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Como sei se estou usando o filtro solar certo? Saiba escolher em dois passos

Loção, gel, spray, creme com FPS, enfim, são várias as opções para proteger a pele da radiação quando o assunto é filtro solar. Mas afinal, você sabe escolher qual o melhor produto para o seu tipo de pele? “Além de usar o filtro solar diariamente, é muito importante que o produto seja indicado por um dermatologista para ser adequado ao seu tipo de pele”, afirma a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. A especialista montou um guia rápido para saber como escolher o melhor produto de fotoproteção: Passo 1: Procure os 3 itens essenciais De acordo com a Dra. Thais Pepe, para proteger sua pele dos raios nocivos do sol, você deve usar um protetor solar que ofereça: no mínimo FPS 30, Proteção de amplo espectro (UVA/UVB/Infrared) e resistência à água. “Nem todos os protetores oferecem os três itens essenciais. Geralmente os fotoprotetores que diminuem os danos provenientes do calor são formulados com antioxidantes específicos”, afirma a dermatologista. “Estudos mostram que o uso diário de um fotoprotetor pode reduzir o risco de: câncer de pele, incluindo melanoma, o câncer de pele mais grave; crescimento da pele pré-cancerosa que pode se transformar em câncer de pele; sinais de envelhecimento prematuro da pele, como manchas senis, rugas e pele coriácea; queimadura de sol; melasma; pontos escuros em sua pele”, enfatiza a médica. Passo 2: considere seu tipo de pele e outras necessidades Mesmo após escolher um fotoprotetor que tenha os três itens essenciais, ainda é possível ter algumas opções até encontrar o filtro solar certo para você. “Nesse momento, é interessante verificar o tipo de pele, as necessidades e as condições de pele do paciente”, diz a médica. Primeiramente pensando no tipo de pele, no geral, os produtos em gel e sérum são indicados para pele oleosa, enquanto as loções e cremes são indicados para pele mais seca. “Mas se sua pele é propensa à acne, você deve procurar as palavras ‘não-comedogênico’ ou deve estar claro que o produto não vai entupir os poros. Essa mesma dica também vale para a pele oleosa”, diz. Para as peles mais secas, um produto específico geralmente confere maior hidratação, então essa palavra-chave deve estar no rótulo. Se sua pele é mais reativa, sensível e propensa à alergia, é melhor evitar protetor solar que contenha fragrância, PABA, parabenos ou oxibenzona (benzofenona-2, benzofenona-3, diosbenzona, mexenona, sulisobenzona ou sulisobenzona sódica). Na verdade, essas substâncias devem ser evitadas por todos”, destaca. Em volta dos olhos, para evitar que o protetor solar pingue em seus olhos, use um protetor solar específico e certifique-se de que tenha um FPS 30 (ou superior), proteção de amplo espectro e resistência à água. No caso das crianças, elas têm protetor solar específico, já que a maioria contém óxido de zinco e dióxido de titânio, mas não trazem proteção química. Quando o paciente tem rosácea, é indicado usar um protetor solar que contenha apenas óxido de zinco e dióxido de titânio. “Esses pacientes podem usar protetor solar para crianças, desde que esse produto ofereça no mínimo FPS30”. Para a proteção dos lábios, um bálsamo labial com FPS 30 e proteção de amplo espectro é indicado.

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FOZ - Centro de Inovação em Saúde e Educação prorroga inscrições de startups

