Arquivos Cultura e história - Página 338 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Livro de Vinicius Campos é finalista do Jabuti na categoria juvenil

Há um grande mistério a ser desvendado pelos agentes especiais, três adolescentes com habilidades extraordinárias desenvolvidas a partir da superação de suas próprias limitações. Como as três cores primárias, os heróis se completam formando um time imbatível, sempre a postos para impedir o triunfo do mal. Obra que chega às livrarias pela SESI-SP Editora em novembro, "Agentes Especiais - E o mistério na fábrica de celulares", do escritor e ator Vinicius Campos, fala dos heróis que estão nas ruas, todos os dias, superando seus desafios. O livro é finalista do 58º Prêmio Jabuti, conforme anúncio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), em São Paulo no última sexta (21). "A questão das capacidades especiais sempre foi um assunto que me interessou. A capacidade que temos de nos adaptar aos detalhes de nossos corpos e a partir deles desenvolver habilidades é uma das qualidades mais maravilhosas do ser humano. Se adaptar e não se resignar. Os agentes especiais são isso, adolescentes comuns, que por 'limitações' de seus corpos, mas com educação e preparação, se superam e se transformar em verdadeiros heróis", revela o autor sobre o novo livro. De acordo com o Vinicius, "Agentes Especiais - E o mistério na fábrica de celulares" é uma história cheia de aventura, emoção, que indiretamente discute a integração de todas as pessoas na sociedade. "Já vi muitos tipos de superheróis, mas acho que os meus são inovadores, e tomara que o público perceba que eles são fortes o suficiente para de verdade defender nossa sociedade dos perigos do mal", afirma. O livro foi publicado na Argentina, em 2013, e finalmente chega ao Brasil, com algumas modificações, como o texto está mais ágil, que deixa a história ainda mais instigante, e ilustrações de Cris Eich. "Na Argentina, lançamos por uma editora pequena, mas chegou a muitas escolas, e, mesmo hoje, anos depois, continuo recebendo e-mails e mensagens muito carinhosas sobre o livro. O texto fala a linguagem da garotada, porque por mais que eu já não seja garoto, sou um pouco Peter Pan e adoro este universo", conta o autor sobre a primeira edição do livro, intitulada "Detectives especiales y el misterio de la fábrica de celulares". Sobre o autor: Vinicius Campos mora na Argentina e foi lá que publicou "Detectives especiales y el misterio de la fábrica de celulares", texto que agora a SESI-SP Editora publica em português. Vinícius também é apresentador de um programa no Disney Channel, além de dar aulas de literatura num projeto chamado "Caravana das Artes." No Brasil, Vinícius Campos também já lançou "O amor nos tempos do blog" (Cia das letras), "Dançando com o inimigo" (Terceiro Nome) e "Minha vida cor-de-rosa #SQN" (Rocco).

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“O dito pelo não dito” (Por Paulo Caldas)

