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Tirando as dúvidas sobre a Chikungunya

Pernambuco tem mais de 40 mil casos de suspeita de chikungunya, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde. O incômodo com as dores intensas e constantes é a principal queixa dessa parcela de vítimas da doença causada pelo mosquito. O tratamento desses sintomas foi tema da nossa última edição da Revista Algomais Saúde. A matéria despertou grande interesse dos leitores a ponto de obter mais de três mil compartilhamentos nas redes sociais, além de mais de mil comentários, muitos deles referentes a dúvidas sobre a infecção. Voltamos a abordar o tratamento da chikungunya respondendo alguns dos questionamentos. Leia também: Dor da Chikungunya tem tratamento A relação entre a diabetes e a chikungunya foi a maior indagação dos leitores. Afinal, os pacientes de diabetes sofrem mais com a febre? A resposta do endocrinologista Luiz Griz é que não. Porém, se o quadro de dor é indiferente à diabetes, o tratamento da chikungunya demanda cuidados redobrados para esses pacientes, devido ao uso das medicações com corticoides. “ O protocolo indica apenas o uso de alguns analgésicos na primeira semana, mas caso não melhore o quadro de dor, os pacientes podem entrar em tratamentos com corticoides, que aumentam os níveis de glicose”, alerta Luiz Griz, que é professor de endocrinologia da UPE e médico preceptor da Unidade de Endocrinologia e Diabetes do Hospital Agamenon Magalhães. Ele sugere que esses pacientes tenham um cuidado redobrado em monitorar a glicemia com o glicosímetro. “É importante fazer a medição pelo menos três vezes por dia, antes das refeições”, afirma. Sem uma boa orientação de um especialista, esse paciente poderá ter um quadro de descompensação do diabetes. E para evitar isso, o médico indica que seja realizado um planejamento de uso de insulinas de forma preventiva. Outra dúvida levantada pelos leitores foi referente aos hipertensos. A situação é semelhante. De acordo com o cardiologista Wilson Oliveira Júnior, o uso dos medicamentos anti-inflamatórios e corticosteroides podem dificultar o controle da pressão arterial. “Algumas das saídas encontradas para o tratamento da dor da chikungunya são de drogas que podem descontrolar a pressão. Não há uma contraindicação absoluta desses tratamentos aos pacientes hipertensos, até porque a dor intensa precisa tratar mesmo. Mas é preciso ficar mais atento para não haver um descontrole do quadro”, adverte. O médico indica algumas precauções que poderão ser tomadas por esses pacientes. “No caso da necessidade de usar medicamentos corticoides, a recomendação é basicamente usar o menor tempo possível. E em situações de descontrole da pressão, será necessário aumentar a medicação anti-hipertensiva”, afirma. Por isso, o hipertenso que sofre de chicungunya deve consultar também o seu cardiologista para orientá-lo sobre as doses dos seus remédios. Sobre a suspensão das medicações, no entanto, surge outra reclamação. Muitos pacientes têm relatado que as dores reaparecem com ainda mais força após a retirada dos remédios. A reumatologista do Real Instituto de Oncologia do Hospital Português e do Imip, Renata Menezes, faz uma recomendação para evitar esse efeito colateral. “Após a resolução do quadro articular e a suspensão dos medicamentos, pode haver recidiva dos sintomas musculoesqueléticos em alguns pacientes. Recomenda-se que a dose do corticoide seja reduzida lenta e gradualmente para evitar o retorno das dores e inchaços”. Leia Mais: Pacientes com chikungunya procuram fisioterapia A prática da hidroginástica no tratamento e a possibilidade de seguir fazendo musculação, mesmo com a doença, são alguns dos questionamentos. Segundo a professora do departamento de fisioterapia da UFPE, Maria das Graças Araújo, ambas as atividades podem ser feitas, mas com algumas precauções. “É importante que se faça atividade e a água facilita os movimentos, porém o uso de resistência (pesos) deve ser evitado ainda nessa fase, porque as condições físicas e reações variam de indivíduo para indivíduo ”, orienta a especialista. Sobre a musculação, Maria das Graças sugere que a atividade deva ser direcionada por algum especialista, porque a Chikungunya acomete as pequenas e grandes articulações desenvolvendo quadro inflamatório, por isso deve-se ter muita atenção na frequência dos exercícios e sua intensidade. DORMÊNCIAS. Uma reclamação que tem sido recorrente entre os pacientes com chikungunya é o surgimento de dormências nas articulações. Para esses pacientes Maria das Graças faz algumas sugestões: “Pode-se fazer atividades de massageamento com materiais diversos nas articulações, do tipo: flanela, algodão, esponjas, ou seja com texturas diversas”. Segundo a reumatologista Renata Menezes, do Real Hospital Português, as dormências têm sido queixas frequentes dos pacientes após infecção por chikungunya. Ela considera que esse sintoma pode ocorrer devido ao comprometimentos do sistema nervoso. (Por Rafael Dantas - repórter da Revista Algomais)

