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Ministério da Saúde anuncia compra de duas novas vacinas

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde dispensou o uso de licitação para compra das vacinas Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia. O objetivo é dar mais agilidade ao processo de aquisição desses imunizantes. A compra ainda depende da aprovação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No total, serão disponibilizadas para a população 10 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin. As entregas devem começar em março e deverão seguir o seguinte cronograma: Sputtnik V Março: 400 mil Abril: 2 milhões Maio: 7,6 milhões Total: 10 milhões de doses Covaxin Março: 8 milhões Abril: 8 milhões Maio: 4 milhões Total: 20 milhões de doses. O investimento previsto é de R$ 639,6 milhões na vacina russa e R$ 1,614 bilhão na vacina da Índia.

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Pandemia aumenta casos de insônia ao redor do mundo

Além do constante sentimento de incerteza, ocasionado pela pandemia do coronavírus, o período de pandemia também deu lugar a uma série de transtornos e problemas ligados à saúde mental. Além disso, a linha tênue existente entre a cobrança por produtividade e vida pessoal, contribuiu para que o ritmo de vida fosse alterado, afetando os hábitos e a qualidade do sono de boa parte da população. Um estudo realizado no Reino Unido, em agosto de 2020, mostrou que o número de pessoas com insônia aumentou de uma em seis, para uma em quatro, com mais problemas em alguns grupos, incluindo mães e trabalhadores essenciais. No Brasil, o cenário de precarização na saúde e perda de empregos também pode funcionar como um gatilho para a perda de sono. Fatores como o ingresso no segundo ano de pandemia deu origem ao que está sendo chamado de “corona-insônia”. O fenômeno mundial, que está associado a perda de qualidade de vida durante a pandemia, traz preocupação aos especialistas. De acordo com a otorrino da HOPE, e especialista em medicina do sono, Raquel Rodrigues, os problemas frequentes para adormecer costumam trazer impactos a longo prazo. “Lidar com insônia, seja durante a pandemia ou fora dela, é desafiador. Mas o que poucas pessoas sabem é que o sono de má qualidade pode dar lugar a depressão, doenças cardiovasculares ou diabetes”, explica. A especialista também ressalta a importância de procurar ajuda profissional quando o problema começar a se desenvolver, caso contrário, a doença corre o risco de tornar-se permanente. O tratamento mais comum tem ligação com a terapia-cognitivo comportamental para a insônia, que consiste em uma série de hábitos para adquirir uma nova rotina antes de dormir. Segundo Raquel, em alguns casos se faz necessário o auxílio medicamentoso. “Também existem pequenas atitudes que podem melhorar a higiene do sono, como por exemplo, não levar o celular para a cama, e também evitar trabalhar no mesmo ambiente em que se dorme” indica outro especialista em medicina do sono, o otorrino José Ricardo. “É importante investigar as razões por trás da insônia, podendo também surgir como resultado de um trauma recente. O melhor tratamento será definido ao analisar o histórico do paciente", finaliza o médico.

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Imunidade pós-vacina pode demorar semanas, dizem especialistas

