ª Mostra de Circo do Recife também contará com a entrega dos certificados aos alunos que participaram das três oficinas promovidas pelo Programa de Formação e Oficinas da Funarte, durante a Mostra. Foram vinte alunos por turma, em sua maioria artistas de circo, que aprimoraram seus conhecimentos em Maquiagem Circense, Figurino e Customização e Segurança de Circo. Para o maquiador Odilex, que ministrou a oficina de Maquiagem Circense, a didática da atividade proporcionou aos alunos aprenderem a se auto maquiar, “é muito importante o artista de circo saber se maquiar. Nós identificamos essa dificuldades que eles tinham e o resultado foi muito positivo”, conta o profissional.

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Brasil não aproveita potencial da biodiversidade

A falta de perspectiva de longo prazo e de políticas públicas adequadas são os principais motivos de o Brasil não aproveitar melhor a biodiversidade como diferencial competitivo. A pesquisa Retrato do uso sustentável de recursos da biodiversidade pela indústria brasileira feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, para 84,2% dos empresários, o país não tem tirado proveito de todo o potencial desse mercado. Desses, 23,8% apontam a falta de perspectiva de maior aproveitamento da biodiversidade no longo prazo e 22,8% destacam a falta de políticas públicas estruturadas como os principais obstáculos ao desenvolvimento da bioeconomia. O levantamento, que ouviu 120 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias de 4 a 22 de julho, será apresentado aos participantes do encontro CNI Sustentabilidade, que ocorre nesta quinta-feira, 22 de setembro, no Rio de Janeiro. No evento, empresários e especialistas brasileiros e estrangeiros debatem como os valores ligados à sustentabilidade – como ética, transparência, respeito aos consumidores e conservação ambiental – podem impulsionar novos modelos de negócios, especialmente em mercados ligados ao uso da biodiversidade e das florestas. Para 32,5% dos empresários, o grau de atenção da indústria para o uso sustentável da biodiversidade é alto ou muito alto. Outros 41,7% acham que o nível de atenção é regular. Apenas 23,3% dos executivos responderam que a atenção ao uso sustentável da biodiversidade é baixa ou muito baixa. No entanto, conforme 86,7% dos gestores, a importância dada ao tema aumentou nos últimos cinco anos. Isso se deve, especialmente, à maior conscientização das pessoas, a campanhas na imprensa e aos empresários estarem mais atentos ao uso sustentável da biodiversidade. O aspecto legal ocupou a quarta colocação entre os motivos citados. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS - A diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, destaca que a indústria brasileira reduziu consideravelmente o impacto de sua atividade no meio ambiente nas últimas duas décadas, desde a Eco-92. “As empresas não tratam a sustentabilidade como uma manifestação de boas intenções. Cada vez mais, incorporam seus princípios à estratégia de negócios e, hoje, sustentabilidade e competitividade andam juntas”, afirma Mônica. Em relação à própria empresa, 65,8% respondem que a atenção dada ao tema é alta ou muito alta e 25% informam que é regular. Prova disso é que 78,3% das empresas investem em práticas e processos para o uso sustentável da biodiversidade, 52,5% investiram em produtos que utilizam recursos da biodiversidade e 50,8% financiaram ações e projetos voluntários de conservação nos últimos dois anos. Das empresas que fizeram esses investimentos, 74,4% estão satisfeitas com os resultados obtidos, sobretudo, em relação à reputação junto à sociedade e aos consumidores. Além disso, 48,3% das indústrias pretendem aumentar os investimentos em práticas de uso sustentável nos próximos dois anos. O principal motivo para o crescimento de recursos destinados a essas ações é a preocupação com a sustentabilidade dos negócios, seguida de promoção da conservação do meio ambiente e da necessidade de adaptar-se às novas demandas do mercado. CRESCIMENTO DAS EMPRESAS – Para 82,5% dos executivos, a redução da biodiversidade no Brasil afetaria a capacidade de crescimento das empresas. Entre as medidas que devem ser adotadas pelo setor industrial para estimular o uso sustentável da biodiversidade estão a promoção da consciência ambiental, assinalada por 35% dos empresários, e a busca de informações sobre financiamento, apontada por 12,5% dos entrevistados. Já em relação a medidas a serem adotadas pelo governo para aumentar o engajamento e as ações empresariais no uso sustentável e na conservação da biodiversidade estão incentivos fiscais, assinalada por 26,7% dos empresários, fiscalização adequada e orientativa, apontada por 21,7% dos entrevistados, e disponibilização de recursos e linhas de crédito, citada por 14,2% dos respondentes. O levantamento mostra ainda um elevado grau de desconhecimento dos gestores empresariais quanto às políticas e programas do governo voltados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade. Apenas 25,8% dos empresários conhecem iniciativas governamentais que incentivam essas práticas e, desses, apenas 22,6% se beneficiam delas. Apesar disso, 67,5% consideram que as linhas de financiamento são insatisfatórias para estimular o uso sustentável da biodiversidade pela indústria, especialmente, porque não há informação sobre os recursos governamentais disponíveis. CNI SUSTENTABILIDADE – A CNI realizará no próximo dia 22 de setembro, no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, a quinta edição do CNI Sustentabilidade, cujo tema será Biodiversidade e florestas: novos modelos de negócios para a indústria do amanhã. O evento reunirá empresários e especialistas brasileiros e estrangeiros para debater como os valores ligados à sustentabilidade podem impulsionar novos modelos de negócios, especialmente em mercados ligados ao uso da biodiversidade e das florestas. Os encontros CNI Sustentabilidade ocorrem anualmente com debates sobre as tendências de mercado, tecnologias inovadoras e oportunidades de negócios que aliam a sustentabilidade e competitividade. A iniciativa é um desdobramento das articulações da indústria brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20. Desde 2012, a CNI realiza o evento, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e coloca em pauta temas ambientais relevantes e atuais no cenário mundial. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também apoia o evento. Da CNI

