Arquivos Economia - Página 338 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Pesquisa mostra que 30% das startups não conseguem se manter no mercado

O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período. O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%). Busca de recursos Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma. Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups. A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio. Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata. Empresas aceleradas Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”. De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth. A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram as atividades fica em 15%, metade da média geral. O acesso a investimentos, entretanto, permanece um desafio importante. Apenas 22% das startups beneficiadas pelo programa receberam aportes privados. Neste universo, a forma de investimento mais comum é aquela realizada pelo que é chamado de “anjo” (73%), seguida por aceleradoras (29%) e por fundos de investimento de venture capital (14%). Das participantes do levantamento, 24% informaram ter recebido algum tipo de recurso público de fomento. As principais origens são linhas de fundações estaduais (13%), editais de inovação para a indústria (7%) e do Sebrae (6%). Apoio governamental Segundo o diretor de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, existem outras políticas públicas de apoio a startups no país. Um exemplo é o programa Startup Brasil, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, calcado em parceria com aceleradoras para apoiar companhias selecionadas anualmente. Outra iniciativa foi a criação de um fundo de coinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com investidores anjos para ampliar os recursos para investimento. Neste sentido, a Lei de Informática foi alterada para permitir que os aportes de contrapartida das empresas possam ser revertidos para startups. (Agência Brasil)

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Startups: atalho para inovação