O FOZ – Centro de Inovação em Saúde e Educação, novo projeto da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e IMIP, convoca candidatos para apresentarem seus projetos de empreendimento para o processo seletivo do Programa de Incubação 2018. O Programa é voltado para empreendedores que precisam de suporte e orientação para transformar suas ideias em negócios. As inscrições encerram às 17h desta quarta-feira, 03 de outubro. O objeto da chamada é a seleção de projetos inovadores, aptos a ingressarem no programa mantido pelo FOZ e cujos produtos, processos ou serviços propostos sejam ligados às áreas de saúde e/ou educação. Estão sendo oferecidas três vagas, na modalidade empresa residente, ou seja, todas as candidatas terão que manter-se na cidade do Recife, em Pernambuco, durante todo o período de incubação, executando suas atividades nas instalações da FPS e posteriormente no Centro de Inovação. O período inicial é de 12 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Serão selecionados projetos de incubação para modelagem do negócio, aperfeiçoamento e validação do MVP - Mínimo Produto Viável e do plano de negócios, além de capacitação dos candidatos para gestão e desenvolvimento econômico e financeiro do seu negócio. Conceitos Os conceitos que serão levados em conta para a seleção serão inovação – projetos com características novas e diferentes do padrão em vigor, que sejam inovadores e inéditos; saúde – projetos que contemplem funcionamento do corpo humano, boa disposição do corpo e da mente e o bem estar social entre os indivíduos; educação – projetos que contemplem processo contínuo de formação e ensino aprendizagem dentro do currículo dos estabelecimentos oficializados de ensino e também os que contemplem processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio grupo; e pesquisa científica – projetos que contemplem pesquisa enquanto conjunto de ações que visam a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área, contribuindo para o avanço da ciência e para o desenvolvimento social. Por ser a base inicial, é necessário um processo metódico de investigação, recorrendo a procedimentos científicos para encontrar respostas para um problema. É obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para a comunidade científica e se constitui um trabalho que irá produzir resultados novos e relevantes para o interesse social. A inscrição online está disponível por meio de formulário eletrônico no endereço www.fozinovacao.com.br. O candidato deve clicar em “submeter proposta” e conferir se recebeu na mesma página a confirmação de inscrição. O resultado da 1ª fase será divulgado no dia 17 de outubro. Sobre o Centro de Inovação Juntos, a FPS e o IMIP, um dos maiores complexos hospitalares do Norte-Nordeste, lançaram um Centro de Inovação dedicado ao incentivo do empreendedorismo voltado para transformar a saúde e educação. O Centro tem o objetivo de conectar, formar e inspirar startups, pesquisadores, profissionais de saúde e de educação, estudantes, empreendedores e inventores a desenvolverem novos produtos, tecnologias, soluções e serviços que possam trazer impactos no desenvolvimento educacional e nos tratamentos de saúde. Como resultado, a melhoria da qualidade de vida do ser humano e a evolução contínua da prestação de serviços da FPS e do IMIP para a sociedade.

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Simpósio debaterá avanços na cirurgia bariátrica

Os principais nomes da cirurgia bariátrica do País estarão reunidos no Recife, no dia 5 de outubro, para o I Simpósio de Cirurgia Bariátrica Robótica do Hospital Esperança, no Hotel Luzeiros. A primeira palestra será ministrada pelo cirurgião Carlos Domene (SP), que irá falar sobre "Cirurgia do Futuro 4.0", onde o robô estará apto a comandar uma cirurgia, com menos participação do médico. Duas cirurgias também serão mostradas e comentadas, para que sejam debatidos os principais métodos utilizados na bariátrica. Além de Carlos Domene, participam ainda os cirurgiões Alexandre Elias (SP), Carlos Saboya (RJ), Walter França (PE), Álvaro Ferraz (PE). A primeira será apresentada pelo cirurgião Carlos Saboya, com o método Sleeve, ou Gastrectomia Vertical. Nesse procedimento, o estômago do paciente é grampeado, ganhando um formato de tubo, que vai do esôfago ao duodeno. O tamanho do órgão é reduzido em cerca de 80%. A redução do apetite se dá pela retirada de uma parte do estômago que produz um hormônio chamado grelina, responsável pela sensação de fome. Assim, o paciente tem o apetite reduzido. O Sleeve é indicado para pacientes com obesidade 3 que possuem problemas intestinais e anemia. A segunda cirurgia será a do método Bypass, pelo cirurgião Alexandre Elias. Esse método consiste num desvio do intestino delgado, levando o paciente a absorver menos gordura. O intestino continua funcionando normalmente, preservando a absorção de vitaminas e minerais. Esse tipo de cirurgia é mais indicado para os pacientes diabéticos. A perda de peso varia é, em média, de 40%. Outros temas que serão apresentados são Reganho de Peso, Gastroplastia Endoscópica e o Status da cirurgia robótica na visão do Conselho Federal de Medicina. Para essa última abordagem, foi convidado o conselheiro federal do CFM, Jorge Carlos Machado Curi. "Nossa ideia é que a plateia possa opinar a partir dos pontos que forem apresentados. Será bastante interativo", informa o cirurgião bariátrico do Hospital Esperança Recife, Walter França. O evento, que é realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, também é aberto a outros profissionais da equipe multidisciplinar que acompanham pacientes antes e após a cirurgia bariátrica, como psicólogos, nutricionistas e endocrinologistas. Dados de um relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), divulgado em janeiro de 2017, aponta que mais da metade da população brasileira está com sobrepeso. O sobrepeso em adultos subiu de 51,1% em 2010 para 54,1% em 2014. Em 2010, 17,8% da população era obesa e em 2014 o índice chegou a 20%. A prevalência é maior entre as mulheres, com 22,7%. Entre as principais doenças ligadas à obesidade, estão problemas cardíacos, diabetes, colesterol alto, depressão, câncer e dermatites, além de incontinência urinária, apneia do sono e disfunção hormonal e erétil (nos homens), refluxo gástrico e doenças articulares. "O ganho é para toda a saúde do paciente, que terá uma qualidade de vida melhor, além da autoestima", complementa Walter França. “A realização de eventos científicos como esses, reunindo os principais nomes da cirurgia bariátrica robótica do Brasil, evidencia a referência do Hospital Esperança Recife em oferecer os mais modernos e tecnológicos tratamentos aos nossos clientes, além de promover a melhor experiência médico-assistencial”, afirma o Diretor Regional da Rede D'Or São Luiz em Pernambuco, Alexandre Loback. A cirurgia robótica permite intervenções menos invasivas, com menor risco de hemorragias e infecções, menor dor pós-operatória, uma recuperação mais rápida e o retorno mais cedo às atividades cotidianas e ao trabalho. O procedimento garante ao cirurgião a execução dos movimentos de forma precisa, através da manipulação de um console, enquanto os braços do robô fazem movimentos que simulam as mãos do cirurgião. Os braços contêm câmeras que mostram imagens em 3D dos órgãos, garantindo maior precisão dos movimentos aos médicos. Em julho deste ano, o Hospital Esperança alcançou a marca de 500 cirurgias robóticas realizadas, sendo líder nesse tipo de procedimento nas regiões Norte e Nordeste. No hospital, são realizadas cirurgias robóticas urológicas, bariátricas, colorretais, torácicas e ginecológicas.

