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Economia

FGV IBRE: Brasil precisa crescer 5,7% para esta não ser a pior década dos últimos 120 anos

Marcel Balassiano – pesquisador sênior da área de Economia Aplicada do FGV IBRE No Blog do Ibre, escrevi o artigo “PIB recua média anual de 1,2% por ano no período Dilma II/ Temer, queda sem precedentes em 120 anos”, comparando as taxas médias reais de crescimento do PIB por mandatos presidenciais (FHC I, FHC II, Lula I, Lula II, Dilma I e Dilma II / Temer), lembrando que a média desses últimos 24 anos (seis quadriênios presidenciais) foi de um crescimento de 2,3% ao ano, bem acima do recuo médio de 1,2% ao ano no último quadriênio. No artigo, também há o gráfico com a média móvel de quatro anos das taxas reais de crescimento do PIB desde 1904, segundo a série histórica do Ipeadata, sendo esses últimos anos o pior momento da economia brasileira nos últimos 120 anos. Isso só reforça o argumento de que esse desempenho bastante negativo no último quadriênio, que resultou na pior recessão da história do Brasil, foi fruto de erros de política econômica com a “Nova Matriz Econômica”, já que essa crise foi sem precedentes na história brasileira, e com comparações internacionais. No artigo “Desempenho da economia brasileira em comparação com o resto do mundo”, também no Blog do Ibre, tratei dessas comparações internacionais, concluindo que tanto em 2015 quanto em 2016, mais de 90% dos países apresentaram um crescimento real do PIB maior do que o Brasil. Agora, a análise será feita por décadas, conforme o Gráfico 1. Muito provavelmente essa década (2011-20) será (está sendo) a pior década em termos de crescimento econômico dos últimos 120 anos, pior até que a década de 1980, chamada de “década perdida”, que apresentou um crescimento médio de 1,6% ao ano. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia fez uma Nota Informativa “Comparando o crescimento do PIB nas décadas de 1980 e atual”. Por enquanto, a média de crescimento do PIB brasileiro nos anos 2011-18 foi de 0,6%. Se considerarmos a mediana das expectativas de mercado da Focus para os anos de 2019 e 2020 (2,01% e 2,80%, respectivamente), a média da década será de 0,9%, quase a metade de crescimento da “década perdida”. Para a década atual não ser a pior década em termos de crescimento econômico, e conseguir ser “melhor” (ou “menos pior”) do que a década de 1980, o PIB brasileiro teria que crescer, em termos reais, 5,7% tanto em 2019, quanto em 2020, o que parece bastante improvável. Então, podemos concluir que os anos 2011-20 foram mais “perdidos” do que a chamada “década perdida” dos anos 1980.

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Emprego formal gera 173.139 postos de trabalho em fevereiro