Pernambuco tornou-se um solo fértil para o surgimento de startups. É o Estado que possui a maior concentração dessas empresas embrionárias no Nordeste, de acordo com a Associação Brasileira de Startups. Somente no Recife são mais de 300 em diferentes estágios de maturação. Um ecossistema onde já surgiram exemplos disruptivos como a In Loco Media (que faturou R$ 50 milhões em 2016) e que desperta interesse dos setores produtivos tradicionais em busca de soluções inovadoras. “As startups vão modernizar as empresas tradicionais. A expectativa é que elas encontrem novos modelos produtivos ou mesmo novos produtos, resolvendo problemas das organizações e da sociedade”, afirma Sérgio Cavalcante, CEO do C.E.S.A.R.. Ele revela que as corporações dos segmentos historicamente em atividade no Estado já estão de olho nos jovens empreendedores. “Os empresários estão atentos para as mudanças e inovações. Não querem perder o bonde, como aconteceu com várias empresas como a Blockbuster, que morreu com o surgimento da Netflix”. Todo esse vigor de inovação conta com incentivos das 15 incubadoras em operação no Estado, cada uma abrigando em média oito startups, segundo a Secretaria de Ciência e Tecnologia estadual. No Recife, inclusive, surgiu uma comunidade dessas empresas para apoiar práticas colaborativas e de empreendedorismo para todo esse ecossistema, a Manguez.al. Dessa iniciativa nasceu informalmente um grupo composto somente por startups da área de saúde (o Mangue Health) que têm projetos com alto potencial, como a Neurobots. Fundada em 2016 e instalada no Parktel, a empresa desenvolve um exoesqueleto controlado pelo cérebro e usado na reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC). Os dois sócios, Vitor Hazin e Júlio Dantas, estão ainda terminando a graduação em engenharia biomédica. “A intenção é reabilitar de forma mais efetiva o movimento perdido do paciente, por meio de um equipamento que faz a interface cérebro-máquina”, diz Hazin. Segundo estudos de universidades alemãs, o tratamento apresenta um resultado 30% superior ao dos métodos tradicionais. Apesar de jovem, a Neurobots arrebatou alguns editais e prêmios que permitiram à empresa contar hoje com um profissional trabalhando em tempo integral no desenvolvimento do projeto, o mestre em inteligência artificial José Menezes. Ainda neste ano a equipe será ampliada para oito pessoas e até 2019 deverá receber um aporte de R$ 800 mil. Em fase de testes, o produto tem previsão de chegar no mercado ainda neste ano. “A demanda é muito latente por esse tipo de reabilitação. No Brasil são 300 mil casos de AVC por ano. Queremos atender primeiro, a partir de maio, na vertente de home care, e, na segunda etapa, fornecer esses equipamentos para as clínicas de reabilitação neurológicas”, projeta Júlio. No Brasil há mais de 16 mil serviços especializados nesse segmento. Ainda no setor de saúde, outra startup promissora é a Epitrack. Com produtos já lançados no mercado, a empresa ficou conhecida por desenvolver a plataforma de vigilância de epidemias durante a Copa do Mundo de 2014, quando o País passava por um surto de sarampo. A mesma tecnologia foi usada nos Estados Unidos e Canadá no mapeamento dos casos provocados pelo vírus influenza. O sucesso do aplicativo e os recursos que foram aportados durante o mundial deram musculatura para os primeiros passos da empresa, que hoje tem nove pessoas trabalhando, sendo uma delas em Londres. Outro produto da Epitrack é o Clinio, aplicativo que reúne médicos de diversas especialidades para atender pacientes em domicílio. “O alvo dessa iniciativa é beneficiar os mais de 2,5 milhões de brasileiros que saíram dos planos de saúde nos últimos dois anos”, destaca Onício Neto, fundador da startup. No app os pacientes informam seus sintomas antes de chamar o profissional. Mais de 130 médicos do Recife e de Jaboatão e cerca de 2,3 mil usuários estão cadastrados. Com as informações desse serviço, a empresa consegue também entender como está a evolução das doenças em cada área da cidade. A Epitrack realiza ainda um serviço de big data, análise de informações do banco de dados dos hospitais e planos de saúde. “Muitas dessas empresas têm informações supervaliosas e nem sabem disso. Nosso trabalho é para ajudar esses players a tomar decisões que podem reduzir os seus gastos, dar uma maior eficiência aos processos e mostrar como ter a melhor assistência com menos custos”, afirma. A construção civil também se rendeu às startups do setor conhecidas como construtechs. A Coteaqui, por exemplo, criou uma plataforma que auxilia as construtoras na aquisição de materiais. Mais de quatro mil fornecedores estão cadastrados nesse sistema que já movimentou mais de R$ 100 milhões. “É um espaço digital em que as empresas do setor negociam diretamente com as companhias fornecedoras, tendo uma série de vantagens para os dois lados. A coleta de propostas comerciais fica mais rápida e os fornecedores têm um canal para acessar o que as construtoras estão comprando”, afirma o fundador Alyson Tabosa. Trinta e uma empresas do setor em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte são atendidas pela tecnologia da Coteaqui. A startup, que nasceu de um projeto do curso de engenharia da computação da UFPE, tem a expectativa de fechar 2018 com uma cartela de 200 clientes e a nacionalização do negócio. No setor agrícola, o destaque é a incubadora da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). “A Incubatec surgiu com o objetivo de estimular o empreendedorismo e a inovação nas atividades do agronegócio. Mas hoje também temos outros ramos de atuação. Fomentamos e incentivamos estudantes e a comunidade acadêmica a criar empresas e se apresentarem para o mercado”, explica o coordenador Paulo Santos. Com sede em Carpina, a Polisa é uma das startups da incubadora que desenvolve materiais médicos hospitalares a partir dos biopolímeros (grandes moléculas) da cana-de-açúcar. Os produtos são atóxicos, biocompatíveis (não são prejudiciais aos seres vivos), com custos mais acessíveis para fabricação de órteses e próteses. Curativos e gel para uso semelhante ao silicone são alguns dos artigos em desenvolvimento. Segundo Paulo, essas soluções, por serem da área de biotecnologia, demoram muitos anos para serem regulamentadas. A preocupação com o lixo também faz parte dos

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Vendas do comércio da construção civil crescem 4%

