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Pesquisa da Ancine confirma pequena presença feminina no audiovisual

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) reconheceu a baixa participação de mulheres no audiovisual e estuda ações para equilibrar a concessão de financiamento público. Segundo levantamento inédito da própria Ancine, das 2.583 obras audiovisuais registradas ano passado na agência apenas 17% foram dirigidas e 21% roteirizadas por mulheres, embora mais da metade da população brasileira seja feminina. A pesquisa foi feita apenas em obras comerciais do chamado conteúdo de espaço qualificado, que exclui produções jornalísticas, esportivas e publicidade, por exemplo. Assim como no cinema ou na TV, predomina o olhar masculino, afirmou a agência. "[Os dados] nos levam a entender que a construção das narrativas, que vêm dos roteiristas e dos diretores, por mais que os produtores participem, é dos homens. O olhar que vai construir o imaginário de nossa sociedade e novas gerações, é masculino”, acrescentou a diretora da Ancine, Debora Ivanov, durante a apresentação do estudo, no Seminário Internacional Mulheres no Audiovisual. Índices O evento foi realizado na quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, e contou com a apresentação de experiências do Canadá e da Suécia para promover a paridade. De acordo com o levantamento, as mulheres têm uma presença maior entre os produtores (41%) e diretores de arte (58%). Entre os diretores de fotografia, chegam apenas a 8%. Em vez de mostrar uma evolução natural da presença feminina no audiovisual, a Ancine surpreendeu ao revelar queda. Em 2015, mulheres dirigiram e roteirizaram 19% e 23% das obras de espaço qualificado, números que diminuíram para 17% e 21% em 2016. Nos últimos oito anos, conforme o balanço, os índices flutuaram. Mulheres dirigiram 10% dos filmes em 2014, sem nunca ultrapassar 24% de todas as produções, recorde observado em 2012. Paridade A agência também constatou que, quanto mais cara a produção, menor o número de mulheres. “Observamos mais mulheres quando é um curta ou média-metragem, porque são mais baratos. Nossa presença é maior no documentário que na ficção, o que corrobora a visão de que em obras de custo menor temos mais oportunidades”, lembrou Debora. Para mudar o cenário, a diretora informou que a agência adotou a paridade de gênero nas comissões de avaliação dos filmes que concorrem ao Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), com a presença de pelo menos uma pessoa negra. Outro passo para facilitar o acompanhamento é a obrigatoriedade de autores autodeclararem o gênero ao registrarem as obras. O monitoramento da identidade étnico-racial não foi confirmado dessa vez. Mulheres negras O levantamento da Ancine não soou como novidade no setor. Pelo menos desde 2014 pesquisas revelam a ausência de mulheres e de negros no cinema nacional. Dados atualizados do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa), vinculado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que acompanha o tema, mostram que mulheres negras não dirigiram ou roteirizaram um filme sequer entre os de maior bilheteria no período de 1995 a 2016. O percentual de homens negros nas