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Voos para Garanhuns e Serra Talhada à vista

A ampliação da malha aérea estadual como instrumento para a aceleração do desenvolvimento regional. Foi com esse objetivo que o governador Paulo Câmara assegurou, nesta quinta-feira (18.08), a estruturação dos aeroportos de Garanhuns, no Agreste, e de Serra Talhada, no Sertão. Os equipamentos estão sendo preparados para receber novos voos da Azul Linhas Aéreas, a partir do Recife. O anúncio da futura ativação das novas conexões foi feito durante o batismo da aeronave da companhia com a inscrição "Pernambuco, Coração do Nordeste", no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freire. Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ainda confirmou o início de uma nova operação que vai ligar Recife a Orlando, no Estados Unidos, a partir de dezembro deste ano. "Garanhuns e Serra Talhada são uma realidade. Agora, nós temos uma tarefa de garantir a infraestrutura necessária para receber esses voos da Azul", destacou Paulo Câmara. O governador adiantou que serão investidos R$ 5 milhões para a adequação da pista de Serra Talhada às normas exigidas pela Infraero e que o projeto de recuperação do equipamento de Garanhuns está em fase de conclusão. "Estamos investindo para que as pessoas que moram nessas duas cidades tenham mais facilidade de se deslocar", pontuou, lembrando que o início dessa operação depende de uma série de procedimentos que precisarão ser realizados pela empresa privada. Com relação aos investimentos feitos pela companhia aérea no Estado, Paulo voltou a salientar a importância das parcerias com diferentes agentes públicos e privados para o crescimento. "Os desafios devem provocar a busca por novas oportunidades. E foi isso que nós fizemos aqui no Estado", assegurou Câmara. O chefe do Executivo estadual destacou a confiança da empresa na estabilidade econômica e administrativa do Estado. "A Azul está centralizando suas operações em Pernambuco, e nós temos que incentivar esse tipo de iniciativa", frisou. A empresa Azul Linhas Áreas escolheu Pernambuco para se estabelecer. Além do anúncio das conexões com Garanhuns e Serra, a companhia implantou uma central que liga o Recife a 24 destinos dentro no Nordeste. O hub representa uma injeção anual de R$ 503 milhões na economia local. Para o presidente da companhia aérea, Antonoaldo Alves, a transparência do Estado foi fundamental para a consolidação do empreendimento e para os avanços no projeto local. "É gratificante trabalhar com um governo que cumpre o que faz. E nosso otimismo nos faz crescer. A gente acredita na conectividade", ponderou o executivo. Para o voo que vai ligar Recife a Orlando, nos Estados Unidos, a Azul Linhas Aéreas destinou um Airbus 330-20. Um avião moderno e confortável, com capacidade para 250 pessoas. Esse voo terá uma frequência semanal, a partir da segunda quinzena de dezembro. Com essa conexão, a Azul passará a ter 25 destinos saindo da Capital. Desde o início da operação desse hub, a companhia aérea registrou um incremento de 50% no número de passageiros. PERNAMBUCO, CORAÇÃO DO NORDESTE - Além de celebrar o batismo do novo jato Embraer 195 adquirido pela companhia, a cerimônia desta quinta-feira consolidou mais uma parceria entre o Governo e Azul Linhas Aéreas. Trata-se do início de uma campanha criada para divulgar o Estado como destino turístico. Além de cravar o slogan "Pernambuco, Coração do Nordeste" na aeronave, o Estado realiza ações em dez cidades brasileiras. Para ampliar o alcance da campanha, um caminhão vai rodar o País capacitando profissionais do setor, promovendo rodadas de negócios e divulgando Pernambuco. O secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, afirmou que Pernambuco vai na contramão do resto do País, que registra uma queda no número de passageiros de avião. "O Estado está ampliando a sua conectividade, através dos últimos investimentos no setor, e segue se consolidando como um atrativo turístico", disse o auxiliar do governador Paulo Câmara. Também participaram da solenidade o secretário da Fazenda, Marcelo Barros; o secretário de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Camilo Simões; o gerente de aeroportos da Infraero, Leandro Magalhães; além de membros do trade turístico do Estado. (Do blog do Governo do Estado)

