Arquivos Entretenimento - Página 102 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Entretenimento

Teatrando! oferece música e passeio gratuitos no Santa Isabel

Toda terça-feira, emoção e história estão em cartaz no Teatro de Santa Isabel. Mas amanhã (3), tem mais. A música também entra em cena na agenda do Teatrando!, projeto de educação patrimonial e formação de novas plateias para as artes cênicas, criado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e executado pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander, através da Lei Rouanet. A programação começa às 15h, com a visita Proscenium!, que convida todos os públicos, dos 10 anos em diante, a passear pelos 168 anos de história de um dos 14 teatros monumentos do país, participando de uma encenação que mistura teatro e jogo. A experiência dura duas horas e é conduzida pelo azeitadíssimo elenco formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O enredo que conduz os visitantes Santa Isabel adentro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana. A direção geral da visita espetáculo é de Célio Pontes e Quiercles Santana. E a direção musical é de André Freitas.   Durante quase três horas, os atores conduzem o público pelas dependências e histórias do teatro, impondo desafios que precisam ser resolvidos durante a visita, a partir de pistas fornecidas pelo elenco. O roteiro, que explora palco e bastidores do teatro, sótão e até jardim, termina no salão nobre, espaço pouco conhecido do público, onde também está marcado o segundo compromisso dos recifenses com o Teatro de Santa Isabel, nesta terça-feira pós-jogo. A partir das 19h, a música toma conta da programação do projeto Teatrando!, com a realização de mais uma edição dos Saraus. Desta vez, o recital gratuito de música será protagonizado pela soprano Nadja Sousa e pelo pianista Fernando Müller, que celebrarão a música erudita alemã, executando composições de Richard Wagner e Richard Strauss. Para assistir, basta chegar às 18h, para retirar uma senha na bilheteria do teatro. A visita Proscenium! também é gratuita, mas exige inscrição prévia, que pode e deve ser feita pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O Teatrando! segue em cartaz no Teatro de Santa Isabel até agosto.

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Mesa farta no período junino