duas categorias não passou de 2% na direção e 3% no roteiro, enquanto homens brancos dirigiram 85% e roteirizaram 75% das principais produções nacionais. Realizadoras negras reforçaram no seminário a necessidade de se criar medidas específicas para garantir pluralidade de falas e olhares. “A gente tem urgência de transformação e as políticas públicas não caminham nessa velocidade. Estamos incomodadas. A gente não pode ser 24% da população (mulheres negras) e não estar representada”, disse a diretora do Fórum Itinerante do Cinema Negro e doutora em História, Janaína Oliveira. “Existem dados [sobre mulheres negras no audiovisual], precisamos desses dados. Precisamos avançar. Se formos esperar o formulário da Ancine incluir raça, terão se passado 15 anos”, criticou. Coletivo Segundo Janaína, apesar disso, mulheres negras estão produzindo, especialmente curtas e webséries. Ela destacou a participação da realizadora negra Yasmin Thayná no festival de cinema de Rotterdam, um dos mais importantes do mundo, ao lado do ganhador do Oscar, Jerry Benkins, e que quase não repercutiu no Brasil. O Coletivo Vermelha, criado em 2014, após divulgações das primeiras pesquisas sobre ausência de mulheres no audiovisual, avaliou que as disparidades são reflexo da sociedade e prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam uma lista de ações para enfrentá-las “Por que a classe cinematográfica aceita a regionalização e tem tanta resistência à paridade de gênero?”, questionou Caru Alves de Souza. “As narrativas e imagens ajudam a construir identidades, formar valores e comportamentos. Existe uma responsabilidade de quem cria, financia, repercute e de quem escolhe“, completou Manoela Ziggiatit. Elas leram um manifesto durante o seminário. Outra realizadora de cinema e TV, Renata Martins, aproveitou o evento, ao lado da diretora de Bicho de Sete Cabeças, Laís Bodanzky, para apelar aos colegas do setor e cobrar diversidade nos sets. “Chamo as mulheres brancas, especialmente. Dos homens brancos, não espero muito. Esse convite é para a gente pensar nossa equipe, nossa sala de criação, com quem estamos fazendo nossas trocas [profissionais].” Renata é pós-graduada em linguagens e artes pela Universidade de São Paulo e idealizadora da websérie de sucesso Empoderadas. Elenco Apresentada pela cientista política Marcia Rangel Candido, a pesquisa do Gemaa, com os filmes de maior bilheteria e que dominam o mercado, também avaliou a participação de mulheres nos elencos. O resultado é que a cada 37 homens brancos, uma mulher negra aparece, mas não em posição de prestígio. “A representação de mulheres negras quando estão protaganizando, é estereotipada, hiperssexualizada”, afirmou a cientista. A Ancine respondeu que está atenta “à interseccionalidade” e vem fazendo avanços. “Conseguimos incluir no planejamento para os próximos 4 anos o compromisso de se dedicar a questões de gênero e raça em todas ações de fomento”, disse Debora Ivanov. O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, também pretende lançar, em abril, a 2ª edição do edital Carmem Santos, que dará bônus a propostas de curtas-metragens apresentadas por mulheres. Devem ser distribuídos R$ 60 mil para 15 projetoso. (Agência Brasil)

