Wanderley Andrade - Página: 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Wanderley Andrade

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Série indicada ao Emmy é destaque na HBO Max

Saiu a lista com os indicados ao Emmy 2021, cheia de boas notícias para a HBO Max. O serviço de streaming lidera as indicações, 130, seguido da Netflix, com 129, e, mais atrás, a Disney+, que teve 71. Entre as séries da HBO, destaco The Flight Attendant, thriller de comédia que marca o retorno da atriz Kaley Cuoco às telas, após o fim da siticom The Big Bang Theory. Na história, Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma comissária de bordo alcoólatra, acorda em um hotel em Bangkok ao lado de Alex Sokolov (Michiel Huisman), homem misterioso que conhecera durante um voo de Nova York à Tailândia. Banhado em sangue e sem vida, Alex exibe um enorme corte no pescoço. Confusão armada, Cassie foge do hotel. Lutará agora contra o tempo para tentar livrar a própria pele. Série viciante, criada por Steve Yockey, que tem no currículo a longeva "Sobrenatural". Os episódios sustentam ritmo alucinante, atado a uma narrativa dinâmica que consegue prender bem a atenção do espectador. Sem esquecer, claro, da contagiante trilha sonora composta por sucessos como "Energia", do duo Sofi Tukker, e "Voulez-Vous", do ABBA.   Após Kaley Cuoco interpretar por doze anos a personagem Penny em TBBT, causa certo estranhamento ver a atriz em outro papel. Nos primeiros episódios, Penny e Cassie até lembram a mesma personagem. Porém, com o desenrolar da trama, Kaley consegue convencer, assumindo com muito talento o protagonismo necessário ao novo papel. Atuação que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy. "The Flight Attendant" recebeu, ao todo, nove indicações ao Emmy, além de Melhor Atriz para Kaley Cuoco, o de "Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Rosie Perez. A segunda temporada está prevista para o primeiro semestre de 2022.  

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Cinema de horror found footage é tema de livro escrito por pernambucano

Em 1999, a história do desaparecimento de três estudantes de cinema enquanto filmavam um documentário em uma floresta viralizou na internet. Segundo relatos, uma jovem encontrou o material produzido e o entregou à polícia. Nele, o registro do suposto encontro dos estudantes com uma bruxa. O lançamento de “A Bruxa de Blair” é considerado importante marco para o found footage. Desde então, grande número de produções do gênero chegou ao mercado. Fenômeno de grande importância do audiovisual contemporâneo, essas obras serviram de material de estudo para Rodrigo Carreiro, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco. Ao longo de dez anos de pesquisa, o professor catalogou mais de 1.000 títulos (todos em longa-metragem), participou de congressos científicos e orientou pesquisas sobre o tema. Fruto da pesquisa, Carreiro lançou este mês, pela editora Estronho, o livro O Found Footage de Horror. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, o escritor conta detalhes do projeto. O livro é fruto de pesquisa de um programa de pós-graduação desenvolvido na UFPE. O que te motivou a iniciar o projeto? Comecei a pesquisa fazendo um levantamento dos filmes de found footage que existiam. Percebi, imediatamente, que o fenômeno era muito maior do que eu imaginava no início, que não se tratava de uma dúzia, ou quinze ou vinte filmes, mas de centenas. Comecei a catalogá-los e vi que o fenômeno estava espalhado globalmente. Isso me permitiu, ao longo de dez anos de pesquisa, produzir uma lista de aproximadamente 900 filmes catalogados. Lista que vai muito além disso, pois muitos desses filmes são postados diretamente nas redes sociais, em particular no YouTube e no Vimeo, sem nenhum tipo de procedimento de catalogação, por exemplo, no IMDB, em base de dados. Posso dizer, seguramente, que existem mais de 1000 longas-metragens nesse formato. No início, a falta de recursos resultou na produção de filmes do gênero, como “A Bruxa de Blair”. Com o passar do tempo, produtoras maiores lançaram, com mais dinheiro, longas como ‘Cloverfield: Monstro”. O maior investimento melhorou ou piorou o gênero? A partir do momento em que os grandes estúdios começaram a perceber a amplitude do fenômeno, realmente começaram a injetar dinheiro, porém não tanto dinheiro assim. Acho que “Cloverfield”, que custou 25 milhões de dólares, foi o filme de found footage mais caro feito até hoje, é um filme de exceção. A maior parte dos found footage, mesmo os caros, são feitos com cinco, seis milhões de dólares, que para o padrão brasileiro é pouco. Além disso, existem centenas de filmes que são realizados sem orçamento ou com orçamento microscópico, especialmente fora dos EUA. Então, do ponto de vista técnico foi importante o investimento financeiro nesses filmes, mas do ponto de vista estético não tem grande diferença.   O mercado brasileiro tem bons exemplos de filmes found footage? Poderia citar alguns? No Brasil existe a produção de found footage, mas é residual. Até porque o gênero horror, no Brasil, só agora nos últimos dez anos, tem produzido bons filmes de longa-metragem, mas, em geral, que tratam de problemas sociais, não é aquele horror puro que a gente costuma ver em filmes de Hollywood. Eu destacaria dois filmes nacionais: “Os Desaparecidos”, de David Schurmann, realizado em 2001, e “O Matadouro”, de Carlos Júnior, que teve uma repercussão bem razoável nas redes sociais, produzido com apenas R$ 300,00, chegando a ter duas sequências. Esses são os filmes mais conhecidos e importantes do Brasil. O found footage já pode ser considerado ultrapassado ou é possível observar uma renovação do gênero? Eu não diria que o fenômeno do found footage já pode ser considerado ultrapassado. Eu acho que o gênero faz parte de um fenômeno maior que é a incorporação na linguagem do audiovisual cinematográfico do erro técnico, da imperfeição. Aquela coisa da câmera tremida, fora de foco, que perde o áudio em alguns momentos, que tem pouca iluminação, passou a ser naturalizada pelo espectador, principalmente porque o consumo audiovisual de hoje não é mais concentrado na televisão e nos filmes de Hollywood, mas sobretudo nas redes sociais, no YouTube, no Facebook, onde a produção caseira, familiar, casual é muito grande. As pessoas naturalizaram esse fenômeno que foi incorporado ao longa-metragem através do found footage. Isso posto, eu diria que sim, o gênero vem passando por uma renovação, o quinto capítulo do livro trata disso, que são aqueles filmes que constituem uma espécie de subgênero do found footage, filmes que passam todos em telas de computador, com personagens conversando entre sim através de aplicativos como Skype, como o Zoom e outros. Já existem várias produções nesse formato como “Host”, realizado durante a pandemia, e “Searching”, filme que teve uma boa bilheteria em 2018, e o mais conhecido deles, “Amizade Desfeita”, de 2014, que conseguiu arrecadar quase 70 milhões de dólares em bilheteria nos EUA.