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Quantos recifenses votam e disputam as eleições?

Nas eleições municipais de 2 de outubro, 1.119.271 de pessoas irão às urnas no Recife para escolher o prefeito e 39 vereadores. Mais da metade do eleitorado, 55%, é mulher, e a faixa de idade mais numerosa é de 30 a 34 anos (ou 11,3%). Quanto ao grau de instrução, os eleitores com o ensino médio completo ou incompleto são a maioria com larga margem: 42,39%. Depois, aparecem os que tiveram acesso a um curso superior (concluído ou não), com 27,36%; e os que se enquadram em ensino fundamental completo ou incompleto, com 24,93% (dos quais 19,56% são incompletos). Analfabetos totais e funcionais são 5,31%. A disputa entre diferentes gestões à frente da prefeitura do Recife vem dando o tom das eleições municipais na capital pernambucana. Situam-se nas primeiras colocações nas pesquisas o atual prefeito Geraldo Júlio (PSB) e o ex-prefeito por dois mandatos, João Paulo (PT). Servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e até então ocupante de cargos em secretarias e no Porto de Suape, Geraldo Júlio nunca tinha disputado uma eleição quando – em 2012 - foi vitorioso no primeiro turno com 51,15% dos votos válidos. Ele teve o apoio do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro. Hoje, Geraldo Júlio disputa a reeleição apoiado por 20 partidos – a Frente Popular do Recife, maior coligação do pleito. O atual vice, Luciano Siqueira (PCdoB), permanece na chapa que tenta a reeleição. PT na prefeitura de 2001 a 2012 Até então, o PSB e Eduardo Campos – em 2014 candidato a presidente da República, ano em que morreu em um acidente com um avião, em Santos - eram aliados do PT na prefeitura. O Partido dos Trabalhadores passou 11 anos no comando da prefeitura do Recife (de 2001 a 2012), antes que Geraldo Júlio fosse eleito. Operário metalúrgico e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, o economista João Paulo também foi eleito no primeiro turno com 56,11% dos votos válidos. Posteriormente, foi eleito deputado federal no mandato encerrado em 2014. O último cargo de João Paulo foi o comando da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que deixou em maio deste ano por causa do afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff. Nas eleições municipais deste ano, ele tem como vice o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PRB) na chapa Recife Pela Democracia, formada por cinco partidos. Além dos dois candidatos, Recife conta ainda com mais seis nomes que disputam a prefeitura: Carlos Augusto Costa (PV), Daniel Coelho (PSDB), Edilson Silva (Psol), Pantaleão (PCO), Priscila Krause (DEM) e Simone Fontana (PSTU). Assim como o atual prefeito, o deputado federal Daniel Coelho também cresceu na disputa de 2012 à prefeitura, quando ficou em segundo lugar. Coelho foi vereador do Recife pelo Partido Verde aos 25 anos, em 2004, cargo para o qual foi reeleito em 2008. O candidato a vice é o administrador de empresas Sérgio Bivar, do Partido Social Liberal (PSL), legenda que faz a dobradinha da coligação Juntos Pela Mudança. O Democratas (DEM) optou pela jornalista Priscila Krause, filha de Gustavo Krause, ex-prefeito biônico do Recife (escolhido sem o voto direto, na época da ditadura militar) e ex-ministro de Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Priscila foi vereadora do Recife por três mandatos, de 2004 a 2012. Atualmente, é deputada estadual. Candidata na coligação O Recife Acredita, formada pelo DEM e pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), tem como vice Alcides Cardoso, do PMN. Carlos Augusto Costa, candidato do Partido Verde, membro da legenda há mais de 30 anos, tem uma carreira de gestor alheia à disputa por votos. Passou pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Atualmente, é diretor-adjunto licenciado da Fundação Getúlio Vargas e suplente do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Seu vice é o economista ambiental e engenheiro Jacques Ribemboim, também do PV. Na ala da esquerda, o candidato do Psol é o único com mandato. O deputado estadual e técnico industrial Edilson