Da Agência Brasil O início da campanha de vacinação contra a covid-19 levou esperança a milhões de brasileiros que esperam pelo momento em que poderão retomar uma rotina mais próxima à qual estavam habituados até o início da pandemia. Mesmo que lentamente, a imunização está avançando entre profissionais da saúde e pessoas dos grupos de risco. O entusiasmo, no entanto, não deve levar ninguém a abrir mão de cuidados pessoais, sob risco não só de adoecer em um momento em que o sistema de saúde continua sob pressão, mas também de colocar em perigo a estratégia nacional de imunização. Especialistas lembram que, além de nenhuma vacina ser 100% eficaz, principalmente diante do risco de surgimento de novas variantes, o corpo humano demora algum tempo para começar a produzir os anticorpos que protegerão o organismo contra a ação do novo coronavírus. Tempo médio Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), a pediatra Isabella Ballalai, em média o tempo mínimo para que o sistema imune esteja apto a responder adequadamente contra a presença de qualquer agente patogênico causador de doenças é de, no mínimo, 14 dias após receber a primeira dose de uma vacina. Mas cada imunizante tem seu próprio tempo médio para ativar o sistema imunológico, conforme descrito por seus fabricantes. Fiocruz A dose da AstraZeneca, por exemplo, é capaz de atingir uma eficácia geral de proteção da ordem de 76% 22 dias após a aplicação da primeira dose. O percentual pode superar os 82% após a pessoa receber a segunda dose, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável por produzir, no Brasil, a vacina em parceria com a farmacêutica e a Universidade de Oxford. Um estudo publicado na revista científica The Lancet, no início do mês, sustenta que a maior taxa de eficácia é atingida quando respeitado o intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose. Butantan O Instituto Butantan, parceiro do laboratório chinês Sinovac no desenvolvimento da CoronaVac, afirma que são necessárias, em geral, duas semanas após a segunda dose para que a pessoa esteja protegida, já que esse é o tempo que o sistema leva para criar anticorpos neutralizantes que barram a entrada do vírus nas células. Ainda segundo o instituto, uma quantidade maior de anticorpos pode ser registrada até um mês após o fim da vacinação, também variando de indivíduo para indivíduo. "É importante esperar, porém, que grande parte da população tenha sido imunizada antes de voltarmos aos antigos hábitos, para evitar contaminar outras pessoas, já que o indivíduo que tomou a vacina ainda pode transmitir o vírus. Mesmo após a imunização, ainda será preciso manter medidas de segurança, como o uso de máscara e a higienização constante das mãos." Cuidados “Ao tomar uma vacina, a pessoa tem que aguardar pela ação do seu próprio sistema imunológico, que vai produzir os anticorpos que irão protegê-la”, reforça Isabella, destacando a importância de, mesmo após tomar a segunda dose, a pessoa continuar usando máscaras, evitando aglomerações, higienizando as mãos e objetos e respeitando as recomendações das autoridades sanitárias. “É muito importante que as pessoas entendam que será preciso continuar tomando os mesmos cuidados por mais algum tempo. Este ano tende a ser melhor que 2020, pois já temos mais conhecimento e algumas respostas à doença, mas, infelizmente, 2021 será ainda de distanciamento e de uso de máscaras”, acrescenta a vice-presidente da SBIm, acrescentando que, para diminuir a transmissão da doença, será preciso vacinar, no mínimo, 60% da população brasileira. “Ainda temos muitos desafios para controlar a doença. Há o risco do surgimento de novas variantes – mesmo que a maioria das vacinas esteja demonstrando ser eficaz também contra algumas das variantes já identificadas, em algum momento isso pode não ocorrer. Logo, ainda não é hora de relaxar. Ainda não é hora de retirarmos as máscaras e desrespeitar o distanciamento social”, alerta Isabella. Edição: Graça Adjuto

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Prática de esportes requer cuidados com a visão

Todo mundo sabe que a prática de esportes é saudável para o organismo. Mas algo que é pouco difundido é que, ao se exercitar, é necessário tomar alguns cuidados para não sofrer acidentes na visão. Atento a isso e à comemoração do Dia do Esporte e do Esportista, no próximo dia 19, o Instituto de Olhos do Recife lembra as precauções necessárias para evitar danos à saúde ocular durante as atividades físicas. “Existem cuidados simples para evitar traumas oculares e garantir o bem-estar, especialmente visual, na hora de fazer exercícios”, afirma o oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Henrique Moura de Paula (oftalmologia geral, glaucoma e catarata). Segundo o médico, quem não abre mão de uma pelada, nos fins de semana, deve usar óculos adequados, com alta resistência aos impactos e proteção ultravioleta para garantir o conforto visual e proteção contra a luz solar. “Principalmente, pacientes que tiverem alterações de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia precisam usar lentes corretivas, como óculos de grau ou lentes de contato, para poder enxergar adequadamente”, orienta o doutor Henrique. . . Quem joga futebol também deve ter cuidado na hora de cabecear a bola para fazer um gol ou mesmo defender, caso esteja de óculos ou lentes de contato, especialmente se forem lentes rígidas que podem causar lesões oculares. Em esportes como o basquete, vôlei e futebol, os traumas também podem acontecer por contato com a mão ou cotovelo de outro jogador ou por pancadas com a bola. “O trauma que resulta de uma contusão, uma batida ou uma colisão contra o olho é o mais comum, podendo causar desde um simples arranhão na córnea até um descolamento de retina, ou desencadear uma catarata precoce ou glaucoma secundário, dependendo da gravidade do impacto”, comenta o médico. Já para quem gosta de nadar, os óculos de natação são indicados para manter os olhos livres do cloro das piscinas ou o sal do mar, além de facilitar a visão do nadador. E se o esporte é ciclismo ou vôlei de praia também é indicado usar óculos de proteção que, além de preservar os olhos contra os raios ultravioletas, garantem a segurança do atleta e o ajudam a ter uma boa performance ao longo de exercício. “Eles evitam o contato com corpos estranhos como ciscos, areia ou outros fragmentos. Afinal, uma queda, pancada ou até mesmo um corpo estranho podem causar tanto um desconforto quanto lesões mais graves, como hemorragias, cataratas e descolamento de retina”, explica o doutor Henrique. ​IMPACTO – Todo cuidado é pouco na prática de esportes. É indispensável prestar atenção ao fazer os movimentos para que eles não causem traumas oculares. “Pacientes que exageram no impacto ou fazem movimentos bruscos demais poder sofrer descolamento de retina, fratura de órbita e até algumas inflamações nos olhos, em decorrência do esporte”, alerta o oftalmologista. ​Outra medida importante para todas as pessoas, mas especialmente para quem pratica esportes ou é atleta são as consultas periódicas com o oftalmologista. “Um acompanhamento regular com o especialista em saúde ocular é indispensável para prevenir lesões futuras, diagnosticar problemas de visão e mesmo tratar possíveis traumas causados pela prática de esportes”, afirma. ​ACIDENTES – Diante de acidentes oculares é importante procurar imediatamente uma emergência oftalmológica. A rapidez no socorro é essencial para o sucesso do tratamento. O paciente não deve usar colírios sem prescrição médica ou remédios caseiros. “Não se deve tentar retirar qualquer corpo estranho do olho e nem tocar a contusão. Coçar os olhos tampouco é recomendável para não piorar o problema”, adverte o doutor Henrique. A busca por um atendimento médico especializado é indispensável. Após os primeiros socorros, o próximo passo, necessariamente, é buscar por um especialista. “O paciente não deve se automedicar e nem deixar o tempo passar para ver qual será a reação, pois corre o risco de perder a visão ou adquirir uma infecção. Nosso serviço de emergência 24 horas e consultórios estão bem preparados para atender os pacientes com todos os cuidados de biossegurança, neste período de pandemia”, garante o oftalmologista do IOR.