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Com tecnologia, usuário recebe relatórios diários sobre sua saúde

Já imaginou um serviço em que você mesmo possa medir a pressão arterial, a frequência cardíaca, a qualidade e a saturação do seu sono, e até detectar a apneia, com relatórios diários e sem sair de casa? Com tecnologia avançada, o serviço Watchin chega no Brasil para trazer isso de forma muito mais prática. Com uma equipe multidisciplinar de profissionais da Saúde On Life (SOL), para analisar os dados do seu corpo - pressão arterial, oxigenação, batimentos cardíacos e período de sono - o serviço cruza as informações coletadas 24 horas por dia e fornece relatórios periódicos do usuário para mantê-lo atualizado de seu quadro clínico. Além disso, o Watchin funcionará por meio de assinaturas mensais, que poderão ser adquiridas via internet. A idealizadora do projeto e CEO da Saúde On Life (SOL), Carolina Candeia, conta que a ideia do serviço surgiu após um episódio familiar. “A ideia veio de um fato que ocorreu com a minha mãe em 2016. Ela tem diabetes e desmaiou em casa e sozinha. Ficou durante oito horas desmaiada até conseguir entrar em contato comigo para pedir socorro”, revela. Após o susto, Carol, como profissional especializada em saúde pública, lembra que começou a pensar em uma solução para unir a tecnologia de aparelhos que coletam dados do corpo, com o serviço de saúde amplo. Com um investimento inicial de R$ 400 mil, o Watchin tem a expectativa de atingir até 2023, mais de 100 mil usuários. Com base em João Pessoa, a idealizadora espera expandir o serviço por meio de toda a rede de home care que a empresa já atua. “Nosso objetivo é vender esse serviço para um público-alvo de pessoas com mais de 60 anos, atingindo o Brasil inteiro. Também temos em nosso radar, trabalhar com as operadoras de saúde e achamos que por meio das empresas de home care, conseguiremos atingir o nosso objetivo” conclui.

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Jogos Solidários da Pessoa Idosa com grande programação no Compaz Ariano Suassuna

