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Em Caruaru, MPPE promove inclusão com o Orelhão Digital

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) inaugurou, nesta quinta-feira  (19), a primeira unidade do projeto Orelhão Digital. O projeto foi lançado na sede das Promotorias de Justiça de Caruaru, marcando o encerramento da segunda semana de visitas do Gabinete Itinerante. O Orelhão Digital foi desenvolvido para promover o acesso dos cidadãos a serviços disponibilizados pela internet por órgãos públicos e concessionárias de serviços essenciais. A proposta é assegurar que os cidadãos que não têm conexão com a internet ou que encontram dificuldades com o uso de equipamentos de informática sejam inseridos nos benefícios da digitalização do atendimento. "Caruaru, como um polo do Agreste de Pernambuco e as parcerias já existentes entre o Ministério Público e o município, permite que possamos dar efetividade a essa ideia, que nasceu da pandemia. Nós percebemos que a solução de migrar o atendimento dos serviços essenciais para o meio digital causou exclusão de muitas pessoas que não possuem um aparelho celular ou um ponto de internet. E aí a gente vem, com o Orelhão Digital, para permitir que essa pessoa compareça à nossa sede e, a partir daqui, ela tenha acesso ao mundo digital de serviços públicos ", detalhou o procurador-geral de Justiça Paulo Augusto Freitas. A primeira unidade do projeto vai funcionar das 7 às 13 horas, reunindo em um único ponto de atendimento alguns serviços da Celpe, Compesa, INSS, Detran, Expresso Cidadão, Delegacia de Polícia, redes municipal e estadual de saúde, Receita Federal, além de consultas a processos em andamento no Ministério Público Estadual e no Tribunal de Justiça de Pernambuco, bem como participação em audiências virtuais. O atendimento será garantido por meio de convênio firmado com a Prefeitura de Caruaru, que disponibilizou uma servidora para atender o público. "

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Porto de Suape investe R$ 59 milhões em obras de infraestrutura para melhorar competitividade

Tornar o Porto de Suape mais competitivo e atraente para novos negócios nacionais e internacionais é o foco da administração da estatal pernambucana ao longo deste ano. O investimento previsto é de R$ 59 milhões em obras de manutenção e requalificação da infraestrutura do complexo portuário, garantindo mais eficiência, agilidade e segurança nas atividades. Entre as intervenções em andamento estão a restauração estrutural do molhe que protege o porto externo (área que abriga quatro píeres e o Cais de Múltiplos Usos (CMU), para operação de carga e descarga); recuperação do Píer de Granéis Líquidos (PGL-2), das vias portuárias (drenagem e pavimentação), nivelamento do fundo do mar a e construção de nova torre de controle (base local onde é realizada a gestão do tráfego das embarcações). “É um complexo com imensas oportunidades e terreno fértil para novos negócios, gerando novos empregos. Queremos aumentar o volume de cargas, trazer mais agilidade e automação para quem realiza as operações rotineiras. As obras de melhoria e de infraestrutura são essenciais para o bom funcionamento da máquina portuária. Tudo isso aliado a planos estratégicos baseados nas metodologias de inovação, que dará salto qualitativo com a parceria recente com um dos maiores centros de pesquisa do Brasil, o Cesar, que funciona no Porto Digital”, afirma o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. A maioria das obras já está em andamento, com prazo de conclusão previsto para o final do ano, entretanto, algumas intervenções terão início neste segundo semestre, como a construção da nova torre de controle. “É um projeto arrojado que dará maior conforto, modernidade e celeridade ao trabalho desenvolvido pela equipe que atua no controle de entrada e saída de navios. Foi concebido a partir de um modelo escolhido pelos funcionários em votação interna. A estrutura terá 269,40 metros quadrados de área, com três pavimentos, divididos em várias salas, como a de controle de tráfego, de coordenação, de administrativa, de arquivo e da tecnologia da informação, além de espaço para a praticagem, mirante, estacionamento, copa, vestiário, banheiros, área de convivência dos funcionários, depósito e guarita”, revela o diretor de Engenharia de Suape, Cláudio Valença. Manutenção – Paralelamente a essas intervenções, Suape vem investindo na manutenção das peças de grande porte das estruturas portuárias. Tudo isso, para que as operações aconteçam com o máximo de segurança e eficiência. Neste mês, o Píer de Graneis Líquidos 3 (PGL-3), responsável por operações de petróleo, diesel e de gás de cozinha, além das operações ship to ship (transferência de cargas de navio para navio), foi beneficiado com a troca de duas defensas, peças responsáveis por absorver o impacto da embarcação durante a atracação no cais. O PGL-3 é dividido em A e B, sendo o segundo mais próximo do final do molhe de abrigo e, por isso, a troca da defensa ocorreu com um plano de logística que içou a peça pelo mar. No total, há 72 equipamentos do tipo no porto e a manutenção acontece no prazo de até 18 meses. Até o final do ano, mais 20 defensas serão substituídas. Troca de boias de sinalização e recuperação de itens como os cabrestantes de atracação dos PGLs são outras intervenções em curso. Haverá, ainda, manutenção da sinalização náutica dos cabeços e píeres do porto.

