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Exercício físico combate hipertensão em transplantados cardíacos

A hipertensão arterial é muito comum entre pacientes que passaram por um transplante de coração, ocorrendo em até 95% dos casos após os primeiros cinco anos de cirurgia. De acordo com um estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e na Universidade de São Paulo (USP), a prática regular de exercícios físicos pode ser uma forma de amenizar o problema. O estudo, apoiado pela FAPESP e publicado no European Journal of Preventive Cardiology, mostrou que a atividade física não apenas reduz a pressão arterial como aumenta a capacidade cardiorrespiratória de pessoas transplantadas. A melhora foi ainda mais significativa em pessoas com evidências de reinervação do músculo cardíaco, ou seja, aquelas cujos nervos voltaram a crescer em volta do novo órgão transplantado. “Durante a cirurgia, os nervos que fazem o controle dos batimentos cardíacos são cortados para a retirada do coração doente. Há indivíduos que apresentam boa reinervação do órgão transplantado após a cirurgia, principalmente durante o primeiro ano. Outros nem tanto, podendo até não apresentar nenhum sinal de reinervação”, explica Emmanuel Gomes Ciolac, professor da Faculdade de Ciências da Unesp, em Bauru, e coordenador do estudo. Segundo o pesquisador, mesmo tendo uma boa recuperação e melhora da qualidade de vida, boa parte dos pacientes operados apresenta alterações nos batimentos cardíacos, que ficam mais elevados no repouso e respondem mais lentamente ao esforço físico. “Esse prejuízo da inervação cardíaca, em conjunto com o uso de medicamentos para evitar a rejeição do órgão transplantado, está associado a um maior risco de desenvolver hipertensão arterial”, conta. No experimento descrito no artigo, um grupo de pacientes que havia recebido um novo coração há mais de um ano – período em que acontece a maior parte da reinervação do órgão transplantado – foi submetido a uma rotina de exercícios e avaliado segundo a capacidade cardiorrespiratória e a pressão arterial. Mesmo pacientes que não tinham evidências de reinervação obtiveram melhora nos dois quesitos. Porém, os benefícios foram maiores nos pacientes com sinais de reinervação. A pesquisa integra o projeto “Efeitos da atividade física em piscina aquecida versus atividade física em solo na densidade mineral óssea, capacidade física e composição corporal em transplantados cardíacos”, financiado pela FAPESP. De acordo com Ciolac, nos pacientes sem evidência de reinervação os batimentos cardíacos aumentam menos e mais lentamente durante as sessões de exercício. Tal fato pode explicar por que nesses indivíduos a prática de atividade física resultou em menor redução da pressão arterial. “Essa resposta cardíaca reduzida pode ter promovido menores adaptações cardiovasculares, incluindo a pressão arterial e a capacidade cardiorrespiratória”, afirma. Não existem ainda intervenções, sejam farmacológicas ou cirúrgicas, que possam aumentar a reinervação após o transplante. Voluntários Foram selecionados 33 pacientes para o estudo. Destes, 16 tinham evidência de reinervação cardíaca e 17 não tinham. Para saber quais voluntários se enquadravam em cada grupo, os pesquisadores usaram uma metodologia conhecida pela sigla CPX (acrônimo em inglês para teste de esforço cardiopulmonar). Para serem considerados com evidência de reinervação cardíaca, os pacientes caminhavam em uma esteira ergométrica e tinham de se enquadrar em pelo menos dois de três critérios. Nos primeiros 60 segundos de caminhada, a frequência cardíaca deveria subir pelo menos cinco batimentos por minuto (bpm). Em seguida, quando o voluntário atingisse o maior esforço possível, a frequência deveria chegar a 80% do máximo previsto para a sua idade. Por fim, no primeiro minuto após o término do esforço, a frequência cardíaca deveria diminuir ao menos um bpm. Quem não se enquadrasse em nenhum dos critérios era classificado como “sem evidência de reinervação”. Estes critérios foram baseados em estudos que analisaram a resposta cardiovascular ao CPX em pacientes com e sem reinervação. Para fazer parte do estudo, os voluntários tinham de ser considerados sedentários ou insuficientemente ativos, não tendo realizado atividade física ou exercício de forma regular nos seis meses anteriores. Além disso, não podiam ter nenhum tipo de doença que influenciasse os resultados. Depois da divisão em dois grupos, cada um dos 33 pacientes, com idades entre 20 e 60 anos, foi submetido por 12 semanas a uma rotina de treinamento. Duas vezes por semana, eles realizavam uma sequência composta de cinco minutos de aquecimento, 30 minutos de caminhada ou corrida leve numa esteira ergométrica, uma série de 10 a 15 repetições de cinco exercícios de musculação e, por fim, cinco minutos de alongamento. O treinamento era realizado no Laboratório de Estudos do Movimento do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HC-FM) da USP ou no Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepe-USP). Nos fins de semana, os voluntários realizavam uma terceira sessão de 30 minutos de caminhada ou corrida leve, sem supervisão, no local que preferissem (podia ser em casa, na rua, em praça ou parque público, por exemplo). Antes e ao fim das 12 semanas do estudo, os pacientes tiveram a pressão arterial medida por 24 horas seguidas com um aparelho de monitoração ambulatorial. Os dois grupos obtiveram melhora após o programa de exercícios, porém, os pacientes com evidência de reinervação obtiveram redução na pressão sistólica e diastólica, enquanto os pacientes sem evidência de reinervação reduziram apenas a pressão diastólica, que foi em menor magnitude e por um número menor de horas. Capacidade cardiorrespiratória Testes cardiorrespiratórios mostraram que os voluntários com evidência de reinervação aumentaram o consumo máximo de oxigênio em 10,8% e a tolerância ao exercício em 13,4%, enquanto os sem reinervação aumentaram apenas esse último item, em 9,9%. A chamada velocidade de onda de pulso não mudou em nenhum dos grupos. “Este é um teste que mede a rigidez arterial por meio de sensores colocados sobre a artéria carótida e femoral, calculando a velocidade que o pulso arterial demora para percorrer esse trajeto. Quanto mais veloz, mais rígida a artéria e pior o prognóstico. Quanto mais lento, mais elástica a artéria e melhor o prognóstico. Isso não melhorou em nenhum dos dois grupos”, conta Ciolac. Outros estudos já haviam demonstrado que a prática de atividade física beneficia pessoas com hipertensão arterial. O trabalho mostra que