Há quem goste do São João porque é nesta época quando se escuta com mais frequência o arrasta-pé ou um forró modernizado. Há pessoas que curtem a festa pela tradição das quadrilhas juninas, pelas ruas do bairro estarem mais coloridas com as bandeirolas ou ainda pelo viés religioso. Mas, a comemoração não seria a mesma sem as famosas e saborosas comidas típicas. Neste período muitos estabelecimentos comerciais, de olho na data, já começaram a confecção dos seus produtos para atender a grande demanda da clientela. Confira algumas opções de lugares. Pães & Delícias No coração da Capital do Forró, a Pães e Delícias costuma se se preparar com antecedência para o período junino. “A comida típica é quase que obrigatória nesta época do ano. A gente intensifica a produção e não dá férias aos funcionários para suprir a demanda”, explica Mário Germano, gerente do estabelecimento. Na verdade, a padaria fabrica pratos juninos durante todo o ano, mas nos meses antes do São João a produção é diária e no período junino chega a triplicar. No cardápio é possível encontrar, entre as opções, pamonha, canjica, bolo pé de moleque, bolo de milho, bolo de tapioca, bolo Souza Leão (tradicional iguaria à base de mandioca e leite de coco) e bolo de queijo. A faixa de preço varia entre R$ 30 e R$ 35, sendo o mais vendido o bolo pé de moleque (R$ 33,90). O doce não contém glúten e nem corante, e é feito de açúcar mascavo e castanha, servido no formato retangular e redondo. Parada obrigatória de turistas, a casa recebe visitantes que vão para conhecer os quitutes, além dos clientes tradicionais que estão acostumados a comprar na Pães & Delícias. “Na maioria das vezes são donas de casa, que compram os produtos para compor a mesa”, conta Germano. Quem estiver programando conhecer a cidade de Caruaru no dia de São João, a padaria irá funcionar no expediente normal. Padaria Nova Armada Não é só na época do São João que a padaria produz os alimentos consumidos nos festejos juninos, deixa claro a sócia Manoela Villaça. Mas neste período, há um aumento na produção desses pratos típicos. “Os funcionários chegam a virar a noite confeccionando as comidas”, ressalta a sócia. Entre os alimentos vendidos estão o milho cozido, pamonha, canjica (a dica de ouro para os clientes é que tragam a própria travessa para ganhar desconto), bolo de macaxeira com queijo coalho ou coco queimado, bolo de milho e demais bolos tradicionais pernambucanos. Todas as comidas são feitas diariamente na fábrica da padaria e há opções de tamanhos variados. A média de preço é de R$ 33 o quilo. Assim como acontece na Pães & Delícias, o mais procurado no dia de São João é o pé de moleque. A sócia conta que chega a sair 200 kg do produto por dia e na semana cerca de 500 kg. “Recebemos muitas demandas de empresas que vão fazer alguma confraternização e solicitam os nossos produtos”, conta Manoela. Os bolos, no lugar do trigo, recebem a farinha de mandioca e em vez do açúcar tradicional são adoçados com o mascavo. A padaria ainda oferece versões diet do bolo pé de moleque, bolo de mandioca e da pamonha com adoçante para quem não quer abrir mão de comer doce e nem ficar com a consciência pesada. O preço dos bolos custa R$ 37 e a pamonha R$ 6. Grandão do Queijo Conhecido pela grande variedade de queijos (minas, coalho, manteiga, do reino, entre outros) o estabelecimento também aproveita os festejos juninos para investir na produção de comidas típicas. É o único boxe do Mercado de Casa Amarela a oferecer os quitutes de São João e, nesta época, para dar conta da demanda, o número de funcionários aumenta em até seis vezes. A pamonha (R$ 5) e a canjica (R$ 5 o pote de 300g), que não fazem parte do mix diário da casa, nesta época são colocadas à venda. Mais de mil pamonhas são vendidas neste período e cerca de 30 a 40 kg a mais de bolos. A maioria dos produtos vem da cidade de Carpina. Entre as opções estão o bolo de milho (R$ 25), bolo de macaxeira (R$25), bolo pé de moleque (R$ 35) e bolo de rolo mini (R$ 7). A espiga de milho não é vendida em razão do pequeno espaço do box, mas a sócia Andreza Cortez avisa que pode ser vendido por encomenda. “Muitas das solicitações partem de empresários, que moram e trabalham próximo ao mercado ou de clientes residentes nos bairros de Casa Amarela, da Jaqueira, Boa Viagem, Casa Forte e Parnamirim”, informa. Serviço: Pães e Delícias - Praça Deputado Henrique Pinto, 66 - N.S. das Dores, Caruaru; (81) 3723-3300. Nova Armada - Rua Conde de Irajá, 393, Torre, Recife, (81) 3227-1812. Grandão do Queijo - Rua Padre Lemos, s/n - Casa Amarela, Recife;. (81) 3442-5335. *No período de São João os horários estão sujeitos a alteração. *Por Paulo Ricardo Mendes (algomais@algomais.com)

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Cepe publica tetralogia definitiva de Raimundo Carreiro

