Arquivos Algomais Saúde - Página 55 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Nova lei garante a gestante o afastamento de trabalho presencial

Uma das grandes questões levantas pelo mercado durante a pandemia é a relação entre as empresas e as mulheres gravidas que estão afastadas do trabalho presencial durante a pandemia do novo coronavírus. No último dia 12, foi sancionada a Lei 14.151, que garante regime de teletrabalho às trabalhadoras gestantes durante o período de pandemia. Mas a questão que fica é: nem todos as atividades podem ser realizadas a distância. Muitas dessas empresas são essenciais ou necessitam de um trabalho de forma presencial. E como essas empresas devem proceder diante desse impasse? Será que não se poderia pensar na possibilidade da suspensão de contrato de trabalho. E nesse caso, se for empregada doméstica A professora de Direito Trabalhista da Faculdade Nova Roma, Ana Flavia Dantas, conclui que existe uma grande dúvida para as empresas. “É uma lei voltada a questão da proteção da maternidade. Principalmente nesse momento em que abriram para essas trabalhadoras, gestantes, a possibilidade da vacinação”, finaliza.

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Dia Mundial do Doador de Sangue celebra ato que salva vidas

O dia 14 de Junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue e, em 2021, ele tem o objetivo de conscientizar ainda mais a população sobre o verdadeiro significado da doação de sangue, que é manter e salvar vidas. Pessoas em tratamentos especiais, cirurgias e procedimentos precisam do ato solidário para sobreviver, e a cada ano, é essencial transmitir e incentivar a importância da data. Segundo dados do Ministério da Saúde, 16 a cada mil brasileiros são doadores de sangue. O número representa 1,6% da população, considerado um número positivo. Porém, desde 2020, com um período tão conturbado e sem precedentes como a pandemia, a quantia foi pequena para atender a demanda e manter os estoques favoráveis aos que precisam. Só ano passado, a diminuição de doadores foi de 15% a 20% em comparação a 2019, preocupando os hemocentros. Covid-19 - A hematologista da Multihemo Oncoclínicas, Thelma Bueno, explica que quem teve Covid-19 pode sim continuar sendo doador. "A doação de sangue está liberada após 30 dias que terminaram os sintomas da doença. Uma única doação, equivalente a 450 ml, menos de 10% de todo o sangue do organismo, favorece quatro pessoas". Seja doador - Mesmo em período pandêmico, os hemocentros de todo o mundo continuam recebendo doações e incentivando a prática, que nunca se tornou tão necessária como nos dias de hoje. O doador precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar mais que 50kg, estar em boas condições de saúde e apresentar documento oficial com foto.

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Aumento no consumo de fast-food e bebidas alcoólicas aliado ao sedentarismo é sinal de alerta

A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe novos hábitos, entre eles, o maior consumo de alimentos com baixos valores nutritivos, além da alta ingestão de bebidas alcoólicas. Somada à baixa prática de atividades físicas, essa combinação pode levar à obesidade. Com base em dados divulgados por uma pesquisa da Unicef/Ibope, houve um grande aumento de consumo de alimentos industrializados por 31% dos entrevistados, de fast-foods em 20% e 19% de refrigerantes. De acordo com o cirurgião bariátrico Sérvio Fidney, chefe do serviço de Cirurgia Geral e Bariátrica do Hospital Agamenon Magalhães e cirurgião da equipe do Real Hospital Português e do Hospital Jayme da Fonte, a obesidade tem relação muito próxima com o sedentarismo, e isso está completamente ligado ao balanço energético. “A obesidade tem uma relação direta com o sedentarismo, o gasto de energia precisa ser maior do que o consumo de alimento, porém, com a pandemia o cenário foi completamente agravado”, afirma. O excesso de calorias de refeições industrializadas e fast-food podem causar inúmeros efeitos no sistema digestório e cardiovascular, pois a maioria desses alimentos possui grande quantidade de carboidrato, presença de sódio, conservantes e aromatizantes, além de pouca ou até mesmo nenhuma fibra. O sistema respiratório também pode ser atingido, pois as calorias geradas pelo fast-food contribuem para o aumento de peso, consequentemente podendo causar a obesidade, e através dela, problemas respiratórios podem ser desencadeados. “Esses alimentos são compostos por alto valor calórico e baixo valor nutritivo, e a frequência do consumo acaba gerando esse aumento de calorias menos saudáveis, além de poder causar o aumento de peso, elevação dos níveis de colesterol e triglicerídios, problemas cardíacos, hipertensão, e até um maior risco de infarto”, alerta o cirurgião. O aumento na ingestão de bebidas alcoólicas também aparece nos dados da pesquisa realizada pela plataforma Compre & Confie, entre 24 de fevereiro e 03 de maio de 2020. Comparando o mesmo período do ano de 2019, houve um aumento de mais de 90% no consumo. “Essa busca e aumento durante a pandemia pode se dar devido à ansiedade e outros fatores também, por isso é muito importante manter atenção à ingestão alcoólica que é um grande sabotador da perda de peso”, ressalta o cirurgião bariátrico Sérvio Fidney. O cuidado com a alimentação sempre deve ser colocado em prática e, durante a pandemia, ele precisa ser redobrado. É crucial manter uma alimentação balanceada, saudável, com ingestão de frutas, verduras ricas em proteínas e vitaminas, além da prática de atividade física da forma mais segura possível, seja dentro de casa ou em áreas permitidas, mas sempre respeitando as restrições e recomendações para evitar o contágio e propagação da Covid-19.

