Arquivos Algomais Saúde - Página 47 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Brasil ultrapassa 100 milhões de pessoas com ciclo vacinal completo

Da Agência Brasil O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas com o ciclo vacinal contra a covid-19 completo. O termo é usado para designar pessoas que já receberam duas doses de imunizantes oferecidos no Brasil ou a dose única da vacina Janssen. Apesar da marca, o país ainda não atingiu metade da população totalmente vacinada, e atualmente conta com 47% das pessoas com o ciclo completo. No total, foram aplicadas 249,7 milhões de doses na população, sendo que 149,7 milhões receberam a primeira dose, e 100 milhões tiveram a aplicação das duas doses ou dose única. No quadro internacional, o Brasil ocupa a 62ª posição no ranking de países na vacinação contra a covid-19 em relação à população de cada nação, segundo a Universidade Johns Hopkins, com sede nos Estados Unidos. O país, no entanto, está acima da média mundial, de pouco mais de 35%. Quando considerados os números absolutos, o Brasil fica na quarta posição como país com mais pessoas com o ciclo vacinal completo, atrás dos Estados Unidos (187,7 milhões), da Índia (272,6 milhões) e da China (1,047 bilhão).

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Unimed Recife inaugura nova unidade

Enquanto comemora seus 50 anos de atividades, a Unimed Recife está também inaugurando uma nova unidade. Será inaugurado hoje (13) o Complexo Hospitalar Unimed Recife – CHUR. O novo hospital tem foco em procedimentos de alta complexidade.  Ainda nas ações do seu cinquentenário, a Unimed Recife expande a rede própria de laboratórios, que ganhará até o final do ano nova operação na Zona Norte do Recife, passando a ter cinco unidades do LabUni. A nova unidade hospitalar CHUR oferecerá os serviços de internamentos cirúrgicos e oncológicos; transplante de medula óssea; centro diagnóstico com serviços de tomografia, ressonância e Raio-X; Day Clinic; centro de infusão e consultórios especializados. O hospital representa o maior investimento da operadora em tecnologia para o paciente, inclusive, colocando em atividade um dos mais modernos equipamentos para cirurgia robótica. O Complexo Hospitalar Unimed Recife – CHUR, que anexa à nova unidade o Hospital Unimed III, na Rua José de Alencar, bairro da Ilha do Leite, vai contar ainda com 20 leitos de UTI, sendo dois de isolamento; 90 leitos de enfermaria; 90 apartamentos, sendo 05 de isolamento; e seis apartamentos de transplante de medula óssea, sendo um para isolamento. “Temos também o Day Clinic com sete leitos para pequenos procedimentos que não necessitam de pernoite no hospital. O paciente fica no máximo seis horas no hospital se recuperando e depois recebe alta”, explica o diretor médico do novo Complexo Hospitalar da Unimed Recife, André Akel. Na estrutura do novo hospital ainda há uma cafeteria e estacionamento com 286 vagas.

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Novo teste rápido detecta o SARS-CoV-2 na saliva e também indica a carga viral

