Arquivos Algomais Saúde - Página 64 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Algomais Saúde

Anvisa vai vistoriar fábricas das vacinas Covaxin e Sputnik V em março

Da Agência Brasil As fábricas de duas vacinas contra o novo coronavírus serão inspecionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início de março. O órgão anunciou que vai vistoriar as instalações de produção da Coxavin, desenvolvida por um laboratório indiano, e da Sputnik V, criada na Rússia, mas em fabricação no Brasil. Nenhum dos dois imunizantes tem pedido para uso emergencial ou aplicação em massa no país. No entanto, a inspeção das fábricas antes do pedido formal acelera o processo de análise e de aprovação para a aplicação no Brasil. Em relação à Coxavin, a Anvisa anunciou que a inspeção será feita entre 1 e 5 de março na instalação da Precisa Farmacêutica, representante do laboratório indiano Bharat Biotech no país. A vistoria na fábrica da União Química, parceira brasileira do Instituto Gamaleya, da Rússia, está marcada para 8 a 12 de março. A fábrica da União Química fica em Guarulhos (SP). Caso as fábricas estejam de acordo com os padrões da Anvisa, receberão o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF). No último dia 8, a Pfizer/Biontech, pediu o CBPF para três locais de fabricação. O laboratório tem outras quatro fábricas certificadas pela Anvisa. Atualmente, além da Pfizer, os produtores de três vacinas – AstraZeneca, Janssen e CoronaVac – têm fábricas aprovadas pela Anvisa. No entanto, somente as vacinas da AstraZeneca e CoronaVac estão com o uso emergencial liberado pelo órgão. Entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, os produtores da AstraZeneca e da vacina da Pfizer pediram o registro definitivo à agência.

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Pernambuco confirma nova variante da Covid-19 em 2 pacientes do Amazonas

Do Governo de Pernambuco Dois pacientes do Amazonas que vieram para Pernambuco dar continuidade no tratamento da Covid-19 tiveram confirmação laboratorial para a variante P1 do novo coronavírus. O sequenciamento genético foi feito no Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz PE) e o resultado foi informado à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) na tarde desta quinta-feira (11/02). Ambos eram do sexo masculino e estavam na faixa etária dos 50 anos. Um deles veio a óbito no Hospital das Clínicas (HC) em janeiro. Já o outro também foi internado inicialmente no HC e, após agravamento do caso, transferido para o Hospital de Referência à Covid-19 (antigo Alfa), onde veio a falecer neste mês de fevereiro. VEJA TAMBÉM Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo Ao todo, até o momento, a Fiocruz PE analisou 44 amostras biológicas que tinham confirmação para o novo coronavírus. Desse total, 4 eram de pacientes do Amazonas (2 com a nova variante e 2 não). Outras 36, todas negativas, foram escolhidas de forma aleatória e contemplam pernambucanos de todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), inclusive do arquipélago de Fernando de Noronha. Em outras 4, também de pernambucanos, não foi possível realizar o trabalho devido às condições das amostras. A descoberta foi feita no laboratório de nível de biossegurança nível 3 da Fiocruz PE e na central de sequenciamento. O processo para preparo das amostras, extração do RNA e posterior sequenciamento e análise dos dados leva, em média, duas semanas. "Nós conseguimos identificar duas variantes P1, que são aquelas que estão sendo relatada em Manaus e que é considerada uma variante de preocupação. Mas, nas amostras aqui do Estado, não encontramos", ratifica a vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Serviços de Referência da Fiocruz PE, Constância Ayres. Nos últimos dias, outros Estados nordestinos, como Paraíba e Bahia, já confirmaram a identificação dessa nova linhagem. Apesar do achado atual envolver pacientes do Amazonas, Constância Ayres reforça a possibilidade de circulação da variante P1 em território pernambucano. "Pode acontecer dessa variante ser introduzida aqui em Pernambuco. Não significa que vamos ter um aumento de casos. Pode ser que sim, mas ainda não está comprovado laboratorialmente que essa variante tem uma transmissibilidade maior. Há indícios que sim, mas laboratorialmente isso ainda não foi comprovado. A população deve manter os mesmos cuidados: o uso de máscara, a etiqueta respiratória, o distanciamento social e o isolamento em caso de pessoas positivas", diz. "Além das ações coordenadas entre as secretarias estaduais e o Ministério da Saúde, para encaminhamento dos pacientes do Amazonas para as mais diversas regiões brasileiras, também sabemos de pessoas que foram buscar assistência em outros locais de forma espontânea. Essa circulação, de forma indiscriminada, leva a crer que já temos o novo vírus em diversas localidades. Esse é mais um alerta para que todos continuemos tomando todas as precauções de higiene e mantendo o distanciamento para evitar adoecimentos, independente de qual seja a variante da infecção. As medidas de prevenção são as mesmas e devem ser intensificadas pela população", lembra o secretário estadual de Saúde, André Longo. Já a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael, destaca o trabalho de monitoramento que vem sendo realizado com todos os pacientes do Amazonas. "Os hospitais que receberam esses pacientes vindos de Manaus fizeram o isolamento deles durante todo o tratamento. A SES-PE, junto ao município do Recife, monitorou, também, os profissionais e trabalhadores da saúde que estavam juntos a esses pacientes e também não foi detectada nenhuma contaminação posterior", destaca. A secretária também lembra que o translado dos corpos dos pacientes que vieram a óbito, feito pelo Governo do Amazonas, seguiu todas as medidas de segurança.

