Z_Exclusivas – Página: 333 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Nordeste é destaque na produção agrícola

Os municípios campeões em produção agrícola individual no Brasil e em produção de frutas ficam no Nordeste. Em 2015, o líder foi São Desidério, na Bahia, que teve crescimento de 23,3% e respondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 2,8 bilhões. O algodão é o principal item, responsável por 52,9% do valor produzido. Em seguida, vem a soja, com 39,6% – o município é o quarto maior produtor do grão no país. Segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) – Culturas temporárias e permanentes, divulgada25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na região do oeste da Bahia, outros municípios têm destaque na produção: Formoso do Rio Preto, oitavo no ranking nacional, Barreiras (17º), Luís Eduardo Magalhães (20º), Correntina (26º) e Riachão das Neves (42º). Em segundo lugar em valor de produção ficou Sorriso, em Mato Grosso, que tem como principais produtos a soja e o milho. Sorriso é responsável por 0,9% da produção agrícola nacional, com R$ 2,5 bilhões. O município é o primeiro em área plantada, com mais de 1 milhão de hectares. No ranking estadual, São Paulo segue na liderança. Com 14,9% da produção nacional, o estado teve aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com 2014. Mato Grosso cresceu 0,4 ponto percentual e vem em segundo, com 13,9%. O terceiro maior produtor agrícola do país é o Paraná, com 12,7%. Amapá, Roraima e Acre são os que registram menor produção, com 0,1%, 0,2% e 0,2% respectivamente. Frutas Na fruticultura, a campeã é Petrolina, em Pernambuco. Com 2,8% da produção nacional e valor de R$ 749,6 milhões, o valor da produção aumentou 18% em 2015, e o município é o 28º no ranking nacional. De acordo com o IBGE, grande parte da produção da cidade é destinada à exportação. Em segundo no ranking de produtoras de frutas está Floresta do Araguaia, no Pará, com 1,4% da produção, e São Joaquim, em Santa Catarina, com 1%. O IBGE inclui na pesquisa a produção de 22 tipos de frutas, sendo três de lavoura temporária: abacaxi, melancia e melão. No total, a produção frutífera chegou a R$ 26,5 bilhões, com aumento de 3,4% em relação a 2014. A banana é o principal produto frutífero, correspondendo a 21,9% do total nacional. Em seguida, vêm a laranja (21,3%), a uva (8,8%) e o abacaxi (8,4%). São Paulo é o estado líder, com 24,9% das frutas produzidas no país e valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de laranja. A Bahia vem em segundo, com 11,9% da produção, avaliada em R$3,2 bilhões, com predominância de banana, mamão e coco-da-baía. Depois, vêm o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 9% da produção, cada um, e valor de R$2,4 bilhões. O Rio Grande do Sul produz, principalmente, uva (33,3%), maçã (23,2%) e laranja (8,4%) e Minas Gerais, banana(35,1%), laranja (18,3%) e abacaxi (13,6%). (Agência Brasil)

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Entenda o Novo Ensino Médio

O Ensino Médio, no Brasil, vai passar por uma reformulação para reforçar e melhorar a qualidade da educação. Ao longo de dois anos, o governo vai investir R$ 1,5 bilhão para converter escolas para tempo integral. Pela programação do Ministério da Educação, a mudança começará a partir do primeiro semestre de 2017. Até o fim de 2018, a meta é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral. Mais do que o tempo maior, o objetivo é ajudar o estudante a se desenvolver mais plenamente. Para a mudança ocorrer, as secretarias estaduais de Educação deverão indicar um número de escolas para participar do programa. Cada unidade que aderir ao projeto vai receber R$ 2 mil por aluno ao ano. A mudança será feita por meio de Medida Provisória. O texto diz que as disciplinas da base comum continuam a existir, mas a grade será definida pela Secretaria de Educação do Estado. Ampliação gradual da carga horária A carga horária mínima anual, de 800 horas, será gradualmente ampliada para 1,4 mil horas. O Plano Nacional de Educação (PNE) prevê para 2024 até 50% das escolas atendidas pelo ensino integral e 25% das matrículas no Ensino Fundamental dentro do mesmo modelo. Flexibilidade do currículo Com as mudanças, o currículo do Ensino Médio vai ser dividido em dois, uma parte com disciplinas fixas obrigatórias e outra com optativas, nas quais o aluno poderá construir uma grade adequada ao seu perfil e seu próprio projeto de futuro. Autonomia para os estados O currículo básico não poderá superar 1,2 mil horas por ano e a parte optativa será associada ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural de cada região. Esse modelo dará mais autonomia para os estados, que poderão criar seus próprios currículos e políticas para o Ensino Médio. Formação técnica O Novo Ensino Médio vai ofertar formação técnica profissional, com aulas teóricas e práticas. Essa qualificação técnica vai ocorrer dentro do período normal, sem a necessidade de que o aluno esteja no ensino integral. Créditos para o Ensino Superior Quando o aluno concluir uma disciplina no Ensino Médio, ele terá adquirido um número específico de créditos. Esses créditos poderão ser usados quando ele chegar ao ensino superior, ou seja, ao entrar na Universidade ou no Ensino Técnico, poderá aproveitar disciplinas que já cursou. Fonte: Portal Brasil