O Brasil registrou a abertura de 173.139 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira (25) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. O saldo desse mês é o sexto melhor da série histórica do cadastro desde 1992. Além disso, é o terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes após os anos de recessão, o que reflete a recuperação do contingente de empregos celetistas desde 2017. Em fevereiro, o estoque de empregos alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho formais, um aumento de 0,45% em relação ao mês anterior e de 1,51% em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo do mês é mais que o dobro do registrado em fevereiro de 2018, quando foram gerados 61.188 postos. Em janeiro, o saldo foi de 34.313 empregos. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o saldo de 2019 chega a 207,4 mil, superior em 68,4 mil ao do mesmo período de 2018 (139 mil) e em 130,9 mil ao de 2017 (76,4 mil). Esse resultado representa um crescimento de 49,2% na abertura de postos de trabalho, em relação ao acumulado do mesmo período de 2018, e de 171,2%, em relação ao de 2017. O resultado de fevereiro de 2019 está relacionado em boa parte à maior geração de empregos nos setores da Indústria de Transformação e Construção Civil, nos quais a retomada do crescimento se mostrava mais lenta que nos setores de Serviços e Comércio. Emprego setorial — No mês, o saldo de emprego foi positivo em sete dos oito setores econômicos, com destaque para os setores de Serviços, que abriu 112.412 postos de trabalho e teve saldo positivo em todos os seis subsetores, com crescimento de 0,65%. A Indústria de Transformação também foi destaque, com 33.472 novos postos formais, saldo positivo em 11 dos 12 subsetores e expansão de 0,46%. Outros setores de destaque foram a Administração Pública, que registrou uma expansão de 1,34%, com geração de 11.395 postos no mês, e a Construção Civil, que criou 11.097 postos, uma expansão de 0,56%. Além deles, o setor do Comércio registrou o primeiro saldo positivo para o mês de fevereiro desde 2015 (5.990 empregos) e teve expansão de 0,07%. O saldo foi negativo apenas na Agropecuária, com redução de 3.077 postos de trabalho, em razão do período de entressafra. Em relação ao mesmo mês do ano passado, todos os setores apresentaram saldos ainda mais positivos em fevereiro de 2019, com destaque para a Construção Civil, com aumento de 407,7% (11,0 mil contra -3,6 mil), Indústria de Transformação, com aumento de 92,8% (33,4 mil contra 17,3 mil), e os Serviços, com elevação de 70,5% (112,4 mil contra 65,9 mil). Emprego regional — Em âmbito regional, a melhora no emprego foi verificada em todas as regiões, à exceção do Nordeste. No Sudeste, a expansão foi de 0,51%, com geração de 101.649 vagas formais. Na sequência aparecem as regiões Sul (66.021), Centro-Oeste (14.316) e Norte (3.594). No Nordeste, o saldo foi negativo em 12.441 postos. Entre os Estados, os maiores saldos ocorreram em São Paulo (62.339), Minas Gerais (26.016), Santa Catarina (25.104), Rio Grande do Sul (22.463) e Paraná (18.254). O maior recuo ocorreu em Pernambuco, influenciado pela queda sazonal do emprego na produção da cana de açúcar (-12.396 postos). Modernização — Os dados de fevereiro apontam um saldo de 4.346 postos de trabalho na modalidade Intermitente e 3.404 na modalidade Parcial. As maiores gerações de vagas de trabalho intermitente ocorreram nos setores de Serviços (2.311) e Comércio (973). Na Indústria de Transformação foram geradas 656 vagas no mês. No Parcial, também o setor de Serviços foi destaque, com geração de 2.658 postos, seguido do Comércio, que criou 424 vagas no mês. Os desligamentos por acordo entre as partes propiciaram 19.030 desligamentos no mês de fevereiro. A maioria dos desligamentos (8.930) ocorreu no setor de Serviços, seguido do comércio (4.722) e da Indústria da Transformação (3.305). Entre os estados, houve mais demissões por acordo em São Paulo (5.892), Paraná (2.273) e Rio Grande do Sul (1.739). As ocupações de Vendedor de Comércio Varejista (977), Faxineiro (812) e Auxiliar de Escritório (681) foram as que tiveram mais acordos de desligamentos em fevereiro. Os dados do Caged estão disponíveis em http://pdet.mte.gov.br/caged.

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Semana chave para o Governo Bolsonaro

