Entretenimento – Página: 117 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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RioMar Recife promove Circuito do Café com cardápio criativo

Bebida de sabor e aroma marcante, o café é uma das manias do brasileiro. Seja ao acordar pela manhã, após o almoço, no fim da tarde, no jantar, em reuniões e encontros com familiares e amigos, o cafezinho sempre está presente. E foi pensando nisso que o RioMar Recife preparou o Circuito do Café que segue até o dia 30 de maio. É uma ação que visa oferecer aos consumidores a oportunidade de conhecer e degustar diferentes pratos e bebidas todos feitos à base de café. As operações do RioMar Recife que trabalham com café disponibilizaram um cardápio especial, criado para este ocasião, onde os pratos e bebidas tem custo a partir de R$5 até R$25. Participam da ação os cafés Grão Espresso, Barchef Deli e DNA Natural ( Piso Térreo); Delta Expresso, São Braz, Dona Brigadeiro, Perini e Mood ( Piso L1); Dalena, Seven Wonders na Livraria Cultura, Feito a Grão na Livraria Saraiva, The Brownie Factory, Artisano e Anna Corinna ( Piso L2). Sweets, Quiosque São Braz e Freddo ( Piso L3). Os amantes do café poderão conferir neste circuito o cardápio e a lista de estabelecimentos participantes no site www.riomarrecife.com.br ou através do aplicativo RioMar Recife, disponível para Android e iOS, onde consta um mapa no qual o consumidor poderá escolher a cafeteria por piso. SERVIÇO Circuito do Café RioMar RioMar Recife Até 30.05 Menu: R$5 a R$25

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No Recife, Dia do Trabalho tem manifestação contra reforma trabalhista

No Dia do Trabalho, centrais sindicais e movimentos sociais voltaram às ruas hoje (1º), no Recife, para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdenciária Social. O ato foi organizado pelo mesmo grupo que convocou a greve geral da última sexat-feira, no dia 28 de abril. Os manifestantes, em número menor em relação aos atos de sexta-feira, reuniram-se desde as 9h na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, e saíram em caminhada por volta de 11h, sentido Praça do Derby. “Antes a gente brigava para reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Hoje estamos brigando para manter a jornada, porque eles querem levar para 48 horas, ou até mesmo ditar 24 horas à disposição da empresa [trabalho intermitente]”, diz o presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carlos Veras, afirma, se referindo a mudanças propostas na reforma trabalhista proposta pelo governo federal, que tramita no Senado Federal depois da sua aprovação na Câmara dos Deputados, no dia 26 de abril. Centrais sindicais que tradicionalmente fazem atos de forma separada se uniram desta vez em um só evento. “É bom que veio de baixo, as categorias nos forçaram a unificar. A [reforma] previdenciária já está recuando, eles estão modificando bastante, mas nós queremos que não passe nada. Isto é fruto da luta de cada pessoa em seu local de trabalho e da luta nacional que estamos consagrando com as centrais sindicais”, disse o presidente estadual da Central Sindical e Popular/Conlutas e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Hélio Cabral. Para o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Valdir João Silveira, que esteve na manifestação, as mudanças das reformas prejudicam o trabalhador e tornará mais díficil a resinserção de presos no mercado de trabalho. “Nós já temos grande dificuldade da pessoa, quando presa, ao sair conseguir emprego. E também da aposentadoria, quando saem já com certa idade. Então vai dificultar muito mais a assistência à pessoa presa e ao trabalho. Se já são vulneráveis no mercado de trabalho, com esta medida não vão ter possibilidade de se encaixar. E nenhum vai conseguir se aposentar”, disse o padre Valdir, acrescentando que isso pode impactar os índices de criminalidades. “Não é que pode ser. É um passo concreto. É matemático o resultado”, disse ao ser questionado pela reportagem da Agência Brasil. O contexto político e social do país foi o que levou a advogada e educadora Luciene Silva de Andrade, de 53 anos, a protestar hoje. Ela contou que participou dos atos pela redemocratização do Brasil, na década de 1980, e apoiou caudads contrários ao impeachment de Dilma Rousseff, mas sem ir às ruas. “O momento atual, a situação crítica, tem levado a esse sentimento e reflexão da necessidade da gente dizer que não dá para prejudicar os que já vivem tão oprimidos”, justifica. Governo Em mensagem pelo Dia do Trabalho, divulgada por meio das redes sociais, o presidente Michel Temer disse que a reforma das leis trabalhistas que tramita no Congresso Nacional faz do 1º de Maio deste ano um “momento histórico”. Temer afirmou que a “modernização das leis trabalhistas” criará emprego para os jovens e concederá direitos a trabalhadores que antes não tinham, como os temporários. “Além de mais empregos, o resultado será mais harmonia na relação de trabalho, e, portanto, menos ações na Justiça”, disse o presidente. (Sumaia Villela – Correspondente da Agência Brasil)

