Arquivos Algomais Saúde - Página 33 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Algomais Saúde

Como controlar o nervosismo na fala e não parecer um robô

Laila Wajntraub São Paulo, junho de 2022 - A comunicação é parte fundamental nas relações humanas, mas o nervosismo e a timidez podem atrapalhar a fala das pessoas, transformando esse processo simples em algo pouco natural e a ser superado. O fato é que, na vida, as pessoas sempre estão sujeitas a julgamentos e, com isso, algumas naturalmente se fecham em vez de tomar atitudes para enfrentar o problema. Por meio da comunicação, ações como essa se tornam transparentes. Demonstrar esse sentimento é importante para que consigamos quebrar barreiras e nos aproximar das pessoas em lugares como o trabalho, a escola ou a faculdade. O nervosismo é um sentimento intrínseco do ser humano, mas claro que uns se sentem mais pressionados do que outros. É normal ficar tenso em momentos importantes de nossas vidas. Mas, por meio de algumas atitudes, como exercícios respiratórios e o controle da saída de ar dos pulmões, é possível dominar esse nervosismo e usá-lo ao nosso favor em reuniões, apresentações e entrevistas. Tudo com o uso de uma comunicação simples e objetiva. A empatia é a chave para desbloquear uma comunicação humanizada, sendo que a prática levará a perfeição – logo, treinar o que procura expressar, entender o outro lado, passa a ser melhor do que ser introvertido e robotizado. Outra parte importante nesse processo é o autoconhecimento. A partir do momento em que uma pessoa fechada percebe que não está sozinha nessa realidade e começa a entender que faz parte de um grupo com outras milhares, existe uma abertura para buscar melhorar essas habilidades sociais. Por fim, vai uma dica de ouro: vale sempre apostar na simplicidade. Muitos preferem usar uma linguagem rebuscada em apresentações corporativas, por exemplo, o que acaba deixando o momento ainda mais nervoso. Por isso, o ideal é sempre atribuir simplicidade e clareza à fala. Aposte no básico. Seja objetivo. Se faça entender. Laila A. Wajntraub é fundadora e CEO do Clube da Fala, fonoaudióloga, professora de oratória, com uma vasta experiência com a identificação da comunicação agressiva e também não-violenta. 

Como controlar o nervosismo na fala e não parecer um robô Read More »

