Arquivos Algomais Saúde - Página 8 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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O ponto de vista do glaucoma sob o olhar de um especialista

O mês de maio foi marcado pela visão voltada ao glaucoma, já que no dia 26, um domingo, – no qual, certamente, estávamos nos beneficiando e exercitando esse sentido fantástico e complexo, que é o de enxergar o mundo e tudo o que está inserido nele – foi lembrado o Dia Nacional de Combate à doença, que é a principal causa de cegueira irreversível, atingindo cerca de 100 milhões de pessoas, em todo o nosso planeta. Mas, o que vem a ser o glaucoma? Vamos lá…Conversei sobre o tema – que interessa a mim, a você e a todas as pessoas que conhecemos – com um especialista e estudioso da doença, o médico oftalmologista Hellmann Cavalcanti e, como bom entendedor sobre o assunto, ele me passou, de forma bem didática, as informações que precisamos saber sobre o problema. Imagine, então, um cabo ótico que tem várias fibras e que, esse mesmo cabo, vá perdendo estas fibras, uma a uma, por estarem se desgastando. Certamente, com o tempo, os dados que forem passando por aquele cabo, em algum momento, cessarão, e a transmissão estará afetada. Da mesma forma acontece em nosso olho, quando temos o glaucoma. As fibras nervosas vão se degenerando a cada dia, até causar a cegueira, caso o problema não seja detectado em tempo hábil para evitar essa perda da visão. E, aí, você já deve estar se perguntando: “Danousse, e o que causa isso?” A causa pode ser variável, mas o aumento da pressão dos olhos é o ponto de partida mais comum para o aparecimento da doença. A hereditariedade também é um fator importante (casos de glaucoma ou cegueira na família) além da miopia, que pode colaborar para se levar à enfermidade. A partir destas informações, alguém pode imaginar: “Ah, mas eu não tenho essas predisposições e também não sinto qualquer alteração na minha visão. E, aí pode-se cometer o primeiro grande erro. Isso porque, o glaucoma é uma doença silenciosa, ou seja, como as fibras vão se destruindo aos poucos, acabamos não percebendo a evolução e, no momento no qual os sintomas de limitação da visão se tornem aparentes, já se estará num quadro bem avançado. Um dado preocupante, foi relatado pelo especialista em oftalmologia sobre essa questão: hoje, no Brasil, mais de 90% das pessoas que estão com glaucoma não sabem que têm a doença. Bom, mas, a partir daí, percebendo o problema, é só procurar um especialista, diagnosticar o mal e iniciar o tratamento para reverter a doença, podendo voltar a enxergar de forma plena, não é mesmo? Errado. Aí está o segundo grande equívoco das pessoas. E, tem muita gente que pensa assim. Mais do que você imagina. Só para se ter ideia, recentemente, uma pesquisa sobre o tema, realizada nos Estados Unidos, mostrou que 54% dos entrevistados acreditavam que o glaucoma poderia ser revertido, a partir do momento que fosse descoberto. E olhe que estamos falando sobre um país desenvolvido, de primeiro mundo. Meu Deus! E agora, é o fim do mundo? Claro que não! E, então, o que fazer para saber mais sobre o assunto e evitar o problema? Bem, inicialmente, como todo mundo, devemos nos preocupar com a nossa saúde. A alimentação saudável, os exercícios físicos e uma qualidade de vida razoável, são o básico, já que, se evitamos problemas que nos levem, por exemplo, a termos, lá na frente, o diabetes (outro fator que pode colaborar para desenvolvermos o glaucoma), é uma forma de fazer a prevenção. No mais, a visita regular, desde a infância (crianças e jovens também podem ser acometidas) ao oftalmologista, pode, em algum momento, detectar precocemente a doença e estacioná-la, passando a administrá-la, sem o risco depender a visão. Portanto, encerro esta coluna relembrando um comercial de minha infância, do qual talvez você lembre também, em que, uma pessoa, sentada numa cadeira, falava sobre a resistência que temos em ir ao oftalmologista. Era sobre usar óculos de grau. Ao final, a mesma pessoa dizia…”Eu, por exemplo, não preciso usar óculos de grau, mas gostaria muito de poder usá-los”, imediatamente se levantando da cadeira, com uma guia, andando lentamente. Era um portador de deficiência visual. Certamente, podemos evitar isso.