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Fortes manifestações marcam posição da sociedade sobre as reformas

Em várias cidades do país, trabalhadores de diversas categorias participam hoje (28) da greve geral convocada pelas centrais sindicais, em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência. Na maioria das cidades, o transporte público – metrô e ônibus – não funcionou e as escolas e agências bancárias estão fechadas. Os manifestantes protestam com bloqueios de vias e rodovias. Na capital pernambucana, o centro comercial ficou deserto. O sistema de ônibus não funcionou e o metrô operou parcialmente. Várias rodovias foram interditadas por manifestantes, como a BR-203 (no Curado), a BR-101 (em Abreu e Lima), a PE-60 (no Cabo de Santo Agostinho) e na Avenida Norte. Os trabalhadores dos correios, das universidades e escolas privadas, bancários e mais 50 categorias também aderiram ao movimento contrário às reformas da previdência e trabalhista. Essa é sensivelmente a maior manifestação do País após o início do Governo Temer. São Paulo Ônibus, trens e a maioria das linhas de metrô estão paradas. Apenas um pequeno trecho da malha metroviária paulistana, a Linha 4 Amarela, que liga a Luz, na área central, até o Butantã, na zona oeste, funcionou durante a manhã. O comércio está funcionando na cidade. E algumas das principais vias da cidade estão bloqueadas por atos de protestos   As linhas de ônibus urbanos também estão paralisadas e apenas pequenos ônibus coletivos fazem percursos curtos dentro dos bairros periféricos. Na zona sul da capital paulista, diversos passageiros se reuniram no terminal do Grajaú, que não tem ônibus. O mesmo ocorreu na estação Corinthians Itaquera onde os trens do metrô não circularam. Grupos de manifestantes bloquearam vias da capital paulista, formando barricadas com pneus, que foram queimados. Policiais da tropa de choque da Polícia Militar e bombeiros apagaram focos de incêndio. Alguns pontos da cidade que ficaram bloqueados foram a Avenida 23 de Maio, uma das principais ligações entre o centro e a zona sul, a Avenida Tiradentes, que une a área central à zona norte, e também a Marginal do Tietê na altura do Terminal Rodoviário, além da Avenida Ipiranga, no centro. Houve bloqueio também no Km 15 da Rodovia Anhanguera e o trânsito foi interrompido. Houve confronto entre policiais e manifestantes. A PM usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar a manifestação. Os aeroportos de Congonhas e de Guarulhos funcionaram normalmente e não houve interrupção dos voos. Pelo menos 16 pessoas foram presas até as 10h na capital paulista, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) por vários motivos – desde agressão a policiais a atos de vandalismo nas manifestações. Rio de Janeiro Manifestantes bloqueiam várias vias da cidade. Segundo o Centro de Operações da prefeitura, há bloqueios na Avenida Radial Oeste, Linha Vermelha, Avenida Dom João VI, Avenida Abelardo Bueno, Via Expressa do Porto e Túnel Marcello Alencar. A cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 6h50 por causa dos bloqueios no tráfego. Manifestantes saíram do Largo do Machado em direção ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo estadual, para participar de um ato liderado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Rio (Muspe). Eles protestam contra a crise financeira no estado, que tem reflexos na prestação dos serviços essenciais à população e atraso no pagamento do salário dos servidores públicos. Trens e metrô operam normalmente. Os ônibus urbanos funcionam parcialmente, mas segundo a concessionária Rio Ônibus, o sindicato das empresas de ônibus, a maior parte da frota está nas ruas. Os serviços de BRT de ônibus expressos, como a Transcarioca, a Transoeste e a Transolímpica, também estão funcionando. A concessionária informou que a operação ficou irregular em alguns momentos devido às manifestações. Sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a circulação na Linha 1, que faz ligação entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, está parcialmente interrompida e os bondes circulam apenas entre a rodoviária e a parada dos museus, na Praça Mauá, zona portuária da cidade. A Linha 2, que faz o trajeto Saara – Praça Quinze, não está operando. As barcas que fazem a travessia da Baía de Guanabara funcionam parcialmente, devido à um protesto na estação Praça Araribóia, em Niterói. Com isso, o serviço de barcas tradicional, que faz a ligação entre Rio e Niterói, não está operando. Já o serviço expresso feito com os catamarãs, que circulam mais rápido na travessia da Baía de Guanabara, com um preço mais alto, estão funcionando. A situação na Ponte Rio-Niterói já está normalizada. Mais cedo, manifestantes bloquearam a pista no sentido Rio, pouco depois das 6h. A via ficou totalmente interditada por cerca de uma hora e meia e o tráfego foi normalizado por volta das 8h. No momento, o trânsito é intenso na via. A travessia no sentido Rio é feita em 40 minutos, três vezes mais que o normal, devido a bloqueios em vias da zona portuária da capital. Na Rodoviária Novo Rio, houve enfrentamento entre a tropa de choque da Polícia Militar e manifestantes, que bloquearam a via expressa do Porto do Rio. Para dispersar os manifestantes, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral. Os manifestantes reagiram, atirando pedras e quebraram o vidro traseiro de uma patrulha da PM. Em seguida, a manifestação fechou o acesso junto ao antigo Gasômetro, evitando a passagem dos motoristas em direção à Avenida Francisco Bicalho. O bloqueio foi rápido e a tropa de choque da Polícia Militar dispersou os manifestantes. As agências bancárias no centro da cidade do Rio de Janeiro estão com as portas fechadas nesta sexta-feira (28). Na Avenida Rio Branco, que tem a maior concentração de agências bancárias na cidade, todas as 27 agências visitadas pela reportagem estavam fechadas. Cerca de um terço dessas agências estava aberto apenas para uso dos caixas eletrônicos. A maioria estava fechada com grades ou com tapumes e, muitas delas, com grevistas parados em frente às agências. Segundo o Sindicato dos Bancários, no centro da cidade a adesão à greve é total. Brasília Na capital federal, as vias de acesso ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek chegaram a

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Nabuco engajada na Paulista Run North Way