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Recife começa a vacinar pessoas com 43 anos ou mais nesta quinta (10)

Da Prefeitura do Recife O enfrentamento da pandemia de covid-19 ganha mais força no Recife com mais uma ampliação na faixa etária da campanha de vacinação. A partir das 20h desta quarta-feira (9), quando se comemora o Dia Mundial da Imunização, a Prefeitura do Recife vai liberar, no Conecta Recife, o agendamento da vacina para pessoas a partir de 43 anos. Elas poderão tomar a dose já nesta quinta. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos um dia depois do Recife atingir meio milhão de pessoas vacinadas contra a covid-19. "A gente está aqui no centro de vacinação do TRF para anunciar uma nova abertura da nossa cidade. Com os novos recebimentos, a gente vai abrir o grupo para as pessoas com 43 anos ou mais se vacinarem no Recife. Você que tem 49, 48, 47, 46, 45, 44 e 43 anos, pode ir no Conecta Recife a partir das 20h de hoje fazer agendamento e a partir de amanhã (10) começar a vacinação. Esse grupo tem mais de 130 mil pessoas e a gente está pronto para vacinar todas elas. Vamos expandir a capacidade de vacinação na nossa cidade. Hoje já estamos vacinando uma média de 9.000 pessoas por dia e nos próximos dias esse número vai ser ampliado, para a gente ganhar grande velocidade na vacinação no Recife", garantiu João Campos. “Cada grupo anunciado aumenta nossa esperança e também a velocidade para vencer a pandemia. O engajamento das pessoas é muito importante nesse trabalho, e o recifense está fazendo bonito, visto que temos aumentado o número de pessoas que temos vacinado por dia. E essa participação precisa continuar, por isso, tão importante quanto tomar a primeira dose, é tomar a segunda, pois a maior probabilidade de ficar imune é com o esquema completo”, afirmou a secretária municipal de Saúde, Luciana Albuquerque. O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. As pessoas incluídas neste grupo, devem anexar no ato do agendamento cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência. Esses mesmos documentos devem ser levados no dia da vacinação. O Recife atingiu, nesta terça-feira (8), a marca de mais de meio milhão de pessoas que já receberam a primeira dose da vacina contra a doença no município. Com 506.482 pessoas contempladas com pelo menos uma dose do imunizante, a cidade tem agora cerca de 30% da população vacinada. O número coloca o Recife como a capital do Nordeste que mais vacinou até o momento, e também deixa a cidade acima da média nacional, que é de 23%. PONTOS DE VACINAÇÃO – A Prefeitura do Recife disponibiliza 20 pontos de vacinação, entre salas e drive-thrus. Todos os locais funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. As salas de vacinação estão localizadas na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Boa Vista; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura. Já os drive-thrus, que permitem atendimento sem sair do veículo, estão localizados no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem e BIG Bompreço de Casa Forte.

