Arquivos Cultura e história - Página 333 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Mamam inicia temporada 2017 com duas exposições

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) retoma suas atividades este ano a partir da próxima quinta-feira (19), sempre a partir das 19h. Na ocasião, serão inauguradas as exposições Sala de Jogar e outros Campos Minados, do artista visual Márcio Almeida, e Onde estão as minhas Obras, de Bruno Faria. Em Sala de Jogar e Outros Campos Minados, o artista visual Márcio Almeida, que comemora 30 anos de trabalho, traz um recorte dos últimos anos de sua produção artística. Os trabalhos foram desenvolvidos em variados suportes: desenhos, objetos, fotografias, vídeos, instalações, inclusive algumas também destinadas a intervenções urbanas. Na mostra, o artista explora temas do comportamento humano ligados à noção de deslocamento, transitoriedade e pertencimento, naturais da condição humana, bem como questões de geopolítica e de ocupação do espaço urbano. O trabalho tem como base conceitual uma pesquisa que o artista desenvolve desde 2003, a qual chamou de Deslocamentos Compulsórios. O nome remete a situações em que indivíduos são levados a deixarem os locais onde vivem por força de agente externos, sejam eventos climáticos, políticas habitacionais, asilos políticos, conflitos afetivos, entre outros. Já em Onde Estão as Minhas Obras, Bruno Faria lança um olhar sobre a história e memória do próprio Mamam, que antes de ser museu era uma galeria de arte. A exposição parte de um acontecimento presenciado pelo próprio artista em 1999, quando no dia da inauguração da mostra individual do artista Arthur Ohmar, as obras deste não chegaram a tempo para a abertura, se perdendo no trajeto Rio de Janeiro - Recife por um erro da transportadora, que terceirizou o transporte das obras em um caminhão de transporte de galinhas. Arthur Ohmar, revoltado, causou uma grande euforia pichando as paredes do museu. Para a exposição, Bruno Faria retoma esse fato apresentando uma instalação desenvolvida especialmente para a mostra, que ocupará todo o piso térreo do Mamam.

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Joaquim Nabuco Paulista seleciona docentes

A Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, lança editais para seleção de professores para os cursos de Farmácia e Fisioterapia. Os candidatos tem a até o dia (20) de janeiro para enviar Currículo Lattes via e-mail. O processo é destinado aos profissionais com seguintes requisitos: título de doutor, pós-graduação específica na área da disciplina, e disponibilidade de atuação nos períodos diurno e noturno, nos horários estabelecidos pela coordenação do curso. Os interessados em participar do processo de seleção devem encaminhar o Curriculum Lattes atualizado para o seguinte endereço eletrônico: farmacia.plt@joaquimnabuco.edu.br. No documento deverá constar a comprovação da titulação acadêmica do candidato, além das informações quanto à experiência profissional, as atividades de magistério superior, e as realizações cientificas, tecnológica, artísticas ou culturais do participante. As disciplinas disponíveis para seleção no curso de Farmácia são: Farmácia hospitalar; Dentologia e legislação; Farmacognosia II; Farmacotécnica I e Parasitologia. Para a graduação de Fisioterapia, a disciplina disponível é Parasitologia. A avaliação do Curriculum terá o caráter eliminatório, e os aprovados nessa fase passarão por uma avaliação didático-pedagógica que constará de aula expositiva com duração de 20 minutos. A comissão organizadora é composta pela direção da Faculdade Joaquim Nabuco, coordenação acadêmica e gerência dos cursos de Farmácia e Fisioterapia. Na ocasião, será realizada análise e o arquivamento do currículo e disposições profissionais no banco de dados da Instituição. Mais informações estão disponíveis neste link <http://www.joaquimnabuco.edu.br/noticias/joaquim-nabuco-paulista-seleciona-docentes>, ou pelo telefone (81) 2121-5999.

