Arquivos Economia - Página 294 de 377 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

47% dos jovens da geração Z não controlam finanças

Praticamente metade dos jovens com idades entre 18 e 24 anos, nascidos dentro da chamada Geração Z e considerados os primeiros nativos digitais, tendo crescido em um ambiente com acesso a grandes quantidades de informação, recursos tecnológicos e propensão ao autoaprendizado, não realiza o controle das finanças pessoais (47%). A principal justificativa é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%). Por outro lado, 53% afirmam controlar receitas e despesa, e apesar de bastante conectados, 26% ainda utilizam o tradicional bloquinho de papel para organizar o orçamento. Oito em cada dez entrevistados garantem ter alguma fonte de renda (78%), sendo que a maior parte (36%) trabalha com carteira assinada e 23% estão alocados em trabalho informal, fazendo bicos ou atuando como freelancers. Em contrapartida, 22% não têm rendimentos. O estudo mostra, ainda, que dos jovens que afirmam ter dinheiro guardado (52%), a maioria investe em opções pouco ou nada rentáveis: 53% mantém os valores na poupança, 25% guardam em casa e 20% na conta corrente. Os dados foram levantados em uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que avaliou hábitos de gestão das finanças pessoais desse grupo. A pesquisa integra o convênio Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), firmado entre o Sistema CNDL e o Sebrae, e pretende coletar insumos para a proposição de políticas públicas que contribuam com a melhoria do ambiente de negócios no país e, consequentemente, apoiem o desenvolvimento do varejo. O estudo também revela que 65% dos jovens da Geração Z contribuem financeiramente para o sustento da casa. Considerando os gastos mensais pagos com o próprio dinheiro, nove em cada dez mencionam ao menos alguma despesa, sendo que as mais comuns são: alimentação (51%), roupas, calçados e acessórios (43%), produtos de higiene e beleza (34%), TV por assinatura ou internet (31%) e contas de serviços básicos como água e luz (27%). Por outro lado, 11% têm todas as despesas e gastos mensais pagos por terceiros. Quem é a Geração Z? A Geração Z reúne os nascidos entre 1995 e 2010, que hoje têm entre nove e 24 anos – sendo que a pesquisa considerou os jovens de 18 a 24 anos. São considerados os primeiros nativos de um ambiente tecnológico definido pela mobilidade digital e pela onipresença da internet e das conexões em rede. Como consequência da hiperconectividade, é a primeira geração a crescer e chegar à vida adulta tendo acesso online e instantâneo, desde cedo, a grandes quantidades de informações. “A Geração Z está vivendo seu período de formação intelectual num contexto social e cultural de intensas transformações, em que a todo momento surgem produtos e serviços mediados pela tecnologia. Esses jovens prometem ser a próxima grande força indutora do consumo e, na verdade, já tomam parte em muitas das decisões de compra de suas famílias”, comenta o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Metade dos jovens da Geração Z possui dinheiro guardado e maioria se revela conservadora com os investimentos Pouco mais da metade dos jovens entrevistados possui dinheiro guardado (52%), sendo as principais motivações os acontecimentos imprevistos (33%), viagens (21%) e compra da casa própria (19%). 85% guardaram os próprios recursos, enquanto 20% obtiveram esses recursos financeiros dos pais. Mas mesmo com acesso a grandes quantidades de informação, estes jovens investem em opções pouco ou nada rentáveis, com claro predomínio do uso das modalidades mais tradicionais: 53% mantém os valores na poupança, 25% guardam em casa e 20% na conta corrente. Entre os motivos de quem não guarda nenhuma quantia, 51% afirmam que nunca sobra dinheiro, 22% não têm disciplina para juntar dinheiro e 19% sentem-se desestimulados e sem esperança de juntar um bom valor a longo prazo por sobrar pouco dinheiro. Em relação aos hábitos de consumo, 56% admitem que costumam ceder aos impulsos quando querem muito comprar algo, enquanto 47% às vezes perdem a noção de quanto podem gastar com atividades de lazer e 34% gostam de ter um produto que a maioria dos seus amigos têm. Três em cada dez admitem que a forma como gastam o dinheiro é motivo para brigas frequentes com pais, familiares ou cônjuge (32%). Quatro em cada dez entrevistados já estiveram com o nome negativado (37%). Ao comentar as razões para os compromissos financeiros não pagos, os jovens mencionam a perda do emprego (24%), o fato de não terem planejado os gastos ou terem gasto mais do que podiam (21%) e o empréstimo do nome para terceiros (20%). “Embora a crise econômica e desemprego elevado ajudem, em parte, a explicar as dificuldades financeiras dos jovens, é preciso ressaltar a importância de investir na formação e na educação financeira dessa parcela da população. A seu favor eles têm a enorme familiaridade com a tecnologia e o pensamento lógico, a fluidez ao transitar entre os ambientes físico e o online, a aptidão intrínseca para absorver e compreender novas formas de interação social mediadas pelos aplicativos e ferramentas online, bem como para colocar ideias novas em prática”, comenta Costa. Somente um em cada quatro se prepara para a aposentadoria A pesquisa revela que 75% não se preparam para a aposentadoria. Dentre os que realizam algum preparo, a estratégia mais comum é a aplicação em poupança (26%), o INSS pago pela empresa (21%) – que não reflete um investimento deles mesmos –, a Previdência Privada (21%), a abertura do próprio negócio (21%) e o INSS pago de forma autônoma (19%). As razões apontadas pelos que se preparam para a aposentadoria envolvem julgar que sempre foram precavidos (35%), espelhar-se em exemplos de pessoas que não se prepararam e tiveram problemas financeiros (22%) ou mesmo em pessoas que se prepararam e, por isso, tiveram uma aposentadoria tranquila (18%). Por outro lado, aqueles que não se preparam argumentam não ter renda (27%), o fato de ser cedo, pois ainda são muito jovens