Os mesmos personagens circulam de maneiras diferentes por quatro romances do escritor salgueirense Raimundo Carrero, 70 anos. Em comemoração à data redonda que completou em dezembro passado um dos maiores escritores pernambucanos, a Cepe Editora reuniu na tetralogia Condenados à vida o já esgotado Maçã Agreste (1989), O amor não tem bons sentimentos (2007), Somos pedras que se consomem (1995), e Tangolomango (2013). O primeiro lançamento ocorrerá em Pernambuco, dia 21 de julho, durante a 28ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns, considerado um dos mais importantes da América Latina, e no qual Carrero será homenageado. Em seguida, dia 27 de julho, a edição definitiva da tetralogia de Carrero será apresentada na 16ª Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), dentro da programação da Casa do Desejo, onde a Cepe Editora estará com estande de livros, ao lado de outras editoras do País. Foi a partir de Maçã Agreste que Carrero começou a narrar as histórias da família Cavalcanti do Rêgo - Dolores, Ernesto, Leonardo, Raquel, Guilhermina, Jeremias, Matheus, Ísis e Biba. Parentes que se relacionam e se destróem sexualmente, tendo a cronologia da decadência da elite nordestina da cana de açúcar diante da industrialização como pano de fundo. E que, ao praticarem relações incestuosas, mostram o desejo de não se misturarem com classes ‘inferiores’. “Na nossa família não precisamos nem de outros beijos, nem de outros abraços”, diz trecho do livro. O declínio moral e econômico combina com a decrepitude visual do centro e dos subúrbios do Recife, cidade-cenário da narrativa. “A crítica corrosiva ao falso moralismo, à instituição familiar, à religião e à sociedade vai permeando as psicoses, taras e idiossincrasias dos personagens, que vão se revelando, cada um à sua maneira, em um ambiente de assassinato, estupro e luxúria ”, resume Carrero. O autor confessa que esses perfis foram criados com inspiração na realidade. A experiência de 40 anos como jornalista deu a Carrero o repertório para construir quadros aparentemente absurdos de família, mas que se encontram nos jornais diariamente. “Reuni recortes e transformei em episódios literários”. Na obra, destaque para o prefácio inédito do também escritor, jornalista e crítico literário carioca José Castello, que anteriormente resenhou quase todos os livros dessa tetralogia, com exceção de Maçã Agreste, considerado por Carrero sua obra mais importante e, no entanto, menos conhecida. “A leitura desses quatro grandes romances de Carrero dilacera. Rasga a proteção íntima que costumamos usar para nos defender do mundo. A verdade é: eles nos atordoam. Enquanto relia os quatro livros, senti, muitas vezes, uma mistura desconfortável de espanto e horror”, descreve Castello em seu prefácio. Membro da Academia Pernambucana de Letras, Raimundo Carrero é um dos escritores mais premiados do País. Já ganhou o Prêmio Jabuti, mais importante prêmio literário do Brasil; dois troféus da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA); e dois prêmios Machado de Assis da Biblioteca Nacional. Em Pernambuco é vencedor dos prêmios José Condé e Lucilo Varejão. Seus livros já foram traduzidos para o francês, português, espanhol, romeno e búlgaro. CEPE NA FLIP Pela primeira vez a Cepe Editora, através do selo do Suplemento Pernambuco, leva dois autores para a programação principal da Flip. A paulista Eliane Robert Moraes lança o seu inédito O Corpo Descoberto: Contos eróticos brasileiros de 1852 a 1922; e o pernambucano José Luiz Passos leva o seu Antologia fantástica da República brasileira (2017). Além de Carrero, Eliane e Luiz participam das três mesas literárias comandadas pelo editor do Suplemento Pernambuco, Schneider Carpeggiani, durante a programação da Casa do Desejo. De acordo com o editor da Cepe, Wellington Melo, participar da Flip é prova de reconhecimento do trabalho realizado. “Demonstra a visibilidade a nível nacional das publicações da editora, cujas publicações não deixam nada a desejar se comparadas a outras editoras brasileiras”, ressalta. Para Schneider, a escolha dos três nomes representa bem diversidade da literatura contemporânea. “São três nomes de ponta que estão pensando e fazendo literatura atual em facções diversas”, resume. ERÓTICO Em O Corpo Descoberto…, Eliane faz uma cuidadosa coletânea de vários contos publicados no país, buscando uma divisão mais temática - como fetichismo e necrofilia - do que cronológica. No período analisado estética e sociologicamente, a autora revela muitos escritores que escreveram contos eróticos sob pseudônimo, como Olavo Bilac, Monteiro Lobato e Coelho Neto. “Ela acaba por revelar uma faceta pouco conhecida desses escritores”, relata Wellington. FANTÁSTICO Mistura de conto e ensaio, Antologia fantástica… passeia pelo dia a dia das pessoas tendo como sutil pano de fundo a política - da Revolução de 1817, passando pelo golpe militar, até os dias de hoje. Entre ficção e memória histórica, o autor utiliza de metáforas e ironias para inserir os fatos na rotina aparentemente banal.

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Música, exposição de fotografias e gastronomia na XepaCult