Da Agência Fapesp Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) patentearam um novo teste para detecção do SARS-CoV-2 na saliva. O dispositivo reúne precisão equivalente à do teste de RT-PCR, baixo custo e capacidade de analisar várias amostras ao mesmo tempo. Além de detectar a presença do vírus, o novo teste também indica a carga viral da pessoa infectada. A tecnologia usada para detectar o vírus envolve um marcador com propriedade eletroquimioluminescente (que emite luz a partir de reações eletroquímicas). Dessa forma, na presença do material genético do patógeno, ocorre uma reação que emite luz vermelha, indicando o resultado positivo para a COVID-19. A intensidade da luz vermelha é proporcional à carga viral presente na amostra. Caso o aparelho não acenda, é sinal de que o vírus não foi detectado e, portanto, a pessoa não está infectada. Outra inovação está no fato de o dispositivo poder ser acoplado a um smartphone, permitindo que o processo de amostragem e testagem seja concluído sem a necessidade de profissional especializado. O projeto teve apoio da FAPESP, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “O teste tem as vantagens de ser portátil, conseguir analisar 20 amostras ao mesmo tempo e poder se conectar a um smartphone. Tudo com a mesma sensibilidade e precisão dos testes de RT-PCR”, diz à Agência FAPESP Ronaldo Censi Faria, pesquisador do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar e coordenador do projeto. Opções variadas Este é o terceiro teste para detecção do novo coronavírus desenvolvido e patenteado pelo Laboratório de Bioanalítica e Eletroanalítica (LaBiE) da UFSCar. Os dois anteriores também têm alta sensibilidade e, se produzidos em larga escala por empresas parceiras, podem permitir a testagem em massa da população brasileira – solucionando um dos gargalos para o enfrentamento da pandemia (leia mais em: agencia.fapesp.br/36162). A primeira tecnologia desenvolvida pelo grupo envolveu um sensor eletroquímico que permite fazer uma análise quantitativa da proteína spike (espícula) do vírus na saliva do paciente. Nele, um sensor eletroquímico capta a molécula viral e o resultado pode ser acessado, em questão de minutos, por meio de um aplicativo de celular. Já o segundo modelo de teste desenvolvido no LaBiE detecta o RNA do vírus presente na saliva. Porém, diferentemente do dispositivo mais recente, ele é baseado em uma adaptação da plataforma ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática, na sigla em inglês), amplamente utilizada em laboratórios de análises clínicas de todo o Brasil. Faria conta que os dois primeiros testes estão em processo avançado de negociação com empresas parcerias. O objetivo é produzi-los em larga escala e comercializá-los. “Quanto maior a variedade de testes de baixo custo capazes de detectar com precisão o novo coronavírus, melhor. Cada modelo se adapta a uma situação: lugares remotos, centros de análises clínicas ou uso individual”, diz Faria. Uma curiosidade deste último dispositivo desenvolvido é que ele inicialmente tinha sido desenhado para o diagnóstico de sepse – inflamação sistêmica provocada por bactérias, principal causa de morte em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O trabalho é fruto da pesquisa de doutorado de Taise Helena Oliveira Leite, sob orientação de Faria. “O projeto de pesquisa e desenvolvimento do teste já tinha iniciado e, quando chegou a pandemia, vimos que o modelo poderia ser adaptado para a COVID-19. Rapidamente fizemos alteração no dispositivo que inicialmente detectava o DNA e a quantidade de bactérias que provocam a sepse para a indicação do RNA e carga viral do SARS-CoV-2. Isso mostra como a pesquisa tem de ser constante, ainda mais quando precisamos dar resposta rápida a uma emergência”, analisa Faria. A nova tecnologia acaba de ter seu pedido de patente registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com titularidade de Faria, Leite, Tássia Regina de Oliveira (pós-doutoranda no LaBiE) e colaboradores: Henrique Pott Junior (UFSCar), Ester Sabino (Universidade de São Paulo), Fabio Eudes Leal e Erika Regina Manuli (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e Matias Eliseo Melendez (empresa Cloning Solutions). A chegada do teste ao mercado depende, agora, de interesse de empresas pelo licenciamento da patente e produção do dispositivo em larga escala.

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Você já ouviu falar de atividades funcionais para crianças?

