Arquivos Entretenimento - Página 56 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Entretenimento

Santa Isabel em Cena recebe o espetáculo "O Ideal e a Glória"

O projeto educacional Santa Isabel em Cena recebe, nesta terça (3), às 14h, o espetáculo "O Ideal e a Glória". Baseado na obra “Do ideal e da Glória – Problemas Inculturais Brasileiro”, lançando em 1977, a peça é protagonizada pelo ator Edjalma Freitas e tem direção de Quiércles Santana. Produzido por Osman Lins, o texto apresenta reflexões sobre o ato de escrever, o ofício de escritor - suas dores e desafios. Autor dos romances “A Rainha dos Cárceres da Grécia” e “Avalovara”. Osman dedica, neste ensaio, um olhar atento aos problemas da cultura brasileira, o empobrecimento cultural, a ausência da leitura e espaço para seus escritores. O Projeto de Educação Patrimonial – Santa Isabel em Cena é destinado a instituições de ensino, ONGs, centros comunitários, grupos artísticos e demais interessados. Durante o encontro, os visitantes passeiam pelos pavimentos do Teatro de Santa Isabel e tomam contato com sua deslumbrante arquitetura. Em seguida, assistem a uma apresentação cultural gratuita, com o objetivo de aproximá-los das linguagens artísticas. Serviço Projeto Santa Isabel em Cena Visitação e exibição da peça ""O Ideal e a Glória" Terça, dia 3, às 14h Teatro de Santa Isabel - Praça da República S/N Entrada gratuita, mediante agendamento. Para agendamentos de grupos e/ou instituições de ensino enviar e-mail para: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com

Santa Isabel em Cena recebe o espetáculo "O Ideal e a Glória" Read More »

Trilogia do Feminicídio aborda casos reais em formato de peça teatral

Com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, o projeto TRILOGIA DO FEMINICÍDIO traz à tona o universo de quatro mulheres e suas histórias: “APARECIDA”, “TRIZ” e “COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL”, e estreia no dia 04 de setembro no Teatro Hermilo Borba Filho. Baseados em histórias reais, esses espetáculos possuem direção executiva e artística de Eric Valença e foram formulados a partir de pesquisas com vítimas de violência doméstica, delegadas e profissionais em centros de acolhimento. No elenco estão as atrizes Gheuza Senna, Nínive Caldas, Laís Vieira e Tati Azevedo. Em curta temporada, TRILOGIA DO FEMINICÍDIO possui mais três datas no Teatro Hermilo Borba, com apresentações nos dias 05, 11 e 12 de setembro. Todos os espetáculos serão apresentados no mesmo dia, em horários seguidos e com bilheteria diferenciada com valor promocional de R$10 acrescido da doação de um item de higiene pessoal. Toda a renda será revertidapara compra de objetos de uso e asseio para serem doados a mulheres encarceradas e crianças nascidas no sistema penitenciário do estado de Pernambuco. O foco principal destas apresentações cênicas é o drama do feminicídio, onde cada fragmento mostra personagens que vivenciam a violência no cotidiano independentemente de sua condição social, status e história de vida. São relatos de mulheres que foram subjugadas, violadas, assediadas, exploradas, torturadas e perseguidas fisicamente, psicologicamente e moralmente. Para Eric Valença, além da denúncia, um dos objetivos da TRILOGIA DO FEMINICÍDIO é o de fortalecer a rede que cuida das mulheres que estão sendo ressocializadas. “Acreditamos que temos o dever de humanizar esse contexto e acreditamos que será através da arte em forma de teatro que vamos alcançar um maior número de pessoas”, explica. Sinopse dos espetáculos: APARECIDA, interpretada por Gheuza Senna, é o passional que não existe, é a morte em cores apresentada ao público. O desenvolvimento da personagem de Gheuza se deu em pesquisas realizadas no Centro de Referência Clarice Lispector, na Delegacia da Mulher através de boletins de ocorrências e no IML. "Aparecida é também uma referência a Nossa Senhora de Aparecida e gira em torno da força da mulher negra, ao mesmo tempo que questiona a posição da mulher com relação a esse poder que ela tem dentro da sua profissão. Ela faz uma análise entre ser mulher e ser negra dentro do universo da polícia e da investigação dos crimes de feminicídio", conta Gheuza. “TRIZ”, interpretada por Nínive Caldas e Laís Vieira, é onde vemos o círculo vicioso e o abuso introduzido na vida de forma involuntária. A pesquisa dos papéis das duas atrizes foram aprofundada através de conversas com psicólogas, assistentes sociais e advogadas junto ao Centro de Referência Clarice Lispector e a Secretaria Executiva de Ressocialização - SERES. "A peça TRIZ fala não só da violência física mais também da violência psicológica, da pergunta que não tem resposta: O por quê da pessoa se submeter a essa situação?", conta Nínive. “COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL”, interpretada por Tati Azevedo, mostra o que está em todo lugar, com a triste constatação de uma verdade revelada. Para a criação desses personagens, Tati realizou uma pesquisa no Centro de Referência Clarice Lispector, na Igreja Universal do Reino de Deus e na Delegacia da Mulher. A peça traz três personagens: uma mulher trans, a Pastora Adélia e Mainha, uma parteira e rezadeira. "A peça é aquilo que nunca queremos encontrar ou o que temos e não queremos revelar. É a violência domesticada na alma da mulher desde seu nascimento. É uma herança com o manto da obrigação, da subserviência, de não ter vontade própria, de estar à margem da pobreza e da ignorância” revela Tati. Serviço: TRILOGIA DO FEMINICÍDIO “Aparecida” / “Triz” / “Coisas que Acontecem no Quintal” Local: Teatro Hermilo Borba Filho Dias: 04, 05, 11 e 12 de setembro Quarta / 04/09 18:30 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 19:40 APARECIDA 21:00 TRIZ Quinta / 05/09 18:30 TRIZ 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h APARECIDA Quarta / 11/09 18:30 APARECIDA 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h TRIZ Quinta / 12/09 18:30 TRIZ 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h APARECIDA Preço: R$ 10,00 (Promocional) + 1 item de higiene pessoal a ser doado

