Arquivos Cultura e história - Página 46 de 360 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

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Grupo de Percussão da Orquestra Criança Cidadã realiza concerto amanhã (18)

Repertório, regido pelo maestro Jadson Dias, inclui peças de percussão corporal e obras de Bach, Beethoven e compositores nacionais O Grupo de Percussão da Orquestra Criança Cidadã se apresenta neste sábado (18), às 18h, na Igreja Batista de Largo da Paz, na Imbiribeira. O espetáculo contará com a participação de músicos da Orquestra Jovem e da Orquestra Infantojuvenil do projeto, além do pianista correpetidor Gabriel Fernandes. O conjunto musical foi organizado em três segmentos distintos: a seção de percussão com tambores, que incluirá composições de Alan Abel e Camargo Guarnieri; a percussão melódica, a parte mais extensa da apresentação, composta por obras de especialistas como David D. Manson, Gene Koshinski, Nilson Vieira, Emile Pessard, entre outros, além de adaptações de renomados autores da música de concerto, como Tchaikovsky, Wagner, Beethoven e Bach; e um momento dedicado à percussão corporal, com a execução da peça 'Get funky', de Richard Fils. O professor Enoque demonstra muita empolgação e altas expectativas para o concerto: “A expectativa é de que será um concerto maravilhoso. Os meninos estão estudando, se preparando há bastante tempo. Algumas peças terão execução de solo, incluindo xilofone, marimba e piano. Alguns alunos estarão tocando pela primeira vez como solistas. Para outros será a primeira vez até mesmo em um concerto. Então estamos bastante animados”. A entrada para a apresentação é gratuita e aberta a todos os públicos, estando restrita à lotação da Igreja Batista de Largo da Paz. O calendário completo da Orquestra Criança Cidadã em 2023 está disponível online, no site do projeto social: https://orquestracriancacidada.org.br/concertos. 

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Mostra de Cinema Semente anuncia programação nas cidades do Sertão do Pajeú

A Semente - Mostra Itinerante de Cinema Negro - estreará sua primeira edição de 22 a 30 de novembro no sertão do Pajeú, abrangendo as Comunidades Brejo de Dentro e Travessão do Caroá (Quilombos do Caroá - Carnaíba), Varzinha dos Quilombolas (Iguaracy), e Quilombola do Leitão da Carapuça (Afogados da Ingazeira). O evento destacará produções dirigidas e/ou codirigidas por pessoas negras, membros de comunidades tradicionais e filmes realizados nas próprias comunidades anfitriãs. A programação, composta por 15 filmes, inclui produções oriundas das oficinas de realização audiovisual realizadas nas comunidades entre 30 de outubro e 16 de novembro. Ministradas por William Tenório, essas oficinas e atividades de exibição contam com o apoio das associações comunitárias, promovendo encontros e trocas para fortalecer a cadeia audiovisual no Pajeú. “Ao longo de todo o processo de construção e execução da Semente estamos pensando no fortalecimento das comunidades, criando meios e espaços de trocas que possam perdurar depois do evento, de forma autônoma e consciente. O cinema é um veículo de muitas possibilidades, nosso desejo é colaborar para a cadeia cultural no Pajeú cada vez maior e mais forte”, afirma Rafaela de Albuquerque, produtora da Mostra. Também fazem parte da programação encontros sobre produção cultural e elaboração de projetos, além de apresentações culturais de cada comunidade que receberá o projeto. 'Teremos apresentação dos grupos culturais em cada uma das comunidades, abrindo espaço na nossa programação para que elas também apresentem as suas riquezas e saberes. Desde a última semana estamos circulando com a oficina de realização na qual as próprias comunidades construíram filmes que também serão exibidos no evento', relata Bruna Tavares, curadora e coordenadora pedagógica da Semente.