Iniciados no último sábado (29), os Jogos Solidários da Pessoa Idosa vão continuar homenageando a terceira idade até a próxima quinta-feira (04). Como o dia 1º de outubro celebra justamente o dia do idoso, os mais de 2.700 participantes dos jogos terão apresentações culturais, disputas esportivas, palestras, oficinas, serviços de saúde e atividades recreativas a sua disposição no Compaz Ariano Suassuna. Hoje o Compaz receberá apresentações de vários grupos artísticos e culturais de idosos vindos de todo o estado. As apresentações serão na quadra poliesportiva, por ordem alfabética das 09h às 16h. Também estarão sendo realizados durante todo o dia serviços de estética. Na terça-feira (02), as disputas esportivas começam com basquete, lançamento de pelota, jogos de salão, estafeta e dominó. O dia também contará com serviços de saúde incluindo avaliação funcional e nutricionista. Oficinas de música, prosa e jogos de memória, além de palestra sobre diabetes e economia também vão rechear o dia. Handebol, futebol, jogos de salão, e dança de salão serão as atividades da quarta-feira (03), que também terá oficinas de zumba e ritmos. Em relação a saúde, o dia contará com palestra sobre prevenção de câncer e haverá uma oficina sobre saúde bucal, além de serviços estéticos. Os jogos se encerram na próxima quinta-feira (4) com o Baile de Idosos no Clube das Pás. A solidariedade também é parte fundamental dos jogos. Os participantes, que fizeram parte das seis reuniões de planejamento dos jogos desde o início do ano, doaram 2.500 fraldas geriátricas, que serão divididas entre duas instituições de longa permanência de idosos que foram escolhidas pelos grupos: o Abrigo Moreno, em Moreno, e a Cazuza Pinheiro, em Paudalho. PROGRAMAÇÃO: 01/10 - Compaz Ariano SuassunaApresentações Culturais - a partir das 9h Serviços de limpeza de pele e spa dos pés - a partir das 8h 02/10 - Compaz Ariano Suassuna Basquete - a partir das 8hOficina de violão - a partir das 8hOficina um dedo de prosa - a partir das 8hServiços de limpeza de pele e spa dos pés - a partir das 8hServiços IMC e aferição de pressão - a partir das 8hServiços orientação nutricional e avaliação funcional - a partir das 8h Oficina jogos de memória - a partir das 9hJogos de salão - a partir das 9:30h Lançamento de pelota - a partir das 10hApresentações “Você é o show” - a partir das 10hDominó - a partir das 14h Voleibol - a partir das 14h Palestra transtorno da diabetes e nutrição - a partir das 14h Estafeta - a partir das 14:30h Oficina navegando sem fronteiras - a partir das 14:30hPalestra as armadilhas do empréstimo, direitos e deveres do idoso - a partir das 15:30h 03/10 - Compaz Ariano Suassuna Handebol - a partir das 8h Jogos de salão - a partir das 8h Serviços de limpeza de pele e spa dos pés - a partir das 8hPalestra prevenção do câncer - a partir das 9h Dança de salão - a partir das 9h Futebol - a partir das 14h Oficina saúde bucal - a partir das 14h Jogos recreativos - a partir das 14:30h Estafeta - a partir das 14:30h Oficina de ritmos e zumba - a partir das 15:30h 04/10 - Clube das PásBaile dos Idosos - 14h às 18h

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Oito em cada dez idosos têm percepção positiva da terceira idade