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Ben-Hur (2016)

*Por Wanderley Andrade Refilmar um dos melhores épicos do cinema mundial, ganhador de onze estatuetas no Oscar. Esse foi o desafio enfrentado pelo estúdio Paramount quando decidiu trazer outra vez para as telas o clássico Ben-Hur. Como seguir por um caminho diferente e propor um novo ponto de vista para a história? Comparações serão inevitáveis. Difícil será entrar no cinema e não ficar ansioso para descobrir quais as novas propostas para cenas como a da famosa corrida de bigas. O filme começa devagar. A trilha sonora piegas insiste em aparecer a cada gesto de afeto que surja na tela. Difícil não fazer uma ponte com alguma novela da Rede Record. E “novela” é a palavra mais indicada para descrever a primeira parte da história. No longa, Judah Ben-Hur (Jack Huston) e Messala (Toby Kebbell) são irmãos de criação. Messala é de origem romana. Quando criança, foi adotado pela família de Ben-Hur. A indiferença no tratamento que recebe da mãe de criação e a falta de boas perspectivas para o futuro o leva a tomar uma importante decisão: irá lutar ao lado dos romanos. Volta anos depois já como oficial do exército de Roma. Mas um incidente com Pôncio Pilatos (Pilou Asbæk) muda o percurso das suas vidas e põe os irmãos frente a frente como grandes inimigos. Por ordem de Messala, Ben-Hur é levado como escravo em uma galé. A prisão de Ben-Hur dá um fôlego maior ao filme, que tem na direção o russo Timur Bekmambetov (O Procurado). O que antes parecia uma novela, passa a ganhar ares de um grande épico. O roteiro de Keith Clarke (Caminho da Liberdade) e John Ridley (12 Anos de Escravidão), consegue, enfim, dosar ação e trama consistente. Nada é gratuito, tudo está bem amarrado. Ben-Hur traz em sua essência uma mensagem de perdão, ainda que a sede por vingança do protagonista sirva de mola propulsora para boa parte da trama. Essa mensagem é proclamada pelo personagem interpretado, com maestria, por Rodrigo Santoro: Jesus Cristo, que terá grande importância para história. O bom trabalho realizado e a segurança transmitida no papel do protagonista, faz do ator inglês Jack Huston um dos bons nomes do elenco. Para quem não o conhece, sua ligação com Hollywood já vem de berço: é neto do famoso diretor de cinema John Huston (Falcão Maltês, O Tesouro da Sierra Madre) e sobrinho da atriz Anjelica Huston. Outro que também se destaca é o ator Toby Kebbell encarnando o antagonista Messala. Morgan Freeman, grande nome do cinema mundial, interpreta o xeque Ildarin. Ironicamente, traz apenas um pouco do que já fez em outras produções: uma atuação burocrática, apesar da importância de seu personagem para a trama. Estar à sombra de um grande clássico do cinema mundial não mexeu com o resultado final de Ben-Hur. Os roteiristas foram felizes ao propor um novo olhar para a história, e um final satisfatório. Quanto à corrida de bigas... melhor você assistir! *Wanderley Andrade é jornalista e crítico do site Cinegrafando

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Geraldo Maia apresenta novo álbum nesta quinta

O cantor e compositor Geraldo Maia apresentará seu novo álbum, Avia, nesta quinta-feira (18), a partir das 21h, na Creperia Rouge, em Casa Forte, na Zona Norte do Recife. O trabalho, seu 11º, foi lançado em dezembro do ano passado e apresentado recentemente no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Hoje, o público recifense terá a oportunidade de assistir ao show completo de Avia, com letras de viés político e líricas e um som intimista. Entre os trabalhos, composições de amigos como Marco Polo, Paulo Marcondes, Tibério Azul e Marcelo Pereira. Ao lado do artista, estarão os músicos Breno Lira (guitarra e violão), Mestre Lua (percussão) e Caca Barreto (baixo acústico).