Com o isolamento social causado pela pandemia, todos nós sofremos parados em casa, principalmente as crianças, que sempre têm muita energia para gastar. Com a vida já próxima ao normal, várias alternativas estão surgindo para “recuperar o tempo perdido” na questão física e mental, inclusive para os pequenos. De acordo com a professora de Funcional Kids da Academia Life, Karol Miranda, a procura pelas atividades têm crescido muito nas últimas semanas, com a flexibilização das regras de combate ao coronavírus. “A criança que pratica algum tipo de atividade terá um bom desempenho neuromotor. A prática regular aumenta a força e a resistência, ajudando a construir ossos e músculos saudáveis. Outros benefícios importantes são o controle de peso, do colesterol, redução da ansiedade e do estresse, e o aumento da autoestima, tendo uma melhora na qualidade de sono, maior capacidade de concentração e aprendizado na escola. Através da atividade física, a criança conhece melhor o seu corpo, suas limitações e suas capacidades”, disse a professora. A academia onde a professora trabalha, por exemplo, oferece para crianças de 4 a 14 anos o Funcional Kids. São atividades funcionais, que trabalham habilidades motoras e padrões de movimentos fundamentais para o desenvolvimento infantil. As aulas duram de 50 a 60 minutos e trabalham todas as partes do corpo. As atividades acontecem aos sábados e são gratuitas aos filhos de alunos. Neste mês de outubro, dedicado às crianças, nada melhor do que o lúdico para deixar tudo mais divertido. Nas aulas sobram brincadeiras como corridas, pular cordas, vivo-morto, correr, saltar, rolar, agarrar, escalar, chutar, rebater, empurrar, puxar e agachar. “Claro que, como qualquer programa de exercícios, devemos partir das necessidades de cada criança, elaborando atividades que elas consigam realizar”, ressaltou a professora da Life.

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Boletim da Fiocruz mostra sucesso da vacinação contra a covid-19

Da Agência Brasil O Boletim Observatório Covid-19, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que o sucesso da vacinação na prevenção de formas graves e fatais da doença é traduzido na redução no número de casos e óbitos, e, ainda, na estagnação na taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) em patamares baixos, na maioria dos estados. Os pesquisadores da Fiocruz consideram, no entanto, que a população deve ter prudência e continuar usando máscara e mantendo as demais medidas preventivas, como higienização das mãos, distanciamento social e uso de álcool gel, para bloquear a circulação do vírus. O Índice de Permanência Domiciliar se encontra próximo de zero desde o mês de julho. Isso significa que a intensidade de circulação de pessoas nas ruas é similar à observada no período pré-pandemia. Os pesquisadores alertam, porém, que essa ausência de distanciamento físico reúne diversas formas de aglomeração, que vão desde o transporte público até atividades de comércio e lazer. “Em qualquer dessas situações, há uma exposição prolongada de pessoas em espaços confinados. E isso ocorre com pouco mais de 40% da população com esquema vacinal completo”, adverte a Fiocruz. Apesar de muitas pessoas em circulação já terem sido imunizadas, as vacinas não previnem completamente a infecção ou a transmissão do vírus, alerta o documento. Por isso, a recomendação dos especialistas é que, até que o país alcance um patamar ideal de cobertura vacinal, estimado em torno de 80%, as medidas de distanciamento físico e prevenção, bem como a adoção do passaporte vacinal, devem ser mantidas. Os pesquisadores defendem também que atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação. Os cientistas que integram o Observatório Covid-19 avaliam que não é prudente, nem oportuno, “falar em prazos concretos e datados para o fim da pandemia”, mas em garantir que sejam tomadas as medidas necessárias para que esse dia possa se aproximar com maior rapidez. Mortalidade A mortalidade por covid-19, atualmente, gira em torno de 500 casos por dia. O boletim sinaliza queda expressiva em comparação ao pico registrado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diários. Mas, apesar da retração, os números ainda demonstram que a transmissão permanece, bem como a incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos. Ao longo da última semana, foi registrada média de 16.500 casos confirmados e 500 óbitos diários por covid-19. De acordo com o boletim da Fiocruz, isso mostra ligeira alta do número de casos (0,4 % ao dia) e queda no número de óbitos (0,7% ao dia). A circulação de pessoas nas ruas e a positividade de testes permanecem, contudo, elevadas. Os pesquisadores salientam que o fluxo de notificação irregular pode levar a decisões por vezes inoportunas ou baseadas em dados atrasados e incompletos. Reforçam, porém, que a tendência de estabilidade ou redução desses indicadores, apesar das oscilações apuradas nas últimas semanas epidemiológicas, demonstra que a campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais objetivos, que é a redução do impacto da doença, com menos óbitos e casos graves, embora sem o bloqueio da transmissão do vírus. A evolução dos óbitos e da cobertura vacinal chama atenção para o fato que as curvas têm direção oposta, indica o boletim. Leitos de UTI O boletim informa que na maioria dos estados, de acordo com dados coletados no dia 4 de outubro, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no SUS apresentam relativa estabilidade, com índices inferiores a 50%. O Espírito Santo, entretanto, se mantém na zona de alerta intermediário desde 20 de setembro e constitui a exceção mais preocupante, porque, apesar da manutenção no número de leitos, a taxa de ocupação é de 75%. O Distrito Federal, por sua vez, voltou à zona de alerta crítico, com 83%, depois de semanas promovendo a retirada de leitos covid-19. Ainda de acordo com o boletim da Fiocruz, foram registrados pequenos aumentos nas taxas em Mato Grosso do Sul e Goiás. Esses dois estados tiveram também diminuições na quantidade de leitos abertos, o mesmo ocorrendo em Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Entre as capitais, o Distrito Federal (83%) está na zona de alerta crítico, segundo o boletim da Fiocruz, e quatro estão na zona de alerta intermediário: Porto Velho (65%), Vitória (73%), Rio de Janeiro (65%) e Porto Alegre (63%). Estão fora da zona de alerta 22 capitais: Rio Branco (2%), Manaus (52%), Boa Vista (45%), Belém (8%), Macapá (12%), Palmas (27%), São Luís (21%), Teresina (37%), Fortaleza (26%), Natal (25%), João Pessoa (14%), Recife (50%), Maceió (45%), Aracaju (16%), Salvador (24%), Belo Horizonte (50%), São Paulo (40%), Curitiba (57%), Florianópolis (44%), Campo Grande (31%), Cuiabá (33%) e Goiânia (42%). Já entre as unidades da Federação, vinte e cinco aparecem fora da zona de alerta: Rondônia (34%), Acre (4%), Amazonas (27%), Roraima (45%), Pará (23%), Amapá (12%), Tocantins (33%), Maranhão (32%), Piauí (48%), Ceará (32%), Rio Grande do Norte (22%), Paraíba (17%), Pernambuco (50%), Alagoas (29%), Sergipe (16%), Bahia (27%), Minas Gerais (23%), Rio de Janeiro (46%), São Paulo (31%), Paraná (52%), Santa Catarina (39%), Rio Grande do Sul (54%), Mato Grosso do Sul (35%), Mato Grosso (35%) e Goiás (49%).

