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Colégio Fazer Crescer promove ações no Setembro Vermelho

O Colégio Fazer Crescer (CFC), que fica no Rosarinho, zona Norte do Recife, promove, em parceria com o Instituto Lado a Lado e a Universidade de Pernambuco (UPE), várias ações que marcam o Setembro Vermelho, movimento que alerta sobre o alto índice de doenças cardiovasculares na população. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), de 2004 a 2013, mais de três milhões de pessoas morreram em decorrência dessas doenças, o que significa, em média, uma morte a cada 40 segundos. De acordo com o Instituto Lado a Lado, as doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que todos os tipos de cânceres juntos, três vezes mais do que as doenças respiratórias e seis vezes mais que todas as infecções, inclusive a AIDS. A coordenadora dos projetos sustentáveis do CFC, Denise Paranhos, explica que de 11 a 13 de setembro, alunos do curso de medicina da UPE (Projeto Conhecimento Salva Vidas) estarão no colégio, a partir das 8h, para conversar com os alunos do 5° ano do ensino Fundamental ao 2° ano do ensino Médio sobre a importância de identificar os sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) e realizar os primeiros socorros, com o objetivo de minimizar as possíveis sequelas das doenças. Os alunos do 8° ano construíram cerca de 30 protótipos de bonecos para que possa ser feita uma simulação de como fazer uma massagem cardíaca, aumentando a chance de salvar a vida de uma pessoa. Vale ressaltar que todos os bonecos foram construídos com material reciclável como jornais e garrafas PET, respeitando a filosofia sustentável do colégio. No dia 14, o cardiologista Nélson Araújo vai ministrar uma palestra para os funcionários do CFC sobre o tema, a partir das 8h, no auditório do Ecoprédio. No dia 24, às 8h, uma equipe do Serviço Social do Comércio (Sesc) estará no CFC para fazer testes de glicemia e aferir a pressão arterial dos funcionários. Além disso, as turmas da Educação Infantil e do Fundamental I vão trabalhar o tema em sala de aula, numa parceria com o Instituto Lado a Lado. A Canteen também participa das ações do Setembro Vermelho, com palestras em sala de aula, com a nutricionista Simone Carneiro, abordando o tema da alimentação saudável para que todos possam viver com mais saúde.

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Crítica| O Banquete

O Banquete, nova aposta da diretora carioca Daniela Thomas, pode ser considerado, no mínimo, ousado. A começar pelo cenário, na verdade, único de todo o filme: uma sala de jantar. Na primeira cena, uma planta carnívora ataca e devora uma mosca: prenúncio do que iremos presenciar mais adiante. Na história, um grupo de amigos está (teoricamente) reunido para comemorar os dez anos de casamento de Mauro (Rodrigo Bolzan), respeitado editor de jornal, e Bia (Mariana Lima), famosa atriz de teatro. Entretanto, Mauro não tem muito a comemorar: poderá ser preso a qualquer momento por publicar no jornal uma carta aberta contra o presidente da república. Soma-se a isso a presença no jantar de sua amante, a crítica de artes do jornal, Maria, interpretada pela paulistana Fabiana Guglielmetti. Na verdade, o jantar serve apenas de pretexto às reais intenções da anfitriã do encontro, Nora (Drica Moraes). A cada prato ou taça de vinho servidos, um novo segredo é revelado, constrangendo os convidados.     O suspense é reforçado pelo competente trabalho de fotografia do peruano Inti Briones, que também trabalhou com Daniela no longa Vazante. A câmera trêmula e sempre muito próxima aos atores transporta o espectador para dentro da cena, ampliando a experiência de tensão e angústia. Soma-se à fotografia a boa trilha sonora, composta por frases de jazz. A proposta de O Banquete é bem parecida com a do filme espanhol Perfectos Desconocidos, disponível na Netflix. A ideia de utilizar uma sala de jantar como único cenário e de fazer do encontro ocasião para tratar, sem pudor, de temas como sexo e traição torna as duas produções bem parecidas. Além dos atores já citados, completam o elenco: Caco Ciocler, como Plínio, advogado alcoólatra, esposo de Nora, Chay Suede, que interpreta o garçom, Ted, Bruna Linzmeyer, no papel de uma stripper, a Batwoman e, por fim, Gustavo Machado, encarnando o colunista gay, Lucky, personagem que traz alívio cômico à história. Polêmica Em setembro do ano passado, num debate no Festival de Brasília, a diretora carioca Daniela Thomas recebeu diversas críticas por Vazante. Alguns a acusaram de retratar com superficialidade a escravidão e os personagens negros no filme. Mês passado, mais um fato relacionado a festivais, desta vez ao de Gramado. O longa O Banquete foi retirado da disputa pela diretora em função da morte de Otávio Frias Filho, Publisher da Folha de São Paulo. A história é inspirada em alguns acontecimentos verídicos corridos na década de 90, entre eles o da carta aberta publicada por Otávio Frias em abril de 1991 contra o então presidente da república Fernando Collor.