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Museu da Cidade apresenta exposição Recife Sentido, Sentido Recife

Como você imagina o Recife no ano de 2037? Foi a partir dessa provocativa pergunta que sete artistas plásticos se uniram no coletivo Baluarte e criaram obras sobre um Recife de 500 anos. O resultado desse trabalho está na exposição "Recife Sentido, Sentido Recife", que antecipa o aniversário de cinco séculos da capital pernambucana - a ser comemorado no dia 12 de março de 2037. A mostra será aberta na próxima quinta-feira, dia 19 de janeiro, às 19h, no Museu da Cidade, localizado no Forte das Cinco Pontas, um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Ela fica em cartaz até o dia 24 de fevereiro. A mostra, com curadoria de Sandro Vasconcelos, reúne obras inéditas dos artistas plásticos Abraão Figueiredo, Alexandre Almeida, Emerson Pontes, Fabio Rafael, Marcelo Figueiredo, Paulo Regis e Romero Pontes. São 15 trabalhos distribuídos em desenho, fotografias, esculturas e pintura. As obras, produzidas a partir dessa provocação entre os artistas em junho passado, trazem referências ao Recife em suas diversas épocas, do antigo ao atual, buscando mostrar as visões artísticas do coletivo sobre o Recife que se avizinha, com 500 anos. "Os artistas incitam os transeuntes a partir de suas visões de mundo, dentro de um conceito de modernização, espelhando-se no desenvolvimento da cidade", explica o curador. "Cada artista tomou seu panorama para criar sua obra, até mesmo surrealizar o Recife de 500 anos", conta Emerson Pontes que, em fotografias, faz referências à histórica Praça da República; Fábio Rafael traz os emblemáticos baobás em desenho em carvão sobre lona; o Rio Capibaribe está nas aquarelas de Abraão Figueiredo, enquanto as praças do Derby e de Casa Forte são mostradas por Romero Pontes em quadros de técnica mista, de acrílico sobre tela e colagem. Através de objetos, Paulo Régis faz referências à conturbada Avenida Conde da Boa Vista; já Paulo Regis apresenta máquinas do tempo - confeccionadas em esculturas de metal, vidro e madeira - nas quais convida o visitante a buscar panoramas da cidade. O Recife dos mascates e do comércio informal está presente com Marcelo Figueiredo em objetos e pinturas de acrílico sobre madeira. "Recife Sentido, Sentido Recife" abre a temporada de exposições de 2017 do Museu da Cidade do Recife. Serviço Abertura da exposição "Recife Sentido, Sentido Recife" Quando: 19 de janeiro Horário: às 19h Visitação: 20 de janeiro a 24 a fevereiro de 2017 Horário: 9h às 17h Onde: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, São José, Recife. Entrada: gratuita Home

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Isadora Melo no próximo episódio da série Cantoras do Brasil

Cantora pernambucana Isadora Melo é a convidada do próximo episódio da série "Cantoras do Brasil", que vai ao ar na próxima terça-feira (17), às 20h45, pelo Canal Brasil. Ela interpretará as composições "berceuse crioulle", de Waly Salomão e Jards Macalé, e "Mamãe, coragem", de Torquarto Neto. Para a quinta temporada do programa foram selecionadas cantoras contemporâneas em destaque no cenário musical do país para dar uma nova roupagem à obra dos homenageados. Isadora lançou no fim do ano passado seu primeiro álbum, o "Vestuário". Com sua voz, referência de precisão e personalidade, a cantora cruzou fronteiras da cena recifense e fez importantes participações nacionais na televisão, como na série Amorteamo (TV Globo) e no teatro, escalada por João Falcão para compor o elenco do musical Gabriela. Cantoras do Brasil, uma produção da GRIFA FILMES e Battaglia Filmes,tem direção de Jacob Solitrenick. A seleção de conteúdo é feita por Mariana Rolim, Mercedes Tristão e Simone Esmanhotto, também as idealizadoras do projeto. A produção executiva é de Fernando Dias, Mauricio Dias e Tatiana Battag

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Projeto Hoje tem Espetáculo abre convocatória para o mês de abril