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A cerveja que combina com a culinária nordestina (por Rivaldo Neto)

Nordeste, praias, calor… e uma gastronomia de dar água na boca. Da galinha à cabidela a uma buchada, passando por um sarapatel, uma peixada e uma caldeirada, são tantas iguarias que a cultura nordestina proporciona. O que podemos incluir para acompanhar nossos pratos com cervejas artesanais, importadas e também as tipicamente pernambucanas que estão indo muito bem obrigado. Começaremos por uma galinha à cabidela que é um excelente prato tradicional da cozinha colonial do Brasil. O sangue da ave é coletado no abate e fica avinagrado no preparo, esse processo proporciona a coloração escura do molho. Também chamado de “Galinha ao Molho Pardo”. Difícil realmente é não gostar. É servido basicamente com arroz, farofa e feijão verde. Para acompanhar a dica é uma cerveja escura e leve para se degustar. Opte por uma Brooklyn Brown Ale que tem uma coloração marrom, mas límpida, frutada e com um amargor muito equilibrado e com 5,6%Vol, sendo também leve e adocicada (com menos álcool que as tradicionais Brow Ale) bom aroma causando assim uma refrescância gratificante combinando com o molho. Outro prato que contém sangue no seu preparo é o sarapatel, guisado de sangue, tripas e miúdos de porco ou carneiro ou bode (até mesmo de galinha), bem condimentado. Possui sabor mais intenso que a galinha cabidela e também bem mais gorduroso. Uma curiosidade também é que em Portugal existe uma prato semelhante chamado Sarrabulho. Com uma dica, se você gostar de um sarapatel apimentando opte por uma cerveja com amargor intenso. A cervejaria pernambucana Debron Bier, lançou uma excelente IPA com 6,8%vol e 70 IBU (índice que mede o grau de amargor da bebida) combina perfeitamente. E quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue combinar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da bebida. Partindo para uma Buchada, que é feita com as entranhas (rins, figado e vísceras) de bode originalmente, mas também é feita de boi ou porco. As partes são lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm de diâmetro), feitas com o próprio estômago do animal e acompanha arroz um pirão feito do molho das carnes cozidas. Por ser um prato mais “pesado” experimente comer com uma American Lager, como a Serra Malte, com 6,0%Vol, e possui uma cor forte, baixa fermentação, amargor acentuado, composto de extrato primitivo extra. Com boa quantidade de lúpulo essa cerveja harmoniza muito bem com pratos mais condimentados como é esse o caso.     Mas se vamos comer frutos do mar como uma boa peixada pernambucana, onde o peixe é cozido com verduras e legumes ou uma caldeirada , contendo camarão, sururu, marisco, lagosta e outros frutos do mar, podemos harmonizar com os estilos witbier ou munich helles. A The White IPA, da cervejaria Dortmund é uma excelente opção. Muito refrescante, cítrica na medida certa, muito aroma, mas nada exagerado, com 50 IBU, com dry-hopping de lúpulo cascade e 4,5%Vol. E pra Munich Hells ou também chamada Münchner Hell, que significa Clara de Munique, temos a da pernambucana cervejaria Ekäut, perfeita para acompanhar esses tipos de pratos, com 4,7%Vol, refrescante, leve e translúcida.    Não é a toa que o consumo de cerveja no nordeste foi impulsionado em 40% nos últimos três anos, tanto pela efervescência do mercado, quanto pela clima que proporciona o consumo da bebida, e nada como também ter uma gastronomia que ajude! Alguém duvida?! MUNDO CERVEJEIRO Grand Mercure Summerville promove fins de semana dedicados à cerveja Sempre inovando no quesito entretenimento, esportes e lazer para todas as idades, o Grand Mercure Summerville Resort – localizado em Muro Alto, Porto de Galinhas (PE) – investe em finais de semana temáticos com programações especiais, exclusivas para os hóspedes, no seu “Pub Sport Bar”. O espaço, que tem inspiração inglesa e foi concebido em parceria com a Eisenbahn, marca de cerveja da Brasil Kirin, promove, nos dias 23 e 30 de setembro, atrações destinadas exclusivamente para os adultos envolvendo experiências sensoriais com a popular bebida alcoólica produzida a partir da fermentação de cereais. Dentre os assuntos abordados nos workshops promovidos pelos Mestres Cervejeiros especialistas da marca Brasil Kirin, Christian Teixeira de Carvalho e Guilherme de Oliveira Gusmão, estarão “Origem e história da cerveja”, “Descrição das famílias e estilos de cerveja”, “Caracterização dos principais ingredientes utilizados na fabricação de cerveja” e “Explicação de cada etapa do processo de fabricação de cerveja”. Além das aulas, os participantes vão poder fazer degustação de diferentes rótulos assinados pela brand. Contato para reservas: (81) 3302-4446 *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Brasil não aproveita potencial da biodiversidade

