Arquivos Cultura e história - Página 57 de 361 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

Campus Recife Aerea

10 imagens da UFPE de Antigamente

Hoje a Universidade Federal de Pernambuco comemora 77 anos de fundação. Nesta semana, é comemorado na instituição também os 60 anos da Rádio Paulo Freire. A fundação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi em 11 de agosto de 1946. A Universidade do Recife reunia diversas instituições acadêmicas: Faculdade de Direito do Recife, Escola de Engenharia de Pernambuco, Faculdade de Medicina do Recife com escolas anexas de Odontologia e Farmácia, Escola de Belas Artes de Pernambuco e Faculdade de Filosofia do Recife. Após 19 anos, a Universidade do Recife é incorporada ao sistema federal de educação e recebe a denominação de Universidade Federal de Pernambuco, sendo uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio por imagens do passado da universidade, que é a principal instituição de ensino superior do Estado. 1 - Reitoria da UFPE na década de 1960 Imagem de Alcir Lacerda - Acê Filmes - Fundaj, publicada na Página Recife de Antigamente Início da construção do campus universitário em 1948, com discussões sobre a localização da obra já em 1947. Diferentes locais foram considerados para o campus, incluindo terrenos em Joana Bezerra, Santo Amaro, Ibura, área da Faculdade de Direito no Centro do Recife e um loteamento na Várzea. 2. Construção da ReitoriaImagem disponibilizada no site da UFPE A escolha do terreno na Várzea foi influenciada pela existência de uma avenida projetada no local, bem como pelas condições climáticas e topografia favorável. 3. Foto aérea da cidade universitária, datada de 1959 4. Prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) em construção 5. Construção do Centro de Artes e Comunicação (CAC)As imgens abaixo são do hotsite criado nos 75 anos da UFPE 6. Casa do Estudante e Restaurante Universitário, na década de 70 7. Biblioteca Central da UFPE 8. Acesso principal à Universidade Federal de Pernambuco 9. Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), que foi criado a partir do Instituto de Física e Matemática 10. Centro de Ciências da Saúde da UFPE, criado em 1976 Há inúmeros outros registros da universidade, em especial dos prédios das faculdades de Direito e de Medicina, que tem funcionamento bem anterior à criação da UFPE. A coluna de hoje destacou o campus organizado na Várzea. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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roberto carlos 2

Shows e apresentações teatrais para pais e filhos no final de semana no Recife

Roberto Carlos retorna ao Recife para show no Classic Hall O cantor Roberto Carlos está de volta ao Recife para uma apresentação especial no Classic Hall, marcada para este sábado, 12 de agosto, véspera do Dia dos Pais. A casa de espetáculos, que se tornou um local querido para o artista desde sua inauguração em 2001, receberá o público com portões abertos às 19h e o início do show às 21h. A demanda tem sido alta, com camarotes e cadeiras para os setores amarelo, azul e mezanino já esgotados. Restam apenas algumas cadeiras para o setor branco. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Classic Hall e através do site Eventim. O público pode esperar uma noite repleta de romantismo, com clássicos como "Emoções", "Além do Horizonte", "Detalhes", "Nossa Senhora", "Esse Cara Sou Eu" e "Amigo", entre outros sucessos que provavelmente farão parte do repertório. "Chuva de Cajus": Almerio e Renato Braz em Encontro Musical Recife será palco de um encontro único na música brasileira. Renato Braz e o pernambucano Almério se apresentam juntos no Teatro do Parque. Batizado de "Chuva de Cajus", o show une admiradores e gerações distintas, trazendo músicas de carreira e criações naturais dos artistas. A apresentação acontece no sábado, 12, com a fusão de estilos e a cumplicidade musical entre ambos como destaque. O encontro, marcado por admiração mútua, promete encantar o público com repertório diversificado, incluindo a emblemática "Chuvas de Cajus" de Alceu Valença. Monólogo 'Cara do Pai': Um Ano de Reflexões e Identidade no Teatro Apolo Hoje, 11 de agosto, às 20h, no Teatro Apolo, o Coletivo Operário de Teatro (OPTE) apresentará o espetáculo "Cara do Pai", um monólogo emocionante protagonizado pelo talentoso ator Pernambucano Tatto Medinni. Esta comemoração marca o primeiro ano de sucesso da peça, oferecendo uma significativa opção para celebrar o Dia dos Pais. "Cara do Pai" é um solo autoficcional minimalista que emerge das memórias e pesquisas pessoais do ator Tatto Medinni sobre seu progenitor - suas relações afetivas e vínculos de violência com sua mãe, seu destino e o legado deixado. Um retrato emocionalmente profundo que encontra reflexões universais. Teatro Barreto Júnior apresenta "Branca de Neve" com Efeitos Especiais 4D O Teatro Barreto Júnior será palco de magia neste fim de semana, com a peça "Branca de Neve" da Humantoche Produções. Nos dias 12 e 13 de agosto, às 16h30, o espetáculo encantará o público com efeitos especiais em 4D, como neve e chuva de bolhas de sabão, além da interação entre bonecos, atores e espectadores. Inspirada no clássico da Disney, a peça de aproximadamente 50 minutos combina música, surpresas e uma narrativa que cativa todas as idades. Efeitos luminosos e 4D, proporcionando sensações únicas, garantem uma experiência envolvente. Os ingressos, a R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia), podem ser adquiridos pelo Sympla. Crianças de 2 a 12 anos, estudantes, idosos e pessoas com deficiência têm direito a meia-entrada. Portões abrem 30 minutos antes das apresentações. O enredo acompanha a história de Branca de Neve, perseguida por sua madrasta após o Espelho Mágico apontá-la como a mais bela. Com os sete anões como aliados, a trama é contada de forma mágica e leve pela Humantoche Produções. Um programa imperdível para toda a família!