As vendas do comércio varejista da construção civil no país fecharam os quatro primeiros meses do ano (janeiro a abril) com crescimento acumulado de 4% na relação com os quatro primeiros meses de 2017. Quando comparado a abril do ano passado, abril deste ano também acusa crescimento de 4%. Os dados fazem parte de pesquisa sobre o setor, divulgada hoje (3), no Rio de Janeiro, pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Quando a comparação é com março deste ano, o comércio amarga queda de 4%. Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, mesmo com os dados mostrando que as empresas “estão se recuperando do ponto de vista do faturamento, uma vez que o crescimento é nominal, para se ter uma melhor avaliação do setor é importante a verificação dos dados levando-se em conta a inflação dos produtos comercializados”. Para ele, “reformas e expansão de imóveis dependem de confiança e espaço para investimentos de médio e longo prazo, cujas condições de juros e financiamentos para a compra da casa própria começam a ser oferecidas abaixo dos 10% ao ano''. Queda em todo o país Uma análise da pesquisa feita pelo índice dessazonalizado (mês comparativamente ao mês anterior) o estudo anotou desempenhos negativos em todas as regiões do país. No Nordeste, as vendas caíram 16%; no Norte, 11%; no Sudeste 10%; no Centro-Oeste 9% e no Sul, 2%. A pesquisa ouviu 530 lojistas de todo o país entre 24 e 27 de abril. A partir do levantamento, a associação constatou que os lojistas, apesar da queda no índice dessazonalizado, acreditam que irão recuperar parte das vendas em maio. Cerca de 62% dos entrevistados esperam que as vendas cresçam 10% nos próximos 30 dias. A pesquisa apurou também que 42% das lojas pretendem fazer investimentos nos próximos 12 meses e que cerca de 18% das entrevistadas têm intenção de contratar funcionários ainda este mês. (Agência Brasil)

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Transações financeiras por aplicativos cresceram 70% em 2017

O cliente bancário está cada vez mais migrando para os serviços de mobile banking (aplicativos de celular). Pesquisa de Tecnologia Bancária 2018, da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), divulgada ontem (3), apontou um crescimento de 70% nas transações financeiras por aplicativos de celular no ano passado, impulsionado pelo pagamento de contas (85%), transferências/DOC/TED (45%), contratação de crédito (141%) e investimentos/aplicações (42%). Os clientes bancários realizaram 25,6 bilhões de transações por mobile no último ano, uma alta de 38% em relação a 2016. A modalidade equivale a 35% do total de 71,8 bilhões de operações bancárias no ano passado. A participação do mobile no total das transações bancárias cresceu 3,5 vezes em relação a 2011, confirmando como a opção preferida para realizar operações bancárias. A internet banking, por exemplo, não apresentou o mesmo crescimento significativo das operações por celular. Foram realizadas 15,8 bilhões de transações (2%) por esse meio. O número de transações com movimentação financeira aumentou 6%, de 3,4 bilhões de operações em 2016 para 3,6 bilhões em 2017. Juntos, mobile e internet banking contabilizam 5,3 bilhões de operações com movimentação financeira em 2017. No geral, os dois canais representam 58% de participação no total das operações (com ou sem movimentação financeira). De acordo com a Febraban, os investimentos e despesas em tecnologia feitos pelo setor financeiro somaram R$ 19,5 bilhões em 2017, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. O setor financeiro divide a liderança dos investimentos em tecnologia com o governo, que, historicamente, lidera os investimentos no segmento. As transações bancárias em 2017 somaram 71,8 bilhões, com alta de 10% para os 65,4 bilhões de 2016. Os investimentos com software, que avançaram 15% em relação a 2016, representam metade do orçamento dos bancos em tecnologia. Hardware consumiu 32% dos investimentos, e telecom, 18%. Redução de agências Em 2017, o número de agências tradicionais teve uma ligeira queda. A pesquisa Febraban apontou que a redução ocorre pelas recentes aquisições, com as consequentes eliminações de agências por conta das sobreposições existentes na rede. O número de postos especializados de atendimento bancário (PABs) teve um aumento de 3% em 2017, enquanto o número de postos de atendimento eletrônico (PAEs) teve um movimento oposto, com uma queda de 6%. A pesquisa é realizada há 26 anos e contou com a participação de 24 bancos.

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Cerveja é tema de workshop da Premier Pack no Porto Digital

  Ceres on Tap é o nome do primeiro workshop em Recife (PE) realizado pela Premier Pack – empresa líder no fornecimento e fabricação de embalagens premium – em parceria com o Instituto Ceres de Educação Cervejeira – uma organização focada no estudo e disseminação das técnicas e cultura cervejeira – para falar sobre cervejas. Entre curiosidades sobre a bebida e cuidados com as embalagens de vidro, Marcelo Falcão, diretor comercial da Premier Pack e palestrante, falará sobre inovação nas embalagens para o segmento cervejeiro, decoração e modelos de garrafa, envelhecimento de cerveja em barricas de carvalho e subprodutos do carvalho para enriquecimento de bebidas O evento será realizado no Porto Digital, localizado na rua do Apolo n°235 - Recife Antigo, no dia 3 de maio às 19h. Com vagas limitadas, a organização espera receber 60 convidados. Os interessados devem reservar sua vaga pelo e-mail: institutoceres@gmail.com