O ato da produção coletiva, quando ideias e ideais se unem tal siamesas de um só coração, vai além do apelo criativo, conteúdo e a estética: consolida também o mais puro sentimento de amizade e este quarto elemento serve de ingrediente sutil, um toque primoroso, para o resultado final da obra de arte. Reunir na dose certa esses elementos, como se fossem fogo, terra, água e ar, deu sabor à construção do livro "O dito pelo não dito" (Edições Bagaço-2016), coletânea temática sobre ditos populares, escrita por 23 autores, lançado em 20 de outubro passado, pelo selo Novo Cenário das Letras em Pernambuco, exclusivo das publicações da Oficina Literária Paulo Caldas. E sobre o conteúdo do livro, opina o escritor Rômulo César Melo:  “Qual a importância dos ditos populares no nosso dia a dia? Existe um peso sociológico que contribui para o comportamento das pessoas, a forma de conduzir seus caminhos? E mais: é possível fazer arte partindo das mensagens passadas por tais expressões linguísticas? A vida, em sua natural complexidade, apresenta situações que se repetem, tornando-se costumes, frequentam o imaginário e o inconsciente coletivo. O homem parece ter a necessidade de sintetizar informações aprendidas em frases curtas que possam transmitir ensinamentos. Então, os provérbios surgem não de uma validação científica, mas da experimentação vivenciada pelos nossos antepassados e por cada um de nós. Da maioria não se conhece a origem, sabe-se que são universais, partilhados por meio da oralidade. Ao longo dos séculos, tal forma de comunicação foi sedimentada numa espécie de acervo imaterial, fazendo o uso de mecanismos linguísticos, tais como rimas e aliterações, para permanecer na lembrança das pessoas, facilitando a memorização. Na presente coletânea, utilizando-se da Literatura, os participantes da Oficina de Paulo Caldas oferecem aos leitores a possibilidade de refletir e responder àquelas perguntas iniciais, divertindo-se e se emocionando com os textos que têm ligação com um dito popular. Cada conto ou poema parte de um provérbio. Qual será? Cabe ao leitor descobrir, se puder, com a leitura deste livro. E tenho dito”. O dito pelo não dito (Edições Bagaço-2016) pode ser adquirido pelo telefone da editora 3205.0132. Participaram da obra os escritores: Alberto Bittencourt, Aldemiro Lima, Ana Câmara, André Balaio, Antonio Carlos Espírito Santo, AJ Fontes, Camilla Inojosa, César Sampaio, Newma Cynthia Cunha, Ed Arruda, Felipe Bandeira, Glauce PB Brennand, Jan Ribeiro, João Carlos Barros, João Gratuliano de Lima, José Leão, Marcello Trigo, Márcio de Mello, Maria Batista Almeida, Paulo Caldas, Patrícia Freire, Rômulo César Melo e Roberto Beltrão.

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Teatro infantojuvenil ganha leituras dramáticas e debate na Fiandeiros

O imaginário e a poesia do universo teatral com contornos de ludicidade. Esta é a proposta do projeto Dramaturgia, da Companhia Fiandeiros de Teatro, que em sua terceira edição aborda o tema Infância e Juventude e traz premiados e inéditos textos infantojuvenis. Serão três leituras dramáticas e um debate que acontecem entre os dias 28 e 30 de outubro, com direção assinada por cada um dos fundadores/diretores da Fiandeiros, André Filho, Manuel Carlos e Daniela Travassos. Toda a programação é gratuita e acontece no próprio Espaço Fiandeiros, na Rua da Matriz, 46, bairro da Boa Vista. Haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, durante toda a programação. O Dramaturgia, que possui incentivo do Funcultura, já enfocou autores pernambucanos em sua primeira edição, em 2013. A seguinte, em 2015, trouxe clássicos da dramaturgia mundial - Shakespeare, Sófocles e Tchekhov. O projeto tem início no dia 28, às 19h, com a leitura de “Antes de ir ao baile”, de Vladimir Capella, direção de André Filho. No dia seguinte, 29, às 16h, acontece o Painel de Debates intitulado “Panorama do Teatro para Infância em Pernambuco”, com participação de Leidson Ferraz, Luiz Felipe Botelho e João Denys e mediação de André Filho. Logo depois, às 19h, leitura de “Um conto de Marias ou de Maria Flor”, de Raphael Gustavo, direção de Manuel Carlos. A programação termina no dia 30, às 17h, com apresentação de “O sonho de Ent”, de André Filho, direção de Daniela Travassos. O texto da estreia é de Vladimir Capella, autor paulistano, falecido em 2015, aos 63 anos. Expoente do teatro infantojuvenil brasileiro, escreveu e dirigiu produções que se transformaram em clássicos, como "Panos e lendas" (1978), "Como a lua (1984) e "Avoar" (1985). Recebeu mais de cem prêmios em sua carreira. Os outros dois textos foram o primeiro e o segundo lugar no 1º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, lançado este ano pelo Governo do Estado. Ambos são inéditos. “Um conto de Marias ou de Maria Flor” é de autoria de Rafael Gustavo, natural do município de Vitória de Santo Antão. “O sonho de Ent” é assinado pelo dramaturgo André Filho, ator desde 1990, formado pelo curso de Formação de Atores da UFPE. Em 2003, foi um dos fundadores da Companhia Fiandeiros de Teatro, onde participa desde então da criação e realização de todos os espetáculos como diretor artístico, diretor musical, ator ou professor de teatro. É autor de “Outra vez, era uma vez...", "Noturnos" e "O prisioneiro do tempo". Nesta edição do “Dramaturgia”, o elenco que realizará as leituras é formado por atores profissionais, estudantes e ex-alunos da Fiandeiros, incluindo crianças, do curso de teatro para os pequenos da instituição. “São profissionais com estrada consolidada misturados a estudantes e pessoas que já estudaram na Fiandeiros. Acredito, então, que a grande sacada é promover este encontro entre os artistas. Para que os que estão em aprendizado, por exemplo, possam ter essa troca e ver como os atores mais experientes trabalham. É um verdadeiro intercâmbio de possibilidades, exercício e diálogo”, explica Daniela Travassos, coordenadora geral do projeto.