O aumento da população idosa, que deve triplicar nas próximas quatro décadas no país, impõe uma série de desafios para a sociedade. Para entender como os idosos enxergam essa fase da vida, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) realizaram uma pesquisa, em todas as capitais, com a população acima dos 60 anos. O levantamento revela que em cada dez entrevistados, oito (82%) encaram a terceira idade de forma positiva e, atribuem, em média, nota oito para o grau de felicidade com o atual momento. Os sentimentos positivos que os entrevistados mais vivenciam nesse estágio de vida são tranquilidade (36%), felicidade (30%), disposição para realizar atividades do dia a dia (22%), independência (20%) e produtividade para manter-se ativos (20%). Há ainda 18% de idosos que se consideram saudáveis e 12% que possuem planos para o futuro. A pesquisa demonstra que, ao contrário de décadas atrás, pertencer à terceira idade hoje em dia não significa, necessariamente, sentir-se velho. De modo geral, 75% dos idosos atribuem à essa etapa da vida características positivas como ter mais sabedoria (40%), orgulho das próprias realizações (37%) e sensação de dever cumprido (35%). Embora 42% dos entrevistados não tenham respondido o quanto esperam viver, a expectativa entre os que responderam é de 90 anos, em média. Mesmo que a terceira idade seja vista de maneira positiva para a maioria dos idosos, 56% dos entrevistados enxergam algum atributo negativo atrelado à essa fase da vida, sobretudo pela perda da saúde (29%), não encontrar oportunidades no mercado de trabalho (15%), sentir-se desrespeitado (14%) e depender de outras pessoas (14%). “Os brasileiros estão envelhecendo melhor. Hoje, a população acima de 60 anos está mais ativa, gosta de manter um bom convívio social e de estar bem informada, além de ter uma preocupação maior com a aparência e até fazer planos para o futuro, porque ainda espera viver muito mais”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para maioria, retardar efeitos do envelhecimento não é prioridade; 61% se sentem jovem para aproveitar a vida Até que ponto o envelhecimento chega a ser uma preocupação? A pesquisa indica que 34% têm se sentido mais vaidosos — percentual que sobre para 40% na população entre 60 a 69 anos — e boa parte procura se cuidar com frequência para viver mais, seja por meio medicamentos para melhorar a saúde (71%) ou por tratamentos e atividades físicas (37%). O avanço do tempo é visto com naturalidade por muitos, sem que haja uma obsessão por aparentar uma idade que não condiz com a realidade. Prova disso é que 58% não se sentem incomodados ao perceber os efeitos do envelhecimento. Além disso, 81% mostraram-se pouco dispostos a gastar tudo o que têm em troca de uma aparência mais jovem e 80% disseram não fazer qualquer tipo de tratamento para retardar os efeitos do envelhecimento. Ainda de acordo com o estudo, 61% afirmam sentir-se jovens para aproveitar a vida, enquanto 38% reconhecem já ter sofrido algum tipo de discriminação por não serem mais tão novos. Também há uma nítida preocupação com a autoestima e experiências que preencham o tempo de maneira gratificante. Indagados sobre o que fazem para se sentir bem, 44% dos idosos buscam se alimentar de forma saudável, 37% tingem o cabelo, 36% procuram visitar regularmente o médico e 31% controlam o peso. Em contrapartida, 17% garantem não fazer nada a esse respeito. E ao contrário do que se imagina, a terceira idade não impede de pensar em fazer planos para o futuro. Dentre os desejos citados pelos entrevistados para os próximos dois anos, destacam-se a possiblidade de aproveitar a vida com familiares e amigos (32%), viajar pelo Brasil (21%), pagar dívidas pendentes (14%), comprar ou reformar a casa (13%) e viajar pelo mundo (11%). Sobre os medos em relação ao que pode acontecer, 33% mencionam a chance de ter uma saúde física deficiente, 32% temem ficar doentes a ponto de depender de outras pessoas e 31% citam a perda da lucidez. 68% dos idosos acessam a internet; seis em cada dez têm smartphone Aprender novas habilidades, estimular a capacidade cognitiva e cultivar a convivência social são essenciais para manter-se ativo na terceira idade. E a tecnologia vem contribuindo quanto às formas de se relacionar com as pessoas e com o mundo. Dados da pesquisa mostram que 68% dos idosos acessam a internet, dos quais 47% costumam ficar conectados todos os dias, com uma média de acesso de seis dias por semana, e 63% possuem smartphone. Dentre o público da terceira idade que utiliza a internet, 77% acessam por smartphone, 40% pelo computador, 30% por meio do notebook e 14% pelo tablet. Segundo os entrevistados, os principais motivos para navegar na internet são manter o contato com conhecidos (68%), ficar informado sobre os principais assuntos que acontecem no mundo (47%), buscar informações sobre produtos e serviços (44%), fazer transações bancárias (28%), não ficar ultrapassado (21%) e fazer compras (21%). Quando se avalia os itens mais adquiridos pelos idosos que usam a internet, destaque para eletroeletrônicos (60%), eletrodomésticos (56%), viagens (43%), livros (33%), móveis (30%), roupas (30%) e remédios (28%). Apesar do hábito de fazer compras virtuais, oito em cada dez (80%) que utilizam a internet preocupam-se com fraudes, como o roubo de informações de cartões e documentos (80%). Além disso, 80% temem pela segurança e privacidade das informações pessoais durante a compra online via dispositivos móveis. 52% encontram dificuldades em achar produtos para a terceira idade Dados da pesquisa também revelam o expressivo potencial de consumo ainda inexplorado pelo mercado em relação a esta parcela de brasileiros. Mais da metade dos entrevistados (52%) considera difícil encontrar algum produto específico para a terceira idade, principalmente alimentos próprios para a faixa etária (17%), locais para sair que tenham público da terceira idade, como bares, restaurantes e casas noturnas (16%), aparelhos celulares com letras e teclados maiores (15%) e roupas (12%). Outros 37% concordam que há poucos produtos voltados para o público da terceira idade. Já

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Perda auditiva na terceira idade: como driblar a deficiência