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Camará Shopping é inaugurado

Acreditando na projeção de crescimento do varejo brasileiro para 2018, que segundo previsões do setor deve ser de 7%, e no potencial de compras do seu entorno, o Camará Shopping , em Camaragibe, abriu suas portas hoje (2 de maio) a partir do meio dia, em clima de campanha para o Dia das Mães, segunda melhor data do comércio brasileiro em vendas. O novo Centro de Compras foi inaugurado com a abertura de cerca de 15.000 m2 de ABL (Área Bruta Locável), dos 30 mil m2 total, que estarão em pleno funcionamento até o fim deste semestre. São diversas operações, entre âncoras, alimentação, serviços, lazer e quiosques. Até agora, o Camará já tem 90% de sua área bruta locável comercializada, com muitos estabelecimentos em obras em pleno vapor. A previsão é que até o fim deste ano, aconteçam 10 novas inaugurações mensais. “O nosso maior foco hoje é corresponder aos desejos e expectativas dos consumidores, que estão na contagem regressiva, ávidos para usufruir dos nossos serviços e ofertas de lazer e entretenimento”, explica o diretor presidente Serapião Bispo. Localizado na Vila da Fábrica, o empreendimento desperta a ansiedade de quem espera encontrar conforto, facilidade, segurança e um mix completo de lojas a poucos minutos do lugar onde mora. Resultado de um amplo e consistente estudo de mercado e de um profundo conhecimento sobre a realidade sociocultural local, o Camará Shopping chega para atender à crescente demanda dos mais de 500 mil consumidores da sua área de influência: população com renda anual de 3 bilhões de reais e potencial de consumo anual de 1,3 bilhões, que está a uma distância de até 20 minutos de deslocamento do Shopping. O centro de compras tem 61 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em três pavimentos. No total, são mais de mil metros de vitrines, distribuídas em lojas-âncora, megalojas, cinemas Moviemax e operações de alimentação, além de um terraço panorâmico com mais de 1.500 metros quadrados e vista para a Reserva Ecológica. No local, estacionamento para 1.000 veículos, sendo 600 vagas cobertas. Os moradores da região vão ganhar, por exemplo, os primeiros cinemas da região, instalados dentro de um completo de lazer e comércio com seis salas com tecnologia 3D. “Estar inserido em um empreendimento do porte do Camará Shopping é muito relevante para a rede PMC Moviemax. Camaragibe e municípios vizinhos são carentes de lazer e entretenimento. Vamos levar pra lá o que há de mais moderno no mercado de cinema, tanto em instalações como no que se refere à tecnologia”, garante Paulo Menelau, diretor do PMC Cinemas. Entre as âncoras, que inauguram junto com a abertura do Shopping, Lojas Americanas, Riachuelo, Renner, Le Biscuit, PMC Moviemax e Game Station. "A Rede Game Station, pernambucana de raiz, vem se expandindo por todo o Brasil. Mas o projeto do Shopping Camará tem um sabor especial, por estar tão profundamente conectado ao crescimento e desenvolvimento do nosso estado, e especialmente da Região Metropolitana. Nós que fazemos Game Station estamos ansiosos por levar nossa proposta de encantamento e diversão às famílias de Camaragibe e arredores”, comemora Ernesto Margolis, sócio-diretor da rede de parque de diversões. Grandes redes como Burguer king , Figueiras Calçados, Emanuelle, Mundo do Cebeleireiro, e Subway também já estão prontas para cortar as fitas das novas unidades. Outros fortes players do varejo e serviços, já contratados, estarão abrindo suas lojas ainda no primeiro semestre, tais como: Casas Pio, Nagem, Di Santinni e Clínicas SIM. Numa cidade com talento para o comércio, um centro de compras que reuni não só lojas inéditas como também amplia as opções de serviços promete ser muito comemorado e visitado. O Camará é administrado pela Ad Shopping, que conta com um portfólio composto por mais de 34 empreendimentos pelo Brasil e uma atuação marcante há 27 anos. A AD Shopping é considerada a maior administradora independente de shopping centers do País. Para a AD Shopping, o conceito de administração de shopping centers vai além da prestação de serviços considerados básicos. Cada empreendimento é administrado como um negócio individual, de forma exclusiva e coerente com suas necessidades”, destaca o Coordenador Geral de Administração da AD, Tony Bonna. De acordo com Tony , a inauguração acontece em um momento oportuno, nas vésperas do Dia das Mães, tradicionalmente a segunda melhor data para o comércio no Brasil. A” Cultura e os costumes da região também não serão esquecidos: já temos uma extensa programação para as festas juninas, outra data forte para o nosso varejo e importante para a comunidade. Isso tudo sem esquecer que o Município também será impactado com uma geração de receita e renda. Ou seja, todos ganham com a nossa chegada”, comemora.