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Artista franco-brasileira Dulce Araujo realiza exposição no Recife

A artista digital franco-brasileira Dulce Araujo volta a expor no Recife com a mostra Regard Urbain, no Bogart Café, em Santo Amaro, na região central do Recife, com abertura nesta terça-feira (25). Na exposição, a artista, considerada uma das pioneiras na arte digital em Pernambuco, apresenta seus trabalhos que integram a série Autour de la Ville, em que suas graphiephotos revelam aspectos diferentes das paisagens urbanas. Desta vez, os personagens e as paisagens do metrô de Paris, cidade onde a artista mora há mais de 40 anos, são a principal matéria-prima das obras. No primeiro dia da exposição, a partir das 18h, serão exibidos quatro títulos de videoarte da artista. A mostra ficará em cartaz até o próximo dia 25 de novembro e a entrada é gratuita. A artista, que também é fotógrafa, intitula o formato de trabalho que estará na exposição de graphiephotos. “O resultado é uma união de artes visuais e digitais (graphie) à fotografia (photo). Há vários anos venho fazendo um trabalho sobre o lado urbano, não como fotojornalismo, mas com uma visão mais gráfica da cidade. Pictórica. O elemento banal transforma-se em arte”, explica Dulce. “As pessoas presentes numa graphiephoto nunca se encontraram e não estavam na mesma hora, no mesmo dia, nem na mesma estação de metrô. São parcelas íntimas e de solidão”, revela. O público poderá conferir na mostra as diversas visões de Dulce através de portas e janelas envidraçadas, de quando os vagões chegam e saem das estações do metrô parisiense. “Nas obras, utilizo entre mim e a personagem e a paisagem fotografadas um elemento integrante do meio de transporte utilizado. As janelas com suas sujeiras, riscos e reflexos que a urbanidade nos deixa como herança do cotidiano estão presentes. Procuro captar também a nitidez e a não nitidez. Como dizemos em francês, o ‘Le net et le flou’”, conta a artista. A exposição Regard Urbain, de Dulce Araujo, tem produção da produtora cultural Dulce Reis e montagem do designer Walton Ribeiro. A mostra ainda conta com o apoio do Grão Coletivo e do Bogart Café. Sobre a artista - Dulce Araujo nasceu no Recife, onde se formou na então Escola de Belas Artes. Após vários anos morando em Paris, tornou-se cidadã francesa. Na capital da França e também no Canadá, atuou como fotógrafa free lancer para a imprensa. Desde 1990, trabalha com arte digital, tendo o computador como suporte. As obras e fotografias de Dulce já foram expostas em mais de 10 países, como França, Estados Unidos, China e Portugal, entre exposições individuais e coletivas. No Brasil, suas obras já foram expostas nas feiras especializadas em arte contemporânea SP-Arte e Artigo Rio, entre outros locais. Durante um período de 10 anos, Dulce Araujo integrou o quadro de artistas da Dumaresq Galeria de Arte, onde realizou varias exposições individuais e coletivas. Ainda no Recife, a artista também expôs na galeria Massangana – da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Como fotógrafa, a artista participou diversas exposições, com destaque para a mostra coletiva Brésil des brésiliens, no Centre Georges Pompidou, em Paris.

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Janela Internacional e festa Sem Loção armam mais uma edição de cinema

A festa recifense Sem Loção já tem nova data e local marcados para acontecer e será mais uma edição cinematográfica, desta vez, a convite da produção do Janela Internacional de Cinema. A balada abrirá o festival no dia 28 de outubro, às 23h, no Dokas, localizado no Recife Antigo. Os DJs residentes, Lala K, Felipe Machado e Rebel K, estão preparando um set list especial. Com direito a mashups de trilhas de filmes, antigos e novos clássicos musicais e, como de costume, muito pop, funk, rock e eletrônico. "O Janela é um festival que preza muito pelo diálogo entre os realizadores e o público. Por isso, fazemos questão de armar esses encontros para receber convidados de quase todos os filmes. É uma chance para o público, convidados e pessoas de fora interagirem com a cidade", pontuou a produção do festival.