A falta de perspectiva de longo prazo e de políticas públicas adequadas são os principais motivos de o Brasil não aproveitar melhor a biodiversidade como diferencial competitivo. A pesquisa Retrato do uso sustentável de recursos da biodiversidade pela indústria brasileira feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, para 84,2% dos empresários, o país não tem tirado proveito de todo o potencial desse mercado. Desses, 23,8% apontam a falta de perspectiva de maior aproveitamento da biodiversidade no longo prazo e 22,8% destacam a falta de políticas públicas estruturadas como os principais obstáculos ao desenvolvimento da bioeconomia. O levantamento, que ouviu 120 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias de 4 a 22 de julho, será apresentado aos participantes do encontro CNI Sustentabilidade, que ocorre nesta quinta-feira, 22 de setembro, no Rio de Janeiro. No evento, empresários e especialistas brasileiros e estrangeiros debatem como os valores ligados à sustentabilidade – como ética, transparência, respeito aos consumidores e conservação ambiental – podem impulsionar novos modelos de negócios, especialmente em mercados ligados ao uso da biodiversidade e das florestas. Para 32,5% dos empresários, o grau de atenção da indústria para o uso sustentável da biodiversidade é alto ou muito alto. Outros 41,7% acham que o nível de atenção é regular. Apenas 23,3% dos executivos responderam que a atenção ao uso sustentável da biodiversidade é baixa ou muito baixa. No entanto, conforme 86,7% dos gestores, a importância dada ao tema aumentou nos últimos cinco anos. Isso se deve, especialmente, à maior conscientização das pessoas, a campanhas na imprensa e aos empresários estarem mais atentos ao uso sustentável da biodiversidade. O aspecto legal ocupou a quarta colocação entre os motivos citados. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS – A diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, destaca que a indústria brasileira reduziu consideravelmente o impacto de sua atividade no meio ambiente nas últimas duas décadas, desde a Eco-92. “As empresas não tratam a sustentabilidade como uma manifestação de boas intenções. Cada vez mais, incorporam seus princípios à estratégia de negócios e, hoje, sustentabilidade e competitividade andam juntas”, afirma Mônica. Em relação à própria empresa, 65,8% respondem que a atenção dada ao tema é alta ou muito alta e 25% informam que é regular. Prova disso é que 78,3% das empresas investem em práticas e processos para o uso sustentável da biodiversidade, 52,5% investiram em produtos que utilizam recursos da biodiversidade e 50,8% financiaram ações e projetos voluntários de conservação nos últimos dois anos. Das empresas que fizeram esses investimentos, 74,4% estão satisfeitas com os resultados obtidos, sobretudo, em relação à reputação junto à sociedade e aos consumidores. Além disso, 48,3% das indústrias pretendem aumentar os investimentos em práticas de uso sustentável nos próximos dois anos. O principal motivo para o crescimento de recursos destinados a essas ações é a preocupação com a sustentabilidade dos negócios, seguida de promoção da conservação do meio ambiente e da necessidade de adaptar-se às novas demandas do mercado. CRESCIMENTO DAS EMPRESAS – Para 82,5% dos executivos, a redução da biodiversidade no Brasil afetaria a capacidade de crescimento das empresas. Entre as medidas que devem ser adotadas pelo setor industrial para estimular o uso sustentável da biodiversidade estão a promoção da consciência ambiental, assinalada por 35% dos empresários, e a busca de informações sobre financiamento, apontada por 12,5% dos entrevistados. Já em relação a medidas a serem adotadas pelo governo para aumentar o engajamento e as ações empresariais no uso sustentável e na conservação da biodiversidade estão incentivos fiscais, assinalada por 26,7% dos empresários, fiscalização adequada e orientativa, apontada por 21,7% dos entrevistados, e disponibilização de recursos e linhas de crédito, citada por 14,2% dos respondentes. O levantamento mostra ainda um elevado grau de desconhecimento dos gestores empresariais quanto às políticas e programas do governo voltados à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade. Apenas 25,8% dos empresários conhecem iniciativas governamentais que incentivam essas práticas e, desses, apenas 22,6% se beneficiam delas. Apesar disso, 67,5% consideram que as linhas de financiamento são insatisfatórias para estimular o uso sustentável da biodiversidade pela indústria, especialmente, porque não há informação sobre os recursos governamentais disponíveis. CNI SUSTENTABILIDADE – A CNI realizará no próximo dia 22 de setembro, no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro, a quinta edição do CNI Sustentabilidade, cujo tema será Biodiversidade e florestas: novos modelos de negócios para a indústria do amanhã. O evento reunirá empresários e especialistas brasileiros e estrangeiros para debater como os valores ligados à sustentabilidade podem impulsionar novos modelos de negócios, especialmente em mercados ligados ao uso da biodiversidade e das florestas. Os encontros CNI Sustentabilidade ocorrem anualmente com debates sobre as tendências de mercado, tecnologias inovadoras e oportunidades de negócios que aliam a sustentabilidade e competitividade. A iniciativa é um desdobramento das articulações da indústria brasileira durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20. Desde 2012, a CNI realiza o evento, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e coloca em pauta temas ambientais relevantes e atuais no cenário mundial. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também apoia o evento. Da CNI