Milho: uma explosão de diversidade

Queridinho das festas juninas e um dos cereais mais nutritivos do mundo, o milho é um item versátil utilizado como alimento humano e ração animal devido às inúmeras fontes nutricionais presentes em sua composição, como carboidratos, proteínas, complexo de vitaminas B e minerais. O grão é matéria-prima para vários pratos da culinária brasileira, entre eles, cuscuz, mingau, pamonhas e polenta. Ele é usado também na indústria como componente para a fabricação de amido, azeite, biscoitos, pães, maionese, bebidas e combustíveis. Além disso, componentes funcionais vêm sendo descobertos na composição do milho e que começaram a ser identificados nos últimos cinco anos, são de grande importância para a dieta humana e capazes de atuar na prevenção de doenças cardiovasculares e degenerativas, como alguns tipos de câncer. O milho é uma cultura fundamental em todo o mundo, com grande relevância econômica, além de ser uma importante fonte de alimentação humana. Além de ser muito energético, o milho traz em sua composição vitaminas A e do complexo B, proteínas, gorduras, carboidratos, cálcio, ferro, fósforo e amido. As cascas dos grãos são ricas em fibras. O alimento apresenta carotenoides ligados à prevenção de algumas doenças degenerativas da visão, como a zeaxantina e a luteína, presentes em maior concentração na região macular da retina do olho, tendo como importância na prevenção da cegueira. Esses carotenoides estimulam o sistema imunológico e agem como antioxidantes. Existem algumas cultivares destinadas a programas de melhoramento genético com concentrações superiores de provitamina A, podendo assim colaborar nos programas de combate à deficiência de vitamina A, principal causa de cegueira em crianças no Brasil. Com isso, o consumo proporciona vários benefícios à saúde, principalmente pelo fato de que, ao contrário do arroz e do trigo, o milho conserva sua casca. A casca do milho é uma rica fonte de fibras, importantíssimas para a manutenção do ritmo intestinal. As fibras são de origem vegetal que são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado de humanos, com fermentação completa ou parcial no intestino grosso, agindo de forma benéfica em uma ou mais funções do corpo. Além disso, é rico em carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. O óleo de milho contém em sua composição ácidos graxos insaturados que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares. Há presença de tocoferóis, compostos biológicos que compõem o grupo da vitamina E, conhecida por suas propriedades antioxidantes. Atualmente, somente cerca de 15% da produção nacional se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais. O milho não é apenas estrela das festas juninas, sob a forma de bolo de fubá, canjica e curau. Está nas pamonhas anunciadas por alto-falantes de carros nas ruas da cidade e comercializadas nos ranchos à beira das rodovias. Está na espiga cozida ou assada à venda nas praias. Está nas pipocas dos cinemas. Temos cuscuz (sendo uma ótima opção para desjejum, lanches da tarde). E, como grão, farinha, xarope ou óleo, entra na composição de alimentos industrializados. Existem diferentes tipos de milho, como o grão de pipoca. O grão estoura porque essa variedade contém mais água e tem uma casca mais resistente que as dos demais. Quando a semente é exposta ao calor, a água que está lá dentro vira vapor e se expande. Com tanta pressão, a casca acaba se rompendo. Já o amido do milho, ao entrar em contato com o ar, solidifica-se e vira a ‘espuma branca’. Os grãos que não estouram, conhecidos como piruás, ocorrem quando há furos ou rachaduras na casca do milho, fazendo com que o vapor escape e a casca não exploda; ou quando não se atinge a temperatura necessária, ou ainda quando o grão contém água demais ou de menos. Com o crescimento da produção agrícola brasileira, a partir de 1960 até o ano 2000, as regiões Sul, Sudeste e o Centro-oeste respondiam por aproximadamente 70% da oferta nacional do grão. Os fatores responsáveis por esta mudança na cadeia produtiva do milho são diversos: expansão da agricultura para o cerrado; busca por novas tecnologias pelos produtores; desenvolvimento de sementes mais adaptadas às condições climáticas de cada região; aquisição de equipamentos de melhor rendimento e desempenho; e criação de técnicas redutoras de perdas físicas e de qualidade. Seja na forma que for, o milho é uma opção saudável e econômica que pode ser aproveitada sem tanta culpa, principalmente nesta época do ano. *Júlia Paiva, professora de nutrição da Estácio e mestre em ciência e tecnologia de alimentos

Milho: uma explosão de diversidade Read More »

Novas variantes da Ômicron são detectadas no Nordeste

(Da Agência Brasil) O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) detectou dois novos tipos de variantes Ômicron da covid-19 coletadas, em maio, de pessoas em Natal. A pesquisa foi feita com participação do Laboratório Getúlio Sales Diagnóstico e o Instituto Butantan. O estudo sequenciou e analisou amostras coletadas pelas unidades de saúde da prefeitura de Natal e pelo IMT, detectando a circulação das variantes Ômicron (BA.5-like) e Ômicron (BA.4-like). De acordo com a diretora do IMT, Selma Jerônimo, as novas variantes indicam ser mais transmissíveis, em razão do aumento no número de pessoas infectadas com covid-19 nas últimas semanas. A diretora ressaltou a importância da vacina contra a covid-19, para evitar a forma grave da doença, bem como orientou sobre o uso de máscaras em locais fechados, além das demais medidas de biossegurança, como a higiene frequente das mãos.