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Oscar 2019: Saiba tudo sobre os indicados ao prêmio de melhor filme

O Oscar chega a 91ª edição este ano. A premiação mais tradicional de cinema no mundo acontece neste domingo (24), às 22h, no horário de Brasília, e terá transmissão na TV Brasileira. A íntegra da cerimônia pode ser vista ao vivo no canal por assinatura TNT, enquanto a Rede Globo exibe parte da entrega em tempo real, com flashes durante a programação. Oito longas disputam a estatueta de Melhor Filme. "Roma" tem sido apontado como o favorito ao prêmio, mas surpresas sempre podem ocorrer. Para que você conheça melhor as produções nomeadas à principal categoria, a Revista AlgoMais convidou os críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, que analisam aqui os oito trabalhos. Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade Bohemian Rhapsody Bohemian Rhapsody passou por uma produção bem turbulenta: primeiro a troca do ator que interpretaria Freddie Mercury: devido a diferenças criativas, Sacha Baron Cohen deu lugar a Rami Malek, astro da série “Mr. Robot”. Em seguida, veio a demissão de Bryan Singer. O diretor, conhecido por seu trabalho em filmes da franquia X-Men, colecionou problemas com atores do longa, acusado de sempre chegar atrasado e de abandonar uma vez as gravações. Problemas a parte, o filme foi um grande sucesso de público, ostentando o título de cinebiografia musical de maior bilheteria mundial, com um total de mais de US$ 750 milhões arrecadados. E contrariando a recepção negativa da crítica especializada que o levou a apenas 62% de aprovação no Rotten Tomatoes, ganhou o Globo de Ouro de melhor filme. A grande atuação de Rami Malek também trouxe bons frutos: ganhou o prêmio de melhor ator no Globo de Ouro, no Bafta e no Sindicato dos Atores (SAG), o que o coloca como grande favorito ao Oscar. (WA)   A Favorita (The Favourite) Com o maior número de indicações (10), ao lado de “Roma”, o novo filme do cineasta grego Yorgos Lanthimos narra situações bizarras envolvendo a Rainha Anne (Olivia Colman) durante o século 18 na Inglaterra. Sua amiga, Lady Sarah (Rachel Weisz), é quem na prática governa em seu lugar. A chegada da criada Abigail (Emma Stone) põe em xeque a condição de Sarah como a predileta da histérica monarca, às voltas com sua saúde frágil. O jeito debochado de contar esta história quebra o cânone destas produções de época sobre a realeza britânica. Em sua carreira, Lanthimos se notabilizou por desenvolver um “cinema do absurdo”. Em “A Favorita”, ele traz elementos característicos do grotesco, mas de uma forma mais acessível ao espectador, com figurinos luxuosos de Sandy Powell e uma trama que mostra a mesquinhez da nobreza. No fim de tudo, a personagem de Anne é mais trágica do que engraçada por tudo que a cerca e a interpretação de Colman é irretocável justamente por estar no limite de tudo isso. (HN)     Green Book (Green Book: o Guia) Este é o filme com maior possibilidade de tirar o iminente prêmio de “Roma” na categoria principal. Nesta temporada de premiações, houve um momento em que “Green Book” estava na dianteira, mas alguns fatos negativos sobre a equipe de produção acabaram prejudicando o longa na corrida pelo Oscar. A começar por Peter Farrelly: surgiu a informação de que ele mostrava as partes íntimas para colegas com quem trabalhou. Talvez por isso não tenha sido nomeado como diretor. Outro que contribuiu para puxar o filme para baixo foi o roteirista Nick Vallelonga. Um tuite seu datado de 2015 veio à tona. Na mensagem, ele concordava com uma afirmação de Donald Trump, o qual chegou a dizer que viu mulçumanos celebrando a queda das Torres Gêmeas, no atentado em 2001. Polêmicas à parte, a produção é feliz ao reconstituir uma arriscada turnê de um pianista clássico negro, Don Shirley (Mahershala Ali), pelo Sul dos Estados Unidos em 1962. A segregação racial ainda imperava nesta região. Para esta jornada, o músico resolve contratar um motorista, o ítalo-americano Tony Lip (Viggo Mortensen), e daí resulta uma amizade. “Green Book” é uma comovente obra, que emprega humor em determinados momentos e fala sério quando necessário. É um belo filme de estrada e com dois atores em plena sintonia. A viagem serve para desarmar preconceitos do próprio Lip, na vida real pai de Nick Vallelonga. (HN)   Infiltrado na Klan (BlacKkKlansman) Spike Lee volta aos holofotes em "Infiltrado na Klan". O prestigiado realizador estadunidense emprega toda sua força neste belo longa, partindo da história real daquele que teria sido o primeiro policial negro do Colorado, Ron Stallworth (John David Washington). No final dos anos 1970, este homem conseguiu a façanha de entrar na Ku Klux Klan local como filiado e evitar uma série de atentados programada pelo grupo extremista. Para isso, recebe a ajuda de seu parceiro, um policial judeu (Adam Driver). O filme traz toda a intensidade de Lee. Aquela mesma intensidade de "Faça a coisa certa", só que numa trama sem alguns hermetismos presentes no clássico de 1989. Essencialmente antirracista, a narrativa flui muito e é irônica por vezes. Uma curiosidade: o ator central, John David, é filho de Denzel Washington. O desfecho traz imagens de grande impacto. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “Infiltrado na Klan” obteve seis nomeações ao Oscar e garantiu de forma inédita a Spike Lee um lugar na categoria de Melhor Direção. A maior chance do filme, no entanto, é em Roteiro Adaptado. (HN)   Nasce Uma Estrela (A Star Is Born) “Nasce Uma Estrela” foi sucesso de público, com direito a boicote dos fãs de Gaga, na época da estreia, ao blockbuster “Venon” no intuito de bombar as bilheterias do filme com a cantora. Até chegar às telas, o longa passou por grandes mudanças, principalmente na direção e no nome da atriz que interpretaria a protagonista. No projeto inicial, Clint Eastwood sentaria na cadeira de diretor e a cantora Beyoncé viveria Ally. Em meio a produção, Beyoncé engravidou e não pôde assumir o papel. Clint preferiu dar prioridade a outros projetos. A mudança não afetou negativamente o projeto. Além de

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Oscar 2019: confira nossas apostas para o maior prêmio do cinema