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Breno Schumaher é o novo reitor da UniFG

O Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) tem novo reitor. O professor Dr. Breno Schumaher assume a liderança acadêmica da instituição em Jaboatão dos Guararapes após período à frente da reitoria da UniNorte, em Manaus (AM). Além da UNIFG, Breno também conduzirá a direção acadêmica da Faculdade dos Guararapes e a direção do CEDEPE, ambas em Recife. Ao lado de outras 10 instituições de ensino superior no Brasil, a UNIFG integra a rede Laureate International Universities.

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Trabalhar faz bem para o idoso?

As pessoas estão vivendo mais e trabalhando mais. É cada vez mais comum ver idosos trabalhando. O envelhecimento da população brasileira e a mudança no comportamento dos idosos impactam diretamente no mercado de trabalho e a vida dessas pessoas. Para a saúde dessas pessoas, continuar trabalhando após os 60 anos é uma oportunidade de permanecer ativo em uma fase da vida em que eles tendem a ser vistos como incapazes. "Além de manter o idoso inserido na sociedade, ao permanecer trabalhando, diminuem as chances de depressão, problema cada vez mais comum em pessoas que interrompem as atividades ao se aposentarem, bem como contribui para manter o equilíbrio mental, diminuindo chance de transtornos degenerativos", comenta o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e geriatra no Hospital Jayme da Fonte, Marcelo Cabral, que alerta sobre a necessidade de resguardar os cuidados pertinentes a idade. O percentual de pessoas acima de 60 anos trabalhando tem aumentado, passando de 6,3% em 2012 para 7,8% em 2018, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda de acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a questão financeira é a justificativa de 47% dos idosos para permanecer no mercado de trabalho, no entanto, 48% trabalham porque desejam se sentir produtivos.

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Contas públicas registram saldo negativo de R$ 18,6 bilhões em março

As contas públicas tiveram saldo negativo em março. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), o setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou déficit primário de R$ 18,629 bilhões no mês passado. Em março de 2018 o resultado negativo foi maior: R$ 25,135 bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros. Em março, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) foi o responsável pelo saldo negativo, ao apresentar déficit primário de R$ 20,4 bilhões. Os governos estaduais e municipais registraram saldo positivo: R$ 1,517 bilhão e R$ 14 milhões, respectivamente. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 239 milhões no mês passado. Devido ao resultado positivo registrado em janeiro (R$ 46,897 bilhões), o setor público acumulou superávit primário no primeiro trimestre de R$ 13,337 bilhões. Em 12 meses encerrados em março, o déficit primário ficou em R$ 99,312 bilhões, o que representa 1,43% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A meta para o setor público consolidado é um déficit primário de R$ 132 bilhões neste ano. Despesas com juros Os gastos com juros ficaram em R$ 43,546 bilhões em março, contra R$ 32,496 bilhões no mesmo mês de 2018. No primeiro trimestre, essas despesas acumularam R$ 94,481 bilhões, contra R$ 89,202 bilhões em igual período do ano passado. Em março, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados dos juros, ficou em R$ 62,175 bilhões, R$ 57,631 bilhões de março de 2018. No acumulado de três meses do ano, o déficit nominal chegou a R$ 81,144 bilhões e em 12 meses, a R$ 483,775 bilhões, correspondente a 6,98% do PIB. Dívida pública A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,755 trilhões em março, o que corresponde 52,2% do PIB, com redução de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro. Em março, a dívida bruta - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 5,431 trilhões ou 78,4% do PIB, 0,9 ponto percentual a mais que o registrado em fevereiro. (Da Agência Brasil)