É preciso saber envelhecer, buscar alegria no convívio com familiares e amigos, estar conectado ao mundo, escutar bem o som das conversas e das músicas. Entre todas as dificuldades que afetam a vida de um idoso, a surdez é uma das mais cruéis porque pode isolar o indivíduo da vida em sociedade. E o que fazer para evitar isso? As células auditivas morrem com o passar do tempo e hábitos ruins, como o de frequentar ambientes barulhentos durante a vida, podem agravar esse quadro. Quanto mais essas células são perdidas, maior é a perda auditiva. Pesquisa realizada pelo site Heart-it comprova: pessoas que não escutam bem têm problemas de relacionamento e ficam isoladas, sem participar dos momentos alegres do cotidiano, o que pode acarretar depressão e até demência. “Falar sobre deficiência auditiva nunca é fácil. Há muita resistência em admitir a surdez. Mas trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Estudos confirmam que uma das soluções para a perda de audição é o uso de aparelhos auditivos, o que resulta em melhoras significativas na qualidade de vida do idoso”, afirma Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas. São mais de 15 milhões de brasileiros com dificuldades auditivas, segundo a Organização Mundial de Saúde. Neste balanço estão incluídos os 12 milhões com mais de 65 anos.De acordo com especialistas, muitas pessoas já apresentam algum grau de surdez a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo. O processo é diferente em cada um, mas aproximadamente uma em cada dez pessoas nesta faixa etária já têm dificuldades para ouvir. E depois dos 65 anos, a perda auditiva, conhecida como presbiacusia, tende a ser mais severa. Por isso, o melhor é procurar um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais de surdez. “O uso diário do aparelho auditivo e o apoio da família são essenciais para que o idoso resgate a sua autoestima. Infelizmente, muitas vezes, quando se procura tratamento, o caso já está grave. A perda de audição acontece de maneira lenta e progressiva e, com o decorrer dos anos, a deficiência atinge um estágio mais avançado”, explica a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. A maioria das pessoas com presbiacusia começa a perder a audição quando há um declínio na sua capacidade de ouvir sons de alta frequência - uma conversação contém sons de alta freqüência. Portanto, o primeiro sinal de presbiacusia pode ser a dificuldade de ouvir o que as pessoas dizem para você. Os sons da fala com mais alta freqüência são as consoantes, como o S, T, K, P e F. Cabe ao médico otorrinolaringologista examinar o paciente e ao fonoaudiólogo indicar qual tipo e modelo de aparelho atende às necessidades do deficiente auditivo. “Cuidar da saúde auditiva é tão importante quanto cuidar do resto do corpo, pois uma boa audição traz mais prazer de viver. E na área auditiva, a tecnologia cada vez mais avançada surge como uma grande aliada do deficiente auditivo. Já existem modernos e discretos aparelhos que garantem uma audição perfeita e sem constrangimentos – alguns aparelhos ficam, inclusive, invisíveis dentro do canal auditivo. O melhor então é procurar ajuda para voltar logo a ouvir os sons da vida”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Segundo dados do IBGE, o número de idosos ultrapassou os 30 milhões, em 2017, no Brasil; um crescimento de 18% nos últimos cinco anos. Na última década, também aumentou a expectativa de vida média do brasileiro, que hoje já passa de 73 anos. Deste modo, é preciso estar alerta para ter uma velhice saudável e, para isso, é fundamental ouvir bem! Conheça dez sintomas que podem indicar indícios de perda auditiva: -   Ouvir as pessoas falando como se elas estivessem sussurrando -  Assistir televisão em volume mais alto do que as outras pessoas da casa, pedindo para aumentar o som - Não ouvir quando é chamado por uma pessoa que não está à sua frente ou que se encontra em outro cômodo - Comunicar-se com dificuldade quando está em grupo ou em uma reunião - Pedir com freqüência que as pessoas repitam o que disseram - Ouvir com dificuldade o toque de campainha ou telefone; ou mesmo ficar embaraçado ao não entender o que outro diz pelo telefone - Dificuldade em comunicar-se em ambientes ruidosos, como no carro, no ônibus ou em uma festa - Fazer uso de leitura labial durante uma conversa. - Família e amigos comentam que você não está ouvindo bem. - Se concentrar muito para entender o que as pessoas falam.