Novas variantes da Ômicron são detectadas no Nordeste Read More »

Brasileiro demora 39 meses para procurar ajuda para depressão

Espera ocorre por falta de consciência de se tratar de uma doença (Da Agência Brasil) Brasileiros demoram, em média, 39 meses - ou seja, 3 anos e 3 meses - para procurar ajuda médica para tratamento de depressão. O dado faz parte de um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, a pedido da empresa farmacêutica Janssen, que ouviu 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros. Apesar de os pensamentos suicidas terem incomodado cerca de 4 em cada 10 respondentes antes de buscar o diagnóstico, a demora em procurar ajuda especializada ocorreu, principalmente, pela falta de consciência de se tratar de uma doença (18%), por resistência (13%) e medo do julgamento, da reação dos outros ou vergonha (13%). Os dados foram apresentados em um workshop realizado na manhã de hoje (14), em São Paulo, onde especialistas no assunto falaram sobre a “Urgência da saúde mental: um outro olhar sobre a depressão”. Segundo a professora de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC Cintia de Azevedo Marques Périco, a demora na busca por tratamento para a depressão pode trazer sérias consequências ao paciente. “O agravamento dos sintomas, a diminuição da eficácia dos tratamentos, a perda de anos produtivos, o impacto econômico e a severa diminuição da produtividade, e ainda prejuízo em seu convívio familiar e social são consequências da doença. A depressão precisa ser levada à sério”, afirmou Cíntia que também é integrante da Comissão de Emergenciais Psiquiátricas da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Dados da pesquisa demonstram ainda que há falta de entendimento das pessoas sobre a gravidade da doença e sobre seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor. Apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% acham que a enfermidade não pode ser tratada com medicamento e 36% acreditam que, para superar a doença, é preciso força de vontade. Outro estudo recente, publicado na revista The Lancet, aponta que até 80% das pessoas afetadas pela doença no mundo sequer sabem de seu diagnóstico. Emergência psiquiátricaAtualmente, a depressão é considerada uma emergência psiquiátrica devido a sua relação com casos de suicídios e tentativas de autoextermínio. Estudos apontam que cerca de 97% dos suicídios têm ligação com transtornos mentais, especialmente a depressão. Apenas no estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros contabiliza, em média, sete tentativas de suicídio diárias. “Esses números são ainda mais altos, pois não estamos levando em conta as ocorrências do Samu e da Política Militar. Em muitos casos, suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem um olhar mais humanizado, reconhecendo a depressão como um transtorno mental que precisa de atendimento urgente e especializado”, disse o major Diógenes Munhoz que trabalha na corporação há 22 anos e atuou diretamente em 57 ocorrências de tentativas de suicídio. O major é ainda idealizador da Técnica Humanizada de Abordagem a Tentativas de Suicídio admitida e usada em mais de 17 estados pelo Corpo de Bombeiros. Depressão resistente ao tratamentoEm todo o mundo, especialistas têm estudado o crescimento de casos de pacientes com depressão resistente ao tratamento (DRT). Isso ocorre quando não há resposta satisfatória para, pelo menos, dois tratamentos anteriores administrados em dose e tempo adequados. Em geral, esses pacientes também apresentam ideação suicida. A depressão resistente ao tratamento (DRT) é um transtorno que impacta cerca de 40% dos pacientes brasileiros, segundo dados do estudo observacional TRAL (Treatment-Resistant Depression in America Latina), realizado na América Latina com quase 1,5 mil pacientes. Estudos apontam que pacientes com depressão podem ter um custo direto de 30% a 250% superior aos dos pacientes sem o transtorno, em casos de DRT, esse custo pode ser ainda superior, chegando a um valor 400% maior. Durante o workshop, os especialistas destacaram um novo medicamento para os casos resistentes que foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2019. De uso intranasal, o Spravato atua em uma nova via de neurotransmissores e deve ser aplicado em um ambiente hospitalar, segundo o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Humberto Corrêa, que liderou a condução de um dos estudos com o medicamento no Brasil. “Pode ser um hospital dia, uma clínica de infusão ou um hospital propriamente. O paciente não tem acesso direto ao medicamento, não sai com uma receita do consultório para ir à farmácia comprar. É a instituição hospitalar que providencia o medicamento e o profissional de saúde aplica no paciente que volta para casa após a aplicação”. O Brasil é o quinto país com mais incidência de depressão no mundo, apresentando um número de casos superior ao de diabetes, segundo Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde. De 2011 a 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) calculou um aumento de 167% na utilização de serviços relacionados à saúde mental.