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Treine com classe: as regras de ouro da etiqueta na academia

Por jornalista Jademilson Silva Etiqueta e ética são conceitos fundamentais para uma convivência harmoniosa em sociedade. Embora sejam distintos, ambos se complementam e são essenciais em todos os lugares – inclusive nas academias. Saber viver em sociedade exige a prática constante dessas duas virtudes, que, quando aplicadas corretamente, promovem respeito e compreensão mútua. “Frequentar uma academia de ginástica vai além de cuidar da saúde e melhorar o condicionamento físico. É também sobre conviver em um ambiente compartilhado e respeitar os outros. A etiqueta na academia é fundamental para garantir que todos tenham uma experiência positiva”, informa Maria Brandão – especialista em etiqueta. Aqui estão algumas regras básicas de etiqueta que todos devem seguir para usar o bom senso durante o treino. As dicas são da profa. Maria Brandão.Confira! RESPEITE O ESPAÇO ALHEIO Sempre mantenha uma distância razoável das outras pessoas. Se a academia estiver lotada, seja ainda mais consciente de seu entorno para evitar esbarrões e interrupções. HIGIENE É FUNDAMENTAL Sempre leve uma toalha para secar o suor durante o treino e limpar os equipamentos com os produtos desinfetantes disponíveis após o uso. Isso demonstra respeito pelos próximos usuários. EVITE O USO PROLONGADO DOS EQUIPAMENTOS Limite seu tempo em cada aparelho, especialmente durante horários de pico. Se precisar fazer intervalos longos entre as séries, dê espaço para que outros possam utilizar o equipamento. MODERAÇÃO NO CELULAR Usar o celular para ouvir música ou conferir a rotina de exercícios é normal, mas passar longos períodos nas redes sociais ou fazer ligações no meio da academia não é apropriado. Mantenha as chamadas curtas e, se possível, saia do espaço de treino para atender. SEJA SILENCIOSO E DISCRETO Evite adicionar mais ruído desnecessário. Gemidos exagerados, conversas em voz alta ou deixar pesos caírem no chão podem incomodar os outros. Tente ser o mais discreto possível para manter um ambiente agradável para todos. CUIDE DOS PESOS E EQUIPAMENTOS Sempre coloque os pesos e equipamentos de volta no lugar após usá-los. Isso facilita a vida dos outros frequentadores e mantém a academia organizada. RESPEITE AS REGRAS DA ACADEMIA Cada academia tem suas próprias regras e regulamentos. Certifique-se de conhecê-los e segui-los à risca. “A etiqueta na academia de ginástica exige atenção e consideração pelos outros. Respeitar o espaço, manter a higiene, usar o tempo e os equipamentos de forma eficiente, moderar o uso do celular, ser discreto e seguir as regras são práticas que garantem um ambiente agradável e produtivo para todos”, afirma a profa. Maria Brandão. Incorporando essas normas, você contribui para uma atmosfera mais harmoniosa e convidativa, beneficiando a si e aos outros. Confira outras dicas de etiqueta no Instagram da profa. Maria Brandão @mariabrandaolima Quebrando o silêncio: superando o medo de falar em público Será que um dia você já pensou o que tem a ver o medo de falar em público com o bem-estar e a qualidade de vida? O medo de falar em público tem nome, é conhecido como glossophobia, e pode tornar-se um problema significativo quando começa a interferir no bem-estar e na qualidade de vida da pessoa. As reações das pessoas ao medo são inúmeras, as mais recorrentes são ansiedades, tremor nas mãos e nas pernas, boca seca, suor excessivo, palidez, vermelhidão, coração acelerado, nervosismo e outras. Mas, será que o medo é uma emoção ou um sentimento? A jornalista e pedagoga Decilene Mendes, especialista em capacitar pessoas em Oratória, nos esclarece:  "O medo é uma emoção, reação imediata, geralmente não envolve nossos pensamentos e não conseguimos controlar.  Essa emoção dá origem aos sentimentos, dispara os gatilhos das nossas experiências pessoais, crenças, pensamentos e memórias que geram significados.  O medo libera a adrenalina e aumenta os batimentos cardíacos, e nos pede duas atitudes: fuga ou enfrentamento. O sentimento envolve a interpretação da emoção, fazendo com que a pessoa tenha/ou não, aversão persistente ao ato de falar em público", diz. Alguns estudos apontam que o medo de falar em público é o maior medo da humanidade (vencendo até o medo da morte). Há indivíduos que são afetados por esse medo de forma física, social e psicologicamente, e são diagnosticados como portadores de fobia. A pessoa experimenta um estresse constante e uma sensação de fracasso, o que pode levar a outras condições, como um ciclo de evitamento e ansiedade, depressão e isolamento social, logicamente impactando na qualidade de vida. A especialista em comunicação e oratória Decilene Mendes, recomenda adotar estratégias mentais e físicas, que são extremamente úteis para controlar ou até eliminar o medo, melhorando assim a qualidade de vida. Dicas E finaliza: "Estamos à disposição para ministrar treinamentos de habilidades de comunicação para aumentar sua confiança e a capacidade de enfrentar essas situações com mais tranquilidade". Contato: @decilene_comunicologa Congresso de RH tem abertura com a jornalista Izabella Camargo para falar sobre saúde mental no trabalho Nesta quinta-feira (6), às 9h30, a jornalista e escritora, Izabella Camargo, que é referência em saúde mental no país e criadora do Movimento pela Produtividade Sustentável, estará no 16º Congresso de Gestão de Pessoas de Pernambuco (Congepe) para falar sobre "Como alcançar seus objetivos em prejuízos pelo caminho?", na abertura do evento. Na palestra, Camargo trará à tona a importância da preocupação em relação à prevenção do Burnout e outros problemas de saúde mental, de como as empresas e os colaboradores devem agir para bater números e metas sem perdas e prejuízos no caminho, ajustando processos e promovendo algumas dinâmicas que são capazes de prevenir muitos problemas nas organizações. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PE). Inscrições AQUI Ampliação da loja Track&Field no RioMar Shopping Gigi Querette apresenta a ampliação da loja Track&Field no RioMar Shopping, cheia de novidades. A unidade é a 10ª da Rede, em todo Brasil, a contar com o TFC Food e Market,  cafeteria e mini mercado com mais de 400 itens para quem busca um estilo de vida mais saudável. E não acaba aí: tem ainda o novíssimo Estúdio TFSports, aberto à realização de aulas esportivas e talks, tudo voltado ao público consumidor da