Trilogia do Feminicídio aborda casos reais em formato de peça teatral Read More »

Jardim Botânico oferece curso gratuito de qualificação profissional em jardinagem

Serão realizadas de 2 a 20 de setembro (apenas dias úteis), das 9h às 14h, as inscrições para o 6º Curso Profissionalizante em Técnicas de Jardinagem, oferecido gratuitamente pelo Jardim Botânico do Recife (JBR), através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A iniciativa faz parte do Chegando Junto, programa municipal de assistência e geração de renda, lançado pelo prefeito Geraldo Julio com o objetivo de reduzir a pobreza, que vem crescendo no Brasil. Com 30 vagas disponíveis, a formação é direcionada para pessoas em vulnerabilidade social, com idade mínima de 18 anos, residentes na cidade do Recife, prioritariamente moradoras do entorno do JBR e que tenhham completado o ensino fundamental II (9º ano). As inscrições são presenciais e dever ser feitas no auditório do JBR, que fica situado no km 7,5, BR-232, Curado É necessário também que o candidato tenha disponibilidade de horário de segunda a sexta, no turno da manhã, durante os três meses de duração do curso. As aulas terão início no dia 30 de setembro e serão ministradas das 8h ao meio dia, de segunda a sexta-feira. O resultado das inscrições será divulgado até o dia 27/09 através do e-mail e telefone dos candidatos selecionados. Nas aulas teóricas e práticas, os alunos irão aprender técnicas de solo, paisagismo, as plantas adequadas para sol e para sombra, podas, pragas e, equipamentos necessários, entre outros. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas pelo telefone 3355-0003 ou 3355-0321. É importante que, no ato do registro, o candidato solicite o comprovante de inscrição após o preenchimento do formulário e entrega dos documentos Promovido pela Prefeitura do Recife, o curso profissionalizante é realizado em parceria com a McDonald’s, Farmácia Pague Menos e Atacado dos Presentes, cumprindo uma eminente tarefa de resgate das possibilidades de pessoas que, sem muitos outros recursos, nele irão encontrar uma oportunidade para qualificação profissional como forma de combater a pobreza. Aprendizagem acerca das questões sócio ambientais, de uso sustentável da diversidade das plantas e de geração de renda são pontos fundamentais que serão discutidos durante as aulas. "Estimular o aprendizado de técnicas de jardinagem que possam gerar emprego/trabalho e renda, promovendo o resgate da cidadania por meio da capacitação é o nosso principal objetivo. Para isso, o Jardim Botânico oferece desde a área de campo necessária às instruções práticas até os demais insumos exigidos e profissionais qualificados para auxiliar no desenvolvimento do ensino”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Neves Filho. O Jardim Botânico do Recife funciona de terça a domingo, de 9h às 15h30, com acesso gratuito. Além de ser uma área pública de lazer e contemplação, o espaço também abriga corpo técnico que realiza pesquisas voltadas à botânica, restauração florestal e conservação da biodiversidade da Mata Atlântica. Serviço: O quê: Inscrições para o 6º Curso Profissionalizante em Técnicas de Jardinagem. Quando: No auditório do JBR, de 2 a 20 de setembro, das 9h às 14h. Onde: Jardim Botânico do Recife, km 7,5, BR-232, Curado

Jardim Botânico oferece curso gratuito de qualificação profissional em jardinagem Read More »

Festival No Ar Coquetel Molotov se aproxima ainda mais da música eletrônica e confirma Gui Boratto