Brasileiro demora 39 meses para procurar ajuda para depressão Read More »

EndoRecife volta ao formato presencial na edição de 25 anos

Congresso regional de endocrinologia terá mais de 80 aulas em três dias Entre os dias 16 e 18 de junho, no Mar Hotel Conventions, será realizada a edição de 25 anos consecutivos de realização do EndoRecife, promovido pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-PE). De volta ao formato presencial, depois de dois anos com versões em plataforma online, o congresso reúne endocrinologistas e profissionais de saúde de várias especialidades para debater novidades no diagnóstico, tratamento e pesquisas da área. O EndoRecife é um dos maiores congressos médicos regionais do país, coordenado pela endocrinologista Lúcia Cordeiro, presidente da regional da SBEM em Pernambuco, e sua diretoria. “Chegamos a uma data simbólica com a missão de inovar, mas mantendo a essência de um congresso com programação científica de qualidade, com temas da prática clínica e com atualizações. Em 25 anos, o congresso teve mais de 20 mil participantes, mais de 1.000 palestrantes e moderadores, mais de 500 mesas-redondas e conferências. O desafio é manter o interesse e a credibilidade do evento”, afirma a presidente. Durante três dias, temas como diabetes, metabolismo ósseo, disfunções da tireoide, transtornos endocrinológicos na gestação, tratamento da obesidade, reposição hormonal na menopausa, síndrome metabólica, neuroendócrino, entre outros, serão apresentados em mais de 80 aulas. A programação contará com médicos brasileiros e vários de destaque internacional, tais como Michel Tuttle (EUA), que vai mostrar as atualizações no manejo do câncer de tireoide avançado; Marc-André Cornier (EUA), que vai trazer os mais recentes estudos sobre dislipidemia; John Bilezikian (EUA), que fará conferência sobre hiperparatiroidismo; e Rury Holman (UK), pela primeira vez participando do evento para falar sobre o legado do importante estudo UKPDS, um marco nas pesquisas sobre diabetes desde a década de 90. O EndoRecife 2022 conta com mais de 100 trabalhos inscritos (temas livres), que passaram por avaliações de duas bancas para escolha dos melhores, para apresentação e premiação. Todos os finalistas serão publicados no Archives of Endocrinology and Metabolism, através da SBEM Nacional. Os melhores receberão o Prêmio Professor Ney Cavalcanti, em homenagem a este endocrinologista pernambucano de renome nacional, que receberá outra homenagem formal, na abertura do evento, junto com os também endocrinologistas Amélio Godoy (RJ), Marcos Tambascia (SP) e Renan Montenegro (CE), pelos relevantes serviços prestados à especialidade e à medicina brasileira. Entre as novidades, haverá o debate sobre a atuação do médico nos diversos meios de comunicação, esclarecendo os limites dentro da ética e o papel das instituições no controle. As inscrições são feitas pelo site www.endocrinologiape.com.br, onde pode ser conferida a extensa programação científica.

EndoRecife volta ao formato presencial na edição de 25 anos Read More »