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Respira Recife! ONG arrecada doações para UTIs na cidade

Hoje, em nossa cidade, mais de 90 crianças estão esperando por um leito de UTI para receber o tratamento que tanto precisam. Essa situação é crítica e demanda ação imediata. Para isso, a ONG Vizinhos Solidários está lançando uma campanha especial neste inverno: Respira Recife! Campanha Respira Recife A iniciativa Respira Recife tem como objetivo arrecadar fundos para aumentar a quantidade de leitos nas UTIs Pediátricas no Recife. O foco é a compra de equipamentos vitais como respiradores e máscaras, que são essenciais para o tratamento adequado das crianças. Como Você Pode Ajudar A sua participação é fundamental para o sucesso desta campanha. Para ajudar, basta fazer uma doação de qualquer quantia através do PIX do Vizinhos Solidários. É importante lembrar que a doação deve terminar com 0,01 (um centavo) para que a ONG possa identificar e alocar o valor especificamente para este projeto. Dados para Doação:

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Dia Mundial sem Tabaco: tabagismo pode acelerar a perda de dentes e provocar câncer

31 de Maio é o Dia Mundial sem Tabaco, a data  marca o combate ao tabagismo e a conscientização sobre os malefícios que o uso do cigarro provocam no corpo humano. Entre eles, estão as consequências para os dentes e a saúde bucal, como o envelhecimento dentário precoce, a perda de dentes e até o câncer bucal.  A cirurgiã dentista e implantodontista Adriana Morosini, explica que a nicotina, principal substância presente no tabaco, aumenta o risco de doenças gengivais, o que deixa a cavidade oral suscetível a outros problemas. “O uso do cigarro diminui o fluxo de circulação sanguínea na gengiva e a salivação, deixando-a mais propensa a inflamações como a gengivite. O avanço da gengivite provoca a periodontite que destrói o aparelho de suporte dentário, levando ao amolecimento e perda dos dentes”, explica a especialista.  Quais os outros problemas na cavidade oral causados pelo tabagismo?  “Vale lembrar que todos esses problemas contribuem para o envelhecimento dentário de forma precoce, que acelera a perda de dentes, o que traz impactos para o bem-estar das pessoas, como dificuldade para mastigar e na articulação da fala, perda óssea, desalinhamento das arcadas dentárias e envelhecimento da face”, destaca a dentista Adriana Morosini. Câncer bucal O câncer bucal é uma das consequências mais perigosas do tabagismo. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), aponta o câncer de boca como um dos mais recorrentes entre os fumantes, sendo ainda mais comum em homens com idade acima dos 40 anos. Quais os sinais de câncer de boca? “O câncer bucal costuma ser silencioso e apresentar sinais somente quando está em estágios mais avançados da doença. Por isso,  é importante realizar consultas regulares com o dentista, principalmente se você é ou já foi fumante. O profissional pode identificar as lesões de forma precoce, quando há mais chances de cura da doença. Vale lembrar que outros produtos derivados do tabaco, como charuto, cachimbo, fumo de rolo, rapé e narguilé também compartilham dos mesmos riscos”, enfatiza a cirurgiã dentista e implantodontista Adriana Morosini.