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Prefeitura do Recife amplia vacinação para idosos com 80 anos ou mais

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife dá continuidade ao Plano Recife Vacina e amplia o grupo de vacinação contra o novo coronavírus para os idosos da população em geral, a partir dos 80 anos. Para receber as doses, as pessoas dessa faixa etária também deverão realizar o cadastro, no Conecta Recife, para agendar dia, hora e local. “Teremos uma expansão no nosso Plano Recife Vacina. A partir desta sexta-feira, todos os idosos com 80 anos ou mais poderão ser vacinados. O agendamento começará amanhã (quinta) à noite no site ou aplicativo do Conecta Recife, e a partir da própria sexta-feira poderão ser vacinados em um dos nove centros de vacinação ou um dos cinco drive-thrus da nossa cidade”, explicou o prefeito João Campos. LEIA TAMBÉM Confira os 10 países que mais vacinaram no mundo Os idosos precisam realizar o agendamento através do Conecta Recife – www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS. Se estiver dentro dessa faixa etária e for acamado, deverá marcar a opção disponível durante o cadastro. “Você que conhece alguma pessoa com 80 anos ou mais, ajude a fazer o cadastro, o agendamento e ir ao local de vacinação. Para quem está acamado, quando fizer o cadastro, pode informar e a Prefeitura vai enviar uma equipe até o local onde este idoso está para fazer a imunização. Eu tenho certeza que juntos vamos vencer a pandemia e o caminho efetivo para esta vitória é através da vacina”, disse o prefeito João Campos. O Plano Recife Vacina disponibiliza nove centros de vacinação distribuídos por várias regiões da cidade: Compaz Dom Helder Câmara, no Coque; Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Escola Nilo Pereira, em Casa Amarela; Compaz Miguel Arraes, na Caxangá; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Escola Miguel Arraes de Alencar, na Estância; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Escola Nadir Colaço, na Macaxeira; e UPA-E Fernando Figueira, no Ibura. A Secretaria de Saúde do Recife disponibiliza também cinco pontos de drive-thru, que funcionam no Parque da Macaxeira, Geraldão, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Estádio do Arruda e Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Todos os locais funcionam das 7h30 às 18h30, de domingo a domingo. Para os idosos entre 80 e 84 anos, contemplados nesta ampliação, serão disponibilizadas doses da CoronaVac(Butantan/Sinovac).