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Congresso da Juventude

No próximo final de semana (20 e 21) a Primeira Igreja Batista em Dois Unidos promove a 6ª edição do Congresso da Juventude. O evento terá como preletores a seminarista Juvanize França (da Primeira Igreja Batista em Cajueiro) e o pastor Marquinhos Lima (da Igreja Batista em Coqueiral). O tema deste ano será "Esteve entre nós", com a divisa de João 1.14. Os cultos começam às 19h30. A PIB Dois Unidos fica localizada na Av. Hidelbrando de Vasconcelos, 2852, no bairro de Dois Unidos. Não é necessária inscrição para participar do congresso. SERVIÇO: 6º Congresso da Juventude da PIB Dois Unidos 20 e 21 de agosto de 2016 Horário: 19h30 às 21h Mais informações: (81) 985381801 (Lucas Dantas - coordenador do evento) Endereço: Av. Hidelbrando de Vasconcelos, 2852 - Dois Unidos - Recife

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Eleitores atentos a temas ligados à qualidade de vida

Os temas áreas verdes, energias renováveis, gestão de resíduos sólidos e mobilidade urbana podem fazer o eleitor mudar de voto nas eleições municipais de 2016, mostra o projeto apartidário Cidade dos Sonhos em pesquisa encomendada ao Datafolha. Esses quatro assuntos foram considerados importantes ou muito importantes por mais de 90% dos entrevistados, chegando a 96%, de acordo com o tema. O percentual dos que certamente mudariam de voto, caso o projeto de governo nessas questões não coincida com os seus ideais, é também significativo, variando entre 43% e 45%, dependendo do assunto. A mensagem dos eleitores é clara, de acordo com Gabriela Vuolo, representante do projeto Cidade dos Sonhos, e os candidatos precisam ir além de assuntos tradicionalmente tratados em programas e propagandas políticas. “Os dados a que chegamos são muito importantes. Estamos acostumados a ver candidatos falando sempre dos mesmos assuntos e essa pesquisa traz uma informação muito relevante que é: não basta falar sobre os temas a que estamos acostumados, não basta falar só sobre educação, saúde e moradia, vai precisar falar sobre mais coisas”, disse. “Quem falar sobre outros temas tende a ganhar uma parcela interessante do eleitorado”, acrescentou Gabriela. Ela explicou que esses aspectos são diretamente ligados à qualidade de vida das pessoas nas cidades e já são vistos como fatores de decisão do voto. “Fatias acima de 40%, como encontramos, podem fazer a diferença tanto na escolha dos candidatos que vão para o segundo turno, quanto no momento da decisão”, disse. “Lançamos, em junho, o projeto chamado Cidade do Sonhos, que permite às pessoas construir, por meio de uma plataforma online e também de algumas ações de rua, as cidades com as quais elas sonham a partir de alguns temas principais. Estamos trabalhando com quatro grandes temas, que são resíduos sólidos, áreas verdes, mobilidade urbana e energia”, contou Gabriela sobre o projeto. Dos temas apresentados na plataforma online – áreas verdes, gestão de resíduos sólidos, energia renovável e mobilidade urbana – os dois primeiros foram os mais indicados pelos eleitores. Resíduos sólidos são considerados importantes ou muito importantes por 96% dos entrevistados. Áreas verdes são importantes ou muito importantes para 94%. Mobilidade e deslocamento são importantes ou muito importantes para 92% da amostra e as energias limpas para 90%. A disposição para mudar o voto frente a propostas diferentes é de 45%, no caso de resíduos sólidos e de áreas verdes, de 44% em questões de mobilidade e deslocamento e de 43% para a área de energias limpas. Gabriela destaca que a pesquisa mostra que o eleitorado brasileiro é sensível e favorável a propostas inovadoras e que têm o potencial de revolucionar as cidades, o que poderia gerar empregos e economia de recursos públicos, melhora da qualidade do ar, mitigação das mudanças climáticas e o aumento da qualidade de vida. Soluções Sobre as energias renováveis, as propostas de instalar energia solar nas escolas públicas e reverter os recursos economizados na conta de luz para a educação, melhorar a eficiência da iluminação pública e reduzir o Importo Predial Territorial Urbano (IPTU) para construções que tenham placas solares aumentariam em 76% as chances de um eleitor escolher um candidato, concluiu o projeto Cidade dos Sonhos. Segundo Gabriela Vuolo, assuntos relacionados à energia correspondem normalmente à pauta de eleições para presidente, no entanto, o barateamento das tecnologias de fontes de energia renovável cria oportunidades para inovação também nas prefeituras. “Independentemente da esfera responsável, o eleitor brasileiro deixa claro que quer ver soluções locais para essa questão”. No caso de resíduos sólidos, oferecer a coleta seletiva para toda a cidade, inclusive com programas de inclusão de catadores, é a proposta com maior grau de influência sobre os eleitores, aumentando as chances do candidato em 76%. As propostas de proibir o corte de árvores e criar áreas verdes de fácil acesso para a comunidade em todos os bairros da cidade aumentariam as chances de votar no candidato para 70% da amostra. Na mobilidade, integrar o sistema de transportes públicos, aumentar as redes noturnas de ônibus, ampliar o uso de bicicletas, priorizar a mobilidade para pedestres e os modos de transporte coletivo são as propostas com maior grau de influência, chegando a 69% dos entrevistados. Com 67%, segundo o projeto, estão as propostas de reduzir os limites de velocidade para aumentar a segurança e o fluxo do trânsito e planejar a cidade de maneira a facilitar a locomoção de pessoas, com medidas que incluem a criação de zonas de uso misto, faixas exclusivas para ônibus e infraestrutura para bicicletas. A pesquisa Datafolha ouviu 2091 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 28 de junho e 2 de julho deste ano. Dessas, 36% têm ensino fundamental, 46% médio e 18% superior. Um quarto da amostra é de pessoas das classes A/B, 48% da classe C e 27% da D/E. A amostra abrangeu 132 municípios das cinco regiões do país, sendo 41% em regiões metropolitanas e 59% em cidades do interior. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. (Agência Brasil)