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Como falar de luto com as crianças

A morte é uma realidade inevitável para todos os seres vivos. Mas, se para os adultos, muitas vezes é difícil falar sobre o assunto, o que acontece quando é preciso acolher e conversar sobre o luto com as crianças? Nesse momento, é comum passar várias dúvidas na mente das pessoas. “Qual a melhor maneira de explicar a perda de um ente querido?, Quando é a hora certa para abordar o assunto?, Será que estou sendo muito direto ou muito vago?”.  “A verdade é que, para navegar por essa conversa, respeito e sensibilidade podem ser um caminho para ajudar as crianças a entenderem e processarem suas emoções”, explica a psicóloga especialista em luto do Cemitério e Crematório Morada da Paz, Mariana Simonetti.  No episódio “Como falar sobre o luto com crianças?” da nova temporada do podcast “Morada do Cuidado”, uma iniciativa promovida pelo Morada da Paz, no ar a partir do dia 30 de maio, Mariana Simonetti conversa com Millena Batista, psicóloga e atuante na área de Educação infanto-juvenil.“Os desafios em falar sobre luto com crianças incluem a dificuldade de encontrar uma linguagem apropriada que seja ao mesmo tempo honesta e sensível à idade da criança. Além disso, há o receio de provocar mais tristeza ou medo”, acrescenta ela. “A sociedade, por vezes, subestima a capacidade das crianças de compreender e processar o luto, levando a um tratamento mais superficial do assunto com elas. Esse subestimar pode resultar na falta de espaços adequados para as crianças expressarem e lidarem com suas emoções de luto”, completa Mariana Simonetti. Gravado no formato videocast, com duração de 30 minutos em média, o programa está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio (Spotify, Deezer e Amazon Music) e no canal do YouTube do Morada da Paz. Morada do Cuidado – Viver o luto após a perda de um ente querido costuma ser um momento muito delicado na vida de muitas pessoas. Diante disto, o Morada da Paz criou o Morada do Cuidado, uma plataforma multimídia que oferece conteúdos especializados em luto. Através da ferramenta digital, o público encontra gratuitamente conteúdos, programas e recursos que auxiliam e orientam o enlutado com informações seguras sobre o tema, com a curadoria de psicólogos e profissionais capacitados no assunto. Como desdobramento do projeto, surge em 2022 o podcast Morada do Cuidado. A iniciativa busca conscientizar, através do diálogo e experiências compartilhadas, sobre temas como a vivência do luto. Atualmente, o Brasil é o terceiro país que mais consome podcast no mundo. No último ano, o Morada do Cuidado foi reconhecido com uma Menção Honrosa na premiação Pursuit of Excellence Award, conferido pela National Funeral Directors Association (NFDA), maior associação de serviços funerários do mundo. Acesse:  www.moradadocuidado.com.br bit.ly/podcastmoradadocuidado

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Notas que curam: como a musicoterapia transforma vidas