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Recife está há três dias sem registrar óbitos por covid-19

Da Prefeitura do Recife O cenário epidemiológico da covid-19 no Recife registrou um importante marco nas últimas 72h. Nos dias 3, 4 e 5 de outubro, a capital pernambucana não registrou a ocorrência de mortes por síndrome respiratória aguda grave (srag) causadas pelo novo coronavírus. Esta é a primeira vez, no ano de 2021, que a cidade tem esse tipo de registro. O município também apresentou queda de 84,4% no número de óbitos pela doença e 73,1% no número de casos confirmados de srag. Os dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Recife comparam o período de 3 a 16 de janeiro (semanas epidemiológicas 1 e 2), datas anteriores ao início da vacinação contra covid-19 na capital, com o intervalo de 12 a 25 de setembro (semanas epidemiológicas 37 e 38). Os dados de óbitos de idosos por srag apresentaram expressiva redução. As mortes de pessoas na faixa etária de 70 e 79 anos, por exemplo, tiveram uma diminuição de 93,9%. Nos dados de janeiro, foram registrados 33 óbitos, enquanto que em setembro houve a notificação de duas mortes. O número de óbitos ainda pode sofrer alterações, tendo em vista a qualificação dos bancos de dados. Em relação ao número de casos confirmados de srag, a faixa etária de adultos entre 30 e 39 anos, apresentou uma queda de 82,4%. Nas semanas epidemiológicas 1 e 2, foram registrados 17 casos nesta faixa etária, já nas semanas epidemiológicas 37 e 38, houve a notificação de três confirmações desse tipo. “Esses números são reflexo do trabalho e dedicação da Prefeitura no enfrentamento da pandemia no Recife. Por isso, esses dados nos deixam esperançosos em relação ao controle da doença, mas, ainda assim, não podemos descuidar das medidas de proteção, pois o vírus continua em circulação. Somado a isso, pedimos, também, que a população não deixe de tomar a vacina contra covid, complete o esquema vacinal, porque só assim temos a garantia da eficácia do imunizante”, destaca a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque. Desde o início da operação do Plano Recife Vacina, em 19 de janeiro, a capital pernambucana não parou de vacinar a população um só dia. Até o momento, foram aplicadas 1.281.649 doses dos imunizantes. Desse total, 1.245.292 foram de primeira dose ou dose única, o que significa dizer que 81,18% da população do Recife já recebeu ao menos uma dose da vacina anticovid. Já 47,43% dos recifenses estão imunizados, ou seja, com o esquema vacinal completo - 723.678 pessoas receberam as duas doses das vacinas. Essa modificação no contexto da doença na cidade permitiu que a Prefeitura do Recife desmobilizasse os leitos de UTI e enfermaria exclusivos para o tratamento de pacientes com covid-19. No último dia 30, foram fechados os últimos leitos deste tipo, que funcionavam no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI). Atualmente, a PCR conta apenas com leitos de observação e sala vermelha. Entre os meses de julho e agosto de 2020, a capital chegou a ter 342 leitos de terapia intensiva. Em junho do mesmo ano, eram 674 de enfermaria.

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Relatório aponta impacto da pandemia na saúde mental de adolescentes