Acontece no próximo dia 29 de abril a primeira corrida de rua da cidade de Paulista. Com objetivo de incentivar a prática do esporte e promover lazer e entretenimento para a população da região, a Faculdade Joaquim Nabuco Paulista, por meio da Coordenação de Educação Física, firmou parceria com o Paulista North Way Shopping para participar da primeira Paulista Run North Way. Para o coordenador de Educação Física da NABUCO, Wagner Lima, este evento é importante não só para incentivar hábitos saudáveis e disseminar o curso entre a população da cidade de Paulista, mas também para apresentar aos estudantes e a própria comunidade, na prática, algumas das tantas modalidades que a profissão engloba. “Com esta atividade podemos apresentar aos alunos mais um viés que o mercado de trabalho oferece para o profissional de Educação Física”. A concentração para percorrer o percurso de 5km acontece a partir das 15h, no estacionamento do shopping (local de partida e chega). Antes da corrida, que terá início às 16h, estudantes dos demais cursos de saúde da Faculdade Joaquim Nabuco estarão em um stand da instituição realizando atividades como aferição e pressão arterial e medição do índice glicêmico. No total, 50 discentes vão prestar apoio em toda a organização da ação e receberão complemento acadêmico de 10 horas de atividades complementares. O coordenador diz ainda que ultimamente é comum observar uma grande aceitação das corridas de rua por parte da sociedade. A interação, sociabilização, motivação elevada após uma corrida com esse perfil, são fatores psicossociais fundamentais para o sucesso da ação. “Uma instituição do porte da NABUCO não poderia deixar de participar de uma atividade como essa e, por meio dela, divulgar para os jovens que sonham em seguir a profissão que eles podem realizar suas expectativas de se tornarem profissionais de Educação Física”, conclui Wagner. A abertura do evento contará ainda com a apresentação de atividades culturais e atividades como aulas de dança e outros meios entretenimentos físicos. Cerca de 1000 corredores, entre profissionais e amadores, estão sendo esperados pela organização do evento, que simbolicamente entregará uma medalha para todos os participantes da prova. Além de medalhas, os primeiros colocados serão premiados com troféus. Já os três primeiros colocados por faixa etária receberão um medalhão e ainda as três equipes com maior número de corredores inscritos receberão um troféu.

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Slow Food inspira festival gastronômico

Ao contrário do chamado fast food (comida rápida), a nova gastronomia vem adotando o conceito de slow food que, traduzindo ao pé da letra, seria o equivalente à ‘comida lenta’. É uma prática que envolve apreciação da comida, a valorização do produtor e o meio ambiente. Essa é a tendência que vai nortear o 4º Abril pra Gastronomia, que acontece entre os próximos dias 26 e 28, nas cozinhas do campus Piedade da UniFG – integrante da rede internacional de universidades Laureate. De acordo com a coordenadora do curso de Gastronomia da UniFG, Ângela Nankran, o festival é uma vitrine e, também, laboratório para os estudantes de Gastronomia experimentarem e testarem suas habilidades que aprenderam em sala de aula, criando receitas e pratos que serão avaliados por chefs de renome do