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Sistema usa inteligência artificial para prever ocorrências de crimes em áreas urbanas

Na região central da cidade de São Paulo há 1.522 esquinas com maior probabilidade de ocorrência de assalto a transeuntes, além de outros pontos com alto risco de furtos e roubo de veículos ou de carga. Juntos, esses locais são responsáveis por quase metade dos registros desses tipos de crimes no centro da capital paulista. A identificação dessas regiões na cidade, que devem merecer maior atenção dos agentes de segurança pública, tem sido feita por meio de ferramentas baseadas em ciências de dados e inteligência artificial, desenvolvidas nos últimos anos por pesquisadores vinculados ao Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. As ferramentas computacionais despertaram o interesse de órgãos e secretarias de segurança pública de cidades como São Carlos, no interior paulista, afirma Luis Gustavo Nonato, pesquisador responsável pelo projeto.“O objetivo é que essas ferramentas possam ajudar esses órgãos a predizer regiões das cidades com maior probabilidade de ocorrência de crimes, visando a implementação de ações preventivas”, diz Nonato. Uma das linhas de pesquisa do CeMEAI, sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), campus de São Carlos, é a aplicação de técnicas de ciência de dados para compreender o impacto de fatores como a infraestrutura urbana, o fluxo de pessoas e até mesmo o clima em problemas como, por exemplo, o da criminalidade. Para realizar os estudos, são empregadas ferramentas da área de computação, matemática e estatística, mesclando técnicas de ciência de dados e de inteligência artificial, em especial, de aprendizado de máquina. Os resultados dessas análises complexas são apresentados por meio de plataformas de visualização computacional, de modo a facilitar a interação dos gestores públicos com os dados disponibilizados. “A ideia é ajudar os gestores a entender como esses fatores se correlacionam com ocorrências criminais, por exemplo, para auxiliar na criação de políticas públicas de baixo custo e com grande impacto econômico e social nas cidades”, diz Nonato. Criminalidade no entorno de escolas O projeto foi iniciado em 2015 por meio de uma colaboração com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV), outro CEPID financiado pela FAPESP. No âmbito dessa parceria, os pesquisadores do CeMEAI puderam ter acesso a uma grande quantidade de dados sobres crimes na cidade de São Paulo reunidos pelo NEV e empregar ferramentas de ciência de dados e inteligência artificial para identificar padrões de criminalidade e suas relações com variáveis externas associadas à infraestrutura urbana. A primeira ferramenta desenvolvida por meio da parceria foi o CrimAnalyzer – uma plataforma que possibilita identificar padrões de criminalidade ao longo do tempo em regiões da cidade e, dessa forma, verificar quais são os mais prevalentes em termos quantitativos, por exemplo. Por meio da plataforma, os pesquisadores realizaram estudo para avaliar a relação entre a criminalidade e a infraestrutura no entorno de escolas públicas na cidade de São Paulo. Reuniram dados de indicadores socioeconômicos, informações sobre a infraestrutura urbana, como pontos de ônibus e bares, além do fluxo de pessoas e histórico de crimes, como assalto a pedestres, de estabelecimentos comerciais e roubo de carros, durante o dia, à tarde, à noite e de madrugada, em um raio de 200 metros no entorno de 6 mil escolas públicas em São Paulo. Constataram que as escolas localizadas em regiões da cidade com melhores indicadores socioeconômicos e cercadas por um grande número de pontos de ônibus tendem a apresentar um maior número de crimes, principalmente roubo de carros e assalto a transeuntes – este último concentrado no período da tarde. O intenso fluxo de pessoas devido ao grande número de pontos de ônibus pode ser o fator a explicar o volume de assaltos de pedestres, diz Nonato. “Existe uma forte correlação entre pontos de ônibus e crimes no entorno dessas escolas”, afirma o pesquisador. “Isso mostra a efetividade dessa metodologia de ciências de dados para revelar padrões”, avalia Nonato. Resultado de uma colaboração, além do NEV-USP, com a Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as universidades federais do Espírito Santo (UFES) e de Alagoas (UFAL) e a New York University, dos Estados Unidos, o projeto está sendo implementado em São Carlos por meio de convênio da Secretaria de Segurança Pública da Prefeitura Municipal com o ICMC/USP para utilizar as ferramentas. “A prefeitura de São Carlos tem viabilizado o acesso a diversos dados, possibilitando um grande avanço no projeto”, diz Nonato. Séries temporais Uma das limitações do CrimAnalyzer é que os dados dos crimes estavam agregados por setor censitário – unidade territorial estabelecida para fins de controle cadastral, formada por área contínua e situada em um único quadro urbano ou rural. Essa forma de apresentação de dados prejudicava a captura de padrões de criminalidade. Em razão dos resultados alcançados com o projeto, os pesquisadores começaram a ter acesso a dados georreferenciados sobre crimes na cidade de São Paulo e desenvolveram uma nova ferramenta, batizada de Mirante. “O acesso aos dados georreferenciados fez uma diferença enorme no poder de análise e também na forma como passamos a apresentar e obter os padrões de criminalidade”, afirma Nonato. Por meio de tratamentos estatísticos, a plataforma faz o geoprocessamento em mapas de rua e, dessa forma, permite avaliar mudanças no padrão de criminalidade em locais da cidade ao longo do tempo. Ao analisar uma esquina em São Paulo que em 2010 não registrava roubos de veículos e que, a partir de 2017, começou a registrar, os pesquisadores observaram que um dos fatores que contribuíram para essa mudança foi a alteração no lado da via liberada para estacionamento.. Antes de 2010 era proibido estacionar no lado da via de mão dupla que dá acesso a uma avenida principal com ligação a uma via marginal. Com a liberação para estacionamento, aumentou o roubo de carros na região. “Isso pode ter facilitado aos criminosos roubar carros e sair rapidamente para a marginal, enquanto anteriormente eles teriam que dar uma volta dentro do bairro para poder ter acesso à marginal”, explica Nonato. Padrões de criminalidade