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Alice Caymmi traz show biográfico para Estação da Luz neste domingo

Alice Caymmi, nome fundamental nos novos rumos da música popular brasileira, encontra-se em um momento intimista. Além de apresentações com sua banda, ela realiza um show mais próximo do público, tocando seu próprio violão para expressar sua voz potente, grave e poderosa, em um repertório que ela define como autobiográfico. O espetáculo, intitulado 'Kali', apresenta canções consagradas na voz de Alice, bem como temas menos conhecidos em sua interpretação, como 'Bicho de sete cabeças', 'Princesa', 'Meu recado', 'Sua estupidez', 'Iansã Tanta', 'Saudade', 'Me leva Andança', 'Tudo que for leve' e o clássico sinatrano 'My way'. Neste domingo (19) será a vez da Casa Estação da Luz, o Centro Histórico de Olinda, de ser a sede para o show. “Trata da reconstrução do mundo. Muitos morreram, muitos se eternizaram, muitos nasceram. E agora, de onde vai partir a recriação? A caravana vai passar cheia de vida e de ideias por todo o Brasil. Vamos circular dois shows diferentes dentro dessa nova fase e dessa nova personagem: voz e violão bastante intimista, meditativo e autobiográfico. Vou contar minha trajetória e o meu ponto de vista sobre ela”, afirmou a cantora. Serviço: Alice Caymmi na Casa Estação da Luz. Domingo, 19 de novembro. Ingressos: R$ 80, inteira; R$ 40, meia. Bilheteria: Sympla (link na nossa bio). Abertura da casa: 16h. Apresentação: 17h. Encerramento da casa: 22h. Rua Prudente de Morais, 313 - Carmo, Olinda.

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Livraria do Jardim recebe hoje debate do Coletivo Cine de Rua PE

A Livraria do Jardim sedia hoje (dia 14) uma conversa com o Coletivo Cine de Rua PE. A partir das 16h, o público está convidado a participar do evento aberto, que abordará o tema "Encontro de Cinema - A importância dos cinemas de rua de PE". Fundado em novembro de 2015, o Coletivo Cine de Rua PE concentra seus esforços em discutir estratégias diárias para preservar a história dos cinemas de rua em Pernambuco. A instituição atua na defesa, discussão e implementação de ações voltadas para a conscientização da população sobre a relevância desses cinemas como patrimônios culturais pernambucanos. O coletivo acredita que a arquitetura e os espaços internos dos cinemas de rua devem ser preservados como parte intrínseca da cultura local, resistindo às adversidades do tempo, especulação imobiliária e mudanças nos modos de produção. Além disso, o Cine de Rua busca adaptar as exibições de filmes para que possam ser apresentadas com recursos tecnológicos contemporâneos. O encontro na Livraria do Jardim explorará diversos tópicos, incluindo informações históricas sobre as salas de cinema, a relação afetiva dos frequentadores com esses espaços e discussões sobre ocupação, manutenção e reativação desses locais. A participação no evento é gratuita, mas é necessário confirmar presença através do link do Sympla, disponível no Instagram @livrariadojardim. O endereço da livraria é Avenida Manoel Borba, nº 292.

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Fundaj promove Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas