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Anvisa e Biotech discutem autorização para testes da Covaxin no Brasil

Da Agência Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu com representantes do laboratório indiano Bharat Biotech para definir pendências sobre o pedido de anuência de estudo clínico Fase 3 da vacina Covaxin no Brasil. O pedido ainda não foi feito e, durante o encontro, foi definido que ele só será formalizado pela empresa quando estiver com todos os dados necessários para a análise do pedido de estudo clínico. A Bharat Biotech reforçou o desejo de realizar a Fase 3 dos estudos da Covaxin no Brasil. A reunião serviu para o laboratório e a Anvisa trocarem informações sobre a documentação necessária para formalizar o pedido de estudo clínico no país. A agência fez o mesmo procedimento com os laboratórios responsáveis pelas duas vacinas já aprovadas no país, a Coronavac e a vacina de Oxford. As pesquisas clínicas envolvem testes em seres humanos. Os testes no Brasil, assim que aprovados, deverão ser feitos em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Serão em torno de 3 mil voluntários testados em cinco centros de referência. A autorização da Anvisa é obrigatória para pesquisas de medicamentos e vacinas realizadas no Brasil e que tenham como foco o futuro registro no país. “Durante a reunião da segunda-feira, os especialistas da Agência apontaram quais documentos e informações precisam ser enviados e os ajustes necessários aos documentos já apresentados, com base na legislação sanitária brasileira”, disse a Anvisa em nota. Segundo o comunicado, a realização de estudos clínicos no país permite que a própria agência, assim como os pesquisadores brasileiros, acompanhem o desenvolvimento clínico.

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Unit-PE oferece atendimento gratuito para quem está com dificuldade respiratória

Quem teve covid-19 e ainda está com complicações respiratórias pode receber acompanhamento gratuito na unidade de saúde do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), integrante do Grupo Tiradentes. O atendimento é feito por alunos e professores do curso de Fisioterapia, por meio de avaliação, alongamentos e exercícios terapêuticos para auxiliar o paciente a restabelecer sua condição respiratória. Segundo a fisioterapeuta respiratória Jessica Karina Pereira de Lira, muitos pacientes que tiveram a doença ainda ficam com o sistema respiratório comprometido por um período. Outros apresentam debilidade muscular. Nesses casos, é importante o paciente contar com ajuda profissional para que a pessoa consiga ir voltando, aos poucos, a atividades do cotidiano. #Serviço: O serviço precisa ser agendado e é disponibilizado de segunda a sexta, no período da noite, das 18h45 às 21h. A Clínica de Fisioterapia está localizada na Rua General Polidoro, nº 80, Várzea, no Recife. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone: (81) 3878-5133.

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Recife ultrapassa a marca de 87% de idosos a partir de 85 anos vacinados