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente realiza mais um encontro em torno da cozinha de tradição afro-indígena, da música e da fotografia neste sábado (09/06), a partir das 13h, no espaço Maumau. No evento, as mestras cozinheiras Roseane Gomes e Esmeralda Torres, do Povo Indígena Kapinawá (Vale do Catimbau, Buíque, Agreste), irão preparar receitas que compõem seu repertório culinário com ingredientes trazidos de seu território e com a xepa da feira de orgânicos do Sítio Trindade. As receitas não são reveladas antes do evento, estimulando a curiosidade do público. No quintal verde da Maumau, os visitantes poderão degustar os pratos e, assim, conhecer um pouco mais do patrimônio gastronômico dos povos indígenas pernambucanos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves, e a apresentação musical “O Som do Barro” com Mestre Nado e seu grupo. O evento será realizado neste sábado (09/06) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. Haverá intérprete de Libras para garantir a acessibilidade comunicacional para pessoas surdas. O espaço também recebe pessoas com mobilidade reduzida. A galeria Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora cultural e pesquisadora do campo da comida, memória e patrimônio, Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. A XepaCult se inspira nos princípios do movimento Slow Food que defende sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, a fotógrafa Dani Neves. O ensaio fotográfico retrata a comida enquanto memória afetiva e cultural. “As fotografias mexem com nossa construção - do que faz parte da gente: do cultivo ao alimento, da feira à mesa posta, da comida como poesia. E poesia não só para encher a boca, mas para aquecer a alma”, destaca a fotógrafa que também se dedica ao projeto Leve a Felicidade para Casa. A XepaCult conta ainda com a apresentação “O Som do Barro”, com Mestre Nado de Olinda e seu grupo musical, uma aula-espetáculo sobre o ofício de trabalhar o barro, transformando-o em objetos utilitários e instrumentos musicais como a ocarina. Em seguida, o Mestre Nado e os músicos Micael Cordeiro (percussão) e Talis Ribeiro (voz e violão) cantam e tocam repertório diversificado, inclui samba-canção, baião, ciranda, coco, valsa e bolero. PROJETO - A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com ingredientes locais e com a xepa da feira de orgânicos, o projeto defende a agroecologia, a agricultura familiar e alerta sobre o uso de agrotóxicos e o combate ao desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. A XepaCult teve início em agosto deste ano de 2017. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos tradicionais, utilizando ingredientes da região onde moram e a xepa da feira de orgânicos. Já foram preparados caldeirada, sopa de raízes e talos, xerém com feijão verde e carne de porco, purê de jerimum, xerém com galinha, munguzá salgado, rubacão e beiju feito na pedra, entre outros. Em maio deste ano, a XepaCult contou com cozinheiras do Povo Indígena Pankará. O último evento da primeira edição do projeto será no dia 14 de julho, com mestras do Quilombo Chã dos Negros (Passira), exposição de fotografias de Magda Silva e o lançamento do livro “Memórias temperadas do Quilombo Chã dos Negros”, de Mônica Jácome e Magda Silva. Em 2017, participaram da XepaCult mestras cozinheiras dos Quilombos Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Conceição das Crioulas (Salgueiro) e dos povos indígenas Pankararu (Tacaratu) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Coordenadora e pesquisadora do projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico afro-indígena de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Dani Neves Formada em Jornalismo na UNINASSAU do Recife. Iniciou seus estudos em fotografia em 2009, no curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco, em Caruaru, e no curso de Fotografia do SENAC Recife. Foi repórter fotográfica do Sistema de Comunicação Jornal do Commercio. Em 2015 realizou sua primeira exposição: Pausas Reveladas, na galeria Bike Fit Café (Olinda). Atualmente trabalha como fotógrafa freelancer com foco em food & lifestyle (@daninevesfoto) e também se dedica ao seu projeto Leve a Felicidade para Casa (@leveafelicidadeparacasa). Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves. Data: 09 de junho (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

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Mingus prepara menu para semana dos namorados