A Fundação Joaquim Nabuco apresenta a Mostra de Curta-metragens Afro-brasileiros e Indígenas. O evento ocorre hoje (13) e amanhã (14) na Sala João Cardoso Ayres, localizada no mesmo andar do Cinema da Fundação, no bairro do Derby. A programação inclui nove curta-metragens, abrangendo clássicos e contemporâneos. No primeiro dia, a ênfase será em obras afro-brasileiras, enquanto o segundo dia será dedicado a curtas-metragens com temáticas indígenas. A seleção abrange filmes desde a década de 1970 até produções lançadas em 2023, proporcionando um panorama abrangente das produções audiovisuais negras e indígenas no Brasil. O objetivo é estimular o debate em torno dessas perspectivas únicas e essenciais. A curadoria, liderada por Luiz Joaquim, coordenador do Cinema da Fundação, e Felipe Karnakis, Assistente de Programação do Cinema, prioriza obras dirigidas por diretores negros e indígenas. Destaca-se, por exemplo, "Alma no Olho" (Zozimo Bulbul, 1974), uma obra seminal do cinema negro brasileiro, que narra a história da diáspora africana de forma metafórica e experimental. Outros filmes de destaque incluem "Cores e Botas" (Juliana Vicente, 2009) e "O que Cabe em um Trançado" (Cora Fagundes, 2022), abordando o racismo nas mídias e meios de comunicação. A mostra também apresenta animações como "Egun: Os Mistérios do Mar" (Helder Quiroga, 2015) e "Dorme, Pretinho" (Lia Letícia, 2023), proporcionando perspectivas únicas sobre relações familiares e infância. O segundo dia destaca "Maha hi - A Árvore do Sonho" (Morzaniel Ɨramari Yanomami, 2023), um curta produzido pelo primeiro cineasta Yanomami, explorando o conhecimento e os sonhos dos Yanomamis. A programação continua com "Gavi - A Voz do Barro" (COMIN, Tela Indígena, Coletivo Juventude Indígena Kaingang Nẽn Ga e Vini Albernaz, 2021), uma animação que compartilha histórias Kaingang sobre a tradição da cerâmica. Outros filmes, como "Cabocolino" (João Marcelo Alves, 2023) e "Aracá" (Abniel João Nascimento, 2021), exploram a vida de artistas populares e a retomada indígena, respectivamente. As sessões serão precedidas por uma apresentação do curador Felipe Karnakis, e o acesso é gratuito, sujeito à capacidade da Sala João Cardoso Ayres (50 lugares). O evento faz parte do "Seminário em Rede e Seminário Internacional da pós-graduação Stricto Sensu: Ações formativas e comemorativas", promovido pela Fundação Joaquim Nabuco em alusão aos 20 anos da lei nº 10.639/03 e 15 anos da lei nº 11.645/2008. As atividades, que incluem palestras, oficinas, mostra de cinema, lançamento de livros e roda de diálogos, integram o Seminário em Rede do Mestrado Profissional de Sociologia em Rede Nacional da Fundaj e Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Identidades (PPGECI/ UFRPE/ FUNDAJ), envolvendo uma Rede Colaborativa Interinstitucional composta por diversas instituições de ensino. Serviço: Mostra de Curtas Afro-brasileiros e Indígenas 13 e 14 de novembro de 2023 Sala João Cardoso Ayres, 1ª andar Campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, na Rua Henrique Dias, 609, Derby

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Professor Thiago Modenesi lança o livro Pensamentos e Palavras

O livro "Pensamentos e Palavras" marca a primeira compilação dos artigos de opinião do professor Thiago Modenesi, abordando uma variedade de temas ao longo dos últimos 10 anos. Com quase 90 artigos sobre Educação, Inovação, Política e Quadrinhos, a obra oferece análises aprofundadas, reflexões e opiniões sobre momentos cruciais dessas áreas. Publicados em diversos espaços, incluindo imprensa, blogs, revistas e o Portal Vermelho, os artigos proporcionam uma visão abrangente e ponderada. A publicação, de 200 páginas, foi editado pela Editora Anita Garibaldi. Thiago Modenesi, professor na UFPE e criador da Editora Quadriculando, é especialista em histórias em quadrinhos. Com formação em História, Direito e Pedagogia, e especializações em Ciência Política e Educação, possui ainda Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado em Educação. Entre suas obras, destacam-se "Educação para Abolição" e "A Fantástica História dos Quadrinhos". Conheça mais sobre sua trajetória e contribuições em entrevista exclusiva em algomais.com. Na editora Quadriculando já editou 13 HQs, 4 livros e os 2 números da revista digital Giby, que reúne quadrinistas e pesquisadores de quadrinhos em 21 países da América Latina e Europa. O autor também venceu o Troféu HQMix em 2012 com a obra Educação para Abolição: charges e histórias em quadrinhos no Segundo Reinado. O livro tem o prefácio de Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia e Inovação do Governo Federal, e o pósfácio escrito por Cida Pedrosa, escritora vencedora do prêmio Jabuti e poeta. Pensamentos e Palavras está disponível em pré-venda na plataforma de financiamento coletivo Catarse através do link https://catarse.me/pensamentos e tem preço a partir de R$ 39,00 para os que quiserem adquirir.