mercado nordestino. Este ano, “Slow Food: A Simplicidade do sabor” será o tema do evento, que busca debater e mostrar novas perspectivas para o setor. A programação contará com palestras, oficinas e batalha gastronômica, além de exibição de filme e apresentação cultural. As oficinas serão guiadas por chefs de peso da culinária nordestina, que interpretarão o conceito de slow food em diferentes áreas. Entre eles, Onildo Rocha, César Santos, Miau Caldas e Rivandro França. Na prática, o Slow Food envolve a escolha dos alimentos e a maneira de preparo, respeitando o meio ambiente e os produtores artesanais, com responsabilidade social. Empreendedorismo social Os empreendedorismos social e ambiental também serão abordados no 4º Abril pra Gastronomia. Hamilton Henrique, por exemplo, falará sobre seu projeto que busca aplicar comida saudável nas comunidades. Já Negra Linda, responsável pela mariscada do passeio de Catamarã da Ilha de Deus, explicará a importância do slow food na preservação do meio ambiente. Estrutura Reconhecido consecutivamente com a nota máxima (5) pelo Ministério da Educação (MEC), o curso de Gastronomia da UniFG dispõe de um Centro Gastronômico de excelência, com estrutura de fogões industriais, freezers e refrigeradores, fornos combinados, utensílios e equipamentos de menor porte, buscando atender à demanda das disciplinas práticas e oferecer qualidade ao aprendizado do aluno. O laboratório conta com três cozinhas pedagógicas, sendo duas voltadas para a produção de quentes e frios e uma terceira voltada para panificação e confeitaria. Esta última também funciona como uma demokitchen, com bancada especial para demonstração, câmara e visor para projeção de aulas. Há ainda uma ambientação de Sala e Bar para atender às aulas de Coquetelaria e Técnicas de Bar, Serviços em A&B e Enologia. A estrutura envolve, ainda, vestiários masculino e feminino, que são específicos para os estudantes de Gastronomia. #Confira abaixo a programação completa do Abril pra Gastronomia: Dia 26/04 (quarta-feira): – Palestra de abertura – Auditório 18h30 – Slow Food: A simplicidade do sabor – Chef Onildo Rocha – Evento de abertura 20h30 – Jonatan Albuquerque (Mixolution) Leonardo Macedo (Mr. Smoke BBQ) Dia 27/04 (quinta-feira): -Palestra – Auditório 09h – Confeitaria Artística e Patisserie – Cássia Pereira Oficinas – Cozinhas 09h – Chef Rivandro França 09h – Chef Fabrisa Silva 09h – Chef Duca Lapenda 11h – Negra Linda Geize da Ilha de Deus 11h – Chef Renato Valadares 11h – Chef André Falcão 19h – Chef Jonatã Canela 19h – Chef Alcindo Queiroz 19h – Chef Miau Caldas Debates – Sala e Bar 11h – ELK; Cachaça Sanhaçú Mostra de cinema – Auditório 14h – Sessão de Cinema Gastronômico – Profa. Catarina Andrade 28/04 (sexta-feira) –Palestras de encerramento – Auditório – 19h: Boa Lembrança – Chef César Santos – 20h: Alimentação saudável para todos – Hamilton Henrique – Saladorama Oficinas – Cozinhas – 09h – Chef Carla Chakrian – 09h – Chef Claudinha Luna Batalha Gastronômica – Cozinha – 09h – Batalha Gastronômica Debates – Sala e Bar – 09h – Jonatã Canela – Planejando Cardápios – 13h – Agostinho Lopes – Enologia Apresentação – 18h30 – Apresentação Cia de Dança Nativos -19h – Palestra Boa Lembrança, com Chef Cesar Santos -20h – Palestra: Alimentação saudável para todos, com Hamilton Henrique – Saladorama.