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TI.Saúde planeja dobrar usuários e entrar no mercado da América Latina em 2021

Apontada como uma das startups que deve deslanchar em 2021 pela Sondagem das Empresas mais promissoras do Porto Digital, a TI.Saúde transita por dois segmentos em que Pernambuco e o Recife são referência. A healtech possui uma plataforma que conecta profissionais e instituições de saúde a pacientes por meio da tecnologia. "Através de nossos sistemas e apis, democratizamos o acesso da população à saúde. Nossa plataforma está presente de forma transparente dentro de aplicativos de plano de saúde e é utilizada por profissionais para comunicação e relacionamento com seus pacientes, permitindo não só o atendimento, mas também o acompanhamento no mundo digital de forma simples e prática por multi canal (via e-mail, sms, whatsapp e push notifications), com o diferencial de ter toda a automação baseada em dados e informações do prontuário eletrônico, com participação ativa do paciente", explica o CEO Fred Rabelo. A empresa deu os seus primeiros passos como um sistema para gestão de clínicas e consultórios. Por esse nascimento, a maioria da carteira de clientes é composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogos e profissionais de saúde em geral. Rabela explica, no entanto, que o sistema evoluiu para uma plataforma online presente tanto do lado do profissional de saúde, quanto da instituição de saúde quanto do lado do paciente. "Hoje a plataforma é utilizada  também por Redes de saúde como planos de saúde que possuem diversos credenciados, municípios que possuem uma rede de atendimento diversificada, home-care que possui profissionais espalhados nas residências dos pacientes e até mesmo farmacêuticas que disponibilizam profissionais de saúde para orientação e atendimento à população". A Ti.Saúde hoje é utilizada por mais de 3500 usuários no País. A tecnologia é utilizada nos aplicativos de planos  como a Seguros Unimed, Unimed Odonto e Cassems. Também estão na lista de usuários alguns cursos de saúde da Universidade Católica de Pernambuco, Unifacisa (em Campina Grande), além do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, projetos sociais como o Núcleo de Telessaúde de Pernambuco (Nutes) e até mesmo pela rede de orientação farmacêutica da Pharmapele. Na pandemia surgiram algumas grandes oportunidades para a empresa, segundo Fred Rabele. Ele conta que o enfrentamento à Covid-19 expôs a necessidade da telemedicina para atendimento remoto e da assinatura digital para prescrições e atestados à distância. Ambas as funcionalidades já eram ofertadas pela Ti.Saúde. "Nós conseguimos implantar esses serviços a plataforma para qualquer cliente em menos de 24 horas, e isto nos proporcionou um grande crescimento. Saímos de 11 colaboradores e pouco mais de 1500 usuários na plataforma em Fevereiro de 2020 para 37 colaboradores e mais de 4000 usuários em fevereiro de 2021". Ele celebra também a participação da empresa em diversos projetos sem fins lucrativos no ano passado, como o Fale com a Parteira, que auxiliava mulheres grávidas durante a pandemia, e a CTC - Central de Telemonitoramento Clínico da UFPE, que atendeu mais de 10 mil pacientes entre Abril e Outubro de 2020. Devido a essas iniciativas, a Ti.Saúde recebeu prêmios e reconhecimentos internacionais, como o Meaningful Business 100 (MB100), o Selo Innovation Awards LatAm Positive Impact Startup e até mesmo o MIT Innovators under 35, da MIT Technology Review. Para 2021 a meta da startup é ousada: dobrar o número de usuários (profissionais de saúde) até o final do ano, bem como ampliar nosso time de tecnologia, data science e atendimento ao cliente. Neste ano a empresa do Porto Digital deve dar seus primeiros passos para além das fronteiras do País também. "Queremos impactar o maior número de pacientes possível e por isso estamos iniciando nossa internacionalização para países de língua espanhola (américa latina), começando pelo Panamá. Com o lançamento do produto Ti.Saúde Conecta, a plataforma agora também agrega diversas soluções de CRM (Customer Relationship Management), funcionalidades que ampliam e melhoram o relacionamento médico-paciente, bem como serviços de posicionamento digital para instituições de saúde, o que inclui funcionalidades de marketing digital aliada à toda a tecnologia da plataforma Ti.Saúde". Ainda dentro do contexto de pandemia, Fred avalia que em 2021 permanece forte a necessidade da telemedicina e da assinatura digital para prescrições e atestados, bem como há um anseio para vacinar o maior número possível de pessoas com eficiência. Cenários que criam oportunidades para a TI.Saúde. "Trazemos soluções que democratizam o acesso da população à saúde, a exemplo da funcionalidade de controle de vacinação COVID 19 para municípios e instituições privadas de vacinação. A internacionalização do Ti.Clinic, bem como o lançamento do produto Ti.Saúde Conecta, de presença digital para profissionais de saúde, serão nosso maior objetivo para crescimento da empresa, aliado ao desafio de alcançar nossa visão com um time em expansão e em regime de home-office", finaliza o CEO da empresa.