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Quantos recifenses votam e disputam as eleições?

Nas eleições municipais de 2 de outubro, 1.119.271 de pessoas irão às urnas no Recife para escolher o prefeito e 39 vereadores. Mais da metade do eleitorado, 55%, é mulher, e a faixa de idade mais numerosa é de 30 a 34 anos (ou 11,3%). Quanto ao grau de instrução, os eleitores com o ensino médio completo ou incompleto são a maioria com larga margem: 42,39%. Depois, aparecem os que tiveram acesso a um curso superior (concluído ou não), com 27,36%; e os que se enquadram em ensino fundamental completo ou incompleto, com 24,93% (dos quais 19,56% são incompletos). Analfabetos totais e funcionais são 5,31%. A disputa entre diferentes gestões à frente da prefeitura do Recife vem dando o tom das eleições municipais na capital pernambucana. Situam-se nas primeiras colocações nas pesquisas o atual prefeito Geraldo Júlio (PSB) e o ex-prefeito por dois mandatos, João Paulo (PT). Servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e até então ocupante de cargos em secretarias e no Porto de Suape, Geraldo Júlio nunca tinha disputado uma eleição quando – em 2012 – foi vitorioso no primeiro turno com 51,15% dos votos válidos. Ele teve o apoio do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro. Hoje, Geraldo Júlio disputa a reeleição apoiado por 20 partidos – a Frente Popular do Recife, maior coligação do pleito. O atual vice, Luciano Siqueira (PCdoB), permanece na chapa que tenta a reeleição. PT na prefeitura de 2001 a 2012 Até então, o PSB e Eduardo Campos – em 2014 candidato a presidente da República, ano em que morreu em um acidente com um avião, em Santos – eram aliados do PT na prefeitura. O Partido dos Trabalhadores passou 11 anos no comando da prefeitura do Recife (de 2001 a 2012), antes que Geraldo Júlio fosse eleito. Operário metalúrgico e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, o economista João Paulo também foi eleito no primeiro turno com 56,11% dos votos válidos. Posteriormente, foi eleito deputado federal no mandato encerrado em 2014. O último cargo de João Paulo foi o comando da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que deixou em maio deste ano por causa do afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff. Nas eleições municipais deste ano, ele tem como vice o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PRB) na chapa Recife Pela Democracia, formada por cinco partidos. Além dos dois candidatos, Recife conta ainda com mais seis nomes que disputam a prefeitura: Carlos Augusto Costa (PV), Daniel Coelho (PSDB), Edilson Silva (Psol), Pantaleão (PCO), Priscila Krause (DEM) e Simone Fontana (PSTU). Assim como o atual prefeito, o deputado federal Daniel Coelho também cresceu na disputa de 2012 à prefeitura, quando ficou em segundo lugar. Coelho foi vereador do Recife pelo Partido Verde aos 25 anos, em 2004, cargo para o qual foi reeleito em 2008. O candidato a vice é o administrador de empresas Sérgio Bivar, do Partido Social Liberal (PSL), legenda que faz a dobradinha da coligação Juntos Pela Mudança. O Democratas (DEM) optou pela jornalista Priscila Krause, filha de Gustavo Krause, ex-prefeito biônico do Recife (escolhido sem o voto direto, na época da ditadura militar) e ex-ministro de Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Priscila foi vereadora do Recife por três mandatos, de 2004 a 2012. Atualmente, é deputada estadual. Candidata na coligação O Recife Acredita, formada pelo DEM e pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), tem como vice Alcides Cardoso, do PMN. Carlos Augusto Costa, candidato do Partido Verde, membro da legenda há mais de 30 anos, tem uma carreira de gestor alheia à disputa por votos. Passou pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Atualmente, é diretor-adjunto licenciado da Fundação Getúlio Vargas e suplente do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Seu vice é o economista ambiental e engenheiro Jacques Ribemboim, também do PV. Na ala da esquerda, o candidato do Psol é o único com mandato. O deputado estadual e técnico industrial Edilson