Economia
Tambem funciona.
Desenvolvido em parceria pela Cesar School e pela TDS.company, o MiST (Master in Strategy Transformation), curso focado em transformação digital, começou em janeiro último e, com a procura em alta, abriu uma segunda turma, que começa agora em abril. A proposta da especialização é analisar, discutir e testar estratégias para um cenário econômico em que a sociedade ainda terá que conviver com a pandemia (e os efeitos diretos e indiretos dela) por muito tempo. Idealizado e formatado pelos professores-doutores Silvio Meira e André Neves, a proposta do curso é fornecer uma forte base teórica, mas colocar os alunos a implementar soluções práticas para negócios que terão que ser cada vez mais “figitais”, nos quais o físico e o digital são orquestrados pelo social. Silvio Meira é professor extraordinário da Cesar.school, professor emérito do Centro de informática da UFPE, e cientista-chefe da TDS.company. É fundador e presidente do conselho de administração do Porto Digital do Recife (PE). Já André Neves, é professor associado da UFPE e pesquisador associado da TDS Company. Possui doutorado em Ciências da Computação pela UFPE e Pós-doutoramento em Design de Artefatos Digitais pela UBI – Portugal. O MiST foi desenhado para ser uma imersão prática. Será totalmente remoto, em um mapa modular exclusivamente planejado para facilitar o processo de entendimento dos conceitos e estímulo ao debate e ao aprendizado colaborativo. As atividades serão conduzidas por professores/habilitadores com vasto conhecimento de mercado e toda a interação na plataforma será apoiada por monitores. O curso tem duração de 10 meses. As aulas iniciam dia 13 de abril. Inscrições e informações no link: http://bit.ly/mistturma2
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Em momentos de incertezas, os sonhos são, muitas vezes, suplantados pelos medos. Quando se trata de uma pandemia global que há um ano está no Brasil, os sentimentos de impotência e incerteza afloram. Mas, quando se é professor e inspiração para centenas de alunos, como lidar com essas sensações? Para tratar sobre o tema, o Centro Universitário UniFBV realiza uma palestra online nesta terça-feira (23) com o professor e filósofo Gabriel Chalita. Voltado a professores, coordenadores e diretores escolares, o encontro virtual acontece às 17h, em transmissão via link enviado após a inscrição no site: https://www.even3.com.br/escolaemfoco/, com a mediação da administradora e docente Barbara Fonseca, e as inscrições são gratuitas e abertas ao público. Após o evento, os participantes recebem certificado. Na palestra, serão abordados temas, como as mudanças nos processos de ensino e aprendizagem com a tecnologia, as perspectivas da educação e de questões cognitivas, sociais e emocionais após a pandemia, bem como sonhos coletivos e medos contemporâneos. “O professor é humano e tem direito de ter medo. O professor é o sopro iluminador dos sonhos. Nesse dual cotidiano, precisamos dar instrumentos para que o professor continue a realizar o seu ofício”, define Chalita. A pró-reitora do Centro Universitário UniFBV, Marilia Amorim, vivencia os desafios atuais na vida pessoal e no cotidiano de docente. Nesta última, a pandemia forçou-a a se reinventar e acelerar estratégias que seriam vivenciadas em um futuro relativamente distante. Um dos aspectos que demandou esta rápida revisão de procedimentos foi a comunicação, conforme explica a pró-reitora: “Trabalho em uma instituição de ensino que, assim como muitas outras, foi afetada pela pandemia. Nosso desafio e objetivo diário é manter a comunicação com os alunos. Para isso, utilizamos todos os meios que nos são possíveis, como videoconferências e ferramentas de mensagens, para não deixar nenhum dos estudantes sem respostas rápidas e claras”, completa a pró-reitora. Serviço: Palestra “Os medos e os sonhos dos professores em um mundo em transformação”, com Gabriel Chalita Data: 23/03 (terça-feira) Horário: 17h Transmissão: Link será enviado após inscrição Inscrições: https://www.even3.com.br/escolaemfoco/ Investimento: Gratuito