Da Agência Brasil “Estar cansada psicologicamente significa que você sente que não está vivendo a vida, que não é capaz de fazer nada. Mesmo que você seja ambiciosa, você não conseguirá atingir suas ambições porque está completamente derrotada psicologicamente”. É assim que uma adolescente, no Egito, fala sobre saúde mental. Ela não está sozinha. Casos de depressão e falta de interesse são identificados entre adolescentes e jovens em todo o mundo e geram preocupação, sobretudo na pandemia. O relato faz parte do relatório Situação Mundial da Infância 2021 - Na minha mente: promovendo, protegendo e cuidando da saúde mental das crianças, lançado hoje (4) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O estudo apresenta uma prévia da pesquisa internacional com crianças e adultos em 21 países conduzida pelo Unicef em parceria com a Gallup que mostra que, em média, um em cada cinco (19%) adolescentes e jovens de 15 a 24 anos, muitas vezes, sente-se deprimido ou tem pouco interesse em fazer as coisas. Para a pesquisa, foram entrevistadas aproximadamente 20 mil pessoas, por telefone, em 21 países. Os resultados completos serão divulgados em novembro. No Brasil, um dos países que participou do estudo, essa porcentagem é ainda maior que a média, 22% dos adolescentes e jovens de 15 a 24 anos dizem que, muitas vezes, sentem-se deprimidos ou sem interesse. Isso coloca o país em oitavo lugar no ranking dos 21 países. Camarões aparece em primeiro lugar, com uma porcentagem de 32%. Em último lugar, está o Japão, com 10%. “Interessante a gente valorizar as políticas públicas e as instituições que já vinham trabalhando nessa área no Brasil. O país fica em um patamar preocupante, mas não é o pior. Há países que não têm instituições fortalecidas nem políticas públicas com o histórico que tem o Brasil”, ressalta a oficial do Unicef no Brasil na área de Desenvolvimento de Adolescentes, Gabriela Mora. Ainda assim, Gabriela defende que é importante fortalecer as políticas já existentes e atentar-se à desigualdade na oferta delas no território nacional. Além disso, é preciso que diversas áreas organizem-se, incluindo assistência social, educação e saúde, para oferecer atendimento e encaminhamento adequado àqueles que precisarem. Pandemia De acordo com o relatório, calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete meninos e meninas com idade entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental diagnosticado. Quase 46 mil adolescentes morrem por suicídio a cada ano, uma das cinco principais causas de morte nessa faixa etária. O cenário já era preocupante antes da pandemia. Segundo os últimos dados disponíveis do Unicef, globalmente, pelo menos uma em cada sete crianças foi diretamente afetada por lockdowns, enquanto mais de 1,6 bilhão de crianças sofreram alguma perda relacionada à educação. Segundo o estudo, a ruptura com as rotinas, a educação, a recreação e a preocupação com a renda familiar e com a saúde estão deixando muitos jovens com medo, irritados e preocupados com seu futuro. “Ainda é um tabu falar de saúde mental. A pandemia nos trouxe a urgência desse tema, de quebrar esse tabu e de falar de forma acolhedora, de fomentar espaços de escuta de crianças e adolescentes”, diz Gabriela, e acrescenta: “Numa sociedade adultocêntrica, tem-se o mau hábito de minimizar o sofrimento de crianças e adolescentes. Quando chegam essas expressões, é importante levar a sério. Quando estão passando por um sofrimento, escutar, reconhecer isso e dar o apoio necessário”. Impactos econômicos Embora o impacto na vida dos adolescentes e jovens seja incalculável, uma análise da London School of Economics, incluída no relatório, estima que transtornos mentais que levam jovens à incapacidade ou à morte acarretam uma redução de contribuições para a economia de quase US$ 390 bilhões por ano. Isso porque os transtornos mentais diagnosticados – incluindo Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde, a educação, as conquistas e a capacidade financeira de crianças, adolescentes e jovens no futuro. Segundo o relatório, faltam ações direcionadas a essas questões. Apenas cerca de 2% dos orçamentos governamentais de saúde são alocados para gastos com saúde mental em todo o mundo. “É na adolescência que os transtornos costumam se manifestar. É importante fazer o encaminhamento adequado nessa fase da vida e apoiar a pessoa para que faça transição para a fase adulta com segurança e o apoio necessário. Se for o caso, garantir o apoio do serviço de saúde e com isso prevenir e garantir que tenham uma vida adulta mais saudável. Se não houver acolhimento na adolescência, na vida adulta pode haver uma manifestação mais severa”, diz Gabriela Mora. O relatório Situação Mundial da Infância 2021 pede que governos e parceiros dos setores público e privado se comprometam, comuniquem e ajam para promover a saúde mental de todas as crianças, todos os adolescentes e cuidadores, proteger os que precisam de ajuda e cuidar dos mais vulneráveis. Para isso, é necessário, de acordo com o organismo internacional, investimento urgente em saúde mental de crianças e adolescentes em todos os setores, não apenas na saúde, para apoiar uma abordagem de toda a sociedade para prevenção, promoção e cuidados. É necessária também a quebra do silêncio em torno da doença mental, abordando o estigma e promovendo uma melhor compreensão da saúde mental e levando a sério as experiências de crianças e jovens. Além disso, a integração e ampliação de intervenções baseadas em evidências nos setores de saúde, educação e proteção social – incluindo programas parentais que promovem cuidados responsivos e de atenção integral e apoiam a saúde mental de pais e cuidadores. Em parceria com diversas organizações, o Unicef lançou a plataforma Pode Falar que disponibiliza gratuitamente materiais de apoio e até mesmo um atendimento por chat. O site é voltado para pessoas de 13 a 24 anos.

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47,94% da população de Pernambuco completou a vacinação

Pernambuco já aplicou 10.180.410 doses de vacinas contra a Covid- 19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado, no dia 18 de janeiro de 2021. O Estado se aproxima de ter metade da sua população completamente imunizada. Com relação às primeiras doses, foram 6.459.788 aplicações, o que representa uma cobertura de 83,98%. Do total, 3.687.427 pernambucanos, 47,94% da população, já completaram seus esquemas vacinais, sendo 3.514.354 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.073 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única. Em relação às doses de reforços (terceira dose), que é a atuação mais recente da campanha de vacinação, já foram aplicadas 33.195 doses.  