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O que é brega? (por Marcelo Alcoforado)

Brega, aprendemos desde as lições primárias, substantivo e adjetivo de dois gêneros, é termo pejorativo, aplicável a que ou a quem não tem finura de maneiras; é cafona, de mau gosto, sem refinamento, de qualidade reles, inferior... Você acabou de ver algumas definições do respeitabilíssimo dicionário Houaiss, demonstrando que o termo é bem servido de depreciações. Brega, pensando bem, é mesmo uma palavra sem categoria. Para começar, sua origem é obscura, ainda de acordo com o Houaiss. Tão obscura, aliás, que, segundo outra hipótese, brega teria vindo dos prostíbulos nordestinos em que esse tipo de música tão peculiar embalava os romances de vida tão breve quanto o tempo que transcorria do convite ao quarto e, por fim, ao gozo. Há mais hipóteses. Como esta, por exemplo, que atribui a derivação do termo ao "Nóbrega" que dá nome à rua Manuel da Nóbrega, em Salvador – que ficava na região de meretrício da capital baiana. Em algumas histórias licenciosas, aliás, pronunciava-se o nome do padre Nóbrega como palavra paroxítona. De Nóbrega para Nobrega, teria sido um pequeno salto, pois. O brega, contudo, continuava em busca de um lugar de destaque como manifestação musical. Se nas tertúlias a simples menção da palavra causava urticária, quem sabe seus intérpretes pudessem encontrar a aceitação nos saraus musicais... Estava surgido um novo gênero de música brasileira, embora não houvesse, asseguravam os especialistas, um ritmo propriamente brega. Existisse ou não, o fato é que o termo ganhou o status de gênero musical, marcado por romantismo, simplicidade, rimas e palavras fáceis, assim evoluindo e crescendo no gosto popular e produzindo variáveis como o brega pop e o tecnobrega. A música do meretrício pouco a pouco adquiria ares de dama, quase pudicos, deixando de frequentar exclusivamente os pecaminosos bordéis. Era o tempo dos boleros e sambas-canção trinados nas vozes suplicantes dos cantores do momento, como Orlando Dias, Carlos Alberto e Cauby Peixoto. A música pegou, e, para encurtar a conversa, a partir dos anos 1980, o termo brega passou a ser cunhado largamente na imprensa brasileira para designar, preconceituosamente, ressalte-se, música sem valor artístico. Assim, o termo designava música de mau gosto, destinada às camadas populares, com exageros dramáticos que beiravam o histrionismo. Era, por exemplo, o caso da interpretação de cantores da linha romântica como Amado Batista, Wando, Gilliard, Fábio Junior e José Augusto. Em tal cenário, um rapaz de nome artístico Reginaldo Rossi se destacou. Sem vez como imitador servil de Roberto Carlos, assumiu trono e cetro de o Rei do Brega, e o sucesso logo lhe bateu às portas. Dentro da tradicional linha romântica popular, Reginaldo Rossi manteve-se como uma espécie de contraponto nordestino para Roberto Carlos, inclusive se apropriando do título de rei que já acompanhava o monarca da Jovem Guarda. Os ventos benfazejos sopravam continuamente, e a canção Garçom fez do pernambucano uma sensação no Sudeste. O brega passou a ser reavaliado – inclusive gravado