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Codevasf investe em sistemas que aproveitam água salobra para produção de palma e sorgo em PE

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) tem trabalhado na implantação de Unidades Demonstrativas (UD) que aproveitam a água salobra de poços para irrigar cultivos de baixa demanda hídrica, como palma e sorgo. A ação é desenvolvida por meio de parceria com a Prefeitura Municipal de Petrolina (PE). A Codevasf implantará cinco sistemas completos nesses moldes na região. Outro sistema, localizado no Sítio Carretão, na zona rural de Petrolina, já está em funcionamento e a primeira colheita resultou em 12 toneladas de ensilado – a Codevasf ofereceu suporte à comunidade com tubulação e caixa d'água. A expectativa é que ao longo do ano, apenas no Sítio Carretão, sejam produzidas 57 toneladas de ensilado e cerca de 90 mil raquetes de palma. O montante produzido apenas nessa UD é suficiente para alimentar um rebanho de 100 cabeças de caprinos e/ou ovinos por até seis meses. A agricultora Francisca Roselita, de Sítio Carretão, conta que o sistema de irrigação instalado em seu sítio renova as esperanças de quem estava desanimado. "As chuvas desses primeiros meses deram uma alimentação para os nossos animais, por conta da própria vegetação. Mas, no segundo semestre, eles sempre perdem peso, e valor também. Com essa irrigação a gente vai garantir que a criação tenha boa alimentação e não perca peso durante os próximos meses do ano. Há de dar certo, a gente está muito esperançoso", comemora. De acordo com o engenheiro agrônomo da Codevasf Osnan Ferreira, os sistemas de irrigação serão implantados com o uso de poços que já foram perfurados e instalados pela Companhia, mas que possuem água com uma pequena salinização – o que a impede de ser usada para consumo humano. "Esses poços possuem características que nos permitem irrigar palma e sorgo com qualidade. Alguns deles apresentam vasão de até três mil litros por hora", explica. As UDs possuem ainda um valor ecológico. De acordo com o secretário-executivo de Desenvolvimento Rural e Irrigação de Petrolina, André Jackson de Holanda, a produção de forrageiras em áreas irrigadas evita que produtores degradem áreas para cultivar. "O viés ecológico dessa ação é bastante forte. Além de evitar a degradação de áreas maiores, também estamos plantando pés de umbuzeiro ao redor das áreas. No Sítio Carretão, por exemplo, foram 96 pés de umbuzeiro, que está em forte processo de extinção. Trata-se, portanto, do repovoamento de uma cultura símbolo do sertão nordestino", afirma. Para que o processo de implantação e produção do sorgo seja realizado da melhor maneira possível, as equipes da Codevasf e da prefeitura de Petrolina fornecerão capacitação para os produtores que receberem as UDs. "É preciso implantar e explicar a respeito de técnicas de manejo de solos, mostrar que é importante só irrigar à noite para diminuir a perda por evaporação. Estamos escrevendo uma proposta pedagógica para levar esse conhecimento até as escolas rurais, produzindo cartilhas, folders. É importante que esse conjunto de medidas seja adotada pelos produtores para que a ação alcance os melhores resultados possíveis", ressalta Holanda.