Silva já disputou eleições antes – duas vezes para governador de Pernambuco e uma para prefeito do Recife. Nascido no Rio de Janeiro, ele faz oposição ao governo estadual na Assembleia Legislativa. Já passou pelo PT e PSTU e ajudou a fundar o Psol. A professora e educadora Luciana Cavalcanti é a candidata a vice-prefeita na chapa Seja a Mudança, dividida com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Outros nomes A candidata Simone Fontana, nascida em São Paulo em 1960, mas moradora do Recife desde 1982, é professora da rede pública e fez parte da Convergência Socialista, tendência do PT que fundou o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Já foi candidata a vereadora e senadora pelo partido, e atualmente é coordenadora licenciada do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife. Já o Partido da Causa Operária (PCO) lançou Pantaleão para a prefeitura, um militante que lutou contra a ditadura militar de 1964. Ele é subinspetor da Guarda Municipal da capital pernambucana e vice-presidente do Sindicato dos Guardas Municipais e Agentes de Trânsito do Recife. Já disputou a prefeitura em 2000, além de se lançar candidato, posteriormente, ao Senado e ao governo de Pernambuco. Traz como vice Jorge Nunes, também do PCO, que trabalha na área de saúde. Câmara de Vereadores Já nas eleições para a Câmara de Vereadores da capital pernambucana, 933 pessoas disputam 39 vagas. Ao todo, 31 partidos apresentaram candidatos à Câmara. Na atual legislatura, 29 parlamentares municipais tentam a reeleição. A maioria dos candidatos à Câmara de Vereadores é composta por homens – 67,48%. Em relação à cor, 420 são brancos e 414 pardos, os grupos mais expressivos. Existem ainda 122 negros, oito amarelos e um indígena. Levando em conta o grau de instrução, a faixa mais numerosa é a do ensino médio completo, com 364 candidatos. Outros 318 possuem curso superior completo, e 104, incompleto. (Da Agência Brasil)

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Pesquisa avalia relação das pessoas com o Capibaribe

O INCITI - Pesquisa e Inovação para as Cidades, grupo multidisciplinar da Universidade Federal de Pernambuco, realiza estudo sobre a relação das pessoas com o rio Capibaribe, na cidade do Recife, com um questionário virtual. A pesquisa é direcionada para moradores do Recife, a partir de 18 anos. O questionário está disponível no link bit.ly/riocapibaribe. O tempo necessário para responder às questões é de menos de 10 minutos. As respostas serão tratadas confidencialmente e usadas apenas para fins de pesquisas. Não há respostas certas ou erradas. O formulário estará aberto para coletar respostas até às 23h59 do dia 23 de setembro. Recife tem sido palco de um movimento de crescente interesse pelo seu principal rio. Diante disto, o INCITI/ UFPE busca compreender a estrutura psicológica da relação entre as pessoas e o rio Capibaribe. Com os resultados da pesquisa, poderão ser traçados perfis de relacionamentos entre as pessoas e o Capibaribe. Este conhecimento será mais um passo dado na compreensão do vínculo entre os moradores do Recife e o meio ambiente. INCITI - O INCITI - Pesquisa e Inovação para as Cidades é uma rede de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que tem como objetivo incitar, junto a diversos setores da sociedade, novos conhecimentos capazes de transformar a vida nas cidades. A equipe INCITI/UFPE reúne pesquisadores nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Paisagismo, Sociologia, Psicologia, Tecnologia da Informação, Recursos Hídricos, Mobilidade e Transporte, Economia Urbana, Políticas Públicas, Comunicação, Melhoria Vegetal, Botânica, Biologia, Gestão Ambiental, Direito, Engenharias e Estatística, entre outras.  O INCITI conta ainda com a colaboração de laboratórios de pesquisas internacionais: Sustentabilidade Urbana da Oxford Brookes University, Desenho Urbano da University of Westminster, Sintaxe Espacial da University College of London, Sistemas de Paisagem da UPC da Espanha, Centro para Tecnologia e Sociedade – Technische Universität de Berlim e Centro de Arquitetura de Amsterdam – Arcam, nos Países Baixos.