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Carnaval do Recife 2024: Lia de Itamaracá, Gilberto Gil, Nação Zumbi, Ludmilla, Capital do Brega, Thiaguinho, Cidade do Mangue, Alceu Valença, Matuê entre as atrações

O Carnaval do Recife 2024 antecipa em três meses algumas das principais atrações que irão fazer a alegria de foliões e turistas no próximo ano. Entre as novidades, a cidade ganha um dia a mais de folia, a quinta-feira, e amplia o número de atrações para mais de 3 mil, em detrimento das 2,8 mil apresentações do Carnaval 2023. O anúncio foi feito nesta sexta (10) pela Prefeitura do Recife. Alguns dos anfitriões da festa serão os mestres dos fazeres carnavalescos como Alceu Valença, Lenine, Spok, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, André Rio, Antônio Nóbrega, Elba Ramalho, Nena Queiroga, Almir Rouche e a própria Lia de Itamaracá também estrelam a programação. Entre os nomes de destaque figuram astros da envergadura de Gilberto Gil, Ludmilla, do rapper Matuê, da Banda Olodum, dos sambistas Mart'nália,Thiaguinho e Mumuzinho, além da diva pop Luíza Sonza e dos roqueiros Samuel Rosa (Ex-Skank), Pitty  e Paralamas do Sucesso. Todos os polos serão abertos por apresentações de cultura popular. E como um dos homenageados, ao lado de Lia de Itamaracá, é Chico Science, o Mangue terá ainda mais protagonismo e figuras que costuram a história dos 30 anos do Movimento também não vão faltar na folia recifense, como Mestre Ambrósio, Nação Zumbi, Isaar, Karina Buhr, Louise, Otto, Devotos, Mundo Livre e Mônica Feijó. A cidade ainda poderá conferir o show Cidade do Mangue, um tributo ao movimento que reposicionou o Recife no mapa cultural nacional e internacional. O movimento brega que é a cara do Recife subirá aos palcos da festa com o show Capital do Brega. Muito frevo no pé também será performado ao som de grandes mestres que comandam as orquestras: Maestro Duda, Edson Rodrigues, Formiga e sua Orquestra Popular do Recife, além do Coral Edgar Moraes, de Geraldo Azevedo, Claudionor Germano, Nena Queiroga e Marron Brasileiro e Frevo do Mundo. O samba local vem representado por nomes como Belo Xis, Karynna Spinelli e Gerlane Lops. Outras atrações e detalhes do Carnaval serão anunciados posteriormente. UM DIA A MAIS NA PROGRAMAÇÃO A noite de quinta-feira ganha ainda mais força, porque o dia já era marcado pela cerimônia Ubuntu, com a lavagem da Boulevard da Avenida Rio Branco e o encontro dos Afoxés que antecede o Tumaraca, encontro de Nações de Maracatu, ambas manifestações que reverenciam a ancestralidade negra que permeia e constrói toda a beleza e diversidade do Carnaval do Recife e marcam o encerramento das prévias. No Carnaval de 2024, a noite será oficializada como a abertura da folia e se estenderá com mais shows de grande porte depois da sacralização e do axé de boas vindas à magia momesca. MOVIMENTAÇÃO NA ECONOMIA A antecipação de parte da grade das atrações e do processo também visa incrementar a movimentação financeira na cidade. No último Carnaval, a cidade movimentou mais de R$ 2 bilhões e, com as medidas de antecipação dos anúncios e ampliação da festa, estima-se que a cidade possa promover a movimentação de R$ 500 milhões a mais graças ao ciclo carnavalesco, aumentando em 25% o montante que já circula na cidade e firmando o destino recifense como uma das maiores e mais democráticas festas populares do país. Com a iniciativa, outra meta é ampliar a captação de recursos via patrocinadores para praticamente dobrar a cota de apoio e chegar a R$ 15 milhões, o que permitirá maior aporte de recursos na festa como um todo, reduzindo os investimentos públicos (na última edição foram captados R$ 8 milhões). CULTURA POPULAR A cultura popular será a principal estrela da força do que faz a tradição e a diferença do Carnaval recifense em detrimento das demais festas nacionais e internacionais. Os brinquedos populares, assim como em 2023, servirão não só de abre-alas da folia, com uma intensa agenda desde as prévias, ainda em janeiro, bem como abrirão a programação de todos os polos de folia nos dias de Momo em si. A programação do cortejo de Agremiações “De Pátio a Pátio”, que estreou este ano, movimentando as ruas de Santo Antônio e São José, berço das tradições carnavalescas, volta ampliado com a potência das tradições de blocos líricos, maracatus de baque solto e virado, escolas de samba, afoxés, ursos, bois, troças carnavalescas, clubes de boneco, tribos de índio e caboclinhos. Além do Pátio a Pátio e dos palcos, a Cultura Popular se faz protagonista em pelo menos outros 16 eventos distintos, que marcam o ciclo carnavalesco como nos concursos de Rei e Rainha, Porta-estandarte, Porta-Flabelos, Mestre sala e Porta Bandeira, passistas, Acertos de Marcha de Blocos de Pau e Corda, Terças Negras Especiais, Encontro de Baques, Caboclinhos e Índios, ensaios e Encontro Tumaraca, Ubuntu, Encontro dos Afoxés, Encontro de Bois e Ursos, Encontro dos Blocos Líricos, Encontro de Maracatus de Baque Solto, Encontro de Blocos Afro, Noite dos Tambores Silenciosos, Tambores Mirins, além dos Corredores da Folia, Samba da Moeda e o tradicional Concurso de Agremiações.