Silva já disputou eleições antes – duas vezes para governador de Pernambuco e uma para prefeito do Recife. Nascido no Rio de Janeiro, ele faz oposição ao governo estadual na Assembleia Legislativa. Já passou pelo PT e PSTU e ajudou a fundar o Psol. A professora e educadora Luciana Cavalcanti é a candidata a vice-prefeita na chapa Seja a Mudança, dividida com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Outros nomes A candidata Simone Fontana, nascida em São Paulo em 1960, mas moradora do Recife desde 1982, é professora da rede pública e fez parte da Convergência Socialista, tendência do PT que fundou o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Já foi candidata a vereadora e senadora pelo partido, e atualmente é coordenadora licenciada do Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife. Já o Partido da Causa Operária (PCO) lançou Pantaleão para a prefeitura, um militante que lutou contra a ditadura militar de 1964. Ele é subinspetor da Guarda Municipal da capital pernambucana e vice-presidente do Sindicato dos Guardas Municipais e Agentes de Trânsito do Recife. Já disputou a prefeitura em 2000, além de se lançar candidato, posteriormente, ao Senado e ao governo de Pernambuco. Traz como vice Jorge Nunes, também do PCO, que trabalha na área de saúde. Câmara de Vereadores Já nas eleições para a Câmara de Vereadores da capital pernambucana, 933 pessoas disputam 39 vagas. Ao todo, 31 partidos apresentaram candidatos à Câmara. Na atual legislatura, 29 parlamentares municipais tentam a reeleição. A maioria dos candidatos à Câmara de Vereadores é composta por homens – 67,48%. Em relação à cor, 420 são brancos e 414 pardos, os grupos mais expressivos. Existem ainda 122 negros, oito amarelos e um indígena. Levando em conta o grau de instrução, a faixa mais numerosa é a do ensino médio completo, com 364 candidatos. Outros 318 possuem curso superior completo, e 104, incompleto. (Da Agência Brasil)

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Pesquisa avalia relação das pessoas com o Capibaribe

O INCITI – Pesquisa e Inovação para as Cidades, grupo multidisciplinar da Universidade Federal de Pernambuco, realiza estudo sobre a relação das pessoas com o rio Capibaribe, na cidade do Recife, com um questionário virtual. A pesquisa é direcionada para moradores do Recife, a partir de 18 anos. O questionário está disponível no link bit.ly/riocapibaribe. O tempo necessário para responder às questões é de menos de 10 minutos. As respostas serão tratadas confidencialmente e usadas apenas para fins de pesquisas. Não há respostas certas ou erradas. O formulário estará aberto para coletar respostas até às 23h59 do dia 23 de setembro. Recife tem sido palco de um movimento de crescente interesse pelo seu principal rio. Diante disto, o INCITI/ UFPE busca compreender a estrutura psicológica da relação entre as pessoas e o rio Capibaribe. Com os resultados da pesquisa, poderão ser traçados perfis de relacionamentos entre as pessoas e o Capibaribe. Este conhecimento será mais um passo dado na compreensão do vínculo entre os moradores do Recife e o meio ambiente. INCITI – O INCITI – Pesquisa e Inovação para as Cidades é uma rede de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que tem como objetivo incitar, junto a diversos setores da sociedade, novos conhecimentos capazes de transformar a vida nas cidades. A equipe INCITI/UFPE reúne pesquisadores nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Paisagismo, Sociologia, Psicologia, Tecnologia da Informação, Recursos Hídricos, Mobilidade e Transporte, Economia Urbana, Políticas Públicas, Comunicação, Melhoria Vegetal, Botânica, Biologia, Gestão Ambiental, Direito, Engenharias e Estatística, entre outras.  O INCITI conta ainda com a colaboração de laboratórios de pesquisas internacionais: Sustentabilidade Urbana da Oxford Brookes University, Desenho Urbano da University of Westminster, Sintaxe Espacial da University College of London, Sistemas de Paisagem da UPC da Espanha, Centro para Tecnologia e Sociedade – Technische Universität de Berlim e Centro de Arquitetura de Amsterdam – Arcam, nos Países Baixos.