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MP reforma do ensino médio e amplia educação integral

O presidente Michel Temer assinou e vai encaminhar ainda hoje (22), ao Congresso Nacional, Medida Provisória (MP) para reestruturação do ensino médio que, quando aplicada, possibilitará que o aluno escolha diferentes trilhas de formação e formação técnica. O governo também anunciou plano de ampliar a educação integral a partir de 2017. A intenção é que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade da carga horária de conteúdo obrigatório, definido pela Base Nacional Comum Curricular – ainda em discussão. O restante do tempo deve ser flexibilizado a partir dos interesses do próprio aluno e das especificidades de cada rede de ensino no Brasil. Os alunos poderão escolher seguir algumas trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas As mudanças pretendem favorecer, também, a aplicação dos conhecimentos em diversas áreas – inclusive no dia a dia dos alunos e na realidade do Brasil e do mundo. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia, somando 4,2 mil horas em todo o ensino médio. De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018. O tempo integral passará a ser fomentado a partir do ano que vem. “O tempo integral retira os jovens da vulnerabilidade nas grandes e médias cidades do Brasil e garante uma educação de qualidade”, disse. Ao discursar durante o evento de assinatura da MP, o presidente Michel Temer garantiu que “não haverá redução das verbas para educação”. Segundo Temer, a reforma no ensino médio pretende fazer com que seja dado um “salto de qualidade na educação brasileira”. A partir de 2017 A expectativa é de que essas mudanças comecem a ser aplicadas a partir de 2017, de acordo com a capacidade de cada rede de ensino. Conforme Mendonça, não há prazo de implementação para a reforma, mas a primeira turma deve ingressar no novo modelo em 2018. A reforma do ensino médio passou a ser priorizada pelo governo após o Brasil não ter conseguido, por dois anos consecutivos, cumprir as metas estabelecidas. De acordo com dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino no país, o ensino médio é o que está em pior situação quando comparado às séries iniciais e finais da educação fundamental: a meta do ano era de 4,3, mas o índice ficou em 3,7. Atualmente, o ensino médio tem 8 milhões de alunos, número que inclui estudantes das escolas publica e privada. Segundo o Ministério da Educação, enquanto a taxa de abandono do ensino fundamental foi de 1,9%, a do médio chegou a 6,8%. Já a reprovação do fundamental é de 8,2%, frente a 11,5% do médio. Projeto de lei que tramitava na Câmara dos Deputados já previa algumas das mudanças no currículo do ensino médio. A edição de medida provisória foi criticada por grupos e entidades ligadas à educação, que defendem uma maior discussão das mudanças. No discurso de anúncio medida, Mendonça Filho rebateu as críticas: "Quando se fala em educação, muitas ou algumas vozes se levantam para dizer: 'que pressa é essa?'. Pressa de termos crianças e jovens relegados à educação pública de baixa qualidade, comprometendo seus futuros e suas vidas. Não podemos ser passivos e tolerantes diante de um quadro como esse". (Da Agência Brasil)

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Pluralismo religioso em debate

A Igreja Presbiteriana em Jardim São Paulo realiza nos dias 23, 24 e 25 a 4ª Conferência Missionária, com o tema Pluralismo Religioso - O Grande Desafio Missionário da Igreja. Nesta sexta-feira (23), o culto de abertura contará com a preleção de um missionário correspondente da Portas Abertas no sudeste asiático. No sábado e domingo as ministrações ficam por conta dos reverendos Luiz Bueno e Flávio Ulisses (missionário do Pioneiros). A Igreja Presbiteriana em Jardim São Paulo fica localizada na Rua Leobina Pereira, 35, próximo à praça principal de Jardim São Paulo (por trás do mini shopping Jardim).

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