O Governo Bolsonaro enfrenta mais uma crise, a mais grave da sua gestão desde a exoneração do ex-ministro Gustavo Bebianno. O atrito envolvendo seu ministro da Justiça Sergio Moro e o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia coloca em risco a Reforma da Previdência, principal desejo do mercado. Na primeira semana pós-racha entre o principal líder do Poder Legislativo e o novo presidente, todos os olhos se voltam para quais serão os próximos passos de Bolsonaro: ele irá buscar uma conciliação com o Congresso e aliviar o discurso ou seguirá tensionando a relação com a oposição e, principalmente, com a sua base? O Governo foi eleito com três bases principais: o apoio do empresariado (de forma mais evidente com as bancadas do boi e da bala), dos militares e da bancada evangélica. Se os pastores, missionários e "irmãos" parecem já ter uma relação estremecida há algumas semanas com Bolsonaro, sem nenhuma sinalização de afago do Governo Federal, a crise mais recente atinge em cheio o mercado. Pela primeira vez as críticas à falta de articulação de Planalto subiram o tom, pelo desânimo do empresariado com o risco da não aprovação da Reforma da Previdência. O afastamento de Maia e Bolsonaro acontece também em um momento em que as manifestações contra a reforma começam a ganhar mais volume na sociedade, como a que aconteceu no Recife na última sexta-feira (22), que reuniu 15 mil pessoas. Para discutir essa crise, que se tornou pública há alguns dias - na verdade, desde a prisão de Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco, sogro de Rodrigo Maia - Bolsonaro se reuniu hoje com Paulo Guedes, Onyx Lorenzoni, Augusto Heleno, Santos Cruz (Secretário de Governo). Antes disso, o vice-presidente Hamilton Mourão declarou que a relação entre Bolsonaro e Maia "parece briga de rua, precisa acalmar as bases". Os próximos dias são cruciais para apontar o futuro da Reforma da Previdência. Lembrando que o Pacote Anticrime já foi excluído da agenda da Câmara Federal. Outro tema simbólico que pode estremecer mais a relação entre o Planalto e o parlamento é a possível suspensão do decreto de dispensa de visto a turistas de quatro países, anunciado por Bolsonaro na recente visita a Donald Trump. EM PERNAMBUCO O governador Paulo Câmara considerou preocupante a proposta de Reforma da Previdência para os militares. As regras definidas para as Forças Armadas serão replicadas para policiais e bombeiros militares em Pernambuco. Hoje a alíquota dos militares no Estado é de 13,5%. O recolhimento das forças armadas é muito inferior. A proposta de Guedes é que ele suba até 2022, alcançando 10,5%. Enquanto isso, Governo do Estado faz as contas para calcular a queda na arrecadação. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Inadimplentes levam mais de um ano para limpar o nome