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Pernambuco ultrapassa marca de 3 milhões de vacinas aplicadas

Da Secretaria Estadual de Saúde O Estado de Pernambuco ultrapassou ontem (08/06) a marca de 3 milhões de doses aplicadas da vacina contra a Covid-19 na população pernambucana. Foram exatas 3.099.860 doses dos imunizantes. Com isso, 2.135.181 pessoas já receberam a primeira aplicação e 964.679 pernambucanos e pernambucanas finalizaram o esquema com as duas doses. Em relação à primeira dose, já alcançaram a meta mínima de vacinação - que corresponde a 90% do público - os trabalhadores da saúde; povos indígenas aldeados; idosos institucionalizados; idosos a partir dos 70 anos e pessoas com deficiência institucionalizadas. Já para a segunda dose, a meta foi alcançada pelo grupo dos povos indígenas aldeados; idosos institucionalizados e pessoas com deficiência institucionalizadas. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 286.328 trabalhadores de saúde; 25.925 povos indígenas aldeados; 41.942 em comunidades quilombolas; 7.636 idosos em Instituições de Longa Permanência; 604.530 idosos de 60 a 69 anos; 396.118 idosos de 70 a 79 anos; 200.098 idosos de 80 anos e mais; 1.398 pessoas com deficiência institucionalizadas; 16.756 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 308.497 pessoas com comorbidades; 17.480 pessoas com deficiência permanente; 40.491 gestantes e puérperas; 78.348 pessoas de 50 a 59 anos; 416 pessoas em situação de rua, 344 pessoas privadas de liberdade; além de 108.874 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 215.470 trabalhadores de saúde; 25.587 povos indígenas aldeados; 1.190 em comunidades quilombolas; 5.586 idosos institucionalizados; 257.436 idosos de 60 a 69 anos; 314.509 idosos de 70 a 79 anos; 138.852 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas; 4.859 trabalhadores das forças de segurança e salvamento e 9 trabalhadores de serviços essenciais, totalizando 964.679 pessoas que já finalizaram o esquema.

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Pernambuco registra caso de mucormicose em paciente que teve a Covid-19

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) foi notificada neste domingo (06/06), pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), de um caso de infecção por mucormicose, quadro conhecido popularmente como “fungo negro”. A ocorrência foi em uma paciente de 59 anos, moradora do município de Casinhas, no Agreste, que teve diagnóstico confirmado de Covid-19 em março, além de ter desenvolvido, em seguida, uma pneumonia bacteriana. A Secretaria Estadual de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre o caso e investiga a possível associação com o novo coronavírus. A paciente já está curada da Covid-19, mas no tratamento, apesar de não ter sido hospitalizada, fez uso de antibiótico e corticóides. Ela é diabética, hipertensa, asmática e obesa, e está internada em enfermaria no Huoc, desde a última sexta-feira (04/06),consciente e com quadro de saúde estável. Antes da admissão no hospital universitário, ela passou por outros serviços, tendo, inclusive, realizado procedimento cirúrgico na região afetada – boca. A infecção por murcomicose foi confirmada por meio de exame histopatológico. “No caso da paciente, ela possui fatores de risco clássicos para infecção por esse fungo e a associação com a Covid-19 ainda está sendo estudada, visto que a infecção veio a acontecer trinta dias após os sintomas da Covid e quando já estava curada. Essa paciente já está recebendo o tratamento medicamentoso, já foi submetida a uma cirurgia, que fez a maior parte da higiene cirúrgica para a retirada desse fungo. No entanto, ainda vai ser submetida a outras investigações por imagem e reavaliações com especialistas, visto que a paciente ainda tem alguns sintomas característicos da presença desse fungo no nariz e nos seios da face”, afirma o infectologista do Huoc Thiago Ferraz. O chefe do setor de doenças infectocontagiosas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, o infectologista Demetrius Montenegro, ressaltou que a doença ocorre em pessoas com baixa imunidade e que a diabetes é uma comorbidade de risco tanto para Covid-19 quanto para a infecção fungíca. “A murcomicose é uma doença já conhecida, que ocorre em todo o mundo. Apesar da gravidade, a doença não passa de uma pessoa para outra e o diagnóstico precoce é o mais importante, para evitar a necrose dos tecidos infectados pelo fungo. A paciente continua sendo tratada e avaliada para que possamos ver a necessidade de intervenções cirúrgicas futuras”, afirmou. Frisa-se que nenhum dos contatos próximos ao caso apresentou essa doença fúngica, que não representa nem risco aos familiares nem à comunidade. É importante ressaltar, ainda, que a doença está ligada à baixa imunidade e uso prolongado de corticóide e antibióticos. No Brasil, neste ano, já foram notificados 29 casos da mucormicose, dos quais pelo menos quatro são investigados pela associação com a Covid-19. O QUE É: A mucormicose é uma doença conhecida há mais de um século, causada por fungos da ordem Mucorales, que têm dezenas de espécies e que existem por toda a parte. Assim como outros fungos potencialmente inalatórios, afeta comumente pacientes com o sistema imunológico debilitado, podendo acometer nariz e outras mucosas. Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. Nos pulmões, pode haver tosse, expectoração e falta de ar. Na face e nos olhos, pode ocorrer vermelhidão intensa e inchaço. A causa dessa enfermidade é a inalação dos esporos dessas espécies de fungo, que estão normalmente presentes no ambiente, com destaque para locais com matéria orgânica em decomposição no solo, plantas, excrementos de animais e outras. Casos são raros, mas não são inusitados. Estão mais vulneráveis a essa doença fúngica, principalmente, os imunodeprimidos (idosos, diabéticos, pacientes oncológicos, transplantados, casos de Aids não controlada, pessoas em tratamento quimioterápico e/ou com uso de corticóides). O tratamento para a doença depende do avanço da infecção e inclui remoção cirúrgica dos tecidos necróticos e uso de drogas antifúngicas de uso intra-hospitalar. O diagnóstico, após a suspeita clínica, é feito com biópsia do local afetado para microscopia e cultivo.