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Consumidores e empresários com expectativas otimistas ara comemorar o Dia das Mães

Pesquisa realizada pela Fecomércio-PE demonstra intenção 75,7% dos entrevistados em festejar a data Depois de um longo período de retração econômica, o último trimestre de 2017 trouxe um novo alento para as atividades terciárias, com um ambiente em que inflação baixa e controlada e sinais de retomada do emprego formal propiciaram a retomada das vendas do varejo, trajetória que vem permeando os primeiros meses de 2018. Esse cenário otimista é perceptível na Sondagem de Opinião no Comércio Varejista da Região Metropolitana do Recife para o Dia das Mães, onde consumidores e empresários superaram os dados do ano passado para comemoração e vendas na data. O material é realizado Fecomércio-PE em parceria com o Sebrae em Pernambuco. A parcela de pessoas entrevistadas que demonstrou intenção de festejar de alguma forma essa data foi de 75,7%, proporção que no ano passado correspondeu a 74,0%. E é na faixa etária mais jovem que a intenção de comemorar a data é mais elevada, chegando a 79,8% entre os entrevistados de 18 a 29 anos. Como costume, a compra de presentes mantém-se elevada, com 79,6%, o que é um patamar ligeiramente superior ao verificado no ano passado, que ficou 79,1%. A maior preferência recai sobre roupas ou acessórios do vestuário, opção apontada por 35,6% dos entrevistados, e em segundo os perfumes e cosméticos com 24,8% das indicações. O terceiro no ranking é sapatos, sandálias e acessórios de calçados com 20,1% das respostas. Já a comemoração fora de casa cresceu para 21,2%, quando ano passado ficou em 20,4%. Neste ano, o pagamento via cartão de crédito foi superior ao pagamento em dinheiro, revelando o movimento de recuperação da economia e uma maior confiança da população do Estado. Outro ponto importante é que o resultado revela também um maior acesso ao crédito, que nos últimos meses, mesmo que em proporção modesta, apresenta um custo menor devido a política de queda de juros. Vale destacar também a crescente utilização do cartão de débito no período de 4 anos, saindo de 4,0% em 2014 para 16,4% em 2018, refletindo um maior acesso a serviços financeiros e uma menor utilização do papel moeda. Para os consumidores que não pretendem comemorar a data, mais da metade das respostas se deve ao fato da mãe ser falecida, apontado por 54,9% dos entrevistados. Entre as demais razões, destacam-se aspectos diretamente associados a questões econômicas, ressaltando-se o desemprego, com 23,0% dos entrevistados encontram-se nessa condição, o endividamento, com 16,4% das respostas, e nenhuma ou pouca disponibilidade de dinheiro, informado por 15,8% das pessoas. Já os empresários/gestores entrevistados pela pesquisa, 61,2% do comércio varejista espera que as vendas a serem realizadas por conta do Dia das Mães sejam maiores que as verificadas na comemoração de 2017. A expectativa dos empresários/gestores do comércio varejista - que esperam vendas maiores do que no ano passado - é de um crescimento do volume de vendas, em média, de 11,3%. Proporção que nas lojas localizadas nos shoppings é de 12,7% enquanto nas do comércio tradicional corresponda a 10,5%. Para os serviços de alimentação o incremento esperado nos negócios é de 4,7%, parcela mais elevada nos estabelecimentos do comércio tradicional, com 5,9%, enquanto nos localizados em shopping centers é de apenas 1,8%. Esses dados e outros estão presentes na Sondagem de Opinião que foi realizada entre os dias 9 e 13 de abril de 2018 com 1.855 entrevistas divididas em 602 com empresários/gestores do segmento do comércio e serviços de alimentação e 1.253 com consumidores, nos municípios do Recife, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e São Lourenço da Mata, todos localizados na Região Metropolitana do Recife. Esses municípios em conjunto respondem por 85,9% do PIB da RMR e 52,3% do PIB estadual (IBGE, 2015), constituindo 91,3% da população metropolitana do Recife, e representando 38,2% do contingente populacional de Pernambuco (IBGE, 2017).