A musicoterapia tem mostrado ser uma ferramenta eficaz em várias áreas da saúde e do bem-estar, proporcionando benefícios físicos, emocionais e sociais significativos. A sua aplicação é vasta, indo desde o tratamento de condições de saúde mental até a reabilitação física, mostrando que a música tem realmente o poder de curar e transformar vidas. Conversamos com a musicoterapeuta Cláudia Oliveira sobre os benefícios da prática em diversas condições de saúde. “Como a terapia baseada na música é uma prática extremamente antiga, podem-se encontrar na literatura algumas diferenças nas definições, mas musicoterapia é essencialmente um tratamento que utiliza elementos musicais para sua execução. Estes elementos são melodia, harmonia e ritmo. Para além dos tratamentos de saúde, a musicoterapia pode ser utilizada em outras áreas, como a educação, por exemplo, facilitando a comunicação e a aprendizagem”, informa a musicoterapeuta Cláudia Oliveira. A musicoterapia é uma abordagem versátil e adaptável, que utiliza a música de diversas maneiras para promover a saúde e o bem-estar. Seja através da criação, escuta ou movimento, a música tem o poder de conectar, curar e transformar vidas. “A musicoterapia contempla desde à promoção de saúde, prevenção de doenças e seus agravos, como também pode atuar na reabilitação de diferentes situações de saúde, desde a saúde física, com a utilização do ritmo para engajar uma pessoa com deficiência em determinado movimento que ela precisa desenvolver, como questões mentais e emocionais. Vai depender da necessidade do sujeito e do direcionamento feito pelo musicoterapeuta”, diz Cláudia. A musicoterapia oferece muitos benefícios e é extremamente eficaz em várias áreas da saúde e bem-estar. Aqui estão alguns dos principais benefícios da musicoterapia “Os benefícios estão relacionados à multiplicidade de áreas atingidas pela música em termos emocionais e neurobiológicos. Uma música pode atingir um conjunto de centros cerebrais que comumente não seriam estimulados conjuntamente, sendo muitos benefícios relacionados à estimulação da memória, atenção, sequenciamento de tarefas, planejamento que vai do planejamento mental ao planejamento motor, além de reforçar o engajamento afetivo, trazendo motivação para as pessoas envolvidas”, revela. Como funciona O início é sempre uma avaliação das necessidades da pessoa ou do grupo. Quando o musicoterapeuta identifica estas demandas, é importante conhecer o repertório musical dos sujeitos e as preferências para assim direcionar as atividades com sons, ritmos, movimentos e experiências sonoras para alcançar os objetivos terapêuticos. Isso não acontece em um único momento, é preciso que haja continuidade do processo para que a sessão seja terapêutica de forma mais efetiva. Em sessões de musicoterapia, uma variedade de instrumentos musicais é usada para atender às necessidades específicas dos pacientes. A escolha dos instrumentos pode depender dos objetivos terapêuticos, das preferências dos pacientes e do contexto da terapia. “Falar sobre os instrumentos é bem interessante, pois muitas pessoas pensam que um profissional musicoterapeuta deve ser músico ou tocar instrumentos com excelência. Mas isso não precisa necessariamente acontecer. É preciso, sim, ter experiência e noção de instrumentos, mas como foi falado, são os elementos musicais que serão utilizados. O uso dos instrumentos vai depender do profissional, do local e da demanda. Pela facilidade de acesso são muito utilizados os violões, tambores pequenos, flautas, maracás e teclados. Também pode haver confecção de instrumentos sonoros simples”, avalia Cláudia Oliveira. A escolha da música na musicoterapia é uma combinação de arte e ciência, onde o musicoterapeuta usa tanto seu conhecimento técnico quanto sua sensibilidade clínica para selecionar músicas que melhor atendam às necessidades individuais dos pacientes. Essa abordagem personalizada maximiza os benefícios terapêuticos da música. “É preciso conhecer a experiência e as preferências musicais da pessoa atendida. A partir daí são introduzidos os recursos terapêuticos. O paciente pode ter a experiência de tocar o instrumento, não existe uma regra, tudo vai depender do objetivo que se quer alcançar. Por exemplo, manusear uma baqueta para compor um ritmo, alcançar uma altura ou realizar uma sequência de movimentos é excelente para pessoas com comprometimento neurológico como Doença de Parkinson ou paralisia cerebral. Em outros casos, ouvir sons e envolver-se em movimentos é suficiente para o processo, sem precisar necessariamente tocar o instrumento”, informa a musicoterapeuta. Autismo Atualmente existem em média 28 métodos de intervenção baseados em evidência que são considerados eficazes para o tratamento de pessoas com autismo e a musicoterapia está incluída dentre estas. “Inclusive os planos de saúde já estão liberando sessões de musicoterapia para a população autista. A terapia com música auxilia na comunicação, interação social, aprendizagem, atenção e na regulação sensorial e emocional”, frisa. A música serve como uma ferramenta poderosa para facilitar a comunicação, a interação social e o desenvolvimento global de pessoas com autismo. AVC Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma emergência médica causada pela interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, resultando em danos às células cerebrais. “É um ótimo recurso, justamente porque as sequelas advindas de um Acidente Vascular Cerebral ou encefálico podem ser de diversas ordens, desde problemas na comunicação, problemas motores, sensoriais e cognitivos. A musicoterapia pode atuar nestas áreas afetadas”, diz. É importante reforçar que a musicoterapia não substitui outros tratamentos como medicação, fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional, dentre outros. Atuação Atualmente no Brasil, a formação em musicoterapia é multiprofissional, ou seja, a pessoa deve ter nível superior e realizar uma pós-graduação em musicoterapia. Também existem cursos de graduação na área, então o musicoterapeuta pode ser um profissional com especialização na área ou graduado. A profissão foi regulamentada neste ano de 2024 e abre uma exceção para alguns profissionais com expertise prática que já vinham trabalhando com musicoterapia há mais de 5 anos antes da lei para poderem atuar como musicoterapeutas. "A musicoterapia é multiprofissional. Como é uma área que diferentes profissões podem se especializar, cada musicoterapeuta pode ter sua habilidade com maior potencial para determinada intervenção, como ocorre em qualquer profissão. Por exemplo, um médico ortopedista conhece sobre o sistema circulatório humano, mas não vai atuar de forma aprofundada nesta área.  Da mesma forma, um musicoterapeuta graduado em psicologia terá possivelmente um melhor manejo da musicoterapia nas questões emocionais. Um pedagogo, enfermeiro ou fisioterapeuta poderão atuar de maneiras