O mês de abril será do Projeto Hoje Tem Espetáculo, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A convocatória para os grupos interessados em aproveitar o espaço para mostrar o seu trabalho já foi lançada e as apresentações de propostas podem ser feitas até o dia 24 de fevereiro. Podem participar espetáculos de dança, teatro, ópera e circo. As propostas devem ser dirigidas à Secretaria de Cultura e entregues no 15º andar do prédio sede da Prefeitura do Recife, na av. Cais do Apolo, 925, bairro do Recife, de segunda à sexta-feira, no horário das 9h às 17h. Podem apresentar propostas pessoas física ou jurídica, residente ou domiciliada no Estado de Pernambuco, desde que o espetáculo já tenha estreado. Montagens inéditas não podem participar da convocatória. As pautas que o Teatro Luiz Mendonça está disponibilizando para reserva são nos seguintes dias de abril: quintas 6,13,19 e 27, às 20h; sextas 7,14,20 e 28, às 20h; sábados 8, 15,21 e 29, às 20h; e domingos 9, 16, 22 e 30, às 17h. Os ingressos devem custar no máximo R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). A comissão que irá escolher os espetáculos vai analisar tanto o aspecto jurídico quanto o de qualidade da montagem. Importante lembrar que as propostas devem conter a sinopse do texto, o conceito da encenação, plano de iluminação (quando tiver) e ficha técnica completa, além de material em DVD com a filmagem da montagem, entre outras informações. O resultado será divulgado no Diário Oficial do Município até 15 dias após o fim das inscrições, Toda a documentação necessária, bem como, detalhes das regras para a ocupação da pauta do TLM podem ser acessadas na Convocatória que se encontra na página da Secult.

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Aberta a temporada de acertos de marcha para o Carnaval 2017

Já foi definida a programação dos Acertos de Marcha para o Carnaval 2017. A primeira noite é dedicada ao saudosismo dos antigos carnavais, nesta quinta-feira (12), a partir das 18h30, com a participação de seis blocos. A festa vai acontecer todas as quintas-feiras no Pátio de São Pedro, centro do Recife, até a chegada do Carnaval. Para a primeira noite de Acerto de Marcha, quem vem para encantar o público são os blocos: Inocentes do Rosarinho, Flor da Lira de Olinda, Menestrais do Paulista, Amantes das Flores de Camaragibe, o Flor do Eucalipto de Moreno, e o Cordas e Retalhos. Os ensaios prosseguem nas quintas 19 e 26 de janeiro, e 02, 09 e 16 de fevereiro. Toda a programação é gratuita e você confere abaixo o dia e as agremiações que se apresentam. 12/01 – 18h30 Bloco Carnavalesco Misto Inocentes do Rosarinho Bloco Carnavalesco Misto Flor da Lira de Olinda Bloco Carnavalesco Lírico Menestrais do Paulista Bloco Carnavalesco Amantes das Flores de Camaragibe Bloco Carnavalesco Lírico Flor do Eucalipto de Moreno Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos 19/01 – 18h30 O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico Bloco Lírico Flabelo Encantado Bloco Lírio da Lira Bloco Carnavalesco Misto Banhistas do Pina Bloco Lírico Boêmios da Boa Vista Bloco Carnavalesco Lírico Artesão de Pernambuco 26/01 – 19h Bloco Carnavalesco Esperança de Campo Grande Bloco Compositores e Foliões Bloco Lírico Flores do Capibaribe Bloco Lírico Sempre Feliz Bloco Utopia e Paixão 02/02 – 19h Bloco Lírico Carnavalesco Memória na Infância Bloco Confete e Serpentina Trupe Lírico Musical Um Bloco em Poesia Bloco de Pau e Corda Flor da Lira do Recife Bloco Carnavalesco Lírico Edite no Cordão 09/02 – 19h Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia Bloco Carnavalesco Lírico Com Você no Coração Bloco Folguedos de Surubim Bloco Carnavalesco Damas e Valetes Bloco Lírico Pierrot de São José 16/02 – 19h Bloco Lírico Eu Quero Maisinho Bloco das Flores Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José Bloco das Ilusões Bloco Seresteiros de Salgadinhos Bloco Lírico Eu Quero Mais

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Museu promove Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças

Aliando o cuidado com o meio ambiente e a expressão artística, o Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, promove neste mês de férias escolares, oficinas de reciclagem e horta urbana para a criançada. Gratuita, a oficina tem duração de duas horas e acontecerá nos três sábados finais de janeiro (14, 21 e 28), das 15h às 17h. As aulas são voltadas para crianças a partir dos 10 anos e serão ministradas pela pintora e especialista em reciclagem Rosa Campello. Ao todo estão disponíveis 30 vagas para cada dia e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail educativomcr@gmail.com ou pelo fone (81) 3355.9558. O Museu da Cidade do Recife é um equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Além de gratuita, a oficina não exige material dos participantes. No curso, a oficineira Rosa Campello levará sementes e muda para a confecção da horta, e serão utilizados, para os vasos, materiais em plástico e vidro descartados pela lanchonete que funciona no Museu. "O participante não precisa levar nada; a não ser que queria levar para pintar uma caqueira especial", comenta Rosa. Segundo Rosa Campello, que é membro do Greenpeace, a intenção da oficina é "fazer as pessoas se interessarem em não descartar objetos que podem ser utilizados, diminuindo a produção do lixo da cidade, e também incentivar a produção de mudas". A preocupação com o meio ambiente também pode ser sentida com a escolha das sementes que serão usadas na oficina: além de coentro e cebolinha, haverá de Espada de São Jorge, conhecida pelo seu potencial de absorção de dióxido de carbono. Rosa Campello já ministrou oficinas como esta na escola da Oi, no Recife Antigo; no Dia Mundial do Voluntariado, no HSBC; e no Tribunal de Justiça de Pernambuco dentro da Semana do Meio Ambiente. Ela também ministra palestras sobre reciclagem e faz trabalho sobre o tema junto a condomínios do Grande Recife. Oficina de Reciclagem e Horta Urbana para as Crianças Quando: Sábados 14, 21 e 28 de janeiro/2017 Horário: 15h às 17h Onde: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, Recife. Inscrições gratuitas pelo e-mail: educativomcr@gmail.com ou pelo fone: (81) 3355.9558

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Arrodeio entra em cartaz no Murillo La Greca

O Museu Murillo La Greca, no bairro do Parnamirim, abre nesta terça-feira (10) a instalação Arrodeio, a partir das 18h. A mostra é composta por sons, objetos e vídeos e dá continuidade às pesquisas realizadas pelo UM Coletivo. Ainda na abertura, será lançado um dossiê a respeito do processo, com textos e ensaios escritos pelos integrantes do grupo, e haverá performance de convidados nos jardins do museu. As ações fazem parte do projeto Pesquisa sobre Som, Corpo e Notações, financiada pelo Funcultura Independente 2014-2015. A instalação fica em cartaz até o dia 4 de fevereiro. A pesquisa, feita para tensionar as relações entre som, corpo e movimento e desenvolver um sistema de notações para músicos e dançarinos, aconteceu ao longo de 2016 por meio de encontros entre os integrantes e contou com colaboração do Pachka, duo de música focado em experimentações de diálogos artísticos. O coletivo ministrou, durante o processo, quatro oficinas gratuitas e ainda vai apresentar um espetáculo, atualmente em montagem, como contrapartida do projeto. ARRODEIO – Para a instalação, mais que propor uma discussão didática ou pedagógica da pesquisa, o UM Coletivo pretende retomar questões que surgiram ao longo do processo. “Mais que explanar, queremos discutir algumas inquietações do processo por meio de propostas sensoriais”, comentou Daniel de Andrade Lima, diretor e integrante do grupo. A instalação propõe retomar memórias de afeto e deslocamento do processo criativo da pesquisa. Por meio de sensações sinestésicas, o UM Coletivo retoma o diálogo entre som e corpo, música e dança. O termo “Arrodeio” é uma referência a uma onda senoidal que vai de frequências muito graves a frequências muito agudas utilizada em muitas das dinâmicas vivenciadas pelo grupo; refere-se também aos ciclos que se concluem e se abrem insistentemente. DOSSIÊ – O Dossiê, composto por textos dos integrantes do coletivo e do duo Pachka, discute a pesquisa ocorrida ao longo do ano. De caráter mais experiencial e vivencial, os textos abarcam, de diferentes formas, o processo da pesquisa – realizada por meio de encontros e discussões de teóricos do som e do corpo, como Laban, Dalcroze, Schafer e Thereza Rocha e apresenta as possibilidades de notações possíveis, pensadas pelo grupo. Também compõem o dossiê ensaios escritos por cada um dos integrantes, a respeito de pontos específicos do projeto.

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Pátio de São Pedro recebe a Queima da Lapinha