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museu cangaco

Museu do Cangaço de Serra Talhada pode fechar as portas

O Museu do Cangaço, de Serra Talhada, localizado no Sertão do Pajeú em Pernambuco, que abriga o maior acervo sobre a memória do cangaço do Brasil pode fechar as portas, por dificuldades financeiras. Com isso, deixa de mostrar aos turistas e ao povo serra-talhadense a lembrança viva da época de Lampião. O espaço, criado em 2009, conta com mais de 2.300 peças entre fotografias, armas, moedas, objetos e utensílios do Cangaço e do cotidiano sertanejo, como também documentos – como bilhetes escritos pelo próprio Lampião. De acordo com a presidente da Fundação Cultural Cabras de Lampião e responsável pela administração do Museu, Cleonice Maria, o Museu do Cangaço, nunca teve qualquer convênio governamental e sempre foi mantido unicamente pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, uma ONG comprometida com a preservação da cultura. “O Espaço atualmente vem passando por dificuldades financeiras e encontra-se sem os recursos necessários para continuar com o local aberto”, afirma Cleonice. Os turistas que visitam o Museu do Cangaço têm a oportunidade de mergulhar na história do cangaceiro mais famoso de Serra Talhada, Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião. O Museu reforça o lado cultural dos integrantes dos cangaceiros, vistos unicamente como violentos e voltados para o banditismo, e também apresenta um lado pouco mostrado, como o xaxado, difundido como dança de guerra e entretenimento. O Museu do Cangaço é muito mais do que um destino turístico e centro de pesquisa para todo o Brasil. “O cangaço é peculiar em todo o seu conteúdo, como música, indumentária, poesia e dança própria. E tem um ambiente único, que é esse sertão. Então, nós temos tudo próprio, nós temos uma gastronomia própria. Todas as linguagens artísticas nós temos dentro do cangaço”, destaca o historiador Anildomá Willians. O Museu representa a riqueza da história de Serra Talhada, tradições e identidade. Serra Talhada, além de ser a terra de Lampião, possui uma rica história ligada ao cangaço, e esse museu desempenha um papel crucial em manter viva essa parte significativa de nosso passado. Contribuição - O espaço cultural pede socorro à sociedade civil e aos órgãos públicos para se manter de portas abertas. Para contribuir, o interessado pode fazer um PIX, para cabrasdelampiao@gmail.com. E os empresários que desejarem fazer uma parceria com a Fundação Cultural Cabras de Lampião também podem entrar em contato com a presidente da Fundação, Cleonice Maria, através do número: (87) 99938-6035. O Museu do Cangaço fica localizado na Vila Ferroviária - antiga estação de trem S/N - São Cristovão, em Serra Talhada, e funciona todos os dias da semana.

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ilustracao arruando holandes

Como era tratado um espião pelos holandeses?