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Milton Nascimento em live com Liniker e Xenia França

Nesta sexta-feira (31) Liniker e Xenia França se reúnem com Milton Nascimento para cantar sucessos do criador de “Maria, Maria”. A live terá início às 20h30, e será transmitida no canal do YouTube da Martercard, patrocinadora do evento, e também nos canais dos artistas, além do Multishow.A apresentação tem o objetivo de angariar doações de pratos de comida para o movimento “Faça parte: comece o que não tem preço”, iniciativa liderada pela Mastercard que tem como objetivo doar pelo menos 2 milhõe s de refeições para comunidades carentes em combate à fome e à pobreza. Durante a live um QR Code ficará disponível na tela, para que o público também possa fazer doações. Cada real doado será revertido em um prato de comida para a ONG Ação da Cidadania, que destinará as refeições para os mais afetados pela pandemia. Com o mesmo propósito, a Mastercard promoveu, em junho, uma live inédita entre Gilberto Gil e Iza. Assim como na primeira edição, o novo encontro também foi pensado por Zé Ricardo, renomado curador artístico do palco Sunset do Rock in Rio, a pedido da WMcCann, que assina as peças de comunicação. “Nosso movimento doou, até o momento, 1,5 milhão de refeições, que ajudaram famílias necessitadas neste momento difícil. Foram diversas iniciativas que contribuíram para atingirmos esse número, como nossa última live com Gil e Iza, nossas doações pelas plataformas da RecargaPay e iFood, além da nossa mais recente doação de 1 milhão de pratos de comida para a ONG Visão Mundial. Seguimos com o propósito de atingir nossa meta inicial e esse encontro que promoveremos entre Milton, Xenia e Liniker é mais uma das muitas ações que reforçam o nosso compromisso no combate à fome e aos impactos da pandemia” afirma Sarah Buchwitz, VP de Marketing e Comunicação da Mastercard. “A segunda live do projeto tem foco na genialidade da obra composta por Milton Nascimento e algumas canções que, como intérprete, ele imortalizou. O resultado é um encontro inédito entre dois grandes nomes da nova geração da nossa música, Liniker e Xenia França, e Milton. A beleza e delicadeza estão desde a concepção de filmagem em linguagem cinematográfica até a escolha do repertório repleto de pérolas da música. Um encontro que, só por sua existência, aborda diversidade e pluralidade humana”, detalha Zé Ricardo. “É uma honra para nós como agência conduzir esse projeto da Mastercard, que promove encontros inéditos que não têm preço para o público e para os artistas, une gerações de cantores talentosos e contribui com o bem maior que é ajudar a combater a fome no nosso País” afirma Kevin Zung, COO da WMcCann. Todas as recomendações das autoridades de saúde serão seguidas, segundo a emrpesa patrocinadora. Também haverá transmissão em libras.  