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Cinema Pernambucano: Gabriel Mascaro

Ele já recebeu das mãos do diretor americano Francis Ford Coppola (trilogia O Poderoso Chefão) o prêmio de melhor direção. Seus filmes acumularam prêmios em festivais no Brasil e no exterior. Sua filmografia abrange curtas e longas-metragens, passando por documentários e filmes de ficção. Alguns deles suscitaram polêmicas e discussões. Outros, encantaram o grande público com suas belas imagens. Na coluna Cinema e Conversa desta semana, relembro dois importantes filmes do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro. Um Lugar ao Sol 2009 ‧ Documentário ‧ 1h 11m Mascaro leva o espectador ao mundo dos moradores de coberturas de três grandes cidades brasileiras: Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Incrível como os discursos se repetem no filme, não importa em qual cidade tenham sido pronunciados. Discurso presente nas imagens que se intercalam entre os depoimentos: as sombras dos edifícios invadindo a praia e furtando os raios de sol dos banhistas. Prédios que, filmados de dentro de um elevador panorâmico, ficam cada vez menores. Espanta a arrogância destilada em cada palavra, a ânsia por estar acima das pessoas, tal qual sua cobertura. “É uma sensação de domínio. Parece que estou dominando o espaço. É muito interessante essa relação. Você vai para um plano mais elevado. É gostoso, pois você sente que está dominando todo o ambiente”, assim declarou uma das pessoas entrevistadas. Outra, considera que, morar numa cobertura, proporciona o privilégio de estar mais perto de Deus. E assim segue o documentário, escancarando uma realidade comum apenas a uma ínfima parcela do povo brasileiro. Boi Neon 2015 ‧ Drama ‧ 1h 41m Ele integrou a lista dos dez melhores filmes de 2016 do The New York Times. Acumulou prêmios por onde passou, entre eles, o Prêmio Especial do Júri Orizzonti no Festival de Veneza, a Menção Honrosa no Toronto International Film Festival, o prêmio especial do júri no Festival de Havana, o prêmio de Melhor Direção no Festival Internacional de Cinema de Marrakech (entregue pelo diretor Francis Ford Coppola, então presidente do juri) e quatro prêmios no Festival do Rio. No filme, o ator Juliano Cazarré interpreta Iremar, um vaqueiro que divide o trabalho braçal nas vaquejadas com o sonho de um dia se tornar estilista. Mascaro usa os currais e as vaquejadas como pano de fundo para tratar da questão de gênero, retratando um ambiente social que um dia fora marcado por papeis bem definidos e que hoje passa por grandes mudanças. Além de Iremar, outros personagens dão voz a esse discurso: a caminhoneira Galega (Maeve Jinkins), que trabalha com o transporte de gado e Júnior (Vinicius de Oliveira), um vaqueiro bem vaidoso que tem o hábito de fazer chapinha nos longos cabelos. Difícil não falar também da cena de sexo protagonizada por Cazarré e Samia de Lavor. A atriz estava grávida na época das gravações, o que gerou certa polêmica, dividindo opiniões por onde o filme passou. A cena é um plano-sequência de aproximadamente 10 minutos. Filmografia Boi Neon (2015) Ventos de Agosto (2014) Doméstica (2012) Avenida Brasília Formosa (2010) Um Lugar ao Sol (2009) KFZ – 1348 (2008) Site oficial: http://pt.gabrielmascaro.com *Por Wanderley Andrade, jornalista e crítico de cinema