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Um grande desafio que está posto aos educadores é entender como se relacionar com a Geração Z. Um público totalmente digital, hiperconectado, intelectualmente avançado, mas que amadurece mais devagar, demora a entrar na vida adulta e é mais suscetível à depressão e à ansiedade. Para debater esse tema, o Educa-PE, da Secretaria de Educação de Pernambuco, vai promover o webinar Geração Z – Os Desafios para a Educação. O evento acontece nesta quinta-feira, 11/03, às 10h, no canal do YouTube do Educa-PE (https://lnkd.in/e3DAQeK) e no APP ConectaAí. O webinar contará com os participantes: Carol Campos (Vozes da Educação) – Debatedora É sócia-fundadora do Vozes da Educação, consultoria que busca contribuir com a melhoria da qualidade da educação básica no Brasil. Estudou inovação educacional na Universidade de Harvard. Foi diretora pedagógica da ESFAPEGE, a escola de formação do magistério de Sobral/CE, e secretária de educação de Gravatá, em Pernambuco. É do Conselho do Movimento Mapa Educação e do Conselho Representativo da Fundação Lemann, além de pesquisadora associada do Consortium for Policy Research in Education – CPRE do Teachers College, vinculado à Universidade de Columbia/NYC. Raquel de Oliveira (Gigalime) – Debatedora Vice-presidente de Educação e Políticas Públicas da Startup britânica Gigalime, que tem o objetivo de repensar possíveis futuros e espaços de transformação digital de sistemas educacionais. Foi associada à PUC-RIO, UERJ, Instituto Singularidades e FGV como Professora e Pesquisadora Trabalhou com Ministério da Educação do Brasil, CONSED, UNDIME, SUMMA, Harvard Graduate School of Education, Learning Policy Institute NY, Todos Pela Educação, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação Lemann, Columbia Teachers College Bruno Queiroz Ferreira (Cartello) – Debatedor É sócio-fundador da Cartello, consultoria em prospectiva e inteligência de mercado, que orienta empresas, instituições e governos a tomar decisões no presente para construir o futuro desejado. Como futurista profissional, desenvolve estudos de futuro, econômicos, sociais e de consumo que avaliam tendências, cenários e oportunidades no curto, médio e longo prazos. Thaynah Leal (Secretaria de Educação de Pernambuco) – Mediadora Mestra em educação pela UFPE e atualmente é assessora de educação integral e profissional. Atua na resolução de conflitos da e na escola. Promove formação para as escolas públicas estaduais. Durante a pandemia do Covid-19, ministra aulas do componente curricular Projeto de Vida no EDUCA-PE, plataforma de aulas on-line do Governo do Estado de Pernambuco.
Educa-PE promove webinar sobre Geração Z e os desafios para educação Read More »
*Por Maria do Rosário Andrade Leitão e Maria do Carmo F. Soares A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foi fundada em 8 de julho de 1948, na sede da Associação Paulista de Medicina, com aprovação do seu primeiro estatuto. A primeira Reunião Anual da SBPC, sob a presidência dos Professores Jorge Americano e Henrique da Rocha Lima, realizou-se em Campinas, SP, de 11 a 15 de outubro de 1948, no formato de Conferências e Simpósios, sendo um dos instrumentos de fortalecimento da sociedade pelo seu aspecto de contemplar trabalhos acadêmicos de todas as áreas do conhecimento. O objetivo da reunião foi o de tentar, pela primeira vez no Brasil e, talvez na América do Sul, a integração de todas as atividades científicas, em conjunto homogêneo, de maneira a facilitar troca de visitas, discussões e sugestões entre cientistas. A partir de então, a Reunião Anual, foi sendo construída de forma coletiva e se tornou o maior evento da SBPC, realizada de forma ininterrupta, desde 1949 a 2021, embora a 72a edição tenha sido realizada de forma virtual e remota, devido a Covid-19, mas prestando e trazendo muitos esclarecimentos científicos em todas as áreas do conhecimento científico. A trajetória da SBPC, uma instituição sólida, conhecida e respeitada no âmbito científico, vai ser aqui abordada a partir da inserção das mulheres, enquanto Presidentes e Secretárias, e mais particularmente sua participação na Regional de Pernambuco rumo aos seus 70 anos de existência. Para entender o processo de inserção e visibilidade das mulheres, na educação e na ciência, é necessário debruçar-se sobre a literatura fundamentada na epistemologia feminista, que vem sendo elaborada e publicada há algumas décadas, na qual as autoras vêm teorizando sobre o lugar das mulheres, nas ciências, nas profissões, nos