Um menu confiance para curtir a dois nos dias que antecedem a noite mais romântica do ano. Essa é a proposta do Restaurante Mingus, que preparou um cardápio especial para degustação a dois cuja fórmula inclui duas entradas, dois pratos principais, duas sobremesas e uma garrafa de vinho a R$ 170,00 para o casal. A promoção é válida apenas no jantar entre os dias 6 a 11 de junho (menos no dia 10 de junho, que é domingo, quando a casa funciona apenas para almoço). A decisão de antecipar a data comemorativa contempla os pares que desejam fugir da data do dia dos namorados em si, quando a maioria das casas, assim como o Mingus, não possibilita reservas ou oferece promoções. No cardápio, a chef Jace Souza e o restaurateur Nicola Sultanum imprimem o sotaque contemporâneo da casa com toques regionais e valorização dos ingredientes autóctones como banana da terra, caqui, abacate, coco e aipim, que promovem verdadeiras sinfonias com insumos como carnes, frutos do mar ou pescados. Nas entradas, a coxinha ganha uma versão de confit de frango com chutney de caqui e o crostine de Parma vem guarnecido por rúcula e geleia de damasco. Entre os pratos principais, os comensais podem optar entre o carne, pescado e camarão, além de uma opção para vegetarianos, que consiste em um ravióli de cogumelos e aipim na manteiga de sálvia. O filé vem grelhado ao porto com risoto de espinafre trufado enquanto os camarões crocantes vêm guarnecidos por um tartare de abacate e a tilápia é grelhada com crosta de coco e chega à mesa acompanhada por uma mousseline de banana da terra e salsa de coentro. Para adoçar a noite, as opções giram em torno de um petit gateau de banana caramelizada com sorvete de coco e calda de canela ou uma tarte de framboesas e chocolate e flor de sal. O Mingus fica situado à Rua do Atlântico, 102, Pina e o horário do funcionamento do jantar é de 19h a 0h de segunda a quinta e de 19h30 às 0h30 às sextas e sábados. Outras informações pelo fone (81) 3327.6767.

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Parada Criativa realiza edição especial para namorados no Plaza

Artistas locais expõem e oferecem suas peças artesanais nos dias 09 e 10 de junho Um presente é muito melhor quando é feito com carinho, atenção e uma pitadinha de arte, que só engrandece o gesto. Para quem quiser demonstrar todo esse sentimento no Dia dos Namorados, uma ótima oportunidade é a nova edição do projeto Parada Criativa, do Plaza Shopping, que é promovido em parceria com a Casa Viva, fazendo sua 11ª edição. Com acesso gratuito, a feira acontece no sábado (09) e domingo (10), no piso L4 do mall. Durante o evento, diversas marcas já queridas pelo público voltam a apresentar as suas criações estando, entre elas, o “Atelier Angela Dias” que trará uma linha de saboaria artesanal. A arte digital da “Cuadros Artes” também vai inspirar os namorados, com a possibilidade de criar um quadro personalizado, com a história de amor do casal, utilizando fotografia. Já a Varanda 301 apresenta opções variadas de terrários e vasos, com cactos e suculentas, levando mais beleza ao ambiente ao qual esteja presente. E, novidades não faltarão. Uma das novas marcas que chegam nessa edição é a “Camisas Lunáticaz”, estamparia recifense assinada por Luciana Bacelar e João Eduardo. Em seus produtos, os designers destacam a serigrafia, produzindo todas as peças de forma artesanal, misturando cultura pop e delicadeza. Outro destaque é a Fiandeira Trabalhos Manuais, da artesã Isabel Mendonça, que traz vida aos fios em crochê, transformando-os em objetos de decoração, sacolas e bolsas em fios de malha. A artista ainda incluiu na coleção peças feitas com algodão egípcio e pedras naturais exclusivas para o Parada Criativa. Quem passar pelo evento também poderá conferir as criações de Victor Polesky, Tiago Cavalcanti e Luzete Simões, do Terrários Recife, conhecida pelos seus terrários de “mini-mundos” com miniaturas em 3D e cenários mágicos. Outro nome que dará brilho ao projeto é o Renata Lages Joias, que trará um mix de suas coleções anteriores com peças mais românticas para embalar o Dia dos Namorados. No espaço, o público também vai encontrar peças exclusivas, contemporâneas e autorais, feitas artesanalmente em prata tanto para homens como para mulheres. Além desses, também será possível encontrar acessórios conceituais e minimalistas feitos em acrílico reutilizado do “Estúdio Laia”; os mimos infantis e acessórios da “Mamãe fez pra mim”; e os artigos sem gênero, e feitos à mão, em couro e materiais regionais, da “Manilharia”; as biojóias produzidas por Luciana Benevides; os delicados e divertidos bordados da “Bela Bordadeira”; os artigos em decoração feitos em macramê da “Vibrando em Linhas”; e os makes e acessórios especiais para o mundial 2018 da “Contém Glitter”. SERVIÇO: 11ª edição do Parada Criativa Dias 09 e 10 de junho Piso L4 do Plaza Shopping Acesso gratuito

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Recife será uma das sedes do Meu Festivalzinho – Mon Petit Festival