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Fluxo de visitantes a shopping centers no Nordeste cresce 3,13% em março, tendo o melhor desempenho do país

O fluxo de visitantes em shopping centers do Brasil cresceu 2,47% em março na comparação anual, segundo o Índice de Visitas a Shopping Centers (IVSC), que é realizado mensalmente pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em parceria com a FX Retail Analytics, empresa especializada em monitoramento. Com um aumento de 5,62% em relação a fevereiro, 2018 registra alta pelo terceiro mês consecutivo, consolidando as projeções otimistas no fluxo de visitantes nos shopping centers. "O encerramento do primeiro trimestre em alta é um grande indicativo de que a economia está saindo do recesso e deve apresentar avanços neste ano", afirma Walter Sabini Junior, sócio-fundador da FX Retail Analytics. Na medição regional, o Nordeste obteve o melhor desempenho, com crescimento de 3,13%, seguido por Sul, com 2,70%, e Sudeste, com 1,87%.      

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Desafio do financiamento das Startups

Um dos obstáculos para que as inovações das startups cheguem ao mercado é a falta de financiamento. Pesquisa do Sebrae indicou que o principal motivo para o fechamento desses negócios é a dificuldade de acesso ao capital. Os especialistas indicam, porém, que esse é um cenário em mudança. Só no ano passado o volume captado estimado foi de R$ 13 milhões, por meio de 38 empresas, de acordo com o Mapeamento de Negócios Inovadores, elaborado pela Manguez.al. A boa notícia é a chegada de um novo fundo de investimentos, o ONEVC, que tem forte presença de Pernambuco em seu DNA. Entre os sete sócios fundadores, três são pernambucanos. Inicialmente, dispõe de US$ 20 milhões para serem investidos no Brasil e nos Estados Unidos. “Com este montante, pretendemos criar um portfólio de 25 a 30 empresas, podendo dobrar nossas apostas naquelas que estejam despontando em crescimento e tenham maior potencial de retorno. Investimos entre US$ 250 mil e US$ 700 mil por empresa”, explica o sócio Arthur Brennand. Três vertentes de negócios estão na mira da ONEVC: aqueles focados no consumidor final; companhias de software, principalmente, para o setor corporativo; e companhias de tecnologia de ponta, como drones, inteligência artificial, blockchain e robótica etc. “Além disso, focamos em investimentos no estágio inicial, que é um momento da empresa no qual os fundadores buscam levantar a primeira rodada institucional de investimento. Normalmente, já levantaram, no passado, algum capital com investidores anjo ou com pessoas próximas, amigos e familiares. Nós investimos nelas e as ajudamos a crescer”, explica o sócio Pedro Sorrentino. Nos últimos cinco anos, os investidores já realizavam esse trabalho como pessoas físicas, tendo alcançado um retorno de quase oito vezes o capital investido (para cada R$ 1 investido foram retornados R$ 7,8). Uma das empresas beneficiadas pelo grupo foi a Gympass, um tipo de "Netflix das academias", em que o usuário paga uma única mensalidade e pode frequentar qualquer academia do País que faça parte do seu plano. Outra startup de crescimento exponencial apoiada pelo grupo é a Rappi, que faz qualquer tipo de entrega em poucos minutos. “É uma empresa colombiana que vem crescendo em um ritmo muito acelerado e está expandindo suas operações para mais de oito cidades no Brasil e chega ao Recife neste ano”, adianta Brennand. OPORTUNIDADES O C.E.S.A.R. é outra instituição que também faz investimentos e conta com recursos para aportar em 33 novas startups. “Optamos fazer o primeiro financiamento, acelerar a empresa na base. Estamos em busca de boas oportunidades”, explica Sérgio Cavalcante. Ele avalia que o cenário de captação dos investimentos iniciais melhorou bastante, mas o gargalo permanece quando a empresa precisa de recursos na ordem dos R$ 30 a R$ 40 milhões. O Criatec, oferecido pelo BNDES há 10 anos, é um caminho já trilhado por algumas startups na captação de investimento. Hoje cinco empresas do Nordeste, sendo quatro pernambucanas, são apoiadas pela instituição estatal. “O Criatec é diferente de um crédito normal. O fundo é um sócio das empresas. O banco de investimentos não aporta só os recursos, mas também muito aprendizado sobre governança e gestão”, explica Ana Luiza Ferreira, sócia da consultoria Guimarães Ferreira e gestora do Fundo de Venture Capital Criatec 2 para o Nordeste, que conta com R$ 40 milhões para serem investido na região.    

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