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O fim da era dos consoles?

Essa é minha história, mas tenho certeza de que representa muitos gamers. Gostaria de dizer que meu primeiro console de games foi um Atari, mas não peguei o clássico. Por outro lado, vivi a era de ouro dos consoles que moldaram minha geração, como Master System, Super Nintendo e Nintendo 64. Sinto forte o sabor da nostalgia ao me lembrar dos cartuchos dessa geração. Tenho certeza de que quem não pegou essa era sente o mesmo que sinto em relação ao Atari. Sempre vivi uma relação de amor com os consoles de jogos, mas nem sempre me dei bem. Fui um dos que experimentaram comprar um Dreamcast e ter o gosto amargo de ver seu investimento dar errado com a descontinuidade do sistema. Passei anos apostando em computadores como consequência da decepção até que consegui comprar um PS2. Fã de futebol que sempre fui, jogar Winning Eleven era regra há cerca de uma década. Passada essa experiência que me colocou de volta na trilha dos consoles, parti para um Xbox 360 em meio às dúvidas sobre seus defeitos técnicos. Hoje, posso dizer que foi minha melhor experiência. Comecei a jogar online e a ter acesso a uma biblioteca de jogos que não decepcionava e conhecer um dos melhores controles já feitos. O preço do PS4 e a relação de amor com o console da Microsoft me levaram a comprar um Xbox One, e convencer vários amigos a fazerem o mesmo. Tive muitas alegrias com essa última escolha, mas venho – assim como grande parte da comunidade – desconfiado dos rumos que o sistema seguiu. Hoje, a quantidade de amigos que trocam o Xbox One pelo PS4 só cresce. Chegamos então à pergunta que me levou a escrever essa coluna. Ainda existe espaço para consoles no nosso mercado? Minha primeira resposta seria SIM!!! Afinal, sou apaixonado por eles. Mas a dura verdade é que os consoles estão, cada vez mais, parecidos com PC Gamers. Não é minha intenção entrar em méritos gráficos no momento. (Sim, PC sempre será mais potente), mas essa geração serviu para acabar com dois dos grandes méritos dos consoles. Com a convergência de conteúdos, um console faz muitas coisas – Não somente rodar jogos. Não à toa, a Microsoft coloca elementos do Windows 10 no Xbox One. A Sony inaugurou uma nova tendência que promete distanciar os consoles ainda mais de seu histórico. Hoje, existem versões do PS4 e PS4 Pro. A diferença? As configurações. Na teoria, rodam os mesmos jogos, mas com frame rates e resoluções diferentes. A Microsoft já anunciou que lançará neste ano o Project Scorpio, com a mesma proposta. Ou seja, escolher um console está virando o mesmo de escolher um PC Gamer, com configurações distintas, dependendo de quanto você pode pagar. Não bastasse isso, com a velocidade de atualização desses aparelhos, podemos acabar caindo no mesmo problema do PC e ter que trocar constantemente de equipamento para rodar todos os lançamentos. Ainda não estou pronto para bater o martelo e dizer que a era dos consoles acabou, mas é bom nos prepararmos para isso. Não parece estar muito distante, ainda mais com a evolução das placas gráficas para notebooks. O que resta para nós – amantes de consoles – é aproveitar ao máximo os aparelhos que possuímos e torcer para que não entremos em uma corrida por upgrades a cada três anos. Hoje, o risco dos consoles virarem novas lembranças nostálgicas me parece bem real.