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Variante P.1 do novo coronavírus predomina atualmente em Pernambuco

Da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Os resultados de novos sequenciamentos genéticos de amostras positivas para a Covid-19 apontaram que a variante P.1 do novo coronavírus é a linhagem que predomina atualmente em Pernambuco. As análises, feitas pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e pelo Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA/UFPE), a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), indicaram, ainda, que não há circulação, no momento, da cepa B.1.617, relatada inicialmente na Índia. Nesta sexta-feira (04/06), uma nova rodada de sequenciamento, com casos exclusivamente do Agreste, seguirá para que seja possível continuar analisando o perfil epidemiológico da doença na região, que vive forte aceleração da pandemia. Os resultados devem sair nos próximos dias. Ao todo, dos levantamentos divulgados nesta sexta-feira (04/06), 233 amostras foram analisadas – sendo 141 testes de pacientes diagnosticados entre janeiro e abril deste ano, sequenciadas pela Fiocruz PE, e 92 amostras biológicas de pessoas confirmadas para a doença em maio, analisados pelo LIKA. Do total de exames encaminhados, 37 foram de pessoas residentes em municípios localizados no Agreste do Estado. "Nós sabemos da importância da Vigilância Genômica da Covid-19 para frear o avanço do vírus e traçar um panorama epidemiológico da doença no Estado. O sequenciamento dessas amostras é essencial para entendermos como está a circulação das diversas cepas do novo coronavírus em Pernambuco, principalmente no Agreste, que vive um momento delicado. Dessa forma, conseguiremos pensar em novas estratégias de combate à pandemia. É importante ressaltar, no entanto, que a vigilância em relação às variantes deve ser reforçada principalmente pelo governo federal, responsável pela fiscalização de portos e aeroportos, principais portas de entrada das variantes", ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo. Das amostras sequenciadas no LIKA, todas referentes a pacientes que colheram o material para detecção da doença ainda no último mês de maio, 46,3% eram da variante P.1, seguida de 23,2% da variante B.1 e de 20,7% da variante P1.1. A variante B1.1.28 representou 3,7% das amostras, enquanto a variante B1.1 correspondeu a 2,4%. As variantes P2, B1.2, e B1.566 corresponderam a 1,2% cada. “A variante P.1, relatada primeiramente no estado do Amazonas, é uma cepa de grande preocupação. A predominância dessa variante no sequenciamento das amostras de pacientes que vivem no Agreste pernambucano pode apontar para uma das causas da aceleração da doença na região nas últimas semanas, associada ao comportamento da população. Os estudos mostram que precisamos ficar atentos e continuar com a vigilância ativa nos próximos dias”, pontua Longo. Já no Instituto Aggeu Magalhães, nas amostras referentes ao mês de janeiro, 76% foram classificadas como P.2 e 5% como P.1. Dos exames de fevereiro, 58% foram classificados como P.1 e 40% como P.2. Nas análises de março, 87% foram identificadas como P.1 e 11% delas como a variante P.2. Já nas análises referentes ao mês de abril, todas foram classificadas como P.1. MONITORAMENTO - A Secretaria Estadual de Saúde tem monitorado permanentemente, através de parcerias com instituições científicas, como o Instituto Aggeu Magalhães e o Lika, a circulação do vírus em Pernambuco. Em abril passado, após sequenciamento genético, cinco amostras biológicas de pernambucanos confirmados para a Covid-19 já haviam apresentado a variante P.1 da doença. O trabalho periódico de análise de amostras biológicas de pacientes positivos para a Covid-19 é realizado por amostragem de diversas regiões e municípios do Estado. O Governo de Pernambuco também solicitou apoio do Ministério da Saúde para ampliação na vigilância genômica, com agilização de sequenciamento genético de amostras da região. O Estado aguarda posicionamento do órgão federal.