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Digitalização no varejo e o crescimento durante a pandemia

Receber uma feira completa em casa, sem precisar sair do conforto do sofá, não é mais uma prática isolada, principalmente em um período pandêmico. A digitalização do varejo veio para ficar. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as compras de supermercado por delivery saltou de 9% em 2019 para 30% este ano, um crescimento que significa a aceleração rápida e acima da média para o varejo. De acordo com Raul Cantarelli, sócio-fundador da Jogga Digital, startup de marketing digital, já se sabia como comprar, sushi, pizza, remédios e até cerveja por meio desses canais, mas o varejo despontou nesse tipo de segmento de entregas. "Apesar de já ser uma tendência pré-pandemia, convenhamos que ainda era uma prática de poucos. Acontece que, de repente, adaptação virou regra e não opção e tanto os varejistas como os consumidores aprenderam rápido". Por isso, através dos aplicativos de entrega ou com o próprio serviço, essas empresas investiram pesado nos canais digitais e logísticos e se adaptaram rapidamente, tanto as grandes como as médias e pequenas. "Hoje é possível receber essa compra completa em poucas horas, com direito a escolher o canal para realizar o pedido, por aplicativos de entrega, apps próprios, ecommerce ou WhatsApp direto. Os dados mostram, através de ticket médio, que é isso que os consumidores estão fazendo", explicou Raul. Entre um dos exemplos próximos está o Deskontao Atacado, cliente da Jogga Digital. A rede pernambucana, que faz parte do Grupo Karne e Keijo, viu na pandemia a oportunidade de digitalizar seu negócio construindo em 45 dias uma plataforma que pudesse potencializar as vendas por meio do ecommerce. "Não foi algo planejado, mas esse esforço foi possível graças a uma equipe que fez com que essa ideia desse certo", afirmou o presidente do grupo, Inácio Miranda. A plataforma deskontao.com.br virou um excelente instrumento de facilidade para as compras dos clientes. Hoje, cada uma das três lojas da rede Deskontao (Imbiribeira, Casa Amarela e Ceasa) tem sua equipe de delivery, responsáveis por viabilizar as suas compras virtuais com entregas em até seis horas. Além disso, o atacado foi incluído na plataforma Ifood com a intenção de ampliar as possibilidades para os clientes. Esse tipo de movimento, conclui Raul, faz parte de uma "guerra" que saiu dos outdoors e panfletos, passou oficialmente para o Google e Facebook. "Essa nova adaptação do mercado trouxe mais competitividade e oportunidades para aqueles que fazem bem feito", pontuou. --

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Entre a solidariedade e o direito à normalidade