Apesar de encerrada a crise econômica, o brasileiro ainda sente seus efeitos e enfrenta dificuldades em limpar o nome. É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais com consumidores que estiveram inadimplentes nos últimos 12 meses e já saíram dos cadastros de devedores. Os dados mostram que, em média, foram necessários 14 meses para o pagamento das dívidas responsáveis pela negativação de seus CPFs. Na hora de quitar as contas responsáveis pela negativação, os maiores obstáculos encontrados foram obter um bom desconto no valor total da dívida (27%) e negociar prazos e formas de pagamentos (24%), enquanto 19% disseram não ter conseguido renda extra para quitar os compromissos em atraso. Entre os motivos que impossibilitaram o pagamento dessas contas estão a redução da renda (42%), a perda de controle dos gastos (38%) e o surgimento de imprevistos (36%). Ao investigar as dívidas que levaram o brasileiro a ficar com nome sujo, o estudo aponta como principal vilão o cartão de crédito (33%). Em seguida aparece o crediário (17% — percentual que sobe para 25% nas classes C, D e E), os gastos com telefone fixo ou celular (16% — com maior participação nas classes A e B, com 21%), além dos empréstimos contraídos (12%). A pesquisa também indica que 52% dos ex-inadimplentes foram registrados nos cadastros de restrição ao crédito por uma única empresa e outros 15% por duas. “A retomada da economia segue em ritmo lento, por isso, muitos inadimplentes não conseguem reunir condições para fazer uma renegociação e quitar suas dívidas. Mas caso a expectativa de melhora do emprego e da renda se concretize, os brasileiros devem voltar a recuperar o crédito nos próximos meses”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 81% dos ex-negativados buscaram algum tipo de recurso financeiro para regularizar dívidas atrasadas, como corte no orçamento Diante de um cenário desfavorável do ponto de vista das finanças, a maioria dos ex-inadimplentes ouvidos pelo estudo adotou como estratégia a busca por recursos financeiros (81%) para regularizar as contas em atraso. Entre as medidas citadas, destacam-se os cortes no orçamento (21%), o dinheiro do 13º salário (15%), os “bicos” para gerar renda extra (13%) e o uso de reserva financeira, como poupança e outros investimentos (11%). Dentre os que economizaram para quitar as dívidas, 59% reduziram despesas com alimentação fora de casa e 54% com lazer. Já 50% mencionaram ter controlado os gastos com vestuários e calçados (percentual que aumenta para 62% entre as mulheres), 39% com salão de beleza, serviços estéticos e cosméticos, enquanto 33% cortaram os serviços de TV por assinatura. Outro dado mostra que 68% dos entrevistados tentaram negociar as dívidas que originaram a inclusão do nome em cadastros de restrição ao crédito antes de pagá-las. Desses, 43% procuraram o credor para propor um acordo e 24% foram procurados pela empresa para negociação. Por outro lado, 25% pagaram sem negociar. Além disso, quatro em cada dez consumidores buscaram acordo para receber desconto adicional no pagamento à vista (44%), sendo a média do desconto de 35%. Em contrapartida, 30% disseram não ter recebido nenhuma proposta que valesse a pena e 26% não se lembraram do valor do desconto ou não souberam responder. Para aceitar a proposta do credor, 41% levaram em consideração o fato de as prestações caberem no orçamento e 32% consideraram o tamanho do desconto no pagamento à vista. Enquanto 52% optaram por pagar a dívida negociada em prestações e 46% por quitar a pendência à vista. 45% pagaram contas em atraso pelo constrangimento de ter o ‘nome sujo’ e maioria admite já ter sofrido consequências pela negativação Questionados sobre os motivos de pagar os débitos em atraso, 45% disseram não se sentir confortáveis em estar com o nome sujo. Já 44% justificaram ser o correto a fazer e 30% argumentaram que quanto mais demorassem para pagar, maior ficaria o valor da dívida. Quando indagados se em virtude da negativação do CPF, sofreram consequências, 74% dos ex-inadimplentes disseram que sim, sendo que as mais comuns foram não conseguir fazer um novo cartão de crédito (27%) e crediário ou cartão de loja (26%). Parte dos entrevistados também afirmaram que só conseguiram comprar à vista (25%). Já 89% acreditam que melhoraram a forma de administrar o orçamento após ter o CPF negativado, principalmente por passarem a pensar mais antes de comprar (38%) e controlar os gastos (31%). Meios tradicionais foram os mais utilizados para negociar dívidas, enquanto 13% recorreram apenas a canais online Sobre os métodos de negociação, o levantamento descobriu que 68% optaram exclusivamente pelos meios tradicionais, principalmente os que permitem um diálogo mais próximo com a empresa credora, como o contato telefônico (60%) ou pessoal nas lojas físicas (25%). As ferramentas digitais também vêm ganhando espaço na negociação de débitos em atraso. No total, 13% dos ex-inadimplentes recorreram unicamente a algum tipo de canal online, em especial sites ou aplicativos de empresas credoras (11%), e-mail para troca de mensagens com credor (10%), sites ou aplicativos especializados em negociação de dívidas (9%) e WhatsApp dessas empresas (9%). Já 18% utilizaram ambas as formas. Para aqueles que utilizaram os meios online nas negociações, o fator preponderante pela escolha foi a praticidade. Dentre as principais vantagens mencionadas, 56% citam a agilidade, ao passo que 47% apontaram a comodidade em negociar sem precisar sair de casa ou do trabalho e 43% destacaram a facilidade de tentar um acordo em qualquer horário. “As plataformas tradicionais de negociação, como o contato olho no olho ou por meio do telefone oferecem liberdade para que ambas as partes busquem acordos fora de um roteiro. Mas os meios digitais de renegociação são uma boa alternativa para quem quer praticidade”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil.

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Recife Service Jam realiza sua 3ª edição