Lançado em 2015, o evento Meu Festivalzinho – Mon Petit Festival está de volta para a sua 4ª edição! O festival de literatura infantil, organizado pelo Escritório do Livro da Embaixada da França no Brasil e pelo Serviço de Cooperação Linguística Francesa, acontece em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Esse ano, a literatura de aventura é homenageada e na edição em Recife, o festival conta com a presença do escritor francês Erik L’Homme e a escritora brasileira Simone Aubin, professora de francês na UFPE. Na próxima terça-feira, dia 5, às 19h30, acontecerá no auditório da Aliança Francesa do Derby a conferência “Olhares cruzados sobre a literatura infantil brasileira e francesa”. Encontro organizado pela Adida de Cooperação para o Francês Cecilia Goloboff em parceria com o Consulado Geral da França, o Instituto Francês do Brasil e a Aliança Francesa de Recife. O evento é gratuito e os escritores vão falar sobre o trabalho deles com a literatura para crianças, inserindo no contexto dos dois países, com os alunos das turmas do Colégio de Aplicação, da UFPE e da Escola Bartolomeu Gusmão de Jaboatão. SERVIÇO: Aliança Francesa (Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby) Mais informações: (81) 3202-6262

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Cine PE 2018 começa com manifestações políticas

*Houldine Nascimento, especial para a Algomais A 22ª edição do Cine PE teve início nessa quinta-feira (31), no Cinema São Luiz, na Boa Vista, centro do Recife. Mais curto em razão da crise de abastecimento que parou o Brasil, o festival foi adiado por dois dias e passou a ter entrada gratuita. A abertura refletiu as tensões que acometem o país. A política se fez presente na plateia e nos discursos de cineastas. Do público, foi possível ouvir diversos gritos de “fora Temer”, protestos contra o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e vaias à Rede Globo, uma das instituições que apoiam o evento. Espirituosa, a jornalista Graça Araújo, que apresenta o Cine PE desde a primeira edição, conseguiu contornar com leveza e bom humor o clima pesado. “Daqui a pouco, eu vou pensar que essas vaias são para mim”, disse, arrancando risos e aplausos dos espectadores. Ao subir ao palco, o diretor e pesquisador Marcos Buccini, que compete na mostra de curtas pernambucanos com a animação “O consertador de coisas miúdas”, fez críticas ao Governo Federal e se solidarizou com o cineasta Kleber Mendonça Filho, notificado pelo Ministério da Cultura para devolver R$ 2,2 milhões referentes a recursos captados para a realização de “O som ao redor” (2013). "A gente precisa prestar atenção ao sucateamento da cultura e educação que está acontecendo no país. Queria também deixar meu apoio a Kleber Mendonça Filho, vítima de perseguição simplesmente porque expôs esse governo golpista que está aí", declarou. Buccini também lançou o livro “História do cinema de animação em Pernambuco”. A obra é fruto de uma tese e faz um apanhado da produção de animação no estado. Cada exemplar está sendo vendido por R$ 20. “Meu trabalho não foi só catalogar, mas também discutir questões de mercado”, explicou. Ainda pela mostra local, houve a exibição do curta “Dia um”, de Natália Lima. Na competição de curtas nacionais, “Marias” (RJ) documenta a dura trajetória de cinco mulheres vítimas de violência de seus ex-companheiros. Uma das personagens retratadas é Cristiane, mãe da diretora Yasmim Dias, morta pelo marido. “Eu transformei a minha dor em luta. Hoje, sigo em frente”, falou Yasmim, emocionada. O filme foi ovacionado. “Sob o delírio de agosto” (PE), de Carlos Kamara e Karla Ferreira, tem a cidade de Orobó como cenário e aborda como pano de fundo a esquizofrenia, retratada na figura de Severo (Bruno Goya). Já “Abismo” (RJ), de Ivan de Angelis, narra de forma cômica a situação de um porteiro (Jurandir de Oliveira) às voltas com o elevador do edifício em que trabalha. Tanto Kamara quanto De Angelis protestaram contra o presidente Michel Temer. Fora de competição, o curta de animação libanês “Desculpe, me afoguei”, de Hussein Nakhal e David Hachby, foi produzido pela ONG Médicos sem Fronteiras e retrata a fuga dos refugiados sírios para sobreviver. Comovente, a obra partiu de uma carta encontrada junto ao corpo de um refugiado que naufragou no Mar Mediterrâneo. O último filme da noite foi o longa “Mulheres alteradas”, de Luís Pinheiro, estrelado por Deborah Secco, Alessandra Negrini, Monica Iozzi e Maria Casadevall. HOMENAGEM – A diretora pernambucana Katia Mesel foi homenageada pelos 50 anos de carreira. Coube ao secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, entregar a Calunga de Ouro à cineasta. “Quero dedicar uma parcela dessa homenagem às mulheres porque, nesses 50 anos, eu vi o foco mudar. Antes, as mulheres no audiovisual eram basicamente atrizes. Hoje em dia, elas desempenham todas as funções dentro do mercado cinematográfico. Cinema não se restringe mais a um só gênero”, pontuou. O Cine PE segue nesta sexta-feira (1º) com homenagem à atriz Cássia Kis e exibição dos curtas “Uma balada para Rock Lane” (PE), “Teodora quer dançar” (RJ), “Balanceia” (RO), “Banco Brecht” (PE) e dos longas “Christabel” (RJ) e “Os príncipes” (RJ). O festival vai até 5 de junho. *Houldine Nascimento é jornalista