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PIB tem queda de 0,3% em janeiro, diz FGV

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,3% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi publicada hoje (3) pelo Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da queda, esse foi o resultado menos negativo dos últimos 22 meses, de acordo com a FGV. A queda foi de 0,06% na comparação com dezembro. No trimestre encerrado em janeiro, houve quedas de 0,22% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2016 e de 1,1% em relação ao trimestre que terminou em janeiro de 2016. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2016, os principais destaques positivos foram os setores de extrativa mineral (7,5%) e eletricidade (5,7%). Contribuíram para a queda de 1,1% do PIB os setores da construção (-6,5%) e transportes (-5,1%). Pelo lado da demanda, o consumo das famílias caiu 2,6% no trimestre que acabou em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Já a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve queda de 3,9% no período. (Agência Brasil)

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Algomais na final do Prêmio Urbana-PE de Jornalismo

A Revista Algomais está na final da 13ª edição do Prêmio Urbana-PE de Jornalismo. O especial "Novos Caminhos no Trânsito", do repórter Rafael Dantas, concorre na categoria reportagem impressa, ao lado das matérias "Boa Vista: A avenida que pulsa no Recife" e "Como se move a população do Recife", ambas do Diário de Pernambuco. A matéria finalista discutiu as mudanças de comportamento na mobilidade dos recifenses na última década. O concurso, realizado em parceria com o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (SinjoPE), tem o objetivo de ressaltar trabalhos publicados na imprensa do Estado com temas como mobilidade e transporte público. Dos 38 trabalhos inscritos, dezesseis foram selecionados para a etapa final com as melhores notas. A avaliação foi feita por cinco profissionais entre jornalistas e um especialista em transporte público. A premiação é dividida em sete categorias - Jornalismo Impresso – Matéria Especial; Jornalismo Impresso – Série de Reportagem; Estudante; Radiojornalismo; Fotojornalismo; Telejornalismo e Jornalismo Online. Os vencedores serão conhecidos na premiação que ocorrerá em abril. Confira abaixo os finalistas: Reportagem Impressa Boa Vista: A avenida que Pulsa no Recife (Alice de Souza - Diario de Pernambuco) Como Se Move a População do Recife (Alice de Souza e Rosalia Vasconcelos - Diario de Pernambuco) Novos Caminhos do Trânsito (Rafael Dantas - Revista Algomais) Série Cidade Inclusiva (Tânia Passos - Diario de Pernambuco) Estudante Os Dois Lados da Faixa (Danielle Oliveira de Souza Alves e João Vitor de Macêdo Pascoal - AQUI PE) Ciclista Eu? Todos os Grupos de Bike do Grande Recife para Começar Já (Lorena de Barros Perreira - Diario de Pernambuco) O Recife das Bicicletas (Lorena de Barros Perreira - Diario de Pernambuco) Categoria OnLine Passageiro do Medo (Mayra Cavalcanti de Melo - Portal NE10) O Trânsito Sou Eu (Nathan de Oliveira Santos - Portal Leia Já) #PeloCaminhar (Roberta Soares - Portal JC Online) Categoria Radiojornalismo S.O.S Mobilidade (Anderson Kleiton Souza da Silva - Rádio CBN) Ciclistas Versus Realidade (José R. de Souza - Rádio Jornal) Categoria Telejornalismo Perigo na Rota (Denis Roberto Cavalcanti Lira - TV Jornal) Categoria Fotojornalismo Vista Urbana (Alexandre Gondim - Jornal do Commercio) O Resgate (Bobby Fabisak - Jornal do Commercio) Fim da Linha (Diego Vieira Nigro de Almeida - Jornal do Commercio)    

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Confiança do Comércio cresce e atinge maior nível desde dezembro de 2014

O Índice de Confiança do Comércio (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 3,1 pontos entre fevereiro e março deste ano, ao passar de 82,5 para 85,6 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior nível desde dezembro de 2014. De acordo com a FGV, com as altas observadas nos últimos quatro meses, a confiança do empresário do comércio sai dos níveis “atipicamente baixos” do biênio 2015/2016 e entra em uma faixa considerada “moderadamente baixa”. A alta do indicador foi provocada por melhoras nas avaliações dos empresários em relação ao futuro, já que o Índice de Expectativas avançou 4,1 pontos, atingindo 95,6 pontos. O quesito que mais avançou foi o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que subiu 5,7 pontos em relação ao mês anterior. A confiança dos empresários no momento presente também cresceu (1,8 ponto) e atingiu 76,1 pontos. (Agência Brasil)

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Desemprego atinge 13,5 milhões de pessoas e tem a maior taxa desde 2012