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife já vacinou 40.381 pessoas contra a covid-19 desde janeiro, quando teve início a campanha de vacinação. Destes, 15.045 são idosos a partir dos 85 anos. O número representa 87,07% dos 17.146 cadastrados no Conecta Recife para a imunização. Ontem (9), o município aplicou 1.605 doses das vacinas em todos os grupos aptos e a partir desta quarta-feira (10), os trabalhadores da ativa com 60 anos ou mais, de qualquer setor da saúde e que atuem no município, com vínculo empregatício público, privado ou autônomo, poderão realizar o agendamento. Desde o início da campanha, no dia 19 de janeiro, o Recife já imunizou 19.708 trabalhadores de saúde da linha de frente da covid-19; 15.045 idosos a partir de 85 anos - sendo destes 942 acamados; 4.375 trabalhadores da Atenção Básica à Saúde; 839 pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; 414 pessoas com deficiência severa maiores de 18 anos que vivem em residências inclusivas. Todos os recifenses imunizados com a primeira dose da Coronavac têm a garantia de receber a segunda, já que o município faz a reserva do imunizante para as pessoas que receberam. Para tomar a segunda dose, os profissionais de saúde terão de se cadastrar no Conecta Recife, agendar a imunização e se dirigir a um dos nove centros ou a um dos cinco pontos de drive-thru para receber a dose complementar. A recomendação do Comitê Técnico Estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 é fazer a aplicação da segunda dose da Butantan/Sinovac entre o 21º e 28º dia depois da primeira. Luís André Silva é técnico em radiologia no Hospital Português e, diariamente, realiza exames em cerca de 60 pacientes internados com a covid-19 na unidade de saúde. Hoje, ele foi até o Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro, para tomar a segunda dose da Coronavac. “No meu trabalho, eu acabo indo ao encontro do vírus, porque faço os exames em pacientes que estão internados com a doença. Por mais que a gente use todos os aparatos, ficamos apreensivos e, agora, eu tenho uma sensação de alívio. Estava na ansiedade para tomar a segunda dose e neste momento eu estou me sentindo mais confiante, mas também sei que tenho que continuar tomando todos os cuidados de antes”, afirma. Os trabalhadores devem realizar o agendamento através do Conecta Recife – www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS. Além da marcação, eles terão de apresentar, no dia da vacinação, o comprovante de que tomou a primeira dose. Já os idosos que vivem nas Instituições de Longa Permanência, as pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa que moram em residências inclusivas e os trabalhadores desses locais, não precisarão realizar agendamento. Como aconteceu na aplicação da primeira dose, essas pessoas vão receber a visita de equipes volantes da Secretaria de Saúde que vão administrar a segunda dose do imunizante. TRABALHADORES DA SAÚDE A PARTIR DE 60 ANOS - A partir desta quarta-feira (10), os trabalhadores da ativa com 60 anos ou mais, de qualquer setor da saúde e que atuem no município com vínculo empregatício público ou privado, poderão realizar o agendamento para serem vacinados. Também poderá fazer o agendamento trabalhadores autônomos, que precisam anexar o número do Conselho e assinar uma auto declaração no momento de se vacinar. Essa ampliação vai acontecer de acordo com a faixa etária desses profissionais, e não por setores, como estava sendo feito. Para as profissões que possuem conselho, basta apresentar a carteira funcional. Já os trabalhadores cuja categoria não seja regulamentada por conselho terão de apresentar a declaração. O Recife recebeu, até o momento, 128.080 doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde. Das 111.560 recebidas da CoronaVac (Butantan/Sinovac), 34.020 chegaram neste fim de semana. A capital pernambucana também recebeu outras 16.520 da Oxford/AstraZeneca.

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Recife amplia vacinação para novo grupo a partir desta quarta-feira