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O ritmo e o tom

*Paulo Caldas Neste ‘O olho do rinoceronte’ Frederico Spencer mantém o tom da sua elogiada poesia e volta seu talento para os textos em prosa. Apenas muda de gênero, pois mantém o ritmo do seu concerto literário. Neste curso migratório, vai carregando na mochila apetrechos de uso pessoal e faz uso deles na concepção estética de contos curtos, daqueles que obedecem à linhagem da boa ficção. No conteúdo do conto “Dos santos domingos”, de forma subliminar e com maestria, apresenta o psicológico do personagem portador de ideia fixa em torno de uma musa anônima. E de mãos dadas com a estética, escreve: “aos domingos, ela não o via na janela com os olhos nas mãos”. E resgata, com propriedade, o que diz a mente do personagem em diálogo interior: “os dias de semana são sujos, as mulheres não valem a pena nesses dias”. Durante a travessia, Fred se abriga sob a síntese, espécie de guarda-chuva indispensável à sua lida, na mesma medida que é usada na construção das imagens no conto “A pele”, quando alcança o esmero na aspereza da vida, a decadência física e apego às cifras, antes da emboscada da morte. O autor segue o cortejo com destino ao seu melhor. No texto intitulado “Para o almoço” quando o cruel percorre o conteúdo na perspectiva da tragédia, surgem sutis passagens de tempo, palavras exatas, bem urdidas, capazes de premiar quem compôs e quem lê. Fred transita entre as formas reveladoras dos gêneros, desvenda verdades escondidas no ninho dos preconceitos, no conto intitulado “Lola e Gina”, quando celebra um dos melhores trechos do livro. Aqui e ali, no entanto, o autor incorre em pequeninos pecados de natureza técnica, apenas filigranas, quase imperceptíveis, incapazes de inibir o entusiasmo do leitor e as virtudes do poeta. *Paulo Caldas é escritor

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Galeria Hora Center recebe espetáculo infantil hoje (19)

O espetáculo infantil "Evaristo, a Cotia" será apresentado hoje, às 10h, na Zepelim Brinquedos Educativos, da Galeria Hora Center, no Espinheiro. O mix entre música, teatro e contação de história é encenado pelos cantadores e contadores populares Pochyua Andrade e Vivi Luiza. A apresentação voltada para crianças que já circulou pelo sul do País, em Santa Catarina, começa a ser apresentada em Pernambuco. Evaristo é uma cutia moradora da mata ciliar de uma cidade em crescimento urbano acelerado. O animal interage com a natureza, mas também com as novidades do mundo moderno, buscando viver de forma harmoniosa. O espetáculo tem duração de aproximadamente 35 minutos. Na ocasião acontecerá também o lançamento do livro "Evaristo, a Cotia", a segunda publicação do músico e escritor Pochyua Andrade. A primeira obra infantil do autor foi A Vaca Mimosa. O segundo livro é inspirado no cordel, tanto no texto como na ilustração. Serviço: Evaristo, a Cotia Data: 19/05/2018 Hora: 10h Local: Zepelim Brinquedos Educativos, da Galeria Hora Center, no Espinheiro.

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