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Crítica| Deus Não Está Morto - Uma Luz na Escuridão

O primeiro semestre de 2018 foi marcante para as produtoras de filmes com temática cristã. Em março, Eu Só Posso Imaginar arrecadou só na semana de estreia nos EUA mais de 17 milhões de dólares, desbancando grandes produções, entre elas, Uma Dobra no Tempo, da Disney. Outro que também fez sucesso foi Paulo, Apóstolo de Cristo: já soma mais de 22 milhões de dólares em bilheterias. E a lista de estreias relacionadas ao segmento cristão só faz aumentar. Com boas expectativas de público, chega aos cinemas, no próximo dia 30, Deus Não Está Morto - Uma Luz na Escuridão.   A primeira cena é exatamente a mesma que encerra Deus Não Está Morto 2: o pastor Dave (David A. R. White) é levado à prisão por não entregar as cópias de seus sermões ao governo. O fato chama a atenção da mídia e da sociedade, que passa a questionar a presença da igreja Saint James dentro do campus de uma universidade estadual. A situação piora quando um incêndio, fruto de um suposto atentado, destrói a igreja, matando o pastor auxiliar Jude (interpretado pelo excelente Benjamin A. Onyango). O roteiro de Howard Klausner e Michael Manson (que também ocupa a cadeira de diretor) explora uma narrativa tradicional, linear, quebrada uma única vez logo no primeiro ato, na sequência que retorna ao passado para explicar a motivação para o ataque à igreja. Mesmo não ousando quanto à narrativa, o roteiro, bem escrito, faz do longa o mais maduro da franquia.   Ao invés de recorrer ao sentimentalismo, tacando uma trilha sonora melosa a cada cena triste ou lágrima que surja na tela, a história segue por caminho oposto: o do bom humor. O principal responsável pelos momentos de alívio cômico é Pearce, advogado e irmão do pastor Dave. A relação, por vezes, tempestuosa da dupla traz à trama as cenas mais engraçadas. Pearce é interpretado pelo ator John Corbett, conhecido por protagonizar a comédia romântica Casamento Grego. Deus Não Está Morto - Uma Luz na Escuridão fecha a trilogia como o melhor da franquia, com uma mensagem de amor e perdão. Tema necessário em tempos marcados por ódio e intolerância, seja ela religiosa ou de qualquer outra espécie.

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Número de inadimplentes cresce 4,31% em julho, apontam CNDL/SPC Brasil