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai ampliar, a partir de quarta-feira (10), a vacinação para os trabalhadores da saúde com 60 anos ou mais. Além disso, já a partir de hoje (9), a gestão municipal abre o agendamento para que os trabalhadores da saúde da linha de frente da pandemia marquem o dia, horário e local para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. Na capital pernambucana, quase 18 mil doses da CoronaVac (Butantan/Sinovac) foram aplicadas nesse público-alvo desde o dia 19 de janeiro. O prefeito do Recife, João Campos, fez os dois anúncios na sede da Prefeitura, em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira. “A partir desta terça-feira é possível fazer a marcação da segunda dose da vacina da CoronaVac. Então você que já foi vacinado com ela, pode fazer a marcação através do site ou do aplicativo do Conecta Recife. E a partir de quarta-feira, estará disponível para agendamento a vacinação de quem tem 60 anos ou mais e é trabalhador da saúde. Se você tem o número ou registro de algum conselho, você anexa este documento na marcação, e para quem não tem inscrição em algum conselho, pega a autorização da instituição de saúde na qual você trabalha. Então, a partir de quarta, trabalhadores da saúde, 60 anos ou mais, já podem ser vacinados”, esclareceu João Campos. Diferente da primeira etapa, em que as equipes volantes da Secretaria de Saúde iam até as unidades de saúde, agora os profissionais terão de agendar e se dirigir a um dos nove centros de vacinação ou a um dos cinco pontos de drive-thru para receber a dose complementar. A recomendação do Comitê Técnico Estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 é fazer a aplicação da segunda dose da Butantan/Sinovac entre o 21º e 28º dia depois da primeira. Os trabalhadores devem realizar o agendamento através do Conecta Recife – www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS. Além da marcação, eles terão de apresentar, no dia da vacinação, o comprovante de que tomou a primeira dose. Já os idosos que vivem nas Instituições de Longa Permanência, as pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa que moram em residências inclusivas e os trabalhadores desses locais, não precisarão realizar agendamento. Como aconteceu na aplicação da primeira dose, essas pessoas vão receber a visita de equipes volantes da Secretaria de Saúde que vão administrar a segunda dose do imunizante. TRABALHADORES DA SAÚDE A PARTIR DE 60 ANOS - Nesta semana, a Prefeitura do Recife avança em mais uma etapa do Plano Recife Vacina. A partir de quarta-feira (10), os trabalhadores com 60 anos ou mais, de qualquer setor da saúde e que atue no município, poderão realizar o agendamento para serem vacinados. Essa ampliação vai acontecer de acordo com a faixa etária desses profissionais, e não por setores, como estava sendo feito. Para as profissões que possuem conselho, basta apresentar a carteira funcional. Já os trabalhadores cuja categoria não seja regulamentada por conselho terão de apresentar a declaração. O Recife recebeu, até o momento, 128.080 doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde. Das 111.560 recebidas da CoronaVac (Butantan/Sinovac), 34.020 chegaram neste fim de semana. A capital pernambucana também recebeu outras 16.520 da Oxford/AstraZeneca.

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Pernambuco entrega nova remessa de vacinas da Sinovac/Butantan

Do Governo de Pernambuco Em 24 horas após aterrissar no Aeroporto Internacional do Recife, por volta das 11h do último domingo (07/02), a nova remessa de vacinas contra a Covid-19 já chegou a todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), em uma operação logística que envolveu os técnicos do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e o apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS), além da companhia aérea Azul para o transporte aéreo do insumo para o Sertão. Das 118.200 unidades recebidas, para primeira e segunda doses dos trabalhadores de saúde, mais de 93,4 mil foram destinadas às cidades pernambucanas. As outras 24,7 mil ficaram com o Estado para imunização de sua rede, como pactuado com os gestores municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Após chegarem ao aeroporto, todos os imunizantes foram levados ao PNI-PE para verificação de temperatura e divisão das vacinas por municípios e Geres. Na tarde do próprio domingo, o primeiro carregamento seguiu por via aérea com destino a Petrolina, que, além das doses da região, distribuiu, por via terrestre, para as Geres de Ouricuri, Salgueiro e Serra Talhada; e por via terrestre para Afogados da Ingazeira. Os quantitativos das demais Gerências começaram a ser despachados às 6h de ontem (08/02). Com essa remessa, Pernambuco já recebeu mais de 511 mil doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 427.560 unidades da vacina da Sinovac/Butantan, para as duas doses, e 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira - o Ministério da Saúde informou que encaminhará a segunda dose posteriormente. Com as unidades recebidas, já é possível atender 60% dos trabalhadores de saúde e 100% dos idosos a partir dos 85 anos, idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena. BALANÇO - Até o último domingo, com os imunizantes recebidos anteriormente, Pernambuco já tinha aplicado a primeira dose em 105.666 dos trabalhadores de saúde (89,8% dos 117.638 contemplados com o quantitativo recebido), 22.350 da população indígena (83,6% de 26.729) e 56.068 idosos a partir dos 85 anos (74,5% de 75.159), além de 4.701 idosos em instituições de longa permanência (190,9% das 2.462) e 577 pessoas com deficiência institucionalizadas (443,8% das 130), bem acima da média prevista. Em relação à segunda dose, 2.648 trabalhadores de saúde já foram vacinados e finalizaram o esquema. Ao total, são mais de 192 mil doses aplicadas. Importante lembrar que a orientação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 é que a segunda dose da vacina da Sinovac/Butantan seja feita entre o 21º e 28º dia - esta segunda é o 21º dia após a primeira aplicação no Estado. Esse fabricante tem sido utilizado em todos os grupos prioritários do momento, exceto os idosos a partir dos 85 anos, que estão utilizando o imunizante da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, que indica a segunda dose apenas três meses após a primeira. “Neste início da vacinação contra a Covid-19, Pernambuco vem mostrando sua expertise na imunização da população. Quero destacar que, dadas as condições de fornecimento de insumos, o Estado tem agilidade e eficiência na aplicação das vacinas. Em 2020, por exemplo, em apenas 30 dias, nós imunizamos mais de 1,4 milhão de pessoas contra a influenza. Mas, diferente de ações anteriores, neste momento, as gestões estadual e municipais se deparam com um quantitativo de doses aquém do total das populações prioritárias. Contudo, por meio de pactuações na CIB e no Comitê técnico-científico, a Secretaria Estadual de Saúde tem discutido a ordem de priorização e as estratégias para otimizar o uso das vacinas”, destacou a Superintendente de Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.