A Recife Service Jam, capítulo local da Global Service Jam, realiza sua terceira edição entre os dias 29 e 31 de março, na In Loco (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife). O evento acontece após duas edições de sucesso nos anos de 2015 e 2016. Mais do que um Hackaton (maratona de inovação para resolver problemas), a Jam funciona como uma festa, na qual será apresentada uma forma leve de aprender e conectar-se com iniciativas de inovação. O foco, no entanto, não é a construção de uma startup em um fim de semana e sim de um novo olhar sobre como encontrar formas resolutivas para resolução de problemas, além de tirar ideias do papel. A Jam acontece no mundo todo simultaneamente. No total, são mais de 100 cidades no mundo inteiro, contando com seis cidades no Brasil em 2019. Com participantes de várias áreas, o evento reúne times multidisciplinares formados a partir de um tema secreto e lúdico divulgado mundialmente na sexta-feira (29), usando o que o irão aprender sobre design e serviços e metodologia de design thinking, construir um serviço inovador em 48 horas. Para quem não teve contato com esses conceitos, a proposta é aprender maneiras de colaborar e resolver problemas complexos. O foco do evento é despertar uma vivência com esses dois assuntos. O evento é sem fins lucrativos e é realizado com o engajamento dos organizadores e facilitadores voluntários, o que permite ingressos acessíveis ao público. A organização se preocupa, sobretudo em oferecer estrutura de qualidade e conforto para os participantes. Para que isso seja viável, conta com o apoio na realização da Orbe Lab, o patrocínio da In loco, Livraria Jaqueira e Ekaut, com apoio do Cesar School, Sebraelab, Ceça e 4Com. Para os interessados em participar do Recife Service Jam, o ingresso pode ser adquirido através do site da Sympla (www.sympla.com.br) e o investimento custa R$ 100. Programação Recife Service Jam: Sexta – 18h às 21h Coffee e recepção Palestra sobre Design de Serviços e Inovação Tema secreto é revelado Esquenta, divisão de times e mentores Rodada de ideias e proposta de valor Sábado – 8h às 18h Café da manhã Workshop sobre Pesquisa/Design Research Ida a campo Almoço livre (não incluso) Análise e síntese com mentores Workshop sobre Técnicas de Co-criação e Criatividade Rodadas de ideias Seleção e preparação Domingo – 8h às 18h Café da manhã Workshop sobre Prototipação Construções - testes com usuários / Campo Almoço Livre (não incluso) Workshop de Pitch Rodadas de apresentação e premiação Happy Hour Serviço: Recife Jam Service Endereço: In Loco – Avenida Rio Branco, 23, Bairro do Recife Data: 29 a 31 de março

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Luna Cosméticos cresce e planeja atuação no exterior

