Arquivos Cultura e história - Página 54 de 360 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

CASA VIVA frente foto DANILO GALVAO

Carpina sedia residência artística Casa Viva, com exposição de Juliana Lapa

A cidade é inspiração para exposição individual. Na imagem acima, a fachada da CASA VIVA. (Fotos: Danilo Galvão) Carpina é o cenário da Residência Artística CASA VIVA, um projeto que transformou um dos casarões mais antigos da cidade em um vibrante centro cultural. O espaço, que antes permanecia fechado e misterioso, agora abre suas portas para a exposição individual de Juliana Lapa, proporcionando uma experiência que vai além de uma galeria de arte. Com o objetivo de promover o diálogo sobre arte, preservação do patrimônio histórico e políticas culturais, a CASA VIVA oferece uma programação multidisciplinar, incluindo formações, vivências e exposições. A iniciativa também visa preencher a lacuna da falta de espaços públicos dedicados às artes visuais em Carpina. A programação inclui diversas atividades educativas, culminando com o encerramento da exposição e o lançamento do fascículo II do catálogo no dia 30 de setembro. O acesso ao casarão já está aberto desde o início de agosto, quando começou a revitalização e a produção das obras que integram a exposição, mas a CASA VIVA, com as características que foi pensada, fez a sua estreia de maneira festiva no primeiro sábado de setembro (2). Agora, as atividades seguem até 30 de setembro, com visitação de terça a domingo, das 10h às 19h. A programação foi pensada para promover a imersão multidisciplinar na Arte, com vivências e formações que aprofundam questões sobre patrimônio, desenho, acessibilidade para as artes, arqueologia, associativismo e cultura popular em conexão com a Educação e a produção do Pensamento. Natural de Carpina, Juliana Lapa foi movida pelos afetos com a cidade e o desejo de compartilhar as memórias que estão impressas na sua obra artística e, ao mesmo tempo, abrir um diálogo na cidade sobre arte, preservação do patrimônio histórico, políticas públicas na área cultural, formação de público, além de chamar a atenção dos poderes e dos artistas da cidade para a importância da interiorização dos investimentos na produção cultural. “Partimos do desejo de ver acontecer arte em Carpina. A cidade não tem galeria, nem museu”, lamenta a artista, que tem ao seu lado, na equipe principal do projeto, Mery Lemos, também natural de Carpina, que assina a coordenação de produção, e Bruna Rafaella Ferrer, natural de Vitória de Santo Antão, à frente da Curadoria e do Educativo. Ainda que de maneira temporária, a CASA VIVA preenche a lacuna da falta de um espaço público dedicado às artes visuais em Carpina. “Nesse sentido, o propósito da curadoria da mostra se estabelece com base num programa de arte cujo objetivo não é mais apenas produzir obras para serem vistas, mas sim, criar um espaço dialógico formado pela participação das visitantes e de interfaces autorais entre a produção artística, educativa, curatorial e expográfica”, comenta a curadora e educadora da exposição. 

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espetaculo infantil

Espetáculo de cultura popular para crianças tem apresentação gratuita amanhã (2)

Grupo Pé de Cerrado (DF) retorna à capital pernambucana, com presença no Mini Festival, e traz ritmos como bumba meu boi, ciranda, maracatu, frevo, além do convite para o público passear pelas diferentes regiões do Brasil em espetáculo (Foto: Davi Mello) O Grupo Cultural Pé de Cerrado, do Distrito Federal, está de volta ao Recife com um espetáculo musical repleto de ritmos da cultura popular. Este evento especial acontecerá no dia 02 de setembro, às 18h, no Parque Dona Lindu, como parte do Mini Festival voltado para o público infantil. A entrada é gratuita. No decorrer desta apresentação, o público terá a oportunidade de realizar uma jornada através das ricas culturas populares brasileiras, carregada de diversão e encanto. O Grupo Cultural Pé de Cerrado, conhecido por sua energia e sua mensagem de união, busca enraizar as tradições da cultura brasileira no coração de cada criança. Ao som de ritmos como bumba meu boi, samba, ciranda, maracatu, baião, frevo e muitos outros, o público é convidado a embarcar em uma rica viagem cultural pelas diversas regiões do Brasil. Este espetáculo multifacetado abraça diferentes formas de expressão artística, incluindo música, poesia, teatro e circo, e também apresenta a presença de palhaços, que entoam letras que promovem bons valores, a responsabilidade em relação aos outros e ao mundo, bem como o respeito pela natureza. Álbum DVD