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Espetáculo online "Estesia 1pra1" terá nova temporada a partir de sábado

O espetáculo online Estesia 1pra1, uma experiência individual idealizada para transpor ao ambiente virtual as trocas proporcionadas pelos shows imersivos do grupo, chega à terceira temporada neste sábado, com uma sequência de oito dias seguidos. Nas duas primeiras temporadas, o Estesia 1pra1 atingiu pessoas de 29 cidades brasileiras e outras de 10 de países como Estados Unidos, Uruguai e Alemanha. As sessões serão realizadas de 1º a 8 de agosto e podem ser agendadas pelo Instagram @estesiaestesia ou pelo WhatsApp, por R$ 25. Conhecido por questionar os formatos tradicionais de apresentações musicais, o grupo formado por Carlos Filho, Cleison Ramos, Miguel Mendes e Tom BC reconfigura espaços, linguagens e sentimentos nas apresentações desde 2016 em shows interativos e imersivos. Agora, adentra as casas com um roteiro pensado para explorar os sentidos. O “Estesia 1pra1” é um convite para adentrar o processo criativo do quarteto. Através de ligações, mensagens e áudios de WhatsApp, fotos, resgate de e-mail e conversas antigas, eles compartilham com o público memórias sonoras e até inseguranças do grupo. “A gente estava bem reticente com relação às lives, porque nossos shows sempre foram muito imersivos. Neste experimento, a gente parte do particular para sensações universais - de medo, insegurança, a dúvida de lançar ou não, de ter concluído ou não - pelas quais todos passam na vida”, conta Tomás Brandão. Se, nos espetáculos, o Estesia é marcado por uma proximidade entre músicos, performers, convidados e o público, no “Estesia 1pra1” a conexão é alicerçada em recursos tecnológicos que criam no espectador a sensação de estar em outros lugares, imerso em diferentes ambientes, e, por outro lado, próximo de quem conduz a experiência. Criar pontes para que o público ocupe outros espaços, inclusive de recriadores da própria obra de arte vivida, é o grande fio condutor do roteiro. Para o espetáculo, o Estesia estruturou um roteiro musical e cênico. A cada ato, usará um diferente meio de comunicação, como ligações telefônicas, áudios de WhatsApp, músicas em plataformas de streaming, videochamadas, e-mails, redes sociais e fotos, entre outros. “Queremos deslocar a experiência artística das limitações dos meios de comunicação específicos e focar na experiência subjetiva dos envolvidos”, diz Miguel Mendes. O objetivo do formato é criar um contato possível no teatro e irreprodutível nas lives de música habituais. A ideia é se apropriar de redes de comunicação massivas para criar conexões e laços humanos momentâneos mais próximos, uma experiência de “um pra um” que proporcione uma experiência artística particular e individual para cada espectador. Os próprios integrantes do Estesia conduzirão a experiência individual, tentando traçar uma narrativa significativa e que passe pela experiência individual. A tecnologia, por um lado acusada por gerar distanciamento em relações interpessoais, se torna uma grande aliada no “Estesia 1pra1”, projeto inspirado por “Tudo que Coube numa VHS: Experimento sensorial em confinamento”, do grupo de teatro conterrâneo Magiluth, parceiro que já participou como convidado de temporadas do Estesia. As cenas exploram ferramentas modernas que criam sensações de espacialidade, como o som binaural, que combina o estímulo visual com o auditivo e propicia um nível de imersão maior na cena, além de vídeos imersivos em 360º inéditos do espetáculo presencial. As tecnologias de imersão são a marca das apresentações presenciais do Estesia. Carlos, Cleison, Miguel e Tom unem luz e som desde a fundação. Através da experiência individual, o grupo propõe uma reinvenção da forma de viver - e participar de - um show de música não presencial, com conteúdos exclusivos desenhados para o confinamento. SERVIÇO “Estesia 1pra1” Quando: De 1º a 8 de agosto, pela internet Quanto: R$ 25 Informações e agendamentos: www.instagram.com/estesiestesia e pelo WhatsApp (81) 99473-5552