espaços de poder e decisão, temas que tem sido objeto de pesquisa no Núcleo de Pesquisa-Ação Mulher e Ciência – NPAMC/UFRPE desde 2014, do qual as autoras são membros. Núcleo que se propôs a contribuir no resgate da história das mulheres, relacionar a educação superior às relações de gênero, aportar dados a um campo temático no qual a literatura ainda é insuficiente sobre as mulheres na academia, na ciência e nas sociedades científicas. Neste contexto, vale pontuar dados sobre o espaço ocupado pelas mulheres no prêmio Nobel: Física – total 216, sendo 212 homens e 4 mulheres; Química – total 186, sendo 180 homens e 6 mulheres; Fisiologia total 222, sendo 210 homens e 12 mulheres; Literatura – total 117, sendo 101 homens e 16 mulheres; Paz – total 135, sendo 121 homens e 14 mulheres. É importante também explicitar que há ações afirmativas desenvolvidas no Brasil, para visibilizar as mulheres na ciência, entre elas: 1) O Programa Mulher e Ciência, uma política pública criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq para “estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País; promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas e, 2) O Prêmio Carolina Bori Ciência e Mulher, criado em 2015 com os objetivos de fomentar a inclusão das mulheres na ciência e contribuir no aumento da participação das novas gerações de cientistas. Essas ações afirmativas, foram historicamente reivindicadas em pautas de inclusão das mulheres em todo o tecido social, um exemplo é o movimento sufragista, explicitado pela historiadora, Mônica Karawejczyk em sua tese de doutorado “A Igreja Católica e o voto feminino no Rio Grande do Sul (1891-1935)”; foi em 25 de outubro de 1927, que o movimento sufragista no Brasil alcançou sua primeira vitória: o reconhecimento do alistamento eleitoral feminino no estado do Rio Grande do Norte e tal vitória contou com a participação ativa da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Portanto, o voto feminino no Brasil tardou, mas veio com luta e pressão, que deram resultado, uma vez que as restrições ao voto feminino foram retiradas, quando da publicação do código eleitoral em 24 de fevereiro de 1932 e, foram então instituídos o voto secreto e o voto feminino eleitoral. O movimento sufragista surgiu como uma resposta à exclusão das mulheres na política. Portanto, muitas desigualdades legais, econômicas, educacionais e cientificas precisaram ir sendo vencidas paulatinamente e de forma contínua numa construção coletiva. Assim, ao longo da segunda metade do século XX foram configuradas outras pautas de lutas, nas quais a sociedade é questionada sobre papeis sociais dos homens e mulheres, é sobre este período que trata o texto escrito por Hildete Melo e Ligia Rodrigues (2006) e publicado inicialmente pela SBPC, o qual dá visibilidade a participação das mulheres na ciência, por meio da publicação “Pioneiras da Ciência no Brasil”. Posteriormente, foi divulgado no site do CNPq, cuja apresentação da obra chama a atenção sobre a legitimação das cientistas brasileiras, o reconhecimento de suas contribuições para o avanço da ciência, realizado por estas pioneiras que visibilizaram em suas contribuições à sociedade as conquistas das mulheres no que concerne ao acesso ao saber e ao poder Nesse contexto, baseando-se no Projeto Memória da SBPC e nas Estatísticas da Base de Currículos da Plataforma Lattes, o texto “As Relações de Gênero na presidência e diretorias da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência”, de autoria das docentes/pesquisadoras Maria do Carmo F. Soares, Juliana S. Lima e Mª do Rosário de F. Andrade Leitão, publicado em 2016 nos anais do 19º Encontro da Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações de Gênero – REDOR, buscou apresentar subsídios para uma reflexão, a partir do conceito de relações sociais de gênero, na trajetória histórica dessa sociedade científica e no painel de doutores/as do país. Constatou-se a sub-representação das mulheres nos espaços de ciências, no caso, na SBPC, foi identificado nos dados que explicitaram num total de 34 gestões da SBPC, 6 (seis) foram presididas por um quantitativo de 3 (três) mulheres que ocuparam o cargo de presidente da SBPC. E dentre elas, uma reconduziu o mandato por mais uma gestão e, a última mulher presidente, por 3 (três) gestões consecutivas. A