*Por Leonardo Dantas No Brasil Holandês (1630-1654), tempo em que ainda não se encontrava solidificado o sentimento nativista e a consciência de uma pátria, como a temos nos dias atuais, a deserção era fato corriqueiro dentro das fileiras dos exércitos litigantes. No seu relato, o soldado Ambrosius Richshoffer, que escreveu o Diário de um soldado da Companhia das Índias Ocidentais, registra constantes fugas das hostes holandesas e de outras, particularmente de mouros (negros) e brasilianner (índios), do lado das forças da resistência; os primeiros chegaram a formar um regimento e esses últimos, graças ao seu conhecimento das trilhas e veredas do território ocupado, foram de grande valia para a causa dos holandeses. Do lado dos holandeses torna-se notável o número de mercenários franceses que fogem em busca de refúgio do lado contrário, talvez por sua condição de católicos e por não suportarem a fome que lhes fora impingida durante o cerco do Recife; "os desertores são na sua maioria franceses, de sorte que os desta nacionalidade estão sendo muito suspeitos e odiados entre nós", relata Richshoffer. O caso de um agente duplo aparece nas crônicas holandesas, durante o período da Guerra de Resistência. Trata-se do holandês Adriaen Verdonck, natural de Brabante e morador na vila de Olinda, quando da invasão em 1630. Para angariar simpatias do Alto Conselho, tomou para si a tarefa de escrever um longo relatório acerca da situação da vila de Olinda, particularmente no que diz respeito a lugares, aldeias e comércio, “bem como Itamaracá, Paraíba e Rio Grande, datado de 20 de maio de 1630”, conforme consta no Relatório de Adriaen Verdonck, publicado por José Antônio Gonsalves de Mello. Com isso, ele adquire as simpatias dos holandeses, chegando a privar do convívio em seus passeios e da própria refeição do general comandante Theodorus van Waerdenburch (Jonkheer Diederick van Waerdenburch), tomando assim conhecimento de informes preciosos do desenvolvimento da guerra. Tudo caminhava sem atropelos até que, em dada de 26 de dezembro de 1630, segundo registra Richshoffer em seu Diário: Passou-se para o nosso lado um mouro [negro escravo] do inimigo, que referiu haver entre a nossa gente um traidor, que diariamente vai ter com os nossos adversários na floresta, e lhes dá notícia da força que guarnece todos os nossos postos, dos navios que chegam da pátria, e quantos soldados, víveres e munições trazem. A denúncia toma corpo a 15 de janeiro, quando um escravo de Adriaen Verdonck vem a ser reconhecido por um indígena, que se passa para o lado holandês, adiantando ser ele o portador das cartas destinadas a Matias de Albuquerque de três em três dias, comunicando-lhe todos os nossos planos, e revelando-lhe tudo o que se passava ou lhe era confiado. O agente espião foi de imediato recolhido à prisão, com ferros nas mãos e nos pés e lá fica recolhido até que novas acusações lhe foram feitas, inclusive por um velho monge português, que vem a ser libertado pelos holandeses, mas cujo nome não é revelado. Diante das denúncias, a partir de 3 de abril o prisioneiro vem a ser submetido a contínuas sessões de torturas, sendo levado ao potro [cavalete de atormentar; instrumento de suplício] e à prancha [instrumento de suplício], e assim foi obtida a sua confissão. Desesperado, tenta ele o suicídio, atirando-se por um pequeno buraco que havia junto à prisão com o propósito de quebrar o pescoço. Sofreu apenas um pequeno buraco na cabeça, sendo em seguida ainda mais severamente torturado e melhor guardado. Não suportando as torturas que lhe foram impostas, Adriaen Verdonck vem a falecer na noite anterior ao dia da sua execução, 10 de abril de 1631. Não se conformando com a morte de Verdonck, as autoridades holandesas determinaram que fosse o seu cadáver retirado da prisão e arrastado pelas ruas por quatro mouros até o lugar da execução onde, após a leitura da sentença condenatória, veio a ser estrangulado, como narra Richshoffer, em seu Diário: Ali, em virtude da condenação, foi estrangulado, sendo-lhe cortados dois dedos e a cabeça. Em seguida foi esquartejado; colocaram a cabeça num alto poste no hornaveque do forte de Bruyn, e o quarto junto ao Vijfhuck ou Trots den duivel [orgulho do diabo]; o outro foi pendurado numa forca diante da trincheira nova kyk in de pot [olha para dentro do pote]. Os outros dois [quartos] foram mandados para Olinda, devendo um ser pendurado da mesma forma no monte e o último no lugar em que a nossa gente foi abatida a 3 de janeiro último [1631].