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Estudo identifica enzima-chave para o desenvolvimento de doenças autoimunes

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que uma enzima ligada a processos metabólicos também está envolvida na diferenciação de células imunes e, por consequência, no desenvolvimento de doenças autoimunes. O achado pode, no futuro, direcionar novos tratamentos e medicamentos mais efetivos e com melhor custo-benefício para esse tipo de doença. Em artigo publicado no Journal of Experimental Medicine, pesquisadores descrevem o papel da enzima PKM2 (pytuvate kinase M2) – comumente envolvida na produção de energia celular (glicólise) – no desenvolvimento e na manutenção da inflamação exacerbada associada às doenças autoimunes. “No estudo demonstramos que há uma conexão entre metabolismo celular e sistema imune. Está ficando muito claro que enzimas e outras moléculas metabólicas são importantes não apenas para o metabolismo celular, mas também para outras funções, como a resposta imune. Nesse caso específico, verificamos que a enzima PKM2 atua paralelamente na diferenciação do linfócito Th17. Esse subtipo de linfócito desencadeia a encefalomielite autoimune experimental, um modelo animal de esclerose múltipla”, explica José Carlos Farias Alves Filho, pesquisador do CRID, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). O estudo foi conduzido durante o mestrado de Luis Eduardo Alves Damasceno, bolsista da FAPESP e orientando de Alves Filho. A jornada do linfócito T Com o objetivo de neutralizar especificamente diferentes tipos de patógenos, as células imunes conhecidas como linfócitos T se diferenciam em uma variedade de subtipos, como, por exemplo, nas células T auxiliares ou “helpers” 17 (Th17). Esse subtipo, no entanto, está associado ao desenvolvimento e manutenção da inflamação comum a doenças autoimunes. Por motivos ainda não totalmente compreendidos, nas doenças autoimunes como a esclerose múltipla, artrite e psoríase a resposta imune pode ocorrer de forma descontrolada, levando os linfócitos a reconhecer o próprio organismo como patógeno, passando a atacá-lo. Damasceno desenvolveu seu projeto em modelos de encefalomielite autoimune experimental, uma condição autoimune, inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central. A condição causa a perda da bainha de mielina que recobre os neurônios e é importante para a transmissão de impulsos nervosos. Esse modelo experimental guarda semelhanças com o quadro observado em pacientes com esclerose múltipla. Já é sabido que o linfócito Th17 tem papel importante na mediação tanto do desenvolvimento da doença autoimune quanto na progressão da neuroinflamação característica de algumas doenças desse tipo. Ao atuar na resposta autorreativa inicial da doença, o linfócito Th17 passa a identificar antígenos presentes no sistema nervoso central como uma ameaça, liberando então grandes quantidades de uma proteína com ação pró-inflamatória chamada interleucina 17 (IL7), tanto no fluido cérebro espinhal quanto em lesões ativas no tecido cerebral. No estudo realizado em cultura celular e modelo animal, os pesquisadores do CRID observaram que a diferenciação celular para o Th17, assim como o desenvolvimento da doença, depende da reprogramação metabólica, induzindo inclusive mudanças para a glicólise. “A enzima glicolítica piruvato quinase M2 (PKM2) se mostrou um fator-chave que medeia a diferenciação celular Th17 e a inflamação autoimune. No estudo, demonstramos que ela é muito expressa durante a diferenciação do linfócito T para as células Th17”, diz Alves Filho. Nos testes in vitro, ao excluir a PKM2 específica para células T houve prejuízo na diferenciação celular Th17 e os sintomas da doença foram amenizados, diminuindo a inflamação e a desmielinização mediadas pelo Th17. “Já nos testes realizados em camundongos que não expressam essa enzima, conseguimos reduzir o desenvolvimento da doença em mais de 50%. Também fizemos o estudo com drogas comerciais que inibem a PKM2”, afirma Alves Filho. Os pesquisadores analisaram ainda o uso de drogas comerciais que inibem a enzima PKM2. “Utilizamos uma droga capaz de inibir a translocação nuclear da PKM2, fazendo com que a enzima não chegue até o núcleo celular. Portanto, mesmo que o linfócito expresse a enzima, ela não atua nesse processo de desenvolvimento da doença. Ocorre diminuição da diferenciação de linfócitos Th17, o que reduz sua evolução”, diz. Custo-benefício no tratamento Alves Filho ressalta que a descoberta do papel-chave da enzima PKM2 no desenvolvimento de doenças autoimunes abre caminho para o estabelecimento de novas estratégias de tratamento. Atualmente, existem no mercado diferentes fármacos imunobiológicos para o tratamento de doenças autoimunes, que atuam inibindo citocinas envolvidas na ativação e diferenciação desses diferentes subtipos de linfócitos. “Estima-se, porém, que cerca de 40% dos pacientes por algum motivo não respondem bem a esse tratamento. Para essa parcela da população existe outro tipo de tratamento com os medicamentos imunobiológicos, que têm um benefício muito grande, mas são extremamente caros e, portanto, não conseguem atingir toda a população”, acrescenta. A enzima faz parte da plataforma de pesquisas de desenvolvimento de drogas do CRID. “No estudo, utilizamos uma droga comercial que atua em um sítio alostérico da enzima PKM2, bloqueando sua capacidade de se translocar para o núcleo do linfócito”, relata. Dessa forma, os pesquisadores do CRID iniciaram um novo estudo, em colaboração com o Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio-CNPEM), com o intuito de desenvolver novas drogas que atuem na translocação da enzima. “Isso abre uma perspectiva futura de tratamento para doenças autoimunes, ou para doenças inflamatórias que dependam dessa enzima. Nessa próxima etapa, estamos buscando o desenvolvimento de novas drogas que possam interagir com esse sitio de interação e que inibam a capacidade da enzima de translocar para o núcleo.” O artigo PKM2 promotes Th17 cell differentiation and autoimmune inflammation by fine-tuning STAT3 activation pode ser lido em: https://rupress.org/jem/article/217/10/e20190613/151965/PKM2-promotes-Th17-cell-differentiation-and. Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP –

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Flaira Ferro lança novo clipe

A artista pernambucana Flaira Ferro lança nesta terça (28) o clipe Lobo Lobo, sétima faixa de seu segundo e elogiado álbum autoral Virada na Jiraya. Lançado em 2019, o disco foi produzido pelo músico Yuri Queiroga, e Lobo Lobo é o quarto lançamento audiovisual e independente disponibilizado pela artista em seu canal do youtube. Depois das produções realizadas com grandes elencos em “Coisa Mais bonita”, “Revólver” e “Suporto perder”, o público recebe desta vez um clipe de performance solitária correspondente aos tempos de isolamento e pandemia. Filmado e produzido durante a quarentena, Lobo, Lobo reúne imagens caseiras editadas com material de acervo das projeções de seu show ao vivo. Fruto da parceria com a artista visual Mary Gatis, que assina a direção e a montagem do trabalho junto com Flaira, Lobo, Lobo é uma sátira aos vampiros do cotidiano que disfarçam suas más intenções em personagens aparentemente inofensivos. Os versos de abertura trazem a denúncia imediata na constatação do “olhar clínico para detectar cínicos de aura inofensiva que dão a mordida quando você se distrai”. A lente vermelha que abre o clipe traz o tom alarmante da paleta de cores que, do meio pro fim, envolve-se em preto, branco e azul. Flaira se transfigura em vários personagens numa edição ágil e cheia de sobreposições de quadro que formam uma sequência vibrante afinada ao rock cheio de ira, humor e ironia. A composição é uma parceria com os artistas Igor de Carvalho e Mayara Pêra e o clipe estará disponível a partir das 19h da terça no canal de youtube da artista. Veja o clipe a partir das 19h no Canal do Youtube de Flaira Ferro https://www.youtube.com/channel/UCVizSbbXeMSDriKxUlCk_cg/videos  

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Dicas para um boa alimentação na pandemia

Para ajudar as pessoas a se alimentarem de forma saudável por um baixo custo, o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, em parceria com o Departamento de Nutrição (DN) e o Laboratório de Nutrição Experimental e Dietética (LNED), produziu o “Guia para alimentação de ‘menor custo’ e estilo de vida saudáveis em período de distanciamento social pela Covid-19”. O material apresenta informações nutricionais para melhoria da função imunológica, orientações para a manutenção de hábitos saudáveis, alimentação e a Covid-19, além de receitas práticas de algumas preparações e orientações para a prática de atividade física e estilo de vida saudável durante o distanciamento. Outro ponto fundamental para a manutenção da boa alimentação são as boas práticas de higienização de alimentos. Os cuidados com o pré-preparo e preparo de alimentos são fundamentais para controlar a contaminação, evitando problemas de intoxicação e doenças relacionadas ao consumo inadequado dos alimentos. HOBBY – “A culinária nos faz compreender o significado da saúde, favorece o resgate das tradições familiares, promove a autoconfiança, ajuda a aliviar o estresse, desenvolve a criatividade, ativa a memória e a capacidade de concentração, proporciona satisfação, melhora a capacidade de organização. É um momento de terapia que beneficia a saúde mental.", pontua a professora. Seguindo a perspectiva de ver a culinária como alternativa de lazer, alívio de estresse e que proporciona momento de união entre famílias, o projeto “Fluir com a Vida” da Diretoria de Qualidade de Vida (DQV) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe), elaborou uma coletânea para registrar a produção culinária de técnicos e docentes, bem como suas memórias afetivas acerca dessas experiências que tornam a convivência com a pandemia menos desafiadora. Àqueles que se interessarem, o “Fluir com a Vida” continua a receber receitas por meio do clube@ufpe.br. O objetivo é que novas coletâneas sejam feitas.