A atual situação econômica vem desafiando as famílias brasileiras. Ao encontrar dificuldades em equilibrar o orçamento, muitos acumulam contas em atraso e acabam por ingressar em cadastros de devedores. Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o volume de consumidores com restrição no CPF cresceu 4,31% na comparação entre julho e o mesmo período do ano anterior. Ao todo, o país fechou o mês passado com 63,4 milhões de negativados. Esse número representa 41% da população adulta. Quanto ao volume de dívidas em nome de pessoas físicas, a inadimplência avançou 1,47% na comparação anual, ou seja, de julho de 2017 a julho de 2018. Já na comparação mensal, isto é, entre junho e julho deste ano, houve uma queda de 0,82%. Os dados por setor revelam que o crescimento mais expressivo foi o das contas de serviços básicos, como água e luz, cuja alta registrada é de 7,66% na comparação anual. Em seguida aparece o número de dívidas bancárias, incluindo cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos e seguros, que subiu 6,90%. “O desemprego elevado e a renda achatada dos brasileiros seguem contribuindo para esse avanço no quadro de inadimplência. Ainda que o país tenha superado a recessão, a recuperação da economia continua mais lenta do que o previsto, agravada pelo clima de incertezas das eleições”, avalia o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. Mais da metade dos negativados no país tem entre 30 e 49 anos, representando 32 milhões de brasileiros A maior parte dos negativados está entre o público de 30 a 49 anos, de acordo com estimativa da CNDL/SPC Brasil. Nessa faixa, o volume de devedores com CPF restrito chegou a 32 milhões em julho — mais da metade do total de inadimplentes (51%). Outro destaque é a parcela significativa de jovens, entre 25 e 29 anos, que está inadimplente — representando 46% do total ou 8 milhões de pessoas. Já entre os que possuem idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 19%. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, o percentual é de 33%. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o desequilíbrio das finanças afeta em maior grau a faixa etária de 30 e 49 anos por ser um momento de construção da vida pessoal e profissional. “É nessa fase que muitos formam família ou constituem novas uniões, além de buscarem a consolidação do patrimônio. Isso implica em assumir diversos compromissos financeiros e, com as dificuldades que a crise ainda geram, a conta nem sempre fecha no final mês, levando à inadimplência ”, analisa. Inadimplência cresce 10,41% no Sudeste; região também concentra maior número de negativados, com total de 27 milhões O Indicador aponta ainda que a região Sudeste apresentou a maior alta no volume de inadimplentes, cujo crescimento foi de 10,41% em julho frente ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Nordeste, que avançou 4,84% na quantidade de devedores. As variações também foram positivas no Centro-Oeste (3,49%), Norte (2,78%) e Sul (2,64%). Além de ser responsável pelo maior crescimento da inadimplência em julho, o Sudeste concentra, em números absolutos, a maior fatia de negativados no país: 27 milhões de consumidores. Na sequência aparece o Nordeste, com 18 milhões de devedores com dívidas em atraso; o Sul, com 8 milhões; o Norte, com 6 milhões; e o Centro-Oeste, com 5 milhões. Metodologia O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Alimentos e remédios lideram gastos no cartão de crédito em junho, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o uso do cartão de crédito já não se limita a compra de itens de mais alto valor, que geralmente são parcelados. As despesas correntes, incluindo produtos de primeira necessidade, também já fazem parte das aquisições mais feitas via cartão. No último mês de junho, os alimentos de supermercados lideraram esse tipo de compra, com 63% de menções, seguidos dos remédios (45%) e dos combustíveis (37%). Somente em quarto lugar aparecem as roupas, calçados e acessórios (36%). De acordo com o levantamento, no último mês de junho, 40% dos brasileiros recorreram à alguma modalidade de crédito, sendo que o cartão de crédito foi o mais comum, citado por 35% dos consumidores. Em seguida, aparecem o crediário ou carnê, com 8% de utilização, empréstimos (5%), cheque especial (5%) e financiamentos (3%). Os que não se utilizaram de nenhuma modalidade no período somam 60% dos consumidores. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, por trata-se de uma modalidade de crédito pré-aprovada, o cartão de crédito é um instrumento bastante popular como forma de pagamento. “Hoje o cartão de crédito já não é uma exclusividade dos bancos. Redes varejistas e fintechs já oferecem o instrumento, tornando-o ainda mais acessível para várias camadas da população”, explica a economista. 25% dos usuários de cartão caíram no rotativo em junho; média da fatura supera R$ 1 mil Apesar de ser um aliado do consumidor que não pode pagar por um bem à vista, o cartão de crédito também pode se tornar fonte de problemas financeiros para pessoas que perdem o controle dos gastos. A CNDL e o SPC Brasil apuraram que no último mês de junho, um quarto (25%) dos usuários de cartão de crédito no país entraram no rotativo, ao não quitarem a fatura integral no período. Os que pagaram o valor cheio da fatura somam 72% da amostra. Para a maioria dos entrevistados, o tamanho da fatura do mês de junho aumentou na comparação com o mês de maio, observação feita por 39% dos usuários de cartão de crédito. Apenas 23% notaram queda na fatura, ao passo que 32% acreditam que ela permaneceu igual. Considerando os que souberam reportar o valor gasto com as compras em junho realizadas no cartão de crédito, a média é de R$ 1.045,63. Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, o cartão de crédito é um instrumento de pagamento que facilita a vida das pessoas, mas que deve ser utilizado com vigilância. “O requisito básico para o usuário do cartão de crédito é ter organização. Ele é um excelente meio de pagamento porque ao contrário do crediário, só cobra juros se não houver o pagamento mínimo da fatura. Então, se os gastos estiverem dentro de um planejamento, o cartão cumpre um papel positivo na vida financeira do consumidor”, explica Vignoli. Apenas 13% dos brasileiros estão com contas ‘no azul’. Maioria vive no limite do orçamento e as principais razões são preços elevados e queda da renda O Indicador de Propensão ao Consumo investigou a vida financeira dos consumidores e descobriu que somente uma minoria se encontra em situação confortável. Em cada dez brasileiros, oito (80%) vivem no aperto financeiro, seja por estarem no ‘zero a zero’, ou seja, sem sobras de dinheiro no orçamento (44%) ou até mesmo ‘no vermelho’, isto é, não conseguem terminar o mês com todos os compromissos financeiros quitados (36%). Os que estão com as contas ‘no azul’ formam 13% da amostra. Na avaliação dos próprios entrevistados, as principais razões para tantos brasileiros viverem com dificuldades financeiras são os preços elevados (43%) – embora a inflação esteja sob controle -, queda da renda (33%), desemprego (27%) e descontrole dos gastos (12%). Para o último mês de julho, mais da metade (56%) dos consumidores planejavam cortar gastos ao longo do mês, contra apenas 6% que iriam desembolsar mais. Metodologia O Indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Integração do Rio São Francisco poderá usar fontes de energias renováveis