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A importância da Fisioterapia no tratamento pós-covid

Tanto no ambiente hospitalar quanto no domiciliar, a fisioterapia tem uma importância essencial no tratamento da covid. Seja em casos graves ou leves com os pacientes em internação, ou no pós-covid, os profissionais dessa área têm intensificado o trabalho para que os pacientes evoluam e vençam a batalha contra o coronavírus. Com o objetivo de recuperação físico-funcional, a fisioterapia atua em cada caso, respeitando a necessidade do paciente. "A fisioterapia com todo o arsenal terapêutico que dispõe, intervindo precocemente nos pacientes com covid ativa, consegue minimizar as perdas funcionais futuras e as sequelas dos pacientes", explica a coordenadora do curso de Fisioterapia da UniFBV, Mariana Veloso. De acordo com a fisioterapeuta, o tratamento de pacientes internados com a covid conta com procedimentos e técnicas diferentes desde mobilização no leito, higiene brônquica, exercícios respiratórios ao manejo do suporte ventilatório. E o pós-covid? Tem se percebido uma variação, em muitos casos, de sequelas apresentadas, que devem ser tratadas de maneira individual com o objetivo de devolver a recuperação funcional completa. "Se o paciente apresentar fraqueza muscular difusa dos músculos estriados esqueléticos, a fisioterapia irá, através de exercícios específicos, recuperar a força da pessoa. Se o comprometimento for pneumofuncional, a fisioterapia irá realizar exercícios pulmonares para recuperação dos volumes e capacidades pulmonares, etc", exemplifica Mariana. A fisioterapeuta afirma que o tratamento atua no todo do paciente, a depender da sua avaliação e qual área será trabalhada. "O resultado é uma melhora funcional do paciente, devolvendo-o para as suas atividades cotidianas e laborais e devolvendo qualidade de vida". O UniFBV atua, com a sua clínica-escola, junto com os alunos do curso de Fisioterapia em comunidades, atendendo pessoas de baixa renda. Com isso, o auxilia na recuperação funcional dos pacientes com sequelas motoras em decorrência da COVID-19.

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EUA anunciam doação de vacinas para Ásia, América Latina e África