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QUARESMA

Monólogo homenageia 100 anos de morte do escritor Lima Barreto no Teatro Apolo

Em celebração ao centenário do falecimento de Lima Barreto, o coletivo OPTE (Operários de Teatro) traz ao palco do Teatro Apolo, hoje, dia 31 de agosto, às 20h, o monólogo "Quaresma". Inspirado no romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma", do escritor carioca, a peça traz à vida um dos personagens mais emblemáticos da literatura brasileira. O ator pernambucano Alexsandro Souto Maior não apenas interpreta o papel, mas também assina a adaptação desse quixotesco subsecretário que propõe a língua tupi-guarani como oficial do Brasil, em uma trama que aborda temas atemporais como identidade nacional e saúde mental. A direção de Quiercles Santana conduz o público por um cenário despojado, onde o metateatro dialoga harmoniosamente com a cenografia e dramaturgia. Referências diversas, como a pintura "O Quarto de Arles", de Van Gogh, e manifestos culturais como o Pau-Brasil, enriquecem a encenação. A luz criada por Luciana Raposo evoca o universo de Van Gogh e a intimidade da vida solitária do protagonista, enquanto a trilha sonora de Kleber Santana entrelaça erudição e brasilidade. Em pouco mais de uma hora, a plateia é convidada a explorar as reflexões, drama e comicidade de Quaresma, ao mesmo tempo em que reflete sobre o Brasil contemporâneo, unindo-se à esperança diante do caos. Os ingressos promocionais estão disponíveis por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada), podendo também ser adquiridos antecipadamente pelo site da Sympla. Serviço: Monólogo "Quaresma" Dia: 31 de Agosto (Quinta-feira) Horário: 20h Local: Teatro Apolo Ingressos: Inteira R$ 40,00 | Meia R$ 20,00 Ingressos também disponíveis no site da Sympla.

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Rayellen Alves

Galeria inaugura projeto "Christal Conversa" para tratar questões sociais através da arte

A Christal Galeria inaugura no próximo sábado, 02 de setembro, o projeto intitulado "Christal Conversa". O cerne deste projeto é estimular debates profundos e significativos sobre questões sociais por meio do prisma das artes. Mensalmente, pensadores de diversas áreas se unirão para compartilhar perspectivas e percepções sobre temas pertinentes à sociedade contemporânea. A estreia deste projeto, nomeada "COM ELAS", enfocará o tema "Feminismo, Raças e Suas Manifestações na Arte". Este tópico será explorado através das interseções de raça, classe e gênero, com especial atenção à obra "Em Lágrimas", de Rayellen Alves. A ocasião terá lugar no sábado, às 15h, na Christal Galeria, situada na Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, no bairro do Pina, em Recife (PE), e estará aberta ao público. O painel "Feminismo, Raças e Suas Manifestações na Arte" propõe uma análise das conexões entre o feminismo, as dinâmicas raciais e as expressões artísticas. O debate contará com a participação da artista Rayellen Alves, cujas raízes na comunidade de pescadores e marisqueiras de Nova Cruz II/Igarassu PE têm moldado suas explorações artísticas, que orbitam em torno de memórias autobiográficas, utilizando seu cabelo crespo como um elemento criativo intrínseco. Amanda de Souza, por sua vez, traz uma rica bagagem acadêmica e profissional. Com graduação em Artes Visuais pela UFPE e especialização em Museus, Identidades e Comunidades pela FUNDAJ, Amanda se destaca tanto na mediação cultural quanto no ensino de arte. Seu envolvimento com o Coletivo Amarna e projetos de pesquisa centrados em raça, gênero e sexualidade evidencia seu compromisso com a promoção da diversidade. O painel também contará com a participação de Rebecca França, artista-curadora, notória por suas contribuições para a estética e pedagogia da arte urbana contemporânea. Para mais informações sobre o projeto "CHRISTAL CONVERSA" e para acompanhar futuros eventos, visite o site oficial da Christal Galeria: www.christalgaleria.com.br