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Finissage da exposição A Cidade, as ruínas e depois acontece nesta terça

O finissage da exposição A Cidade, as ruínas e depois, que está em cartaz na Torre Malakoff, acontece nesta terça-feira (18), com obras deAndrei Thomaz, Daniel Escober e Marina Camargo. Os trabalhos dos jovens artistas estão expostos desde o início de setembro. Ainda como parte do projeto, realizado através do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015 – Espaços Norte/Nordeste, serão realizados dois encontros, nos quais Andrei Thomaz e o curador Márcio Harum vão conversar com o público e com artistas pernambucanos. O primeiro ocorre nesta quinta (20), na Torre Malakoff, às 19h. O outro acontece em Olinda, nesta sexta (21), às 19h, no Atelier Mutirão de Cultura. A entrada é franca. A transformação das urbes e o momento particular vivido pelas cidades brasileiras após anos de crescimento econômico e décadas de processamento do legado modernista são as linhas gerais da exposição. O trio lança seu olhar sobre esses espaços que sofreram diversas transformações nos últimos anos (especulação imobiliária, caos na mobilidade, disputas de território...) e que, agora, sentem os efeitos da crise econômica.  Essas questões não são novas para os artistas, os quais já vêm se debruçando, anteriormente, sobre guias de viagem, mapas urbanos diversos, arquivos de fotografias documentando as mudanças da paisagem urbana ao longo do tempo, mitos urbanísticos, instrumentos de orientação, publicidade no espaço urbano, a especulação imobiliária, as escolhas sobre o que revelar e o que ocultar na urbe. “São artistas que pensam e dialogam com o substrato urbano nas suas produções. Todos estão atentos a esse metabolismo das grandes cidades”, pontua Márcio Harum. Os três abordam o espaço, a paisagem ou a cidade a partir de um ponto onde não é muito possível distinguir realidade e ficção. “Penso que este seja um ponto comum muito eficiente e capaz de unir obras produzidas por processos totalmente artesanais a obras geradas por softwares de última geração, por exemplo”, destaca Daniel Escobar. Andrei Thomaz, Daniel Escobar e Marina Camargo também formaram-se na mesma escola – o Instituto de Artes da UFRGS. Eles têm Porto Alegre como referência, ainda que tenham vivido em outras cidades e tenham percursos artísticos marcadamente distintos. Atualmente, Andrei Thomaz vive em São Paulo, Daniel Escobar em Porto Alegre, e Marina Camargo entre Porto Alegre e Berlim. Segundo o curador, o pensamento que norteia a exposição é a metabolização dos espaços urbanos nas grandes metrópoles brasileiras. “É interessante notar como eles estão trabalhando essa questão da descaracterização da paisagem urbana que tem acontecido em São Paulo, no Recife, em Porto Alegre... É um pensamento sobre o urbano”, comenta Márcio Harum. Ao idealizarem esse novo projeto, o segundo do trio – que desenvolveu em 2010 um outro, intitulado _Lugares e Representações_ –, eles buscaram um espaço urbano novo, onde ainda não tivessem atuado e que estivesse fora do eixo habitual das mostras no país. “Nenhum de nós tinha muito contato com o Recife. Há muito tempo tive uma obra exposta numa coletiva no Museu Murillo La Greca, mas nossa produção pode ser considerada inédita na cidade”, diz Andrei Thomaz. “Para mim, há várias razões nessa escolha. Uma delas é por ser uma cidade que me parece ter um paralelo com Porto Alegre, não por semelhança, mas por serem duas cidades com uma vida cultural ativa e fora de um eixo da região sudeste”, complementa Marina Camargo. A exposição vai apresentar tanto obras individuais, como outras realizadas em parceria especialmente para o projeto. O trio, que prefere não ser visto como um coletivo, criou o aplicativo As ruínas e depois, uma espécie de guia sonoro da exposição e documentação visual da mesma, que estende sua abrangência para além do espaço expositivo. Os artistas Marina Camargo: sua formação se divide entre Porto Alegre (onde realizou graduação e mestrado em Artes Visuais), Barcelona e Munique, onde estudou como artista bolsista do DAAD. Em seu trabalho investiga as relações de representação das coisas ou fenômenos do mundo, seja através da relação direta com os lugares ou a partir referências encontradas. Entre os diversos prêmios e bolsas que recebeu, está a bolsa da Fundação Iberê Camargo para residência no Gasworks (Londres). Suas exposições individuais mais recentes foram Ensaio sobre uma ordem das coisas (2015), Goethe-Institut, Porto Alegre; Reflexo Distante (2013), Galeria Bolsa de Arte, Porto Alegre; O ar entre as coisas (2013). Andrei Thomaz: é artista visual e professor. Mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e formado em Artes Plásticas pela UFRGS. Sua produção artística abrange diversas mídias, digitais e analógicas, envolvendo também várias colaborações com outros artistas, entre as quais encontram-se performances sonoras e instalações interativas. Entre os prêmios e editais pelos quais foi contemplado, encontram-se a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2014; #1 C.LAB - Blau Projects, com curadoria de Douglas Negrisoli, 2014; Edital de Estímulo à Produção Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG 2012; Prêmio de Ocupação dos Espaços da Funarte 2010, junto com Daniel Escobar e Marina Camargo e outros. É sócio da produtora Mandelbrot, onde atua como programador e coordenador no desenvolvimento de projetos interativos. Vive e trabalha em São Paulo. Daniel Escobar: graduado em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS, a sua pesquisa aborda as paisagens do desejo criadas pelo consumo e pelo entretenimento, a partir da apropriação de objetos ou símbolo ordinários e cotidianos, próprios ao mundo urbano. Entre as mostras individuais recentes destacam-se A História Mais Curta, Celma Albuquerque Galeria de Arte (Belo Horizonte, 2015), A Nova Promessa, Zipper Galeria (São Paulo, 2014) e Seu Lugar é Aqui, seu Momento é Agora, Santander Cultural (Porto Alegre, 2014). Participou de exposições como: Depois do Futuro, Parque Lage (2016), Cidade Gráfica, Itaú Cultural (2014); Jenseits der Bibliothek, Frankfurt Book Fair (Frankfurt, 2013) e outras. Em 2012, realizou sua primeira exposição individual internacional na RH Gallery, em Nova York. Possui obras em acervos públicos e privados no Brasil e no exterior, incluindo Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte da Pampulha, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Casa de Velázquez/Madrid, entre outros.