Da Agência Brasil O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje (3) que os Estados Unidos doarão quase 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o consórcio global de vacinas Covax Facility. A proposta de Biden é de que estas doses sejam compartilhadas entre países do sul e do sudeste asiático (7 milhões); América Latina e Caribe (6 milhões) e da África (5 milhões). O Brasil é citado entre os mais de 14 países latino-americanos e caribenhos que dividirão, entre si, as 6 milhões de unidades que o consórcio deverá destinar às duas regiões. Além das 19 milhões de doses, pouco mais de 6 milhões de unidades de imunizante serão fornecidas diretamente aos países com alto número de casos da doença e, nas palavras de Biden, “parceiros e vizinhos, incluindo Canadá, México, Índia e Coreia do Sul.” As 25 milhões de doses da vacina fazem parte dos 80 milhões de imunizantes que, no mês passado, o presidente norte-americano anunciou que compartilharia com outros países até o fim de junho. Países As quase 19 milhões de doses que serão entregues ao consórcio Covax Facility serão compartilhadas da seguinte forma: » Cerca de 6 milhões para os seguintes países das américas do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti. República Dominicana e outros países da Comunidade do Caribe; » Aproximadamente 7 milhões para os seguintes países asiáticos: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guiné, Taiwan e Ilhas do Pacífico; » Cerca de 5 milhões para países do continente africano que serão selecionados em coordenação com a União Africana. Já as seis milhões de doses prometidas a países “prioritários e parceiros” serão direcionadas para o México, Canadá, Coreia do Sul, Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Índia, Iraque e Iêmen, e também para imunizar trabalhadores da linha de frente da Organização das Nações Unidas (ONU). Segurança Global “Compartilharemos essas vacinas para salvar vidas e para liderar o mundo no sentido de pôr fim à pandemia, com a força do nosso exemplo e de valores”, declarou Biden ao detalhar a iniciativa, esta manhã, e prometer, para os próximos dias, mais informações sobre os procedimentos de distribuição das doses. “Reconhecemos que extinguir esta pandemia significa acabar com ela em todos os lugares. Enquanto o vírus [da covid-19] continuar se alastrando em qualquer outra parte do mundo, o povo americano seguirá vulnerável”, acrescentou Biden. O presidente norte-americano lembrou que os Estados Unidos já transferiram mais de 4 milhões de doses de vacina para o Canadá e o México. E que seu governo apoia a renúncia temporária a direitos de propriedade intelectual no caso dos imunizantes como forma de acelerar a produção global de vacinas. “Meu governo apoia os esforços de renúncia temporária aos direitos de propriedade intelectual para as vacinas contra a covid-19 porque, com o tempo, precisaremos de mais empresas as produzindo para que possamos compartilhá-las de forma equânime”, comentou Biden durante seu pronunciamento. “A forte liderança norte-americana é essencial para acabarmos com esta pandemia e para fortalecermos a segurança global da saúde para o futuro – a fim de melhor prevenir, detetar e responder à próxima ameaça”, concluiu.

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Fiocruz assina termo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca e produzirá o IFA no País

Da Agência Brasil A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para a produção de vacina contra a covid-19 totalmente fabricada no país. O contrato formaliza processo já iniciado de compartilhamento de inovações pela AstraZeneca em consórcio com a Universidade de Oxford com a Fiocruz. No ano passado, o governo assinou um contrato preliminar de encomenda tecnológica que fixou parâmetros para a aquisição de doses da vacina Oxford/AstraZeneca e para a transferência de tecnologia à Fiocruz, que passou a atuar como uma parceira no consórcio. O 1º lote de doses da Oxford/AstraZeneca foi importado. Em seguida, a Fiocruz passou a fazer o envase e finalização do processo a partir do recebimento dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) vindos do exterior, no caso da China. De acordo com a fundação, a estrutura de fabricação já recebeu certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fase seguinte é o treinamento e preparação do IFA a ser produzido no Brasil, o que deve ocorrer em junho. Testes Esses insumos elaborados no Brasil passarão por testes junto a AstraZeneca para aferir se eles garantem a qualidade, segurança e eficácia necessárias da fórmula original do imunizante. Em seguida, será preciso submeter a documentação sobre o novo processo produtivo à Anvisa para que a agência autorize a alteração no registro da vacina já obtido, que conta com as informações dos IFAs fabricados no exterior. A previsão da Fiocruz é que a fabricação das primeiras vacinas totalmente nacionais ocorra a partir de outubro. Avanço da vacinação Até o momento foram entregues pela parceria entre Fiocruz e Oxford/AstraZeneca 47 milhões de doses ao Ministério da Saúde. Pelo contrato, seriam disponibilizadas mais 50 milhões de doses. Conforme o painel de vacinação do Ministério da Saúde, ainda estão previstas 20,9 milhões de doses em junho, 36,9 milhões para o 3º trimestre e 110 milhões de doses para o 4º trimestre do ano, totalizando 210,4 milhões de doses contratadas de diferentes laboratórios.

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