por estrelas de primeira grandeza da música nacional, como Caetano Veloso. O centro da atenção aqui, porém, é o Rei do Brega e é dele que se vai falar. Para começo de conversa, foi, orgulhava-se de dizer, o primeiro cantor de rock do Nordeste, no tempo em que comandava um grupo musical batizado The Silver Jets. Antes disso, no entanto, foi professor de física e matemática, e estudou engenharia durante quatro anos, tendo iniciado a carreira artística em 1964, por influência de Elvis Presley, dos Beatles e da Jovem Guarda, segundo disse. Além do mais, foi crooner em boates do Recife, e fez duas incursões na política. Na primeira, candidatou-se a vereador de Jaboatão dos Guararapes, mas conquistou apenas 717 votos. Na segunda, tentou se eleger deputado estadual, contudo, mais uma vez, não teve êxito. Conquistou 14 934 eleitores, contentando-se em ocupar a 93ª colocação no pleito. Mas de que importava o sucesso político se, como artista, o aplauso estava do seu lado?A partir do seu primeiro disco, O Pão, foi sucesso atrás de sucesso. Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme, por exemplo, foi regravada dezenas de vezes por vários artistas. E como isso fosse pouco, ele ressurgiu no Centro-Sul, o que provocou o relançamento de seus discos em CD. Logo ele passou a ser visto como cult e assinou contrato com a gravadora Sony. Foram cerca de 50 discos lançados, entre inéditos e coletâneas, mais de 300 composições gravadas e ele ainda encontrava tempo para fazer uma média de 25 shows por mês, em todo o Brasil. Ademais, ganhou o Prêmio da Música Brasileira 2000, 14 discos de Ouro, 2 de Platina, 10 Platina Duplo e um de Diamante. Foi um longo e alcatifado caminho para aquele rapazola que imitava Roberto Carlos, não é mesmo? O ignorado de ontem passara a ter, a partir do Recife, fã-clubes espalhados pelas principais capitais brasileiras, como Salvador, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Manaus, entre outras, onde se fez conhecer por O Rei da MBB (Música Brega Brasileira). Bebedor contumaz, jogador compulsivo e fumante inveterado, Reginaldo Rossi baixou hospital no dia 9 de novembro de 2013. Retirou dois litros de líquido acumulados entre a pleura e o pulmão, mas o pior estava por vir. O resultado da biópsia confirmou o diagnóstico de câncer de pulmão, que o levou no dia 20 de dezembro de 2013. Nascido a 14 de fevereiro de 1944, Reginaldo Rossi vivera 69 anos. Com sua voz nasalada, fora, no começo, um improvável cantor que se liberara da imitação de Roberto Carlos para fazer sucesso como o Rei do Brega. Fez. Tanto que hoje, como ontem e como amanhã, em algum lugar do Brasil estarão sendo ouvidos muitos dos seus sucessos, como A Raposa e as Uvas, Garçom e tantas outras melodias, simples, é verdade, mas que embalaram tantos momentos de amor. Muitos dos que ouvem Reginaldo Rossi buscam, com gestos e palavras evasivas, fazer parecer que se trata de um simples momento exótico ou mero divertimento. É não. Na maioria das vezes, isso é só fingimento. Descabido, creia. Afinal, com sua

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Paulo cria Gerência para questão indígena