Depois de ficar acordado até tarde assistindo as provas de atletismo das Olimpíadas de Tóquio 2020, nada é mais revigorante do que acordar cedo para preparar as crianças na volta às aulas. Desta vez, além do material escolar habitual, outros itens são fundamentais: máscaras e álcool em gel. Há um pouco mais de um ano nos apressamos em chamar isto de novo normal. Em abril de 1995 a Universidade de Columbia, em Nova Iorque, organizou um simpósio para celebrar os 50 anos de libertação da Europa, coincidentemente quase uma semana após o ato terrorista de Oklahoma. Entre os conferencistas do evento, se encontrava o pensador italiano Umberto Eco, que estava ali para contar as lições de sua infância, em parte marcada pela Segunda Guerra Mundial. Mas como é possível agir de forma normal em meio a um conflito armado? Ou seguido do mais letal atentado terrorista dos Estados Unidos até aquele momento? Nosso cérebro gosta de rotina, muitas vezes nem refletimos sobre nossas atividades, apenas executamos o que está programado em nosso piloto-automático, até ser interrompido por um fenômeno inesperado. Hoje, na porta da escola, dois responsáveis se exaltaram por causa do uso da máscara, vai saber se por esquecimento, ou desprezo. O fato é que a acalorada controvérsia é interrompida por uma criança pedindo ao seu pai para vestir a máscara. Uma característica dos animais que vivem em sociedade é a solidariedade, segundo o historiador israelense Yuval Harari: a cooperação entre os seres humanos foi um filtro importante para nossa sobrevivência. Acontece que algumas pessoas não querem usar máscara, não pretendem se vacinar, desejam voltar imediatamente à normalidade, e reivindicam a garantia constitucional à liberdade. O jovem Umberto Eco descobriu aos 10 anos de idade que o uso retórico da liberdade pode ser mera perfumaria, quando venceu “um concurso com livre participação obrigatória”. A grande questão é que este menino se adequou ao momento, diferente de uma poltrona velha que se acomoda ao corpo de quem a usa, incapaz de sair da rotina de sua zona de conforto. No campo do Direito, o espaço das garantias de gerações futuras e direitos coletivos vem alcançando novas dimensões, mesmo diante de alguns retrocessos, o progresso normativo aponta para caminhos cada vez mais conciliatórios. Em tempos de pós-verdade a sociedade é mais informada do que foi no passado, o que nos falta é retomar o diálogo, muitas vezes perguntar é mais eficaz do que afirmar, pois leva a reflexão. O velho Umberto Eco aprendeu com o seu eu menino que libertação ainda não é liberdade, e estas são tarefas que não acabam nunca. Por isso, independente do que for o “novo normal”, liberte-se da zona de conforto, seja um sujeito coletivo. Wagner Arandas, professor de Direito do Centro Universitário UniFBV (wagner.arandas@professore.unifbv.edu.br)

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Cenários Econômicos

Como forma de debater o cenário econômico atual e as habilidades do profissional do futuro, a Faculdade Nova Roma, realiza no dia 23 deste mês, às 19h, uma palestra online pelo instagram da instituição (@fnovaroma). O evento marca o início das atividades do calendário acadêmico de 2021.2. O convidado será Antonio Carvalho, professor, mestre em administração e doutor em economia. Os tópicos abordados serão: as tendências para o cenário econômico e do mercado contemporâneo; competências do profissional do futuro; produtividade, iniciativa e diferenciação (não seja mais um na multidão), carreira, empreendedorismo e autodesenvolvimento.

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Vazamento de dados gera direito a indenização por danos morais?