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MP reforma do ensino médio e amplia educação integral

O presidente Michel Temer assinou e vai encaminhar ainda hoje (22), ao Congresso Nacional, Medida Provisória (MP) para reestruturação do ensino médio que, quando aplicada, possibilitará que o aluno escolha diferentes trilhas de formação e formação técnica. O governo também anunciou plano de ampliar a educação integral a partir de 2017. A intenção é que o ensino médio tenha, ao longo de três anos, metade da carga horária de conteúdo obrigatório, definido pela Base Nacional Comum Curricular – ainda em discussão. O restante do tempo deve ser flexibilizado a partir dos interesses do próprio aluno e das especificidades de cada rede de ensino no Brasil. Os alunos poderão escolher seguir algumas trajetórias: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas As mudanças pretendem favorecer, também, a aplicação dos conhecimentos em diversas áreas – inclusive no dia a dia dos alunos e na realidade do Brasil e do mundo. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia, somando 4,2 mil horas em todo o ensino médio. De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018. O tempo integral passará a ser fomentado a partir do ano que vem. “O tempo integral retira os jovens da vulnerabilidade nas grandes e médias cidades do Brasil e garante uma educação de qualidade”, disse. Ao discursar durante o evento de assinatura da MP, o presidente Michel Temer garantiu que “não haverá redução das verbas para educação”. Segundo Temer, a reforma no ensino médio pretende fazer com que seja dado um “salto de qualidade na educação brasileira”. A partir de 2017 A expectativa é de que essas mudanças comecem a ser aplicadas a partir de 2017, de acordo com a capacidade de cada rede de ensino. Conforme Mendonça, não há prazo de implementação para a reforma, mas a primeira turma deve ingressar no novo modelo em 2018. A reforma do ensino médio passou a ser priorizada pelo governo após o Brasil não ter conseguido, por dois anos consecutivos, cumprir as metas estabelecidas. De acordo com dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino no país, o ensino médio é o que está em pior situação quando comparado às séries iniciais e finais da educação fundamental: a meta do ano era de 4,3, mas o índice ficou em 3,7. Atualmente, o ensino médio tem 8 milhões de alunos, número que inclui estudantes das escolas publica e privada. Segundo o Ministério da Educação, enquanto a taxa de abandono do ensino fundamental foi de 1,9%, a do médio chegou a 6,8%. Já a reprovação do fundamental é de 8,2%, frente a 11,5% do médio. Projeto de lei que tramitava na Câmara dos Deputados já previa algumas das mudanças no currículo do ensino médio. A edição de medida provisória foi criticada por grupos e entidades ligadas à educação, que defendem uma maior discussão das mudanças. No discurso de anúncio medida, Mendonça Filho rebateu as críticas: “Quando se fala em educação, muitas ou algumas vozes se levantam para dizer: ‘que pressa é essa?’. Pressa de termos crianças e jovens relegados à educação pública de baixa qualidade, comprometendo seus futuros e suas vidas. Não podemos ser passivos e tolerantes diante de um quadro como esse”. (Da Agência Brasil)

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Palestra e exposição no Dia Mundial Sem Carro

Hoje (22/09), no dia Mundial Sem Carro, o Museu do Recife realiza a abertura da Exposição Auto Retratos e promove a uma conversa debate com Luiz Rangel (o artista responsável), Plínio Santos Filho (o curador) e o consultor Francisco Cunha. O evento começa às 19h. O exposição e o debate tem como proposta  mostrar um retrato provocador da sociedade atual, ou um “auto retrato”, como resume o expositor. Ele pinta uma cidade refém dos veículos, com poucas interações interpessoais e espaço reduzido para pedestres e ciclistas. O artista e o curador debaterão com Francisco Cunha, que é um dos militantes da mobilidade a pé na capital pernambucana, integrante do movimento Olhe pelo Recife – Cidadania a pé. O evento é gratuito e aberto ao público. A mostra fica em cartaz no Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas até 2 de outubro, também com entrada franca. EXPOSIÇÃO. São nove trabalhos em óleo sobre tela, em formato quadrado, com exceção de “Reflexo”, em tamanho diferenciado (1m x 2m, retangular), que traz um olhar de futuro dentro da temática principal e aponta para a importância de espaços compartilhados. “A obra mostra o trânsito com o retrovisor de um carro simbolizando o passado, repleto de veículos, e o amanhã com outros partícipes da mobilidade: bicicletas e pedestres em perfeita harmonia”, explica Rangel.