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GUSTAVO BETTINI rupestre

Luciano Pinheiro inaugura exposição "Delírica Vertigem" na Arte Plural Galeria

A reinvenção da alegria em tempos sombrios ganha vida nas obras do artista Luciano Pinheiro na exposição "Delírica Vertigem", inaugurada na Arte Plural Galeria (APG). Com telas, Duratex e madeira pintadas entre 2020 e 2023, período marcado pela pandemia de Covid-19 e turbulências políticas e sociais, a exposição exibe cores vibrantes e grafismos que capturam o desassossego emocional do período. A "vertigem" retratada no título da mostra encapsula a aflição e ansiedade que permearam o Brasil. Durante o confinamento em seu ateliê, Pinheiro resgatou memórias de sua trajetória artística, produzindo pequenas anotações com bico de pena, nanquim, aquarelas, recortes e colagens. A influência da exposição "Pânico", realizada nos anos 1970 na Galeria Officina, no Recife, é visível nesse diário criativo. Suas preocupações encontraram alívio nas aquarelas delicadamente coloridas e em recortes e colagens feitos a partir de suas próprias obras. Esses pedaços reaproveitados e remontados simbolizam um jogo lírico, tentativa de equilibrar a "vertigem" individual e coletiva por meio da arte. A curadora Joana D'Arc Lima destaca que a exposição oferece uma visão do tempo e das diversas camadas de significado presentes nas obras do artista, que iniciou sua carreira na década de 1960 em Recife. A exposição "Delírica Vertigem" estará aberta ao público de 9 de agosto a 7 de outubro na Arte Plural Galeria, com entrada gratuita de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 14h às 18h. A APG, celebrando seus 18 anos, reforça seu compromisso com a diversidade artística e cultura. Serviço: Exposição “Delírica Vertigem” de Luciano Pinheiro Visitação a partir de quarta-feira (09.08). Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábados, das 14h às 18h Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife) Entrada gratuita Instagram: @arte_plural_galeria

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berlim espetaculo

BERLIM: Dança, música e reflexão convergem em espetáculo no Recife

"BERLIM - O Espetáculo", uma produção concebida e dirigida pelo artista pernambucano Dielson Pessoa, une a intensidade da música eletrônica hard techno alemã à beleza da dança, criando uma experiência multimídia para os espectadores. Com dramaturgia de Nilo Cabral, a apresentação é uma fusão artística que entrelaça dança, música eletrônica pulsante e visuais cinematográficos. Com a proposta de envolver o público em uma jornada reflexiva, o espetáculo aborda as questões de violência e complexidades sociais do Recife, trazendo à tona uma visão singular e impactante sobre a realidade local. O espetáculo acontecerá no dia 11 de agosto, no Teatro do Parque, às 20h. A motivação para a criação do espetáculo surgiu de uma experiência pessoal de Dielson Pessoa, quando ele e seus amigos foram vítimas de um violento assalto na região do Cais de Santa Rita. Esse episódio impulsionou a concepção da obra, que explora a dualidade entre a diversidade cultural proclamada pelo Recife e a realidade de violência e desigualdade da cidade. Além disso, o título "Berlim" também faz uma referência à capital alemã e à trágica morte de um turista alemão no centro do Recife. O espetáculo destaca-se por sua abordagem inclusiva, contando com um elenco diversificado composto por três bailarinos profissionais e vinte estreantes, incluindo alunos de escolas públicas e cursos técnicos de Água Fria, no Recife. A performance é intercalada com sets de quatro DJs e enriquecida por imagens provocativas do videografista Retinantz e a iluminação imersiva de Jathyles Miranda. Além de celebrar a música e a dança, "BERLIM - O Espetáculo" tem o objetivo de chamar a atenção para questões sociais importantes, como o descaso público e a desigualdade, utilizando uma narrativa artística única para promover a conscientização sobre a realidade local. A produção também integra ferramentas generativas de imagem baseadas em inteligência artificial, adicionando uma dimensão tecnológica à experiência sensorial e visual da obra.

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Projeto "A pele no infinito" em exposição no Murillo La Greca