Desde a entrada em vigor da lei 13.709/2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em setembro do ano passado, a discussão sobre a obrigação das empresas de garantir a segurança dos dados aos quais têm acesso se intensificou e ganhou os tribunais. Um questionamento, em especial, tem se destacado. O vazamento de informações gera direito a indenização por danos morais? Ou o titular dos dados precisa comprovar que resultaram danos dessa exposição? As decisões judiciais sobre o tema, que ainda não alcançou as cortes superiores, têm orientações divididas. Enquanto algumas concedem a indenização levando em conta o fato de haver exposição dos dados, outras condicionam o pagamento de danos morais à vinculação entre o vazamento das informações e danos sofrido pelos autores das ações. O vazamento de informações por si só não gera indenização. A disposição está na própria LGPD, que em seu artigo 42 estabelece que “o controlador ou o operador que, em razão do exercício de atividade de tratamento de dados pessoais, causar a outrem dano patrimonial, moral, individual ou coletivo, em violação à legislação de proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-lo”. O artigo 186 do Código Civil diz que ‘aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano, ainda que exclusivamente moral, comete ilícito’. A LGPD tem exatamente a mesma estrutura. A única coisa de novo é o dano moral coletivo. Decisões opostas Decisões recentes mostram que o entendimento não é pacífico. Em abril deste ano, o juiz Mario Sergio Leite, da 2ª Vara Cível da Comarca de Osasco (SP), decidiu no processo 1025226-41.2020.8.26.0405 negar indenização de R$ 10 mil a uma usuária da Eletropaulo cujos dados ficaram expostos, o que foi reconhecido pela empresa. A autora da ação alegou que a situação “tirou seu sono, causando angústia e sentimento de tristeza”, uma vez que os dados vazados são irrecuperáveis e estão sujeitos a ser negociados para propaganda ou usados para possíveis golpes. No entanto, para o juiz, embora fosse “inequívoco que a ré tem a obrigação de proteger os dados pessoais de seus clientes (...) para o surgimento do dever de indenizar, faz-se necessário aferir se tal vazamento de dados causou efetivamente à parte autora algum dano”. Ainda de acordo com o magistrado, “a parte autora informa genericamente que sofreu abalos psicológicos pelo vazamento de seus dados, não havendo, todavia, demonstração alguma de que, após a invasão, tais dados foram utilizados de forma indevida” e, além disso, também “não demonstrou que eventuais e-mails indesejados e ligações de empresas tenham relação com o vazamento de dados, até porque, muito comum recebê-los sem o referido vazamento”. Por outro lado, em 22 de junho os desembargadores da 26ª Câmara de Direito Privado do TJSP no processo 1003122-23.2020.8.26.0157. O caso envolvia um cliente que efetuou uma compra no site da empresa Sodimac.  Horas depois, foi contatado por um desconhecido via WhatsApp, que o informou que seus dados estavam expostos na página eletrônica da empresa. Em sua defesa, a companhia alegou que adota diversos protocolos de segurança e que “pequenos problemas como esses” são rapidamente resolvidos. Ainda assim, os desembargadores entenderam que “a divulgação de dados pessoais do autor em página eletrônica, acessível por terceiros, ainda que por curto período de tempo, é hábil a ensejar indenização por danos morais” e determinaram o pagamento de R$ 2 mil ao cliente. Dano moral coletivo Em de 23 de fevereiro, em resposta à apelação no processo 0418456-71.2013.8.19.0001, numa ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, as empresas Smarty Solutions, BV Financeira, Bracom e Grupo Líder foram condenadas a pagar R$ 500 mil por dano moral coletivo e R$ 1 mil por danos materiais e morais aos consumidores, individualmente considerados, devido a um vazamento de dados que deixou expostos por pelo menos três meses de informações dos clientes da BV Financeira. Segundo os autos, "a Bracom, integrante do Grupo Líder, possuía os dados dos clientes da BV Financeira em função de seu papel mercadológico, já que a prestadora utiliza os serviços da financeira. Por outro lado, delegou a manutenção do banco de dados para a empresa Smarty Solutions". Para os julgadores, houve negligência da BV Financeira: "Não há como deixar de se constatar a culpa in eligendo, pela má escolha do preposto, que inobservou as cláusulas contratuais referentes ao sigilo, como também pela culpa in vigilando, pois o descaso como dever de cuidado sobre as funções delegadas a Smarty, é de tal ordem que a empresa BV só tomou conhecimento do vazamento do seu banco de dados meses depois." Diante deste cenário, a melhor forma das empresas se protegerem é adotar sempre as melhores práticas em segurança da informação. Neste sentido, se a empresa apresenta atuação objetiva seja na mitigação, seja com a preocupação da empresa com a proteção dos dados dos clientes isso será levado em conta pelas autoridades judiciária e administrativa. Sanções administrativas A LGPD é discutida em ações judiciais desde o ano passado, mas somente em 1º de agosto de 2021 passaram a valer as sanções administrativas para empresas que não se enquadrarem nas novas regras. As punições previstas na legislação vão de advertência a multa no valor de até 2% do faturamento da empresa, limitada a R$ 50 milhões. Na esfera administrativa a situação é diferente da esfera judiciária, aplicando-se multa no caso de mero vazamento de dados. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável por fiscalizar a aplicação da LGPD, divulgou que nos primeiros meses adotará o que chamou de uma postura responsiva, tentando mostrar quais medidas as empresas devem adotar para remediar o problema e, se o agente não cooperar, vai estabelecer um procedimento administrativo, ou aplicar sanção. Portanto, o segmento empresarial precisa estar pronto para este novo desafio e as incertezas que o rodam apostando em metodologia, transparência, sistema e com ênfase numa analise jurídica preventiva do tema, a fim de mitigar riscos e usar isso como capital da empresa e diferencial num mercado tão competitivo e enfrentando uma enorme

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Série indicada ao Emmy é destaque na HBO Max