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CCXP: Pernambuco é Geek – Por Ivo Dantas

Começa nesta quinta-feira (13) a primeira edição da Comic Con Experience (CCXP) no Recife. Conhecida internacionalmente por sua edição anual, em San Diego, nos Estados Unidos, a Comic Con desembarcou com sua versão mais enxuta em São Paulo, em 2014, atraindo milhares de fãs e provando que o Brasil tem um grande mercado de consumidores geek. Pernambuco recebe o evento tentando utilizar o know-how adquirido após sediar algumas edições da Campus Party Recife, evento que também era restrito ao território paulista até alguns anos. Mesmo em meio ao momento pessimista que o Brasil vive, conseguir ser sede de um evento com o porte da CXXP mostra que Recife entrou definitivamente no roteiro geek mundial. Geograficamente, faz todo sentido trazer para a capital pernambucana, atraindo fãs de Estados mais distantes de São Paulo, garantindo um novo público e preservando parte da exclusividade das edições paulista e recifense. Com a programação espalhada pelas redes e ruas da cidade, podemos dizer que, para uma primeira edição, a CCXP Recife está no caminho certo para entregar um evento que agrade os fãs. É bem verdade que uma parte importante das atrações de impacto são de produtos do Netflix, que conseguiu garantir um peso internacional a versão nordestina. Recentemente lançadas e rodeadas de polêmicas, as séries 13 Reasons Why e Punho de Ferro contaram com alguns de seus principais personagens no Centro de Convenções. Vale um destaque ainda para a grande quantidade de quadrinistas na programação. Temos um cenário de HQs que nunca deixa de angariar geeks e nerds. Em tempos da digitalização quase total, de uma cultura do movimento, da transposição dos quadrinhos para a TV e o cinema, abrir espaço para que mais jovens tenham contato com as pessoas que mantém a indústria viva é bastante positivo. A programação conta ainda com a presença de diversos Youtubers do cenário nacional, que sempre arrastam fãs por onde passam. No mais, resta torcer para que a versão pernambucana da CCXP deixe um sabor de quero mais nos fãs que passarão pelo Cecon ao longo dos próximos dias. Somente assim para garantir que o evento retorne, cada vez mais forte, se consolidando no calendário Geek nacional. Os fãs nordestinos merecem.

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A disrupção digital pode fechar 40% das empresas. A sua será uma delas?