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5 hábitos simples que reduzem as chances de doenças no coração

Setembro Vermelho é o mês em que as campanhas de conscientização alertam ainda mais a população sobre às doenças cardiológicas. "A prevenção é a melhor maneira para manter o coração fora de riscos e alguns hábitos simples inseridos no dia a dia podem evitar problemas futuros", afirma Dr. Diego Gaia, coordenador de cardiologia do Hospital Santa Catarina. Atualmente, cerca de 300 mil pessoas morrem no Brasil todos os anos vítimas de arritmias cardíacas, segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). O especialista elenca cinco hábitos simples que podem reduzir consideravelmente as doenças cardiológicas: Priorize alimentos saudáveis A alimentação saudável é um dos principais fatores para evitar doenças cardiovasculares. O ideal é investir em frutas e verduras e é primordial evitar o excesso de sal e açúcar. Frituras e alimentos processados devem ser consumidos com moderação. Esses alimentos são verdadeiros vilões, já que podem elevar o colesterol ruim (LDL), um dos responsáveis por depositar gordura na parede das artérias. Faça exames preventivos Principalmente depois dos 40 anos, é importante realizar exames de rotina para o coração. Um possível problema pode ser evitado ou minimizado, se descoberto com antecedência. Antes dessa idade, a pessoa deve procurar um cardiologista se perceber algum sinal atípico. Pratique exercícios com regularidade e mantenha o peso sob controle Fazer atividades físicas regularmente é benéfico para a saúde no geral. Mas, se tratando do coração, é ainda mais: hormônios como a endorfina liberados pelo organismo após o exercício relaxam a parede das artérias. Com a queda da pressão arterial, a taxa de glicose diminui e o índice do colesterol bom aumenta. A recomendação é praticar 30 minutos de qualquer atividade física (ex: corrida, musculação, esportes com bola etc.), no mínimo três vezes por semana. Controle os fatores de risco A maioria das mortes por doenças cardíacas poderiam ser evitadas se a pessoa controlasse o colesterol ruim (LDL) do corpo. Portadores ou pessoas com histórico familiar de diabetes e hipertensão devem redobrar a atenção. Não fume O tabagismo é um dos maiores potencializadores de doenças no coração. Entre as mais comuns causadas pelo fumo estão pressão alta, infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Hospital Santa Catarina O Hospital Santa Catarina, que completou 112 anos de fundação em 2018, prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, a qual compõe uma rede social que atua nos eixos da saúde, educação e assistência social. Congrega cerca de 13 mil colaboradores, distribuídos em diversas obras sociais e programas de apoio em sete estados brasileiros. Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 324 leitos, sendo 85 de UTI, 16 salas de cirurgia, cinco Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar) e pronto atendimento 24 horas.

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Dia Nacional da Doação de Órgão: crescimento do número de transplantes é insuficiente para reduzir fila

Enquanto um médico exerce o que pode ser a parte mais difícil de sua profissão, notificar familiares de sua perda, um fio de esperança é tecido para outra família. Quando existe a possibilidade e permissão dos familiares, a equipe atua rapidamente para que órgãos e tecidos de um paciente possam virar o marco de uma nova vida para outro. É em busca de maior conscientização e aceitação dos familiares que o Brasil comemora, em 27 de setembro, o Dia Nacional da Doação de Órgão. Embora o processo para a doação no Brasil tenha apresentado evoluções importantes como sua desburocratização, o último levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), via Registro Brasileiro de Transplante (RBT), aponta que a quantidade de procedimentos no Brasil apresentou números bem próximos no primeiro semestre de 2018 quando comparado ao mesmo período de 2017, um crescimento de apenas 1,7%. Na comparação com anos anteriores (2017/2016) o aumento foi de 3,5%, números que já eram insuficientes para reduzir a fila de pacientes na espera. Mais de 15 mil pessoas passaram a aguardar por algum tipo de transplante no primeiro semestre desse ano, o que culminou em uma lista de espera com 32 mil pessoas ao final de junho deste ano. O profissional por trás do transplante Entre a retirada e o transplante de um órgão existem uma série de etapas. Para que isso seja possível, é necessário que o órgão corresponda a uma série de exigências até chegar ao novo corpo. Essas etapas vão desde as mais simples, como a verificação do tipo sanguíneo, até uma série de análises realizadas pelo Médico Patologista. Este profissional é o responsável por verificar se o órgão está em pleno funcionamento para desenvolver sua função em um novo organismo. “Para que um órgão seja aceito em um corpo diferente, precisamos levar em conta não só a classificação sanguínea, mas o tamanho e a capacidade de desenvolver suas funções, pois em casos de mortes por infecção, por exemplo, o transplante pode ser descartado”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Dr. Clóvis Klock. A equipe médica, além desses especialistas, também é responsável por encontrar um destino com critérios de proximidade, considerando o tempo útil do órgão fora do corpo, gravidade do paciente e o tempo na lista de espera. “Quando há um alerta de possibilidade de doação, tudo tem que acontecer com muita rapidez, partindo da conversa com os familiares, passando pela busca por um paciente compatível. Todo o processo deve acontecer respeitando o tempo limite de sobrevida de um órgão, que pode variar. Um coração pode ficar parado por até 4 horas, já um fígado resiste até 12 horas fora de um corpo e um rim aguenta 36 horas sem circulação sanguínea”, comenta o Dr. Klock. O transplante além da sala de cirurgia O processo de transplantar um órgão vai muito além de garantir que ele chegue em boas condições e que seja realizada com sucesso a cirurgia. Para que se possa afirmar com certeza que tudo deu certo, é preciso um processo de meses de acompanhamento. Isso porque é necessária uma atuação constante da equipe médica para garantir que o organismo se acostume e comece a funcionar adequadamente e sem risco de rejeições. “Não é porque um coração começou a bater em um novo peito que o serviço está completo, o paciente ainda passará por muitos exames, biópsias e medicamentos para evitar a rejeição. O que nós médicos patologistas fazemos é avaliar a qualidade do funcionamento do novo órgão e o quanto ele está adaptado ao corpo e vice-versa”, finaliza o presidente da SBP. Dados dos Transplantes: Coração 189 transplantes; 1,8 por milhão de pessoas. Fígado 1087 transplantes; 85 doadores vivos; 10,5 por milhão de pessoas. Pâncreas 15 transplantes; 0,2 por milhão de pessoas. Pâncreas/rim 43 transplantes; 0,4 por milhão de pessoas. Pulmão 65 transplantes; 0 doador vivo; 0,6 por milhão de pessoas. Rim 2.858 transplantes; 472 doadores vivos; 27,5 por milhão de pessoas. Córnea 7.369 transplantes; 71,3 por milhão de pessoas. Sobre a SBP Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) atua na defesa da atuação profissional dos médicos patologistas, oferecendo oportunidades de atualização e encontros para o desenvolvimento da especialidade. Desde sua instituição, a SBP tem realizado cursos, congressos e eventos com o objetivo de elevar o nível de qualificação desses profissionais.