Saiu a lista com os indicados ao Emmy 2021, cheia de boas notícias para a HBO Max. O serviço de streaming lidera as indicações, 130, seguido da Netflix, com 129, e, mais atrás, a Disney+, que teve 71. Entre as séries da HBO, destaco The Flight Attendant, thriller de comédia que marca o retorno da atriz Kaley Cuoco às telas, após o fim da siticom The Big Bang Theory. Na história, Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma comissária de bordo alcoólatra, acorda em um hotel em Bangkok ao lado de Alex Sokolov (Michiel Huisman), homem misterioso que conhecera durante um voo de Nova York à Tailândia. Banhado em sangue e sem vida, Alex exibe um enorme corte no pescoço. Confusão armada, Cassie foge do hotel. Lutará agora contra o tempo para tentar livrar a própria pele. Série viciante, criada por Steve Yockey, que tem no currículo a longeva "Sobrenatural". Os episódios sustentam ritmo alucinante, atado a uma narrativa dinâmica que consegue prender bem a atenção do espectador. Sem esquecer, claro, da contagiante trilha sonora composta por sucessos como "Energia", do duo Sofi Tukker, e "Voulez-Vous", do ABBA.   Após Kaley Cuoco interpretar por doze anos a personagem Penny em TBBT, causa certo estranhamento ver a atriz em outro papel. Nos primeiros episódios, Penny e Cassie até lembram a mesma personagem. Porém, com o desenrolar da trama, Kaley consegue convencer, assumindo com muito talento o protagonismo necessário ao novo papel. Atuação que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy. "The Flight Attendant" recebeu, ao todo, nove indicações ao Emmy, além de Melhor Atriz para Kaley Cuoco, o de "Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Rosie Perez. A segunda temporada está prevista para o primeiro semestre de 2022.  

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Cinema de horror found footage é tema de livro escrito por pernambucano