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Sindhospe debate desafios do setor sáude em Caruaru

(Do Sindhospe) Acontece no próximo dia 05 de junho, a partir das 9h, a 4ª edição do Encontro Sindhospe Subsede Caruaru. Promovido pelo Sindicato dos Hospitais Privados e Filantrópicos de Pernambuco, o evento promete reunir importantes lideranças do setor saúde para debater os desafios e avanços do segundo maior polo de saúde do Estado, ficando atrás apenas da capital. O encontro será realizado no auditório Hotel W. A. Caruaru, localizado na Av. Adjar da Silva Casé, nº 800, no bairro de Indianópolis. De acordo com estimativas oficiais, Caruaru recebe semanalmente cerca de 200 mil pessoas em busca de atendimento médico, agregando moradores de todas as regiões do Agreste. Para o presidente do Sindhospe, Dr. George Trigueiro, o encontro é uma oportunidade de fazer negócios e ampliar horizontes: “Caruaru cresce a uma velocidade rápida e o setor de saúde está sempre na dianteira, se fazendo sempre necessários esses encontros periódicos”, ressalta. Na quarta edição do Encontro Sindhospe Caruaru, estão programadas palestras sobre as mudanças no setor trabalhista na área da saúde, o papel dos conselhos profissionais de saúde e a responsabilidade das agências de Vigilância Sanitária, com destaque para a participação da diretora geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Karla Baeta. O delegado regional do Sindhospe em Carauru, Dr. Pedro Melo, destaca ainda a oferta de serviços importantes e de benefícios durante o evento. “Teremos palestras sobre o Programa Qualihealth, uma parceria com o Senac Pernambuco que capacita milhares de profissionais, além de palestras sobre o papel crescente dos cuidadores de idosos”, explica Dr. Melo. As inscrições para o 4º Encontro Regional Sindhospe Delegacia Regional do Agreste central, Subsede caruaru Dr. Severino Ferreira de Omena estão abertas e podem ser realizadas pelo www.sindhospe.org.br. O evento tem como patrocinadores: Fecomercio/Senac, Unimed Caruaru, Vectra, Ultramed, Ceam Brasil, Brascon, TOTVS, Interne e Samdia. 

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Glaucoma atinge quase 1 milhão de pessoas por ano no Brasil

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma é celebrado em 26 de maio. A doença é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), fala sobre tratamentos e prevenção Uma doença silenciosa, mas de grande impacto, sendo a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O glaucoma atinge 900 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. O problema acontece pelo aumento da pressão interna do olho, embora alguns tipos possam ocorrer com pressão normal e pela alteração do fluxo de sangue no nervo óptico. O oftalmologista Alexandre Ventura, diretor do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), explica que não há cura, mas existe tratamento. “A doença pode ser controlada. É necessário que o paciente mantenha a continuidade do tratamento para reduzir a pressão intraocular e evitar a perda de visão. Quanto mais rápido, menor será a perda”, destacou Alexandre Ventura. PREVENÇÃO Segundo o médico, existem quatro tipos de glaucomas: de ângulo aberto ou crônico (mais comum), de ângulo fechado ou agudo (mais emergencial), congênito (atinge os bebês logo em seu nascimento) e secundário (causada por complicações médicas). Porém, todas elas podem ser prevenidas com “atitudes simples” de uma pessoa ao longo da vida. “Alimentação saudável, praticar exercícios, usar óculos de sol quando possível, reduzir nível de estresse, moderar no consumo de álcool, não abusar de medicamentos e, claro, consultar um oftalmologista, no mínimo, uma vez por ano para um check-up geral”, pontuou o médico. HEREDITARIEDADE Para 2040, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a projeção é que 111,8 milhões de pessoas tenham o diagnóstico de glaucoma no mundo. Esse aumento está diretamente ligado ao envelhecimento populacional global. Ainda segundo a OMS, cerca de 2,5 milhões de pessoas têm a doença no Brasil. Porém, algumas delas são mais propensas a desenvolverem o problema. “Pessoas que têm casos na família têm mais chances de desenvolvê-la. Nessa situação, a chance de desenvolver a doença é seis vezes maior que uma pessoa sem histórico familiar. Pessoas com diabetes, problemas cardíacos, hipertensão, negros e idosos também têm mais probabilidades”, concluiu Alexandre.