Recife chega à marca de 4 milhões de doses de vacina contra covid-19 aplicadas

Atualmente, a cidade tem 86,76% da sua população a partir de 12 anos com o esquema vacinal completo (Da Prefeitura do Recife | Fotografia: Ikamahã - SESAU/PCR) O plano Recife Vacina alcançou um importante marco nesta semana: quatro milhões de doses dos imunizantes contra a covid-19 foram aplicadas na capital pernambucana. A cidade iniciou a imunização em janeiro de 2021 e, de lá pra cá, aplicou um total de 4.006.334 vacinas anticovid, entre primeiras e segundas doses, além da primeira dose de reforço (terceira dose) e segunda dose adicional (quarta dose). Atualmente, a cidade tem 86,76% da sua população a partir de 12 anos com o esquema vacinal completo e 61,59% com ao menos um reforço. Já entre as crianças de 5 a 11 anos, 66,30% receberam pelo menos uma dose e 35,67% estão com o esquema completo. Desde o dia 19 de janeiro de 2021, quando o Plano Recife Vacina foi iniciado, a cidade se esforçou para vacinar a população todos os dias. Isso está sendo possível porque o município conta um esquema de vacinação totalmente digital, que permite cadastro e agendamento online, por meio do Conecta Recife. Dessa forma, a capital pernambucana consegue fazer o uso racional das doses e ter controle sobre a quantidade que é aplicada diariamente e do número de agendamentos realizados, evitando o desperdício de vacinas, paralisação do serviço e aglomeração nos pontos de imunização. Os imunizantes são oferecidos em 36 pontos de vacinação, entre drives-thru, centros de vacinação e unidades de saúde. Para receber a dose, é necessário fazer cadastro e agendamento através do site https://conectarecife.recife.pe.gov.br/ ou aplicativo do Conecta Recife. Para além dos pontos fixos espalhados pela capital, desde agosto de 2021 a Prefeitura do Recife também começou a levar doses das vacinas para dentro das comunidades, com o objetivo de ampliar o acesso e a cobertura vacinal da campanha contra a covid-19. A PCR também ofertou a vacinação em cinco shoppings da cidade e promoveu ações de estímulo como o Carro da Vacina, Caldinho da Vacina e Parquinho da Vacina, voltado para as crianças.

Recife chega à marca de 4 milhões de doses de vacina contra covid-19 aplicadas Read More »

Dia Nacional da Imunização: Entenda a necessidade e a importância das vacinas

Com a pandemia por Covid-19, a importância da vacinação se tornou mais evidente no Brasil A imunização é uma das principais formas de prevenir doenças, por meio dela, o corpo fica protegido de vírus e bactérias que afetam seriamente o ser humano, podendo levar à morte. Por isso, no dia 9 de junho, é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Imunização. Nesta semana, o Ministério da Saúde liberou a quarta dose da vacina contra a Covid-19 a todos que tiverem mais de 50 anos e a profissionais de saúde. A dose pode ser aplicada quatro meses depois da última injeção. Na história recente do país – e também de todo o mundo – nunca a imunização foi tão desejada e valorizada, já que, nos tempos atuais, o mundo atravessa uma pandemia por Covid-19. Agora, o anúncio do Ministério ocorre em meio ao aumento no número de casos registrado já há cerca de um mês em todo o país De acordo com o biomédico e Presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 2ª Região (CRBM2) Dr. Djair Lima, a vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra uma série de doenças e principalmente a Covid-19. ‘‘A vacinação é a melhor maneira de proteger você e a sua família de uma variedade de doenças que podem ser muito graves. Graças a vacinação houve uma queda drástica na incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas. É importante saber que toda a vacina licenciada passou por uma série de avaliações e a sua segurança é garantida’’, explica. No Brasil, há um Calendário Nacional de Vacinações, que foi instituído através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. O intuito é manter um leque de vacinas anualmente para proteger pessoas de todas as idades. São ofertados gratuitamente mais de 40 diferentes imunobiológicos para a população. Ainda segundo o biomédico, é necessário seguir o calendário de vacinação para evitar que doenças possam se disseminar. ‘‘Muita gente hoje passa a vida sem conhecer alguém que teve difteria, tétano ou poliomielite. Se hoje você consegue se prevenir de doenças como Covid-19, gripe, febre amarela, sarampo e rubéola é graças às vacinas. Mas para que essa proteção seja eficaz é preciso seguir o calendário de vacinação, pois quanto mais pessoas vacinadas, menor o risco da doença se disseminar’’, alerta. Baixo índice de cobertura vacinal De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização, o Brasil tem registrado índices insatisfatórios de cobertura vacinal para algumas enfermidades, como a poliomielite. Dados da entidade apontam que, antes mesmo do Covid-19, a cobertura vacinal para a poliomielite estava em 80%, sendo que o ideal é 95%. O Dr. Djair Lima alerta sobre a importância de manter a carteira de vacinação em dia. ‘‘Periodicamente os estados e municípios promovem campanhas específicas, focando grupos mais vulneráveis. Quando há campanhas, tem vacinação até em estação do metrô. É importante manter sempre a carteira de vacinação em dia, pois muitas das doenças preveníveis são gravíssimas e podem deixar sequelas para o resto da vida. Não vale a pena correr o risco’’, finaliza.