O Projeto A Pele no Infinito, em exposição no Museu Murillo La Greca, leva ao público uma exposição coletiva abrangendo fotografia, artes plásticas e grafite, além de debates sobre a conscientização corporal, roda de conversas com os participantes e oficinas. “O projeto tem um discurso baseado na epiderme como uma fronteira humana para um infinito interior e o infinito exterior dando espaço para que os observadores encontrem e trabalharem seus próprios valores”, explica o produtor cultural e fotógrafo Alexandre Albuquerque, criador e produtor da exposição. A mostra coletiva, além das fotografias do próprio Alexandre Albuquerque, conta com a participação de mais oito artistas: Alexandra Dias (fotografia), Cigana (grafites); Daniel Dobbin (desenho e pinturas); Tereza Perman (pinturas); Beatriz Sena (artes visuais), Ronaldo Câmara de Sá (esculturas); Fábio Rafael (*pintura?*) e Nathalia Vitório (foto experimental). A iniciativa artística contempla também um painel que foi produzido especialmente para a participação das Pixe Girls, que é um coletivo formado unicamente por mulheres multiartistas atuantes na cena urbana pernambucana. O grupo tem o objetivo de difundir a produção criativa e artística através do grafite em seus mais variados estilos. *Que encontrasse em atividade desde 2014 buscando fortalecer artística e socialmente dando visibilidade das mulheres nas artes.*? Este painel permanecerá exposto durante todo o período do projeto. Serão ofertadas até o final da exposição também as oficinas em caráter de minicursos: Oficina de desenho, facilitador Fábio Rafael; Oficina de fotografia facilitador Társio Alves; Oficina de escultura facilitador Ronaldo Câmera de Sá e ainda Oficina de Gestão digital ministrada pelo facilitador Jeoás Farias. Haverá ainda palestras gratuitas, ministradas pela ONG GESTOS, que atua há 30 anos na conscientização e defesa dos direitos humanos, voltada a comunidades LGBTQIAPN+. “As palestras darão ênfase às questões femininas, permitindo que o evento possa contribuir com a realidade artística e ao mesmo tempo proporcionar o crescimento do indivíduo como agente multiplicador de uma ação sociocultural, buscando mais igualdade em uma sociedade tão desigual”, afirma Alexandre. O projeto tem curadoria de Márcia Cabral, com programação visual do designer Daniel Dobbin, e textos de Alexandre Albuquerque e Fabio Rafael, e segue até 16 Setembro de 2023.

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Livraria do Jardim

Livraria do Jardim recebe o 3º Sarau das Floriterárias com Teia Literária

No sábado, dia 5 de agosto, a Livraria do Jardim se tornará o palco do terceiro Sarau das Floriterárias deste ano, prometendo uma celebração da literatura e poesia. O evento contará com a participação especial do grupo Teia Literária, cujas onze talentosas escritoras de diversos segmentos unirão suas vozes para tecer palavras e poesias. A partir das 15h, o público poderá se deliciar com um bate-papo aberto, onde as autoras compartilharão suas experiências e inspirações no universo literário. A Livraria do Jardim, situada no bairro da Boa Vista, em Recife, abrirá suas portas para esse encontro repleto de cultura e encanto literário. A entrada é gratuita, mas é necessário realizar inscrição prévia pelo link do Sympla para confirmar a presença no evento. Serviço: O quê: III Sarau das Floriterárias convida Teia Literária Quando: Sábado, 5 de agosto, a partir das 15h Onde: Livraria do Jardim - Av. Manoel Borba, n.º 292, bairro da Boa Vista, Recife Inscrição: www.sympla.com.br/iii-sarau-das-floriterarias-convida-teia-literaria__2080618

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Programação diversificada no 4º Festival de Ópera de Pernambuco