Noite do Oscar chegando e, claro, a Revista Algomais não poderia ficar de fora. Convocamos mais uma vez os jornalistas e críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade para falar sobre a premiação e apresentar suas apostas.  Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade Há quem diga que a lista de indicados em 2019 é a mais fraca dos últimos anos. Fraca ou não, esta edição trouxe algumas (e bem-vindas) surpresas: é a primeira vez que um serviço de streaming tem um de seus filmes indicado ao prêmio principal. "Roma", da Netflix, recebeu ao todo dez indicações, entre elas a de melhor filme. Ainda sobre "Roma": esta também é a primeira vez que uma mulher indígena é indicada ao prêmio de melhor atriz. A mexicana Yalitza Aparicio está na disputa ao lado de grandes nomes do cinema como Glenn Close ("A Esposa"), Olivia Colman ("A Favorita") e da cantora pop Lady Gaga ("Nasce uma Estrela"). Apesar de ser uma festa feita essencialmente para celebrar a indústria cinematográfica estadunidense, é positivo que o Oscar demonstre estar mais aberto ao cinema mundial. Exemplo disso é a indicação do diretor polonês Pawel Pawlikowski, do igualmente polonês "Guerra Fria". Outra boa surpresa é a presença da superprodução "Pantera Negra" entre os nomeados a melhor filme. Com isso, o longa da Marvel é o primeiro sobre super-herói a disputar a principal estatueta.     Contudo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles segue tropeçando na tentativa desesperada de alavancar a audiência do Oscar, a qual vem despencando a cada ano. A começar pela ausência de um apresentador ou apresentadora, o que não ocorria há 30 anos. A escolha inicial tinha sido a de Kevin Hart, mas após comentários homofóbicos dele virem à tona, o ator desistiu. A decisão recente de rifar quatro categorias da transmissão televisiva também pegou muito mal, a ponto de, dias depois, a Academia desistir. O objetivo era o de diminuir a duração da cerimônia para três horas. Caso essa medida fosse adiante, a entrega dos prêmios de fotografia, montagem, curta de ficção e maquiagem e penteado seria feita nos intervalos comerciais, revelando profunda desvalorização destas categorias. Antes disso, a Academia chegou a anunciar a criação de um prêmio voltado a "filmes populares", mas recuou após fortes críticas. Ainda que, historicamente, nem sempre isso aconteça, que vençam os melhores! Abaixo, confira nossas apostas: Houldine Melhor Filme: Roma Melhor Diretor: Alfonso Cuarón (Roma) Melhor Ator: Rami Malek (Bohemian Rhapsody) Melhor Atriz: Glenn Close (A Esposa) Melhor Ator Coadjuvante: Mahershala Ali (Green Book: O Guia) Melhor Atriz Coadjuvante: Regina King (Se a Rua Beale Falasse) Melhor Roteiro Original: A Favorita Melhor Roteiro Adaptado: Infiltrado na Klan Melhor Filme em Língua Estrangeira: Roma Melhor Animação: Homem-Aranha no Aranhaverso Melhor Trilha Sonora: Pantera Negra Melhor Canção: "Shallow", de Nasce uma Estrela Melhor Fotografia: Guerra Fria   Wanderley Melhor Filme: Roma Melhor Diretor: Alfonso Cuarón (Roma) Melhor Ator: Rami Malek (Bohemian Rhapsody) Melhor Atriz: Glenn Close (A Esposa) Melhor Ator Coadjuvante: Mahershala Ali (Green Book: O Guia) Melhor Atriz Coadjuvante: Rachel Weisz (A Favorita) Melhor Roteiro Original: A Favorita Melhor Roteiro Adaptado: Infiltrado na Klan Melhor Filme em Língua Estrangeira: Guerra Fria Melhor Animação: Homem-Aranha No Aranhaverso Melhor Trilha Sonora: Infiltrado na Klan Melhor Canção: “Shallow", de Nasce uma Estrela Melhor Fotografia: Roma

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Oscar 2018: confira nossas apostas para o prêmio máximo do cinema mundial