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Para tentar diminuir os impactos da Covid-19 na educação brasileira e apresentar novas oportunidades aos estudantes, o pernambucano Rhayann Vasconcelos, de 24 anos, idealizou o Acelere no ENEM, projeto que ofereceu, de maneira inteiramente gratuita, aulões digitais, monitorias, fichas de exercícios e simulados aos estudantes do estado na preparação para o Enem. Em números absolutos, mais de 80 mil pessoas dos 184 municípios de Pernambuco estiveram conectadas à iniciativa. Agora, o projeto deve ganhar notoriedade internacional porque foi selecionado pela Brazil Conference – Harvard & MIT como um dos 30 melhores do país, após a avaliação e análise de mais de 1000 iniciativas. “Nosso objetivo, desde o início, sempre foi ajudar os jovens pernambucanos. As notícias que chegavam não eram animadoras. Os relatos dos estudantes, que iam perdendo a esperança em acessar o ensino superior, eram de partir o coração. Impossível ficar indiferente a esta realidade”, pontua Rhayann, idealizador do Acelere no ENEM. Para dar certo, a iniciativa contou com a participação de diversos atores: os principais professores da rede privada do estado, gestores educacionais, empresas parceiras e, claro, o estudante. “Ninguém faz nada sozinho. Acredito que quando juntamos boas pessoas e boas ideias, temos a grande chance de fazer muita coisa boa para muita gente. Assim é o Acelere no ENEM. Unimos muita gente em prol de um objetivo em comum, que era levar educação, esperança e oportunidade aos estudantes do nosso estado”, finaliza Rhayann. A Brazil Conferece, que deve acontecer em abril, em Boston, nos Estados Unidos, é um evento que reúne lideranças nacionais e internacionais com o objetivo de debater e apontar soluções para os problemas brasileiros. Na edição 2020, a Conferência contou com a participação de nomes como o apresentador Luciano Huck, a deputada Tabata Amaral, o Nobel de Economia Michael Kremer, a empresária Luiza Trajano e o empresário Jorge Paulo Lemann.
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Via assessoria de imprensa A Periférica – Mostra de Cinema de Camaragibe está com inscrições gratuitas para três oficinas, duas delas no campo audiovisual e uma voltada para o teatro. As oficinas são destinadas a pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Para se inscrever, é necessário preencher ficha de inscrição nos links até 22 de fevereiro. A lista de pessoas selecionadas será divulgada no dia 02 de março nas redes sociais da Periférica. A mostra terá sua terceira edição de 23 a 28 de março de 2021, em formato online, devido a pandemia do novo coronavírus. O evento terá exibição de curtas-metragens brasileiros e latino-americanos, oficinas e sessões especiais com exibição de longas-metragens. A Periférica é realizada pelo Pós – Traumático Coletivo, Tacamacaca Produções, Maat Produções e Cineclube Universo Paralelo, com incentivo da Lei Aldir Blanc, através do edital lançado pela Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco. OFICINAS – O Lab Produção será ministrado, no dia 27 de março, pela produtora Anna Andrade, que abordará experiências e etapas da produção audiovisual e realização de curtas-metragens. Anna Andrade é diretora, produtora e distribuidora audiovisual, fundadora da Tarrafa Produtora. O roteiro de ficção será abordado na oficina Ponto de Virada – Escritas de Si, facilitada por Márcio Andrade, nos dias 23 e 24 de março. Durante a oficina, os participantes irão criar roteiros de auto-ficção a partir de suas próprias histórias de vida e dos seus arquivos pessoais (objetos, fotos, áudios, vídeos etc). Márcio Andrade é roteirista, pesquisador, educador e produtor, coordenador da Combo Multimídia. Na oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial, nos dias 25 e 26 de março, Wagner Montenegro aborda uma das sete técnicas do Teatro do Oprimido, conduzindo os participantes a investigar as possibilidades estéticas que discutam a opressão racista que enfrentam corpos negros e não-brancos. Wagner Montenegro é ator, palhaço e cientista social, e um dos fundadores do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido. Sobre a Mostra Periférica A Periférica – Mostra de Cinema de Camaragibe nasceu em 2017 como cineclube com o objetivo de propagar