Em 1999, a história do desaparecimento de três estudantes de cinema enquanto filmavam um documentário em uma floresta viralizou na internet. Segundo relatos, uma jovem encontrou o material produzido e o entregou à polícia. Nele, o registro do suposto encontro dos estudantes com uma bruxa. O lançamento de “A Bruxa de Blair” é considerado importante marco para o found footage. Desde então, grande número de produções do gênero chegou ao mercado. Fenômeno de grande importância do audiovisual contemporâneo, essas obras serviram de material de estudo para Rodrigo Carreiro, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Bacharelado em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco. Ao longo de dez anos de pesquisa, o professor catalogou mais de 1.000 títulos (todos em longa-metragem), participou de congressos científicos e orientou pesquisas sobre o tema. Fruto da pesquisa, Carreiro lançou este mês, pela editora Estronho, o livro O Found Footage de Horror. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, o escritor conta detalhes do projeto. O livro é fruto de pesquisa de um programa de pós-graduação desenvolvido na UFPE. O que te motivou a iniciar o projeto? Comecei a pesquisa fazendo um levantamento dos filmes de found footage que existiam. Percebi, imediatamente, que o fenômeno era muito maior do que eu imaginava no início, que não se tratava de uma dúzia, ou quinze ou vinte filmes, mas de centenas. Comecei a catalogá-los e vi que o fenômeno estava espalhado globalmente. Isso me permitiu, ao longo de dez anos de pesquisa, produzir uma lista de aproximadamente 900 filmes catalogados. Lista que vai muito além disso, pois muitos desses filmes são postados diretamente nas redes sociais, em particular no YouTube e no Vimeo, sem nenhum tipo de procedimento de catalogação, por exemplo, no IMDB, em base de dados. Posso dizer, seguramente, que existem mais de 1000 longas-metragens nesse formato. No início, a falta de recursos resultou na produção de filmes do gênero, como “A Bruxa de Blair”. Com o passar do tempo, produtoras maiores lançaram, com mais dinheiro, longas como ‘Cloverfield: Monstro”. O maior investimento melhorou ou piorou o gênero? A partir do momento em que os grandes estúdios começaram a perceber a amplitude do fenômeno, realmente começaram a injetar dinheiro, porém não tanto dinheiro assim. Acho que “Cloverfield”, que custou 25 milhões de dólares, foi o filme de found footage mais caro feito até hoje, é um filme de exceção. A maior parte dos found footage, mesmo os caros, são feitos com cinco, seis milhões de dólares, que para o padrão brasileiro é pouco. Além disso, existem centenas de filmes que são realizados sem orçamento ou com orçamento microscópico, especialmente fora dos EUA. Então, do ponto de vista técnico foi importante o investimento financeiro nesses filmes, mas do ponto de vista estético não tem grande diferença.   O mercado brasileiro tem bons exemplos de filmes found footage? Poderia citar alguns? No Brasil existe a produção de found footage, mas é residual. Até porque o gênero horror, no Brasil, só agora nos últimos dez anos, tem produzido bons filmes de longa-metragem, mas, em geral, que tratam de problemas sociais, não é aquele horror puro que a gente costuma ver em filmes de Hollywood. Eu destacaria dois filmes nacionais: “Os Desaparecidos”, de David Schurmann, realizado em 2001, e “O Matadouro”, de Carlos Júnior, que teve uma repercussão bem razoável nas redes sociais, produzido com apenas R$ 300,00, chegando a ter duas sequências. Esses são os filmes mais conhecidos e importantes do Brasil. O found footage já pode ser considerado ultrapassado ou é possível observar uma renovação do gênero? Eu não diria que o fenômeno do found footage já pode ser considerado ultrapassado. Eu acho que o gênero faz parte de um fenômeno maior que é a incorporação na linguagem do audiovisual cinematográfico do erro técnico, da imperfeição. Aquela coisa da câmera tremida, fora de foco, que perde o áudio em alguns momentos, que tem pouca iluminação, passou a ser naturalizada pelo espectador, principalmente porque o consumo audiovisual de hoje não é mais concentrado na televisão e nos filmes de Hollywood, mas sobretudo nas redes sociais, no YouTube, no Facebook, onde a produção caseira, familiar, casual é muito grande. As pessoas naturalizaram esse fenômeno que foi incorporado ao longa-metragem através do found footage. Isso posto, eu diria que sim, o gênero vem passando por uma renovação, o quinto capítulo do livro trata disso, que são aqueles filmes que constituem uma espécie de subgênero do found footage, filmes que passam todos em telas de computador, com personagens conversando entre sim através de aplicativos como Skype, como o Zoom e outros. Já existem várias produções nesse formato como “Host”, realizado durante a pandemia, e “Searching”, filme que teve uma boa bilheteria em 2018, e o mais conhecido deles, “Amizade Desfeita”, de 2014, que conseguiu arrecadar quase 70 milhões de dólares em bilheteria nos EUA.

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Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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Crítica| Professor Polvo (Netflix)

Só o título já seria suficiente para despertar nossa curiosidade, ainda mais se descobrirmos que se trata de uma história real. Professor Polvo conta como o cineasta Craig Foster deu início a uma profunda relação de confiança e amizade com um polvo. Sim, isso mesmo que você leu. O filme é narrado em primeira pessoa por Craig, que já no primeiro ato revela ter passado por um período de crise na profissão e, consequentemente, na família, o que o levou a praticar mergulho. Foi quando em meio a uma floresta subaquática de algas marinhas nas águas turbulentas do Atlântico na cidade do Cabo, África do Sul, encontrou o polvo.     Dirigido por Pippa Ehrlic e James Reed, o filme é um emocionante tratado sobre amizade e respeito à natureza. As sequências são costuradas por relatos carregados de emoção de Craig, que demonstra profundo apego ao polvo, a ponto de entender ter adquirido a mesma linha de raciocínio do animal. Apego que não o faz interferir no curso da natureza. O cineasta, mesmo sofrendo, assume o papel de observador. Cenas tensas, como a que mostra o polvo sendo atacado por um tubarão-gato-listrado. A direção de fotografia de Roger Horrocks é outro ponto a se destacar. As belas tomadas aéreas e registros no fundo do mar, por vezes parecem encarnar o colorido trabalho de um pintor impressionista. Horrocks foi diretor de fotografia em documentários de natureza como "Elefante" e "Mergulhando com Golfinhos", da Disney, e "Nosso Planeta", da Netflix. Oscar 2021 A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou na última segunda-feira (15) a lista com os indicados ao Oscar 2021. A Netflix foi o serviço de streaming que mais recebeu indicações: 35 ao todo. "Professor Polvo" foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário ao lado de "Crip Camp: Revolução pela Inclusão".

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