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Carros fazem mal à saúde

Por muitas décadas, fumar representou status, charme e elegância, sendo o cigarro objeto do desejo de inúmeras gerações. Ao perceber que aproximadamente 25% da população brasileira era fumante, o Ministério da Saúde impôs, em 2002, que os representantes das marcas de cigarro adicionassem mensagens de advertência sobre as substâncias tóxicas presentes no produto e suas graves consequências à saúde. Dez anos depois da medida, essa taxa já havia baixado para 15% da população. Mas o que isso tem a ver com os automóveis? Diversos especialistas já afirmaram: os carros são o novo cigarro. Assim como aconteceu com o cigarro no passado, hoje o carro é símbolo de status, objeto visto como indispensável à vida nas cidades brasileiras. Porém, seus riscos à saúde são pouco debatidos e pouco conhecidos, já que observa-se a presença cada vez maior de veículos nas ruas por todo o Brasil. De acordo com o Observatório das Metrópoles, entre 2001 e 2014 a taxa de motorização no Brasil aumentou de 14,4 para 28,1 automóveis a cada 100 habitantes, um aumento de 95% em 15 anos. Já as Regiões Metropolitanas tiveram no mesmo período uma variação de 20,1 para 35,4 automóveis a cada 100 habitantes, aumento de 76%. O que se sabe é que tanto o cigarro quanto o carro causam dependência e possuem indústrias poderosas que defendem seu uso como escolhas individuais sob slogans que exploram o conceito de “liberdade” e tentam esconder seus riscos. A dependência do carro é um dos fatores que causa tanto a epidemia de obesidade quanto mudanças climáticas, e é sustentada por tendências culturais tais como o aumento do consumismo e individualismo. Fonte: Margaret J. Douglas, Stephen J. Watkins, Dermot R. Gorman and Martin Higgins. Are cars the new tobacco? Adaptação: Cidade Ativa Com o objetivo de alertar sobre os riscos à saúde ao se adquirir um automóvel, o Movimento Mobilize lançou a campanha Cidade Ativa Adverte. O objetivo é incentivar a presença de mensagens de advertência nos automóveis inspiradas nas embalagens de cigarro e, por isso, criamos uma série de adesivos que podem ser colados nos veículos ou pontos de tomada de decisão, como concessionárias, e que comunicam esses alertas à saúde. A campanha inspira a ideia de que um dia os carros saiam de fábrica com dispositivos que nos lembrem de todos os riscos à saúde que eles nos trazem – fatos que normalmente não nos passam pela cabeça no dia-a-dia, assim como foi feito com os cigarros. A disseminação dos riscos à saúde associados ao carro é essencial para desestimular o uso de automóveis nas cidades do Brasil. É importante mudarmos a visão de que precisamos ter um carro para ser mais felizes e bem sucedidos, de que ele nos trará maior independência e conforto nos deslocamentos. Em grande parte das viagens isso não é verdade e os efeitos colaterais para cada indivíduo e principalmente para a sociedade como um todo são muito prejudiciais à saúde das pessoas e das cidades. A primeira série de adesivos já lançada trata de quatro temas: poluição, sedentarismo, estresse e lesões por colisão. Neles, dados científicos embasam os alertas à saúde de maneira criativa e divertida. Adesivos falam dos riscos relacionados a mortes e lesões graves no trânsito, incentivo ao sedentarismo, poluição do ar. Crédito: Cidade Ativa e Estúdio Rebimboca POLUIÇÃO Todo ano, 22 mil brasileiros morrem prematuramente, em média, por exposição a poluentes, e o carro é um dos grandes responsáveis. De acordo com estudos do Dr. Paulo Saldiva, o ar de São Paulo recebe anualmente cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes, sendo 90% deles emitidos por gases dos veículos automotores. Além disso, uma pesquisa realizada em Londres revelou que motoristas são os que ficam expostos à maior quantidade de poluição porque absorvem a fumaça produzida pelo veículo da frente, que fica presa dentro dos veículos. SEDENTARISMO Nas últimas décadas houveram grandes mudanças nos estilos de vida dos brasileiros. Muitas pessoas começaram a se deslocar em automóveis, se mudaram para locais afastados do trabalho e passaram a realizar trajetos diários maiores maiores. O aumento no uso do automóvel gerou hábitos poucos saudáveis, já que esta rotina faz com que pessoas se desloquem menos ativamente, e os números comprovam as consequências: hoje, mais de 50% dos brasileiros está acima do peso, o que agrava doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, entre outras. ESTRESSE Enfrentar diariamente o trânsito nas cidades brasileiras é muitas vezes a causa do estresse de motoristas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia e Controle do Stress revelou que é comum encontrar em pessoas já diagnosticadas com estresse outras doenças relacionadas como ansiedade, depressão, pânico, gastrite e asma ou outra doença respiratória. Além disso, especialistas afirmam que o estresse em excesso também eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Uma maneira de promover a diminuição do estresse é a prática de atividade física, que pode ser realizada nos deslocamentos diários como alternativa ao transporte individual motorizado. LESÕES POR COLISÃO Segundo o Ministério da Saúde, 45 mil pessoas morrem todos os anos por envolvimento em acidentes de carro. Dentro desse número, aproximadamente 20 mil pessoas são mortas por atropelamento. Além dos números alarmantes de fatalidades, há ainda consequências na economia e no sistema de saúde no país, já que pessoas que sofreram acidentes ocasionados por veículos automotores ocupam 55% dos leitos hospitalares e cada vítima não fatal custa R$ 90.000,00 para o governo. Além disso, o medo de atropelamentos acaba sendo uma das razões para proibir crianças de brincarem do lado de fora e escolher o carro como transporte até a escola, impulsionando a deterioração da teia social, da interação e cuidado com os demais e com o espaço urbano. Apesar de todos os argumentos, muitos podem alegar que as cidades, hoje, não nos oferecem alternativas ao transporte individual motorizado: temos muitos bairros, ou quase cidades inteiras, que foram planejadas para os carros no Brasil, seguimos modelos de urbanização equivocados e, ainda por cima, damos muitos subsídios à indústria automobilística. No entanto, algumas cidades já têm focado esforços em diversificar as opções