A taxa de desocupação do país fechou o trimestre móvel de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano em 13,2%, alta de de 1,3 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior. Com o resultado, a população desocupada do país chegou a 13,5 milhões de trabalhadores, um novo recorde tanto da taxa quanto da população desocupada de toda a série histórica iniciada em 2012. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, a taxa de desemprego cresceu 2,9 pontos percentuais. Trimestre anterior Quando comparada à taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro do ano passado, o contingente de desempregados cresceu 11,7%, o equivalente a mais 1,4 milhão de pessoas desocupadas, e 30,6% (mais 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho) em relação a igual trimestre de 2016. Os números da Pnad indicam, ainda, que a população ocupada, de 89,3 milhões, teve recuos tanto em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2016 (-1%), quanto em relação ao mesmo trimestre de 2016 (-2%). Rendimento Apesar da continuidade do crescimento da taxa de desemprego, o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro neste último trimestre encerrado em fevereiro manteve-se estável em R$ 2.068. No trimestre móvel anterior, foi de R$ 2.049. Também houve estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2016, quando o rendimento médio real habitual era de R$ 2.037. Os dados da Pnad indicam, ainda, que houve crescimento do salário apenas para os empregados no setor público, com expansão de 3,2% frente ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (dezembro de 2015 a fevereiro de 2016), este crescimento chegou a 5,1%. Nas demais posições de ocupação, houve estabilidade em ambos os períodos analisados. Segundo o IBGE, na comparação com o trimestre anterior, houve estabilidade no rendimento de todos os grupamentos de atividade, com exceção da categoria administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registrou variação positiva de 3,4%. Frente ao mesmo trimestre de 2016, somente dois grupamentos apresentaram alta no rendimento: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+6,9%); e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+3,6%). Os demais grupamentos ficaram estáveis. Já a massa de rendimento real habitual no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 também ficou estável nas duas comparações, em R$ 180,2 bilhões. Nível de Ocupação O nível da ocupação, indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,4%, o menor nível da série histórica, com uma queda de 0,7% em relação ao trimestre móvel anterior. Por outro lado, os dados da Pnad indicam que a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) cresceu em 0,5% no trimestre de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, estimada em 102,9 milhões de pessoas. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, a alta foi de 1,4% (acréscimo de 1,4 milhão de pessoas no mercado de trabalho). O IBGE ressaltou, porém, que "a força de trabalho cresceu devido ao aumento da população desocupada”, ou seja, aumentou o número de pessoas que passaram a procurar trabalho. Carteira assinada O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada continua em queda. O trimestre móvel encerrado em fevereiro fechou com 33,7 milhões de pessoas com carteira assinada no setor, um recuo de 1% em relação ao trimestre móvel anterior e de de 3,3% (1,1 milhão de pessoas) se comparado ao mesmo trimestre de 2016. Já o número de trabalhadores no setor privado sem carteira assinada, que em fevereiro foi de 10,3 milhões, ficou estável em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve um crescimento de 5,5% (ou mais 531 mil pessoas). O número de trabalhadores por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre anterior em 22,2 milhões de pessoas, mas recuou 4,8% (1,1 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016. Agricultura e Construção A pesquisa aponta ainda que os setores da agricultura e da construção fecharam fevereiro com o menor número de trabalhadores desde 2012. No caso da agricultura, havia em fevereiro 8,8 milhões de trabalhadores, e na construção, 6,9 milhões. No sentido inverso, Alojamento e Alimentação atingiu o maior contingente de ocupados desde o início da série da pesquisa em 2012 (5 milhões de pessoas). Na comparação com o trimestre anterior, houve quedas na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-4,4%,) e na indústria geral (-2%); e altas em alojamento e alimentação (+3,5%) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+2,2% ou +215 mil pessoas). Os demais grupamentos se mantiveram estáveis. Análise Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, Cimar Azeredo, a perspectiva é pior do que nos anos anteriores. "Hoje nós temos um cenário, neste início de 2017, bem mais desfavorável do que em 2015 e 2016, que já eram períodos de crises", afirmou. Por outro lado, o coordenador ressalta que há uma desaceleração no crescimento da população desocupada, que foi de 30% no trimestre móvel de novembro do ano passado a fevereiro deste ano e de 40% no mesmo trimestre móvel de 2015/2016. “É fato que nós temos ainda uma variação bastante elevada no contingente de pessoas desocupadas, mas há também uma diminuição deste crescimento. Se isso já é uma tendência de queda da taxa de desocupação a gente só vai poder afirmar melhor com os números fechados do primeiro trimestre do ano”, avaliou. Azeredo ressaltou que o trimestre móvel divulgado hoje “carrega ainda ruídos relativos a dezembro, mês em que a taxa de desocupação tende a ser menor, porque tem menor número de dias de procura [por postos de trabalho] e a entrada de trabalhadores temporários”, afirmou, referindo-se ao período do Natal. (Agência Brasil)

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Conselho Monetário reduz juros de financiamentos do BNDES para 7% ao ano