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"De tempos em tempos, precisamos de uma revisão interna, com a casa não é diferente"

O psicólogo e tutor da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Leopoldo Barbosa, conversou com o repórter Rafael Dantas para a edição 179.1 da Algomais sobre como a pandemia influenciou a nossa concepção de lar ao nos deixar mais tempo em casa. Essa transformação teve impactos no comportamento e no consumo dos brasileiros, que ficaram mais domésticos em 2020. . Mais do que um conjunto de paredes, cômodos e tetos, a moradia é uma âncora de segurança, conforto e aconchego. O significado afetivo do que o homem chama de casa ganhou outra dimensão em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus? Como esse período de maior necessidade de permanecer no lar influenciou essa percepção? O lar sempre foi reconhecido como um lugar de segurança, uma direção que nos orientava para onde voltar. Com a pandemia, além da recomendação e da ideia que reforçou isso fisicamente com as medidas de isolamento e distanciamento, simbolicamente essa realidade ganhou outras proporções. A convivência com as pessoas passou a ser mais intensa e muitas reflexões nos proporcionaram a abertura de novos horizontes. O lugar de segurança afetiva, passou a ser também o lugar de segurança e manutenção da vida profissional. O trabalho home office, antes uma realidade para uma parcela da população, passou a ser reconhecido como necessidade e hoje faz parte das estratégias de adaptação de muitas empresas. Afetivamente passamos a perceber mais as necessidades do outro e as nossas. Temos visto um maior investimento das pessoas no ambiente interno da casa para trazer mais conforto, garantir maior lazer doméstico ou mesmo para estruturar melhor algum espaço para o ambiente de trabalho. Esse maior cuidado com o lar é um reflexo de uma tentativa de maior cuidado das pessoas consigo mesmas nesse período tão estressante ainda de enfrentamento da pandemia? O ambiente tanto pode ser o reflexo de como nos sentimos internamente, quanto também pode exercer poder positivo na nossa organização emocional. Profissionalmente, dividir espaço com as pessoas dentro da mesma casa/apartamento, abriu espaço para respeitar horários e demandas diferentes que surgiram diante desta nova realidade. Para famílias com filhos, por exemplo, os horários do trabalho e das escolas, por vezes eram sobrepostos, o que trouxe a necessidade de dividir cômodos (quartos, salas) e equipamentos (computadores, tablets ou mesmo smartphones). A tendência era que passássemos a maior parte do nosso dia no trabalho, e, se naturalmente já não era uma tarefa simples dividir trabalho de vida pessoal, com o home office as coisas se complicaram um pouco mais. Assim, além dos aspectos profissionais, e reconhecendo que o equilíbrio emocional considera o ambiente, a casa precisou ser “vista” novamente como um espaço que pudesse suportar a intensidade emocional vivida por todos e a percepção de aconchego e descanso fez com que muitas pessoas passassem a reorganizar esses espaços. Uma prática que tem sido adotada de forma quase que terapêutica por muitas pessoas é o cultivo de plantas. Aumentou muito a venda de itens e mudas para jardins internos. Essa é uma prática relevante para trazer uma maior saúde mental ou emocional? Que outras práticas no ambiente doméstico seriam recomendadas? Cada família precisou perceber as suas necessidades e adequar os interesses comuns. Novos hábitos foram desenvolvidos e os cuidados com o ambiente interno se transformaram em realidade. De ajustes na disposição dos móveis, organização de livros, distribuição de itens sem uso, aquisição de animais, cuidados de plantas e sim, as reformas... que tenderam a interferir nas reuniões online, nas aulas e chamadas de video. Mas é isso, de tempos em tempos, naturalmente precisamos de uma revisão interna, com as nossas casas não poderia ser diferente, elas nos refletem. O aprendizado ainda está acontecendo mas já constatamos mudanças positivas, cada uma no seu tempo e de acordo com as suas reais necessidades.