O 4º Festival de Ópera de Pernambuco começa nesta sexta-feira (4) e segue até o dia 20 de agosto no Teatro Santa Isabel, com uma programação eclética em que se destaca Júlia, a Tecelã, um espetáculo com “sotaque pernambucano”, de autoria do maestro Wendell Ketlle, e o clássico internacional La Traviata, de Giuseppe Verdi. Realizado pela Academia de Ópera e Repertório da UFPE e Sinfonieta UFPE, o festival começa sua programação com o espetáculo O Professor de Música, do italiano Giovanni Battista Pergolesi. “É uma ópera cômica e que se presta à formação de público e à juventude, muito interessante, muito leve, de assimilação muito tranquila. Acho que vai ser uma fluição artística bastante proveitosa com a plateia”, prevê Wendell Ketlle, também que faz a direção artística do festival. O espetáculo conta a história de um professor de música que tem a sua aluna preferida de canto, a Lauretta, pela qual é apaixonado. Ele fica preocupado com a chegada de empresário que tem o objetivo de selecionar alunos para a Ópera de Nápoles. “O professor não quer que a Lauretta seja selecionada, mas o empresário também se apaixonada por ela quer levá-la. Ela vai ou não vai? Tem que assistir à opera”, conta Ketlle em tom de suspense. Já a miniópera Julia a Tecelã, conta a história de Júlia Santiago, a primeira mulher vereadora do Recife. “Compus essa ópera baseada numa entrevista que Júlia concedeu para a Fundaj. O texto dos números musicais é exatamente aquele que ela colocou na entrevista”, explica o maestro. O espetáculo conta como Júlia saiu com a família de São Lourenço da Mata para o Recife, o abandono do pai, que fez com que começasse a trabalhar ainda criança e a entrada na militância política, que a levou a ser a primeira vereadora do Recife. A terceira ópera e que fecha o festival é a La Traviata, de Giuseppe Verdi, uma das mais famosas e das mais montadas no mundo. A montagem homenageia os 210 anos de nascimento do autor e, segundo Kettle, e se constituiu “um desafio hercúleo” para todos os envolvidos no espetáculo. Trata-se de uma ópera de grande complexidade, com mais de duas horas de duração, que requer um virtuosismo vocal dos cantores. “Estamos realizando o festival com recursos muito parcos. Então, utilizamos o que já temos de acervo, de figurino, de cenário de outras óperas. Reciclamos para poder tornar possível levar a ópera ao público pernambucano, embora as nossas montagens sempre visem o profissionalismo e a excelência musical”, ressalta o diretor artístico do festival. O maestro e a UFPE têm realizado produções operísticas elogiadas pela qualidade, além de várias ações para a formação de profissionais para esse gênero artístico, por meio do trabalho de extensão universitária. Os espetáculos envolvem alunos extensionistas e professores das universidades Federal de Pernambuco, Federal da Paraíba, Federal de Campina Grande e Federal do Rio Grande do Norte. O festival, segundo Kettle, colocou Pernambuco e até mesmo o Nordeste no calendário nacional dos eventos operísticos. Uma de suas características é tornar a ópera mais conhecida do público. “Nosso trabalho tem um aspecto social, que é a inclusão de muitas pessoas numa linguagem artística que talvez, infelizmente ainda é tida de elite, o que não é mais verdade. Nós temos pessoas das diversas classes sociais que fazem os espetáculos e o nosso intuito é levar a ópera ao público como mais uma manifestação artística da nossa cidade”, propõe Kettle. Programação O Professor de Música 04/08 - 20h, 05/08 - 18h e 20h 06/08 - 19h Ingressos: R$ 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia) Julia A Tecelã 11/08 - 19h (para escolas) 12/08 - 18h e 20h 13/08 - 19h Ingressos: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) La Traviata 17/08 - 20h 18/08 - 20h 19/08 - 20h 20/08 - 19h Ingressos: R$ 60,00 (inteira) / R$ 30,00 (meia) Teatro de Santa Isabel: 3344-3324

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A última noite de José Wilker (por Paulo Caldas)

André Balaio demonstra maestria no costurar com as linhas do bem escrever o perfil físico dos personagens, momentos que identifica detalhes que tecem este “A última noite de José Wilker”. Do mesmo modo, revela aspectos do psicológico, sinalizados no vestir, expressão facial, espontaneidade dos gestos e até cacoetes. O autor se atém às técnicas com o traquejo próprio de quem passou por uma oficina literária, dada a habilidade ao reger a movimentação dos personagens em cenários que falam, como nos mostrou Gustave Flaubert e sabe que o leitor e se curva ante os detalhes certificadores recomendados por John Gardner. De resto, quem lê atribui uma nota maior à inventiva que reside nestas letras alinhadas, por exemplo, em “A última noite de José Wilker” conto que confere título à publicação. O livro traz a orelha assinada pelo escritor Cristhiano Aguiar e na contracapa opiniões de Micheliny Verunschk, Carlos Eduardo Pereira e Débora Ferraz, credenciados avalistas do conteúdo. Pernambucano atualmente radicadono Rio de janeiro,Balaio é autor de“Quebranto”, Editora Patuá 2018, vencedor do Prêmio Vânia Souto Carvalho, da Academia Pernambucana de Letras. Compôs roteiros de histórias em quadrinhos,“A rasteira da perna cabeluda”, entre outras; seu conto “O lado de lá” venceu o prêmio Off Flip, em 2016. Este “A última noite de José Wilker” foi um dos vencedores do PrêmioBiblioteca Digital, da Biblioteca Pública do Paraná. Esta publicação foi produzida pela Editora Caos e Letras, 2023, editada por Eduardo Sabino, Cristiano Silva, e arte de James Duarte, pode ser adquirida no site da editora: https://www.caoseletras.com/a-ultima-noite-de-jose-wilker. *Paulo Caldas é Escritor

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