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Conheça 3 apps que ajudam na mobilidade urbana

Entre os dias 18 e 25 de setembro, é celebrada a Semana da Mobilidade no Brasil, que visa trazer reflexões sobre a forma como nos deslocamos no país. Ainda na semana, mais precisamente no dia 22, hoje, é o Dia Mundial Sem Carro, maior manifestação no ano da vontade de uma parte da população de estabelecer uma nova ordem de mobilidade urbana. O mesmo estudo mostrou que mais da metade dos entrevistados responderam “com certeza” quando questionados se deixariam de utilizar o carro pessoal se houvesse uma melhor alternativa. Com tantos indícios favoráveis à necessidade de se buscar um novo modelo de mobilidade urbana nas metrópoles, preparamos uma lista com 3 aplicativos que podem ser aliados nessa verdadeira guerra contra o tempo perdido no trânsito. TRAFI (www.trafi.com) Disponível para iOS e Android, o TRAFI carrega o espírito da Semana da Mobilidade porque te faz escolher as rotas mais rápidas para chegar onde deseja utilizando o transporte público. Com ele, você nunca mais precisará passar por aquela angústia de observar todas as linhas de ônibus passando em frente ao ponto que você está parado, sem saber onde está seu ônibus e por que ele não chega. O TRAFI mostra em tempo real onde está passando o ônibus que você espera e até mesmo atrasos de minutos são incorporados pelo moderno sistema de machine learning do aplicativo. Fundado na Lituânia, o TRAFI ganhou fama no Brasil depois de ser escolhido para ajudar a planejar o transporte público da Cidade Olímpica, durante as Olimpíadas do Rio. Pelo app, o usuário busca rotas, recebe tabelas de horários do transporte público e modais, acessa o feed de notícias e reports de outros usuários. Likeways (https://itunes.apple.com/gb/app/likeways/id1054718491?mt=8) Disponível para iOS, o app mostra trajetos mais estimulantes para quem prefere andar a pé e explorar melhor o que a cidade pode oferecer. O aplicativo também pode ajudar turistas, interessados em transformar uma simples caminhada em uma nova forma de conhecer melhor as atrações da região Strava (www.strava.com) Se você prefere curtir a cidade sobre duas rodas, o Strava é o app ideal. Ele mapeia os melhores e mais usados caminhos para ciclistas e traz outras funcionalidades, como conferir distâncias e frequência cardíaca e participar de desafios com seus amigos. Disponível para iOS e Android.

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