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Rotina de atividades físicas traz série de benefícios à pele

Caro leitor, sabemos que você é um praticante de atividades físicas e tem consciência, portanto, do quão bem à saúde e ao seu bem-estar geral está fazendo ao manter tal rotina. Mas sabia que a sua pele também agradece aos treinos que vem fazendo? Quem mantém o hábito regular, em poucos meses, já percebe mais viço e beleza - e não é impressão. É que há melhoras na circulação, renovação e nutrição das células epiteliais, ação antioxidante e, por isso, a pele fica mais hidratada, de cor vívida, textura macia e, claro, mais saudável. Segundo a dermatologista Marina Coutinho, o principal motivo dessa lista robusta de benefícios é que as atividades físicas aumentam o fluxo sanguíneo das células e melhoram a oxigenação dos tecidos. “Produzimos mais substâncias químicas, como o hormônio do crescimento e L-Glutamina, que têm grande ação antienvelhecimento, sendo a musculação a atividade que melhor nos dá essa resposta”, explica. O importante, na verdade, é se mexer. Durante o movimento de qualquer exercício, há constante renovação, fortalecimento e regeneração de estruturas que dão tonicidade à pele. “Dessa forma, reduzimos o risco de flacidez ou o aparecimento de rugas. Ganhamos em firmeza e elasticidade, com a produção constante de colágeno e elastina. E a ação antioxidante está diretamente ligada ao aumento da produção de enzimas bloqueadoras dos radicais livres, agentes que provocam envelhecimento e doenças”, diz a dermatologista. Isso tudo sem contar com um importante fator hormonal: durante as atividades físicas, nosso corpo libera endorfina, conhecido como o hormônio da felicidade, que reduz a percepção da dor e desencadeia sentimentos de euforia. Aí temos uma reação em cadeia: melhora a imunidade, a qualidade do sono, alivia a ansiedade e o estresse. Tudo isso nos proporciona bem-estar. “A serotonina (hormônio que regula sono e humor) e a endorfina também proporcionam uma melhora significativa na pele. Os dois aumentam e agilizam o processo de recuperação cutânea. Afinal, prazer e felicidade são os melhores e mais eficazes tratamentos para conquistar uma pele mais saudável”, revela Marina. Suando a camisa Benefícios e malefícios da transpiração Transpirar nos faz bem! Quem se exercita, bebe bastante água e libera suor, além de aumentar o gasto metabólico e liberar toxinas provenientes de uma má alimentação e da ingestão de bebida alcoólica, por exemplo. Mas um importante alerta: o suor resseca a pele e os cabelos. Por isso, acabou o exercício, corre para tomar uma ducha e tirar a roupa que estava usando, pois as peças suadas podem ser transmissoras de fungos e bactérias. Cabeleiras Hidrate os fios e use acessórios maleáveis Para as madeixas, a dica é passar um leave-in (creme), um produto com silicone, antes da atividade, que vai fazer uma película protetora. Como é difícil se exercitar com os cabelos soltos, atenção na hora de escolher como amarrar ou fazer um penteado. Varie as maneiras de prender, para não ficar marcado. Prefira acessórios mais maleáveis, que não maltratem nem apertem os fios - uma boa saída são os feitos com cetim. Rotina é tudo Ao ar livre Para quem gosta de caminhadas, funcional, tênis e beach tennis A limpeza e proteção da pele são importantes em todas as situações, independente da prática de esportes ou não. Os que fazem atividades ao ar livre e estão expostos ao sol, a proteção solar deve ser feita no corpo inteiro, não apenas no rosto e antes de sair de casa (sem roupa), também fazer reposição ao longo da atividade. Lembrar de áreas comumente esquecidas, como orelhas e pescoço. Corrida: moda que veio e ficou! De manhã Lavar, hidratar e proteger Antes, o ideal é lavar o rosto com um sabonete neutro ou específico para seu tipo de pele. Isso porque os produtos aplicados à noite devem ser removidos. Em contato com o sol, eles podem manchar ou arder. Depois, aplicar hidratante e, somente em seguida, usar um protetor solar com alto FPS e proteção UVA – de preferência com resistência à água e ao suor. Para correr à noite Lavar e hidratar Comece tirando a maquiagem do dia e lave o rosto. O uso do protetor solar é dispensável, mas não renuncie a um hidratante com propriedades antioxidantes. Depois do treino, o ideal é lavar bem o rosto e, se tiver pele mais oleosa, utilizar produtos com ácido salicílico. O hidratante vem logo em seguida, e as corredoras com a pele seca devem optar por produtos mais pesados, enquanto os indicados para as com pele oleosa são os mais leves, com absorção rápida. Tchibum Natação e hidroginástica Para os que fazem atividades aquáticas pela manhã ou à tarde, o protetor solar deve estar sempre à mão - e vale a mesma regra de usar o item ainda em casa, antes de colocar a roupa de banho. Manter os cabelos dentro da touca, sem molhar - cloro e outros produtos utilizados para a limpeza e manutenção da água agridem os fios, especialmente os que já sofreram ação química (coloração e tratamentos). Ao término, novamente, tomar uma ducha e tirar maiô/biquíni/calção quanto antes - nada de apenas se secar com toalha, para não correr risco de dermatites e micoses.  Marina Coutinho é médica dermatologista @dermatomarinacoutinho Tecidos tecnológicos nas roupas fitness: confortáveis, respiráveis e sustentáveis Por Roberta Imperiano Toda roupa é um meio de comunicação onde códigos sociais econômicos culturais são lidos intuitivamente por quem lhe ver. E quando você não está nem aí, nega o cuidado mínimo com o que você veste, está comunicando também. O descuido as vezes é uma forma de desprezo com o outro. Você malha a mais de 10, 20 anos? Então é do tempo da @lycra e acompanha a evolução dos tecidos e materiais para se exercitar! Os novos tecidos “respiram”, são antibactericidas, de bamboo, dry fit, pets etc. É inegável o conforto que esses materiais nos trazem, principalmente em uma região tão quente como a nossa.Todo o estudo para melhoramento dos materiais para roupas e acessórios vem das pesquisas feitas para os esportes que sempre investiu pesado para aumentar a performance e