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Alunos e professores do Recife e de Belo Jardim embarcam para intercâmbio em Portugal

Amanhã (11), um grupo composto por 24 estudantes da rede municipal de ensino das cidades do Recife e Belo Jardim, em Pernambuco, embarcará em uma jornada de intercâmbio cultural em Portugal. O projeto "Era Uma Vez... Brasil" proporcionará a esses jovens uma rica experiência de reconhecimento da história brasileira, enfatizando a valorização dos povos originários. Durante uma estadia de 10 dias no país lusitano, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seu entendimento sobre a cultura brasileira. Todos os selecionados para esse intercâmbio já participaram de oficinas de audiovisual, abrangendo áreas como interpretação, roteiro, som e fotografia. Além disso, foram envolvidos em experiências enriquecedoras relacionadas à cultura afro-brasileira e indígena, através de encontros significativos com representantes dos Xukurus do Ororubá, dos Quilombos Catucá e Barro Branco, do Terreiro Santa Bárbara Nação Xambá, bem como de diversas etnias indígenas presentes em Pernambuco. “Agora chegou o grande momento de construirmos essa nova história com os estudantes. É uma oportunidade única, de dez dias que, com certeza, simbolizam muito mais do que apenas uma viagem ao exterior”, diz Marici Vila, diretora executiva do “Era Uma Vez… Brasil”. Em Pernambuco, o projeto mobilizou 34 professores de 27 escolas diferentes, com 836 estudantes inscritos. Voltado para estudantes e professores de História do oitavo ano da rede pública de ensino, o “Era Uma Vez… Brasil” chega à sua sétima edição em 2023 trabalhando o recorte temático “Mais do que o Ipiranga: as independências de outros Brasis”. Em todo o país, 120 brasileiros farão o intercâmbio, contando inclusive com os docentes. Na primeira etapa, chamada de “Fatos Históricos” e finalizada em maio, o projeto mobilizou professores de História. A partir desses encontros, os docentes propuseram atividades em sala de aula para os alunos inscritos. Os estudantes produziram mais de 300 histórias em quadrinhos (HQs) e vídeos de até um minuto com a temática do projeto. Os adolescentes que criaram as 100 melhores HQs seguiram para a etapa de oficinas e irão integrar o livro “Era uma vez… Brasil”, que será distribuído em escolas e bibliotecas no Brasil e em Portugal.