Equipes do Ministério da Integração Nacional e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) têm se dedicado a estudos de viabilidade para o uso de energias renováveis - solar, eólica ou hídrica - para o Projeto de Integração do Rio São Francisco. O objetivo é reduzir o consumo de energia elétrica do sistema, que corresponde a cerca de 80% dos custos da operação do empreendimento, e adotar o uso de fontes sustentáveis e menos poluentes. Os estudos incluem análises das tendências de mercado em energias renováveis e o levantamento dos aspectos técnicos da região de implantação, como geologia, acesso, restrições ambientais, além da hidrografia e clima. Isso porque a maior obra de infraestrutura hídrica do País atravessa três estados nordestinos (Pernambuco, Ceará e Paraíba) e passa por 17 cidades. Também serão observados custos de investimento e de operação das novas tecnologias. Uma das possibilidades em estudo é a geração de energia solar sobre espelho d’água (ou seja, cobrindo parte dos canais). Este método é utilizado em outros locais do mundo e possibilita que a evaporação seja bastante reduzida, já que os painéis solares montados em canais bloqueiam a radiação do sol. De acordo com estimativas, uma planta fotovoltaica (painéis) de um megawatt pode economizar nove milhões de litros de água por ano. Os painéis solares ainda oferecem outra vantagem: com a ausência de luz solar, o crescimento de algas é minimizado, ajudando também na redução do custo de manutenção e aumentando a vida útil dos equipamentos. As equipes técnicas já produziram dois relatórios de diagnóstico preliminar (plano de trabalho e análise de cenário). Ao término dos trabalhos, será entregue um documento final apresentando todas as alternativas de exploração dos recursos energéticos renováveis e a viabilidade de execução. Além de atender ao consumo do Projeto São Francisco, o suprimento de energia a partir de fontes de energia limpa contribuirá para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da  Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas no Brasil (ONU).   Redes O Projeto de Integração do Rio São Francisco possui 270 quilômetros de linhas de transmissão em alta tensão. As estruturas passam por nove cidades pernambucanas nos dois eixos de transferência de água: Norte e Leste. No Eixo Norte, a linha de transmissão passa nos municípios de Cabrobó, Salgueiro, Verdejante, Mirandiba e São José do Belmonte. Já no Eixo Leste, a linha está nas cidades de Floresta, Betânia, Custódia e Sertânia. A demanda anual nas fases pré-operacional e operacional do Projeto gira em torno de 746 mil MW, sendo 212 mil MW para o Eixo Leste e 534 mil MW para o Eixo Norte.

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Mudanças climáticas podem extinguir 10% das espécies de anfíbios da Mata Atlântica