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Confiança dos empresários de serviços cai 0,9 ponto

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,9 ponto de março para abril. O indicador chegou ao patamar de 92,1 pontos, em uma escala de zero a 200. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 2 pontos. No ano, acumula perda de 2,5 pontos. De março para abril, o Índice de Situação Atual recuou 2,1 pontos e chegou a 87,2 pontos, menor nível desde outubro de 2018 (86,6 pontos). Já o Índice de Expectativas subiu 0,2 ponto no mês, passando para 97,1 pontos. Segundo o economista da FGV, Rodolpho Tobler, a queda da confiança de serviços mostra que o setor ainda vem encontrando dificuldades no início do segundo trimestre. (Da Agência Brasil)

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Just Soul abre as portas em Pernambuco

A multimarcas Just Soul abre as portas no Shopping RioMar Recife na próxima quinta-feira (02), a partir das 18h, trazendo ao Recife produtos de luxo versáteis e práticos. A Just Soul ficará localizada próxima a Richards, no segundo piso do centro de compras. Elaborada para funcionar no modelo de quiosque, por propiciar maior circulação e visibilidade, a marca conta com o fornecimento inicial de duas marcas cariocas – a Pulseiritchax e a Lukey Bags – passando a comercializar no Recife produtos envolvidos no conceito handmaid (feito à mão). Entre eles estão pulseiras de design autoral, bolsas de couro e alças personalizadas. De acordo com Maria Helena Bandeira, empresária à frente da Just Soul, os acessórios comercializados vão além modismo e, assim como aconteceu na região Sudeste, ajudam a compor um estilo típico de quem tem afinidade com as peças. "Nossa proposta é trazer para Recife adereços e acessórios com conceitos, feitos a partir de design autoral, que sejam bonitos, despojados e versáteis”, afirma Maria Helena. A empresa contratou funcionárias ligadas ao Instituto JCPM, que capacita jovens para o mercado de trabalho. Inicialmente serão três jovens das comunidades do entorno do shopping. Além disso, a marca toma como diretriz a aproximação e comercialização não somente de outras marcas que tenham relação com a liberdade e distanciamento de padrões, mas principalmente daquelas preocupadas com questões sociais. As alças de bolsa que a marca passa a comercializar no Recife, por exemplo, são acabadas por crocheteiras da Rocinha, no Rio de Janeiro, havendo o cuidado com a remuneração justa pelo trabalho feito. Assim, além de garantir versatilidade ao visual e praticidade na repaginação de looks, as alças garantem valor agregado pela forma como são produzidas e acabadas e pelo retorno social.

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Tiago Andrade Lima no lançamento do Programa Nacional Lixão Zero

Após se reunir ano passado com empresários da indústria argentina e representantes do governo hermano para tratar o cenário da logística reversa no Brasil e participar de diversos encontros e reuniões ao longo do ano no país, o titular de Direito Ambiental do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia, Tiago Andrade Lima, tem nova agenda nesta terça-feira (30). Está em Curitiba para representar, amanhã (30), o setor de baterias, no lançamento do Programa Nacional Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente. No encontro, está previsto o ministro Ricardo Salles anunciar a assinatura do acordo setorial de logística reversa para todo o mercado de baterias automotivas que circulam no país. Segundo Tiago, que também é diretor ambiental e executivo da Associação Brasileira de Baterias Automotivas (Abratat), quando for formalizado, o acordo abrangerá o segmento de baterias nacionais e importadas que circulam no Brasil, de forma que haja a correta logística reversa desses produtos no país e, assim, diminuam as baterias lançadas de modo irregular no meio ambiente. Atualmente, já há termos de compromissos firmados nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. A Abrabat representa 70% do mercado de baterias automotivas.