Dia Nacional da Imunização: Entenda a necessidade e a importância das vacinas Read More »

Quase 50% precisaram ajustar orçamento para não perder plano de saúde

Pesquisa é da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Da Agência Brasil) Pesquisa da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) mostra que 47% dos entrevistados tiveram que ajustar o orçamento em 2021 para não perder o plano de saúde. O levantamento, que ouviu mais de mil pessoas em todo o país, revela ainda que 83% das pessoas têm medo de perder o plano. A pesquisa foi feita no último mês de abril com 1.012 pessoas, de 16 anos ou mais, responsáveis pelas principais decisões do domicílio. As entrevistas foram realizadas por telefone. “O medo de perder o acesso [ao plano de saúde] pode ser motivado pelo aumento das taxas de desemprego ao longo da pandemia de covid-19”, destacou o presidente da Anab e idealizador do estudo, Alessandro Acayaba de Toledo. De acordo com ele, a portabilidade é uma das saídas para quem precisa reduzir o custo com o plano de saúde, mas sem perdê-lo. “É direito do beneficiário. O interesse pela portabilidade aumentou 12,5% de acordo com a ANS [Agência Nacional de Saúde]. Em alguns casos, foi possível reduzir em 40% os custos com a saúde”, ressaltou Toledo. Segundo o levantamento, entre os que não têm plano de saúde, 83% consideraram que ele é necessário. Dos entrevistados que são usuários exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS), 68% precisaram de algum tipo de atendimento médico em 2021, mas relataram dificuldade no acesso. Para 88% das pessoas ouvidas, a necessidade de assistência médica permaneceu a mesma ou aumentou durante a pandemia. A pesquisa mostrou ainda que um em cada quatro pessoas disse que precisou buscar mais ajuda médica após o início da pandemia de covid-19.

Quase 50% precisaram ajustar orçamento para não perder plano de saúde Read More »

Vacine-se contra o Coronavírus e a Influenza.

Até amanhã (04/06), a Ferreira Costa da Tamarineira terá um ponto de vacinação contra a COVID-19 e gripe, em parceria com a Secretaria de Saúde. O mutirão de vacinação contra a Covid-19 e gripe está sendo realizado das 08h às 16h, na unidade da Tamarineira, localizada na Rua Cônego Barata, 275. Para se vacinar, basta comparecer ao local com cópia do CPF ou Cartão do SUS e o cartão de vacinação. Para quem irá se vacinar contra o coronavírus, no local será disponibilizada a primeira, segunda e terceira doses (primeira e segunda doses para crianças a partir de 05 anos; e a terceira dose para adolescentes a partir de 12 anos). Ja contra a gripe, estão aptos a se imitar apenas: gestante, puérperas, professores da rede pública ou privada, pessoas com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, profissionais das forças de segurança, salvamento e das forças armadas, funcionários do sistema prisional, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde e crianças entre 6 meses e 5 anos. O objetivo é oferecer mais um ponto de vacinação para ajudar a população a completar o esquema vacinal e se prevenir das influenzas, nesse momento mais frio, quando as doenças por vias respiratórias atingem a população pernambucana.

Vacine-se contra o Coronavírus e a Influenza. Read More »

Conectado o tempo todo? Isso pode prejudicar seu aprendizado, bem-estar e saúde mental