Uma série de cosméticos que está nas prateleiras dos supermercados, farmácias e nos salões de beleza é fabricada na cidade de Abreu e Lima, numa empresa que cresceu em média 5% ao ano desde a eclosão da crise econômica brasileira. A Luna Cosméticos, que entrou no mercado em 2005, se especializou em terceirizar a produção de indústrias que não querem ter determinadas linhas ou para distribuidores e farmácias que desejam ter marcas próprias. Nesse nicho de mercado, que não é tão visível ao consumidor final, o negócio vive um momento de expansão com a recente ampliação do parque industrial e já está de olho em prestar serviços para exportação. Marcos Figueiredo, diretor da Luna Cosméticos, afirma que a história da empresa começou com o objetivo de atender uma rede de franquias de farmácias de manipulação que ele administrava. O negócio das franquias não deu certo e ele ficou com a fábrica nas mãos. O empresário chegou a lançar um produto com marca própria, mas percebeu a dificuldade de se posicionar no competitivo mercado de cosméticos sem compreender os caminhos do varejo. Um problema que virou uma oportunidade. “De repente surgiu um empresário que veio com um produto de São Paulo. A marca já vendia muito na área de podologia e ele queria fabricar aqui em Pernambuco. O produto era interessante mas precisava ser melhorado para a realidade do nordestino”, conta Marcos. Com o produto ajustado e registrado pela Anvisa, a Luna fabricou apenas 100 unidades no pedido inicial. Em oito meses já estavam produzindo uma tiragem de 50 mil unidades. Um case de sucesso que até hoje está no mercado e que abriu as portas da Luna para o segmento de terceirização. Atualmente a fábrica atende 37 empresas e projeta fechar contrato com outras 10 até o final de 2019. A Luna tem o registro na Anvisa de mais de dois mil produtos diferentes. Atualmente pelo menos mil variedades estão ativas. A ampliação dos negócios aconteceu por volta de 2008 quando passou a fabricar maquiagens. A produção conta com batom, rímel, gloss, sombra, base, delineador, vários tipos de pós, entre outros. “Com a linha de maquiagem houve uma expansão maior da empresa. Muitas marcas que fabricavam em terceiristas de São Paulo começaram a migrar para trabalhar conosco. Em paralelo a isso, conseguimos captar clientes para a área capilar e corporal”, explica Marcos. Em 2016, mesmo com todo o cenário de crise do País, esse setor da empresa cresceu 30%. “Nem dá para explicar como a demanda aumentou tanto. Mas isso está relacionado ao consumidor que, mesmo com menos dinheiro, não abre mão de cuidar da sua imagem, melhorar sua autoestima”, analisa. Ele afirma que os produtos para o mercado masculino também estão em ascensão e hoje três empresas do segmento de barbearia fabricam seus produtos na Luna Cosméticos. Para dar conta do projeto de expansão previsto para os próximos anos, a empresa ampliou em 40% sua capacidade produtiva no ano passado. Em 2019 começou o ano contratando novos funcionários e tem 36 pessoas no quadro fixo. No final do ano essa equipe é reforçada em até 50% para atender o aquecimento sazonal. Como 90% dos clientes são do Norte e Nordeste, os próximos passos da Luna Cosméticos são de atender mais empresas do Sudeste do País, que concentra a maioria da produção nacional. “Estamos fazendo um planejamento estratégico com o objetivo de galgar espaço do Sudeste. São Paulo e Minas Gerais detêm 70% da produção de cosméticos do Brasil. Mas boa parte é comercializada no Nordeste. Por que não fabricar aqui para facilitar a logística?” Além do objetivo de ocupar um espaço maior no mercado brasileiro, a empresa está começando a dar os primeiros passos no exterior. Pesquisas realizadas por institutos estrangeiros apontam o Brasil como o 3º ou 4º maior consumidor do mercado de beleza do mundo. Um ranking que chama a atenção para os produtos nacionais. Marcos afirma que o primeiro cliente da América Latina em prospecção é uma rede de drogarias colombianas que está interessada em um produto que foi desenvolvido pela fábrica pernambucana. Neste ano a empresa participará ainda de uma feira do segmento na cidade de Lisboa, em Portugal. “O produto brasileiro é muito bem procurado na Europa e nos Estados Unidos, pois eles já conhecem a qualidade nacional. De repente podemos vender para o mundo todo”. Para 2019, otimista com algumas sinalizações do mercado, a Luna Cosméticos projeta um crescimento entre 13% e 15%. NÚMEROS 37 empresas são clientes da fábrica. 5% foi o crescimento médio nos últimos anos. 40% foi o aumento da capacidade produtiva em 2018.         SAIBA MAIS SOBRE O ENCONTRO DE EMPRESAS FAMILIARES O Encontro de Empresas Familiares (Enef), que acontece pela primeira vez no Nordeste, será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. Confira mais informações sobre o ENEF no link a seguir: www.enef.com.br O evento é promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança.  

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Governo reduz previsão de crescimento da economia para 2,2% neste ano

O governo espera que a economia apresente crescimento de 2,2%, neste ano. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, está no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado pelo Ministério da Economia. Na Lei Orçamentária deste ano, a previsão de crescimento do PIB era maior: 2,5%. Também foi alterada a projeção para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou 4,2% na Lei Orçamentária para 3,8%, no relatório. O relatório, que orienta a execução do Orçamento, contém previsões para a economia, a receita e a despesa. Dependendo dos números, o governo corta ou libera recursos para cumprir a meta de déficit primário e o teto de gastos federais. Neste primeiro relatório divulgado hoje, o governo bloqueou R$ 29,792 bilhões do orçamento. O mercado financeiro prevê que o PIB cresça 2,01%, neste ano, e a inflação fique em 3,89%. (Da Agência Brasil)

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Mr. Fit cresce no Nordeste e inaugura a terceira loja em PE