O Pátio de São Pedro será palco da Queima da Lapinha, festividade religiosa que marca o fechamento do Ciclo Natalino do Recife, nesta sexta-feira (6). O evento conta com a presença de 14 pastoris, acompanhados pelo grupo Mendes e sua Orquestra, além de grupos de reisado. A festa tem início às 18h com concentração do cortejo do Pátio do Carmo. Todos os grupos concentrados no Pátio do Carmo seguem, acompanhados da orquestra, cantando as jornadas até o Pátio de São Pedro e conduzindo a lapinha com a imagem do Menino Jesus. A expectativa é de que às 19h eles estejam chegando ao local. Participam do cortejo os pastoris: Lindas Ciganas, Estrela do Mar, Infanto juvenil da Tia Nininha, Infanto Juvenil Giselly Andrade, Infanto Juvenil Estrela Brilhante de Água Fria, Infanto Juvenil da UR-3 Ibura, Rosa Mística dos Torrões, Estrela Guia do Recife, Estrela Dalva, Viver a Vida, Sonho de Uma Adolescente, Campinas Alegres, Jardim da Alegria, Tia Nininha da Terceira Idade, além dos reisados Imperial e Guerreiro do Sol Nascente. A lapinha é feita de folhagens secas e incensos. Antes da solenidade da queima, é feita a retirada da imagem do Menino Jesus para que ela seja entregue de presente a um homenageado. Feito isso, a lapinha é queimada, enquanto o público presente joga seus pedidos no fogo, na esperança de que eles sejam atendidos ao longo do ano. Concluída a cerimônia é hora de celebrar o novo ano e já entrar no clima do carnaval pernambucano, ao som de Mendes e Sua Orquestra. História – A Queima da Lapinha é uma manifestação religiosa oriunda do século 19 e que foi trazida pelos jesuítas para o Brasil. A lapinha simboliza a manjedoura onde nasceu o Menino Jesus. Além de ser um rito de despedida do Ciclo Natalino, a Queima da Lapinha antecipa o novo período festivo, abrindo caminho para o Carnaval. De acordo com o assessor técnico da Fundação de Cultura Cidade do Recife e coordenador do evento, Marcelo Varella, foi no Nordeste que a manifestação, que tinha um caráter “evangelizador”, ganhou novos elementos. “Com o passar do tempo foram agregadas à tradição religiosa as manifestações populares do Reisado e o Pastoril”, explica.

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20ª Mostra Tiradentes anuncia seleção de curtas pernambucanos e mais 10 Estados na programação