Há 16 anos no Recife (PE), o No Ar Coquetel Molotov é, indiscutivelmente, um festival que adora lançar tendências ao se jogar em diferentes caminhos e por sempre apostar em novos nomes da música emergente, enquanto também celebra artistas clássicos. Nesse cenário, pode-se afirmar, que a música eletrônica tem crescido cada vez mais. Em 2017, Recife recebeu a festa paulista Mamba Negra no palco do festival e ano passado foi a vez da Selvagem sair de São Paulo e ir até a capital pernambucana. Para este ano, dia 16 de novembro, além da festa GopTun, que vai encerrar um dos palcos, o evento terá o reverenciado ícone da música eletrônica, Gui Boratto. Com o disco Pentagram lançado em 2018, quase dez anos depois de Take My Breath Away, e um EP deste ano chamado Human, Gui Boratto sobe aos palcos do festival logo depois de uma breve apresentação de Coppola, aposta do selo DOC Records, que pertence a Gui. "Fazer um warm up pro Gui é como tocar em casa, um ambiente totalmente livre para explorar novas músicas e pegadas diferentes na pista! Além de trabalharmos juntos, tem o lance da amizade entre a gente, o que facilita muito as coisas", afirma Coppola. A produção do No Ar conta que está bem ansiosa para essa apresentação. É a primeira vez que a música eletrônica ocupa um espaço de grande destaque no festival em Recife: "Já tivemos performances memoráveis, como da Milena Cinismo, do Batekoo Rec, NoPorn, Teto Preto, além de Iury Andrew e Ana Gizele, que ano passado abriram o show de Azealia Banks. Sem contar as festas que já recebemos, como Mamba Negra e Selvagem. Mas agora com Gui Boratto vai ser bem diferente. Acho que ele vai tocar para um público completamente novo, que não tem o costume de ir nas festas de música eletrônica da cidade", aponta Ana Garcia, idealizadora do evento. "Vale ressaltar que a cena underground tem crescido muito em todo Brasil e naturalmente no Recife. Temos diversas festas como a Hypnoss, Reverse, Batekoo, além de DJs que têm fomentado a cena como Libra, Pedro Renor, Iury Andrew, Milena Cinismo e outros", continua a produtora. Ana Garcia ainda lembra de como conheceu Gui Boratto: "Sou fã dele desde 2007! Lembro que quando ele lançou Chromophobia fui convidada pela inglesa Plan B (revista do icônico jornalista Everett True) para entrevistá-lo. Vi Gui crescendo de longe e sempre pareceu uma figura impossível de trazer para o No Ar, apesar dele sempre dialogar com festivais, tocando, inclusive, no Primavera Sound. Mas aí o time dele entendeu o nosso propósito e será marcante encerrar o festival com um nome tão grande". NO AR Com uma atuação cada vez mais engajada com acessibilidade e um compromisso selado com a sustentabilidade ambiental, o festival No Ar Coquetel Molotov teve ingressos esgotados nos dois últimos anos atraindo oito mil pessoas no Caxangá Golf Club em cada edição. O No Ar tornou-se mais que uma imensa festa para os apreciadores de música e diversão e virou um espaço onde a diversidade é respeitada e incentivada. Um festival de resistência que preza pelo respeito e fortalece suas ativações com importantes parcerias, sendo o único que tem a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulher como parceira. Para 2019, até agora o line up conta com Liniker & os Caramelows, Black Alien, MC Tha, a iraniana Sevdaliza, Rosa Neon e Drik Barbosa, além da festa Goptun e, claro, Gui Boratto e Coppola. Mas a programação vai além e ainda conta com cinema, moda, dança e economia criativa em vários locais da capital pernambucana. Com apresentação do TNT Energy Drink e pelo terceiro ano consecutivo no Caxangá Golf Club, essa será mais uma edição com muita música e ações de sustentabilidade, igualdade de gênero e acessibilidade. Ingressos já estão à venda pela Sympla aqui e os patrocínios são da Baterias Moura, cerveja Itaipava e Natura Musical. SERVIÇO No Ar Coquetel Molotov 2019 Shows com MC Tha, Drik Barbosa, Rosa Neon, Sevdaliza, Black Alien, Gop Tun e Liniker e os Caramelows, entre outros Local | Caxanga Golf Country Club - Av. Caxangá, 5362 - Iputinga Data | 16.11 Horário | a partir das 13h Ingressos LIMITADOS | 2º Lote: R$ 55,00 (meia), R$ 110,00 (inteira) e R$ 80,00 (social - levar 1 kg de alimento não-perecível) Link para compra online | www.sympla.com.br/noar2019 Pontos de venda | Avesso (Avenida Rui Barbosa, 806) – seg a sexta, das 9h30 às 19h30 e sábado das 9h às 18h. Formas de pagamento no local | Dinheiro Classificação indicativa para 16 anos com desde que estejam com esta autorização por escrito e com firma reconhecida pelos seus responsáveis legais em duas cópias. www.coquetelmolotov.com.br | www.facebook.com/noarcm