Peter Moon/via Agência FAPESP O aquecimento global poderá levar à extinção de até 10% das espécies de sapos, rãs e pererecas endêmicas da Mata Atlântica em cerca de 50 anos. Isso porque regimes de temperatura e chuva previstas para ocorrer entre 2050 e 2070 serão fatais para espécies com menor adaptação à variação climática, que habitam pontos específicos da Mata Atlântica. Essa é uma das conclusões de um estudo que analisa a distribuição presente e futura de anfíbios (anuros, ou seja, sapos, rãs e pererecas) na Mata Atlântica e no Cerrado, à luz das mudanças climáticas em decorrência do contínuo aquecimento global. O estudo foi publicado na revista Ecology and Evolution. O trabalho teve como autor principal o herpetólogo Tiago da Silveira Vasconcelos, da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Bauru, e foi feito com apoio da FAPESP no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais. Colaboraram Bruno Tayar Marinho do Nascimento, também da Unesp, e Vitor Hugo Mendonça do Prado, da Universidade Estadual de Goiás. "O objetivo maior da pesquisa foi fazer um levantamento de todas as espécies de anfíbios do Cerrado e da Mata Atlântica e caracterizar suas preferências climáticas nas diferentes áreas que habitam. Com os dados em mãos, buscamos fazer modelagens para poder projetar cenários de aumento ou de redução das áreas climáticas favoráveis às diferentes espécies, em função dos regimes climáticos estimados para 2050 e 2070”, disse Vasconcelos. Conhecem-se atualmente 550 espécies de anfíbios na Mata Atlântica (80% delas, endêmicas) e 209 espécies no Cerrado. Vasconcelos trabalhou com os dados de distribuição espacial de 350 espécies da Mata Atlântica e 155 do Cerrado, aquelas encontradas em ao menos cinco ocorrências espaciais diferentes. "Desse modo, foi possível identificar as áreas com maior riqueza de espécies de anfíbios, ou com composição de espécies únicas, tanto no Cerrado como na Mata Atlântica. Uma vez identificadas tais áreas, avaliamos a comunidade de anfíbios no cenário de clima atual e futuro, de modo a determinar quais são as áreas de clima favorável para cada uma das 505 espécies analisadas, e se haverá expansão ou redução dessas áreas em 2050 e 2070, em função do aquecimento global”, disse Vasconcelos. Os dados de distribuição espacial das 350 espécies da Mata Atlântica e 155 do Cerrado foram aplicados em duas métricas de ecologia de comunidade. A primeira, denominada diversidade alfa, é a diversidade local, correspondente ao número de espécies em uma pequena área de hábitat homogêneo. A diversidade beta é a variação na composição de espécies entre diferentes hábitats e que revela a heterogeneidade da estrutura de toda a comunidade. Vasconcelos conta que o passo seguinte foi usar os dados de clima para fazer a modelagem de nicho climático. Foram usados quatro algoritmos diferentes baseados nas características de clima favorável a cada espécie. Trata-se de algoritmos de modelo linear generalizado, de árvore de regressão, de floresta aleatória e de máquina de vetores de suporte. Os algoritmos serviram para determinar, na Mata Atlântica e no Cerrado, quais são as áreas de climas semelhantes, gerando um mapa da distribuição das áreas atuais onde cada espécie pode sobreviver. A seguir foi a vez de calibrar os mesmos algoritmos com os cenários de clima futuro, a partir das estimativas feitas disponíveis no portal WorldClim. "Para cada cenário futuro, em 2050 e 2070, utilizamos dois cenários de emissão de gás carbônico na atmosfera, um cenário mais otimista, com menor aquecimento global, e outro pessimista e mais quente. Também usamos três modelos de circulação global atmosférica e oceânica", disse Vasconcelos. Os dados são do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). "Para cada uma das 505 espécies analisadas geramos 24 mapas de distribuição [quatro algoritmos x dois cenários de emissões de CO2 x 3 modelos de circulação global]. Ao todo, foram mais de 12 mil mapas”, disse. A partir dos resultados dos 24 mapas de distribuição para cada espécie, foi gerado um mapa consensual e, então, uma matriz de presença e ausência de espécies, determinando a ocorrência prevista de cada espécie em 2050 e 2070. "O primeiro impacto esperado da mudança climática nos anfíbios da Mata Atlântica e Cerrado é a extinção de 42 espécies por meio da perda completa de suas áreas climaticamente favoráveis entre 2050 e 2070", disse Vasconcelos. Os dados apontam para a extinção de 37 espécies na Mata Atlântica (ou 10,6% do total) e cinco no Cerrado. Das 42 espécies, apenas cinco são atualmente consideradas como em risco de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente. Homogeneização de anfíbios no Cerrado A maior riqueza de anfíbios da Mata Atlântica ocorre atualmente na porção sudeste, nos estados do Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Já as regiões interioranas da Mata Atlântica são as áreas com menor riqueza de anfíbios. Embora os resultados do estudo apontem para a perda de espécies em toda a Mata Atlântica, mesmo as taxas mais altas de perdas no sudeste do bioma não deverão alterar o fato de que esta região específica permanecerá como a mais rica em anfíbios. Por outro lado, no Cerrado haverá perda generalizada, mas também ganho de biodiversidade em determinadas regiões. "Os resultados da pesquisa indicam uma expansão das áreas climaticamente favoráveis aos anfíbios, dado que em função do aumento das temperaturas se espera uma expansão das áreas de Cerrado nas direções norte e nordeste, ocupando espaços que hoje são de floresta amazônica. A savanização de porções da floresta amazônica abrirá novas áreas para ocupação dos anfíbios do Cerrado”, disse. Especificamente, a mudança climática não deverá alterar a área de maior riqueza de anfíbios do Cerrado, que fica na margem sul deste bioma, mas uma considerável perda de espécies é esperada no oeste e sudoeste, que faz contato com as terras baixas do Pantanal Mato-Grossense. Por outro lado, poderá haver ganho de espécies em Tocantins, no norte de Minas Gerais e no oeste da Bahia. "Os cenários futuros de mudança climática sugerem que poderá haver uma homogeneização da fauna de anfíbios ao longo da extensão do Cerrado. Ou seja, aquelas espécies mais generalistas,