Em expansão no Estado, a Mr. Fit, fast-food de alimentação saudável, inaugurou sua terceira unidade da rede em Pernambuco. O bairro de Boa Viagem foi o local escolhido pela rede para oferecer ao público um cardápio repleto de alimentação natural por um preço acessível. A rede já possui 300 unidades espalhadas pelo País. “Estou feliz em assumir meu compromisso de trazer alimentação saudável a Pernambuco. Nos últimos anos esse mercado cresceu muito no Brasil e vem aumentando, mas é preciso expandir isso para além do Sudeste, Centro Oeste e Sul”, declara Camila Miglhorini, CEO e fundadora da Mr. Fit. A empresária respondeu duas perguntas sobre o segmento de alimentação saudável e acerca das expectativas da marca no Estado. Como você avalia o mercado pernambucano e recifense para o segmento da alimentação saudável? O mercado recifense e pernambucano é de extrema importância para a Mr. Fit. Esta é a primeira loja gourmet da franquia em Recife – as outras duas funcionam no Shopping Olinda e no bairro Jaqueira e, há unidades também em Petrolina. Trouxemos para Recife uma nova loja, onde o diferencial é o empório de produtos naturais junto com o restaurante. É possível almoçar de forma saudável e ainda levar pra casa produtos naturais como em um armazém. Este modelo de atendimento foi experimentado com sucesso recentemente em outras lojas da rede e, agora estreia na Região Nordeste. Há planos de inaugurar novas unidades no Estado? Alguma no interior? O crescimento em Pernambuco faz parte da estratégia da Mr. Fit de ampliar sua presença no Nordeste, onde já possui 10 lojas. Queremos abrir quatro lojas por ano na região. Para isso, fechamos um contrato com o banco do nordeste para financiar nossos modelos. SERVIÇO A nova unidade fica na Rua Ribeiro de Brito, 465 - Boa Viagem (Horário de atendimento: De segunda a sexta das 9h às 21h, e de sábado das 9h às 15h). Para quem pretende investir a Mr. Fit tem sete modelos de negócios: Mr. Fit Shopping (R$ 164 mil), Gourmet Fit (R$ 99 mil), Tradicional Mr. Fit (R$ 59 mil), Mr. Fit Quiosque (R$ 68 mil), Mr. Fit Café (R$ 49 mil), delivery (R$ 39 mil) e micro franquia (R$12 mil). As unidades podem ser instaladas em pontos de rua, aeroporto, prédios e galerias comerciais, hipermercados, hospitais, postos de combustíveis, academias, clubes e store in store, ou seja, dentro de outras lojas. Serviço:

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Movimento do Comércio cai 0,5% em fevereiro, diz Boa Vista

O Indicador Movimento do Comércio, que acompanha o desempenho das vendas no varejo em todo o Brasil, caiu 0,5% em fevereiro na comparação mensal dessazonalizada, de acordo com dados apurados pela Boa Vista. Na avaliação acumulada em 12 meses, o indicador subiu 1,3%. Já na variação contra fevereiro do ano anterior o varejo cresceu 3,8%. Os resultados do indicador revelam as dificuldades na recuperação do comércio, que vem registrando fraco desempenho desde o início de 2018. Fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade econômica continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual em 2019. Setores Na análise mensal, dentre os principais setores, o setor de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 2,4% em fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses ficou estável. A categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,1% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Na comparação da série sazonal, nos dados acumulados em 12 meses houve queda de 1,1%. A atividade do setor de “Supermercados, Alimentos e Bebidas” registrou aumento de 0,4% na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada subiu 2,2%. Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” subiu 0,1% em fevereiro considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses avançou 1,5%. Abaixo a tabela contemplando os valores mencionados.

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Economia em debate no Meetup Escobar & Mota

Com o tema Cenários Econômicos para 2019, o Meetup Escobar & Mota acontece no próximo dia 27, das 12h às 14h, no Douro In, no Riomar, promovido por Antônio Mota, Renata Escobar e Gustavo Escobar, sócios do escritório de advocacia Escobar e Mota Advogados. O evento contará com palestras de Fábio Menezes, sócio da TGI Consultoria em Gestão, e de Paulo Guimarães, sócio da Ceplan.

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