filmes de diversos formatos para moradores e visitantes de Camaragibe (PE), cidade que integra a Região Metropolitana do Recife. O intuito da mostra Periférica é tornar a sétima arte mais acessível, contribuindo para a fruição artística, a formação do senso crítico e a construção de ações de transformação política e de cidadania. A primeira e segunda edição tiveram exibições no Cine Teatro Bianor e em escolas públicas de Camaragibe. Em 2021, o festival será online, devido a pandemia do novo coronavírus. Lab Produção Dia 27 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h Facilitadora: Anna Andrade Participantes: 30 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos que ainda não submeteram projetos nos editais do Funcultura ou que ainda não produziram seus filmes. Pessoas residentes na região metropolitana e também no interior, mulheres, pessoas negras, e público LGBTQIA+. Informações e inscrição: https://abre.ai/labproducao Oficina Ponto de Virada – Escritas de Si para Roteiros de Ficção Dias 23 e 24 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Márcio Andrade Participantes: 25 vagas Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos com interesse na escrita de roteiro de ficção a partir das próprias memórias e histórias de vida. Informações e inscrição: https://abre.ai/pontodevirada Oficina Teatro Imagem: Do Real ao Decolonial Dias 25 e 26 de março, das 18h30 às 21h30 Facilitador: Wagner Montenegro Público-alvo: Pessoas jovens e adultas a partir de 16 anos. Educadoras e educadores interessados no trabalho do Teatro do Oprimido para a prática pedagógica. Pessoas interessadas no diálogo sobre o racismo e sobre a Estética do Oprimido. Não é necessário ter conhecimento prévio sobre o tema. Participantes: 20 vagas Informações e inscrição: https://abre.ai/teatroimagem SERVIÇO Periférica – III Mostra de Cinema de Camaragibe: 23 a 28 de março de 2021 Inscrições nas oficinas: De 09 a 22 de fevereiro de 2021 Informações: formacaoperiferica@gmail.com | (81) 99873-3576 Instagram: https://instagram.com/mostraperiferica Facebook: https://facebook.com/mostraperiferica
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A LGPD, lei brasileira que regulamenta o tratamento de dados pessoais, deve mudar muitos processos das empresas e instituições nos próximos meses. Uma dessas mudanças acontecerá na escola e já na matrícula. Como o funcionamento de uma escola é baseado no tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes, que devem ser consideradas e protegidas em maior escala em função da sua vulnerabilidade, o novo marco legal criou uma série de regras particulares para esse fim. Para resguardar os alunos, pais e responsáveis legais, e as instituições de ensino devem estar atentas aos ditames em vigor. “O tratamento de dados pessoais das crianças só pode ser realizado com o consentimento específico, e em destaque, dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal. É fundamental que, no momento da matrícula, a escola já obtenha o consentimento”, explica a advogada Manoela Vasconcelos, sócia do escritório DM&V Advogados, especializado em LGPD e Propriedade Intelectual. A especialista afirma que é importante constar no contrato a finalidade do tratamento de dados, a forma de armazenamento das informações e a opção aos responsáveis de permitir ou não o compartilhamento destes dados. O respeito às regras da Lei Geral de Proteção de Dados fortalece o vínculo de confiança entre os pais de alunos e a escola, uma vez que, quando informados sobre como os dados de seus filhos serão tratados, eles se sentirão mais confortáveis e seguros na escolha e na contratação da escola. Manoela avalia que ao tomar iniciativas de adequação à LGPD, a escola poderá marcar uma posição que pode significar um diferencial competitivo entre os estabelecimentos de ensino. “Os empresários da Educação precisam se informar, com urgência, sobre as regras dispostas na LGPD. A não adequação à legislação, nesse momento, além de violar a LGPD e sujeitar a escola a penalidades, também tem reflexos na relação entre as escolas e os pais de alunos, assim como na relação entre a escola e a sociedade. Se queremos que as crianças e adolescentes aprendam a importância de proteger seus dados, esse exemplo pode e deve vir também das escolas”, encerra Manoela Vasconcelos.