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Tecnologia de geração solar flutuante aumenta em 14% a produção dos painéis fotovoltaicos

Estudos feitos em usinas solares flutuantes da Europa e Ásia, locais onde o nível de irradiação é bem menor do que no território brasileiro, mostram que a tecnologia de geração solar no espelho d’água gera aproximadamente 14% a mais de eletricidade do que a geração solar em terra ou no telhado. De acordo com os estudos realizados pela fabricante francesa Ciel & Terre International, detentora do Hidrélio®, tecnologia aplicada de estruturas plásticas flutuantes e utilizada em mais 40 usinas no mundo, o aumento de geração de energia se deve em função do resfriamento da temperatura dos painéis fotovoltaicos instalados no espelho d’água. “Os painéis fotovoltaicos funcionam a partir da irradiação solar, mas a incidência de calor em um terreno ou em um telhado pode comprometer a eficiência energética. Quando instalado em um reservatório ou em um curso d’água, o sistema tem um ganho significativo de geração de energia”, afirma Orestes Gonçalves, diretor da Ciel & Terre Brasil. “Outra vantagem de gerar energia solar na água é possibilitar um uso mais nobre da terra, seja para a agricultura ou outras atividades primordiais do ser humano”, acrescenta Gonçalves. O diretor da Ciel & Terre Brasil informa que a tecnologia aplicada de estruturas plásticas flutuantes será produzida ainda este ano no Brasil. A própria Cesp, de forma inovadora, fez estudos na usina solar flutuante instalada no reservatório de Porto Primavera e os resultados de eficiências dos painéis ficou acima dos 14% verificados na Europa e na Ásia.