A disrupção digital vem sendo muito comentada nos últimos tempos. Mas o que realmente significa e por que devemos observar com atenção esse debate que ganha cada vez mais força? Disrupção é o fenômeno que ocorre quando inovações transformam de modo contundente um determinado mercado ou até mesmo criam um novo mercado. Normalmente, tais inovações melhoraram a qualidade do produto ou serviço, permitem preços mais competitivos e aumentam a abrangência de atuação. A disrupção não é novidade. Sempre ocorreu ao longo da história. Inovações como a imprensa, motor a vapor, energia elétrica, penicilina, computador, entre outras, transformaram ou criaram novos mercados em suas épocas. A grande diferença para os tempos atuais está baseada em dois aspectos que não existiam no passado: o avanço muito rápido da tecnologia e a popularização da internet, que permitem um grande alcance de público a um baixo custo. E por que devemos prestar muita atenção na disrupção digital? Um estudo do IMD (International Institute of Management Development da Suíca) patrocinado pela Cisco – realizado com 953 executivos de primeiro escalão de 12 segmentos em 13 países, incluindo o Brasil – aponta que 40% das empresas, como conhecemos hoje, vão deixar de existir nos próximos 20 anos. Essas organizações não conseguirão ajustar ou criar novos modelos de negócios na velocidade necessária para acompanhar as transformações de mercado. No entanto, a maioria dos executivos entrevistados vê a digitalização como um fator positivo. Entre os pesquisados, 75% acreditam que a disrupção digital é uma forma de progresso. Apesar disso, apenas 25% das companhias entrevistadas estão tomando medidas proativas para lidar com esse cenário. E o mais assustador: quase um terço das empresas está adotando uma abordagem de “esperar para ver”, na esperança de seguir os concorrentes que tiveram sucesso. Um comportamento arriscado. Porque uma coisa é certa: se a sua empresa não fizer a própria disrupção digital, o concorrente vai fazer por você. Desenvolvidos Cerca de 75% dos executivos de empresas sediadas em países desenvolvidos afirmaram que a disrupção digital é uma preocupação discutida nos conselhos de administração. Isso mostra que mercados mais maduros, nos quais a disrupção já é realidade, o assunto está sendo tratado de maneira estruturada e com mais relevância. Um outro dado interessante do estudo do IMD mostra que 40% dos entrevistados acreditam que as principais mudanças nos modelos de negócios virão da própria indústria, ou seja a disrupção vai acontecer de dentro para fora. Apenas 24% acreditam que elas surgirão pelas mãos de startups. Emergentes Entre os executivos dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), apenas 48% afirmaram que o tema disrupção digital é discutido em reuniões de conselho. Isso mostra que esses executivos sabem que as coisas vão mudar, mas ainda não sabem como reagir porque não estudaram o assunto com a devida importância. Já sobre de onde virão as mudanças nos modelos de negócio para reagir à disrupção digital, os executivos dos países emergentes pensam de maneira oposta aos seus colegas dos países desenvolvidos: 40% acreditam que as startups irão liderar esse processo, enquanto apenas 24% acreditam que as ideias virão de dentro do próprio negócio. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e colunista da Algomais

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Cinco discos de Bezerra da Silva são disponibilizados nas plataformas digitais

Doze anos após a morte do sambista, cinco discos de Bezerra da Silva, gravados entre 1980 e 1991, chegam a todas as plataformas digitais, incluindo serviços como iTunes, Spotify, Deezer, Apple Music e Google Play. Os álbuns ficaram disponíveis no último dia 17, justamente na data da morte do cantor que, como brincou Dicró, morreu no “dia do 171”. Em 30 anos de carreira, Bezerra da Silva gravou mais de 30 álbuns, sendo 14 pela Sony Music, gravadora com a qual trabalhou entre 1980 e 1993. O artista, natural de Pernambuco, também teve compilações póstumas lançadas pela gravadora, como a caixa “O Samba Malandro de Bezerra da Silva” (2005). Com os cinco discos disponibilizados nesta terça, toda a discografia do sambista pela Sony já está disponível digitalmente. Entre os álbuns que acabam de ser disponibilizados está “Punhado de Bambas” (1982), que tem a faixa-título em homenagem ao bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. Os outros quatro são “Partido Muito Alto” (1980), “Samba Partido e Outras Comidas” (1981), “Se Não Fosse o Samba” (1989) e “Partideiro da Pesada” (1991).

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