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Ministério da Saúde compra mais 54 milhões de doses da Coronavac

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (16), em Brasília, ter garantido mais 54 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. Acrescentou ter assinado novo contrato com o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante em parceria com o laboratório Sinovac. A previsão, considerando os 46 milhões de doses já contratadas, é distribuir aos estados 100 milhões da vacina até setembro. Segundo o ministério, além da CoronaVac, o Brasil receberá mais 42,5 milhões de doses de vacinas fornecidas pelo Consórcio Covax Facility até dezembro. Também foram contratadas mais 222,4 milhões de doses de vacina contra covid-19 em produção pela Fundação Oswaldo Cruz, e parte desses imunizantes já começou a ser entregue mês passado. A previsão do Ministério da Saúde é assinar, nos próximos dias, contratos de compra com a União Química. Entre os meses de março e maio, o laboratório deve entregar dez milhões de doses da vacina Sputnik V. O ministério também espera contratar da Precisa Medicamentos mais 30 milhões de doses da Covaxin, também entre março a maio. Como será Confira o cronograma de entregas de vacinas: Consórcio Covax Facility Entregas de 42,5 milhões de doses: Março: 2,65 milhões de doses da AstraZeneca Até Junho: 7,95 milhões de doses da AstraZeneca O consórcio, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), funciona como um centro de distribuição internacional de vacinas. O Brasil receberá, ainda, aproximadamente mais 32 milhões de vacinas contra a covid-19 produzidas por laboratórios de sua escolha até o final do ano, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente por esse consórcio. Fundação Butantan – Corodonavac/Sinovac Entregas de 100 milhões de doses: Janeiro: 8,7 milhões - entregues Fevereiro: 9,3 milhões Março: 18,1 milhões Abril: 15,93 milhões Maio: 6,03 milhões Junho: 6,03 milhões Julho: 13,55 milhões Agosto:13,55 milhões Setembro: 8,8 milhões Fundação Oswaldo Cruz – Oxford/Astrazeneca Entregas de 222,4 milhões de doses: Janeiro: 2 milhões - entregues Fevereiro: 4 milhões Março: 20,7 milhões Abril: 27,3 milhões Maio: 28,6 milhões Junho: 28,6 milhões Julho: 1,2 milhões A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), a Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre de 2021. União Química - Sputnik V/Instituto Gamaleya Entrega de 10 milhões de doses (importadas da Rússia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana. Março: 800 mil entregues 15 dias após a assinatura do contrato Abril: 2 milhões entregues 45 dias após a assinatura do contrato Maio: 7,6 milhões entregues 60 dias após a assinatura do contrato A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá passar a produzir mais oito milhões de doses por mês. Precisa Medicamentos – Covaxin/Bharat Biotech Entrega de 20 milhões de doses importadas da Índia – Previsão de assinatura de contrato esta semana. Março: 8 milhões - 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato Abril: 8 milhões - 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 45 e 60 dias após a assinatura do contrato Maio: 4 milhões entregues 70 dias após a assinatura do contrato