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CNDL/SPC Brasil: Inadimplência das empresas cresce 3,30% em março, a menor alta em 18 meses

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 3,30% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado – trata-se da menor variação desde setembro de 2017, quando a alta fora de 2,62%. Na passagem de fevereiro para março de 2019, sem ajuste sazonal, a alta foi de 0,69%. Os dados foram calculados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência das empresas tem crescido de forma mais moderada do que no auge da crise e sinaliza um cenário de acomodação para os próximos meses de 2019. “Mesmo com a lenta retomada da confiança, os empresários seguem cautelosos para investir. Com isso, há menos custos e menos tomada de crédito, consequentemente, há menos endividamento. Além disso, o crescimento econômico segue em ritmo abaixo do que era esperado do início do ano, com o mercado de trabalho demorando para reagir e a capacidade ociosa das indústrias em níveis elevados”, afirma Pellizzaro Junior. Inadimplência das empresas cresce mais na região sudeste; dívidas de pessoas jurídicas caem pela primeira vez desde 2011 Os dados regionais mostram que o Sudeste lidera o crescimento da inadimplência entre as empresas. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 4,60%, a maior alta entre as regiões pesquisadas. Em seguida aparecem, na ordem, as regiões Sul, que registrou avanço de 3,29% na mesma base de comparação, Centro-Oeste (1,99%), Nordeste (1,53%) e Norte (0,47%). Entre os segmentos devedores, destacam-se as altas apresentadas pelos ramos de serviços (5,74%) e comércio (1,55%), seguidos pelas empresas que atuam no setor das indústrias (0,93%). Entre os setores credores, ou seja, os que deixaram de receber valores de terceiros, o setor de serviços, que engloba bancos e financeiras, responde por 70%. Em seguida aparecem estabelecimentos comerciais (17%) e indústrias (12%). Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Neste caso, houve a primeira retração desde janeiro de 2011, início da série histórica, com uma queda de -0,11% na comparação com março do ano passado. Na comparação mensal, na passagem de fevereiro para março, a variação foi positiva, de 0,44%, um resultado que denota estabilidade. “Para os próximos meses, espera-se a atividade econômica ainda se mantenha pouco aquecida, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas em patamares ainda discretos”, afirma Pellizzaro Junior.

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Polo Médico atrai R$ 400 milhões em novos investimentos