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Diagnóstico precoce pode melhorar qualidade de vida de pacientes com Doença de Alzheimer

Já existem mais de um milhão e seiscentas pessoas acometidas pelo Alzheimer no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). A previsão é de que o número de casos no mundo atinja 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O dia 21 de setembro é Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, por isso, ao longo de todo o mês, diversos órgãos e instituições do Brasil realizam uma campanha para promover os cuidados com a saúde dos idosos e informar sobre a patologia. Com o aumento da expectativa de vida da população e, consequentemente, do número de idosos no País, é preciso cada vez mais que as famílias estejam informadas sobre a doença, para que seja feito o diagnóstico precoce, elemento que é essencial para proporcionar um aumento na qualidade de vida dos pacientes. O Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível, caracterizada por perdas graduais da função cognitiva (atenção; concentração; raciocínio; memória), e distúrbios do comportamento (agressividade; irritabilidade) e afeto. A doença é o tipo de demência mais comum e reduz a capacidade de trabalho e relação social, interferindo no comportamento e na personalidade do indivíduo. A terapeuta ocupacional e coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Holiste, Michelle Campos, aponta que o prognóstico da doença de Alzheimer é difícil, pois a patologia progressivamente vai incapacitando o indivíduo, e interferindo na realização de tarefas básicas, como se vestir, tomar banho, alimentar-se, dentre outras. Michelle explica que ocorrem diversas alterações na cognição, no comportamento e no humor do paciente. Um dos sintomas mais típicos do mal de Alzheimer é a perda da memória. “Geralmente a memória antiga é preservada por mais tempo, porém os fatos que acontecem recentemente são esquecidos facilmente”, pontua. O psiquiatra da Holiste, André Gordilho, salienta que nem sempre é fácil chegar ao diagnóstico rapidamente e reforça o papel da família. “Na grande maioria dos casos, o idoso só procura ajuda especializada quando uma outra pessoa percebe os sintomas e tem a iniciativa de agendar uma consulta, não raro à contragosto do paciente. Essa teimosia característica da terceira idade deve ser observada com atenção, pois, muitas vezes isso já é sintoma”, observa. O médico enfatiza que a melhor forma de abordar o idoso é com carinho, tentando apresentar a situação. Segundo Michelle Campos, o tratamento indicado para estes pacientes é no intuito de retardar o avanço da doença. “O objetivo da terapêutica é retardar a evolução e preservar, por mais tempo possível, as funções cognitivas, a autonomia e independência na realização das atividades de vida diária. Além de planejar uma rotina, promover integração social e realizar orientação familiar”, explica.

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