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Imunidade coletiva pode ser alcançada com até 20% de infectados, sugere estudo

Um estudo publicado em 24 de julho na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, estima que o limiar de imunidade coletiva ao novo coronavírus (SARS-CoV-2) – também conhecida como imunidade de rebanho – pode ser alcançado em uma determinada região se algo entre 10% e 20% da população for infectada. Caso a projeção se confirme na prática, os desdobramentos tendem a ser positivos em dois aspectos. Primeiro porque significa que é pequeno o risco de ocorrer uma segunda onda avassaladora da pandemia nos países que adotaram medidas para conter a disseminação da COVID-19 e hoje já registram queda no número de novos casos. Em segundo lugar porque indica ser possível para uma cidade, um estado ou um país alcançar o limiar de imunidade coletiva mesmo tendo adotado medidas de distanciamento social que ajudam a evitar o colapso do sistema de saúde e a minimizar o número de mortes. “Nosso modelo mostra que não é preciso sacrificar a população deixando-a circular livremente para que a imunidade coletiva se desenvolva. Por outro lado, sugere que também não há necessidade de manter as pessoas em casa durante muitos e muitos meses, até que se aprove uma vacina”, afirma à Agência FAPESP a biomatemática portuguesa Gabriela Gomes, atualmente na University of Strathclyde, no Reino Unido. O modelo matemático ao qual a pesquisadora se refere foi desenvolvido em colaboração com cientistas do Brasil, Portugal e Reino Unido. Entre os coautores do artigo estão o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) Marcelo Urbano Ferreira e seu aluno de doutorado Rodrigo Corder. “Temos trabalhado juntos com Gabriela Gomes há alguns anos usando essa abordagem para descrever a dinâmica de transmissão da malária na Amazônia brasileira, com apoio da FAPESP. Ela também já havia feito alguns estudos sobre tuberculose. O modelo que usamos é diferente dos demais, pois leva em conta o fato de que o risco de contrair uma determinada doença varia de pessoa para pessoa”, conta Ferreira. Como explica Gomes, os fatores que influenciam o risco de um indivíduo contrair a COVID-19, por exemplo, podem ser divididos em duas categorias. Em uma delas estão os de ordem biológica, como a genética, a nutrição e a imunidade. Na outra se inserem os fatores comportamentais, que determinam o nível de contato com outras pessoas que cada um de nós tem no cotidiano. “Isso tem relação com o tipo de ocupação, o local de moradia, os meios de deslocamento e até o perfil de personalidade. Uma pessoa que prefere ficar em casa lendo um livro tem um risco menor de se expor ao vírus do que quem sai com muita frequência e se relaciona com muitas pessoas”, diz a pesquisadora. De acordo com Gomes, os modelos que estimaram o limiar de imunidade ao SARS-CoV-2 variando entre 50% e 70% consideram que o risco de infecção é o mesmo para todos os indivíduos. “Temos visto que, no caso da COVID-19, quanto maior é o grau de heterogeneidade da população, mais baixo se torna o limiar da imunidade de grupo”, afirma Gomes. Métodos de cálculo e políticas públicas Medir em cada indivíduo de uma população cada um dos fatores que influenciam a suscetibilidade de contrair o novo coronavírus para então calcular qual seria o chamado “coeficiente de variação” – parâmetro-chave do modelo descrito no artigo – seria algo inviável. Por esse motivo, os pesquisadores optaram por fazer o caminho de trás pra frente. “Sabemos que se alterarmos o coeficiente de variação há um impacto na curva epidêmica projetada pelo modelo. Decidimos então fazer o reverso: usamos a curva epidêmica de países em que a epidemia já estava em fase avançada para calcular o coeficiente de variação”, explica Gomes. A versão mais recente do trabalho se baseia em dados de incidência (número de novos casos diários) da Bélgica, Inglaterra, Espanha e Portugal. “Pretendemos em breve estudar os dados do Brasil e Estados Unidos, onde a epidemia ainda está em evolução”, diz a pesquisadora. Segundo os autores, embora o coeficiente de variação seja diferente em cada país, de forma geral, o limiar de imunidade coletiva tende a ficar sempre entre 10% e 20% e isso é extremamente relevante para a formulação de políticas públicas. “Em locais onde o limiar de imunidade coletiva já foi alcançado, a tendência é que o número de novos casos continue a cair mesmo se a economia for reaberta. Mas, caso as medidas de distanciamento sejam relaxadas antes de a imunidade coletiva ser alcançada, os casos provavelmente voltarão a subir e os gestores devem estar atentos”, afirma Corder. “Conceitualmente, após atingir a imunidade coletiva, a transmissão tende a se prolongar caso as medidas de controle sejam retiradas rapidamente”, alerta. Segundo o relato de Gomes, em Portugal é possível observar duas situações distintas. A região norte, por onde o vírus entrou no país, foi bem mais impactada no início da pandemia e agora, mesmo com a economia reaberta, o número de casos novos permanece em queda. Já no sul, onde se localiza a capital Lisboa, os casos seguem tendência de alta. “Por enquanto são surtos localizados, em bairros de Lisboa, que estão sendo localmente contidos por meio de testagem e isolamento de infectados. As pessoas só foram liberadas para voltar ao trabalho em Portugal após fazerem testes”, conta a pesquisadora. Situação parcialmente semelhante ocorre no Brasil. A região de Manaus (AM), no Norte, aparentemente atingiu o pico da curva epidêmica em maio, quando houve o colapso do sistema de saúde. Depois disso, o número de novos casos tem caído mesmo com a economia aberta e as escolas retomando as atividades presenciais. Estudos sorológicos indicaram que em cidades como Manaus e Belém, no Pará, mais de 10% da população já tem anticorpos contra o novo coronavírus. Já a região Sul, que registrou um pequeno número de infecções no início da epidemia e onde o índice de soroprevalência na população estava em torno de 1% em maio, tem registrado um aumento no número de casos novos à medida que as atividades estão sendo retomadas.