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Da Secretaria de Educação de Pernambuco O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes, anunciou nesta quinta-feira (29), durante coletiva de imprensa, a autorização para o início do processo de retomada das aulas presenciais para o Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Anos Finais) e para a Educação Infantil. Este retorno, que neste momento contempla apenas as unidades de ensino da Rede Privada, será realizado em etapas e poderá ser iniciado a partir do dia 10 de novembro com as turmas dos Anos Finais (6º ao 9º. ano). No dia 17 de novembro, as escolas retornam com os estudantes dos Anos Iniciais (1º ao 5º ano) e, concluindo este processo, no dia 24 de novembro, a Educação Infantil retorna à sala de aula. É importante lembrar que as aulas do Ensino Médio foram retomadas no dia 09 de outubro. Para este retorno as instituições devem continuar observando todas as normas e orientações estabelecidas no protocolo setorial da Educação, respeitando as regras de distanciamento social, medidas de proteção e prevenção, bem como as de monitoramento e orientações e de vigilância epidemiológica. Vale ressaltar que o documento traz alguns pontos importantes como o uso obrigatório de máscaras, distanciamento de 1,5 metros em todos os ambientes das escolas, inclusive dos estudantes sem sala de aula, lavagem e higienização das mãos, uso do álcool gel. Além disso, todos que estiverem dentro das unidades devem ser orientados, monitorados e testados em casos suspeitos e de seus contactantes. REDE PÚBLICA ESTADUAL – Na Rede Estadual, a retomada das aulas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (Anos Finais) segue suspensa. Na quarta-feira (21) as unidades de ensino da rede deram início ao processo de retomada das aulas presenciais para as turmas do Ensino Médio com as turmas do 3º ano. Nesta terça (27) e no dia 03 de novembro retornam, respectivamente, as turmas do 2º ano, 1º ano, Ensino Técnico Concomitante e Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos.
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Neste mês comemora-se o Dia do Professor, data instituída para celebrar o decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil em 1827. De lá para cá são quase 200 anos, um período longo e de intensas transformações no sistema escolar e na forma de se ensinar e aprender. Principalmente neste ano, atípico, onde precisamos nos reinventar e redefinir os papéis, seja do aluno, seja do professor. Pode soar entranho, mas mesmo nesse contexto, todos ganham, com mais interação, informação e possibilidades de aprendizado. Com a internet, o professor, figura central da escola, não perdeu sua importância. Muito pelo contrário, ele apenas a evidenciou, já que nesse período de pandemia ele precisou mudar suas metodologias para garantir que o ensino não fosse interrompido. Os professores têm sido, assim como os profissionais da saúde, heróis em seu campo de atuação, pois mesmo dentro de um Brasil de tantas realidades, têm conseguido driblar os desafios impostos e se reinventar, transferindo o ensino presencial para o ensino ao vivo pela internet. É muito provável que pós-pandemia a máxima de que “temos escolas do Século XIX com professores do Século XX para alunos do Século XXI” tenha que ser repensada, pois grande parte dos professores têm se mostrado aberto às mudanças impostas e, sem dúvida, darão um salto em suas carreiras. Assim como os novos ambientes de estudo precisarão ser reinventados, com mais tecnologia inserida no contexto presencial. Escuto muito sobre estarmos perdendo um ano letivo e que devemos o quanto antes voltar para as salas de aula para recuperar o tempo perdido. Tem uma verdade nisso, mas não podemos olhar apenas sob essa ótica. Não devemos enxergar o ano como perdido, mas, sim, com o quanto aprendemos durante esse período e o que faremos com isso de agora em diante. A tecnologia conseguiu personalizar a Educação, tornando o aluno o centro do processo de aprendizagem. Os novos recursos possibilitam aulas direcionadas, pois temos retornos precisos sobre cada clique e conteúdo acessado, além de ampliar o acesso à informação, unindo o que já de melhor nos dois mundos. A discussão em sala de aula vai retornar, mas agora temos em mãos ferramentas que antes não eram tão utilizadas e podem apoiar e otimizar o que será debatido em aula, além de possibilitar o desenvolvimento de mais atividades no ambiente virtual. Aulas por vídeo, debates, convidados, inclusive internacionais, podcasts, entre outras fontes de informação, agora permitem o professor acompanhar bem mais de perto o desempenho de seus alunos. A prova deixa de ser o único balizador do aprendizado. Essa nova metodologia, onde o professor ensina o aluno a aprender e aprende com ele ao ensinar, faz com que o professor deixe de ser o portador do conhecimento para se tornar o mediador do processo de aprendizagem. Cabe a ele e às Instituições de Ensino Superior ofertar aos alunos, enquanto seres em formação, os mecanismos pedagógicos e tecnológicos necessários para que eles se tornem protagonistas de sua própria história, reforçando, assim, a missão do professor na sociedade, de forma atualizada com a nova realidade. *Adriano Pistore, vice-presidente de Operações Presenciais da Estácio.
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