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Priscila Urpia e Barbara Lino foto Eduardo Cunha

"A volta cinema de rua tem o potencial de ativar o Centro da cidade"

Priscila Urpia e Bárbara Lino, do Coletivo CineRuaPE (foto Eduardo Cunha) A lembrança de frequentar as sessões nos antigos cinemas de rua – como o Trianon, no Recife, o Iracema, em Vitória de Santo Antão ou o Cine Olinda – traz nas pessoas uma forte emoção nostálgica. Um sentimento compartilhado pelos que assistiram a Retratos Fantasmas, novo filme de Kleber Mendonça Filho, que trata do tema. Essa memória afetiva tem sido a força propulsora para as ações do coletivo CineRuaPE, que atua para salvaguardar e recuperar esses equipamentos. Mas, nessa empreitada, seus integrantes perceberam que, embora seja importante e louvável a recuperação das salas de exibição pelo poder público, é preciso também recuperar o seu entorno. Algo que é perceptível nas regiões centrais. “O Centro do Recife e de outras cidades do Estado são lugares que cresceram e foram fomentados junto com essas salas. Quando esses lugares prosperaram, os cinemas cresceram. Quando o território entra em decadência, os cinemas entram também", analisa a cientista social e urbanista Bárbara Lino, que integra o coletivo. Bárbara e Priscila Urpia, outra componente do grupo, conversaram com Cláudia Santos sobre as ações do coletivo. Uma delas aconteceu na pré-estreia do filme de Kléber, quando promoveram uma visita dos espectadores à bela arquitetura art-nouveau do Cineteatro do Parque. Quais os propósitos do coletivo CineRuaPE? Bárbara: Ele foi fundado em 2015, é uma organização da sociedade civil composta por um corpo técnico e artístico que trabalha para salvaguardar o patrimônio dos cinemas de rua de Pernambuco, para recuperar não apenas a forma física do equipamento mas, também, entender que tipo de relações com o entorno essas edificações estabelecem. Pensamos como esse cinema pode voltar a fazer sentido com as relações que existem hoje nesses territórios. Além disso, fazemos um trabalho de articulação multissetorial entre as entidades competentes de cada cinema, monitoramos os equipamentos no que se refere à gestão, aos recursos que podem ser destinados a eles e tentamos aproximar as entidades responsáveis que podem fazer as coisas acontecerem nos equipamentos. O coletivo tem uma gama de projetos, como o Cineclube Cine Rua, em que fazemos sessões no cinema e nas fachadas para sensibilizar o poder público e a sociedade para a importância daquele cinema de rua. Outro projeto é o Cine Rua Itinerante, em que promovemos mostras e visitas guiadas. Priscila: O coletivo trabalha com cerca de 22 cinemas de rua de Pernambuco, distribuídos entre o Recife, Região Metropolitana, Agreste, Zona da Mata Sul e Norte e Sertão. O coletivo trabalha com a proposta de salvaguardar esses espaços, como equipamento, mas também como preservação, memória e programação regular. O que levou esses os cinemas de rua a fecharem? Priscila: O advento do videocassete e dos DVDs foi crucial para que fossem sumindo e virassem salas fantasmas. Muitos desses equipamentos se transformaram em igrejas ou mercados. Vemos essa dinâmica também hoje em dia pela quantidade de streamings existentes. E, aí, essas salas foram sumindo. E olhe que Pernambuco foi considerado uma Hollywood do Nordeste quando tinha mais de 100 salas de cinema de rua. Bárbara: A própria TV surge como esse equipamento novo nos anos 1950. Os cinemas chegam antes disso. Em Pernambuco em 1909/1910 já havia salas que eram privadas, porque todas eram empreendimentos para ganhar dinheiro como qualquer outro negócio. Havia muita demanda. As pessoas, realmente, consumiam muito cinema. As salas que sobreviveram são as que o poder público passou a ser o proprietário. Gostaria de falar um pouco sobre a história de onde esses cinemas se localizavam. Se a gente for pensar o Centro do Recife e de outras cidades do Estado veremos que são lugares que cresceram e foram fomentados junto com essas salas. Quando esses lugares prosperaram socioeconomica, cultural e simbolicamente, os cinemas cresceram também. Depois chegaram os shoppings centers. No Recife construímos esses equipamentos perto do Centro, que passou a ser abandonado pelas pessoas, em razão do discurso da violência, da decadência do velho contra o novo. O território, então, entra em decadência e os cinemas entram também. A causa do fechamento dos cinemas, portanto, é multifatorial. O que a gente vê neste momento é uma tentativa institucional de vários movimentos, também multifatorial, de retomar esse território. E imaginamos que se isso acontece, vai impulsionar a retomada do cinema. E se o cinema volta, ele impulsiona a retomada desse território, novamente um influenciando o outro. Qual a importância de resgatar o cinema de rua, em pleno século 21, diante de uma nova realidade de Pernambuco e do Brasil? Bárbara: E do mundo também, onde vemos essa retomada das salas de cinema. Esse equipamento ancora uma gama de atividades ao redor dele, não só de cultura, mas também econômica. Antes havia a sala de exibição, mas também tinha o encontro das pessoas, a referência de consumo ao redor do cinema, seja antes ou depois da sessão, seja de apreciação de um barzinho, de um restaurante ou uma livraria. O equipamento promovia o contrário da segregação urbana porque aglomerava pessoas com perfis e interesses diferentes no mesmo território. E isso é o objetivo da democracia. A volta cinema de rua tem o potencial de ativar o centro socialmente, mas também economicamente, porque as pessoas passam a transitar mais por ali e, obviamente, a consumir mais naquele local. A falta de salas influencia a decadência do centro e o contrário também. Hoje, alguns cinemas estão abandonados, mas têm uma capacidade para voltar a funcionar, porque a estrutura física ainda existe. Temos os do poder público que já voltaram, e o Recife é uma cidade muito consumidora de filmes, e também produzimos muito cinema. Tínhamos uma enorme quantidade de salas que eram associadas à grande produção de filmes, seja para o consumo deles, seja para cineclubes que já existiam na metade do século passado. Percebemos que o Estado continuou produzindo muito cinema e hoje é difícil assistir a essa produção. A ausência das salas de cinema pode vir a fazer com que essa produção tenha uma baixa e a gente sairia desse lugar