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Assegurar inclusão de mulheres melhora a qualidade da ciência

Maria Fernanda Ziegler/via Agência FAPESP  O relatório Gender in the Global Research Landscape, da Elsevier, indicou Brasil e Portugal como os países com maior porcentual de mulheres (49%) entre autores de artigos científicos entre as nações analisadas. O relatório, com dados de 2011 a 2015, mostra um notável avanço no Brasil, uma vez que no período anterior, 1996 a 2000, apenas 38% dos autores de artigos eram mulheres. Somente a Austrália mostrou crescimento semelhante. Apesar da boa notícia, no Brasil falta espaço para mulheres em cargos acadêmicos mais elevados, na liderança e coordenação da ciência. Das universidades federais, por exemplo, apenas um terço tem reitoras mulheres. Nas estaduais, o índice é ainda menor, segundo destacaram as pesquisadoras convidadas do Ciência Aberta no dia 1º de agosto. O programa é produzido pela FAPESP em parceria com o jornal Folha de S.Paulo. “Pode parecer que se preocupar ou discutir gênero e ciência seja para melhorar a vida das cientistas. Não é isso. Discutir gênero e ciência é melhorar a forma como a ciência é feita”, disse a socióloga Alice Rangel de Paiva Abreu, professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora do GenderInSite (Gender in science, innovation, technology and enginnering). Também participaram do programa Márcia Barbosa, professora de física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Vanderlan Bolzani, professora titular do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e membro do Conselho Superior da FAPESP. “Diversidade leva à eficiência. Estudo feito pela empresa da McKinsey, em 2017, mostrou que as empresas com maior diversidade na direção ganhavam mais dinheiro. O estudo concluiu que isso tem relação com a forma que resolvemos problemas, a partir da cooperação. Se em um grupo as pessoas forem diferentes, tiverem culturas diferentes, histórias diferentes, elas vão trazer melhores soluções. Dar espaço para a mulher não é só adicionar 50% da população. A adição da mulher vira uma multiplicação e o que será produzido no final vai ser melhor”, disse Barbosa. De acordo com as pesquisadoras, o machismo é, além de tudo, ineficiente. Dessa forma, situações pouco operacionais – e que até já ganharam termos – como explicar algo óbvio ou que uma mulher já sabe (mansplaining), interromper desnecessariamente para que uma mulher não seja ouvida (manterrupting) ou se apropriar da ideia de uma mulher (bropriating) – permanecem comuns. Outro problema levantado no debate foi o tratamento diferente dado a meninos e meninas desde a infância, em casa e na escola. É comum a noção de que o menino pode ser aventureiro e a menina deve ser contida. “Todos podem ser aventureiros, isso deve ser incentivado em casa e também nas escolas”, disse Bolzani. As pesquisadoras defenderam que a transformação desse cenário para uma maior participação das mulheres em todos os níveis da ciência só será possível a partir de mudanças institucionais. Um exemplo mencionado é o que está sendo feito na União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap). No fim de 2017, a partir da constatação de que havia pouca participação de mulheres em todos os níveis de discussão da instituição, foi criado um comitê para monitorar e aumentar a participação feminina. Estabeleceu-se, inclusive, a meta mínima de 20% para a presença de mulheres entre os participantes das comissões consultivas. Entre 2015 e 2017, a média mundial de participação feminina nos eventos da instituição foi de 17% entre integrantes das conferências. “Se dá trabalho e não leva prestígio, tem mulher. Se dá prestígio, não tem mulher. O porcentual de mulheres, em qualquer área, diminui à medida que se vai para o topo da carreira. Poder, em qualquer área, ainda é um atributo masculino. Porém, na área de exatas, e isso é universal, o porcentual de entrada das mulheres é menor. Que ingrediente é esse? O poder, porque a área de exatas ainda detém a manufatura econômica, tecnológica, que é fonte de dinheiro e ainda está na mão dos homens”, disse Barbosa. Abreu comentou que é preciso trabalhar de maneira global a percepção de que a mulher deve estar presente em todas as áreas e etapas da ciência “Os países desenvolvidos têm políticas já implementadas que podemos estudar e decidir quais devem ser aplicadas no Brasil”, disse. Bolzani destacou a necessidade de se produzir dados mais concretos e globais sobre o problema. “Temos apenas dados pontuais que não mostram a realidade como um todo. Mesmo que eles mostrem que avançamos nos últimos anos, não temos todo o quadro. É importante ter uma visão geral”, disse. Abreu citou o programa STEM and Gender Advancement (SAGA), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que trabalha com indicadores da situação das mulheres e disparidades nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). “O Brasil não está nesse programa, mas poderíamos. Isso seria importante para saber como estamos nesses indicadores e ter um quadro geral do papel da mulher na ciência”, disse Abreu. Jovem pesquisadora e mãe Outro exemplo abordado no debate foi a iniciativa da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), que instituiu que mulheres com filhos pequenos recebam uma pequena ajuda financeira quando forem a conferências. Dessa forma, elas podem levar os filhos aos congressos (e contratar babás ou creches). A creche, uma velha reivindicação feminina, continua sendo uma demanda importante para inserção e manutenção das mulheres na ciência. Nessa profissão em especial, a idade fértil da mulher combina com a faixa etária em que a jovem pesquisadora precisa competir por bolsa de estudos, participar de congressos e ganhar destaque para ascender na carreira. Com a maternidade, a mulher é prejudicada também pelo fato de a sua produção científica cair por algum tempo – um a dois anos pelo menos – e esses anos não serem descartados da sua avaliação. Com uma média de produção científica menor, ela perde oportunidades de bolsas e de ascensão profissional. “Temos que ter condições institucionais para isso. Se a mulher