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Estudo defende a inclusão de pacientes oncológicos nos grupos prioritários da vacinação

Logo após o anúncio do Ministério da Saúde confirmando o plano de imunização nacional contra a Covid-19, uma questão se coloca entre os pacientes oncológicos do Brasil: afinal, quem tem câncer deve ser priorizado entre os grupos que irão receber as primeiras doses da vacina? Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o país conta com mais de 1,5 milhão de pessoas que dependem de tratamento oncológico, número que tende a aumentar de acordo com a previsão do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de novos 625 mil novos diagnósticos para 2021. Segundo o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas, de maneira geral, o novo coronavírus não tem um impacto diferenciado em pessoas com câncer sem outras comorbidades. “Todavia, as sequelas que a contaminação pelo vírus pode trazer a esse público implicam não apenas no andamento das condutas de combate ao tumor maligno durante o período de controle da infecção pelo vírus, como pode gerar um comprometimento severo à saúde de pacientes imunossuprimidos - categoria na qual se enquadra uma parcela considerável das pessoas em tratamento ativo contra o câncer”, diz. O médico destaca ainda que com o avanço no conhecimento sobre o novo coronavírus, fatores determinantes para as chances de mortalidade entre a população em geral se tornaram mais claros, mas há limitações no acesso a dados específicos sobre pacientes oncológicos. Levando isso em conta, um time de especialistas do Grupo Oncoclínicas realizou uma pesquisa detalhada sobre o prognóstico dessa parcela de brasileiros que contraíram a COVID-19, com base na análise de informações obtidas nos primeiros meses da pandemia no Brasil, entre final de março e início de julho de 2020. Os resultados, publicados pelo periódico científico Journal of Clinical Oncology (JCO)*, apontam, entre outros fatores, que idade, hábitos de vida pouco saudáveis - especialmente o tabagismo - , estadiamento do câncer e a linha terapêutica de controle do tumor adotada foram prioritariamente determinantes para o desfecho dos pacientes oncológicos que apresentaram sintomas do vírus. “Em linhas gerais, dos 198 participantes avaliados, provenientes de quatro regiões do país - Sul, Sudeste, Nordeste e Centro Oeste - o pior prognóstico em decorrência da Covid-19 esteve associado ao câncer ativo, progressivo ou metastático em comparação àqueles que demonstram um câncer estável ou bem controlado, por exemplo. Além disso, pacientes com leucemia e outros tumores hematológicos se mostram mais suscetíveis à infecção pelo coronavírus, enquanto os que possuem câncer de pulmão têm um grave aumento no risco de morte. A faixa etária mais avançada e o histórico de consumo de cigarros também figuraram como complicadores em pacientes oncológicos acometidos pelo novo vírus”, explica Bruno Ferrari, primeiro autor do estudo. “Sabe-se que o tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão em todo o mundo. Em 79% dos casos dessa neoplasia, as pessoas são fumantes, ou ex-fumantes, por isso, precisamos ter um cuidado especial com pacientes oncológicos que estão em tratamento de câncer de pulmão”, explica Felipe Marinho, oncologista da Multihemo Oncoclínicas. Dados reforçam defesa de vacinação prioritária em casos de câncer Dos pesquisados, 167 (84%) tinham tumores sólidos e 31 (16%) neoplasias hematológicas. A maioria dos pacientes estava em terapia sistêmica ativa ou radioterapia (77%), principalmente no ambiente não curativo (64%). A mortalidade geral foi de 16,7% - seis vezes mais alta na comparação com o índice global de letalidade pelo novo vírus, que está em 2,4%. Em modelos univariados, os fatores associados à morte após o diagnóstico de COVID-19 foram tratamento em um ambiente não curativo, idade superior a 60 anos, tabagismo atual ou anterior, comorbidades coexistentes e câncer do trato respiratório. A constatação reforça a percepção de outros estudos realizados pela comunidade científica ao redor do mundo, entre eles uma análise recente feita por membros da Sociedade Alemã de Hematologia e Oncologia (DGHO) a partir de informações de pessoas com perfis de origem de diversos países. Para Bruno Ferrari, tais dados podem contribuir para a defesa por um programa de imunização prioritário dedicado a pacientes oncológicos. “A análise endossa as recomendações para termos ações que contribuam para minimizar os riscos de infecção pelo chamado SARS-CoV-2 entre o grupo de pacientes com câncer”, afirma. Respostas mais concretas sobre a segurança da vacinação contra o coronavírus para esta parcela da população dependem ainda de estudos específicos. Mas levando em conta a experiência na aplicação de outros imunizantes, a contra-indicação para pacientes oncológicos que estejam com a imunidade comprometida se refere ao uso de vacinas produzidas a partir de vírus vivo. “Já imunizantes produzidos com vírus inativado ou fragmentado, como a da gripe, são inclusive recomendados para pacientes oncológicos. A imunização é aliada valiosa que ajuda a salvar muitas vidas”, ressalta o especialista. Entre as vacinas desenvolvidas para a COVID-19 há opções com vírus inativados e também fragmentados, que podem ser consideradas como opção viável para pessoas com câncer. “Estamos aguardando os detalhes sobre a quantidade de vacinas a serem liberadas em cada fase. As informações ainda são pouco claras no momento para analisarmos as possibilidades. Mas o que podemos adiantar é que defendemos uma separação entre os grupos de risco que beneficie os pacientes oncológicos, para que estes tenham um tratamento mais favorável contra o câncer, que por si só já demanda muito deles. Uma infecção mais grave é um exemplo do que pode vir a ocorrer com uma pessoa em tratamento de câncer que contraia o novo coronavírus e esse é um risco que pode ser evitado”, defende Bruno Ferrari. De toda forma, o fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas lembra: mesmo que haja priorização no calendário de vacinação para pacientes com câncer, até a publicação de dados consistentes de vacinação nesta parcela da população, caberá à equipe assistencial responsável pela linha de cuidado avaliar o risco de contágio, tipo de tratamento e grau de imunossupressão no momento de orientar cada indivíduo sobre tomar ou não o imunizante. Segundo artigo publicado em janeiro na revista Blood Cancer Discovery, ainda serão necessários estudos detalhados de vacinação em