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u2 show

Tributo Épico ao U2 Chega ao Teatro Guararapes

No dia 3 de setembro, os fãs do U2 em Pernambuco terão a oportunidade de vivenciar um tributo marcante à icônica banda, acompanhado por uma orquestra. A banda U2 ONE LOVE, reconhecida internacionalmente, homenageia o U2 há mais de uma década. Composta por Sérgio Rosa (Bono), Leonardo Ciotti (Adam Clayton), Glauco Jacow (The Edge) e Luciano Lobato (Larry Mullen Jr), a banda oferece uma experiência autêntica em palco, instrumentos, visual e som. O espetáculo U2 ONE LOVE & ORQUESTRA, conhecido como um dos maiores tributos ao U2 do mundo, acontecerá no Teatro Guararapes em 3 de setembro, às 19h. A venda de ingressos está disponível em https://bileto.sympla.com.br/event/84446/d/203304. Seguindo a inspiração de ideais políticos do U2, a banda realiza diversas ações filantrópicas, com cachês doados a instituições como a Nova 4E, Hospital Casa Branca, Caminhos Musicais Jaguaré, entre outros. Para Sérgio Rosa, é muito importante estar alinhado aos princípios que a banda segue, principalmente as bandeiras políticas que o U2 levantava nos anos 1980. Serviço: Evento: U2 ONE LOVE & ORQUESTRA Local: Teatro Guararapes Data: 3 de setembro de 2023 Horário: 19h Classificação: Livre (menores devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis) Ingressos: Entre R$ 70 e R$ 240  Vendas online: Sympla 