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57% dos infartos no Brasil poderiam ser evitados com o controle adequado do colesterol alto

Na próxima quarta-feira, 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a importância de manter os níveis de LDL controlados. Segundo a pesquisa InterHeart, que investigou os principais fatores de risco para infarto agudo do miocárdio na América Latina, 57% dos casos de infarto no Brasil poderiam ser evitados se o colesterol alto fosse adequadamente tratado. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima que, somente no Brasil, o aproximadamente 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência das doenças cardiovasculares. O colesterol-LDL elevado, popularmente conhecido como colesterol ruim, é um dos principais fatores de risco à saúde do coração, assim como hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo. O colesterol é um álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo, pois ajuda na produção de vitamina D, de hormônios sexuais e do Cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal como nas carnes vermelhas e em ovos. De acordo com o Dr. Fábio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é fundamental que as pessoas conheçam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo se possuírem parentes de primeiro grau com história de infarto ou de colesterol muito elevado. "O ideal é que até os 20 anos de idade as pessoas já tenham dosado os níveis de colesterol. Assim, caso os índices estejam alterados, o paciente pode ser orientado e encaminhado para o tratamento mais adequado", afirma Lario. Segundo o cardiologista, além do fator genético a alimentação incorreta, rica no consumo de gorduras de origem animal e gordura saturada, também é considerada um fator importante para o aumento dos índices de LDL no sangue. Cerca de 70% do nível de colesterol no sangue de uma pessoa tem origem genética e 30% está relacionado a fatores alimentares e comportamentais. Dado o diagnóstico, apenas um especialista poderá indicar o tratamento mais adequado, que envolve a mudança de hábitos alimentares, prática regular de atividade física e, em casos determinados, o uso de medicamentos. O profissional ainda alerta para a necessidade de construir uma relação de confiança com seu médico. "Existe muita informação disponível na internet hoje em dia. Boa parte sem base científica adequada, tanto para benefícios, quanto para malefícios. Portanto o paciente deve conversar com seu médico e entender os fundamentos e objetivos do tratamento e evitar suspendê-lo por conta própria. Isso é ainda mais importante para as pessoas que já tiveram problemas cardíacos", diz o cardiologista. Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde. Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

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Crianças de Recife têm 9,3% mais cárie do que a média do país (80,2%)