As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagarão juros mais baixos a partir de abril. Depois de cinco trimestres sem alterações, o Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu, de 7,5% para 7% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A cada três meses, o CMN fixa a taxa para o trimestre seguinte. O conselho tomou a decisão em reunião extraordinária hoje (30), uma vez que o encontro mensal do colegiado será só hoje (31), mas a taxa que irá vigorar de abril a junho precisa ser publicada no Diário Oficial da União até o último dia de março. O CMN é formado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. A queda da TJLP foi possível por causa da redução da taxa Selic, juros básicos da economia. Atualmente em 12,25% ao ano, a Selic caiu dois pontos percentuais nos últimos seis meses, abrindo espaço para o corte ao não aumentar as pressões sobre o Tesouro Nacional, que cobre a diferença entre a taxa subsidiada dos financiamentos do BNDES e os juros de mercado. Criada em 1994, a TJLP é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES. Em janeiro de 2013, a taxa tinha sido reduzida para o menor nível da história, em 5% ao ano, como medida de estímulo à economia. A TJLP aumentou para 5,5% ao ano em janeiro de 2015, 6% em abril, 6,5% em julho, 7% em outubro e 7,5% em janeiro de 2016, sendo mantida nesse nível até agora. De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva em conta dois fatores: centro da meta de inflação, atualmente em 4,5%, mais o Risco Brasil, indicador que mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo. (Agência Brasil)

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Cresce o índice de Confiança do Comércio

O Índice de Confiança do Comércio (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 3,1 pontos entre fevereiro e março deste ano, ao passar de 82,5 para 85,6 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa é a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior nível desde dezembro de 2014. De acordo com a FGV, com as altas observadas nos últimos quatro meses, a confiança do empresário do comércio sai dos níveis “atipicamente baixos” do biênio 2015/2016 e entra em uma faixa considerada “moderadamente baixa”. A alta do indicador foi provocada por melhoras nas avaliações dos empresários em relação ao futuro, já que o Índice de Expectativas avançou 4,1 pontos, atingindo 95,6 pontos. O quesito que mais avançou foi o otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que subiu 5,7 pontos em relação ao mês anterior. A confiança dos empresários no momento presente também cresceu (1,8 ponto) e atingiu 76,1 pontos. (Agência Brasil)

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Ancine quer garantir acessibilidade para deficientes em cinemas

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançou hoje (28) o Programa de Apoio à Distribuição de Conteúdo Acessível no Segmento de Exibição Cinematográfica 2017. A iniciativa visa garantir que os lançamentos de pequeno porte contem com recursos de acessibilidade para deficientes visuais e auditivos. A acessibilidade para deficientes visuais e auditivos nas salas de cinema está prevista na Lei 13.146/2015, que criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A lei fixou um prazo máximo de quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2016, para que as salas de cinema brasileiras ofereçam, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. Após um período de consulta pública, a Ancine editou uma instrução normativa que dispõe sobre os critérios básicos de acessibilidade visual e auditiva a serem observados pelos distribuidores e exibidores cinematográficos. As salas de cinema deverão dispor dos recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os recursos deverão ser providos na modalidade que permita o acesso individual ao conteúdo especial, sem interferir na fruição dos demais espectadores. “O programa de apoio à distribuição de conteúdo acessível foi pensado para que todos os filmes, mesmo aqueles lançados em poucos cinemas, cheguem aos brasileiros que necessitam de tecnologia assistiva”, explicou o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. Segundo ele, a obrigação de acessibilidade “é uma questão civilizatória”. O programa lançado nesta terça-feira vai contemplar com até R$ 15 mil as empresas distribuidoras de filmes nacionais ou estrangeiros com ocupação máxima de até 20 salas de cinema. Os apoios serão destinados às obras, nacionais ou estrangeiras, a serem exibidas comercialmente até 30 de junho de 2018. Os recursos terão que ser utilizados exclusivamente para a execução de serviços de legendagem, legendagem descritiva, Libras e audiodescrição. Os pedidos deverão ser feitos em nome das distribuidoras, ou da empresa produtora que esteja distribuindo diretamente a obra, com a exigência de que estejam com o cadastro regularizado na Ancine. (Agência Brasil)

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PAC terá corte de R$ 10,5 bilhões