Festival No Ar Coquetel Molotov se aproxima ainda mais da música eletrônica e confirma Gui Boratto Read More »

"Bacurau" faz retrato de um Nordeste que insiste em resistir

Houldine Nascimento Em um primeiro momento, Bacurau, a comunidade retratada no filme homônimo dos diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, aparenta ser arcaica, mas vários elementos presentes na trama desmistificam essa impressão. Já nos minutos iniciais, o vilarejo localizado no “oeste de Pernambuco” demonstra estar bastante atento e conectado às novidades. O retorno de Teresa (Bárbara Colen) a sua terra natal serve de introdução para que o espectador tenha acesso às particularidades daquele ambiente. A falta d’água é uma realidade e o funeral da matriarca Carmelita (Lia de Itamaracá) reúne os habitantes, num rito que nada tem de melancólico, exceto pelo comportamento inapropriado da médica Domingas (Sonia Braga), uma das conselheiras do local. A partida da grande figura é o primeiro marco de “Bacurau” (Brasil/França, 2019), o filme – em cartaz nos cinemas brasileiros –, e antecede uma sequência de estranhos acontecimentos que a população passa a assistir. O clima de tensão é crescente: a cidade some do mapa. O caminhão-pipa que trafega com frequência para dentro e para fora da comunidade é misteriosamente atingido por tiros e cavalos soltos em disparada no fim de noite acentuam essa atmosfera. Isolada do restante do Brasil e abandonada à própria sorte, Bacurau resiste às inúmeras dificuldades a sua maneira. Há um senso de união entre os moradores, especialmente diante da chegada de um político oportunista e de dois forasteiros. Qualquer entrada atípica na cidade é motivo de alerta. As ações contínuas preparam o público para um segundo ato bastante explosivo, que sintetiza o distanciamento entre pessoas do Norte e do Sul do Brasil e a forma como uma região enxerga a outra. A partir de um grupo de estrangeiros que aporta nas redondezas, a obra delibera a pretensa superioridade que alguns brasileiros imaginam ter sobre os outros e o chamado “complexo de vira-lata”, abordado outrora por Nelson Rodrigues, perante outras nações. Não há um claro protagonista em “Bacurau”, a não ser a própria cidade. O entra e sai de atores não dificulta o trabalho da montagem, assinada por Eduardo Serrano, que consegue dar um dinamismo aos acontecimentos, garantindo fluidez na transição das personagens. As boas atuações saltam aos olhos. Um dos destaques é Lunga (Silvero Pereira), um foragido da justiça muito festejado pela população. Sua figura híbrida poderia muito bem ter saído de um “Mad Max”. A participação do alemão Udo Kier como Michael, o líder dos estrangeiros, também é marcante em razão das nuances que ele consegue empregar. Há, ainda, uma forte presença de povo, com passagens reservadas a moradores da comunidade de Barra, em Parelhas, no Sertão do Seridó (RN), onde o filme foi rodado. A narrativa de “Bacurau” é bastante intensa na segunda parte e não economiza na violência. O filme transita por diversos gêneros: ficção científica, ação, suspense, faroeste, terror e drama. Isso faz lembrar um bolo recheado com diversas camadas. Numa comparação, é como um suculento bolo de rolo pernambucano. Em seu terceiro longa-metragem de ficção, Mendonça Filho se juntou a Dornelles, designer de produção de “O som ao redor” e “Aquarius”. Uma curiosidade é que a ideia de tecer “Bacurau” surgiu em 2009, anos antes dos dois filmes. O roteiro também foi escrito pela dupla e reserva diálogos muito consistentes, o que, por vezes, costuma ser uma grande dificuldade das produções ficcionais brasileiras. Embora no começo os letreiros anunciem que a história se passa “daqui a alguns anos”, há muitos elementos que se chocam com a situação política do Brasil. O entreguista prefeito Tony Jr., vivido com brilhantismo por Thardelly Lima, talvez seja o que existe de mais evidente nesse sentido. É difícil apreender uma obra como “Bacurau” em sua completude. Experienciar este filme inclassificável será quase sempre muito melhor do que qualquer relato. Trata-se de uma produção única dentro do cinema brasileiro, daquelas que provocam imersão total e fazem a plateia vibrar.