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Jogo do Sport na Copa do Nordeste será transmitido no drive in

A super-tela ao ar livre localizada na avenida Boa Viagem será palco neste sábado (25/7) da transmissão do jogo entre Sport e Fortaleza pelas quartas de final do Campeonato do Nordeste. O Planeta Drive-in Recife na transmissão da partida começa às 16h e seguirá todos os protocolos de segurança firmados já para a transmissão de filmes. As transmissões de cinema seguirão também no calendário das próximas semanas. A produção é da Agência Reality, da produtora Juliana Cavalcanti. O torcedor tem acesso por carro ao local no valor de R$ 90 (com direito a quatro pessoas por veículo). É preciso comprar antecipadamente o acesso no site www.planetadrivein.com.br. O encontro de celebração do futebol contará ainda contará com combos de cerveja a R$ 20 com quatro latas. O Planeta Drive-in Recife, localizado em área entre as avenidas Boa Viagem e Antônio de Góes, segundo seus proprietários, segue rígidos processos de segurança e alinhados com os órgãos competentes do Recife. As exibições acontecem em super telão de 4K com 144m2 em alta resolução, já o áudio é transmitido, via rádio, direto aos sistemas de som dos carros. É possível ainda fazer os pedidos (bebidas e comidas) via aplicativo e sem contato. Os atendentes levam os petiscos aos veículos. O uso do app será também utilizado para organizar as filas aos banheiros.

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Livro sobre imaginário pernambucano tem lançamento virtual

Na reta final da série de lançamentos virtuais de suas publicações, a Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança o “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-Assombros e Lorotas”, assinado pelo jornalista Roberto Beltrão e pela socióloga Rúbia Lóssio. O evento está marcado para a próxima sexta-feira (24) das 17h às 18h no canal da Fundaj no YouTube, com a participação de ambos os autores. A obra é fruto de pesquisas de campo nas regiões pernambucanas e referências bibliográficas de autores locais, como Gilberto Freyre, Jayme Griz, Pereira da Costa, Fátima Quintas, entre outros. Em formato de almanaque, o livro reúne verbetes e é dividido por meses do ano, possuindo, consequentemente, 12 capítulos, além de ilustrações exclusivas do artista plástico Fábio Rafael. O trabalho começou em 2010, sendo publicado originalmente no ano de 2014. O escritor Roberto Beltrão, que já publicou seis livros desde 2002, destacou que o “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombros e Lorotas” traz narrativas que refletem a dimensão do imaginário. “É um livro que serve para pesquisa, mas que também é lúdico e tem um espírito muito do pernambucano porque ele traz histórias recentes e antigas que estão próximas da gente. Não é uma obra com sentido definitivo, mas ela é introdutória, levando as pessoas ao entretenimento. A partir das referências, é possível se aprofundar e reviver o imaginário”, afirmou. A folclorista Rúbia Lóssio ressaltou que a obra valoriza os símbolos que permeiam esse folclorismo. “Encontramos riquezas nos mitos e nas lendas, que retratam o valor do imaginário popular. A cultural tem uma riqueza imensa, é atemporal e está ligada à questão do afeto e da singularidade. O livro é um produto de várias pesquisas realizadas nas regiões de Pernambuco”, pontuou. Serviço Lançamento virtual do livro “Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombro e Lorotas” Data: 24 de julho de 2020 Horário: das 17h às 18h Plataforma: canal da Fundaj no YouTube Participações: jornalista Roberto Beltrão e socióloga Rúbia Lóssio

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