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde Bucal realizada pelo Ministério da Saúde, crianças de Recife têm 9,3% mais cárie que a média do Brasil (80,2%).  Já os adolescentes da capital pernambucana (faixa de 12 anos) chamam atenção pelos índices menores do que a média do país (54,1%) e do que a média da região Nordeste (13% menos cárie). Entre os adultos de 35 a 44 anos abordados no estudo, os números voltam a subir, sendo o índice de cárie 3,8% maior do que a média do país (8,8%). Fonte: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (2010). Faixa etária Recife Nordeste Brasil n média n média n média 5 anos 267 89,5% 2.109 88,2% 7.217 80,2% 12 anos 197 45,8% 2.021 68,8% 7.247 54,1% 15 a 19 anos 82 33,3% 1.419 47,9% 5.367 35,8% 35 a 44 anos 145 12,6% 2.404 12% 9.564 8,8% 65 a 74 anos 224 2,4% 2.271 3,1% 7.509 1,9%   Cenário Outro levantamento realizado pelo Ministério da Saúde (2013) mostra que: 55,6% dos brasileiros não se consultam anualmente 1,4% dos homens e 1,7% das mulheres tinham grau intenso de dificuldade para se alimentar por problemas nos dentes ou dentadura 11% das pessoas de 18 anos ou mais de idade perderam todos os dentes (totaliza 16 milhões) 48,4% dos homens e 57,1% das mulheres usam escova de dente, pasta e fio dental para a limpeza dos dentes Diante da realidade de 16 milhões de desdentados, em que 46% consideram difícil o acesso ao dentista em um país que tem o maior número de dentistas no mundo - são 260 mil - o Grupo Ateliê Oral percorre 12 capitais brasileiras para promover debates, novas tecnologias e tratamentos na odontologia que antes só eram possíveis a uma minoria da população e hoje são cada vez mais acessíveis. Até o momento mais de 500 dentistas já compartilharam essa experiência. Recife foi uma das cidades escolhidas para sediar o encontro entre capitais como: São Paulo, Fortaleza, Belém, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Foz do Iguaçu, Goiânia, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Para o cirurgião-dentista Marcelo Kyrillos, sócio-diretor do Grupo Ateliê Oral, responsável pelo workshop Ateliê Oral World Tour que será realizado no JCPM Trade Center S.A. em Recife, no dia 18 de agosto, “consultas semestrais ao dentista, uma higienização correta e uma alimentação adequada, para crianças e adultos, não devem ser vistas como algo complementar e, sim, um dever fundamental para evitar não só problemas bucais como, também, problemas de saúde. Doenças do coração, diabetes, entre outros males, muitas vezes são provenientes de cáries não tratadas, dores ignoradas, bactérias que entram pela boca e atingem a corrente sanguínea, entre outras causas”, explica Kyrillos. Durante o World Tour, será apresentado um workflow de trabalho desenvolvido durante mais de 28 anos para a resolução de casos simples, médios ou extremamente complexos e as vantagens de planejar todas as etapas do tratamento antes de se começar a tratar um paciente. A metodologia será apresentada à imprensa, alunos e profissionais de odontologia de Recife no dia 18 de agosto. “Estamos em um momento de virada da odontologia, seguindo o mesmo caminho da medicina no Brasil, que é o de contar com a tecnologia para democratizar o acesso à saúde. Levando em consideração que o Brasil tem 15% dos dentistas formados em todo o mundo, a medicina bucal vai mudar muito em um futuro próximo. Tecnologias como o escaneamento digital da boca e a nova mentalidade dos profissionais são grandes caminhos para essa nova fase”, destaca Kyrillos que, junto aos demais sócios do Grupo, é responsável pelo treinamento de milhares de dentistas de todo o Brasil e autor de quatro livros científicos sobre os cuidados da saúde bucal dos brasileiros.   Sobre “Arquitetura do Sorriso e a construção de uma marca” (2017) Obra para empreendedores, empresários do ramo da Odontologia e profissionais das diversas especialidades do setor que procuram levar excelência e auto estima para o paciente, agregando sempre conhecimento, aperfeiçoamento e personalização para cada história que chega no consultório. Uma fonte de consulta que apresenta um conteúdo informativo e explicativo sobre planejamento e execução de cases de diversos graus de complexidade para alcançar o resultado na odontologia estética e satisfazer as expectativas do paciente.   Sobre o Grupo Ateliê Oral Clínica odontológica pioneira em reunir, em um único lugar, um time de profissionais de todas as especialidades da odontologia e um laboratório artesanal, que atua há 28 anos no Brasil. Com a missão de fazer as pessoas felizes, a clínica é referência em serviço odontológico premium, pois harmoniza função, saúde e beleza em um protocolo de tratamento único, que a consolidou no mercado com base em serviços reconhecidos entre as mais de 10 mil pessoas tratadas em quase três décadas. Em 2017, se reposiciona com a abertura de matriz institucional (Grupo Ateliê) que, a partir de agora, amplia a chancela para valiosos projetos do mercado de odontologia e bem-estar no Brasil. Além das renomadas clínicas Ateliê Oral e Ateliê Oral Kids, nascem o Precision (laboratório digital de prótese dentária que presta serviços para profissionais de todo o país), Ateliê Oral Cursos e Ensino (que oferece capacitação aos profissionais brasileiros), e o mais novo lançamento do Grupo, a clínica de odontologia Made Me A, destinada a um atendimento estético e totalmente tecnológica.   Ateliê Oral World Tour - Recife (Pernambuco) Data: 18 de agosto de 2018 Horário: 9h às 18h Local: JCPM Trade Center S.A. Endereço: Avenida Engenheiro Antônio de Góes, 60 - Pina

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