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Alunos estão mais autônomos

Enquanto as escolas não se transformam em espaços de aprendizagem, focadas no estudante e não no professor, os alunos tornam-se cada vez mais autônomos na construção do conhecimento. De acordo com dados da enquete Tic Kids Online Brasil, 68% das crianças e adolescentes brasileiros usam a internet para realizar pesquisas escolares. Esse fenômeno é explicado pela professora Patrícia Smith, da UFPE, como uma maneira de aprender fora da sala de aula. Uma prática que alcança estudantes de todos os níveis de ensino. “Tanto os alunos como os professores têm redes paralelas de aprendizado. Os estudantes assistem a uma determinada aula, depois vão aprender na vida, nas suas redes”, constata. O estudante Gustavo Aragão, do Colégio Madre de Deus, conta como faz para aprender quando está em casa. “Uso muito o YouTube. Se tem uma aula que não entendo, procuro o conteúdo em canais de maior confiabilidade. Se não aprendo com o primeiro que acessei, vou buscando outros, com diferentes pontos de vista até encontrar um com o qual me identifique melhor”. Ele sugere que no redesenho da escola, o docente passa a ter um outro papel. “As vezes é complicado entender o professor, mas acho que ele tende a ser cada vez mais um introdutor dos assuntos. E a aula vai sendo construída junto com os alunos”. O processo educacional, alerta Eduardo Carvalho, não pode se limitar apenas ao aprendizado de conteúdo. O mundo não destaca as pessoas pelo que elas sabem, mas pelo que elas fazem com o conhecimento adquirido e também como elas se comportam, se adaptam e atuam diante de desafios globais”. (R.D.) Leia a matéria: Escola deve focar na aprendizagem e não no ensino

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Morre o secretário de turismo do Recife Camilo Simões

Aos 31 anos, o secretário de turismo do Recife, Camilo Simões, foi encontrado morto do apartamento da sua sogra na tarde deste domingo (16). De acordo com informações, ainda não confirmadas, ele teria sofrido morte súbita. Integrado à campanha para reeleição do prefeito Geraldo Julio, Camilo havia participado de uma caminhada ainda no sábado junto ao socialista. No domingo, ele era esperado em uma nova carreata da campanha. Formado em Publicidade e Propaganda, Camilo Simões atuou como executivo de contas em agências de publicidade. Foi chefe de gabinete do deputado estadual Waldermar Borges e coordenador da Juventude na campanha de Geraldo Julio, em 2012. Em janeiro de 2013, incorporou-se à equipe de Felipe Carreras, ocupando a Gerência-Geral de Lazer e Eventos e a Secretaria-Executiva, até assumir a pasta de turismo. Camilo deixa a esposa e dois filhos. NOTA A Algomais lamenta o falecimento precoce de Camilo Simões, que sempre foi muito simpático e atencioso com a revista, e deseja a família todo o conforto. Perde bastante também o poder público no Recife, pois, apesar de bastante jovem, Camilo demonstrou no seu período na Prefeitura do Recife uma excelente capacidade de gestão.

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Sue Ramos faz show de lançamento

Sue, é uma atriz e cantora pernambucana que permeia entre atividades de música, teatro e cultura popular. Depois de algumas vivências musicais marcantes em sua vida, como participação em coros, a atuação com backing pra o cantador Adiel Luna, para o etnomusicólogo Carlos Sandroni e o querido mestre Naná Vasconcelos, Sue Ramos, dá início a carreira solo lançando o seu primeiro EP. O EP contém faixas, sendo 4, músicas de compositores pernambucanos como : Edinho Queirós, Mazo Melo , Tiago Humaitá e Luis Fernandes Moury. A quinta faixa é um texto do poeta Allan Sales. Toda atmosfera musical do EP, está sobre os embalos do soul music, os batuque da africanidade e a doçura da música popular brasileira. O show de lançamento está datado para domingo dia 16/10, às 19:00h, no Teatro Hermilo Borba Filho. Com ingressos no valor único de R$ 10,00. O show de lançamento será feito com banda completa: Zeck Silva na bateria, Juca Júnior na percussão, Bruno Lopes no Baixo e Guilherme Eira nas guitarras, este, também atua como o atual produtor musical da cantora. Com a duração de uma hora, o show proporcionará ao público uma viagem da influência negra na música, desde ao som ao texto cantado. E ainda, apresenta outras possíveis músicas quem entrarão no futuro CD da cantora.

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