Com o Oscar batendo à porta, os sites especializados não perdem tempo e já começam a publicar suas listas de possíveis ganhadores do prêmio máximo do cinema mundial. Quem ganhará o de melhor filme? E o melhor diretor? Chegou, enfim, o dia de Guillermo del Toro levar a estatueta? Será que a Pixar ganhará outra vez o prêmio de melhor animação? Na Revista Algomais não poderia ser diferente. Temos também a nossa lista, ou melhor, duas listas. Convocamos os jornalistas e críticos de cinema, Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, que lançam aqui suas apostas para a 90ª edição do prêmio. E você? Já fez também a sua?   Houldine Nascimento Com uma mudança de ares gradativa na Academia – há mais mulheres, negros e latinos entre os integrantes –, o Oscar tende a se tornar mais inclusivo e atento às questões sociais. Este ano, o assunto que tem dominado as diversas premiações é o assédio. Alguns nomes da indústria cinematográfica caíram em desgraça, casos do produtor Harvey Weinstein, desligado da própria companhia; do ator Kevin Spacey, demitido da série de TV House of cards e substituído às pressas por Christopher Plummer no filme Todo o dinheiro do mundo; e o ator e diretor James Franco, a ausência mais sentida na edição 90 do Oscar.   O que se esperava era que Franco fosse um dos cinco nomes na corrida pelo prêmio de Melhor Ator, mas ele acabou “punido” em razão das várias acusações de assédio que sofreu. O nome do filme que produziu, dirigiu e estrelou é “Artista do desastre”, mas James provou ser o próprio desastre em pessoa. No auge de sua carreira, o escândalo sexual estourou. Aguardemos uma cerimônia politizada, assim como foi a do ano passado, que teve críticas ao presidente dos EUA, Donald Trump. Sobre a premiação em si, apresentada novamente por Jimmy Kimmel, a disputa pela estatueta de Melhor Filme está muito acirrada. Pelo menos cinco produções têm chance: A Forma da Água, líder de indicações, e Três Anúncios Para Um Crime parecem disputar palmo a palmo o Oscar, mas Corra!, Dunkirk e Lady Bird estão na espreita. Minhas apostas: Melhor Filme: Três Anúncios Para Um Crime Melhor Diretor: Guillermo del Toro (A Forma da Água) Melhor Ator: Gary Oldman (O Destino de Uma Nação) Melhor Atriz: Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime) Melhor Ator coadjuvante: Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime) Melhor Atriz coadjuvante: Allison Janney (Eu, Tonya) Melhor Roteiro Original: Corra! Melhor Roteiro Adaptado: Me Chame Pelo Seu Nome Melhor Filme em Língua Estrangeira: O Insulto (Líbano) Melhor Animação: Viva – a vida é uma festa Melhor Documentário: Visages, villages Melhor Trilha Sonora: A Forma da Água Melhor Canção: “Remember me”, de Viva – a vida é uma festa Melhor Fotografia: Blade Runner 2049   Wanderley Andrade Quando o assunto é lista para o Oscar, no mínimo, eu poderia citar duas: uma com os filmes que ganharão possivelmente os prêmios da academia e a outra com os que eu gostaria que levassem a estatueta para casa. Indicarei aqui, claro, os da primeira opção. A queridinha deste ano, sem dúvida, é a fábula (nada inocente) A Forma da água, de Guillermo del Toro. Ao todo, foram 13 indicações, entre elas as de melhor filme. Acredito que levará, sim, o prêmio, apesar de não o considerar o melhor dos indicados. Eu daria a estatueta para Três Anúncios Para Um Crime.   Este ano, o prêmio está sendo considerado por muitos como o Oscar das Mulheres, com a indicação de melhor direção para Greta Gerwig, por Lady Bird e de melhor fotografia para Rachel Morrison, por Mudbound: Lágrimas sobre o Mississippi. Ainda assim, acredito que Guillermo del Toro e Roger A. Deakins (Blade Runner 2049) levarão esses prêmios, respectivamente. Por sinal, essa é a 14ª indicação de melhor fotografia para Deakins, que nunca venceu. Minhas apostas: Melhor Filme: A Forma da Água Melhor Diretor: Guillermo del Toro (A Forma da Água) Melhor Ator: Gary Oldman (O Destino de uma Nação) Melhor Atriz: Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime) Melhor Ator coadjuvante: Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime) Melhor Atriz coadjuvante: Allison Janney (Eu, Tonya) Melhor Roteiro Original: A Forma da Água Melhor Roteiro Adaptado: Me chame pelo seu nome Melhor Filme em Língua Estrangeira: The Square: A Arte da Discórdia (Suécia) Melhor Animação: Viva – a vida é uma festa Melhor Documentário: Visages, villages Melhor Trilha Sonora: A forma da água Melhor Canção: “Remember me”, de Viva – a vida é uma festa Melhor Fotografia: Blade Runner 2049  

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