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Pernambuco já vacinou 92% dos idosos a partir dos 85 anos

Do Governo de Pernambuco Vinte dias após iniciar a imunização dos pernambucanos a partir dos 85 anos de idade, em todos os municípios, o Estado alcançou, nesta segunda-feira (15/02), a marca de 69.098 idosos dessa faixa etária que já foram vacinados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O número corresponde a 92% do total dessa população em Pernambuco (75.159 pessoas). A imunização deste público ocorreu após a chegada, no último dia 26 de janeiro, das 84 mil doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e produzidas pelo Instituto Serum, na Índia. A orientação do Ministério da Saúde (MS) foi utilizar todo o quantitativo relativo à primeira dosagem deste insumo, já que a recomendação é um intervalo de 3 meses entre primeira e segunda dose desta vacina. A estratégia de distribuição e de uso das doses foi pactuada com o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 e Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que garantiu às gestões municipais o recebimento, de forma equânime, do quantitativo para a aplicação neste público em cada uma das cidades. BALANÇO VACINAÇÃO - Pernambuco já aplicou 264.238 doses da vacina contra a Covid-19, das quais 227.385 foram primeiras doses. Além dos quase 70 mil idosos acima dos 85 anos, também foram feitas a primeira dose em 128.476 trabalhadores de saúde, o que corresponde a 72,8% dos 176.457 contemplados com o quantitativo recebido até o momento. Além disso, já foram imunizados com a primeira dose 23.617 (88,3%)indígenas aldeados; 5.469 (222%) idosos em Instituições de Longa Permanência; e 725 (557,6%) pessoas com deficiência institucionalizadas. A distribuição das vacinas aos Estados é feita de forma proporcional levando em consideração o Censo do IBGE de 2010 e a Campanha de Imunização contra a Influenza de 2020. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 24.064 trabalhadores de saúde; 10.643 povos indígenas aldeados; 2.050 idosos institucionalizados e 96 pessoas com deficiência institucionalizadas; totalizando 36.853 pessoas que já finalizaram o esquema.