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Oficina Francisco Brennand apresenta duas exposições inéditas

A Oficina Francisco Brennand anuncia a abertura de duas exposições inéditas amanhã (11/11). O “CapiDançaBaribéNois” é uma mostra individual do artista visual carioca Ernesto Neto, e “Invenção dos Reinos”, é coletiva com curadoria de Marcelo Campos (curador-chefe do MAR – Museu de Arte do Rio) e Ariana Nuala gerente de Educação e Pesquisa da Oficina)  que estabelece diálogos entre mais de 100 obras de Francisco Brennand e produções de mais de 30 artistas. Para “CapiDançaBaribéNois”, que versa sobre o Rio Capibaribe, a principal instalação da mostra – uma escultura de croché com quase 50 metros de comprimento. O trabalho consiste numa instalação tubular e serpenteante de crochê feito em chita e voile, com 47 metros de comprimento e suspensa a 8 metros de altura, cujos contrapesos serão peças em cerâmica, com especiarias, que homenageiam as casas de João de Barro, a força da vida e da natureza e a própria matéria-prima que anima a obra de Brennand e tantos artistas. O trabalho foi desenvolvido a partir de incursões pelo Rio Capibaribe, onde o artista se aproximou de vários agentes e articuladores ligados ao rio. A mostra “Invenção dos Reinos”, será na Accademia, tradicional espaço expositivo da instituição cultural. A coletiva inédita apresenta uma seleção de mais de cem criações do ceramista e pintor pernambucano em convergência com obras – entre telas, fotografias, instalações e esculturas – de quase 30 artistas do nordeste do país. A abertura marca uma nova fase na Oficina. Será a primeira vez que a instituição receberá trabalhos de outros artistas. A iniciativa integra uma nova política de exposições e atende a um desejo do próprio ceramista, que, pouco antes de sua morte, em 2019, criou o instituto sem fins lucrativos que rege, desde então, a atuação do museu. “Invenção dos Reinos” tem patrocínio do Banco Santander e da Vivix.

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Radio Clube de Pernambuco

7 fotos e um pouco de história da Rádio Clube de Pernambuco

Nesta semana os ouvintes pernambucanos receberam com tristeza a notícia do encerramento das atividades da tradicional Rádio Clube AM de Pernambuco. Imortalizada no prefixo 720 MHz, a emissora fez história no universo radiofônico do Estado. Em 6 de abril de 1919, Antônio Joaquim Pereira, um radiotelegrafista visionário, uniu-se a um grupo de entusiastas da eletricidade para inaugurar a pioneira estação de rádio do Brasil. O nascimento da Rádio Clube teve lugar em um estúdio improvisado na Ponte d'Uchoa, no Recife. Esses pioneiros, ávidos por experimentações, lançaram-se na missão inicial de se comunicar para o entretenimento, ao mesmo tempo em que buscavam aprimorar as transmissões de telegrafia sem fio. A relevância desse feito histórico não demorou a ser reconhecida; no dia seguinte, o Jornal do Recife já noticiava o evento, conferindo-lhe o status de um marco histórico. Em novembro daquele mesmo ano, a Rádio Clube estabeleceu sua sede oficial na Boa Vista. "A Rádio Clube de Pernambuco passa pelos anos de 1920, chegando com sucesso de estrutura e audiência, que oferece à emissora o registro em meios impressos de grande circulação nacional, principalmente a partir dos anos de 1930, sobretudo pela possibilidade comercial das rádios no país, com o Decreto 21.111, de 01 de março de 1932, que aprova o regulamento para a execução dos serviços de radiocomunicação no território nacional. A notícias sobre programas e profissionais da estação pernambucana ultrapassam as divisas do território chamado também de Leão do Norte”, afirmou Pedro Serico Vaz Filho, no artigo Rádio Clube de Pernambuco – 1919/2019: Cem anos. Sem esquecimentos. Com excessão da foto de abertura, que é do acervo da Biblioteca do IBGE, e da última foto (que é do Jornal Pequeno), as demais imagens são do jornal O Malho, de 1937, que anunciava a inauguração das novas instalações da Rádio Clube naquele ano. Fachada do prédio de estúdios da Rádio Clube Orquestra na Rádio Clube. A legenda da imagem indicava ser o maestro Nelson Ferreira no piano A foto abaixo é de Oscar Dubeux Pinto, que foi empossado como chefe operador da estação Rádio Clube, em 1925. Esse recorte é de O Jornal Pequeno. Seja pela música, pelo jornalismo ou pelo futebol, a Rádio Clube embalou várias gerações de pernambucanos. Como diziam seus slogans: Quem tem Clube, tem tudo! e Sem Clube, não há futebol *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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