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Asma não é fator de risco importante para Covid-19, aponta estudo

Da Agência FAPESP – Com base em dados de artigos científicos publicados durante os primeiros seis meses da pandemia, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) avaliaram a relação entre o diagnóstico prévio de asma e o desenvolvimento de COVID-19 nos pacientes infectados. A revisão sistemática da literatura científica identificou 1.069 artigos que descreveram os quadros clínicos e antecedentes médicos de 161.271 pacientes com a doença. Segundo a análise feita pelos pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM-Unicamp) e Enfermagem (Fenf-Unicamp), somente 1,6% dos pacientes tinham diagnóstico prévio de asma. O percentual está abaixo da média mundial, que é de 4,4%, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Global Asthma Report. Assim, de acordo com os pesquisadores da Unicamp, “os dados epidemiológicos disponíveis até o momento indicam que o fato de um paciente ter diagnóstico de asma não se constitui em um fator de risco para o desenvolvimento da COVID-19”. Mas o grupo não descarta que alguns fatores podem ter provocado uma distorção dos dados epidemiológicos. Uma das possibilidades é a subnotificação do diagnóstico pregresso de asma, caso os pesquisadores não tenham sido criteriosos e detalhistas na descrição dos quadros clínicos e antecedentes médicos dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. O grupo também ressalta que mais de 20% dos pacientes descritos nos 1.069 artigos eram originários da China, país com uma das menores prevalências de asma no mundo. As conclusões do estudo, liderado pelo professor da FCM-Unicamp Lício Velloso, foram publicadas na revista Allergy, Asthma & Clinical Immunology. A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), um dos CEPIDs da FAPESP. Asma é uma doença inflamatória crônica que acomete os brônquios e resulta em crises de tosse e falta de ar. A forma mais comum está relacionada a uma resposta alérgica contra componentes dos ácaros, fungos, pólens e animais domésticos. Se não for adequadamente tratada, a asma pode levar a uma perda progressiva da função respiratória e, eventualmente, à morte precoce. Por causa do componente inflamatório e de sua natureza crônica, a asma pode aumentar a chance do desenvolvimento de formas mais graves de pneumonias causadas por vírus e bactérias. Por esse motivo, acreditava-se que pacientes com asma seriam mais vulneráveis à infecção pelo SARS-CoV-2. A análise sistemática de literatura, contudo, não confirmou essa hipótese. O artigo Asthma and COVID-19: a systematic review pode ser lido em https://aacijournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13223-020-00509-y.

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