Disposto a encontrar alternativas que minimizem os efeitos gerados por anos de desigualdade social, o governador Paulo Câmara determinou, nesta quarta-feira (17.08), a criação de uma Gerência Especial voltada às questões das comunidades indígenas em Pernambuco. O anúncio ocorreu durante encontro do chefe do Executivo estadual com representantes de 11 tribos pernambucanas, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Na oportunidade, Paulo também assegurou a construção do primeiro Plano Estadual de Políticas para a Comunidade Indígena. As duas ferramentas ampliarão o diálogo e o número de ações voltadas ao segmento. Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, a Gerência Especial terá a função de dialogar com os demais setores do Governo de Pernambuco. O cargo será ocupado por um representante da comunidade indígena, e a estrutura dessa coordenação também será definida de acordo com as principais demandas auscultadas. A Secretaria Estadual de Educação já conta com uma superintendência para a educação indígena. Com relação à implantação do primeiro Plano Estadual de Políticas Públicas para a Comunidade Indígena, o mecanismo funcionará como uma orientação para a atualização das prioridades e para a consolidação de propostas voltadas ao segmento, no âmbito da administração estadual. A sua elaboração se dará em parceria com os demandantes, com o objetivo de atacar as principais necessidades observadas pelos índios pernambucanos. O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento, destacou que a reunião desta quarta-feira contribuiu para o avanço da discussão sobre questões importantes para a população indígena do Estado. "As lideranças vão se reunir para elaboração das propostas, muitas experiências já apresentadas por eles devem ser aproveitadas", completou. Isaltino disse ainda que o melhor método para a elaboração do novo plano estadual também será apresentado pelo segmento. "Eles é que vão nos dizer qual é o melhor processo", pontuou. EDUCAÇÃO - Na oportunidade, o secretário de Educação, Frederico Amâncio, ainda recebeu uma pauta de ações para a sua pasta. Alguns pontos abordados pelos integrantes da comissão tratam da contratação de professores, de auxiliares e a abertura de novas escolas no Estado. "São demandas que devem ser tratadas de forma detalhada. A gente vai solucionar, já nesse primeiro momento, as mais emergenciais. Após esse entendimento, nós vamos avançar em novos pontos", garantiu. Frederico salientou que será necessário um diagnóstico detalhado da situação das unidades localizadas em comunidades indígenas. "O nosso canal de comunicação está 100% aberto. E nós vamos trabalhar para concluir cada reivindicação", afirmou o secretário. A professora Sueli, representante do povo Pankararu Entre Serras, aprovou a postura do Governo de Pernambuco. "Eu penso que o governador conseguiu sistematizar uma forma de encaminhar essas questões. Foi uma reunião produtiva", ressaltou a professora, destacando a capacidade de ouvir de Paulo. "Acho que o diálogo constante é essencial para que essas sejam solucionadas",completou. Também participaram da reunião o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, o secretário de Agricultura, Nilton Mota, e o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto.

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Fazenda de energia solar é instalada em PE