"Bacurau" faz retrato de um Nordeste que insiste em resistir Read More »

Trilogia do Feminicídio aborda casos reais em formato de peça teatral

Com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, o projeto TRILOGIA DO FEMINICÍDIO traz à tona o universo de quatro mulheres e suas histórias: “APARECIDA”, “TRIZ” e “COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL”, e estreia no dia 04 de setembro no Teatro Hermilo Borba Filho. Baseados em histórias reais, esses espetáculos possuem direção executiva e artística de Eric Valença e foram formulados a partir de pesquisas com vítimas de violência doméstica, delegadas e profissionais em centros de acolhimento. No elenco estão as atrizes Gheuza Senna, Nínive Caldas, Laís Vieira e Tati Azevedo. Em curta temporada, TRILOGIA DO FEMINICÍDIO possui mais três datas no Teatro Hermilo Borba, com apresentações nos dias 05, 11 e 12 de setembro. Todos os espetáculos serão apresentados no mesmo dia, em horários seguidos e com bilheteria diferenciada com valor promocional de R$10 acrescido da doação de um item de higiene pessoal. Toda a renda será revertida para compra de objetos de uso e asseio para serem doados a mulheres encarceradas e crianças nascidas no sistema penitenciário do estado de Pernambuco. O foco principal destas apresentações cênicas é o drama do feminicídio, onde cada fragmento mostra personagens que vivenciam a violência no cotidiano independentemente de sua condição social, status e história de vida. São relatos de mulheres que foram subjugadas, violadas, assediadas, exploradas, torturadas e perseguidas fisicamente, psicologicamente e moralmente. Para Eric Valença, além da denúncia, um dos objetivos da TRILOGIA DO FEMINICÍDIO é o de fortalecer a rede que cuida das mulheres que estão sendo ressocializadas. “Acreditamos que temos o dever de humanizar esse contexto e acreditamos que será através da arte em forma de teatro que vamos alcançar um maior número de pessoas”, explica. Sinopse dos espetáculos: APARECIDA, interpretada por Gheuza Senna, é o passional que não existe, é a morte em cores apresentada ao público. O desenvolvimento da personagem de Gheuza se deu em pesquisas realizadas no Centro de Referência Clarice Lispector, na Delegacia da Mulher através de boletins de ocorrências e no IML. "Aparecida é também uma referência a Nossa Senhora de Aparecida e gira em torno da força da mulher negra, ao mesmo tempo que questiona a posição da mulher com relação a esse poder que ela tem dentro da sua profissão. Ela faz uma análise entre ser mulher e ser negra dentro do universo da polícia e da investigação dos crimes de feminicídio", conta Gheuza. “TRIZ”, interpretada por Nínive Caldas e Laís Vieira, é onde vemos o círculo vicioso e o abuso introduzido na vida de forma involuntária. A pesquisa dos papéis das duas atrizes foram aprofundada através de conversas com psicólogas, assistentes sociais e advogadas junto ao Centro de Referência Clarice Lispector e a Secretaria Executiva de Ressocialização - SERES. "A peça TRIZ fala não só da violência física mais também da violência psicológica, da pergunta que não tem resposta: O por quê da pessoa se submeter a essa situação?", conta Nínive. “COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL”, interpretada por Tati Azevedo, mostra o que está em todo lugar, com a triste constatação de uma verdade revelada. Para a criação desses personagens, Tati realizou uma pesquisa no Centro de Referência Clarice Lispector, na Igreja Universal do Reino de Deus e na Delegacia da Mulher. A peça traz três personagens: uma mulher trans, a Pastora Adélia e Mainha, uma parteira e rezadeira. "A peça é aquilo que nunca queremos encontrar ou o que temos e não queremos revelar. É a violência domesticada na alma da mulher desde seu nascimento. É uma herança com o manto da obrigação, da subserviência, de não ter vontade própria, de estar à margem da pobreza e da ignorância” revela Tati. Serviço: TRILOGIA DO FEMINICÍDIO “Aparecida” / “Triz” / “Coisas que Acontecem no Quintal” Local: Teatro Hermilo Borba Filho Dias: 04, 05, 11 e 12 de setembro Quarta / 04/09 18:30 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 19:40 APARECIDA 21:00 TRIZ Quinta / 05/09 18:30 TRIZ 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h APARECIDA Quarta / 11/09 18:30 APARECIDA 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h TRIZ Quinta / 12/09 18:30 TRIZ 19:40 COISAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL 21h APARECIDA Preço: R$ 10,00 (Promocional) + 1 item de higiene pessoal a ser doado

Trilogia do Feminicídio aborda casos reais em formato de peça teatral Read More »