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capas independencia 2023

Cepe lança cinco títulos da Coleção Pernambuco na Independência

A Cepe Editora inaugura um novo capítulo na coleção Pernambuco na Independência, projeto de grande significância histórica que compila textos cruciais para uma compreensão profunda do papel desempenhado por Pernambuco no processo de separação da Coroa portuguesa. Cinco novos títulos enriquecem essa coleção vital, e o lançamento está agendado para o dia 5 de setembro, às 19h, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe). Além da apresentação das obras, o evento de lançamento contará com uma cativante discussão envolvendo destacados historiadores, como George Félix Cabral de Souza, Josemir Camilo de Melo e outros, cujas contribuições fazem parte dessa notável coleção. A magnitude da coleção Pernambuco na Independência é amplamente reconhecida por George Cabral, coordenador científico da coleção. Composta por dez volumes que oferecem perspectivas atuais sobre a Independência, ressuscitam trabalhos clássicos há muito esgotados e apresentam fontes primárias valiosas, a coleção celebra a rica história do Brasil. Esta iniciativa singular reúne historiadores que traçam eloquentemente a evolução histórica do Brasil, não apenas resgatando o passado, mas também lançando luz sobre debates contemporâneos e questões atuais. “É a maior iniciativa de publicações exclusivas sobre a Independência realizada por uma única editora no Brasil. Seus dez volumes apresentam leituras contemporâneas sobre o processo, trazem de novo ao público trabalhos clássicos esgotados e contemplam ainda a publicação de fontes primárias, ou seja, os documentos que trazem subsídios para novos estudos. Oferecemos ao público pernambucano e brasileiro os escritos de historiadores consagrados no passado e também a produção atual, que dialoga com questões presentes no debate público no país”, afirma George Cabral. A essência dessa coleção vai além da data emblemática de 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro de Alcântara proclamou a independência. Em vez disso, ressalta as distintas narrativas de independência no Brasil, algumas das quais se mostraram mais progressistas do que a capitaneada por Dom Pedro. Pernambuco, no epicentro da resistência colonial, tornou-se o epicentro da contestação contra a Coroa portuguesa. Estes novos títulos, como "Pernambuco: Da Independência à Confederação do Equador", "O Patriotismo Constitucional" e outros, solidificam ainda mais essa perspectiva complexa e multifacetada do processo de independência brasileira. Serviço: Lançamento dos Novos Títulos da Coleção Pernambuco na Independência Data: 5 de setembro de 2023, terça-feira Horário: 19h Local: Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças Entrada: Gratuita Preços dos Livros:

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assange fundacao

Estreia nacional do documentário sobre Assange no Cinema da Fundação

A Sala Derby do Cinema da Fundaj apresenta "Ithaka, a Luta de Assange", com sessão debate na próxima quinta-feira (31) às 19h30, em presença do ativista e pai de Julian Assange, John Shipton. No dia 31 de agosto, às 19h30, o Cinema da Fundação/Derby realizará a estreia nacional do documentário "Ithaka, a Luta de Assange". O filme dirigido por Ben Lawrence explora o encarceramento de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, e aborda temas cruciais como democracia e liberdade de imprensa. A exibição contará com a participação do ativista John Shipton, pai de Julian Assange, para um debate pós-sessão. Coordenador do Cinema da Fundação, Luiz Joaquim reforça a importância do documentário ao escolher seguir a luta de John Shipton e Stella Devant para mostrar que Julian Assange é vítima, não algoz. "Ter a presença de John Shipton no Recife na data de estreia de Ithaka, a Luta de Assange e a confirmação de sua participação no debate após a sessão promovida pelo Cinema da Fundação é um presente o qual todos os locais que prezam por esses dois pilares da justiça moderna - a liberdade de imprensa e a democracia - deveriam prestigiar", conclui o coordenador Luiz Joaquim. Serviço: Pré-estreia "Ithaka, a Luta de Assange" no Cinema da Fundação Sessão debate com John Shipton, pai de Julian Assange 31/08, às 19h30 Ingressos: R$7 (meia) / R$14 (inteira) Sala Derby - Rua Henrique Dias, 609

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Cine teatro Guarany

Triunfo realiza Festival de Cinema nesta semana

Exibições de longas, curtas e médias-metragens pernambucanos e nacionais, além de oficinas e debates compõem a programação do 14º Festival de Cinema de Triunfo, que acontece de hoje (28 de agosto) a 2 de setembro na cidade sertaneja. Promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secult-PE e Fundarpe, o evento acontece no belo Theatro Cinema Guarany que festeja este ano o seu centenário. Entre os longas estão Terruá Pará (de Jorane Castro), Diaspóricas (de Ana Clara Gomes), Marcos (de Filipe Codeço), Rama Pankararu (de Pedro Sodré), Além da Lenda (de Marília Mafé e Marcos França) e Fim de Semana no Paraíso Selvagem (de Severino). As programações de curtas e médias dividem-se nas categorias curta e média-metragem pernambucano, dos Sertões, nacional e infanto-juvenil. A oficina Outros Sertões e o Minuto, ministrada pela produtora cultural, poeta e cineasta, Mila Nascimento, fará uma imersão para jovens de Triunfo em cinema, trazendo reflexões teóricas e práticas do fazer audiovisual para lançarem novos olhares sobre o Sertão. Será de 28 de agosto a 2 de setembro na Fábrica de Criação Popular, no Sesc. A programação ainda conta com uma visita guiada ao Theatro Cinema Guarany, realizada pelo coletivo CineRuaPE, e a Mostra Judith Quinto, realizada pelo Sesc/Fecomércio/Senac, ambas no sábado. No dia seguinte, também haverá debates com os realizadores, na Praça do Avião.

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advanio lessa

Do Recife, Galeria Marco Zero volta a desembarcar na ARCA para a SP-Arte

A Galeria Marco Zero participa da SP-Arte Rotas Brasileiras 2023 com uma exposição que reúne a Arte Armorial e artistas contemporâneos do Sertão brasileiro, apresentando mais de 50 obras que exploram raízes na cultura popular e na paisagem sertaneja. A mostra será realizada na ARCA, de 30 de agosto a 3 de setembro de 2023. Sob a curadoria de Cristiano Raimondi, a seleção destaca artistas do Movimento Armorial, como Ariano Suassuna e Miguel dos Santos, que fundem elementos das festividades do Nordeste e xilogravuras de cordel para criar um repertório visual e narrativo singular. A exposição também inclui obras contemporâneas de artistas como Bozó Bacamarte, Marlene Almeida e Advânio Lessa, cujas expressões refletem diálogos com a natureza e o contexto sertanejo. Cristiano Raimondi, curador da exposição, destaca a forte conexão das obras com a natureza, onde o uso de materiais e formas naturais da paisagem é evidente nas criações de Marlene Almeida e Advânio Lessa. Marlene Almeida trabalha com materiais minerais transformados em pó, resultando em esculturas delicadas que se integram à terra porosa. Advânio Lessa, por sua vez, esculpe troncos de madeira em diferentes estados físicos, utilizando técnicas de cestaria transmitidas por sua família. A exposição oferece uma visão das influências culturais e naturais que moldam as expressões artísticas únicas do Sertão brasileiro.

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