Espaço de descobertas, experimentações e ousadias da produção audiovisual brasileira, a programação de curtas-metragens da 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibirá 72 filmes originários de 11 estados brasileiros, divididos em 10 mostras temáticas. O evento acontece de 20 a 28 de janeiro, com exibições gratuitas nos três espaços a serem especialmente preparados: Cine-Praça, no Largo das Fôrras; Cine-Tenda e Cine-Teatro, localizados no Centro Cultural Yves Alves. O município de Tiradentes está localizado a 180km de Belo Horizonte, capital mineira. Dois curtas pernambucanos foram selecionados para a programação do evento. Nunca é noite no mapa, de Ernesto de Carvalho, e O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes, serão exibidos nas mostras Foco e Panorama, respectivamente. A seleção dos curtas ficou a cargo do trio Francis Vogner, Pedro Maciel Guimarães e Lila Foster, coordenação de Cleber Eduardo. De um total de 770 títulos inscritos, além de Pernambuco, os escolhidos vêm de Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. As mostras temáticas são: Mostra Foco, Panorama, Homenagem, Praça, Cena Mineira, Cena Regional, Experimentos, Formação, Jovem e Mostrinha. Toda programação é oferecida gratuitamente ao público. Uma novidade em 2017 é a mostra Experimentos, que reúne filmes com novas proposições nas relações entre som e imagem casos de A propósito de Willer, de Priscyla Bettim e Renato Coelho (SP); Confidente, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes (RJ) e Gozo/Gozar, de Luiz Rosemberg Filho (RJ). Para Lila Foster, integrante da curadoria, o experimental chamou atenção no processo de seleção. “Teve uma quantidade expressiva de filmes com essas propostas e um desejo potente de tomar o cinema como arte autorreferencial e em ligação direta com o trabalho de poetas literários e cinematográficos”, diz ela. “A experiência com os aspectos plásticos e o registro do mundo natural condensaram um olhar para a matéria-prima do mundo artístico e da natureza, ressaltando que nossos olhos e ouvidos precisam existir, antes de tudo, de forma livre”. Nas demais seções, a curadoria destaca a fortíssima presença de filmes que respondem a questões contemporâneas e urgentes, em âmbito político e social. “Temas como impeachment, crise política e manifestações populares, assim como a tragédia ambiental em Mariana, apareceram com muita força nos títulos deste ano”, afirma Pedro Maciel Guimarães. “Também as discussões de gênero, o empoderamento feminino e o posicionamento contra a cultura do estupro aparecem significativamente”. Para Lila Foster, a dimensão estética dessas questões resultou em projetos realistas muitas vezes pontuados por aspectos fantásticos, distópicos ou a mistura de uma realidade bruta com toques de ficção científica. “Acho que o mais marcante foi a urgência em tratar de temas como a violência envolvida em todas as questões de gênero/sexualidade, o esgarçamento das relações sociais mediadas pela questão do trabalho, a crise nas cidades – a moradia, a violência urbana, o transporte –, a tensão que marca tanto a experiência individual como coletiva”, aponta ela. Na Mostra Foco, a ser avaliada pelo júri da crítica e cujo ganhador leva o Troféu Barroco e prêmios de parceiros do festival para o incentivo a novas produções, os curtas, ainda que muito heterogêneos, caracterizam-se pelo impacto de suas proposições formais. “São filmes que conseguem equacionar seus objetivos políticos e de intervenção social através da forma cinematográfica e de sua força e gravidade”, comenta Francis Vogner. “São respostas estéticas às questões contemporâneas e também sobre o ofício artístico, marcados pelo caráter e a liberdade de criação”. Confira a seleção de curtas-metragens da Mostra: Mostra Panorama O Delírio é a redenção dos Aflitos, de Fellipe Fernandes (PE) Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem (RJ) Ainda sangro por dentro, de Carlos Segundo (SP) Aroeira, de Ramon Batista (PB) As ondas, de Juliano Gomes e Leo Bittencourt (RJ) Capital/Interior, de Danilo Dilettoso e Talita Araujo (SP) Chico, de Irmãos Carvalho (RJ) Demônia - Melodrama em 3 Atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet (SP) Diamante, O Bailarina, de Pedro Jorge (SP) E o Galo Cantou, de Daniel Calil (GO) Hotel Cidade Alta, de Vitor Graize (ES) O Mais Barulhento Silêncio, de Marccela Moreno (RJ) O olho do cão, de Samuel Lobo (RJ) Silêncios, de Caio Casagrande (RJ) Solon, de Luana Melgaço (MG) Stanley, de Paulo Roberto (PB) Mostra Foco Nunca e noite no mapa, de Ernesto de Carvalho (PE) A Canção do Asfalto, de Pedro Giongo (PR) A maldição tropical, de Luisa Marques e Darks Miranda (RJ) Autopsia, de Mariana Barreiros (RJ) Cinemão, de Mozart Freire (CE) Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares (MG) Ferroada, de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho (SP) Minha única terra e na lua, de Sergio Silva (SP) Restos, de Renato Gaiarsa (BA) Tempos de Cão, Ronaldo Dimer e Victor Amaro (SP) Vando Vulgo Vedita, de Andreia Pires e Leonardo Mouramateus (CE) Mostra Homenagem A Miss e o Dinossauro, de Helena Ignez (SP) Mostra Cena Mineira Acaiaca, de Leonardo Good God (MG) Constelações, de Maurilio Martins (MG) Feminino, de Carolina Queiroz (MG) Primeiro Ensaio, de Daniel Couto (MG) Vem comigo, de Gabriel Quintão (MG) Mostrinha A Luta, de Bruno Bennec (MG) As Aventuras do Chauá, de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte (ES) Caminho dos Gigantes, de Alois Di Leo (SP) Lipe, Vovô e o Monstro, de Felippe Steffens e Carlos Mateus (RS) Médico de Monstro, de Gustavo Teixeira (SP) Mostra Jovem A Antologia de Antonio, de Bruno Oliveira (RS) CEP 05300, de Adria Meira e Lygia Pereira (SP) Pai aos 15, de Danilo Custódio (PR) Retorno, de Kaio Caiazzo (RJ) Mostra Regional A Fita, de Lucian Fernandes Bernardes (MG) Bento, de Luisa Bahury Assis Lanna (MG) Cruzes de Tiradentes, de Thiago de Andrade Morandi (MG) De quando em vez, de Jader Barreto Lima e Rafaella Pereira de Lima (MG) Fé e Religiosidade, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Meninas de Ouro, de Carol Rooke (MG) O Canto das Almas para Tiradentes, de Piettro Garibaldi e Murilo Romão (MG) Ora Pro Nobis, de Thiago de Andrade Morandi (MG) Vida tirana, de Marlon de Paula, Priscila Natany

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