Sétima arte do Recife desbravada por meio das bikes

A bicicleta é um desvio, não só da lentidão do trânsito, mas das relações pouco afetivas que se esboça com os espaços públicos e suas riquezas culturais. Nesse sentido, a La Ursa Tour estreia neste sábado (31), o seu mais novo roteiro temático. Inspirado na sétima arte, a dupla Renata Gamelo e Roderick Jordão preparou um tour que vai contar histórias e circular pelos vários cinemas de rua da cidade. O evento conta com a participação da pesquisadora Kate Saraiva, que lançou o livro Cinemas do Recife, como conclusão de seu mestrado em arquitetura e urbanismo. O roteiro que tem início às 09h e além de contar com visita a lugares escondidos do Cinema São Luiz, vai passar pelos Bairros de Santo Antônio, Boa Vista e Soledade, conhecidos por sediar históricos cinemas de Rua da cidade. “Vamos explorar também, áreas onde a vida cultural da cidade floresceu e formou muitas gerações de cineastas e cinéfilos”, conta Renata Gamelo, sócia da La Ursa. Locais que fizeram ou fazem parte da vida boêmia, espaços etílicos e gastronômicos da vida noturna do Recife e os normalmente não acessíveis ao público, como as salas de projeção e montagem, o fosso, a hospedaria do projecionista e os túneis de circulação de ar, também serão explorados no Tour. O Início e o final do percurso ocorrem na estação do Bike PE 15 – Cine São Luiz, na saída lateral do Cinema São Luiz, histórico, suntuoso e último remanescente cinema de rua, ainda em funcionamento na cidade e que é tombado como patrimônio histórico material do Estado de Pernambuco. Pesquisa da Rota A arquiteta, pesquisadora e professora Kate Saraiva, realizou uma pesquisa de mestrado que resultou no livro Cinemas do Recife, que faz um resgate histórico dos diversos edifícios onde funcionaram importantes salas de exibição, nossos cinemas de rua, tanto extintas quanto dos remanescentes ainda em atividade na cidade. Kate conduzirá o tour pelos principais cinemas do centro da cidade, fazendo apontamentos históricos acerca de seu uso e perfil de filmes exibidos, e sobre a arquitetura de seus edifícios. No Cinema São Luiz, o programador da casa, Gerald Pinho fará explanações sobre a vida cinematográfica da cidade e sobre os momentos históricos do cinema no Recife, além de mostrar os tesouros pouco conhecidos dos espaços internos da sala do Cinema São Luiz. Os ingressos para o Tour custam R$ 60 E podem ser adquiridos no site da Sympla: https://www.sympla.com.br/tour-cinemas-do-recife__597415. Informações e reservas, através do: (81) 99649-8843. SERVIÇO: A SÉTIMA ARTE DO RECIFE DESBRAVADA ATRAVÉS DAS BICICLETAS Neste sábado (31), das 09h às 13h, no Recife Ingressos: R$ 60 (Sympla) Informações e reservas: (81) 99649-8843

Sétima arte do Recife desbravada por meio das bikes Read More »

Museu da Cultura Popular Vera Galvão celebra 3 anos com o projeto De Volta às Raízes

O Museu da Cultura Popular Vera Galvão foi inaugurado em 28 de agosto de 2016, e celebrará seu 3º aniversário com o lançamento do projeto De Volta às Raízes que prevê a realização de ações educativas pelo período de um ano, abrangendo principalmente o público Camaragibense e de cidades próximas formado potencialmente por estudantes da rede pública de ensino, participantes de projetos sociais, mestres e grupos culturais, público com deficiência motora, intelectual, visual e/ou auditiva atendido por centros e associações. O Museu é gerido pelo Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo, organização social referência nas áreas de cultura e educação popular em Camaragibe e está localizado em um prédio anexo a sede do Centro. No espaço externo do Museu é possível apreciar réplicas de bioconstruções (casa de taipa, fogão a lenha, jirau, galinheiro e moinho de cana), um roçado tradicional com plantações de alimentos, plantas medicinais e ornamentais. Além de três salas com um acervo de mais de 500 peças que retratam o cotidiano das moradias antigas, com peças ornamentais e utilitárias, todas extraídas da natureza e confeccionadas com a criatividade humana (maquinários, vestuários, brinquedos, ferramentas de trabalho, símbolos religiosos etc) e peças criadas a partir da chegada da eletricidade. Os visitantes também poderão conhecer sobre as memórias históricas e artísticas de Camaragibe e adquirir lembrancinhas na Bodega Solidária, uma exposição permanente de vendas de produtos artesanais de pessoas/grupos de Camaragibe formando uma rde de economia solidária. O projeto De Volta às Raízes irá realizar as seguintes ações: - Realização de 40 visitas mediadas ao Museu da Cultura Popular Vera Galvão, com entrada gratuita para as escolas e organizações comunitárias selecionadas. Serão disponibilizados ônibus para algumas viagens facilitando o trajeto e promovendo mais conforto e segurança para o público visitante. A visita é mediada pela organizadora do Museu, Vera Galvão e após o circuito o púbico visitante participa da oficina de jogos teatrais sobre os patrimônios de Camaragibe. A oficina de caráter prático aplica diversos jogos teatrais e de contação de histórias para apresentar a importância dos patrimônios culturais de Camaragibe. Ao término da oficina, os educadores e gestores das escolas e entidades culturais/sociais recebem a apostila contendo os jogos aplicados na oficina para replicarem em suas instituições e os participantes receberão certificado de participação. O projeto também prevê visitas mediadas com recursos de acessibilidade de Libras e Audiodescrição. - Promoção de três encontros “De Volta às Raízes” onde museus, centros culturais e/ou pontos de memória realizam intercâmbio cultural conhecendo as atividades do Museu da Cultura Popular Vera Galvão e apresentam aula-espetáculo aberta ao público de forma gratuita explanando sobre a história do seu espaço, formas de gestão e sustentabilidade dos museus, além da apresentação artística trazida pelas instituições. As entidades convidadas a realizarem o intercâmbio são: Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro), Museu Poço Comprido (Vicência) e Museu do Cangaço (Serra Talhada). O lançamento do projeto acontecerá no dia 29 de agosto (quinta) com a visita da Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo do bairro do Timbi – Camaragibe no horário de 09h. A partir desta data, todas as sextas-feiras terão visitas mediadas até o mês de junho/2020. As escolas e instituições contempladas com o projeto já foram selecionadas, mas as que desejarem realizar a visita mediada em outros dias e horários poderão entrar em contato com o Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo para agendamento. A entrada para o público em geral custa apenas R$ 2,00. Serviço Lançamento do projeto De Volta às Raízes – Museu da Cultura Popular Vera Galvão Data: 29 de agosto de 2019 (quinta-feira) Horário: 09h Endereço: Rua Fróis de Abreu, 140 – Celeiro das Alegrias Futuras – Camaragibe-PE. Informações: 3458.2211