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Pioneiro na vacinação: como está a campanha no Reino Unido?

O mundo parou no dia 8 de dezembro para assistir a primeira pessoa a ser vacinada no mundo, a idosa Margaret Keenan, no Reino Unido. Além do pioneirismo, a terra da rainha tem uma série de outras contribuições no combate à pandemia. Até o fechamento desta reportagem, o País já havia ultrapassado a marca do 23% de imunizados, ficando atrás apenas de Israel e dos Emirados Árabes e de nações pequenas como Gibraltar, Seychelles e Ilhas Apesar de sair na frente da vacinação, o Reino Unido é também o País europeu que registrou mais mortes por Covid-19, ultrapassando 115 mil óbitos. "Estamos avançando em nossa meta de oferecer a primeira dose da vacina para todas as pessoas de nossos grupos prioritários até meados de fevereiro. De acordo com as recomendações do nosso Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI, na sigla em Inglês), esses grupos incluem idosos vivendo em instituições de longa permanência e funcionários, pessoas com mais de 80 anos e profissionais de saúde. Depois disso, vacinaremos a população em ordem de idade e condições de risco, incluindo as pessoas em situação clínica extremamente vulnerável", explicou o cônsul britânico Graham Tiday. . . Mais de 15,6 milhões de pessoas já receberam a vacina no Reino Unido. O número absoluto já é aproximadamente uma vez e meia a população total de Pernambuco. Pelo menos meio milhão já recebeu a segunda dose dos imunizantes. Desde o início do ano, a média de novos casos vem numa queda, conforme o gráfico abaixo. Estão em uso no Reino Unido no momento a vacina de Oxford-Astrazeneca e a vacina da Pfizer-BioNTech.   O empresário pernambucano Luiz Cláudio Guimarães, 50 anos, mora em Londres e vive a expectativa de ser vacinado. Ele chegou em solo inglês para fazer mestrado, mas decidiu permanecer no País. Pelo cronograma do País, que tem dividido a população de acordo com a vulnerabilidade à Covid-19, ele tem a previsão de ser vacinado em março. “A campanha está muito bem estruturada, com operação de logística de distribuição exemplar. A comunicação é precisa e diária quanto a evolução da vacinação. O Sistema Público de Saúde envia carta pelo correio e com a carta fazemos o agendamento no sistema online e depois é só ir a um dos mais de 1000 locais de vacinação”. Luiz Cláudio explica que o País acelerou a vacinação, imunizando uma média de 500 mil pessoas por dia. Atualmente pessoas acima des 65 anos estão recebendo as vacinas. Além da vacinação, o País agiu em outras frentes para conter o coronavírus, como a manutenção de um lockdown para conter a nova e mais contagiosa variante do vírus. "No momento, a quarentena está sendo seguida em todo o país. As pessoas só devem sair de casa para situações indispensáveis, como comprar itens de necessidades básicas, trabalhar (quando o trabalho remoto não for possível), e buscar tratamento médico", conta o cônsul. Para quem deseja furar o isolamento em festas clandestinas, por exemplo, o governo impôs recentemente multas que podem chegar a R$ 47 mil. Para garantir os lockdowns, o governo inglês criou programas robustos de suporte financeiro eficientes tanto para os trabalhadores, como para as empresas. Para se ter ideia do tombo econômico do País, o PIB do Reino Unido encolheu 9,9% em 2020. A expectativa de uma retomada maior da economia, segundo o empreendedor pernambucano, é apenas a partir do segundo semestre. Para além do seu enfrentamento do vírus, o Reino Unido tem colaborado com o financiamento do programa global de imunização. "O Reino Unido é um dos maiores financiadores da iniciativa COVAX, um consórcio internacional para permitir acesso às vacinas para os países de baixa e média renda. Já contribuímos com £548 milhões para garantir o fornecimento de 1 bilhão de doses das vacinas para 92 países ainda neste ano. Além disso, ajudamos a arrecadar quase US$1 bilhão através da mobilização de outros doadores internacionais", afirmou Graham Tiday. . . O país que é uma das referências também em testagem e monitoramento da pandemia foi o primeiro a identificar uma variante do novo coronavírus. Além da vacinação e do lockdown, no País estão em testes científicos alguns fármacos para reduzir a mortalidade em pacientes mais graves. Um estudo clínico realizado na terra da rainha apontou, por exemplo que o tocilizumabe, uma medicação usada para artrite, reduziu em 4% a taxa de morte de pacientes graves. Quando esse medicamento foi utilizado junto com o dexametasona, o índice de óbitos foi reduzida em 50% das pessoas com infecções mais avançadas de Covid-19. . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com  