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá um corte de R$ 10,5 bilhões, informou há pouco o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O contingenciamento (bloqueio de verbas) de R$ 42,1 bilhões no Orçamento-Geral da União reduzirá para R$ 26,6 bilhões o orçamento do principal programa federal de investimentos. Além dos cortes no PAC, os demais órgãos do governo sofrerão contingenciamento de R$ 20,1 bilhões, dos quais quase a totalidade em despesas de custeio (manutenção da máquina pública). Segundo Oliveira, os gastos mínimos determinados pela Constituição para a saúde e a educação serão preservados. Emendas O contingenciamento será completado da seguinte forma: as emendas impositivas (obrigatórias) sofrerão corte de R$ 5,4 bilhões. O contingenciamento é linear, atingindo todas as emendas na mesma proporção, conforme a Constituição. Serão cortadas ainda R$ 5,5 bilhões de emendas não obrigatórias incluídas durante a tramitação do Orçamento no Congresso Nacional. Poderes Os demais poderes – Legislativo, Judiciário e Ministério Público – sofrerão corte de R$ 580 milhões. O contingenciamento de R$ 42,1 bilhões é uma das medidas necessárias para cobrir o rombo adicional de R$ 58,2 bilhões no Orçamento necessário para cumprir a meta fiscal de déficit primário (resultado negativo nas contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública) de R$ 139 bilhões estipulado para este ano. O restante da diferença será coberta da seguinte forma: R$ 10,1 bilhões virão do leilão de usinas hidrelétricas cujas concessões foram devolvidas à União; R$ 4,8 bilhões, da reversão quase total da desoneração da folha de pagamentos, e R$ 1,2 bilhão, do fim da isenção de Imposto sobre Operações Financeiras para cooperativas de crédito. (Agência Brasil)

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Recursos do Cartão Reforma serão repassados a partir de maio

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou que os recursos do Cartão Reforma devem começar a ser repassados em maio. A previsão depende da aprovação, pelo Senado, da Medida Provisória 751/2016, que cria o beneficio. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Segundo Araújo, os primeiros cartões serão entregues no município de Caruaru, em Pernambuco. Podem ser beneficiárias do Cartão Reforma famílias de baixa renda – com ganho bruto mensal de R$ 2,8 mil – que necessitam de reformas em casa. O programa tem orçamento inicial de R$ 1 bilhão, e a previsão do governo é atender a 100 mil pessoas na primeira etapa. O valor médio a ser distribuído é de R$ 5 mil por família. O ministro participou hoje, em São Paulo, da cerimônia de entrega de 192 moradias do Residencial América do Sul, no bairro do Grajaú, na zona sul da cidade. O empreendimento, que integra o Programa Minha Casa, Minha Vida, terá 1.188 apartamentos e deve beneficiar 4,7 mil pessoas que viviam em áreas de risco nas comunidades Alto da Alegria e Jardim Pabreu/Prainha e em áreas de mananciais das comunidades Jardim Noronha e Vila Rubi. Mudança nas regras Durante discurso na solenidade de entrega das chaves, Araújo disse que o governo federal mudou as regras do programa para corrigir o que considerou uma discriminação contra as famílias carentes de cidades pequenas do interior. “É importante lembrar que não permitiam que esse programa chegasse a municípios com menos de 50 mil habitantes, mas, com as regras novas de contratação, logo, logo o governador [Geraldo] Alckmin estará inaugurando conosco empreendimentos naquelas cidades pequenas de 3 mil, 4 mil habitantes, que também merecem o Minha Casa, Minha Vida e estavam esquecidas pelo governo federal.” Alckmin e o prefeito de São Paulo, João Doria, também participaram da entrega das moradias. De acordo com o ministro das Cidades, mais 170 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida devem ser entregues este ano. O conjunto habitacional inaugurado hoje custou R$ 118,3 milhões, sendo R$ 90,3 milhões do governo federal e R$ 28 milhões repassados pelo governo paulista. As moradias têm área total de 47,83 metros quadrados, com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Distribuídas em 99 blocos, as casas foram erguidas dentro de um condomínio com ruas pavimentadas, jardim, iluminação pública, redes elétrica, de água e de coleta de esgoto, iluminação pública, quadra poliesportiva, playground, área de lazer, centro comunitário, espaço para estacionamento e portaria. (Agência Brasil)

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