Museu da Cultura Popular Vera Galvão celebra 3 anos com o projeto De Volta às Raízes Read More »

Christiane Torloni é Maria Callas em "Master Class"

Após temporadas bem-sucedidas desde 2015, “Master Class”, versão de um dos mais premiados e aclamados espetáculos da Broadway, retorna aos palcos numa grandiosa turnê por 12 cidades brasileiras. Estrelada por Christiane Torloni, a montagem é uma comédia-dramática escrita pelo premiado autor norte-americano Terrence McNally, que chega ao Brasil através da Maestro Entretenimento, apresentado pelo Ministério da Cidadania e Bradesco Seguros, com patrocínio da Lorenzetti. O espetáculo conta com direção do encenador José Possi Neto e direção musical do maestro Fábio G. Oliveira, ambos à frente de um elenco formado por consagrados atores/cantores do atual cenário teatral musical brasileiro. A peça vem ao Recife para três sessões, dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, no Teatro RioMar. Ingressos estão à venda a partir de R$ 25. No palco com Torloni estão as sopranos/atrizes Julianne Daud ('O Beijo da Mulher Aranha', ópera 'Joanna de Flandres', 'A Flauta Mágica', ópera 'Salvator Rosa', 'New York, New York - O Musical'), Raquel Paulin ('Mamma Mia!', 'Shrek', 'Mudança de Hábito', 'Os Dez Mandamentos', 'Rent') e Laura Duarte. Ainda o tenor/ator Jessé Scarpellini ('Les Miserables', 'Wicked', 'O Homem de la Mancha', 'Mulheres à Beira de um ataque de Nervos', 'A Madrinha Embriagada'); o ator e pianista Rafael Marão; além do tenor/ator Rodrigo Filgueiras. “Master Class” é um dos poucos espetáculos produzidos na Broadway a alcançar enorme sucesso internacional. Foram 598 apresentações apenas em sua temporada de estreia, em 1995, quando então recebeu o prêmio Desk Drama Award de Melhor Espetáculo da Broadway, além de três prêmios Tony Award (o Oscar do teatro americano): Melhor Atriz,Melhor Atriz Coadjuvante e o cobiçado prêmio de Melhor Espetáculo da Broadway. Após sua estrondosa temporada de estreia, “Master Class” percorreu o mundo – foi apresentado em quase uma centena de países tão diferentes como Japão, Polônia, Alemanha, Coreia, Itália, Portugal, Filipinas, Grécia, Brasil, além dos principais centros teatrais do mundo, como o West End, em Londres, e em Paris, onde o papel de Maria Callas foi interpretado pela grande atriz francesa Fanny Ardant, sob a direção de Roman Polanski. Em 2011, uma nova produção de “Master Class” foi realizada na Broadway, alcançando um sucesso não menos estrondoso, desta vez tendo como protagonista a atriz americana Tyne Daly. E exatamente como havia acontecido em 1995, o espetáculo tem recebido "revivals” em várias partes do mundo, incluindo esta produção brasileira protagonizada por Christiane Torloni que, nos anos 2015, 2016 e 2018, alcançou enorme sucesso de crítica e público nas temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais do País. Christiane foi agraciada como Melhor Atriz com o Prêmio Aplauso Brasil, o Prêmio Quem e o Prêmio Arte Qualidade Brasil, afora indicações como a do Prêmio Shell. Terrence McNally baseou o enredo de “Master Class” nas lendárias séries de aulas magnas (master classes) proferidas pela diva maior da ópera mundial, a greco-americana Maria Callas, no início dos anos 1970, na Juilliard School, famosa escola de música de Nova York. Na peça, Callas repreende os alunos da mesma maneira enérgica com que os encoraja a seguir e perseguir seus sonhos. Durante esses encontros, confronta os desapontamentos e dissabores de sua própria vida e de seu relacionamento com o célebre bilionário, o armador grego Aristóteles Onassis. De forma genial e habilidosa, o espetáculo faz o público rir e se emocionar com este que é considerado um dos mais belos textos da literatura teatral de todos os tempos. PRODUÇÃO – A direção está a cargo do talentoso José Possi Neto, encenador de espetáculos também ligado ao teatro musical, com várias realizações bem-sucedidas nesse gênero. Possi teve oportunidade de dirigir o maiores nomes do teatro brasileiro: Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Irene Ravache, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Marieta Severo, Beatriz Segall, Raul Cortez, Marília Pêra. “Master Class” é a nona vez que ele e Christiane Torloni trabalham juntos no teatro. Os cenários foram criados e executados por Renato Theobaldo, experiente cenógrafo que tem contribuído enormemente para o teatro e para o universo da ópera. Seu projeto para a cenografia de “Master Class” procurou trazer para o palco o clima das grandes casas de ópera do mundo através de estruturas criadas em tecido especialmente tratado para receber luz e projeções. O design de luz foi desenvolvido pelo veterano iluminador Wagner Freire. Figurinos são assinados pelo renomado figurinista Fábio Namatame, sendo que os modelos femininos (incluindo os da própria Maria Callas) foram confeccionados pela butique paulistana Claudeteedeca, o que garantiu alta qualidade, autenticidade e elegância. A trilha sonora não poderia ser mais apropriada para um espetáculo de tão alta qualidade artística: trechos famosos de obras de três dos maiores compositores da história da música: Bellini, Puccini e Verdi, executados ao vivo pelos atores/cantores e acompanhados pelo ator/pianista. A produção e realização de “Master Class” está inteiramente a cargo da Maestro Entretenimento: empresa brasileira que, desde a sua fundação, em 1996, apresenta intensa atividade nas mais variadas vertentes artísticas. Sob direção de seu fundador, o Maestro Fábio G. Oliveira e de sua sócia, a cantora lírica Julianne Daud, a Maestro Entretenimento tem realizado importantes produções artísticas: programas de TV, projetos corporativos especiais, organização e produção de festivais de música e arte, concertos com orquestras e big bands, produção de grandes óperas, como 'Don Pasquale', de Donizetti, 'A Flauta Mágica', de Mozart, 'Salvator Rosa', de Carlos Gomes, o restauro e a primeira edição das partituras e a montagem da ópera 'Joanna de Flandres', de Carlos Gomes. Em 2011, a Maestro Entretenimento produziu pela primeira vez no mundo 'New York, New York - O Musical', que acabou se consagrando como um dos espetáculos de maior sucesso dos últimos tempos, tendo sido apresentado em três anos consecutivos. Em 2013, idealizou e produziu o musical 'Zuzubalândia'. Em 2015, 2016 e 2018 realizou as temporadas de 'Master Class' pelo Brasil. Sobre Maria Callas (Nova Iorque, 2 de dezembro de 1923 / Paris, 16 de setembro de 1977) – Foi uma cantora lírica norte-americana de ascendência grega, considerada a mais renomada e influente cantora de ópera do século 20 e a maior soprano