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Volta às aulas exige cuidados oftalmológicos

Aulas à distância por videochamada, presenciais ou híbridas, alternando os formatos. Com a pandemia da COVID-19 e o consequente distanciamento social, estudantes e escolas tiveram – e ainda estão tendo – que se adaptar a novas formas de ensino. O que não muda é a importância do check-up oftalmológico, especialmente nesta volta às aulas, diferente dos anos anteriores. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que até 10% dos brasileiros de 7 a 10 anos precisam usar óculos. De acordo com o Ministério da Saúde, 30% das crianças em idade escolar no Brasil apresentam problemas de visão, que, quando não diagnosticados, afetam o aprendizado e podem até ser causa de evasão escolar. Esses dados demonstram a necessidade do check-up oftalmológico antes da volta às aulas. “A importância da consulta oftalmológica é que seja realmente averiguado se a criança apresenta algum tipo de grau, para que ela não retome a escola com alguma deficiência que possa acarretar no baixo desempenho escolar dela. Então antes mesmo dela apresentar os sintomas, é importante analisar se durante esse período de pandemia ela adquiriu algum tipo de grau”, foi o que destacou a oftalmologista do Oftalmax Hospital de Olhos, empresa do Grupo Opty, Anamaria Coutinho. Até mesmo antes da pandemia, sempre foi recomendado realizar a consulta oftalmológica de rotina, pois é essencial para qualquer pessoa. É através da consulta que é possível diagnosticar e tratar precocemente problemas ou distúrbios da visão que possam vir afetar diretamente o desempenho escolar, se tratando de crianças e adolescentes. Confira, abaixo, algumas orientações da oftalmologista do Oftalmax Hospital de Olhos, empresa do Grupo Opty. A consulta oftalmológica é uma medida preventiva importante, mas alguns sintomas podem indicar a presença de alterações na visão. Quais são eles? Dra. Anamaria Coutinho: A consulta oftalmológica deve ser feita anualmente, pois os olhos das crianças sofrem alterações anatômicas, ele ainda está crescendo. Em um ano pode não existir a necessidade de usar grau algum, e no outro já apresentar algum quadro, por isso recomendamos um retorno anual, mesmo que o exame anterior tenha sido normal. Os sintomas mais comuns são a baixa visão, tanto para longe como para perto, dores de cabeça e sensibilidade à luz. Além disso, existem casos em que é apenas apresentado o desinteresse por algumas atividades, e até mesmo o baixo desempenho escolar, podendo esses serem os únicos sinais de acometimento visual. Muitas crianças, assim como jovens e adultos, têm passado vasto tempo em frente às telas e dentro de casa durante esses meses de pandemia. Agora, no curto ou médio prazo, devem voltar gradualmente às aulas presenciais. É possível que sintam desconforto nesse retorno, depois de passarem tanto tempo exigindo muito mais da visão de perto? Como minimizar essa transição? Dra. Anamaria Coutinho: Sim. A primeira orientação é não usar os eletrônicos muito de perto, o ideal é usar com uma distância de ao menos 35 cm. O uso correto seria de no máximo 2h às 3h de eletrônicos por dia, mas como sabemos que no período atual, com as aulas remotas, isso muda o tempo de uso, por isso é ideal que seja feito uma pausa de ao menos 20 minutos, a cada 2h, para causar menor desconforto. Estudos apontam aumento de miopia em crianças que passam muito tempo em frente às telas. Com base nos atendimentos no consultório é possível dizer que a pandemia pode ter agravado essa condição? Dra. Anamaria Coutinho: Esse aumento da incidência de miopia já é perceptível há alguns anos e é possível notar também o aumento rápido e progressivo do grau entre as crianças. Acredita-se que esses fatores sejam decorrentes do estilo de vida com uso excessivo da visão de perto e pode ter sido potencializado durante o período da pandemia. Atendi vários casos de crianças com miopia e que não se queixavam aos pais porque não estavam dentro de uma sala de aula, por exemplo, vendo um quadro. Elas estavam no computador, e a miopia não dá dificuldade para perto, então elas não se queixavam, pois não estavam testando tanto a visão de longe. É muito importante o exame depois desse ano tão atípico, e antes de retornar às aulas.

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