A GlobalSun Energia, empresa especializada em projetos de energia solar e que acaba de ser integrada ao grupo Publikimagem, instala a primeira fazenda de energia solar em Pernambuco, na cidade de Tacaimbó. O empreendimento nasce a partir de uma novidade no setor de microgeração de energia, que desde março passou a permitir que  pessoas físicas e empresas possam gerar energia de forma compartilhada. Em comparação com a instalação individual das placas fotovoltaicas, o novo serviço promete um menor investimento e, consecutivamente, melhor custo-benefício para os investidores. Para quem não sabe, na microgeração distribuída a energia produzida pelo sol e gerada por empresa ou residências entra nas linhas das distribuidoras (como a Celpe).  Isso gera um crédito para abater ou até zerando as contas de luz. Antes da resolução da Aneel 687/2016, publicada em março, a microgeração de energia por empresas ou pessoas físicas era realizado apenas de forma individual. Com a mudança da lei, os consumidores interessados em investir na energia solar para seu consumo, podem contratar um "pedaço" da fazenda solar que será instalada no agreste pernambucano pela GlobalSun. Como a instalação é coletiva e a compra de equipamentos acontece numa escala muito maior, a diferença de investimentos é um pouco mais de 40% que a instalação das placas nos telhados das casas e prédios. Hoje, com um investimento inicial de R$ 25 mil já é possível desenvolver um projeto de energia solar para pequena empresa. Para um consumo residencial, numa conta de luz em torno de R$ 200, por exemplo, o investimento ficaria em torno de R$ 15 mil. "A taxa de retorno do investimento acontece em torno de 5 anos. Se as tarifas de energia seguirem subindo como nos últimos anos e o dólar seguir na tendência de queda, o tempo de retorno desse valor é ainda mais rápido", afirma Bruno Herbert, diretor da Publikimagem O empreendimento inovador a ser introduzido no interior pernambucano prevê a instalação de módulos de 2 mil m² com 380 painéis fotovoltaicos cada um, em Tacaimbó, distante 168 km do Recife. A área total do empreendimento é de 200 hectares. Os equipamentos, primeiros na região a serem montados para distribuição compartilhada de energia, passarão a compor o cenário do Agreste a partir de setembro. Cada módulo da fazenda de energia solar a ser instalada pela GlobalSun terá capacidade de geração média de até 200 megawatts por ano, equivalente ao consumo médio de 50 famílias de quatro pessoas. A escolha do local para instalar os painéis não foi à toa. Na região, há pouca incidência de nuvens, o que proporciona uma maior eficiência na irradiação dos raios solares e, posteriormente, geração de energia. Atualmente, a GlobalSun instala a primeira fazenda de energia nesses moldes, tendo a Publikimagem e a BVR como consorciadas. Juntas, as empresas investem R$ 450 mil no parque de Tacaimbó. "Nas nossas empresas do Recife não possuíamos espaço adequado para instalar a minigeradora. Poder montar de forma remota e ainda dividir os custos com outras empresas foi a melhor solução", diz Bruno Herbert. MODELO DE NEGÓCIOS O modelo de negócios consiste na venda da regulamentação de três maneiras. A primeira delas é a venda compartilhada de energia de forma remota. Nela, diversas empresas ou pessoas físicas podem se filiar em um consórcio, com fins específicos de montagem conjunta de usina fotovoltaica. Cada um dos envolvidos paga valores específicos e partilha proporcionalmente a energia que for gerada pelo parque solar. Já o segundo modelo é voltado a pessoas física ou jurídica que não dispõem de área adequada para instalar os painéis na residência ou empresa. Nesse modelo, há a contratação da GlobalSun para instalar o parque em terreno do próprio cliente, em qualquer região do Estado. No terceiro modelo de negócios, o cliente pode contratar a GlobalSun para responder por todo o processo: arrendamento do terreno, montagem dos equipamentos, aprovação do parque solar com a concessionária e manutenção da usina. Sobre a nova GlobalSun Energia Criada em 2013, com sede no Recife, a GlobalSun Energia é especializada no desenvolvimento e execução de projetos com tecnologia solar em todo o País. A empresa passa a integrar grupo Publikimagem, que adquiriu 70% do controle da companhia. Essa negociação é resultado da aproximação da Publikimagem e BVR Consultoria com a GlobalSun, com o intuito de montar o seu próprio parque solar. Entre os vários projetos desenvolvidos, estão os parques solares do Jardim Botânico do Recife, no Curado; da Cachaçaria Sanhaçu, em Chã-Grande, e do Parque da Jaqueira, no Recife, além de projetos com a Chesf. Oferece estudo, desenvolvimento e instalação do sistema, incluindo a manutenção da minigeradora. Compõem a GlobalSun os empresários Bruno Herbert Batista Lima, Romulo Pimentel Filho e Eduardo Jansen Costa, e os sócios originais da GlobalSun, Filipe Bezerra e Pedro Nunes.              

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Ben-Hur: estreia da semana

Nesta quinta-feira (18/08), estreia o longa Ben-Hur, um dos filmes mais esperado do ano. A produção que traz Rodrigo Santoro, como Jesus nas telonas do país promete emocionar a família brasileira. Em tempos de crise política, ideologia de gênero entre tantas outras questões que o Brasil tem enfrentado, a nação tem um motivo a mais para ter esperança, assim como Esther (Nazanin Boniadi) e Ilderim (Morgan Freeman) demonstram a Judah Ben-Hur (Jack Huston) no filme, distribuído pela Paramount Pictures, Ben-Hur. No longa, o jovem príncipe Judah Ben-Hur, aprende na prática a importância do que o Apóstolo Paulo quis dizer em 2 Tm 4:7, “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”, mensagem que nos serve até hoje como um grande exemplo de perseverança. Além disso, você já pode conferir o cinema mais perto de você, convidar os familiares e amigos para ir assistir ao filme Ben-Hur nas salas de exibições pelo Brasil, no link: http://bit.ly/Cinemas_Ben-Hur. 

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