Christiane Torloni é Maria Callas em "Master Class" Read More »

47º Gerações Musicais promove o encontro do clássico com o popular

A 47ª edição do projeto Gerações Musicais vai promover o encontro do clássico com o popular com a ajuda do percussionista Gilberto Bala e a violonista Fernanda Primo. O encontro acontece na quarta-feira (28.08), a partir das 19h, na Arte Plural Galeria, no Bairro do Recife. Além de compartilharem experiências, em um descontraído bate papo sobre carreira e música, os artistas dividem o palco em um pocket show para o público. O acesso ao público é gratuito. A paixão do percussionista Gilberto Bala pela música vem desde a infância, quando levado por sua avó aos cultos de matriz africana e a outros lugares como escolas de samba e eventos afins. No começo da adolescência, a paixão virou coisa séria. Começou a estudar música aos 12 anos. Aos 14 tocou no carnaval do Recife, na Frevioca do Galo da Madrugada. Hoje, com mais de 20 anos de carreira, Bala acumula vasta experiência e referência de peso quando o assunto é música popular e percussão. Fernanda Primo também se interessou pela música cedo. Aos 13 anos de idade iniciou seus estudos em violão clássico no Conservatório Pernambucano de Música. Antes disso, no entanto, já tinha suas primeiras lições com o pai, também violonista. Fernanda estudou na França, onde focou no violão clássico. A experiência de Fernanda tanto na música clássica como na popular culminam no primeiro álbum dela, intitulado "Opará", que quer dizer rio-mar, nome dado ao Rio São Francisco pelos índios da região. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: 47ª edição do Gerações Musicais Data: 28 de agosto de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431

47º Gerações Musicais promove o encontro do clássico com o popular Read More »