Estresse, ansiedade, dificuldade de concentração no trabalho e nos estudos são apenas alguns dos sintomas causados pelo uso excessivo do celular e das redes sociais, aponta especialista da Wyden Quantas vezes você checa o seu celular todos os dias? A cada quatro minutos? Parece muito? Pesquisas mostram que essa é a média de consultas que os americanos fazem, ou seja, verificam a tela do telefone 344 vezes em apenas um dia! Outro estudo revela que passamos em média 5 horas diariamente no celular, quantidade de tempo que cresceu 35% desde 2019! Não há dúvida de que hoje vivemos em uma sociedade conectada, onde a internet e as redes sociais integram nosso estilo de vida, mas o tempo excessivo dedicado às atividades online pode trazer prejuízos à saúde mental que afetam nosso aprendizado e desenvolvimento. “Com a evolução da tecnologia, os celulares se tornaram imprescindíveis, proporcionando conexão em todo lugar e agregando utilidades que vão desde o registro fotográfico até o acesso a contas bancárias e as conversas com os amigos, há lugares em que as pessoas não têm saneamento básico, mas todo mundo tem um celular”, destaca Maria Cristina Zago Castelli, psicóloga e professora do curso de Psicologia da Wyden. “Mas a questão é que, justamente por proporcionar conectividade ao mundo em tempo real, se mal utilizado o celular pode ser também fonte de estresse, ansiedade e dificuldade de concentração, com notificações que pulam na tela a cada instante e interrompem sua concentração”, diz Maria Cristina. “Fica mais difícil estudar e trabalhar”. A professora da Wyden alerta também que a dependência exagerada do celular pode, inclusive, virar uma condição médica e que já tem nome: nomofobia. “As pessoas nessa situação se sentem mal quando estão longe do aparelho, ficam ansiosas e podem apresentar sinais semelhantes a uma abstinência mesmo, onde o telefone ocupa um espaço preponderante no comportamento, cognição e pensamentos desses usuários”. A psicóloga acrescenta que outro fator importante no contexto das redes sociais é a ansiedade pelo feedback ou aprovação social “virtual”, que pode comprometer as relações “reais”. “Além da dificuldade de concentração, o usuário pode ficar dependente do impacto que suas conversas ou publicações podem produzir nas outras pessoas”. Não menos importante são os impactos dessa conexão excessiva nos períodos de descanso. “O simples fato de dormir com o celular na cabeceira da cama, pra quem usa como despertador, já é suficiente para produzir uma alteração no ciclo de sono, pois a pessoa pode ficar atenta às notificações e no meio da noite checar as informações no telefone, hábito que já foi comprovado entre adolescentes e universitários em pesquisas”, diz a professora da Wyden. “O sono é uma necessidade básica para o organismo, reduzindo a fadiga, regulando os hormônios e relaxando a nossa atenção aos estímulos externos para que o Sistema Nervoso Central possa se concentrar nas novas aprendizagens realizadas e atuar na consolidação da memória”, esclarece. “Dormir mal é péssimo para nossa saúde física e mental, então planejar um ambiente tranquilo para o seu sono, longe da tecnologia, é fundamental”, recomenda Maria Cristina. A especialista ressalta que o caminho, claro, não é renunciar a toda a praticidade e utilidade que os equipamentos e a internet oferecem, e sim adotar o bom senso no dia a dia. “O importante é usar de maneira sábia, aproveitando os seus benefícios, mas ao mesmo tempo restringindo o seu acesso indevido ou excessivo, preservando seu bem-estar e sua saúde”, completa a professora da Wyden. Confira quatro dicas para usar o celular, a internet e as redes sociais de forma mais saudável*: Se habitue a desligar o celular quando estiver se dedicando a atividades como dirigir, participar de reuniões, praticar esportes, fazer refeições em família ou brincar com os filhos. Mantenha o foco no que está acontecendo no presente e na vida “real”. Não fique no celular antes de dormir. A luz emitida pelos aparelhos pode causar distúrbios no sono se os equipamentos forem usados até duas horas antes de se deitar. Ao invés de usar equipamentos eletrônicos para ler, opte por livros impressos. Determine períodos do dia para usar o celular e somente após cumprir tarefas importantes, como terminar um trabalho para a faculdade ou um relatório de trabalho. Pare de se preocupar em estar sempre perdendo algo. Limitando o uso do celular, certamente você perderá algumas notificações e acontecimentos, há tanta informação circulando na internet que é impossível estar sempre a par de tudo, mas não há problema nenhum nisso. Aceitar esse fato ajuda a lidar com a necessidade de estar sempre conectado e reduz o estresse.

Conectado o tempo todo? Isso pode prejudicar seu aprendizado, bem-estar e saúde mental Read More »