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Outubro Rosa: quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura

No mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama, o Outubro Rosa, a importância de um diagnóstico precoce deve ser destacado. No Brasil, o câncer de mama é o tipo de tumor mais incidente em mulheres e a primeira causa de morte pela doença em todas as regiões. De acordo com a médica oncologista da Unimed Recife, Penélope Araújo, diagnóstico precoce é a identificação do câncer em estagio inicial, quando o nódulo é bem pequeno. "Essa identificação do câncer de mama se faz através de exames como a mamografia, que deve ser realizada a partir dos 40 anos em todas as mulheres. E deve ser repetido anualmente", alerta. Ainda de acordo com a médica oncologista, a possibilidade de se ter o câncer de mama é três vezes maior se a mulher tem casos na família. "Nessa população de maior risco está indicada muitas vezes uma consulta com médico geneticista para avaliar o risco individual e familiar e um acompanhamento com o mastologista ou oncologista", diz. Para a oncologista, o Outubro Rosa é importante não só para a conscientização sobre o câncer como estabelecer o rastreio adequado com mamografia anual. "A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a necessidade de ações de comunicação, planejamento, monitoramento e avaliação para o sucesso da estratégia do rastreamento. As etapas do rastreamento vão desde a identificação e o convite às mulheres da população-alvo, de acordo com periodicidade e faixa etária, até a investigação diagnóstica, o tratamento e os cuidados para as mulheres com exames anormais", pontuou. Conceito O câncer de mama é uma proliferação anormal de algumas células da mama que sofrem o processo de malignização e ganham capacidades que não são normais, como crescimento e divisão celular sem controle e até capacidade de invadir tecidos e órgãos próximos, ganhar a corrente sanguínea e ir para outro órgão (metástase).

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Alimentos ultraprocessados e o prejuízo à saúde

Os alimentos ultraprocessados são produtos transformados pela indústria, que por possuírem poucos ingredientes naturais e muitos aditivos artificiais, não mais remetem ao produto original. Eles apresentam uma alta densidade energética, um alto nível de açúcares e gorduras (especialmente saturada e trans), maior teor de sódio, além de serem mais pobres em fibras, vitaminas e minerais. Os principais prejuízos ocorrem pela troca de alimentos in natura (oriundos de plantas ou de animais sem modificações após deixar a natureza) ou minimamente processados (sujeitos a processos como limpeza, secagem, seleção e embalagem), por produtos artificiais, como: enlatados e congelados, refrigerantes, macarrão instantâneo, biscoitos, salgadinhos, temperos industrializados e etc. Uma forma prática de distinguir esse tipo de alimento é consultar a lista de ingredientes: se houver nomes pouco familiares (emulsificantes, corantes, aromatizantes, etc.), isso indica que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados. Câncer - Estudos relatam que as doenças crônicas são responsáveis por cerca de 41 milhões de mortes no mundo (71% do total anual de mortes), sendo a má alimentação como um dos maiores fatores de risco. Pesquisas do Ministério da Saúde revelam que o aumento da ingestão de produtos ultraprocessados amplia o risco de desenvolver hipertensão, diabetes, doenças do coração e certos tipos de câncer, além de contribuir para aumentar o risco de deficiências nutricionais. "O Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que objetivam promover a saúde e está disponível para toda a população no site do Ministério da Saúde", esclarecem as nutricionistas da Multihemo Oncoclínicas, Eryka Santos e Tamires Cunha. Eduardo Inojosa, oncologista da Multihemo Oncoclínicas, explica que "para construirmos uma dieta equilibrada e saudável, é necessário a adoção de alimentos in natura ou minimamente processados, como as frutas, legumes, verduras e raízes como base de nossa alimentação. Precisamos reconhecer a alimentação como uma aliada fundamental na melhoria da nossa qualidade de vida, uma vez que ela melhora o nosso bem-estar e reduz a incidência de doenças cardiovasculares e, sobretudo, do câncer.

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