A competitividade da capital pernambucana continua a atrair robustos investimentos para o Polo Médico, reconhecidamente o segundo maior do Brasil, depois de São Paulo. Prova deste ambiente economicamente favorável foi a oficialização ao poder público, nesta sexta-feira (26), de mais um megaprojeto: a construção do hospital oncológico premium Memorial Star, da Rede D’Or São Luiz, que custará R$ 263 milhões. Juntamente com a ampliação do Hospital Santa Joana, anunciada recentemente pelo Grupo UnitedHealth, são mais de R$ 400 milhões em dinheiro novo injetados no setor, com geração de 2 mil empregos diretos. Nesta sexta-feira (26), o secretário Bruno Schwambach e o prefeito Geraldo Júlio, além dos secretários municipais João Braga (Mobilidade) e Guilherme Calheiros (Desenvolvimento Econômico), reuniram-se com os investidores do Memorial Star, no gabinete do prefeito. As obras, que serão iniciadas em janeiro de 2020, devem durar dois anos. “O Governo do Estado e a PCR estão articulados na atração de novos empreendimentos. Juntos, viabilizamos a implantação de dois novos hospitais do Recife com duas das maiores operadoras do Brasil”, reforçou Schwambach. Serão ofertados 181 leitos com atividades e serviços múltiplos em um edifício de 14 andares. A perspectiva é gerar 1.086 empregos diretos, além de 1,5 mil indiretos. Participaram do encontro os empresários José Aécio Fernandes Vieira Filho e Bruno Vieira, da Orea Empreendimentos, que ficarão a cargo do projeto imobiliário, e o diretor da Rede D’Or Roberto Albanese. “Os players de decisão, de desenvolvimento, estão dentro do Recife. Queremos concentrar o que for inteligência, o que for pesquisa e inovação, e esse empreendimento é um tiro no alvo. A gestão tem estado junto e quer colaborar para vencer a burocracia que assola o país, isso é prioridade. O Recife oferece empregos para toda a Região Metropolitana, pessoas de 13 cidades do entorno são empregadas na cidade”, pontuou o prefeito. A Rede D’Or São Luiz é atualmente o segundo maior grupo hospitalar do país, e em Pernambuco é proprietária dos hospitais Esperança, São Marcos, Esperança Olinda e Memorial São José. O novo empreendimento ficará localizado ao lado do São José, no quadrante das Ruas das Fronteiras, Paissandu e Mário Domingues, no bairro da Boa Vista. Já o Hospital Santa Joana planeja investir cerca de R$ 140 milhões na expansão. Com isso, a instituição vai ampliar a sua capacidade de leitos nos próximos três anos, passando dos atuais 180 para mais de 300. A nova torre, que se chamará Eustácio Vieira, abrigará o mais moderno centro cirúrgico das regiões Nordeste e Norte. A expectativa do Grupo UnitedHealth é a de gerar cerca de mil postos de emprego novos. Crescimento na crise - Pesquisa realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, em conjunto com a Prefeitura do Recife, reforça o que os empresários e trabalhadores do setor de saúde já sabem: o segmento manteve empregabilidade em crescimento real mesmo durante a crise de 2015 a 2018, o que só reforça o posto de maior grupo econômico do Recife, com faturamento em torno de R$ 5,6 bilhões por ano. De acordo com o levantamento, o setor da saúde produziu um superávit de 3.925 vagas de emprego formal durante o período recessivo, implicando em um ganho acumulado, durante nove anos, de 23.309 novos postos de trabalho. São estabelecimentos como clínicas, hospitais e laboratórios, que juntos concentram o sexto maior estoque de empregos do Recife (6,75%). Mantiveram-se em alta ocupações como auxiliar de escritório, farmacêutico, enfermeiro e fisioterapeuta, por exemplo, que tiveram expansão do estoque de vagas. A pesquisa realizada pela SDEC e PCR mostra que o nível de faturamento das empresas de saúde indica uma tendência contínua de crescimento real desde 2013, com aceleração a partir de 2018. O ganho acumulado no ano passado, em relação a 2017, foi de +13,58%. Atualmente, estão registrados na cidade 44.718 funcionários no setor de saúde, sendo que 19.253 deles (43% do total) estão em empresas com mil empregados ou mais em seu quadro efetivo de funcionários. Fora da curva - A última edição do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), referente ao mês de março, mostrou outro dado relevante envolvendo o setor. A pesquisa divulgada na quarta-feira (24) pelo Ministério da Economia mostra que o saldo positivo, em Pernambuco, coube à manutenção da geração de vagas do setor de serviços, com foco nos serviços médicos, odontológicos e veterinário. No acumulado de janeiro a março, o saldo foi de 2.638 novas vagas criadas, somente nestes segmentos. (Da Sdec, do Governo de Pernambuco)

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Desembolsos do BNDES em Pernambuco crescem 471% no trimestre

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceram 471% nos três primeiros meses de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018. No trimestre, as liberações do Banco atingiram R$ 1,5 bilhão. O volume total de desembolsos no País foi de R$ 14,5 bilhões. As aprovações de novos financiamentos pelo BNDES para o Estado entre janeiro e março desse ano, por sua vez, totalizaram R$ 194 milhões (um aumento de 43,7% em comparação com o mesmo período de 2018). O setor de infraestrutura foi o destaque entre os desembolsos, tendo recebido R$ 905 milhões, ou 60% dos recursos totais. A seguir, ficaram os setores de indústria, com R$ 582 milhões (38,6% do total); comércio e serviços, com R$ 19 milhões (1,3%); e agropecuária, com R$ 2 milhões (0,2%). Entre janeiro e março, as micro, pequenas e médias empresas (MPME) receberam R$ 38 milhões em desembolsos do BNDES, montante que equivale a 2,5% das liberações do Banco. Já as grandes empresas foram destino de R$ 1,457 bilhão, o que corresponde a 96,6% das liberações totais. REGIÃO. No Nordeste os desembolsos foram de R$ 3,29 bilhões (22,7% do total desembolsado), que representa um crescimento de 63%.

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