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Sociedade Brasileira de Diabetes pede que associados doem insulina ao RS

Durante as enchentes, pessoas com diabetes estão com dificuldade para encontrar o medicamento em várias regiões do Estado A Sociedade Brasileira de Diabetes está pedindo a seus associados, em todo o Brasil, que arrecadem medicamentos dentro do prazo de validade para as vítimas do Rio Grande do Sul, em especial insulinas, além de insumos como glicosímetros, fitas, seringas e agulhas de canetas, entre outros. A vice-presidente da SBD, dra. Solange Travassos, participou de uma campanha, com a influencer @biabética. Juntas, conseguiram arrecadar e enviar 1 mil frascos de insulinas para o Instituto da Criança com Diabetes (ICD) do Rio Grande do Sul, que oferece apoio vital a mais de 4,9 mil pacientes e suas famílias, fornecendo assistência médica e insumos. Agora, durante as enchentes, o ICD está atendendo todo mundo que precisa de insulina. “O medicamento e os insumos foram arrecadados junto a pacientes e familiares e amigos de pessoas com diabetes”, explica dra. Solange. Todo o material foi enviado por avião para Canoas (RS), onde foi retirado pelo ICD. Atualmente o ICD está com estoque de insulina contado para poucos dias, portanto logo deve precisar novamente dos medicamentos e insumos. “Para acompanhar as necessidades, o ideal é seguir o Instagram do ICD, que orienta também sobre como acondicionar as insulinas para envio ao Rio Grande do Sul”, diz a médica. O endereço é @institutodacriancacomdiabetes “Juntos, podemos ajudar nossos irmãos do Sul, já que a insulina é essencial para a vida de muitas pessoas que convivem com o diabetes”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, dr. Ruy Lyra, nordestino e pernambucano. A SBD também está em contato com os laboratórios pedindo que doem os medicamentos e insumos à população gaúcha. Para aqueles que necessitam de ajuda, o Instituto está disponível pelo WhatsApp (51) 98168-1654. Se preferir doar em dinheiro, a chave PIX é o CNPJ da instituição: 02774358000105. Se for doar medicamentos, fique atento ao prazo de validade e entre em contato com estes endereços para saber onde fica o ponto de coleta mais próximo: @institutodacriancacomdiabetes@institutodiabetesbrasil@adjdiabetesbrasil@dassette.farma@redededicarp

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